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Índice

1 CAPÍTULO I (1; 2; 3): ESTRUTURA ATÓMICA (INTRODUÇÃO) 6

1.1 ELEMENTOS QUÍMICOS: CONSTITUIÇÃO, ISÓTOPOS E MASSA ATÓMICA RELATIVA 7


1.2 CARACTERIZAÇÃO DE ÁTOMOS DOS DIFERENTES ELEMENTOS QUÍMICOS 8
1.2.1 NÚMERO ATÓMICO (Z) 8
1.2.1.1 Fórmulas: Número atómico; número de massa; número de neutrões 9
1.2.1.2 Exemplo 9
1.2.1.3 Exercício proposto 9
1.2.2 IÕES 9
1.2.2.1 Definição de carga de um ião 9
1.2.2.1.1 Exemplos de catiões (iões positivos) e aniões (iões negativos) 10
1.2.3 ISÓTOPOS 10
1.2.3.1 Abundância isotópica na natureza 10
1.2.3.1.1 Massa atómica relativa (definição) 11
1.3 EXERCÍCIOS PROPOSTOS 12

2 CAPÍTULO II: MODELO ATÓMICO (1; 2; 3; 12) 15

2.1 A EVOLUÇÃO DO MODELO ATÓMICO 15


2.1.1 MODELO ATÓMICO DE DALTON 15
2.1.2 MODELO ATÓMICO DE THOMSON OU MODELO DO PUDIM DE PASSAS 15
2.1.3 MODELO ATÓMICO DE RUTHERFORD OU MODELO PLANETÁRIO 16
2.1.3.1 Experiência de Rutherford – A experiência das Lâminas de ouro 16
2.1.4 MODELO ATÓMICO DE RUTHERFORD - BOHR (MODELO ATÓMICO DE BOHR) 17
2.1.5 MODELO DA NUVEM ELECTRÓNICA 17
2.1.6 CONCLUSÃO 18
2.1.7 RESUMO: CRONOLOGIA DOS MODELOS ATÓMICOS 18
2.1.8 DISTRIBUIÇÃO ELECTRÓNICA 18
2.1.8.1 Regras a considerar para a aplicação do modelo de Bohr (14) a átomos
polielectrónicos 19
2.1.8.2 Configuração electrónica de iões – Estabilidade de átomos 20
2.1.8.2.1 Exemplo de distribuição electrónica de átomos e respectivos iões 21
2.1.9 NOTAÇÃO DE LEWIS 21
2.1.10 EXERCÍCIOS PROPOSTOS 23

3 CAPITULO III: TABELA PERIÓDICA 26

3.1 A HISTÓRIA DA TABELA PERIÓDICA (15) 26


3.2 AS PRIMEIRAS TENTATIVAS DE ORGANIZAÇÃO DA TABELA PERIÓDICA 26
3.2.1 A PRIMEIRA TENTATIVA 26
3.2.2 A SEGUNDA TENTATIVA 27
3.2.3 A TABELA PERIÓDICA, SEGUNDO MENDELEIEV 27
3.2.4 A DESCOBERTA DO NÚMERO ATÓMICO (Z) 27
3.2.5 AS ÚLTIMAS MODIFICAÇÕES DA TABELA PERIÓDICA 28
3.3 NOÇÃO DE PERÍODO E GRUPO 28
3.4 GRUPOS E FAMÍLIAS DA TABELA PERIÓDICA 29
3.4.1 PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS 30
3.4.1.1 Raio atómico 30
3.4.1.2 Energia de ionização 30
3.4.1.3 Raio Iónico 30
3.4.2 PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS ELEMENTARES 31
3.4.3 IÕES ISOELECTRÓNICOS 31
3.5 EXERCÍCIOS PROPOSTOS 32

4 CAPITULO 4: METAIS E NÃO METAIS; PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS 33

4.1 METAIS 33
4.2 NÃO METAIS 33
4.3 QUE PROPRIEDADES APRESENTAM OS METAIS E OS NÃO METAIS? 33
4.4 PROPRIEDADES FÍSICAS DOS METAIS E DOS NÃO – METAIS 33
4.5 PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS METAIS E DOS NÃO-METAIS 34
4.6 METAIS 34
4.6.1 SEMELHANÇAS NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS METAIS ALCALINOS 34
4.6.2 REACÇÕES DE COMBUSTÃO DO LÍTIO, DO SÓDIO E DO POTÁSSIO 35
4.6.3 REACÇÕES DOS ÓXIDOS DE METAIS ALCALINOS COM A ÁGUA 35
4.6.4 SEMELHANÇAS NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS METAIS ALCALINOS – TERROSOS 35
4.7 NÃO-METAIS 36
4.7.1 SEMELHANÇAS NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS HALOGÉNEOS 36
4.8 SEMELHANÇAS NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS GASES NOBRES 37
4.9 SÍNTESE 37
4.9.1 COMO DISTINGUIR METAIS DE NÃO-METAIS ATRAVÉS DOS ÓXIDOS OBTIDOS NAS REACÇÕES DE
COMBUSTÃO? 37
4.10 EXERCÍCIOS PROPOSTOS 39

5 ESTRUTURA MOLECULAR – LIGAÇÃO QUÍMICA 40

5.1 O QUE É UMA LIGAÇÃO QUÍMICA? 40


5.2 TIPOS DE LIGAÇÃO QUÍMICA 40
5.2.1 REPRESENTAÇÃO DE LEWIS 40
5.2.2 LIGAÇÃO COVALENTE 41
5.2.2.1 Regra do octeto. Estruturas de Lewis para algumas moléculas simples. 41
5.2.2.2 Ligações simples 41
5.2.2.3 Ligações duplas e triplas 41
5.2.2.4 Estrutura de Lewis para moléculas poliatómicas (regras) 41
5.2.3 LIGAÇÃO IÓNICA 42
5.2.4 LIGAÇÃO METÁLICA 42

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5.3 GEOMETRIA MOLECULAR 42

6 BIBLIOGRAFIA 44

Índice de Figuras

Figura 1 – Big-Bang (4) 5


Figura 2 - Representação de Um Átomo (6) 7
Figura 3 – Isótopos do mesmo átomo, Hidrogénio (8) 9
Figura 4 – Massa Atómica Relativa (10) 10
Figura 5 - Modelo atómico de Dalton 14
Figura 6 – Modelo atómico de Thomson 15
Figura 7 - Modelo atómico de Rutherford – Modelo nuclear 15
Figura 8 – Modelo atómico de Bhor 16
Figura 9 – Modelo da Nuvem electrónica 17
Figura 10 – Níveis de energia ou camadas (13) 18
Figura 11 – Distribuição dos electrões por ordem crescente de energia 18
Figura 12 – Representação de Lewis para os elementos representativos da tabela periódica 21
Figura 13 - Tabela Periódica Actual 27
Figura 14 – Tabela periódica tem 7 períodos (7 linhas horizontais) e 18 grupos (18 colunas) 28
Figura 15 - Grupos e famílias da tabela periódica 28
Figura 16 - Variação do raio atómico ao longo do grupo e do período (16) 29
Figura 17 - Variação da energia de ionização ao longo do grupo e do período (16) 29
Figura 18 - Localização dos metais, semi-metais e não-metais na tabela periódica 30
Figura 19 - Resumo das reacções químicas 37
Figura 20 - Configuração de Lewis (exemplos) 38
Figura 21 - Representação de Lewis para os restantes famílias da Tabela Periódica 38
Figura 22 - Forças de atracção e repulsão 39
Figura 23 - Formação da ligação química do di-hidrogénio e do diflúor. 39
Figura 24 - Formação de ligações duplas e triplas 39
Figura 25 - Estrutura de Lewis para moléculas poliatómicas 40
Figura 26 – Geometria molecular (17) 41
1 CAPÍTULO I[ CITATION AMA10 \L 2070 \M MAC09 \M MOR]: ESTRUTURA ATÓMICA
(INTRODUÇÃO)

O universo surgiu a partir a partir do Big-Bang - uma grande explosão que terá ocorrido a cerca de
15 mil milhões de anos. A medida que o universo foi arrefecendo e se expandiu, formaram-se os
elementos químicos (átomos). Tudo o que nos rodeia é resultado da combinação de cerca de três dúzias
de átomos dos 116 que são conhecidos actualmente (25 dos quais só existem de maneira artificial).

