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Tópico: http://www.rdquality.com/link.asp?TOPIC_ID=234
Data: 13 Out 2010
Os processos estão inter-relacionados e interagem entre si, de tal forma que produtos e
serviços, deles provenientes, constituem a entrada para um ou mais processos na
seqüência de execução.
Mas será que temos feito isto de forma a, efetivamente, agregar valor à gestão
organizacional? Será que tais identificações, nomenclaturas e definições de fato
contribuem para a administração das empresas? Será que essas teorias têm como
significativo efeito uma melhoria nos resultados organizacionais finais?
Estamos convictos de que sim, desde que a organização disponha de uma efetiva e
verdadeira gestão por processos. Conceitualmente, a gestão por processos significa
muito mais do que simplesmente mapear as atividades organizacionais. Significa muito
mais do que apenas nomear cada etapa de trabalho com um nome que a identifique.
É esse o conceito que consideramos como ideal, utilizado na prática pelas organizações
reconhecidamente bem-sucedidas. Uma empresa, nesse conceito, é um mar de
processos, em contínua execução pelas pessoas que compõem sua força de trabalho.
Ainda, segundo a FNQ, os processos estão inter-relacionados e interagem entre si, de tal
forma que produtos e serviços, deles provenientes, constituem a entrada para um ou
mais processos na seqüência de execução, que busca o atendimento das necessidades e
expectativas dos clientes.
Nesse ínterim, cabe o primeiro e importante aviso. Organizações que desenha seus
processos de forma simplista, apenas relatando as principais etapas de seus ciclos, com
objetivo de elaborar um documento bonito, que agrade a quem o leia (incluindo os
auditores) está sendo vítima de uma falácia. Não é esse o espírito fundamental. Quem
parte desses princípios não gerencia por processos. Apenas diz que faz, mas
desprivilegia a essência teórica fundamental.
Mapear os processos, a primeira etapa de uma gestão por processos efetiva, é um dos
trabalhos mais importantes nessa metodologia de gestão. É a construção da principal
ferramenta de gerenciamento e melhoria interna. Uma vez bem-feito, as deficiências
operacionais e os inputs para melhoria ficam tão evidentes que parecem lógico, banais e
simplistas ao extremo.
Os fluxos mais detalhados a serem desenhados são os de atividades. Eles detêm todas as
características minimistas a serem consideradas para proposições de mudanças e
alterações de práticas. Os fluxos de subprocessos e macroprocessos, por suas vezes, têm
um caráter gerencial: seus objetivos são apenas retratar, de uma forma global, a lógica
geral de funcionamento interno da organização para geração do serviço/produto.
BIBLIOGRAFIA
FNQ – Fundação Nacional DA Qualidade. Cadernos de Excelência: Processos. São
Paulo: FNQ. 2007.