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Escola de Engenharia

Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Instrumentação e Sensores

Apresentação

Carlos Couto Apresentação


Setembro de 2009 Instrumentação e Sensores 1

Apresentação do Docente Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊCarlos Couto
¾ Nascido em 1950 em Moçambique
¾ Licenciatura em Engenharia
g Electrotécnica p
pela Universidade de
Lourenço Marques em 1972
¾ MSc em Power Electronics and Systems pelo UMIST – University
of Manchester Institute of Science and Technology do Reino Unido
em 1979
¾ PhD em Electrical Engineering and Electronics - Power Electronics
pelo UMIST – University of Manchester Institute of Science and
Technology do Reino Unido em 1981
¾ Agregação pela Universidade do Minho em 1994
¾ Professor Catedrático da Universidade do Minho desde 1995

Carlos Couto Apresentação


Setembro de 2009 Instrumentação e Sensores 2
Electrónica Industrial Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

CONTROLADOR
ELECTRÓNICO Sinais
Sinais eléctricos
eléctricos

Sensores Actuadores

Sinais Sinais
físicos PROCESSO A físicos
CONTROLAR Calor,
força,
rotação, ...
Processo
Fabril
Carlos Couto Apresentação
Setembro de 2009 Instrumentação e Sensores 3

Mest.. Integ
Mest Integ.. em Engenharia Electrónica
Industrial e Computadores Escola de Engenharia
Departamento
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Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Controlo Controlo de
Técnicas de Processamento Automático Processos Processos
Processamento e d Sinal
de Si l Industriais
Controlo Automação

Tecnologias de Processamento
• Electrónica Analógica
Controlador • Electrónica Digital
Electrónico • Microprocessadores e Microcontroladores
• Comunicações
Interface Sensorial Interface de Actuação
• Electrónica de Interface • Electrónica de Potência
• Instrumentação • Máquinas Eléctricas

Sensores Actuadores

PROCESSO A
CONTROLAR
Carlos Couto Apresentação
Setembro de 2009 Instrumentação e Sensores 4
Controlo Electrónico em Malha Fechada Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê Processamento digital do sinal cada vez mais frequente


¾ processadores cada vez mais capazes a preços cada vez mais baixos
¾ processamento digital apresenta diversas vantagens face ao analógico
™ é programável
ƒ alterar o processamento = alterar o programa (sem alterações do hardware)
™ menos vulneráveis a offsets
¾ desvantagens
™ circuito mais complexo podendo ser mais dispendioso (cada vez menos)
™ resposta quase instantânea (processadores digitais cada vez mais rápidos)

Interface Microprocessador Interface


ou
Analógico- Processador
P d Di Digital
it l d
de Digital-
Digital Sinal (DSP) Analógico
Sinais de entrada Sinais de saída
Mundo Analógico
Carlos Couto Apresentação
Setembro de 2009 Instrumentação e Sensores 5

Cadeia de Instrumentação Escola de Engenharia


Departamento
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Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊO nosso mundo real é maioritariamente


caracterizado por grandezas que podem variar
continuamente entre dois limites
¾Sinais analógicos
™ de entrada
™ de saída
Filtro μP Smoothing
Anti- S/H ADC ou DAC Filter
Aliasing DSP
M d Analógico
Mundo A ló i
Os Conversores Analógico-Digital e Digital-Analógico são
essenciais para a interface com o mundo analógico!
Carlos Couto Apresentação
Setembro de 2009 Instrumentação e Sensores 6
Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Instrumentação e Sensores

Programa da Disciplina

Carlos Couto Apresentação


Setembro de 2009 Instrumentação e Sensores 7

Instrumentação e Sensores
Escola de Engenharia
1ª Parte: Processamento Analógico
g de Sinal e Interfaces Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê Capítulo 1 - Circuitos com Amplificadores Operacionais


¾ Amplificadores de instrumentação.
¾ Fontes de tensão e de corrente.
¾ Amplificadores de corrente
corrente, transresistência e transcondutância
transcondutância.
¾ Rectificadores de precisão
¾ Limitações práticas e compensação de frequência dos Amp. Op.

Ê Capítulo 2 – Conversores Digital-Analógico e Analógico-Digital


¾ Principais arquitecturas de conversores A-D e D-A, princípios de
funcionamento,, características e aplicações:
p ç
™ Conversores D-A em escada e multiplicativo;
™ Conversores A-D: flash, half-flash, dupla rampa, aproximações sucessivas,
g V-F e Sigma-Delta.
contador, tracking, g
Ê Capítulo 3 – Chaves Analógicas e Multiplexadores
¾ Chaves analógicas e principais aplicações: detectores de pico, sample-and-
hold e multiplexadores
Carlos Couto Apresentação
Setembro de 2009 Instrumentação e Sensores 8
Instrumentação e Sensores
Escola de Engenharia
1ª Parte: Processamento Analógico
g de Sinal e Interfaces Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê Capítulo 4 - Filtros Activos


¾ Estudo e dimensionamento de filtros de 1ª e de 2ªordem.
¾ Tipos, características e técnicas de dimensionamento de filtros de ordem
superior.
¾ Topologias mais frequentes de implementação de filtros e selecção de
componentes.

Ê Capítulo 5 – Circuitos com Condensadores Comutados


¾ Ideias e limitações da utilização dos condensadores comutados.
¾ Circuitos de utilização mais frequente: filtros, amplificadores, conversores F-V e
F-V, conversão A-D e D-A.

Carlos Couto Apresentação


Setembro de 2009 Instrumentação e Sensores 9

Instrumentação e Sensores

Universidade do Minho
2ª Parte – Transdutores Sensores Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

ÊCapítulo 6 – Características Gerais dos Transdutores


Sensores
¾ Classes e características dos transdutores eléctricos.
¾ Transdutores para medição das principais grandezas físicas.
ÊCapítulo 7 – Estudo de Sensores
¾ Funcionamento, interface e aplicação dos sensores de utilização
mais frequente: potenciómetros, extensómetros, termistores,
p
termopares, , RTD,, LVDT,, pirómetros,
p , LDR,, transdutores
piezoeléctricos, transdutores de ultrassons, encoders.
ÊCapítulo 8 – Sistemas de Aquisição e de Distribuição de
Dados
¾ Estratégias de escolha e interligação de conversores,
amplificadores multiplexadores e circuitos sample-and-hold
amplificadores, sample-and-hold.
Carlos Couto Apresentação
Setembro de 2009 Instrumentação e Sensores 10
Instrumentação e Sensores
Escola de Engenharia
Referências bibliográficas Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

¾ Franco, S. (1988) "Design with Oprational Amplifiers and Analog


Integrated Circuits", McGraw-Hill Book Company
¾ Webster,
Webster JJ.G.;
G ; Willis
Willis, JJ.;; (Ed
(Ed.),
) (1988)
(1988), "Interfacing
Interfacing Sensors to the
IBM PC", Englewood Cliffs, New Jersey 07632, Prentice Hall.
¾ Sheigold, D.H. (Ed.), (1981), "Transducer Interfacing Hanbook - a
guide
id tto analog
l signal
i l processing",
i " AAnalog
l ddevices
i IInc.
¾ Dally, James W.; Riley,W.; McConnell, K. (1993), “Instrumentation
for Engineering Measurements” 2nd edition, John Wiley & Sons,
Inc.
¾ Allocca, John A.; Stuart, Allen; (1984) “Transducers Theory and
pp
Applications”, Reston Publishing g Company.
p y
¾ Cópias dos slides de suporte das aulas disponibilizados no site da
disciplina

Carlos Couto Apresentação


Setembro de 2009 Instrumentação e Sensores 11

Site da Disciplina
Documentação
ç de Apoio
p à Disciplina
p Escola de Engenharia
Departamento
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Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊSite da disciplina na plataforma de e-


learning da UM – Blackboard.
ÊDocumentação em formato pdf acessível
através
t é d da seguinte
i t password d
™2008is

Carlos Couto Apresentação


Setembro de 2009 Instrumentação e Sensores 12
Critérios de Avaliação para o ano
Universidade do Minho
2009/10 Escola de Engenharia
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Electrónica Industrial

ÊA presença às aulas Teóricas, Teórico-Práticas é obrigatória sendo


reprovado quem exceder o limite de faltas
f fixado
f pelo RIAPA
¾ >1/3 das aulas efectivamente dadas
Ê Ao longo do semestre irão haver 3 testes:
¾ o primeiro em 22 de Outubro de 2009
¾ o segundo em 10 de Dezembro de 2009
¾ o terceiro em 21 de Janeiro de 2010
Ê A nota final da disciplina será melhor das obtidas pelas seguintes
fórmulas:
¾ melhor teste*40% + 2º melhor teste * 35% + pior teste * 25%
Ê Será aprovado quem obtiver nota igual ou superior a 9,5 valores,
desde que em nenhum dos testes obtenha nota inferior a 6,5 valores.
Quem não obtiver terá um exame de recurso sendo a nota a que
obtiver no exame.
Ê Os testes e os exames serão electrónicos incluindo pperguntas
g de
resposta múltipla e problemas com cálculos numéricos.
Carlos Couto Apresentação
Setembro de 2009 Instrumentação e Sensores 13
Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Smart Sensors

Carlos Couto
Departamento de Electrónica Industrial
Universidade do Minho
4800--058 Guimarães - PORTUGAL
4800
email: ccouto@dei.uminho.pt
Ph: +351 253 510197
510197
Fax: +351 253 510189

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 1

Futuro das TIs Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊApesar da revolução das Tecnologias de


Informação já ter umas décadas de história as
maiores mudanças ainda estão para vir!
ÊUma análise da história permite-nos
permite nos
antever as surpresas que nos esperam!
¾As décadas têm sido marcadas pela
banalização de tecnologias descobertas na
década anterior !
Sensors: The Next Wave of Infotech Innovation , Paul Saffo, Institute for the Future
http://www.iftf.org/
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 2
Década de 80 Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊO aparecimento do microprocessador na década


de 70 marcou a década de 80

ÊDécada de 80 = Década do processamento


p
¾computador pessoal e sua banalização
¾p
processar
ocessa tudo
udo o que se pudesse “meter”
e e nas
as máquinas
áqu as

Sensors: The Next Wave of Infotech Innovation, Paul Saffo, Institute for the Future
htt //
http://www.iftf.org/
iftf /

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 3

Década de 90 Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊFinais da década de 80 surgem os lasers de baixo


custo
ÊDécada de 90 caracterizada por:
¾aumento da capacidade
p de armazenamento em discos
ópticos
™ leitores de discos compactos de música e os CD-ROMs
¾comunicações de alta qualidade e largura de banda
™ linhas de telefone de fibra óptica para longas distâncias
¾proliferação das redes de computadores
ÊInternet e World Wide Web marcam a década
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 4
Década de 90 Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊO desenvolvimento dos microprocessadores não


parou:
¾processadores melhores e mais rápidos capazes de
processar os dados disponibilizados a cadências cada
vez maiores
i
¾DSPs processadores de sinal digitais processadores
orientados ao acesso ao mundo analógico