Figura 1 – Big-Bang[ CITATION Gru10 \l 2070 ]

Os antigos Gregos[ CITATION Por10 \l


2070 ] acreditavam no conceito de uma minúscula porção de
matéria, indivisível, a que chamaram átomo (do grego
átomos - indivisível). Estes elementos seriam os
componentes estruturais de toda a matéria, sendo esta
constituída por combinações daqueles "blocos". No entanto,
existiam perspectivas diversas sobre o assunto, a mais
conhecida das quais subscrita por Aristóteles, que considerava
a matéria constituída por quatro elementos, água, ar, terra e fogo, em proporções variáveis.
Apenas com o desenvolvimento da química experimental, no século XVI, voltou a ser dedicada
alguma atenção ao problema, sendo de realçar a contribuição de Isaac Newton. No início do século XIX,
John Dalton, ao estudar determinadas reacções químicas, concluiu que os átomos se combinam e
introduziu o conceito de massa atómica, tendo atribuído o valor 1 ao elemento mais leve, o hidrogénio, e
valores relativos a este para os restantes elementos conhecidos. Posteriormente, embora o conceito de
massa atómica se tenha mantido, viria a ser escolhido o carbono-12 como referência. Ainda no mesmo
século, Amedeo Avogadro criou o conceito de mole: o número de átomos contidos numa quantidade de
um elemento cuja massa, expressa em gramas, é numericamente igual à massa atómica do elemento.
Hoje sabemos que esse número é aproximadamente igual a 6,023 x 1023, tendo ficado conhecido por
número de Avogadro.
Em meados do século XIX foi notada a existência de semelhanças entre as propriedades químicas
dos vários elementos, que podiam ser expressas através do seu arranjo numa tabela. Surgiu assim a
tabela periódica, proposta por Dimitry Mendeleyev, em que os elementos químicos estão organizados em
colunas, de acordo com as suas propriedades, e por ordem crescente de peso atómico.
No final do século XIX, a teoria atómica tornou-se generalizadamente aceite, mas em simultâneo
começou a ser questionada a indivisibilidade do átomo. De facto, Joseph Thomson demonstrou que
existiam partículas carregadas electricamente, com massas muito inferiores às dos átomos, baptizadas
electrões. Sendo os átomos electricamente neutros, a carga negativa dos electrões teria que ser
contrabalançada por uma partícula positiva, descoberta em 1911 por Ernest Rutherford. Rutherford
obteve prova experimental da existência de partículas positivas, mais tarde denominadas protões, num
volume reduzido do átomo, posteriormente chamado núcleo. Este trabalho só foi possível devido à
descoberta, por Antoine Becquerel, da radioactividade, um fenómeno caracterizado pela transformação
espontânea dos átomos de alguns elementos em átomos diferentes, acompanhada pela emissão de
radiações.

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Na sequência do seu trabalho, Rutherford propôs um modelo do átomo que se baseava na existência
de um núcleo, com carga positiva, em torno do qual orbitavam os electrões. A coesão do átomo seria
mantida pela atracção eléctrica entre estas partículas.
Apesar de bem sucedido, por permitir explicar vários resultados, este modelo viria a ser suplantado
pelo de Niels Bohr, proposto em 1913. Bohr propôs a existência de órbitas bem definidas para os
electrões, definidas em função da constante de Planck. Um átomo no seu estado normal não emite
radiação, mas, se lhe for fornecida energia, um ou mais dos seus electrões podem, se a quantidade de
energia for suficiente, passar ao estado excitado, numa órbita superior. Ao regressarem ao seu estado
normal, há libertação de radiação sob a forma de fotões.
O modelo de Bohr permitiu explicar qualitativamente as propriedades químicas de todos os
elementos conhecidos, tendo sido muito útil. No entanto, para obter previsões quantitativas é necessário
recorrer à mecânica quântica, que resultou dos trabalhos de Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg e
Paul Dirac, principalmente, na década de 20. Neste tipo de abordagem, as órbitas, bem definidas nos
modelos anteriores, são substituídas por probabilidades. Ou seja, um electrão tem uma determinada
probabilidade de se encontrar num determinado volume no espaço em vez de percorrer uma dada
trajectória. Esta abordagem permite obter previsões muito precisas das propriedades atómicas.
No final da década de 20 a radioactividade era um fenómeno bem conhecido, assim como a
existência de átomos de um mesmo elemento com massas atómicas diferentes, os isótopos. Estes factos
pareciam indicar a existência de outras partículas, além dos protões, no núcleo. Em 1932 James
Chadwick descobriu o neutrão, partícula constituinte do núcleo, sem carga eléctrica e com massa
ligeiramente superior à do protão. A existência desta partícula permite explicar os isótopos como átomos
com o mesmo número de protões (e portanto de electrões) mas diferente número de neutrões.
Os núcleos são mantidos coesos pelas forças nucleares, interacções com grande intensidade para
pequenas distâncias, como as que existem entre as partículas de um núcleo, mas quase imperceptíveis
para distâncias como as que separam os núcleos de dois átomos, escala na qual dominam as interacções
eléctricas.
Durante os anos 30 e 40, sobretudo, houve um grande esforço para investigar as forças nucleares,
que conduziram à identificação da fusão e da fissão. A fusão resulta da colisão de dois núcleos de
determinados elementos de massa baixa, com libertação de energia e formação de um novo elemento,
mais pesado. Este processo está na base, por exemplo, da radiação emitida pelas estrelas. Na fissão, um
núcleo de um elemento pesado sofre uma cisão, com a formação de elementos mais leves e a libertação
de grandes quantidades de energia. Este processo está na base da produção de energia eléctrica em
centrais nucleares e das chamadas bombas nucleares ou bombas atómicas.

1.1 ELEMENTOS QUÍMICOS: CONSTITUIÇÃO, ISÓTOPOS E MASSA ATÓMICA RELATIVA


Num átomo (Figura 2), que faz parte da constituição de um dado corpo, o número de electrões
(partículas com carga negativa) é igual ao número de protões (partículas com carga positiva) - o que
torna o átomo eléctricamente neutro.
Electrões (-1)

Neutrões (0)

Protões (+1)

Figura 2 - Representação de Um Átomo[ CITATION Ele10 \l 2070 ]

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De acordo com o modelo atómico actual, considera-se que o átomo é constituído por um núcleo
atómico (zona mais central de um átomo), onde se encontram partículas, que de acordo com a sua
localização se designam por nucleões (Protões: partículas com carga eléctrica positiva; Neutrões:
partículas que não possuem carga eléctrica) e por uma nuvem electrónica (zona fora do núcleo)
ocupando um espaço muito maior que o do núcleo onde se movem os Electrões que são partículas com
carga eléctrica negativa e com massa muito inferior à dos protões e dos neutrões.

Tabela 1 – Características das partículas constituintes de um átomo

Características
Símbolo Massa/u.m.a1 Massa/kg Carga eléctrica Localização
Partículas
Protões p 1 1,7×10-27 +1 núcleo
Neutrões n 1 1,7×10-27 0 núcleo
Electrões e desprezável 9,1×10-31 -1 fora do núcleo

O átomo é uma partícula neutra, electricamente neutro (carga total positiva igual à carga total
negativa). Deste modo, no átomo o número de protões (partículas subatómicas responsáveis pela carga
positiva) é igual ao número de electrões (partículas subatómicas responsáveis pela carga negativa).

1.2 CARACTERIZAÇÃO DE ÁTOMOS DOS DIFERENTES ELEMENTOS QUÍMICOS


O valor absoluto da carga eléctrica de um electrão é igual ao valor da carga eléctrica de um protão.
Um corpo fica electrizado quando perde ou capta electrões uma vez que os protões se encontram
confinados ao núcleo do átomo: Quando o número de electrões é superior ao número de protões, o corpo
tem carga eléctrica negativa; quando o número de electrões é inferior ao número de protões, o corpo tem
carga eléctrica positiva.

Num átomo o número de protões = número de electrões, sendo que o caracteriza os diversos
elementos químicos é o número atómico (Z).

1.2.1 NÚMERO ATÓMICO (Z)


Cada elemento é caracterizado pelo número atómico (Z) que nos indica o número de protões (total
da carga positiva presente no núcleo): é igual ao número de protões e, como um átomo é electricamente
neutro, é igual ao número de electrões.
Número de massa ⟼ A
Número atómico ⟼ Z E⟼ Símbolo Químico ⇔ n(neutrões) + p (protões)ZE

Átomos de elementos químicos diferentes (E) têm número de protões diferentes (Z) ou seja o número
atómico é característico de uma dado elemento químico.

1.2.1.1 FÓRMULAS: NÚMERO ATÓMICO; NÚMERO DE MASSA; NÚMERO DE NEUTRÕES


Número de atómico (Z): Z= p

Número de massa (A): A=Z +n ⟺ A=p+ n

Número de neutrões (n): n=A−Z ⟺ n= A−p

1
u.m.a: Unidade de massa atómica/massa relativa: obtém-se por comparação com a massa de protão.

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1.2.1.2 EXEMPLO
Por exemplo: O átomo de cloro (Cl):
Elemento qu í mico : Cloro
35
17 Cl :
{ N ú mero at ó mico (Z) : Z=17
N ú mero de prot õ es (p) : p =Z=17
Número de electrões (e) : e=17
Número de neutrões (n) : n=A-Z ⟺n=35-17=18

1.2.1.3 EXERCÍCIO PROPOSTO

1 O átomo de carbono (C) pode ser representado da seguinte maneira:


12
6 C
A Determine:
I O número de protões;

II O número de neutrões;

III O número de electrões;

IV O número de massa.

