Subversão Do Pensar

SUBVERSÃO
DO
PENSAR
Pensamentos Cultura e Arte Subversiva
Poesias Anarco-Punk de Protesto
Por: CARLOS MOPHOUS
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INTRODUÇÃO
Apenas pensamentos
Que surgem a mente
Buscando subverter a ordem vigente
Pensamentos, cultura e arte subversiva
Apenas pensamentos
Buscando dar algum sentido a vida
Imortalizados no papel
Para que nunca se perca
Apenas pensamentos
Que não escapam da minha caneta
O GRANDE DIA
Saídos de becos, vielas;
De regiões periféricas, favelas;
Com a cabeça erguida;
E o ódio no coração;
A revolta corre nas veias.
Chega de tanta opressão;
O ódio ao capitalismo;
O ódio ao Estado;
O ódio ao patrão;
O ódio por detrás das trincheiras;
Dos opressores só restara a caveira;
O capitalismo ruirá ao chão;
Nesse dia o sol brilhara mais fortes;
Os oprimidos sairão as ruas;
Festejando a vitoria;
O fim da opressão;
Se alcançará a liberdade verdadeira;
Se verá aos quatro cantos;
O tremular da negra bandeira;
Não mais haverá pátrias;
Não mais haverá fronteiras;
Todos os povos se unirão;
Todos juntos;
No carnaval da revolução;
Não mais haverá fome;
Não mais haverá guerras;
Haverá sim o amor;
Que é a solidariedade;
Para todos o pão;
Para todos a terra;
Para todos a liberdade,,,
BUSÃO DE SUBURBIO
Entro no busão, quase sempre lotado;
Pela janela vejo, um burguês em um carro importado;
Entro no busão, rumo ao subúrbio;
No caminho vejo muitos absurdos;
A garota no muro, naquele canto escuro;
Ela esta ali a se prostituir;
Aquele homem vive, como se fosse um bicho;
Buscando o que comer na lata de lixo;
Aqueles policiais, revistam de novo;
O mesmo trabalhador negro, como se fosse um criminoso;
Enquanto homens brancos, de cabeça raspada;
Matam um morador de rua a base de coturnadas;
Isso me revolta, me deixa indignado;
Se saio a protestar, você acha engraçado;
Mas não vou me calar, um mundo novo é possível;
Deixar tudo como está, isso sim é inadmissível...
ANARKIA SEMPRE
Eu tenho sede de liberdade;
De mais justiça e solidariedade;
Eu tenho sede de igualdade.
Paz e amor para toda a humanidade;
Um mundo livre de hipocrisia;
Livre do Estado e também da burguesia;
Não quero mais a propriedade;
Quero um mundo onde não haja autoridade;
Eu quero pão, quero o saber;
Terra e trabalho para mim e para você;
Sem haver fome e sem haver guerras;
A anarkia reinando sobre a terra;
Não vou desistir;
Ainda tenho esperança
Eu vou a luta;
Acredito na mudança;
Sei que será em breve;
Chegará logo grande dia;
Em que veremos brilhar o sol;
Da liberdade e da ANARKIA...
O QUE MUDOU???
Hoje favela; Ontem senzala;

Ontem o chicote; Hoje o cacetete estala;
Ontem o capitão do mato;
Hoje a policia militar;
Ontem escravidão declarada;
Hoje tentam mascarar;
O escravo mudou de nome;
Hoje é assalariado;
Mas continua na extrema pobreza;
Vivendo nas ruas, em buracos, em barracos;
Ainda insistem em nos dizer que a lei da escravidão acabou;
Mas ao final das contas, o que realmente mudou???
POR QUE SE CALAS???
muros - que dividem;