Década de 90 = Década
Dé d d do acesso

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 5

Década 2000-
2000-2010 Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊDécada da interacção
¾não só a interacção entre as pessoas através da
Internet mas
¾a interacção com o mundo físico através dos
dispositivos electrónicos
™ grandes esforços de I&D nos sensores verificados nos anos 90
ƒ miniaturização dos sensores
ƒ redução de custos
ƒ expansão dos domínios de medida
ƒ redundância e complementaridade de sensores
ƒ processamento digital de sinal e fusão sensorial
Sensors: The Next Wave of Infotech Innovation, Paul Saffo, Institute for the Future
http://www.iftf.org/
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 6
Sensor Integrado Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊSensor
S implementado
i l t d no silício
ilí i
¾Implementação de microestruturas
no silício Ópticas
¾Explorar a redução de Mecânicas
Químicas
custos verificada com a
microelectrónica Térmicas
Magnéticas
g

grandes investimentos
em I&D

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 7

MICROTECHNOLOGY Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

MICROELECTRONICS + MICROMACHINING

“SMART
SMART SYSTEMS”
SYSTEMS

Sensors,, actuators and


complex electronic circuits
combined in a single chip
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 8
MEMS Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê MEMS - MicroElectroMechanical Systems


¾ de longe a mais importante das tecnologias
¾ exploração das propriedades físicas do silício:
™ sensor + respectivo circuito electrónico num único circuito
integrado
™ o circuito de processamento pode incluir algumas funções
inteligentes, como autocalibração, ajuste de escala, …
ƒ sensor inteligente
¾ miniaturizaçãodos sensores
¾ 1-10 mm3 para o sensor e respectiva electrónica
¾ dramática redução no custo dos sensores à semelhança
do que se passa com os circuitos integrados
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 9

Técnicas de
Universidade do Minho
Micromaquinagem Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

ÊCorrosão química e máscaras


q

ÊColagem
ÊDeposição de filmes

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 10
Técnicas de
Universidade do Minho
Micromaquinagem Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

ÊCorrosão ((ablação)
ç ) por
p laser de excímeros

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 11

What are smart sensors? Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Todayy Future (MEMS)

Mote Cricket Mantis (UC SmartLocus Smart Dust


(Berkeley) (MIT) Boulder ) (HP Labs)
(HP-Labs) (Berkeley)

ÊSmall and low


low-cost
cost platforms with
¾sensors and actuators
¾micro-controller
i t ll
¾wireless communications, short range RF
¾storage
t
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 12
Smart Sensor
Universidade do Minho
Características Funcionais Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Êadaptação ao sensor Êfunções inteligentes


¾ tolerânciasde fabrico ¾ autoteste
¾ variações das condições de ¾ calibração
funcionamento ¾ compensação de defeitos
Êajuste
j da resolução
ç e do sensor
taxa de amostragem ¾ auto-ajuste dinâmico

requerida Êcomunicações
Êprocessamento digital do ¾ ligação em barramento
sinal ¾ endereçamento

¾ filtragem ¾ ligação sem fios

¾ tratamento estatístico

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 13

Arquitectura do Smart Sensor Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Êo sensor
¾ Dispositivo mecânico + sensor eléctrico ou
electrónico
¾ Sensor electrónico

Ê principais blocos constituintes da


Ê incluirpelo menos um
electrónica:
microprocessador
¾ multiplexadores analógicos programáveis
Ê no futuro a arquitectura será
¾ amplificadores de ganho programável
multi-processador
¾ filtros analógicos programáveis
¾ de sinal
¾ conversor analógico/digital
¾ de controlo
¾ processador de sinal
¾ de comunicações
¾ processador de controlo
¾ memórias (ROM, RAM, EAROM,.)
¾pprocessador de comunicaçõesç

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Setembro de 2005 14
Smart Sensor Architecture Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 15

Smart sensor system Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 16
Smart Sensors Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ópticas
Êobjectivo a atingir Mecânicas
Químicas

Térmicas
Magnéticas
g
Banalização dos
Transdutores
Alimentação

Comunicações
ç

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 17

Sensor Integrado
Escola de Engenharia

Universidade do Minho
com Interface Inteligente Discreta Departamento
p de
Electrónica Industrial

Alimentação
Êprimeira etapa na Comunicações
utilização dos
transdutores integrados
interface
inteligência

sensor
i t
integrado
d

Magnéticas Térmicas

Químicas Mecânicas
Ópticas
p

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 18
Sensores Integrados Inteligentes
Universidade do Minho
sem Fios Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Êcomunicação e alimentação
por rádio-frequência: leitor
¾ campo magnético
¾ radiação electromagnética
acoplamento
Êtransdutor activado pela electromagnético
estação leitora
Êbateria opcional
p p
para
conservação de dados
Êp
permite a telemetria antena
circuito(s) integrado(s)
¾ sensores implantados sensor+electrónica

condensador

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 19

Sensores
Sensores no Automóvel Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

9Em 1994! 9Em 2000!


¾ 20 sensores ¾ 140 sensores
¾ ligação aos sensores em ¾ ligação em barramento
estrela com elevados custos
de cablagem

The electronic systems incorporated in a motor vehicle account for:


• on 1999 15–20% of the cost
• by
b 2005 thi
this will
ill rise
i tot over 30%!
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 20
Evolução do sensor de pressão utilizado
Escola de Engenharia

Universidade do Minho
no automóvel Departamento
p de
Electrónica Industrial

Sensor monolítico montado


directamente na caixa

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 21

O Acelerómetro Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

resistência

massa
massa
mola

molas

T
Topologia
l i ttradicional
di i l
Topologia passível de miniaturização

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Setembro de 2005 22
MEMS - exemplos Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê Nissan Motor Company Central Engineering Laboratories integrated


accelerometer
l t (Muro
(M ett al.
l 1992)
Ê includes a bulk micromachined cantilever, piezoresistive readout, and
bipolar electronics for amplification and temperature compensation
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 23

MEMS - exemplos Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê Hitachiclosed-loop silicon
accelerometer (Tsuchitani et al.
1991))
Ê Intended for automotive systems,
released as a product in 1994
Ê Requires sophisticated double-sided
etching to achieve the desired
symmetrical structure that
eliminates cross-axis sensitivity
(Koide et al. 1992)
Ê The 3.2 x 5 mm silicon chip is
bonded between glass plates to
form a differential capacitor
capacitor, and
mounted with hybrid electronics.
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 24
MEMS - exemplos Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

• Top view of the Nippondenso integrated pressure and temperature sensor


chip (Fujii, Gotoh, and Kuroyanagi 1992)
• includes use of wafer bondingg for cavityy and pport fabrication,, as well as thin
film silicon nitride diaphragms
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 25

Materiais Piezo Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊTipicamente cerâmicas
¾produzem uma carga eléctrica quando se deformam
¾deformam-se em presença de um campo eléctrico

ÊPiezos são p
particularmente úteis em:
¾sensores de montagem superficial para a medição
movimentos físicos e deformações

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Setembro de 2005 26
Micromáquinas Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊUtilizam as mesmas técnicas de controlo da


geometria de peças de silício que os MEMS
¾ engrenagens e peças móveis na escala micrométrica

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 27

Exemplos de micro
micro--máquinas Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Microsubmarino numa artéria

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 28
Exemplos de micro
micro--máquinas Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Motor Wobble

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 29

VLSI Vídeo Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊVLSI Vídeo
¾câmaras de vídeo incluindo o circuito de processamento
já hoje custam entre fabricantes cerca de $9 sendo de
prever o tamanho e o preço se reduzam bastante:
™ sensor CCD llente
CCD, t e electrónica
l tó i d de processamento
t num ú
único
i
circuito
™ banalização
ç da inclusão da visão nas diversas aplicações:
p ç
ƒ vigilância, segurança, controlo de qualidade, inspecção, ...

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 30
Outras tecnologias sensoriais Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê Micropower Impulse Radar (MIR)


¾ invenção recente do Lawrence Livermore National Laboratory
¾ potenciais aplicações
™ varetas de óleo inteligentes para os automóveis, botões de
parede sensores,
sensores testes não destrutivos de estruturas de cimento

Ê Cheap laser technology


¾ gyroscopic technology as ring laser gyros (RLGs)
( G )
™ displace traditional spinning-mass systems in aircraft
™ delivering dramatically increased performance
™ cheaper, more reliable packages.

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Setembro de 2005 31

Dos Sensores aos Actuadores Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊDesenvolvimento dos microsensores arrastará o


desenvolvimento dos microactuadores dando
origem aos microsistemas:
sensor + electrónica + actuador

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 32
Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 33

Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 34
Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 35

Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 36
Acelerómetro para airbag da Motorola Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Êde 7 Euros em 1995


Ê2-4 Euros em 1999

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 37

Standalone Smart Sensors Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊNo
N external
t l power supply
l
¾ energy from the actuation process
¾ piezoelectric and pyroelectric materials transform changes in
pressure or temperature into energy
¾ RF signal is transmitted via an antenna (20 m distance)

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 38
Mini--weather stations
Mini Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

FUNCTION: Pressure,
Pressure
Temperature, Micro-
hygrometer, Radiation
Densitometer Laser Doppler
Densitometer,
anemometer
APPLICATION: in-situ
microclimate data
PRINCIPLE: Micro-sensor clusters
PROS: Accuracy,
PROS A F
Fastt response,
Low mass & Volume, Cheap
CONS: not yyet available
CONTACTS: JPL, GWU
COST: will be relatively cheap
JPL - http://www.jpl.nasa.gov/technology/
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 39

Chem--lab on a chip
Chem Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

FUNCTION: Autonomous chemical


detector
APPLICATION: Gas, Liquid, DNA
PRINCIPLE: GC/LC separator &
coated SAW array
PROS: Ppb level detection
detection, Gas &
Liquid, Small
CONS: not yet available
CONTACTS: Sandia, Eksigent
Technologies
COST: ~$5000
$5000

http://www.sandia.gov/media/NewsRel/NR2000/labchip.htm
p g p

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 40
Aplicações Biomédicas dos
Escola de Engenharia

Universidade do Minho MEMS Departamento


p de
Electrónica Industrial

This cochlear implant consists of a MEMS


stimulating electrode array connected to a
A wireless microsystem for recording
hermetically sealed package containing
neural signals from brain cortical neurons
integrated electronics for signal processing
is implantable for use in neural prostheses
and wireless power and data transfer.
transfer
requiring reliable chronic recording of
neural signals.
"MEMS integration is all about bringing together the sensor, the electronics, the signal processing,
the packaging and possibly a wireless back end, so that they are all working together,"
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 41

Electronic Nose (s) Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

http://www.estcal.com/Products.html

FUNCTION: ID gases and quantify concentrations (ppb- ppt)


APPLICATION: Air,
Air Water,
Water Soil,
Soil Plant volatiles.
volatiles . .
PRINCIPLE: SAW sensor(s) & Micro-GC
PROS: Q
Quick ((10 sec),
) Small, Sensitivity,
y Remote option
p
CONS:
CONTACTS: Estcal, JPL
COST: $19, 450 - $24, 950+
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 42
Electronic Tongue Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

FUNCTION: ID chemical composition


p of liquids
q
APPLICATION: Dissolved organics & inorganics,
Aquatic mold growth, Soil analysis
PRINCIPLE: 100’s of microsensors on chip,
Colors change depending on chemicals,
Results read by camera on a chip
PROS: Cheap, Disposable, Qualitative,
Quantitative, Several analyses simultaneously
CONS not commercially
CONS: i ll available
il bl in
i US
CONTACTS: ALPHA M.O.S, Vusion, Inc.
UT Austin,
Austin JPL
COST: Inexpensive
http://www.alpha-mos.com/proframe.htm
http://www.businessplans.org/Vusion/Vusion00.html

