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O babaçu Orbignya phalerata Martius, palmeira oleaginosa mais

importante do extrativismo vegetal brasileiro, e a mais adaptada às condições


ecológicas da Amazônia e de alguns Estados do Norte e Nordeste do
Brasil (Maranhão, Piauí, Tocantins e do Pará). Essas palmeiras se
desenvolvem melhor em terras de várzeas, pequenas colinas e elevações, e
espaços próximos aos vales dos rios. Os indígenas atribuíram alguns nomes
específicos ao babaçu tais como: aguaçu, uauçu, coco-de-macaco e coco-
pindoba.

O babaçu é o principal produto do extrativismo vegetal do Maranhão. No


Estado, uma quarto do território encontra-se coberto por babaçuais. Cada
palmeira pode apresentar, até, seis cachos de cocos, sendo responsável por
80% da produção nacional de amêndoas. O babaçu fornece cerca de setenta
subprodutos e, dele, tudo se aproveita. Suas folhas arqueadas chegam a medir
oito metros de comprimento e, nas zonas rurais, são utilizadas como telhado
das casas. Com a palha seca trançada e a casca do coco são produzidos
diversos objetos artesanais, decorativos e utilitários. A casca da amêndoa pode
se transformar em um eficiente carvão para uso doméstico e, quando é
queimada, produz uma fumaça que atua como um eficaz repelente de insetos.
Ainda da casca outros produtos são gerados para aplicação industrial, tais
como metanol, coque, carvão reativado, gases combustíveis e alcatrão.
Durante os longos períodos de seca, na ausência de outra fonte de
alimentação, os animais comem as cascas das amêndoas.

Alguns Estados desenvolvem estudos com diversas plantas, voltadas


para a produção energética. Combustíveis alternativos ao óleo diesel, e menos
poluentes, também são pesquisados, objetivando a melhor conservação do
meio ambiente e a diminuição do efeito estufa. É possível se produzir biodiesel
a partir do babaçu.
A título de experimentação, a companhia aérea Virgin Atlantic, de
propriedade de Richard Branson, divulgou ter abastecido um dos quatro
motores de seu Boeing 747 com uma mistura de combustível normal (o
querosene de aviação) e 20% de óleo de babaçu. Isto foi feito somente em um
dos motores, a título de experimentação, e em um vôo sem passageiros, para
garantir que, se aquele motor viesse a falhar, os outros compensariam a perda
de potência, evitando-se, assim, a queda da aeronave. Sem apresentar
problemas, o Boeing saiu de Londres, na Inglaterra, e pousou em Amsterdã,
capital da Holanda. O óleo de babaçu ainda não foi utilizado sozinho, em todos
os motores, porque os cientistas estão pesquisando uma maneira de ele não
congelar em grandes altitudes.
Apesar de os babaçuais se localizarem nas áreas onde predominam as
maiores desigualdades sócio-econômicas do Brasil, as mulheres quebradeiras
de coco consideram aquelas palmeiras uma verdadeira mina de ouro vegetal.

Noticia extraída do site da Revista Info:

SÃO PAULO - Investidores alemães querem produzir babaçu no Brasil e usar a sua casca
como substituto do carvão mineral na geração de energia termoelétrica na Alemanha.

O projeto foi apresentado ao governo do estado do Maranhão e deve ser implantado na região
da Mata dos Cocais, onde existe uma grande quantidade da matéria-prima.

O babaçu é um tipo de palmeira nativa do Maranhão. Do seu broto, é possível extrair palmito.
Do fruto da planta, pode ser extraído um óleo que tem potencial para virar biocombustível.

Segundo o grupo alemão, a meta é que até 2015, as cascas da palmeira substituam os cerca
de 17 milhões de toneladas de carvão mineral usado para produzir energia no país da
Oktoberfest.

http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/energia-de-babacu-brasileiro-na-alemanha-
22092009-37.shl.

O biodiesel é um combustível de queima limpa, derivado de fontes


naturais e renováveis, como óleos vegetais, óleos usados em fritura, gordura
animal e álcool. Esse combustível pode ser usado em qualquer motor de ciclo
diesel, sem necessidade de alterações. É constituído quimicamente por
bésteres metílicos ou etílicos de ácidos graxos de cadeia longa, dependendo
do álcool usado na reação (SCHUCHARDT, 1998).
Por razões técnicas e econômicas, as indústrias utilizam com maior
freqüência o metanol no processo de produção do biodiesel. Entretanto, este
álcool tem como desvantagens: alta toxicidade, ser sintetizado a partir de
fontes não renováveis e de não termos auto-suficiência na sua produção
(FELIZARDO, 2003).
O uso do etanol na produção de biodiesel apresenta forte tendência de
crescimento, tendo em vista, que o Brasil é o maior produtor mundial desse
álcool. Ao contrário do metanol, ele é obtido de fonte renováveis e não provoca
grandes problemas com a sua toxicidade (DORNELLES, 2005).
Uma das formas de reunirmos as vantagens técnicas e econômicas do
metanol e as vantagens ambientais do etanol é produzirmos o biodiesel com
misturas desses álcoois. Portanto, a proposta desse trabalho foi a de aprimorar
o processo de transesterificação do óleo de babaçu clarificado, empregando
misturas em várias proporções desses álcoois sob catálise homogênea.

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