1.2.2 IÕES
Os átomos podem ganhar ou perder electrões, adquirindo por isso carga eléctrica:
- Catiões: átomos com carga positiva (perdem 1 ou mais electrões);
- Aniões: átomos com carga negativa (ganham 1 ou mais electrões);

1.2.2.1 DEFINIÇÃO DE CARGA DE UM IÃO


A carga de um ião é corresponde à diferença entre o número atómico (Z) do átomo e do número de
electrões que esse átomo possui depois de ter adquirido ou perdido electrões.
Carga do ião = Z - nº de electrões

Elemento qu í mico : Cloro Elemento qu í mico : M

35 -
17 Cl :

{ N ú mero de prot õ es
24

Número de electrões (e) : e=18


Carga do ião (anião Cloreto) : 17-18 =-1
Número de neutrões (n) : n=A-Z⟺n=35-17=18
{
N ú mero at ó mico (Z) : Z=17
(p) : p: =Z=17
12 Mg
2+¿

Carga
Número
do ião
de
N ú
N ú mero at ó mico (Z) :
mero de prot õ es (p) : p =Z
Número de electrões (e) : e=
(catião
neutrões
Magnésio) : 12-10 =+2
(n) : n=A-Z⟺n=24-12=12

1.2.2.1.1 EXEMPLOS DE CATIÕES (IÕES POSITIVOS) E ANIÕES (IÕES NEGATIVOS)

Ani õ es ¿
Cati õ es ¿

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1.2.3 ISÓTOPOS
Isótopos [ CITATION Wik10 \l 2070 ] são átomos de um elemento químico cujos núcleos têm o
mesmo número atómico, ou seja, os isótopos de um certo elemento contêm o mesmo número de protões
designado por "Z", mas que contém diferentes números de massas atómicas, designadas por "A". Isótopo
significa "no mesmo lugar", vem do facto de que os isótopos situam-se no mesmo local na tabela
periódica. A diferença nas massas atómicas resulta de diferenças no número de neutrões nos núcleos
atómicos, ou seja, os isótopos são átomos que possuem a mesma quantidade de protões, mas não a
mesma de neutrões. Por exemplo: O átomo de Hidrogénio possui três formas de isótopos: o hidrogénio (1
protão sem neutrão) o Deutério (1 protão e 1 neutrão) e o Trítio (1 protão e 2 neutrões).
1
1 H ⟼ Hidrogénio ; 21H ⟼ Deut é rio; 31H ⟼ Tr í tio

Figura 3 – Isótopos do mesmo átomo, Hidrogénio[ CITATION Loo10 \l 2070 ]

Os isótopos de um mesmo elemento são caracterizados por terem:


- O mesmo número atómico (Z) uma vez que possuem o mesmo número de electrões e protões;
-No entanto, os isótopos possuem diferente número de massa (A), visto terem diferente número
de neutrões.

1.2.3.1 ABUNDÂNCIA ISOTÓPICA NA NATUREZA


Na natureza[ CITATION ColadaWeb \l 2070 ], quase todos os elementos químicos presentes em
substâncias minerais e na atmosfera são compostos de vários isótopos. O hidrogénio, por exemplo, o
átomo mais simples do ponto de vista estrutural, apresenta-se com três isótopos distintos: o hidrogénio
propriamente dito, de massa 1 uma u.m.a., com abundância superior a 99%; o deutério, com 2 u.m.a.,
constituinte da água pesada, empregada na refrigeração de reactores nucleares; e o trítio, com 3 u.m.a.,
instável e radioactivo.
Entre os halogéneos, o bromo é uma combinação praticamente equitativa de seus isótopos 79 e 81,
enquanto o flúor apresenta uma única variedade isotópica. Os isótopos de urânio desempenham um
papel fundamental em todos os processos nucleares e radioactivos. De modo geral, para cada elemento,
a proporção de isótopos é fixa, independentemente de seu estado físico.
Cada elemento químico possui uma massa, designada massa atómica relativa. A massa atómica
relativa (Ar) calcula-se da seguinte maneira (média ponderada ou pesada de todos os isótopos):

m 1 massa do isótopo 1
m × A1 + m 2 × A 2 +…
Ar ( X ) = 1
100
{ A1 ⟶Abundância do isótopo 1
⟹ m 2 massa do isótopo 2
A2 ⟶ Abundância do isótopo 2
Ar ( X ) ⟶ massa atómica relativa do elemento

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Cada elemento químico é deste modo caracterizado pelo seu número atómico, o que lhe confere
propriedades físicas e químicas únicas e características de cada substância elementar.

1.2.3.1.1 MASSA ATÓMICA RELATIVA (DEFINIÇÃO)


Por outro lado, a massa de um átomo concentra-se toda nos nucleões (protões e neutrões) que se
encontram no núcleo desse átomo, porque a massa dos electrões desse átomo é desprezável quando
comparada com a dos nucleões. Assim, a massa atómica relativa indica o número de vezes que a massa
1
de um átomo é maior que a massa-padrão ( do átomo de carbono 12).
12

Figura 4 – Massa Atómica Relativa[ CITATION Col10 \l 2070 ]

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1.3 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1 Considera as seguintes representações de átomos onde as letras não representam símbolos químicos e
responde as alíneas seguintes:
12 12 13
6 A B C
7 6

A O número de protões do átomo A;

B O número de electrões do átomo C;

C O número de neutrões do átomo B;

D Duas espécies que sejam isótopos. Justifique.

2 Na tabela seguinte constam valores de massa isotópica relativa e a abundância relativa dos isótopos de
oxigénio.
Isótopos Abundância Relativa (%) Massa isotópica
16
❑ O 99,76% 16,0
17
❑ O 0,04% 17,0
18
❑ O 0,20% 18,0

A Calcula a massa atómica do oxigénio.

3 Considera as seguintes representações de átomos onde as letras não representam símbolos químicos e
responde as alíneas seguintes:
19 20 24 20
9 X YZ
10 14 9 W

A Indique a respectiva constituição;

B Indique, justificando os isótopos.

4 Indica o valor lógico das seguintes afirmações e corrija as afirmações falsas.

O átomo é electricamente neutro pois o seu número de protões é


W
igual ao número de neutrões;
h
K
As partículas constituintes do átomo são os protões, neutrões e
W
electrões;
h

Os isótopos são átomos do mesmo elemento químico que


diferem no número de protões;
Cada elemento químico possui uma massa atómica relativa que
corresponde a uma média aritmética da massa dos seus
isótopos.

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5 Indica o número de electrões, protões e de neutrões que fazem partem da constituição de cada um dos
átomos abaixo representados.

20
E 10 Ne

23
F 11 Na

24
G 12 Mg

17
H 9 F

6 Faz a legenda da figura abaixo [ CITATION Hum10 \l 2070 ].

O elemento químico Néon apresenta 3 isótopos naturais:10 Ne; 10Ne ; 10 Ne


19 20 21
7

Isótopos Abundância Relativa (%) Massa isotópica


21
10 Ne 0,20% 21,0
20
10 Ne 8,88% 19,9
19
10 Ne A 19,0

19
A Determine o valor A referente à abundância do isótopo:10 Ne

B Determine a massa atómica relativa do Néon.

8 Determine a massa atómica relativa do cloro, do qual se conhece:

Isótopos Abundância Relativa (%) Massa isotópica


35
❑ Cl 75,77% 34,07
9 Calcule a 37
Cl 24,23% 36,97 abundância relativa do

63
❑ Cu e do65
❑ Cu, sabendo que a massa
atómica desse elemento é de 63,546. Dados: Ar (63
❑Cu) = 62,93 e do Ar (65
❑Cu) = 64,93

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10 Complete o quadro seguinte

Protões Neutrões Electrões


Partículas Número atómico (Z) Número de massa (A)
(p) (n) (e)
14
❑ C 6
8 8
40
20 Ca
40
20 C a2 +¿¿
12 11
2-
O 8 10
O 8 8

11 Considere os isótopos (10


❑X e 11❑X) e os dados da tabela abaixo.
Isótopos Abundância Relativa (%) Massa isotópica
10
❑ X 18,50% 10,0129
11
❑ X 81,50% 11,0093

A Verifica se Ar (X) = 10,82

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2 CAPÍTULO II: MODELO ATÓMICO [ CITATION AMA10 \L 2070 \M MAC09 \M MOR \M
EXP10]

2.1 A EVOLUÇÃO DO MODELO ATÓMICO

Nem sempre o homem pensou que o átomo é como o conheces actualmente. Foi uma ideia que
evoluiu ao longo dos anos. Apesar do primeiro modelo atómico ter sido apresentado já no séc. XIX, a
ideia de que a matéria é feita de pequeníssimos corpúsculos surgiu há muito, muito tempo.
No século V a.C., o filósofo grego Leucipo e seu discípulo Demócrito imaginaram a matéria como
sendo constituída por pequenas partículas indivisíveis - os átomos, como lhes chamaram. Concluíram
que a matéria não poderia ser infinitamente divisível. Se a partíssemos variadas vezes, chegaríamos a
uma partícula muito pequena, indivisível e impenetrável a que se denominou átomo. Esta é uma palavra
de origem grega que deriva de "a + thomos", que significa "sem divisão". Esta ideia de que os átomos
seriam pequenas partículas indivisíveis perdurou durante mais de vinte séculos!