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 43

ADEPT Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Airborne Detection of Explosives in Passenger Transport

Research issues
• Integration of Smartdust with
MEMS sensors
• Sensor fusion
• Graceful
G f l degradation
d d ti
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 44
Berkeley Smart Dust: Cots Dust Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê http://www
http://www-bsac
bsac.eecs.berkeley.edu/archive/users/hollar
eecs berkeley edu/archive/users/hollar-
seth/macro_motes/macromotes.html

weC RF 916.5 MHz OOK


codesigned by 10kbps 20 meter range
James McClurkin Sensors: light
light, temperature

Mini Mote RF 916.5MHz OOK


codesigned by 10kbps 20 meter range
Christina Adela Sensors: temperature

Ê Now: Dust,, Inc.,, selling


g dust at $50 each

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 45

Exemplos de Intrumentos
Universidade do Minho
Inteligentes Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

•Mecmesin 'Smart' Sensors,, or Transducers,, are


fully interchangeable without the need for
additional calibration of either the display or the
transducer. They plug directly into an AFTI
(Advanced Force & Torque Indicator) or AFG
(Advanced Force Gauge).
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 46
Exemplos de Instrumentos
Universidade do Minho
Inteligentes Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Force and torque readings are displayed in


all common units of measurement, with
maximum hold memory at 1200Hz,
ensuringg highly
g y accurate peak
p data capture.
p

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 47

Revolução dos Sensores


Escola de Engenharia

Universidade do Minho na Indústria Departamento


p de
Electrónica Industrial

ÊSensores a muito baixo custo


¾banalização da sua utilização
™ banalizaçãodos equipamentos controlados por computador com
comportamentos cada vez mais inteligentes
™ na automação dos processos

Revolução da Automação

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 48
Revolução da Automação Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Redução de 1000 vezes na relação custo/desempenho

Electrónica de Processamento

Sensores Actuadores

Redução de 3 vezes
Processo Fabril Redução
d de
d 10 vezes

Os
O Sensores
S têm
tê limitado
li it d a expansão
ã da
d Automação!
A t ã !
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 49

Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Smart Cars

David Wohleen
President
Delphi Delco Electronics Systems
June 24, 1999
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 50
Smart Cars Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊNever get caught in traffic jams


ÊDon’t have to wait at toll booths Wireless communications
ÊAre never out of touch
ÊNever get lost
ÊCan
Can’tt be stolen
ÊNever spin out of control Embedded electronics
ÊKnow their owner
ÊCan determine if their owner is
drowsyy or intoxicated
ÊDon’t have accidents Object detection

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 51

Wireless Communication -
Off Board Network Solution Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

1- & 2-Way Satellite

TV
Broadcasting
Satellite
Ground
Station

Service Center
Internet

Cell
Network
AM/FM/RDS
Broadcasting
Home/Office
p
Computer
Internet Service
Provider

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 52
Collision Avoidance
Universidade do Minho
System Mechanization Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Visual
• HUD • Side Mirrors
• IP • Rear-View
Collision Audio Mirrors
Communication
C i ti Avoidance • Chimes/Voice • Radio Control
Interface Bus Processor BRAKE!! Tactile
BRAKE!!
BRAKE!! • Seat Vibration • Resistive
• Steering Shake Steering
Interface
• System Adjustment Control
• HUD Adjustment Control

Vision
System

Interface
Monitor

Human/
System

Vehicle
Driver

CA
AP
Interface

Control
System

Vehicle
Vehicle
State

Forward
Radar
Sensor
Rear
Vehicle Sensors Active Vehicle Control
Detection • GPS/Map • Speed Side • Brakes • Throttle
Sensor • Inertial • Steering Detection • Steering • Transmission
Sensor
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 53

Types of Smart Houses Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊSmart house for:


• People with movement disabilities
• Older persons
• People with low vision
• Hearing impaired people
• Cognitively impaired people
• General population

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 54
Smart Home Functions Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊDevices for automation and control of the


home environment
ÊDevices for health monitoring of important
vital parameters
ÊDevices
D i for f information
i f ti exchange
h
ÊAssistive devices
ÊLeisure devices

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 55

Smart Home Technology Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊVideo Monitoring
ÊHealth Monitors
• Pulse, skin temperature, blood pressure, respiration,
movement,, gait,
g , weight,
g , posture,
p , gestures
g
ÊFall Detectors
• Tunstall
• Tele-alarm
ÊPressure
Mats
ÊMotion Detectors

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 56
Responsive Environment Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊA Sensor Floor, composed of a 6 x


10 foot mat surface atop a matrix of
64 pressure-sensitive piezoelectric
(PVDF) wires, measures the
position and intensity
p y of footsteps,
p
turning them into MIDI note events.
Ê The upper body motion is sensed
above this region with two Doppler
radars
d Th
These ddevices
i produce
d MIDI
Magic carpet controller values corresponding to
amount of motion, velocity, and
integrating gesture recognition,
direction of motion
motion, projected
piezoelectric pressure sensors to normal to the radiators.
provide interactive human computer
Ê an 8-channel MIDI-controlled
interface g g sonar system
ranging y to monitor
remote distance to people 1 to 25
feet away.

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005
http://web.media.mit.edu/~joep/SpectrumWeb/captions/Carpet.html57

Requirements of sensors Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊNoninvasive
ÊConvenient
Con enient to install,
install wear,
ear and to use
se
ÊNo vibrations,, noise,, or light
g signaling
g g
during measurement
ÊHigh reliability and long life
ÊWireless signal transmission
ÊAutomatic measurement
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 58
Project Websites Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊUniversity
U i i off R
Rochester,
h C
Center ffor F
Future Health
H lh
http://www.futurehealth.rochester.edu/smart_home/
ÊThe
Th University
U i i off Florida,
Fl id Gator-Tech
G T h SSmart H
House
http://www.rerc.ufl.edu/
ÊUniversity
U i i off ViVirginia
i i MARC SSmarthouseh
http://smarthouse.med.virginia.edu
ÊGeorgia
G i IInstitute
i off Technology,
T h l The
Th Aware
A H
Home
http://www.cc.gatech.edu/fce/ahri/
ÊMassachusetts
M h IInstitute
i off T
Technology,
h l H
House n
http://architecture.mit.edu/house_n/

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 59

Sweet Home Apps Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Tracker, Prompter, Coach


Sociability, Meds,
Sociability Meds Food,
Food Fitness
Time Mngr, Assessor, Safety

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 60
Sweet Home Touchpoints Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Tracker, Prompter, Coach


Sociability, Meds,
Sociability Meds Food,
Food Fitness
Time Mngr, Assessor, Safety

Ph
Phone TV St
Stereo Al
Alarm Ph t
Photo
Desktop Laptop Tablet PDA Cell

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 61

Sweet Home Capabilities Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Tracker, Prompter, Coach


Sociability, Meds,
Sociability Meds Food,
Food Fitness
Time Mngr, Assessor, Safety

Ph
Phone TV St
Stereo Al
Alarm Ph t
Photo
Desktop Laptop Tablet PDA Cell
Multiperson location/ID to device granularity & gaze
Speech “command & control” in multiple rooms
Activities of Daily Living / ADL tracker
E
Everyday
d object
bj t tracking:
t ki kitchen,
kit h b
bath,
th bedroom
b d
Social activity tracking: phone, PC, talk
Physical activity tracking: in & out of home

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 62
Sweet Home Building Blocks Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Tracker, Prompter, Coach


Sociability, Meds,
Sociability Meds Food,
Food Fitness
Time Mngr, Assessor, Safety

Ph
Phone TV St
Stereo Al
Alarm Ph t
Photo
Desktop Laptop Tablet PDA Cell
Multiperson location/ID to device granularity & gaze
Speech “command & control” in multiple rooms
Activities of Daily Living / ADL tracker
E
Everyday
d object
bj t tracking:
t ki kitchen,
kit h b
bath,
th bedroom
b d
Social activity tracking: phone, PC, talk
Physical activity tracking: in & out of home
Inference RFID Contact
Motes engine/PNL thresholds switches
Pressure Motion/light Speech 3D stereo
sensors sensors processor cameras
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 63

Smart Home Networks Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

(Legacy Tracker, Prompter, Coach Remote


) Sociability Meds,
Sociability, Meds Food,
Food Fitness Care
CE Time Mngr, Assessor, Safety Network
Network
Ph
Phone TV St
Stereo Al
Alarm Ph t
Photo
Desktop Laptop Tablet PDA Cell
Multiperson location/ID to device granularity & gaze
Wireles Speech “command & control” in multiple rooms
s Activities of Daily Living / ADL tracker Home
S
Sensor E
Everyday
d object
bj t tracking:
t ki kitchen,
kit h b
bath,
th bedroom
b d Control
Network Social activity tracking: phone, PC, talk Network
Physical activity tracking: in & out of home
Inference RFID Contact
Motes engine/PNL thresholds switches
Pressure Motion/light Speech 3D stereo
sensors sensors processor cameras
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 64
IEEE 1451 Standard for Smart
Escola de Engenharia

Universidade do Minho
Sensor Networks Departamento
p de
Electrónica Industrial

http://ieee1451.nist.gov/intro.htm
¾ Problem
¾ Many sensor control networks or fieldbus
implementations are currently available.
¾ too costly for transducer manufacturers to make unique
smart transducers for each network on the market

¾ Objective of IEEE 1451


¾ develop a smart transducer interface standard IEEE 1451.
1451
¾ to make it easier for transducer manufacturers to develop
smart devices and to interface those devices to networks,
systems, and instruments by incorporating existing and
emerging sensor- and networking technologies.

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 65

IEEE P1451.4 Standard for Plug


Escola de Engenharia

Universidade do Minho and Play Sensors Departamento


p de
Electrónica Industrial

Plug
g and Playy Analog Signal
Sensor Voltage
Resistance
Transducer Bridge
g
Etc.

