Israel na pessoa de um libertador oposto a figura de um guerreiro debochado, violento e que utiliza a política e a guerra como armas de libertação nacionais até então esperado. Isaías de maneira profética anuncia o prenúncio de um libertador de características singulares tratava-se de um Messias de linhagem real (Davi) que teria como armas: a paz, o juízo e a justiça. Ou seja, o tão esperado Messias era o prenúncio de um pastor (embora ainda não seja citado esse nome nessa parte do texto) que traria uma paz eterna diferente da libertação política, o seu foco seria libertar as pessoas da opressão do pecado, pois nenhum rei de qualquer dinastia terrestre seria capaz de trazer a luz na região da sombra da morte. Esse era o verdadeiro Messias incompreensível para os poderosos, pois a esperança de Israel encarnou-se num nobre que de maneira humilde que nasceu numa manjedoura ao invés de um palácio, num Deus Maravilhoso que aconselha aos humildes e aborrece os soberbos, num Deus forte que andava com os fracos e oprimidos, num Pai da eternidade que antes da fundação do mundo estabeleceu os seus propósitos para libertar a humanidade da opressão do pecado.