2.1.1 MODELO ATÓMICO DE DALTON

John Dalton, no séc. XIX (a partir de 1803), retomou a ideia dos átomos como constituintes básicos
da matéria. Para ele, os átomos seriam partículas pequenas, indivisíveis e indestrutíveis. Cada elemento
químico seria constituído por um tipo de átomos iguais entre si. Quando combinados, os átomos dos
vários elementos formariam compostos novos. Assim, na sequência dos seus trabalhos, concluiu que:
- Os átomos que pertencem a elementos químicos diferentes apresentam massas diferentes, assim
como propriedades químicas diferentes;
- Os compostos são associações de átomos de elementos químicos diferentes;
- As reacções químicas podem ser explicadas com base no rearranjo dos átomos, de acordo com a
lei de Lavoisier. Nota: Podes consultar também a biografia de John Dalton.

Figura 5 - Modelo atómico de Dalton

2.1.2 MODELO ATÓMICO DE THOMSON OU MODELO DO PUDIM DE PASSAS

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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo II

Em 1897, Thomson descobriu partículas negativas muito mais pequenas que os átomos, os
electrões, provando assim que os átomos não eram indivisíveis. Formulou a teoria de que os átomos
seriam uma esfera com carga eléctrica positiva onde estariam dispersos os electrões suficientes para que
a carga total do átomo fosse nula.

Figura 6 – Modelo atómico de Thomson

2.1.3 MODELO ATÓMICO DE RUTHERFORD OU MODELO PLANETÁRIO

Mais tarde Rutherford demonstrou que a maior parte do átomo era espaço vazio, estando a carga
positiva localizada no núcleo (ponto central do átomo), tendo este a maior parte da massa do átomo. Os
electrões estariam a girar em torno do núcleo. Rutherford também descobriu a existência dos protões, as
partículas com carga positiva que se encontram no núcleo. Este Modelo não explicava porque é que os
electrões não caem no núcleo, devido à atracção que apresentam pelas cargas positivas aí existentes.
Podes consultar também a biografia de Rutherford.

Figura 7 - Modelo atómico de Rutherford – Modelo nuclear

2.1.3.1 EXPERIÊNCIA DE RUTHERFORD – A EXPERIÊNCIA DAS LÂMINAS DE OURO

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Para verificar se os átomos eram maciços, Rutherford bombardeou uma finíssima lâmina de ouro (de
aproximadamente 0,0001cm) com pequenas partículas de carga positivas, denominada partículas alfa,
emitidas por um material radioactivo.
Rutherford observou o seguinte:
- Grande parte das partículas alfa atravessa a lâmina sem desviar o curso;
- Poucas partículas alfa (1 em 20000) não atravessam a lâmina e voltavam;
- Algumas partículas alfa sofriam desvios de trajectória ao atravessar a lâmina.
Rutherford concluiu o seguinte:
- Boa parte do átomo é vazia. No espaço vazio (electrosfera) provavelmente estão localizados os
electrões;
- Deve existir no átomo uma pequena região onde esta concentrada sua massa (o núcleo);
- O núcleo do átomo deve ser positivo, o que provoca uma repulsão nas partículas alfa
(positivas).

2.1.4 MODELO ATÓMICO DE RUTHERFORD - BOHR (MODELO ATÓMICO DE BOHR)

Bohr apresentou alterações ao modelo de Rutherford: os electrões só podem ocupar níveis de


energia bem definidos, e os electrões giram em torno do núcleo em órbitas com energias diferentes. As
órbitas interiores apresentam energia mais baixa e à medida que se encontram mais afastadas do núcleo
o valor da sua energia é maior. Quando um electrão recebe energia suficiente passa a ocupar uma órbita
mais externa (com maior energia) ficando o átomo num estado excitado. Se um electrão passar de uma
órbita para uma outra mais interior liberta energia. Os electrões tendem a ter a menor energia possível:
estado fundamental do átomo.

Níveis de energia

Figura 8 – Modelo atómico de Bhor

2.1.5 MODELO DA NUVEM ELECTRÓNICA

No núcleo (centro) do átomo estão os protões e os neutrões, enquanto os electrões giram em seu
redor. Na figura ao lado está representada a nuvem electrónica de um átomo. Esta nuvem representa a
probabilidade de encontrar os electrões num determinado local do espaço. Os electrões de um átomo
ocupam determinados níveis de energia (o número de electrões em cada nível de energia é expressa
pela distribuição electrónica).

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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo II

Núcleo

Figura 9 – Modelo da Nuvem electrónica

2.1.6 CONCLUSÃO
O átomo é constituído por um núcleo e por uma nuvem electrónica. No núcleo encontram-se os
nucleões (protões e neutrões), que são as partículas responsáveis pela massa. Os electrões encontram-
se em orbitais (zonas de maior probabilidade de encontrar um electrão) e portanto sem orbitas bem
definidas. Os protões possuem carga eléctrica positiva e os electrões carga eléctrica negativa; os
neutrões são partículas negativas.

2.1.7 RESUMO: CRONOLOGIA DOS MODELOS ATÓMICOS

Demócrito: Filósofo grego sugere que toda a matéria é «feita» de partículas muito pequenas e indivisíveis, a que chama
Século V
átomos. a.c

John Dalton: químico inglês propõe que os elementos são constituídos por átomos indivisíveis; cada elemento tem os seus
próprios átomos. 1807

Joseph Thomson, físico inglês, descobre o electrão. 1897

Robert Milikan, físico norte-americano, determina a carga do electrão. 1909

Ernest Rutherford, físico e químico inglês, descobre que os átomos tem um núcleo. 1911

Niels Bohr, físico dinamarquês introduz os níveis de energia. 1913

Ernerst Rutherford descobre o protão. 1914

James Chadwick, físico inglês, descobre o neutrão. 1932

Murray Gell-Mann, físico norte-americano, sugere a existencia de quarks. 1963

2.1.8 DISTRIBUIÇÃO ELECTRÓNICA

De acordo com o modelo atómico de Bohr, a cada orbita corresponde diferentes valores de energia.
Assim, considera-se que os electrões se encontram distribuídos por níveis de energia ou camadas: Cada
nível de energia por um numero inteiro positivo, n; que podem ser designados por K, L , M, N, ...

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Núcleo

Figura 10 – Níveis de energia ou camadas[ CITATION Inf10 \l 2070 ]

2.1.8.1 REGRAS A CONSIDERAR PARA A APLICAÇÃO DO MODELO DE BOHR [ CITATION


CCE10 \L 2070 ] A ÁTOMOS POLIELECTRÓNICOS

1 O número de electrões por nível de energia, ou camada electrónica, pode ser obtido através da relação
2 n 2, em que n é o número quântico principal, que traduz o nível de energia em que os electrões se
encontram (1, 2, 3, …).

2 No primeiro nível de energia o número máximo de electrões é 2.

3 No último nível de energia só podem existir, no máximo, 8 electrões, electrões de valência, excepto se o
último nível coincidir com o primeiro, e aí, o número máximo de electrões é 2.

Tabela 2 – Número máximo de electrões que cada nível pode conter

Número máximo
Nível Camada de electrões (2 n 2
,)
1 K 2 ×12=2
2 L 2 ×22=8
3 M 2 ×32=18
4 N 2 ×4 2=32
… … …

O estado fundamental de um átomo é o seu estado de menor energia: Os electrões dos átomos
distribuem-se pelos níveis de energia por ordem crescente de energia.
Or
dem
cresce
nte de 32
energi
18 Nível 4
a
8 Nível 3
2 Nível 2
Nível 1
Figura 11 – Distribuição dos electrões por ordem crescente de energia

À distribuição de electrões dos electrões chama-se distribuição electrónica.

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Tabela 3 - Distribuição dos electrões de átomos de oxigénio, alumínio e cálcio

Elemento Número Número de


Distribuição electrónica
químico Atómico electrões
2-6

8 O 8 8
1º nível 2ºnível
2-8-3

13 Al 13 13
1º nível 2ºnível 3ºnível
2-8-8-3

20Ca 20 20
1º nível 2ºnível 3ºnível 4ºnível

Os electrões do último nível de energia são denominados electrões de valência. Estes electrões são
responsáveis pelas propriedades químicas dos elementos.