Transducer Digital (TEDS)


Electronic
El t i Data
D t
Sheet (TEDS) 0001010111110101
Memory 01010010100…
(EEPROM) • Sensor manufacturer
• Model number
Mixed-Mode • Serial number
Interface • Measurement range
(Analog + Digital TEDS) • Transfer function
Standardized • Calibration info
• User Info
TEDS • And more …

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 66
Mark Buckner, Oak Ridge National Laboratory, INCITS T6 Meeting, 12 Sept. 2003

Goals of IEEE 1451 Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê Not to develop another competing hardware transducer bus technology, but to


define a network and vendor independent common communication interface
standard for smart transducers to simplify the interfacing of transducers to
networks/m-processors, enabling the integration of device networks into
i t
intranets
t
Ê Ease the connection of sensors and actuators by wireline or wireless means
Ê Define a uniform approach for supporting multiple transducer bus standards
Ê Enable transition of legacy transducers and those with analog output/input to
most existing popular networks
Ê Plug
Plug-n-play
n play transducers: install, upgrade, replace or move transducers with a
minimum of effort
Ê Eliminate manual system configuration
Ê Support a general transducer data,
data control,
control timing,
timing configuration and
calibration model
Ê Develop Transducer Electronic Data Sheets (TEDS) that either remain with or
are permanently associated with the transducer
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 67

Mark Buckner, Oak Ridge National Laboratory, INCITS T6 Meeting, 12 Sept. 2003

IEEE P1451 Family Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Network-Capable IEEE P1451.4


Analog + Digital TEDS Mixed-Mode
Mixed-
Application
Processor 2 Transducer
Txdcr
Any (NCAP)
Network IEEE 1451.2
Digital,
TII

Point-to-Point
IInterface

TEDS Smart Transducer


Digital

Interface Module
10
IEEE
A/D Txdcr ((STIM))
D

IEEE
P1451.0
1451.1
Common
IEEE P1451.3
Distributed
cr Bus

Common
Interrface

Function- TEDS Transducer Bus


Object Multidrop Bus
ality & Interface Module
Txdc

Model A/D Txdcr (TBIM)


TEDS 2 or 4

IEEE P1451.5
ce
ss

Wireless TEDS
Interfac
Wireles

Wireless
0 Transducer
A/D Txdcr

TII = Transducer Independent Interface


Xdcr = Transducer (Sensor or Actuator)
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 68
Key Elements of the IEEE 1451 Family of
Universidade do Minho
Smart Transducer Standards Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

ÊSmart Transducer Object Model


ÊTEDS (Transducer Electronic Data Sheet) :: Tag Electronic
D t Sheet
Data Sh t
ÊUnique Identification of Transducer :: UID/EPC
ÊEasy Accessibility to Networks or μProcessors(e.g.
(
Internet)
ÊPlug-and-Play
Pl d Pl
¾ Physical interface
¾ Logical interface
¾ Data interface (UID, Units, correction engine, calibration
coefficients, …)
Mark Buckner, Oak Ridge National Laboratory, INCITS T6 Meeting, 12 Sept. 2003
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 69

IEEE P1451 Family of Smart Transducer


Escola de Engenharia

Universidade do Minho
Interface Standards Status Departamento
p de
Electrónica Industrial

Ê P1451.0 Common Functions, Communication Protocols, and


Transducer Electronic Data Sheet (TEDS) Formats – In progress
Ê 1451.1
1451.1-1999
1999 Network Capable Application Processor (NCAP)
Information Model for smart transducers – Published
Ê 1451.2-1997 Transducer to Microprocessor Communication Protocols
anddTTransducer
d El
Electronic
t i D Data
t Sh
Sheett (TEDS) FFormats
t – Published
P bli h d
Ê 1451.3-2003 Digital Communication and Transducer Electronic Data
Sheet ((TEDS)) Formats for Distributed Multidrop Systems
y – Approved
September 11, 2003
Ê P1451.4 Mixed-mode Communication Protocols and Transducer
Electronic Data Sheet (TEDS) Formats – Resolving ballot comments
Ê P1451.5 Wireless Communication and Transducer Electronic Data
Sheet (TEDS) Formats – In progress
Mark Buckner, Oak Ridge National Laboratory, INCITS T6 Meeting, 12 Sept. 2003
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 70
Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 71

Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Hardware interface

Network Independent

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 72
Mark Buckner, Oak Ridge National Laboratory, INCITS T6 Meeting, 12 Sept. 2003

The P1451 Roadmap to PnP Smart Transducers Escola de Engenharia


Departamento
p de
Universidade do Minho … identify key HW/SW interfaces Electrónica Industrial

Candidate
interfaces
for
standardization

Signal
Conditioning
Transducer
μ Processor
Protocol Transceiver
or
Handler (gateway)
μ Controller
C t ll

Network
media
Re-usable
Software
Blocks Transducer Functions Network Configuration
g

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 73

Mark Buckner, Oak Ridge National Laboratory, INCITS T6 Meeting, 12 Sept. 2003

Some P1451 Manufacturers Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Lebow® Products Inc.

Wilcoxon

C l
Celesco

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 74
Fieldbus Architecture Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Plant-Wide Network

Local Local
Area
Network
................. Area
Network

Smart Smart Control Smart Smart Control


Sensors V l and
Valves d Sensors V l and
Valves d
Controllers Controllers

Fieldbus Network Fieldbus Network


a
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 75

Sensor Networks Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 76
Wireless, Ad Hoc Sensor
Universidade do Minho
Network Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

ÊAd hoc network ÊApplications


¾No predefined
predefined, fixed ¾Environmental
network configuration monitoring
¾Transmit,, receive,, and ¾Civil structure/earth
relay information quake monitoring
ÊWireless communication ¾Premises security

¾Radio, infrared, optical, and ¾Machine instrument

other modalities diagnosis


¾Health care

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 77

ZigBee Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ZigBee, based on the IEEE 802.15.4 standard


Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 78
ZigBee – Frequências e Data Rate Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 79

ZigBee – Posicionamento no
Universidade do Minho
espectro Wireless Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 80
Zigbee – Topologias definidas Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 81

Zigbee – Arquitectura típica de


Universidade do Minho
rede Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 82
ZigBee – Pilha Protocolar Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 83

ZigBee – Aplicação a Sensores Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 84
Types of Multiple Sensor
Universidade do Minho
Combinations Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

1. Redundant (or, competing)


¾ Sensors return the same percept
¾ Physical vs. logical redundancy:
™ Physical redundancy:
ƒ Multiple copies of same type of sensor
ƒ Example: two rings of sonar placed at different heights
™ Logical redundancy:
ƒ Return identical ppercepts,
p but use different modalities or
processing algorithms
ƒ Example: range from stereo cameras vs. laser range finder

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 85

Types of Multiple Sensor


Universidade do Minho
Combinations Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

2. Complementary
¾ Sensors provide disjoint types of information about a
percept
¾ Example: thermal sensor for detecting heat + camera
f detecting
for d t ti motion
ti

3. Coordinated
¾ Use a sequence of sensors
¾ Example: cue-ing or focus-of-attention; see motion,
then activate more specialized sensor

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 86
What is Data Fusion? Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Êprocess of combining information from multiple


sensors and/or data sources
RESULT = a more accurate solution
OR one which could not otherwise be obtained

Êanalogous
l tto the
th way humans
h andd animals
i l use
multiple senses + experience + reasoning to
i
improve th
theiri chances
h off survival
i l

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 87

Data Fusion Definition Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

A process dealing with the association, correlation,


and combination of data and information from
single and multiple sources to achieve:
- refined position and identity estimates, and
- co
complete
p ete a
and
d ttimely
e y assess
assessments
e ts oof
situation and threats, and their significance.
The process is
Th i characterized
h t i db by continuous
ti
refinements of its estimates and assessments, and
b evaluation
by l ti off the
th needd for
f additional
dditi l sources, or
modification of the process itself, to achieve
i
improvedd results.
lt
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 88
Sensor Fusion Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Êhow to combine outputs


p of multiple
p sensor
perspectives on an observable?
Êmodalities may y be “complementary”,
p y,
“competitive”, or “cooperative”
Êtechnologies
g may y demand registration
g
Êvariety of historical approaches, e.g.:
¾statistical
(
(error and confidence measures))
¾voting schemes (need at least three)
¾Bayesian (probability inference)
¾neural network, fuzzy logic, etc

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 89

Hierarchy of Inference Techniques Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Type
yp of Inference Applicable
pp Techniques
q
High
- Threat Analysis - Knowledge-Based Techniques
- Expert Systems
- Scripts,
Scripts Frames
Frames, Templating
ERENCE LEVEL

- Case-Based Reasoning
- Situation Assessment - Genetic Algorithms
- etc.
- Decision-Level
Decision Level Techniques
- Neural Nets
- Behavior/Relationships of - Cluster Algorithms
Entities - Fuzzy Logic
INFE

- Estimation Techniques
- Identity, Attributes and - Bayesian Nets
Location of an Entity - Maximum A Posteriori
Probability (e.g. Kalman
Filt
Filters, Bayesian),
B i )
- Existence and Measurable - Evidential Reasoning
Features of an Entity Low - Signal Processing Techniques

D t Fusion
Data F i provides
id appropriate
i t automation
t ti or assistance
i t
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 90
Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

International Federation of
Automatic Control
EMERGING AREAS PROJECT
Rotterdam August, 2003
•Introduction to Emerging Areas Workshop Slide 2
•CC Presentations
1: Systems & Signals (Theory) Slide 6
2. Design Methods (Theory) Slide 12
TB Vice Chair (Theory) Slide 17
3. Computers, Cognition & Communications (Implementation) Slide 21
4. Mechatronics, Robotics & Components (Implementation) Slide 25
5. Manufacturing Systems (Applications) Slide 32
6. Industrial Systems (Applications) Slide 37
7. Transportation and Vehicle Systems (Applications) Slide 53
8. Bio & Ecological Systems (Applications) Slide 73
9 Social Systems (Applications)
9. Slide 78

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 91

IFAC TECHNICAL BOARD Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

AUGUST, 2003

IFAC EMERGING AREAS


PROJECT

CC 4: MECHATRONICS,
MECHATRONICS ROBOTICS
ROBOTICS,
AND COMPONENTS
(IMPLEMENTATION)
Anibal Ollero

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 92
Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

.
Mechatronics Robotics and Components
Mechatronics, Components.
"Technologies for control and control to
improve technologies"
technologies

Aníbal Ollero

Escuela Superior de Ingenieros - Universidad de Sevilla


email: aollero@cartuja.us.es http://www.esi.us.es/GVR

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 93

Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Control System
y Embedded controllers

Components
and
Instruments.
Human
Machine
Systems.
Cost Oriented
Automation.

Robotics. Mechatronic Systems.

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 94
Forecast/trends in control
Universidade do Minho
technology Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

ƒ Development of innovative sensors and


actuators.
ƒ Benefit from the progress of perception
systems.
ƒ MEMS developments.
ƒ Distributed control technology:
communications
ƒ Wireless communications in the loop.
ƒ Computer developments: embedded
systems
ƒ Software agents to support automation.
automation
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 95

Forecast/trends in control applications Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ƒ Medical technologies: surgical devices, medical instruments.


ƒ Communication technologies: network control, wireless devices.
ƒ Autonomous systems technology (UAV, UGV, AUVs, multi-).
ƒ Industrial robotics and automation technology
technology.
ƒ New cars, vehicles and transportation technologies.
ƒ Biotechnology.
ƒ Technologies for safety critical and hostile environments:
space, disaster remediation, defense, ……
ƒ Technology for energy savings:
mixed
i d energy sources, smallll scale
l energy systems.
t
ƒ Embedded control systems for vehicles, consumer products, engines,
instruments, MEMS.

Performance reliability
Performance, reliability, cost
cost, easy to use and maintain.
maintain
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 96
Most significant technological trends Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Two poles:
T l
ƒ Integration.
Embedded control systems integrating perception and control
functions that can be used, eventually, in a transparent way.
Reasons: Technological developments (Hardware integration,
MEMS ……)) and new applications (vehicles,
MEMS, (vehicles autonomous
systems, consumer products, biomedical systems, ……).
ƒ Distribution.
Di t ib t d control
Distributed t l systems
t with
ith wire
i and
d wireless
i l
connections between components and embedded controllers.

Reasons: Communications technology and new applications


(Tele- applications, distributed manufacturing, protection of
people and environment, home automation, ….).

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 97

The single trend/forecast Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Integration of control and perception components in


embedded systems that could be networked using
wired
i d or wireless
i l technologies.
t h l i

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 98
What is Pervasive Computing? Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊThe late Mark Weiser (Xerox PARC) said


in 1991 :
¾ “It is a new way of thinking about computers in the
world, one that takes into account the natural human
environment and allows the computers themselves to
vanish into the background.”
¾ “The most profound technologies are those that
disappear. They weave themselves into the fabric of
everyday life until they are indistinguishable from itit.”