fronteiras - que separam;
grades - que aprisionam;
e protegem a propriedade;
grandes mansões, favelas
transparecem a desigualdade;
carros de luxo, busão lotado;
você vê que esta tudo errado;
fica indignado;
mas por que permanece calado???
PROLETARIOS UNAMO-NOS
Proletários de todo o mundo, unamo-mos!
Para juntos enfrentarmos esse sistema desumano;
Sistema capitalista, sistema falido;
Sistema desgraçado a qual estamos submetidos;
Sistema ao todo inescrupuloso;
Onde uma minoria enriquece as custas da miséria de todo um povo;
Na só da miséria, mas da exploração;
O operário trabalha e enriquece seu patrão;
Que anda de carro importado enquanto ele de busão;
Ele vive num cortiço e seu patrão numa mansão;
Ate quando proletário, aceitar essa situação?
Ate quando aceitar esse sistema de escravidão?
Unamo-nos proletários, somos todos irmãos...
Unamo-nos e varramos os parasitas de plantão!!!
NÃO VOU A GUERRA
Eles nos governam;
Eles são covardes;
Eles fazem guerras;
Mas não tomam parte;
Nos mandam para morte;
Eu não quero morrer;
Nenhuma pátria armada;
Não vou defender;
Não vou matar meus irmãos;
Trabalhadores como eu;
Não vou defender interesse;
Que nunca me pertenceu;
Se for pra pegar em armas;
Não vou atirar contra outros povos;
Meus alvos serão, a burguesia e os poderosos!!!
VIDA PROLETARIA
Proletariado. Pega busão lotado.
Vai para o trabalho. Onde é explorado.
Da duro o dia inteiro. Trabalha pra caralho.
Pra no fim do mês, ganhar um mísero salário.
Não pode desanimar, tem que aumentar a produção.
Se esforça o máximo, tem medo da demissão.
Apesar de tanto esforço, pra rua ele é mandado.
Um novo trabalhador, em seu lugar é explorado.
Bem menos que ele o coitado vai ganhar,
e muito mais serviço vai Ter que mostrar.
O desempregado em desespero esta,
tem filhos pequenos para sustentar.
O trabalho informal é sua única saída,
ergue a cabeça vai enfrentar a vida.
Mas como não tem licença pra vender,
sua mercadoria a policia vai apreender.
É essa a situação do trabalhador no mundo inteiro,
precisa trabalhar mas lhe negam emprego.
O Estado não da emprego para o trabalhador,
que só quer viver com um pouco de decência,
e põe a policia para reprimi-lo,
quando tenta garantir sua sobrevivência...
REVOLUÇÃO SOCIAL PROLETARIA
cacetetes, fuzis, fardas;
pés de coturnos seguem em marcha;
seguem, seguem morro acima;
um cheiro de sangue, carnificina;
torna o clima pesado;
a medida em que se aproximam os assassinos fardados;
todos prontos para matar;
eles estão a serviço do estado;
AH, O ESTADO!
Que dizendo proteger a população;
E combater o crime organizado;
Usa toda a força policial contra a própria população;
Tanto hoje, assim como era antes;
Executa trabalhador, acusando-o de ser traficante;
A mídia como sempre é conivente;
Divulga a mentira com tom de hipocrisia
Mídia burguesa;
A SERVIÇO DA BURGUESIA!
Para a burguesia interessa esta situação;
Lugar de favelado para eles é na prisão ou no caixão;
Dizem ser melhor uma viuva;
Do que nas ruas um ladrão;
LADRÃO...
Trabalhador que vive na favela é tido e morto como ladrão;
E os donos do poder o que são então???
Terroristas desgraçados, oprimem a população;
Fome, miséria, descaso, dominaçao;
Exploração, marginalização;
Racismo, preconceito, discriminação;
A todas as formas de violências e exclusão;
Somos submetidos pelas mãos desses malditos;
É hora de uma reação!
Preparemos desde já uma grande revolução;
Nos organizemos já trabalhadores da periferia;
Desde nossos locais de trabalho estudo e moradia;
Dentro dos princípios da Internacional;
Tendo como arma a greve geral;
Retomemos nossa livre organização sindical;
Longe do controle do estado, dos partidos políticos e da patronal;
Organização apartidaria, assemblearia, federativa;
Para prepararmos juntos uma greve geral ativa;
Greve geral solidaria;
Rumo ao carnaval da revolução social planetária...
O PREDIO
Dentro de um prédio;
Havia muitos vagabundos;
Haviam muitos vagabundos;
Dentro de um prédio;
Mas não se trata de vagabundos comuns não;

Eles moram em belas casas;
Eles andam de carrão;
Esses vagabundos são inescrupulosos;

Tiram o leite de crianças;
E jamais sentem remorso;
Esses vagabundos nunca sentem pena;

Ver pessoas passar fome;
Para eles, não faz diferença;
São vagabundos muito espertos;

Que vivem do trabalho alheio;
Eles roubam de quem trabalha;
Eles tem muito dinheiro;
São vagabundos, parasitas;

Que promovem a miséria social;
Eles estão localizados;
No Planalto Central...
INJUSTIÇA
Injustiça
Estou cansado de ver
Pelas ruas indigentes
Que não tem o que comer
Que são gente como a gente

Mas como animais são tratados
Vivem por ai jogados
Implorando alguns trocados
Violencia, injustiça, horror...

A realidade das ruas
Que não conhece o senhor
O senhor engravatado
Que na TV aparece
Faz promessas ilusórias
Que o seu voto pede
O senhor engravatado
Que possui propriedades
Diz falar em nome do povo
Mas desconhece suas necessidades
Injustiça
Estou cansado de ver
Uma realidade crua
Que pela TV
Não é possível conhecer
QUAL É A RAZÃO???
Qual a razão de tanta fome?
Qual a razão de tanta miséria?
Qual a razão de tanta pobreza?
Em um planeta tão rico como é a Terra?
Andando pelas ruas;

Vejo crianças, jovens e adultos;
Sem Ter oportunidade na vida;
Vivendo debaixo de viadutos;
Pessoas sem nada Ter;

Buscando meios para sobreviver;
Teriam nascido eles;
Apenas para sofrer?
Pessoas extremamente ricas;

Nos vemos por um lado;
Por outro vemos pessoas;
A implorar por migalhas, trocados;
Pessoas dormindo pelas ruas;

Pessoas nas ruas a pensar:
“Amanhã será como hoje?