2.1.8.2 CONFIGURAÇÃO ELECTRÓNICA DE IÕES – ESTABILIDADE DE ÁTOMOS


Para que um átomo seja estável é necessário que o último nível possua oito electrões (à excepção
do hidrogénio, H, e do hélio, He, que só necessitam de dois). Quando o átomo não possui o último nível
completo, o átomo terá tendência a ceder ou ganhar electrões de modo a adquirir uma configuração
electrónica estável levando a formação de iões.
Um ião é um átomo ou grupo de átomos que tem carga positiva ou negativa: - Catião: Ìão com carga
positiva (cede um ou mais electrões); Anião: Ião com carga negativa (recebe um ou mais electrões).

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2.1.8.2.1 EXEMPLO DE DISTRIBUIÇÃO ELECTRÓNICA DE ÁTOMOS E RESPECTIVOS IÕES
A distribuição electrónica pode ser realizada no caso de iões, como se pode ver através dos
seguintes exemplos:

Cálcio:
Ca2+

20 Ca Ca Perde dois electrões ❑
20 origina um catião

Distribuição 2-8-8-2 2-8-8


Electrónica

Flúor:
❑ ❑ -
9 F F Ganha um electrão 9 F origina um anião

Distribuição 2-7 2-8


Electrónica

Como se pode ver através dos exemplos acima os iões ficam com oito electrões no último nível de
energia, sendo assim mais estáveis que os átomos que lhe deram origem.

2.1.9 NOTAÇÃO DE LEWIS


Numa ligação química só intervêm os electrões de valência, ou seja, os electrões da camada mais
externa do átomo. Para os representar utilizamos as representações de Lewis ou notação de Lewis.
Consistem no símbolo do elemento (que representa o núcleo mais as camadas internas, ou cerne do
átomo) e um ponto (dot) por cada electrão de valência. Segundo esta notação:
- O símbolo do elemento representa o núcleo (caso do hidrogénio e hélio) ou núcleo e os electrões
do cerne, para os restantes elementos;

- os pontos ou cruzes simbolizam electrões de valência da cada átomo ou ião.

Exemplos: ou . Cada pontinho ou cruz representa um electrão de valência.

Figura 12 – Representação de Lewis para os elementos representativos da tabela periódica

A notação de Lewis também pode ser utilizada no caso de iões:

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2.1.10 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1 Faz a correspondência correcta entre as colunas

Representação
Nome do modelo atómico esquemática do
modelo atómico

Modelo da nuvem electrónica

Modelo atómico de Thomson

Modelo atómico de Bohr

Modelo atómico de Rutherford

Modelo atómico de Dalton

2 Completa os espaços seguintes.

O (A) _____________ é constituído (a) por um núcleo e por uma nuvem electrónica. No núcleo
encontram-se os (as) _____________ e os (as) _____________. Os (As) _____________ e os (as)
_____________ são as partículas responsáveis pela massa do átomo. Os electrões encontram-se no (na)
_____________ onde se movem sem _____________ definidas. Os (As) _____________ possuem
carga eléctrica positiva, os (as) _____________ carga eléctrica negativa e os (as) _____________ são
partículas sem carga. O (A) _____________ é zona do átomo onde há maior probabilidade de se
encontrar um electrão.

3 No modelo atómico actual (modelo da nuvem electrónica), as órbitas são substituídas por orbitais. O que
uma orbital?

A Indica o nome dos dispositivos que permitem baixar ou aumentar a tensão.

4 Indica o nome do cientista a quem se deve (m):

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O primeiro modelo atómico

A descoberta do electrão

Os ímanes são todos de origem natural.

A descoberta do protão

A descoberta do neutrão

O modelo do pudim de passas

O modelo nuclear

Os níveis de energia

5 Considera a representação dos seguintes elementos químicos.


7
3 Li 23
11 Na
A Indica o número de electrões de cada um dos átomos.

B Faz a distribuição electrónica dos electrões para os átomos representados.

C Indica o número de electrões de valência de cada um dos átomos.

D Quantos níveis energia foram preenchidos em cada um dos átomos.

6 Relativamente à distribuição electrónica dos electrões de um átomo, indica o número máximo de


electrões que pode existir o nível 5.

7 Complete o quadro seguinte

Representação
Número Número de iões
Protões Neutrões Electrões Distribuição
Iões atómico de massa utilizando
(p) (n) (e) electrónica
(Z) (A) notação de
Lewis
34
17 Cl -
24
12 Mg 2+
17
8 O 2-

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❑ ❑ ❑
8 Faz a distribuição electrónica para os seguintes átomos de Flúor ( 9 F), oxigénio ( 8O ), cálcio (20 Ca ) e

Alumínio (13Al ).

❑ ❑
A Representa, utilizando notação de Lewis, os iões resultantes dos átomos de Flúor ( 9 F), oxigénio ( 8O ),
❑ ❑
cálcio (20Ca ) e Alumínio (13 Al ), sabendo que o flúor origina um anião mononegativo, oxigénio origina um
anião dinegativo, o cálcio origina um catião dipositivo e o alumínio origina um catião dipositivo.

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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo III

3 CAPITULO III: TABELA PERIÓDICA

3.1 A HISTÓRIA DA TABELA PERIÓDICA[ CITATION SAM10 \L 2070 ]

Um pré-requisito necessário para a construção da tabela periódica foi a descoberta


individual dos elementos químicos. Embora os elementos, tais como ouro (Au), prata (Ag),
Estanho (Sn), Cobre (Cu), Chumbo (Pb) e Mercúrio (Hg) fossem conhecidos desde a
antiguidade. A primeira descoberta científica de um elemento, ocorreu em 1669, quando o
alquimista Henning Brand descobriu o fósforo (P).
Durante os 200 anos seguintes, um grande volume de conhecimento relativo às
propriedades dos elementos e seus compostos foram adquiridos pelos químicos. Com o
aumento do número de elementos descobertos, os cientistas iniciaram a investigação de
modelos para reconhecer as propriedades e desenvolver esquemas de classificação.
A primeira classificação foi a divisão dos elementos em metais e não-metais. Isso possibilitou a
antecipação das propriedades de outros elementos, determinando assim, se seriam ou não metálicos.

3.2 AS PRIMEIRAS TENTATIVAS DE ORGANIZAÇÃO DA TABELA PERIÓDICA

A lista de elementos químicos, que tinham as suas massas atómicas conhecidas foi
preparada por John Dalton no início do século XIX. Muitas das massas atómicas adoptadas por
Dalton estavam longe dos valores actuais, devido a ocorrência de erros. Os erros foram
corrigidos por outros cientistas, e o desenvolvimento de tabelas dos elementos e suas
respectivas massas atómicas centralizaram o estudo sistemático da química.
Os elementos não estavam listados em qualquer arranjo ou modelo periódico, mas
simplesmente ordenados em ordem crescente de massa atómica, cada um com suas
propriedades e seus compostos.
Os químicos, ao estudar essa lista, concluíram que ela não estava muito clara. Os
elementos cloro (Cl), bromo (Br) e iodo (I), que tinham propriedades químicas semelhantes,
tinham massas atómicas muito separadas.
Em 1829, Johann W. Boebereiner teve a primeira ideia, com sucesso parcial, de agrupar os
elementos em três - ou tríades. Essas tríades também estavam separadas pelas massas
atómicas, mas com propriedades químicas muito semelhantes.

3.2.1 A PRIMEIRA TENTATIVA


A massa atómica do elemento central da tríade era supostamente a média das massas atómicas do
primeiro e terceiro membros. Lamentavelmente, muitos dos metais não podiam ser agrupados em tríades.
Os elementos cloro, bromo e iodo eram uma tríade, lítio, sódio e potássio formavam outra.

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3.2.2 A SEGUNDA TENTATIVA

Um segundo modelo, foi sugerido em 1864 por John A.R. Newlands (professor de química
no City College em Londres). Sugerindo que os elementos poderiam ser arranjados num modelo
periódico de oitavas, ou grupos de oito, na ordem crescente de suas massas atómicas.
Este modelo colocou o elemento lítio (li), sódio (Na) e potássio (K) juntos. Esquecendo o
grupo dos elementos cloro, bromo e iodo, e os metais comuns como o ferro (Fe) e o cobre (Cu).
A ideia de Newlands foi ridicularizada pela analogia com os sete intervalos da escala musical. A
Chemical Society recusou a publicação do seu trabalho periódico (Journal of the Chemical
Society).
Nenhuma regra numérica foi encontrada para que se pudesse organizar completamente os
elementos químicos de uma forma consistente, com as propriedades químicas e massas
atómicas.
A base teórica na qual os elementos químicos estão arranjados actualmente - número
atómico e teoria quântica - era desconhecida naquela época e permaneceu assim pôr várias
décadas.
A organização da tabela periódica foi desenvolvida não teoricamente, mas com base na observação
química de seus compostos, pôr Dimitri Ivanovich Mendeleiev.