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 99

Sentient Computing Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊSentient computing is concerned with the


development of proactive applications from
sensor-rich
i h componentst
ÊSentience – the ability
y to act based solelyy on the
acquisition of information from the environment
Ê Enabled by the integration of
¾New sensor technologies and sensor fusion
¾Wireless communications
¾Miniaturisation of processing nodes

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 100
Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Grupo e Microssistemas e
Instrumentação

Universidade do Minho

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 101

Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Optical Microsystems in Silicon


Based on a Fabry-
Fabry-Perot Resonance
Cavity
Application for spectral analysis of visible
light
PhD thesis of José Higino Correia
University of DELFT (Holland)
D f d d on 11th M
Defended May 99

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 102
Scanning type
Universidade do Minho
microspectrometer Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 103

Scanning-type
Scanning-
Universidade do Minho
microspectrometer Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 104
Scanning type
Universidade do Minho
microspectrometer Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

2.8mm x 2.8mm, 1.2μm Air


gap

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 105

Array type microspectrometer Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 106
Microespectrómetro para UV, visível, e IV com
saída digital, concluído Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

CMOS prototype with 4x4


channels + interfacing
electronics
Die area 4.2 3 9 mm2
4 2 x 3.9

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 107

Microespectrómetro para luz visível, e sintonizável,


concluído Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 108
Microradiografia digital para raios
raios--X –
(FCT) Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 109

X-Rays Detection Methods Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

¾ Intrinsic method using amorphous silicon.


¾ Only 5 eV of incoming X-rays is needed to produce a electron-
hole pair.
¾ Each photodiode needs to be 16 mm thick to absorb 50% of 100
keV X-rays.y

¾ Photoconductor method.
¾ Th absorption
The b i efficiency
ffi i is
i better
b than
h amorphous
h silicon.
ili
¾ Needs high bias voltage.
¾ Normally is incompatible with silicon technology.
technology

¾ Scintillator method.

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 110
Scintillator Method
Scintillator Method Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Single Structured columnar


scintillator scintillator with
layer reflective layers
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 111

System Design Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Complete
p scintillator-
scintillator-
silicon--well in cross
silicon cross--section Bottom
B view
i off wafer
f 1
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 112
X-ray chip structure in CMOS
Universidade do Minho
technology Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Incident x-rays
x rays

Al i
Aluminum
Aluminum

Scintillator Silicon

Scintillator

Photodiodes
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 113

CMOS digital X
X--rays microsystem
Escola de Engenharia

Universidade do Minho
Novembro 2003 Departamento
p de
Electrónica Industrial

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 114
LAB--ON-
LAB ON-A-CHIP Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Projecto FCT - 33747


33747//99 Electrophoresis
p
channel
h l
Electrodes
Outlet
Microchannels (waste)
Pyrex
y 3

glass Inlet (sample)


wafer

Photodetector
Fabry-Perot filter
Readout electronics
SiO2
Inlet (reagent)
Silicon Microlaboratório num microchip:
wafer
f análise
áli fluidos
fl id biológicos
bi ló i
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 115

MICROSYSTEM DESIGN Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊSchematic top view of the microlaboratory


Inlet (sample)
1 O tl t (waste)
Outlet ( t )

Inlet (reagent)

¾ Pyrex glass wafer


¾ Electrokinetic forces to move fluids
¾ No mechanical p
pumps
p and valves

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 116
DETECTION SYSTEM Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Color analysis based on optical absorption


High spectral
High-spectral
selectivity
High-spectral

ctor
selectivity
Wavelengtth
R d t
Readout

hotodetec
selector
White electronics

odetector
elength

light and A/D


Readout
sellector

White electronics
conversion
W

light
Ph
and A/D
Wave

Photo conversion

Compatible
p / CMOS standard p
process
Compatible / CMOS standard process

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 117

LAB-ON-
LAB- ON-A-CHIP para detecção da
Universidade do Minho
concentração
ç de ácido úrico na urina Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 118
Chip--size antenna 5.7 GHz
Chip
Universidade do Minho
(FCT) Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 119

Micropirómetro com auto-


auto-calibração para
Universidade do Minho
a indústria têxtil ((ADI)) Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 120
Fato inteligente (ADI) Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 121

Sensor de Humidade no Solo Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

necessidades de água das plantas ao


nível das suas raizes.

António Valente, UTAD

Sensor baseado no método


Dual Probe Heat Pulse

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 122
Micro--interface Sensorial
Micro
Universidade do Minho
Arquitectura Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Raul Morais, UTAD

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 123

Micro--interface Sensorial
Micro Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Processo CMOS
0.7μ (C07M
AMIS 0.7μ (C07M--A)
(n--well,
(n well 2 metais
metais,
1 poly, CAPA, HipoR)

Área Total : 3.79mm2

•Fotografia da
micro--interface
micro

Raul Morais, UTAD

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 124
Circuito experimental Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Tensões de
referência de Raul Morais,
Morais UTAD
Cristal precisão
13,56MHz

Filtro de
malha da PLL

Ajuste da corrente de
polarização dos
amplificadores do
Rede de carga do modulador
amplificador RF

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 125

Equipa Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

5 Doutorados
8 Alunos de Doutoramento
3 Alunos de Mestrado
5 Bolseiros de Investigação a 100%
2 Bolseiros de iniciação científica

Cooperação
p ç com o Dept. p de Física da UM em
Azurém Guimarães – 4 Doutorados

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 126
Facilidades na UM Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊEquipamento em geral
¾ Sistema de instrumentação para sinais biomédicos e respectivo software
¾ Sistema de wire
wire-bonding
bonding SEMTECH
¾ Network Analyser HP E8358A até 9 GHz
¾ Sistema de microperfuração e microfresagem
¾ Banco de teste e calibração de acelerómetros
¾ Cabine de fluxo laminar horizontal (Classe 100 )
¾ Estação
E t ã d de teste
t t e medida
did de
d wafers
f e microchips
i hi (Karl
(K l Suss
S AP4)
¾ Cabine de testes climáticos Heraeus HC 4030
¾ Sistema de análise spectral ORIEL para a região do vísivel e UV
¾ 2 Picoamperímetros alta resolução Keithley 6450

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 127

Facilidades na UM Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

ÊProcessos de corrosão
¾Micromaquinagem volúmica do Silício
¾Técnicas de Ablação LASER (Dept. Física)

ÊSistemas de Deposição
p ç
¾Montagem do processo de tratamento SU-8
¾Evaporador (Dept. Física)
¾Sputtering (Dept. Física)
¾Sistema CVD (Dept. Física)

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 128
Facilidades de
Universidade do Minho
Micromaquinagem na UM Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Porta Wafers
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 129

Facilidades de
Universidade do Minho
Micromaquinagem na UM Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Equipamento de Corrosão Líquida


Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 130
Facilidades de
Universidade do Minho
Micromaquinagem na UM Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Equipamento de Teste
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 131

Facilidades de
Universidade do Minho
Micromaquinagem na UM Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Câmara Limpa 100


Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 132
Facilidades de
Universidade do Minho
Micromaquinagem na UM Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 133

Cooperação nacional e
Universidade do Minho
internacional Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Dept. Física, UM
TUDelft,, NL
Infineon Technologies, Vila do Conde
IMEC Leuven,
IMEC, Leuven Bélgica
TUVienna, Austria
University of Michigan, Ann Arbor, USA
INESC- MN, Lisboa
RWTH Aachen, Alemanha
LEICA Vila N.
LEICA, N Famalicão
Carlos Couto Smart Sensors
Setembro de 2005 134
EUROSENSORS XVII Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Eurosensors XVII
Ê GUIMARÃES, 21-24 The 17th European Conference on Solid-State
Transducers
Set. 2003
440 participantes
41 países

Guimarães - Portugal
University of Minho
Sept 21-24
Sept. 21-24, 2003

Sponsors
University of Minho
FCT-Portuguese Foundation for Science & Technology
Infineon Technologies

Carlos Couto Smart Sensors


Setembro de 2005 135
Circuitos Lineares com
Amplificadores Operacionais
Fontes de Tensão e de Corrente, Conversores Corrente-
T ã e Tensão-Corrente,
Tensão T ã C t Amplificadores
A lifi d de
d Corrente,
C t
Amplificadores Diferença e de Instrumentação,
Amplificadores para transdutores ligados em Ponte de
Wheatstone: pontes com 1,2
1 2 e 4 braços activos,
activos calibração e
linearização de pontes.

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 1


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Circuitos Lineares com


A lifi d
Amplificadores Operacionais
O i i
• Circuitos envolvendo Amplificadores Operacionais com:
– Relação linear entre a saída e a entrada
– Relação
R l ã entret saída
íd e entrada
t d independente
i d d t da
d frequência
f ê i

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 2


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Fontes DC
• Fonte de tensão I

–Fornece tensão
independente da corrente V
absorvida pela carga

• Fonte de corrente I

–Fornece corrente
independente da tensão V
desenvolvida pela carga

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 3


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Fontes de Tensão derivadas das Fontes de Alimentação


ç

• Por divisor de tensão Circuito prático


Vcc=15V Protege o AmpOp no Vcc=15V
desligar: atenua a
R2= descarga de C sobre a R2=
100kΩ entrada do AmpOp 100kΩ
quando Vcc cai para zero
- -
Filtra ruídos: R3=
741 - Ripple da rede 10kΩ 741
+ Vo= - outros +
10V Vo=
carga C= 10V carga
R1= R1=
0,01 a
200kΩ 200kΩ
22 µF

R1 200k R1 200k
Vo = Vcc = 15V = 10V Vo = Vcc = 15V = 10V
R1 + R2 100k + 200k R1 + R2 100k + 200k

Limitação: a tensão de saída Vo varia com Vcc!

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 4


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Fontes de Tensão derivadas das Fontes de Alimentação
ç
• Com díodo referência de estabilização
Vcc=15V
Amplificador Não-Inversor
R2=30kΩ

R3=
30kΩ - ⎛ R ⎞
741 Vo = Vref ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟
+ Vo=
10V
⎝ R1 ⎠
LM385
2,5V R1= carga ⎛ 30k ⎞
10kΩ Vo = 2,5V ⎜1 + ⎟ = 2,5 ∗ 4 = 10V
⎝ 10k ⎠

Díodo Zener referência de tensão da National


Semiconductor
• 2,5V para correntes de polarização entre 10µA e
20mA
• Apresenta elevada estabilidade a variações da
temperatura

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 5


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Fontes de Tensão derivadas das Fontes de Alimentação


• Circuito com díodo referência de estabilização e com tensão de saída
ajustável Vamos analisar o circuito com cursor nas
duas posições extremas:
Vcc=15V • Cursor todo em cima v+ = Vref
R1
R3 R4 ⎛ R ⎞
Vref Vo = Vref ∗ ⎜⎜1 + 4 ⎟⎟
- ⎝ R5 ⎠
• Amplificador não-inversor
R2 741 • Queda de tensão
e são eem R3=00 po
pois
s v+ = v-
+ Vo para ganhos muito elevados
LM385 • Cursor todo em baixo:
2,5V R5 carga
• v += 0
• Circuito somador-inversor
⎛V 0⎞ R
Vo = − R4 ⎜⎜ ref + ⎟⎟ = − 4 Vref
⎝ R3 R5 ⎠ R3
R4 ⎛ R ⎞
A excursão total será − Vref ≤ Vo ≤ Vref ∗ ⎜⎜1 + 4 ⎟⎟
R3 ⎝ R5 ⎠
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 6
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Conversor de Fonte de Tensão simples para dupla
simétrica
i ét i

Vcc
Vbat
R1= Vcc =
Vbat
100k
-
comum
carga
2
+ carga Vbat
Vee = −
R2=
100k

Vee 2

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 7


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Excursão da corrente nas Fontes de Tensão

• Depende da corrente máxima susceptível de ser fornecida pelo AmpOp.