Ou terei o que almoçar???
OPERARIO
O operário trabalha;
E quem enriquece é o seu patrão;
Por um salário miserável;

Que mal paga o busão;
Por sinal sempre lotado;

Como uma lata de sardinha;
Olha pela janela e ao lado;

Vê uma caranga importada;
E pensa:
- “Ah meu deus, se fosse minha!”
A REPRESSÃO POLICIAL TOMA CONTA DA
CIDADE
A criminalidade toma conta da cidade
A repressão policial protege a propriedade

O desemprego aumenta a miséria social
O salário do trabalhador mal paga o mingau

Se o trabalhador reclama
Com bombas e recebido
Mas nada acontece ao ladrão salafrário
Porco político
Que rouba milhões
De quem nada tem
Que rouba milhões
Mas se diz homem de bem

Ele rouba, enriquece
Possui muitas propriedades
Ele rouba enriquece
As custas da sociedade
Ele enche de policia os morros
Ele mata e reprime o povo
Tudo para proteger a sua propriedade
A repressão policial toma conta da cidade
TEDIO
Tic-tac, tic-tac...
O tempo passando...
Tic-tac, tic-tac...
O relogio não para...
Tic-tac, tic-tac...
O tedio constante de não se ter o que fazer...
Tic-tac, tic-tac...
Horas e horas de emburrecimento na frente da TV...
Tic-tac, tic-tac...
O tempo passando...
Tic-tac, tic-tac...
OS PERIGOS DA NOITE
Em meio ao silencio noturno
Homens(?) de farda e conturno
Cheio de ódio saem as ruas
Eles carregam a lei na cintura
Saem para caçar
Saem para matar
Não importa se a vitima tem família ou não
Se é estudante, se esta desempregado
Ou se trabalha duro para ganhar pão
Pôr ter pele escura e morar na periferia
É tido e morto como ladrão...
CONTATE O AUTOR:
Para elogios, criticas, comentários, e/ou amizade
e-mail/msn: zaratustra.mofo@yahoo.com.br
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( @carlosmophous )
BLOG: http://subversaodopensar.blogspot.com

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SUBVERSÃO

Poesias Anarco-Punk de Protesto

Por: CARLOS MOPHOUS

Que surgem a mente

Buscando subverter a ordem vigente

Pensamentos, cultura e arte subversiva

Buscando dar algum sentido a vida

Para que nunca se perca

Que não escapam da minha caneta

Entro no busão, quase sempre lotado;

Pela janela vejo, um burguês em um carro importado;

Entro no busão, rumo ao subúrbio;

No caminho vejo muitos absurdos;

A garota no muro, naquele canto escuro;

Ela esta ali a se prostituir;

Aquele homem vive, como se fosse um bicho;

Buscando o que comer na lata de lixo;

Aqueles policiais, revistam de novo;

O mesmo trabalhador negro, como se fosse um criminoso;

Enquanto homens brancos, de cabeça raspada;

Matam um morador de rua a base de coturnadas;

Isso me revolta, me deixa indignado;

Se saio a protestar, você acha engraçado;

Mas não vou me calar, um mundo novo é possível;

Deixar tudo como está, isso sim é inadmissível...

Hoje favela; Ontem senzala;

POR QUE SE CALAS???

muros - que dividem;

Proletários de todo o mundo, unamo-mos!

Para juntos enfrentarmos esse sistema desumano;

Sistema capitalista, sistema falido;

Sistema desgraçado a qual estamos submetidos;

Sistema ao todo inescrupuloso;

Onde uma minoria enriquece as custas da miséria de todo um povo;

Na só da miséria, mas da exploração;

O operário trabalha e enriquece seu patrão;

Que anda de carro importado enquanto ele de busão;

Ele vive num cortiço e seu patrão numa mansão;

Ate quando proletário, aceitar essa situação?

Ate quando aceitar esse sistema de escravidão?

Unamo-nos proletários, somos todos irmãos...

Unamo-nos e varramos os parasitas de plantão!!!

Eles nos governam;

Eles são covardes;

Eles fazem guerras;

Mas não tomam parte;

Nos mandam para morte;

Eu não quero morrer;

Nenhuma pátria armada;

Não vou defender;

Não vou matar meus irmãos;

Trabalhadores como eu;

Não vou defender interesse;

Que nunca me pertenceu;

Se for pra pegar em armas;

Não vou atirar contra outros povos;

Meus alvos serão, a burguesia e os poderosos!!!

cacetetes, fuzis, fardas;

pés de coturnos seguem em marcha;

seguem, seguem morro acima;

um cheiro de sangue, carnificina;

torna o clima pesado;

a medida em que se aproximam os assassinos fardados;

todos prontos para matar;