3.2.3 A TABELA PERIÓDICA, SEGUNDO MENDELEIEV

Dimitri Ivanovich Mendeleiev (1834 –1907) nasceu na Sibéria, sendo o mais novo de
dezassete irmãos. Mendeleiev foi educado em St. Petersburg, e posteriormente na França e
Alemanha. Conseguiu o cargo de professor de química na Universidade de St. Petersburg e
escreveu um livro de química orgânica em 1861.
Em 1869, enquanto escrevia seu livro de química inorgânica, organizou os elementos na
forma da tabela periódica actual. Mendeleiev criou uma carta para cada um dos 63 elementos
conhecidos. Cada carta continha o símbolo do elemento, a massa atómica e as suas
propriedades químicas e físicas. Colocando as cartas numa mesa, organizou-as em ordem
crescente de massas atómicas, agrupando-as em elementos de propriedades semelhantes.
Formou-se então a tabela periódica.
A vantagem da tabela periódica de Mendeleiev sobre as outras é que esta exibia semelhanças não
apenas em pequenos conjuntos, como as tríades. Mostravam semelhanças numa rede de relações
vertical, horizontal e diagonal.

3.2.4 A DESCOBERTA DO NÚMERO ATÓMICO (Z)

Em 1913, o cientista britânico Henry Mosseley descobriu que o número de protões no


núcleo de um determinado átomo era sempre o mesmo. Mosseley usou essa ideia para o
número atómico de cada átomo. Quando os átomos foram arranjados de acordo com o aumento
do número atómico, os problemas existentes na tabela de Mendeleiev desapareceram.
Devido ao trabalho de Mosseley, a tabela periódica moderna está baseada no número
atómico dos elementos.

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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo III

A tabela actual difere bastante da de Mendeleiev. Com o passar do tempo, os químicos foram
melhorando a tabela periódica moderna, aplicando novos dados, como as descobertas de novos
elementos ou um número mais preciso na massa atómica, e rearranjando os existentes, sempre em
função dos conceitos originais.

3.2.5 AS ÚLTIMAS MODIFICAÇÕES DA TABELA PERIÓDICA

A última maior troca na tabela periódica, resultou do trabalho de Glenn Seaborg, na década
de 50. À partir da descoberta do plutónio em 1940, Seaborg descobriu todos os elementos
transuranicos (do número atómico 94 até 102). Reconfigurou a tabela periódica colocando a
série dos actnídeos abaixo da série dos lantanídeos.
Em 1951, Seaborg recebeu o Prémio Nobel da química pelo seu trabalho. O elemento 106
tabela periódica é chamado seabórgio, em sua homenagem.
Os sistemas de numeração dos grupos da tabela periódica usados actualmente são recomendados
pela União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). A numeração é feita em algarismos
arábicos de 1 à 18, começando a numeração da esquerda para a direita, sendo o grupo 1, o dos metais
alcalinos e o 18, o dos gases nobres.

Figura 13 - Tabela Periódica Actual

3.3 NOÇÃO DE PERÍODO E GRUPO


Os elementos que estão na mesma linha pertencem ao mesmo período e caracterizam-se
por terem o mesmo número de níveis energéticos: A tabela periódica tem 7 períodos.
Os elementos que estão colocados na mesma coluna pertencem ao mesmo grupo e
caracterizam-se por terem o mesmo número de electrões de valência: A tabela periódica tem 18
grupos.

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Figura 14 – Tabela periódica tem 7 períodos (7 linhas horizontais) e 18 grupos (18 colunas)

3.4 GRUPOS E FAMÍLIAS DA TABELA PERIÓDICA


Os elementos químicos pertencentes ao mesmo grupo têm o mesmo número de electrões de
valência, apresentando deste modo as mesmas propriedades físicas e químicas: - Neste módulo vamos
estudar mais em pormenor os elementos representativos (grupo1 – Metais alcalinos; grupo 2 – Metais
alcalinos-terrosos; grupo 17 – Halogéneos; grupo 18 – Gases nobres ou raros) conforme se encontram
representados na Figura 15.

Figura 15 - Grupos e famílias da tabela periódica

Conhecendo-se a tabela a distribuição electrónica, consegue-se fazer a localização do elemento na


tabela periódica conforme o exemplo abaixo:

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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo III

3.4.1 PROPRIEDADES PERIÓDICAS DOS ELEMENTOS


São aquelas propriedades cujos valores numéricos crescem ou decrescem com o aumento do
número atómico (Z).

3.4.1.1 RAIO ATÓMICO


Raio atómico é por definição o raio de uma esfera de um átomo isolado desse elemento.

Raio atómico

Figura 16 - Variação do raio atómico ao longo do grupo e do período [ CITATION Col101 \l 2070 ]

Ao longo do grupo da Tabela Periódica o raio atómico aumenta, devido ao aumento do


número de níveis energéticos.
Ao longo do período da Tabela Periódica o raio atómico diminui devido ao aumento da carga
nuclear.

3.4.1.2 ENERGIA DE IONIZAÇÃO


Energia de ionização é definida como sendo a energia necessária para remover um electrão do
X + Energia X+ + 1 electrão
átomo no estado gasoso e no estado fundamental:

Figura 17 - Variação da energia de ionização ao longo do grupo e do período [ CITATION Col101 \l 2070 ]

A energia de ionização varia na razão inversa do raio atómico, ou seja, quanto maior o raio atómico
menor será a energia de ionização.

3.4.1.3 RAIO IÓNICO


Para a determinação do raio iónico deve considerar-se duas situações:
Catião (ião positivo): Quando o átomo cede electrões (perde), o seu raio (raio iónico)
diminui em relação ao raio atómico.
Anião (ião negativo): Quando o átomo ganha electrões, o seu raio (raio iónico) aumenta em
relação ao seu raio atómico.

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Raio iónico

Ao longo de um período, o raio iónico diminui enquanto ao longo do grupo aumenta.

3.4.2 PROPRIEDADES DAS SUBSTÂNCIAS ELEMENTARES


A tabela periódica permite ainda distinguir de acordo com as suas propriedades físicas as
substâncias elementares em metais, semi-metais (ou metalóides) e não metais:
- Metais: Um metal é um bom condutor de corrente eléctrica e de calor, é sólido a
temperatura ambiente (excepto o mercúrio que é líquido), e apresentam pontos de ebulição e
fusão elevados.
- Não-metal: é mau condutor de corrente eléctrica e de calor.
Um semi-metal ou metalóide: apresentam propriedades físicas de metal e algumas propriedades
químicas de não-metal.

Figura 18 - Localização dos metais, semi-metais e não-metais na tabela periódica

3.4.3 IÕES ISOELECTRÓNICOS

Iões isoelectrónicos são iões de elementos diferentes mas com igual número de electrões, como por
❑ 2+ ❑ 3+ ❑ +
exemplo:12 Mg ;13 Al ; 11 Na ; todos estes iões têm 10 electrões e por isso dizem-se isoelectrónicos.

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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo III

3.5 EXERCÍCIOS PROPOSTOS


1 Compare o raio atómico do Lítio (Li) com o raio atómico do sódio (Na).

2 Compare a energia de ionização do oxigénio (O) com a do flúor (F).

❑ 2+ ❑ 3+ ❑ +
3 Considere os seguintes iões isoelectrónicos: 12 Mg ;13Al ; 11 Na . Coloca-os por ordem crescente de
raio iónico.

4 Considera a seguinte Tabela Periódica em que as letras não correspondem aos símbolos químicos.
Indica pela respectiva letra:

Um halogéneo
Um metal alcalino-terroso
Um semi-metal
Um elemento representativo
Um gás nobre
Um metal alcalino
Um não-metal
Um elemento de transição
Um elemento que se grupo 13 e no 2º
período

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4 CAPITULO 4: METAIS E NÃO METAIS; PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS

4.1 METAIS

É o grupo mais numeroso. Os mais conhecidos são o Ferro, Ouro, a Prata, o Cobre e o Mercúrio. Na
sua maioria estão em estado sólido na temperatura ambiente, excepto o Mercúrio que está em estado
líquido. Têm brilho e conduzem bem o calor e a electricidade (são bons condutores). São maleáveis, ou
seja dobram-se quando aquecidos e podem se transformar em fios e lâminas (são dúcteis).

4.2 NÃO METAIS

Não têm brilho e não conduzem bem a electricidade e o calor (são maus condutores). Não são
maleáveis e são encontrados nos estados sólidos ou gasosos, na temperatura ambiente. Não se
transformam em fios ou lâminas (não são dúcteis). O Bromo, porém, é encontrado no estado líquido. Os
não-metais mais conhecidos são o Carbono, o Oxigénio, o Flúor, Fósforo e Cloro.