– Para o 741 a corrente máxima é a de curto-circuito Isc=25mA
– 25mA é um valor típico para AmpOps de baixa corrente
• Quando são precisas correntes mais elevadas:
– Escolhem-se AmpOps de correntes mais elevadas
– Usa-se um AmpOp de baixa corrente seguido de um andar amplificador de
correntes
• Seguidor de tensão com dois transístores, um NPN e outro PNP:
+Vcc

-
+

-Vee
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 8
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Fontes de Corrente
• Fonte fornecedora de
I E ∗ RE = Vref
corrente (source)
IE
Vcc=15V
Io = I c = β = αI E
β +1
+
Vref
LM385
2,5V
RE=250Ω
250Ω com β = 100 ⇒ α = 0,99
0 99
- V
∴ I o = ref com erro de 1%
- RE
741 2N2905 2,5V
Com Vref = 2,5V e R E = 250Ω ⇒ I o ≈ = 10mA
+ Io=10mA 250
R1=33kΩ carga A tensão na carga VL não deverá exceder a tensão da
base do transistor por forma a evitar a sua saturação :
VL ≤ Vcc − VRE − VEB ( on ) ⇒ VL ≤ 15 − 2,5 − 0,7 ≤ 11,8V
11,8V
⇒ R L ∗ I o ≤ 11,8V ⇒ R L ≤ ≤ 1,18kΩ
10mA
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 9
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Fontes de Corrente

• Fonte absorvedora de corrente (sink)

Vcc=15V

carga
R1 Io
I E ∗ RE = Vreff
+
IE
Vref 741 2N2222 Io = I c = β = αI E
-
β +1
LM385 RE
2,5V

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 10


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Fontes de Corrente Melhoradas
• Utilizando um Transístor Darlington
Vcc=15V

LM385 RE=25Ω
2,5V
I o = 100mA
10kΩ
- Q1
741 Q2 g n facilmente > 1000
Ganho do Darlingto
Vref
+ Io
β
carga ⇒ ≈ 0,999
R1=33kΩ β +1
Vref
⇒ Io = com erro < 0,1%
RE

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 11


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Fontes de Corrente Melhoradas


• Utilizando um Transístor MOSFET
Vcc=15V A menos da corrente da
gate da ordem dos
picoamperes (pA)
LM385 RS Vref
2,5V I o = IS =
RS
• Canal P para fonte
- 10k fornecedora (source)
• Canal N para fonte
TL081 Q1
absorvedora (sink)
Vref
+ Io

R1=33kΩ carga

Equivalente ao 741 mas com FETs na


entrada Î menores correntes de
polarização IB

Transístores FET a utilizar:


• CD4007 array de transístores CMOS para correntes mais baixas
• VP1008 B canal-P da Siliconix para correntes mais elevadas
• VP1206 B canal-N da Siliconix para correntes mais elevadas

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 12


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Conversores Corrente-Tensão
Corrente Tensão II-V
V
R
Amplificador Transresistência:
ii vi- • 1V/mA
1V/ A Î R=1kΩ
R 1kΩ
-
Ii ↑ • 1V/µA Î R=1MΩ
+
+ - Vo
Se R = potenciómetro Î
Î ganho variável
O AmpOp elimina o efeito de carga na entrada e
na saída:
R substituído por uma impedância Z
• Se a fonte de corrente tiver uma resistência
paralela RS a corrente através dela será nula Vo = - Z Ii
pois vi-i =0
0
Amplificador transimpedância
• Saída com baixa impedância faz com que Vo
não varie com a corrente fornecida
vi- − Vo
ii = 0 ⇒ = Ii
R
como vi- = vi+ = 0 ⇒ Vo = −RIi
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 13
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Conversor II-V
V de Alta Sensibilidade
Solução para evitar R muito elevados para sensibilidades elevadas
R Vx R1

ii vi-
I1 I2 Vx = − R I i e no nó Vx
- I3 R2
0 − Vx 0 − Vx Vx − Vo
Ii ↑ +
Vo
+ =
+ -
R R
123 1213 1 R2
I
424 3
1 I2 I3
R R Vo
substituindo I i + I i = −Ii − ⎛R R ⎞
R1 R2 R2 Vo = − I i ⎜⎜ 2 + 2 + 1⎟⎟ R
⎛ R R ⎞
⎝1R442
R1
44⎠3
donde Vo = − I i ⎜⎜1 + + ⎟⎟ R 2 ou Req
⎝ R 1 R 2 ⎠

Para correntes muito baixas deverão ser escolhidos AmpOps com correntes de
polarização das entradas desprezáveis:
• AmpOps
A O com JFETs JFET ou MOSFET
MOSFETs nas entradas
t d
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 14
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Conversor II-V
V de Alta Sensibilidade
• Exemplo
– No circuito dimensione os componentes para obter uma sensibilidade
de 1V/10nA.
R Vx R1 Req= 100 MΩ
ii I1 I2 Fazendo R = 1 MΩ
vi-
- I3 R2
Ii ↑ R2 R2
+
Vo 1+ + = 100
+ -
106 R1
Fazendo R1 = 1 kΩ

R2 R2
⎛R R ⎞
V o = − I i ⎜⎜ 2 + 2 + 1 ⎟⎟ R
1+ + = 100 ⇒ R 2 ≈ 99 kΩ
⎝1R4 42
R1 106 103
4 4⎠3
R eq Utiliza-se R2 = 100 kΩ fixos ou ajustáveis

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 15


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Aplicações dos Conversores II-V


V
• Amplificadores Fotodetectores
– Modos de funcionamento do Fotodíodo de silício
• Modo Fotocondutivo (PC) funcionando inversamente polarizado
Alta velocidade Î detecção de impulsos
–Alta
• Modo Fotovoltaico (PV) funcionando com polarização zero
–Baixo ruído Î instrumentação e medida

R R
PC PV
- -
IS IS
+V +
+ - o
+ - Vo
-Vref

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 16


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Conversor Tensão-Corrente V-I
com Carga
C Flutuante
Fl t t
Montagem inversora Montagem não-inversora
R - VL +
R + VL - carga
carga Ii ii vi- Io
+
Ii ii Io -
Vi
-
Vo
vi+ +
Vo +
+ Vi

Vi A → ∞ ⇒ v i- ≈ v i + ≈ Vi
Ii = com v i- ≈ v i + ≈ 0
R Vi
e i i- ≈ 0 ⇒ I o =
V R
I o ≈ I i = i com ii- ≈ 0 E a excursão da tensão na carga será
R
− Vsat − Vi ≤ VL ≤ + Vsat − Vi
E a excursão da tensão na carga será
⎧− Vsat ≤ Vo ≤ + Vsat
− Vsat ≤ VL ≤ + Vsat pois⎨
⎩ v i− = Vi
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 17
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Conversor Tensão Corrente V-I


com Carga Flutuante – Exemplo
R + VL -
5
+
carga
a) I o = = 0,5 mA
Vi
Ii ii Io 10 × 103
-
com sentidos opostos nos dois circuitos
Montagem
inversora + b) − 13V ≤ VL ≤ 13V
R - VL + para montagem inversora
Ii
carga
− 18V ≤ VL ≤ 8V
ii vi- Io
-
Montagem para montagem não - inversora
não-inversora Vo
+ vi+ + c) Em ambos casos a tensão
Vi
será sempre positiva
Supondo
S d Vi=5V,
5V R R=10kΩ
10kΩ e para 0V ≤ VL ≤ 13V ( inversora)
i )
ambos circuitos Vsat= ±13V calcule: 0V ≤ VL ≤ 8V (não - inversora)
a)Io
b)A excursão da tensão na carga 13V
d) R L ≤ = 26kΩ ( inversora)
c)A excursão para uma carga puramente 0,5 mA
resistiva
8V
) valor máximo p
d)O permitido a RL RL ≤ = 16kΩ (não - inversora)
0 5 mA
0,5 A
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 18
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Conversor V-I com Carga à Terra
M t
Montagem Não-inversora
Nã i pF

Vi Positivo – fonte fornecedora de corrente

Vi Negativo – fonte absorvedora de corrente


Modificação para
substituindo evitar oscilações

Vi − VL Vo − VL ⎛ R ⎞
Io = + e Vo = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟ VL
R3 R4 ⎝ 24R1 ⎠
144 43 pF
amplificador não
não-inversor

Vi VL VL R 2 VL VL
Io = − + + −
R 3 R 3 R 4 R 1R 4 R 4
Para que o comportamento do circuito
V ⎛ R R - R 3R 2 ⎞ V V seja o de uma fonte de corrente é
I o = i − VL ⎜⎜ 1 4 ⎟⎟ ⇒ I o = i − L necessário que Io não dependa de IL
R3 ⎝ R 3 R 1R 4 ⎠ R3 Ro
R4 R2
R 3 R 1R 4 R4 = ⇒ Ro = ∞
fazendo R o = ou seja R o = R 3 R1
R 1R 4 - R 3 R 2 R R
4
- 2 Vi
R 3 R1 ficando então I o =
R3
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Conversor V-I com Carga à Terra


M t
Montagem Inversora
I
Vi − VL V − VL
com v i+ ≈ v i− ⇒ =− o
R1 R2
Vi VL V V
⇒ − =− o + L
R1 R1 R2 R2
R2 R
⇒ Vo = VL + VL − 2 Vi
R1 R1
VL Vo − VL Substituindo Vo
Io = − +
R3 R4
VL VL R2 R2 V
Io = − + + VL − Vi − L
R 3 R 4 R 4 R1 R 4 R1 R4
R4 R2 R R V V V V
mas com = ⇒ R 3 = 4 1 ⇒ Io = − L + L − i ⇒ Io = − i
R 3 R1 R2 R3 R3 R3 R3
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M t
Montagem Diferencial
Dif i l
• Pelo princípio da sobreposição

Vi1 − Vi2
Io =
R3
R4 R2
desde que =
R 3 R1

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E
Excursão
ã de
d Tensão
T ã
• Em qualquer dos casos apresentados
R1 R1
VL = Vo ⇒ VL < Vsat
R1 + R2 R1 + R2
Excursão máxima da tensão na carga assumindo
tensões de saturação simétricas
Para maximizar a
excursão
R2 << R1
p. ex. R2 =R1/10

Para ajustar a corrente na carga deve-se ajustar R3 e R1


devendo-se dimensionar R3 tendo em conta a impedância da
fonte de sinal.
sinal
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Efeito do Desemparelhamento das Resistências
R4 R2
Para que os circuitos de conversão V-I funcionem como tal é necessário que =
R3 R1
Mas tal não ocorre na prática porque as resistências são fabricadas com tolerâncias
Î desequilíbrio da ponte R2 R4
= (1 − ε ) Onde ε é a diferença fraccional
R1 R3 entre as duas razões
R4 R4 R
Ro = ⇒ Ro = ⇒ Ro = 3 Ro é inversamente proporcional à
R4 R2

