Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
(1) Numa experiência para determinar um valor exato da constante dos gases perfeitos, R, um
estudante aqueceu um vaso de 20,000 L, cheio com 0,25132 g de hélio gasoso, a 500 oC, e mediu a
pressão em um manômetro de água, a 25oC, encontrando 206,402 cm de água. A densidade da água,
a 25oC, é 0,99707 gcm-3. Calcule o valor de R a partir destes dados.
Resolução:
A constante dos gases ideais, R, pode ser calculada pela equação de estado dos gases ideais:
pV=nRT ⇒ R= pV/nT
Dentre estas variáveis, T (773,15 K) e V (20,000 L) são prontamente fornecidas. A quantidade de
matéria, n, deve ser determinada empregando-se a massa molar do gás hélio, M(He)=4,003 g/mol.
A pressão, p, deve ser determinada através da altura da coluna de água (substância de trabalho) do
manômetro (pois a pressão exercida pela coluna de água e a pressão do gás é a mesma). A relação
entre a pressão exercida por uma coluna de líquido e sua altura, h, é dada por: p = ρgh, em que ρ é a
densidade da substância de trabalho do manômetro (água, neste caso) e g é a aceleração da
gravidade (9,81 ms-2). Substituindo-se na expressão para R, tem-se:
100cm 100cm 1kg 1Pa 1atm
×
0,99707gcm −3 × 206,402cm × 9,81ms − 2 × 20,000L × × × ×
101325 Pa
1m 1m 1000g 1kgm -1s -2
R=
1 mol de He
0,25132g × × 773,15K
4,003 g
R = 0,0821 atmLmol-1K-1
Em que as seguintes igualdades foram consideradas:
1m = 100cm; 1kg = 1000g; 1Pa = 1kgm-1s-2; 1atm = 101325Pa
(2) Deduza a equação entre pressão e a densidade, ρ, de um gás perfeito de massa molar M.
Verifique graficamente o resultado com os seguintes dados referentes ao éter dimetílico, a 25oC,
mostrando que o comportamento de gás perfeito ocorre nas pressões baixas. Estime a massa molar
molar do gás.
Resolução:
A expressão entre pressão, densidade e a massa molar de um gás perfeito pode ser deduzida como
segue:
nRT mRT ρRT ρ
p= ⇒p= ⇒p= ⇒ M = RT
V MV M p
em que as relações n=m/M e ρ=m/V foram utilizadas. Segundo a expressão supracitada, a massa
molar do gás poderia ser calculada a partir de qualquer razão ρ/p encontrada no enunciado do
problema (tabela). Deve-se reconhecer, entretanto, que o comportamento de um gás real é melhor
descrito pela equação dos gases ideais (perfeito) em condições de baixas pressões, em particular,
quando p→0. Assim, torna-se necessário conhecer o valor de ρ/p quando p→0. Para este propósito,
os dados da tabela contida no enunciado do problema são usados para se obter uma representação
gráfica de p em função da razão ρ/p. O
800 gráfico obtido (ver gráfico ao lado) é, então,
700 explorado para se estimar o valor de ρ/p
p = -3,853×106(ρ/ p)
600 + 9510 quando p→0 mediante identificação do
500 R 2
= 0,99 intercepto p = 0. Algebricamente, isto pode
p (torr)
Resolução:
A reação química correspondente à eletrólise da água é dada pela seguinte equação química:
H2O(l) → H2(g) + ½O2(g)
O trabalho de expansão é dado por:
dw = −p ex dV ⇒ w = ∫ - p ex dV (1)
Como a pressão externa, pex, é constante, o trabalho, w, torna-se:
w = −p ex ∆V (2)
Durante a eletrólise os gases formados se expandem e o processo é, portanto, acompanhado de um
aumento de volume, ∆V, ou V2-V1. Para calcular ∆V podemos desprezar V1 (que correspondente à
fase líquida), uma vez que V2 >> V1. Assim, pode ser aproximado, como segue: ∆V ≈ V2. O volume
do gás é função da pressão de oposição e o gás irá expandir até que p2=pex. Assim, V2 pode ser
prontamente calculado como V2=nRT/pex. Substituindo-se estas igualdades na Eq. 2, tem-se:
nRT
w = −p ex V2 ⇒ w = −p ex × ⇒ w = −nRT (3)
p ex
Faz-se necessário determinar o quantidade, n, de gases gerados. Observando-se a equação química
correspondendo à eletrólise da água, verifica-se que a quantidade de gases formados é 1,5 vezes
maior que a quantidade de água consumida na eletrólise. A quantidade de água consumida é dada
por:
1 mol de água
50 g de água × = 2,8 mol de água (4)
18,02 g de água
Portanto, a quantidade de gases gerada é 2,8 mol × 1,5 = 4,2 mol de gases
O trabalho de expansão pode ser, então, calculado:
w = −nRT ⇒ − 4,2 mol × 8,31451JK -1mol -1 × 298,15K ⇒ w = - 10kJ (5)
4) A capacidade calorífica molar, a pressão constante, de um gás perfeito varia com a temperatura
de acordo com a expressão Cp/(JK-1) = 20,17+0.4001(T/K). Calcule q, w, ∆U e ∆H, quando a
temperatura é elevada de OoC a 100 oC (a) a pressão constante e (b) a volume constante.
Resolução (a):
Para um gás ideal, os valores de ∆U e ∆H são funções apenas da temperatura. ∆H se relaciona com
a temperatura através da capacidade calorífica do gás a pressão constante, CP (ou CP,m):
373K
∆H = ∫
273 K
nCP , m dT (1)
373K T
∆H = n ∫
273K
) JK -1mol-1dT
(20,17 + 0,4001
K
(2)
0,4001
∆H = n [20,17 × (T2 − T1 )JK-1mol-1 + × (T22 − T12 ) JK-1mol-1 ] (3)
2K
0,4001
∆H = 1 mol × [20,17 × (373K − 273K)JK -1mol-1 + × ((373K) 2 − (273K ) 2 ) JK -1mol-1 ] (4)
2K
∆H = 14,9 kJmol-1
Resolução (b)
Se o processo ocorre a volume constante, w = 0 (não há realização do trabalho de expansão). Os
valores de ∆H e ∆U são calculados como em (4) e (9), respectivamente. Assim, ∆H = 14,9 kJmol-1,
enquanto ∆U = 14,1 kJmol-1. Como w = 0, 1ª Lei da termodinâmica torna-se ∆U = q e, portanto, q =
14,1 kJmol-1.
5) Uma amostra de dióxido de carbono, com 2,45 g, a 27 oC, se expande reversivelmente e
adiabaticamente de 500 mL até 3,00 L. Qual o trabalho feito pelo gás? CP,m= 37,11 JK-1mol-1
Resolução:
Para um processo adiabático (q = 0) a 1ª Lei da termodinâmica torna-se:
∆U = wad
∆U = CV∆T
wad = CV∆T
Assim, pode-se calcular o trabalho realizado se a temperatura final do sistema, T2, for conhecida.
Da primeira Lei, tem-se que:
dU = dw
Como dU = CvdT; dw = -pexdV
CVdT = -pexdV
Como o processo é reversível, pex ≈ pgás = nRT/V
Assim,
Integrando-se esta expressão e admitindo que CV seja independente da temperatura, tem- se(n e R
são constantes):
8,31447JK −1 mol −1
T2 = 300K ( )
0,500L
3,00L
28 ,80 JK −1 mol −1