4.3 QUE PROPRIEDADES APRESENTAM OS METAIS E OS NÃO METAIS?

Os metais e os não metais são duas grandes categorias de substâncias elementares, com
propriedades físicas e químicas muito diferentes. Os metais são substâncias elementares formadas por
um só elemento metálico (localizado na parte esquerda da Tabela Periódica). Como não formam
moléculas, a sua representação simbólica faz-se através dos respectivos símbolos químicos.
Por exemplo: Ferro – Fe; Alumínio – AI; Magnésio – Mg; Cálcio – Ca; Cobre – Cu. Os não-metais são
substâncias elementares formadas por um só elemento não -metálico (localizado na parte direita da
tabela Periódica). Os não-metais que não formam moléculas representam-se pelos respectivos símbolos
químicos. Se formam moléculas, representam-se pelas respectivas fórmulas químicas.
Por exemplo: Hélio – He; Carbono – C; Enxofre – S8; Iodo – I2

4.4 PROPRIEDADES FÍSICAS DOS METAIS E DOS NÃO – METAIS

Os metais apresentam em comum algumas propriedades físicas. Entre outras, os metais são, em
geral, sólidos à temperatura ambiente (o mercúrio é, por exemplo, uma excepção); Têm brilho metálico
característico, especialmente em superfícies de corte recente; Têm, em geral, cor cinzenta (o ouro e o
cobre são excepções); São maleáveis (formam lâminas flexíveis) e dúcteis (podem ser reduzidos a fios);
são bastante densos; em geral, têm pontos de fusão e de ebulição elevados.
Os não – metais, à temperatura ambiente, podem encontrar-se nos estados sólido, líquido e gasoso.
Tal como acontece com os metais, apresentam também certas propriedades físicas semelhantes. Entre
outras, os não-metais: Não apresentam brilho metálico (o iodo é uma excepção); Não são maleáveis nem

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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo IV

dúcteis; Quando sólidos, são quebradiços; São maus condutores do calor e da corrente eléctrica (a grafite
é uma excepção); Apresentam, em geral, pontos de fusão e de ebulição baixos.

4.5 PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS METAIS E DOS NÃO-METAIS


A maioria dos metais não se encontra livre na Natureza, pois são muito reactivos; tendem a
combinar-se com outros elementos formando compostos mais estáveis. Sabes bem que, por exemplo, se
oxidam facilmente quando expostos ao ar. Contudo, a reactividade dos metais não é igual de metal para
metal. Há metais que reagem rapidamente com o oxigénio, com ácidos e até com a água, mas há outros
que, pelo contrário, praticamente não reagem.
Quando aos não metais, há muitos que são pouco reactivos, mas outros, como o oxigénio e o cloro,
são muito reactivos. Vamos ver que os metais e os não-metais têm propriedades químicas diferentes e
que, dentro de um mesmo grupo da Tabela Periódica, há semelhanças de propriedades químicas e uma
variação gradual das mesmas.

4.6 METAIS

4.6.1 SEMELHANÇAS NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS METAIS ALCALINOS

Os metais alcalinos são substâncias simples formadas por elementos que se encontram no grupo 1
da Tabela Periódica, à excepção do hidrogénio. O hidrogénio, como já foi dito, aparece colocado neste
grupo, mas não é metal alcalino; as suas propriedades são bem diferentes das dos restantes elementos
do grupo 1.
O Lítio (Li), o sódio (Na), e o potássio (K), são os três primeiros elementos deste grupo 1 da Tabela
Periódica. Estes elementos não existem na Natureza sob a forma de substância elementar (metal), mas
sim combinados com outros, formando compostos. Isso deve-se à sua grande reactividade. Daí, quando
obtidos puros (por processos químicos), estes metais transformam-se facilmente por exposição ao ar ou
em contacto com outras substâncias, como a água. Guardam-se, por isso, em petróleo ou parafina
líquida.
Para compararmos o seu comportamento químico, vejamos as reacções do Lítio, do Sódio e do
Potássio com a água; Reacções de combustão do Lítio, do Sódio e do Potássio; Reacções dos óxidos de
metais alcalinos com a água; Reacções do Lítio, do Sódio e do Potássio com a água.
O Lítio, o Sódio e o Potássio, metais alcalinos, reagem violentamente com a água. Os produtos desta
reacção são os respectivos hidróxidos e hidrogénio. Estas reacções podem traduzir-se pelas seguintes
equações químicas:
2 Li (s) + 2 H2O(l) 2 LiHO(aq) + H2(g)
2 Na(s) + 2 H2O(l) 2 NaHO(aq) + H2(g)
2 K(s) + 2H2O(l) 2KHO(aq) + H2(g)

Como podemos verificar, o Lítio, o Sódio e o Potássio apresentam comportamento químico


semelhante perante a água, embora o Sódio seja mais reactivo do que o Lítio e o Potássio mais do que o
Sódio.

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As soluções aquosas de Hidróxido de Lítio, LiHO, de Hidróxido de Sódio, NaHO, de Hidróxido de
Potássio, KHO, obtidas, são soluções básicas ou alcalinas, o que podes comprovar adicionando 2-3 gotas
de fenolftaleína a essas soluções; elas ficam carmins.
Estes metais denominam-se alcalinos exactamente pelo facto de originarem soluções alcalinas. O
Lítio, o Sódio e o Potássio pertencem ao grupo da Tabela Periódica – Grupo dos metais alcalinos. Estes
metais têm comportamentos químicos semelhantes perante a água.

4.6.2 REACÇÕES DE COMBUSTÃO DO LÍTIO, DO SÓDIO E DO POTÁSSIO


Por combustão, o Lítio, o Sódio e o Potássio ardem com uma chama de cor característica, originando
os respectivos óxidos – óxidos metálicos. Por exemplo, as combustões do Sódio e do Potássio podem
traduzir-se pelas seguintes equações químicas:

4Na(s) + O2(g) 2 Na2O(s)


4 K(s) + O2(g) 2K2O(s)

Os metais alcalinos reagem facilmente com o oxigénio, originando os respectivos óxidos – óxidos
metálicos.

4.6.3 REACÇÕES DOS ÓXIDOS DE METAIS ALCALINOS COM A ÁGUA


Os óxidos de metais alcalinos, quando reagem com a água, originando substâncias solúveis em
água, com propriedades básicas ou alcalinas – os respectivos hidróxidos.
Por exemplo:
Na2O(s) + H2O(l) 2 NaHO(aq)
K2O(s) + H2O(l) 2 KHO(aq)

Os óxidos de metais alcalinos, quando reagem com a água, originam hidróxidos metálicos cujas
soluções aquosas são básicas. Diz-se, por isso, que os óxidos dos metais são básicos. Como acabámos
de verificar, os metais alcalinos apresentam propriedades químicas semelhantes.

4.6.4 SEMELHANÇAS NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS METAIS ALCALINOS – TERROSOS


Os metais alcalinos-terrosos são substâncias formadas por elementos do grupo 2 da Tabela
Periódica. O Magnésio e o cálcio são dois exemplos de metais alcalinos-terrosos. O Magnésio e o Cálcio
apresentam propriedades químicas semelhantes. Como facilmente se pode verificar experimentalmente:
Estes metais reagem com a água, embora muito mais lentamente do que os metais alcalinos. Os
produtos desta reacção são também os respectivos hidróxidos e hidrogénio.
As equações químicas que traduzem estas reacções são as seguintes:
Mg(s) + 2 H2O(l) Mg(HO)2(aq) + H2(g)
Ca(s) + 2 H2O(l) Ca(HO)2(aq) + H2(g)

A cor carmim que adquire a água, com 2-3 gotas de fenolftaleína, prova que se formam produtos com
propriedades básicas ou alcalinas. Esses produtos são os respectivos hidróxidos.
Embora o comportamento químico do magnésio e do cálcio com a água seja semelhante, observa-se
que o cálcio é mais reactivo do que o magnésio.

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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo IV

Observa-se, também, que estes metais não reagem tão violentamente com a água como os metais
alcalinos. Os metais alcalinos-terrosos também reagem com o oxigénio, originando óxidos – óxidos
metálicos. As equações químicas que traduzem estas reacções são as seguintes:
2 Mg(s) + O2(g) 2 MgO(s)
2 Ca(s) + O2(g) 2 CaO(s)

Os metais alcalinos-terrosos têm comportamento químico semelhante. Os metais alcalinos-terrosos


são menos reactivos do que os metais alcalinos. Existem outras famílias de metais, como a família do
ferro, constituída por metais com propriedades semelhantes às do ferro, ou a família do cobre ou do zinco
ou do alumínio.

4.7 NÃO-METAIS
Tal como os metais, também os não-metais estão agrupados em famílias, de acordo com a
semelhança de propriedades químicas.
Por exemplo, o cloro, o bromo e o iodo pertencem ao mesmo grupo – grupo 17 da Tabela Periódica,
também conhecido por grupo ou família dos halogéneos.
Já o hélio, o néon, o árgon, o crípton, o xénon e o rádon pertencem a uma outra família, muito
importante também, de não-metais – os gases nobres, que constituem o grupo 18 da Tabela Periódica.