R4 R4 R4
− + ε ε diferença fraccional
R3 R1 R3 R3 R3 ⎛ p ⎞
Sendo a tolerância percentual das R2 ⎜1 − ⎟
resistências de p ⎝ 100 ⎠
• 1 para 1%
R2 ⎛ p ⎞
R1 ⎜1 + ⎟
• 10 para 10% R ⎝ 100 ⎠
ε max = 1 − 1 min
⇒ ε max = 1 −
Ro será mínimo quando ε for máximo R4 ⎛ p ⎞
R2 R4 ⎜1 + ⎟
R3 max ⎝ 100 ⎠
R2 R4
= (1 − ε ) ⇒ ε = 1 − RR1 ⎛
R3 ⎜1 −
p ⎞
R1 R3 4 ⎟
⎝ 100 ⎠
R 3
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Efeito do Desemparelhamento
p das Resistências ((cont.))
⎛ p ⎞
R2 ⎜1 − ⎟
⎝ 100 ⎠
2
R2 ⎛ p ⎞ R2 ⎛ p ⎞
R1 ⎜1 + ⎟ ⎜1 − ⎟
R1 min ⎝ 100 ⎠ R1 ⎝ 100 ⎠
ε max = 1 − ⇒ ε max = 1 − ⇒ ε max = 1 − 2
R4 ⎛ p ⎞ R4 ⎛ p ⎞
R4 ⎜1 + ⎟
⎝ 100 ⎠ R ⎜1 + ⎟
R3 max {3 ⎝ 100 ⎠
⎛ p ⎞ =1
R3 ⎜1 − ⎟
⎝ 100 ⎠
2p ⎛ p ⎞
2
2p 2p 2p
1− +⎜ ⎟ 1− 1+ −1+
ε max = 1 −
100 ⎝ 100 ⎠ ε max ≈ 1 − 100 ⇒ ε max ≈ 100 100
2p 2p
2p ⎛ p ⎞
2
1+ 1+
1+ +⎜ ⎟ 100 12 1003
100 ⎝ 100 ⎠ ≈1
• A tolerância das resistência aparece amplificada por 4 em ε
Î resistências de 10% podem causar erros de 40%!
• Solução
4p • Utilizar resistências de muito elevada precisão
ε max ≈ Î < 1% tornam-se muito dispendiosas
100 • Substituir uma das resistências por uma ajustável para o acerto de
R4/R3=R2/R1
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Circuito Modificado para Emparelhamento das Resistências
• Circuito com uma das resistências substituída por uma ajustável para o acerto de
R4/R3=R2/R1
• Por exemplo neste caso R1 é substituída por R1B, de valor fixo, em série com R1A

4pp
R 1B = R 1 − R1
100
4p
R 1A = 2× R1
100

A resistência ajustável R1A é ajustada por


forma a que o amperímetro leia correntes
idênticas para VL =0V e VL =5V
Porquê não fazer toda R1 ajustável?
• O ajuste seria mais difícil
• As resistências fixas têm melhor comportamento
relativamente a variações de temperatura e têm
menor ruído
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g à Terra Melhorado

Problema do desperdício de corrente na montagem apresentada

Vi 1V
1 =1kΩ
1kΩ 2 =100Ω
100Ω Io = = = 1mA
Rs 1kΩ
o VL − Vi 10 − 1
I R3 = = = 9mA
R3 1kΩ
3=1kΩ 4 =100Ω

i o
=1V Para fornecer 1mA o AmpOp desperdiça 9mA!
L=10V
10V • A fonte de sinal tem que fornecer (ser
percorrida por) 9mA!

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Conversor V-I com Carga
g à Terra Melhorado
R4A + R4B = R4 = R2
Vi − VL
R3=R1 vi + = Vi − R3
R 3 + R 4A
R 4A R3
vi + = Vi + VL
R 3 + R 4A R 3 + R 4A
R1 + R 2
Substituindo vi+ em Vo = v i+ ⋅
R1
R1 + R 2 R 4A R + R2 R3
Vo = ⋅ Vi + 1 ⋅ VL
R1 R 3 + R 4A R1 R 3 + R 4A
Vo − VL V − VL
Substituindo Vo em + i = Io
R 4B R 3 + R 4A
⎛ R + R2 R 4A 1 ⎞ ⎛ 1 1 R + R2 R3 ⎞
I o = ⎜⎜ 1 ⋅ + ⎟⎟Vi − ⎜⎜ + − 1 ⋅ ⎟ VL
⎝ R 1R 4B R 3 + R 4A R 3 + R 4A ⎠ ⎝ R 4B R 3 + R 4A R 1R 4B R 3 + R 4A ⎟⎠
Vi VL
Pode ser escrita como Io = −
R ' Ro
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Conversor V-I com Carga


g à Terra Melhorado (cont)
( )
⎛ R + R2 R 4A 1 ⎞ ⎛ 1 1 R + R2 R3 ⎞
I o = ⎜⎜ 1 ⋅ + ⎟⎟ Vi − ⎜⎜ + − 1 ⋅ ⎟ VL
⎝ R 1R 4B R 3 + R 4A R 3 + R 4A ⎠ ⎝ R 4B R 3 + R 4A R 1R 4B R 3 + R 4A ⎟⎠

Vi VL R1R 4B ⋅ ( R 3 + R 4A )
Io = − Ro =
R ' Ro R1 ⋅ ( R 3 + R 4A ) + R1R 4B - R 3 ⋅ ( R1 + R 2 )
Ro = ∞ quando o denominador for = 0

R1R 3 + R1R 4A + R1R 4B − R 3 R1 − R 3R 2 = 0


R 4A + R 4B R 2
R 1 (R 4A + R 4B ) = R 3R 2 =
R3 R1

Condição de emparelhamento das resistências para


funcionamento como fonte de corrente

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Conversor V-I com Carga à Terra Melhorado (cont)
⎛ R + R2 R 4A 1 ⎞ ⎛ 1 1 R + R2 R3 ⎞
I o = ⎜⎜ 1 ⋅ + ⎟⎟ Vi − ⎜⎜ + − 1 ⋅ ⎟ VL
⎝ R 1R 4B R 3 + R 4A R 3 + R 4A ⎠ ⎝ R 4B R 3 + R 4A R 1R 4B R 3 + R 4A ⎠⎟

Vi VL R 1R 4B ⋅ (R 3 + R 4A ) R 1R 4B ⋅ (R 3 + R 4A )
Io = − R' = =
R ' Ro R 1R 4A + R 2 R 4A + R 1R 4B R 1 (R 4A + R 4B ) + R 2 R 4A
R 4B ⋅ (R 3 + R 4A ) R 4B ⋅ (R 3 + R 4A )
R' = =
(R 4A + R 4B ) + R 2 R 4A (R 4A + R 4B ) + R 4A + R 4B R 4A
R1 R3
R 2 R 4A + R 4B
Substituindo = para R o = ∞
⎛ R ⎞ R1 R3
R 4B R 3 ⋅ ⎜⎜1 + 4A ⎟⎟
⎝ R3 ⎠ R 4B R 3 R R 1
R' = = = 1 R 4B Io = 2 Vi
⎛ R 4A ⎞ R 4A + R 4B R 2 R 1 R 4B
(R 4A + R 4B )⎜⎜1 + ⎟⎟
⎝ R 3 ⎠
Escolhendo R4B baixo e as restantes elevadas minimiza-
se o desperdício de potência mesmo com VL elevado

A excursão da tensão na carga será VL < (Vsat − R 4B I o )


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Conversor Tensão Corrente V-I


com Carga
C à Terra
T Melhorado
M lh d (cont)
( t)
• Exemplo
– Repetir o problema anterior:
• Conversor V-I com Vi=1V ⇔ Io = 1mA com VL=10V utilizando o
circuito melhorado. R 1
com I o = 2 Vi
R 1 R 4B
com R 4B = 100Ω e R 1 = 1MΩ
R2 1
Io = 6
1 ⇒ R 2 = 106 ⋅ 100 ⋅ I o ⇒ R 2 = 105 Ω
10 100
V − Vi 10 − 1 9
a corrente I R 4A = L ≈ 6 = 6 = 9μA
R 3 + R 4A 10 + 10 10 ⋅ 1,1
5

R3 = R1 = 1 MΩ
R4A + R4B = R2 = 100 kΩ
Î R4A = 100 kΩ - 100 Ω ≈ 100 kΩ Desperdício de corrente
desprezável!!!
p
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Conversor V-I com 2 AmpOps
p p

X Vi VL R 2 R 3R 4
Io = − ⇒ Ro =
R ' Ro R 3 R 4 + R 2 R 4 − R 1R 5
Ro → ∞ ⇒ R 4 (R 3 + R 2 ) = R 1R 5
R5 R3 + R2
⇒ =
Circuito com impedância de R4 R1
entrada muito elevada
Com R4 = R5 = R1 Î R 1 = R2 + R3
R + R3 R R
Vo1 = 1 Vi − 1 VL ⇒ Vo2 = − 5 Vo1
R3 R3 R4 ⎛ 1 R 5 R1 + R 3 ⎞ R - R − R3
14424 43 12 3 I o = ⎜⎜ − ⎟⎟ Vi = 2 1 Vi
n inv c/VL =0 inv c/Vi =0
⎝ R 3 R 4 R 2R 3 ⎠ R 2R 3
⎛ R ⎞⎛ R + R 3 R ⎞ 2R 3 ⎛ 2 ⎞
Vo2 = ⎜⎜ − 5 ⎟⎟⎜⎜ 1 Vi − 1 VL ⎟⎟ Io = − Vi ⇒ I o = ⎜⎜ − ⎟⎟ Vi
⎝ R 4 ⎠⎝ R 3 R3 ⎠ R 2R 3 ⎝ R2 ⎠
V − VL Vi − VL
I o = o22 + Lei de Kirchof das VL < (Vsat − R 2 I o )
R2 R3 Correntes no Nó X
⎛ 1 R 5 R1 + R 3 ⎞ ⎛ 1 1 R 1R 5 ⎞ ou
I o = ⎜⎜ − ⎟⎟ Vi − ⎜⎜ + − ⎟⎟ VL
⎝ R 3 R 4 R 2R 3 ⎠ ⎝ R 2 R 3 R 2 R 3R 4 ⎠ VL < (Vsat − 2 Vi )
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Amplificadores de Corrente
R2 -
Vo
- +
Ii Vo
+ Ii R1
R1
Io +
+ R2 carga VL
carga VL -
-
vi − = Vo = R1 I R1 + VL
vi + = VL + R 2 I R 2
vi- – Vo = R2 Ii
mas vi+ = vi- com vi − = vi + vem R1 I R1 = R 2 I R 2
Vo – vii+ = Io R1
mas I R1 + I R 2 = Io e I R 2 = Ii
vi- = R2 Ii + Vo Î Vo – R2 Ii – Vo = Io R1
donde I R1 = Io − Ii
R 1 ( I o − Ii ) = R 2 I R 2
R
Io = − 2 Ii Amplificador de
⎛ R ⎞ Amplificador de
R1 corrente inversor I o = ⎜ 1 + 2 ⎟ Ii
⎝ R1 ⎠ corrente
co e te não-inversor
ão e so

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Amplificador
p Diferença
ç (Diferencial)
( )
Amplifica a diferença entre dois sinais
⎧V = 0 R2
com ⎨ i2 Vo = − Vi1 ⋅ (Amp Inversor)
(Amp. In ersor) i1 1 2