4.7.1 SEMELHANÇAS NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS HALOGÉNEOS


O cloro, Cl2, o bromo, Br2 e o Iodo, I2 são substâncias elementares constituídas por moléculas
diatómicas, que fazem parte da família dos halogéneos. Estas três substâncias, de aspecto tão diferente,
têm propriedades químicas semelhantes: São mais solúveis em solventes orgânicos, como o éter etílico,
do que em água. Reagem com os metais alcalinos e metais alcalinos-terrosos, dando origem a
halogenetos, sais constituídos por halogéneo e metal.
Por exemplo:
Cl2(g) + 2 Na(s) 2 NaCl(s)

Exemplos de halogenetos: NaCl – Cloreto de Sódio; KBr – Brometo de Potássio; Kl – Iodeto de


Potássio; NaBr – Brometo de Sódio. Os halogenetos de metais alcalinos, como o cloreto de sódio, o
brometo de sódio e o iodeto de sódio (halogenetos), são solúveis em água. Há halogenetos de Sódio e de
Potássio, como, por exemplo, o iodeto de Sódio, que, em solução aquosa, reagem com o Nitrato de
Chumbo, também em solução aquosa, originando precipitados (sais muito pouco solúveis em água).

2 Nal(aq) + Pb(NO3)2(aq) 2NaNO3(aq) + Pbl2(s)

Quando os halogéneos reagem com o hidrogénio (molecular), formam-se halogenetos de Hidrogénio,


substâncias cujas soluções aquosas apresentam características ácidas.
Por exemplo:
Cl2(g) + H2(g) 2 HCl(g)

Os halogéneos têm comportamento químico semelhante. Os halogéneos são muito reactivos. A sua
reactividade diminui ao longo do grupo.

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4.8 SEMELHANÇAS NAS PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS GASES NOBRES
Os gases nobres – hélio, néon, árgon, crípton, xénon e rádon, são substâncias elementares incolores
e inodoras que existem como espécies monoatómicas (He, Ne, Ar, Kr, Xe e Rn), isto é, as suas
“moléculas” são monoatómicas.
Os átomos dos elementos deste grupo 18 são muito pouco reactivos. Têm pouca ou nenhuma
tendência para se combinarem entre si ou com outros elementos. Daí também serem denominados gases
inertes.
A designação de gás raro que também se dá aos elementos deste grupo resulta ao facto de eles
existirem em quantidades ínfimas na atmosfera.
Os gases nobres têm comportamentos químicos semelhantes. Os gases nobres são muito estáveis.

4.9 SÍNTESE
Os metais apresentam propriedades muito diferentes das dos não – metais. Os metais que se
encontram num mesmo grupo da tabela da Tabela Periódica apresentam propriedades químicas
semelhantes e uma variação gradual das mesmas. Por exemplo, a reactividade dos metais alcalinos e
alcalinos-terrosos aumenta ao longo do grupo.
Os não-metais que se encontram num mesmo grupo da Tabela Periódica apresentam propriedades
químicas semelhantes e uma variação gradual das mesmas. Por exemplo, a reactividade dos halogéneos
diminui ao longo do grupo.

4.9.1 COMO DISTINGUIR METAIS DE NÃO-METAIS ATRAVÉS DOS ÓXIDOS OBTIDOS NAS
REACÇÕES DE COMBUSTÃO?

Consideremos, por exemplo, a combustão do magnésio – metal – e a combustão do carvão


(carbono) – não-metal.
Os produtos destas reacções são óxidos respectivos.
2 Mg(s) + O2(g) 2 MgO(s)
C(s) + O2(g) CO2(g)

Estes óxidos reagem com a água, dando origem a soluções básicas, no caso dos metais, e a
soluções ácidas, no caso dos não-metais.
MgO(s) + H2O(l) Mg(HO)2(aq)
CO2(g) + H2O(l) H2CO3(aq)

Os óxidos dos metais, ao reagirem com a água, dão origem a soluções básicas. Os óxidos dos não-
metais, ao reagirem com a água, dão origem a soluções ácidas.

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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo IV

Figura 19 - Resumo das reacções químicas

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4.10 EXERCÍCIOS PROPOSTOS
1 O sódio o magnésio são dois metais, dos grupos 1 e 2, respectivamente.

A Como se designam os metais destes dois grupos?

B Quais são os produtos que se formam nas reacções de combustão destes metais?

C Escreve as equações químicas que traduzem as suas reacções de combustão.

D Porque s e diz que os óxidos formados são básicos? Fundamenta a tua resposta.

2 Que tipos de compostos se formam quando os halogéneos reagem com os metais alcalinos? Dá um
exemplo.

A E com os metais alcalinos terrosos?

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5 ESTRUTURA MOLECULAR – LIGAÇÃO QUÍMICA

O conceito de configuração electrónica e o desenvolvimento da Tabela Periódica permitiu aos


químicos uma base lógica para explicar a formação de moléculas e outros compostos. A explicação de
Lewis é que os átomos reagem de forma a alcançar uma configuração electrónica mais estável
(correspondendo à configuração de um gás nobre.

5.1 O QUE É UMA LIGAÇÃO QUÍMICA?


É o conjunto de forças que mantém os átomos unidos entre si, dando origem a moléculas. Em todos
os tipos de ligação química as forças de ligação são essencialmente electrostáticas (ou de Coulomb), isto
é, forças entre cargas eléctricas.

5.2 TIPOS DE LIGAÇÃO QUÍMICA


Numa ligação química só intervêm os electrões de valência, ou seja, os electrões da camada mais
externa do átomo. Para os representar utilizamos as representações de Lewis ou notação de Lewis.
Consistem no símbolo do elemento (que representa o núcleo mais as camadas internas, ou cerne do
átomo) e um ponto (dot) por cada electrão de valência.

Figura 20 - Configuração de Lewis (exemplos)

5.2.1 REPRESENTAÇÃO DE LEWIS


Os elementos de transição (metais de transição) têm camadas internas incompletas e não podemos
(em geral) escrever a notação de Lewis para estes elementos.

Figura 21 - Representação de Lewis para os restantes famílias da Tabela Periódica

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5.2.2 LIGAÇÃO COVALENTE
Ligação covalente: é uma ligação na qual electrões são partilhados por dois átomos. O comprimento
e força da ligação química resultam do equilíbrio devido à repulsão entre cargas iguais e atracção entre
cargas opostas (Figura 22).

Figura 22 - Forças de atracção e repulsão

5.2.2.1 REGRA DO OCTETO. ESTRUTURAS DE LEWIS PARA ALGUMAS MOLÉCULAS SIMPLES.


Regra do Octeto: Qualquer átomo, excepto o hidrogénio, tem tendência a formar ligações até ficar
rodeado por oito electrões de valência (válido para elementos do 2º período).

5.2.2.2 LIGAÇÕES SIMPLES

Figura 23 - Formação da ligação química do di-hidrogénio e do diflúor.

5.2.2.3 LIGAÇÕES DUPLAS E TRIPLAS

Figura 24 - Formação de ligações duplas e triplas

5.2.2.4 ESTRUTURA DE LEWIS PARA MOLÉCULAS POLIATÓMICAS (REGRAS)


1 Escrever o esqueleto estrutural do composto. Em geral o átomo menos electronegativo ocupa posição
central. H e F ocupam sempre posições terminais;

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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo IV

2 Contar o número total de electrões de valência. Para aniões poliatómicos adicionar o número de cargas
negativas. Para catiões subtrair;

3 Desenhar uma ligação covalente simples entre o átomo central e cada um dos átomos em redor.
Completar o octeto dos átomos ligados ao átomo central;

4 Se a regra do octeto não for verificada para o átomo central experimentar ligações duplas ou triplas entre
o átomo central e os átomos em redor.

Figura 25 - Estrutura de Lewis para moléculas poliatómicas

5.2.3 LIGAÇÃO IÓNICA


A ligação iónica é característica dos elementos dos Grupos 1 e 2 e dos halogéneos e oxigénio.
As ligações iónicas formam-se quando um elemento com baixa energia de ionização cede um electrão a
um elemento com elevada afinidade electrónica (elemento, ou seja os iões envolvidos ficam ligados por
forças electrostáticas.
Exemplos: Formação do fluoreto de lítio

5.2.4 LIGAÇÃO METÁLICA


A ligação metálica é a ligação que surge entre átomos de elementos metálicos. Nos compostos
metálicos, os núcleos dos átomos encontram-se todos muito próximos uns dos outros enquanto os
electrões de valência se encontram distribuídos por todo o metal, formando um «mar de electrões».

5.3 GEOMETRIA MOLECULAR


A geometria molecular corresponde ao arranjo tridimensional dos seus átomos resultante da repulsão
mínima entre electrões ligantes e não ligantes.

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Figura 26 – Geometria molecular[ CITATION Uni10 \l 2070 ]

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MANUAL ESTRUTUTA ATÓMICA. TABELA PERIÓDICA. LIGAÇÃO QUÍMICA: Capítulo IV

6 EXERCÍCIOS PROPOSTOS

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