⎩ Vi1 ≠ 0 R1
⎧V ≠ 0 ⎛ R + R2 ⎞
com ⎨ i2 Vo = v i + ⋅ ⎜⎜ 1 ⎟ = o
R 1 ⎟⎠
3 4
⎩ Vi1 = 0 1442443 ⎝
Amp. Não-inversor i2
⎛ R 4 ⎞⎛ R 1 + R 2 ⎞
= Vi2 ⋅ ⎜⎜ ⎟⎟⎜⎜ ⎟⎟
⎝ R 3 + R 4 ⎠⎝ R 1 ⎠
Pelo princípio da sobreposição R4 R2
com = vem
⎛ R 4 ⎞⎛ R 1 + R 2 ⎞ R R 3 R1
Vo = Vi2 ⋅ ⎜⎜ ⎟⎟⎜⎜ ⎟⎟ − Vi1 ⋅ 2
⎝ R 3 + R 4 ⎠⎝ R 1 ⎠ R1
R2
⎛ ⎞ Vo = (Vi2 − Vi1 )
⎜ ⎟ R1
Vo = Vi2 ⋅
R4 ⎜ 1 ⎟⎛⎜1 + R 2 ⎞⎟ − V ⋅ R 2
R3 ⎜ 1 + R 4 ⎟⎜⎝ R 1 ⎟⎠
i1
R1 Amplifica a diferença
⎜ R3 ⎟ entre dois sinais
⎝ ⎠
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Amplificador Diferença (Diferencial)


Efeito do Desemparelhamento das Resistências
Para que o circuito de funcione como Amplificador R4 R2
=
Diferencial como tal é necessário que: R3 R1
Mas tal não ocorre na prática porque as resistências são fabricadas com tolerâncias
Î desequilíbrio da ponte R2 R4
= (1 − ε ) Onde ε é a diferença fraccional
R1 R3 entre as duas razões
Sendo a tolerância percentual das
resistências de p
• 1 para 1%
• 10 para 10% ⎛ p ⎞
R2 ⎜1 − ⎟
⎝ 100 ⎠
R2 ⎛ p ⎞
R2 R1 ⎜1 + ⎟
R1 ⎝ 100 ⎠
R2 R4
= (1 − ε ) ⇒ ε = 1 − RR1 ε max = 1 − min
⇒ ε max = 1−
R4 ⎛ p ⎞
R1 R3 4 R4 ⎜1 + ⎟
R3 R3 max
⎝ 100 ⎠
⎛ p ⎞
R3 ⎜1 − ⎟
⎝ 100 ⎠
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Amplificador Diferença (Diferencial)
p
Efeito do Desemparelhamento das Resistências ((cont.))
⎛ p ⎞
R2 ⎜1 − ⎟
⎝ 100 ⎠
2
R2 ⎛ p ⎞ R2 ⎛ p ⎞
R1 ⎜1 + ⎟ ⎜1 − ⎟
R1 min ⎝ 100 ⎠ R1 ⎝ 100 ⎠
ε max = 1 − ⇒ ε max = 1 − ⇒ ε max = 1 − 2
R4 ⎛ p ⎞ R4 ⎛ p ⎞
R4 ⎜1 + ⎟
⎝ 100 ⎠ R ⎜1 + ⎟
R3 max {3 ⎝ 100 ⎠
⎛ p ⎞ =1
R3 ⎜1 − ⎟
⎝ 100 ⎠
2p ⎛ p ⎞
2
2p 2p 2p
1− +⎜ ⎟ 1− 1+ −1+
ε max = 1 −
100 ⎝ 100 ⎠ ε max ≈ 1 − 100 ⇒ ε max ≈ 100 100
2p 2p
2p ⎛ p ⎞
2
1+ 1+
1+ +⎜ ⎟ 100 12 1003
100 ⎝ 100 ⎠ ≈1
• A tolerância das resistência aparece amplificada por 4 em ε
Î resistências de 10% podem causar erros de 40%!
• Solução
4p • Utilizar resistências de muito elevada precisão
ε max ≈ Î < 1% tornam-se muito dispendiosas
100 • Substituir uma das resistências por uma ajustável para o acerto de
R4/R3=R2/R1
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CMRR Amplificador
p Diferença
ç
O Amplificador Diferença devia apenas amplificar a diferença entre as duas entradas
mas devido à tolerância das resistências p
pode amplificar
p também a tensão comum às
duas entradas:
• A semi-soma das duas tensões de entrada
⎧⎪Vdmd = Vi2 − Vi1 entrada modo - diferencia l
com ⎨ Vi2 + Vi1
⎪⎩ Vcm = entrada modo - comum
2
⎧ Vdm Vdm/2 R1 R2
⎪ Vi1 = Vcm - 2
assim ⎨
V
⎪Vi2 = Vcm + dm +
⎩ 2 Vcm Vo
Vdm/2 R3 R4
-

(=R1) (=R2)

Numa situação
ç ideal Vo = ∝ Vdm
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CMRR Amplificador Diferença
Devido à tolerância das resistências vamos supor uma das R2 alterada para R2(1-ε)
R 2 (1 − ε ) ⎛ V ⎞ R + R 2 (1 − ε ) R 2 ⎛ V ⎞
Vo = − ⎜ Vcm − dm ⎟ + 1 ⎜ Vcm + dm ⎟
R1 ⎝ 2 ⎠ R1 R1 + R 2 ⎝ 2 ⎠

Vo = A dm Vdm + A cm Vcm R1 R2(1-ε)


(1 ε)
Vdm/2
R 2 (1 − ε ) R 1 + R 2 (1 − ε ) R 2
A cm = − +
R1 R1 R1 + R 2
+
R (1 − ε ) R 1 + R 2 (1 − ε ) R 2 Vcm Vo
A dm = 2 + Vdm/2 R3=R1 R4=R2
R1 R1 R1 + R 2 -

R2
A cm = ε
R1 + R 2
R 2 ⎛ R 1 + 2R 2 ε ⎞ ⎧ A cm → 0
A dm = ⎜⎜1 − ⎟⎟ Quando ε → 0 ⎪⎨ R ⇒ Amplificador Diferença ideal
R1 ⎝ R1 + R 2 2 ⎠ A dm → 2
⎪⎩ R1

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CMRR Amplificador
p Diferença
ç
A razão Adm/Acm é um factor de mérito do amplificador diferença

CMRR – Common Mode Rejection Ratio (Razão de Rejeição do modo-comum) é de


definido como
A dm
CMRR = 20 log10 dB
A cm

R 2 ⎛ R 1 + 2R 2 ε ⎞ ⎛ R ⎞
⎜⎜1 − ⎟⎟ ⎜ 1+ 2 ⎟
R R1 + R 2 2 ⎠
CMRR = 20 log10 1 ⎝
R1
dB CMRR ≈ 20 log ⎜ ⎟ dB
R2
ε ⎜ ε ⎟
R1 + R 2 ⎜ ⎟
⎝ ⎠

• Para a montagem ideal CMRR Î ∞


• O CMRR global também depende do CMRR do AmpOp até aqui suposto
ideal
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Amplificador Diferença (Diferencial)
Circuito Modificado para Emparelhamento das Resistências
Para se minorar o problema do desemparelhamento das resistências
• Utilizar resistências de tolerância mais baixa Î solução dispendiosa para
tolerâncias << que 1%
• Fazer uma das resistências ajustável para o acerto de R4/R3=R2/R1
• Por exemplo R4 substituída por R4B, de valor fixo, em série com R4A ajustável
44p
R 4A = R 2 − R 2 (fixa)
100
4p
R 4B = 2× R2 (ajustável)
100
A resistência ajustável R4A é ajustada por
forma a que o Vo seja mínimo ≈0
para Vcm =-10V e Vcm =+10V
Porquê não fazer toda R4 ajustável?
• O ajuste seria mais difícil
• As resistências fixas têm melhor
comportamento relativamente a
variações de temperatura e têm menor
ruído

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 39


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Amplificador
p Diferença
ç com Ganho Variável

⎧ v i − − Vx Vo − Vx Vx − Vy
⎪⎪ R + = (1) correntes
Lei das
2 R2 RG
⎨V − v V V − Vy nos nodos
⎪ y i+
+ y = x (2 ) Vx e Vy
⎪⎩ R 2 R2 RG
Somando membro-a-membro
e com vi+=vi-=vi
2(Vx − Vy ) + Vo 2(Vx − Vy )
− = (3)
R2 RG
⎧ Vi1 − v i− v i− − Vx R2
Lei das = −2 (Vi2 − Vi1 ) + Vo
correntes ⎪
⎪ R1 R2 R1 R2
nos nodos ⎨ V − v
=2 (Vi2 − Vi1 )
V − v i+ R2 R 1R G
vi+ e vi- ⎪ i2 i+
=− y Substi- 2
⎪⎩ R 1 R2 tuindo ((4)) R R
− 2 2 (Vi2 − Vi1 ) + Vo = 2 2 (Vi2 − Vi1 )
Subtraindo membro-a-membro em (3) R1 R 1R G
e com vi+=vi-
R2 ⎛ R ⎞⎛ R ⎞
Vx − Vy = (Vi2 − Vi1 ) ((4)) Vo = 2⎜⎜ 2 ⎟⎟⎜⎜1 + 2 ⎟⎟(Vi2 − Vi1 ) Ganho não varia
linearmente com RG
R1 ⎝ R 1 ⎠⎝ R G ⎠
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Amplificador Diferença com Ganho Variando
Li
Linearmente
t com RG
Vi1
vi − = R2
R1 + R2
Vi 2 − Vo A 2
vi + = Vi 2 − R1
R1 + R2
R3
Vo A2
A2
= −Vo
RG
Vi2 R 1 R R1
v i + = Vi2 − − Vo 3 com v i − = v i +
R1 + R 2 R G R1 + R 2
R2 ⎛ R1 ⎞ R R1
Vi1 = Vi2 ⎜⎜1 − ⎟⎟ − Vo 3
R1 + R 2 ⎝ R1 + R 2 ⎠ R G R1 + R 2
R2 RG
Vo = (Vi2 − Vi1 ) Desde que a impedância de saída de
R1 R 3 A2 seja muito baixa
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 41
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Universidade do Minho

O Amplificador Diferença para Eliminar


I t f ê i causada
Interferência d pelal Malha
M lh ded Terra
T
+ Distantes +
Fonte mas com terra comum
Vi amplificador Vo
- de sinal -

R1 R2
Vi + -
Vo + Para outros
+ VTerra - + Vo
-
circuitos
R2
(Vi + Vterra )
ZTerra
Vo = −
R1
R1 R2
-
+ + +
Vi R1 R2
Vo
+ VTerra - -
ZTerra
R2 Não afectada pela
Vo = − Vi queda de tensão na
R1 linha de terra!!
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 42
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Amplificadores de Instrumentação
Vo = A ( V2 – V1 )
1. Ganho finito preciso e estável
• 1 – 1000
• Ajustável
• Potenciómetro
• “Switches” JFET ou MOSFET operados digitalmente
2 Impedância
2. I dâ i ded entrada
d muito
i elevada
l d
• Zid Impedância de entrada modo-diferencial entre as duas entradas
• Zic Impedância
p de entrada modo-comum entre cada uma das entradas e a
terra
3. Baixa impedância de saída
• tensão de saída pouco sensível à carga a jusante
4. CMRR muito alto
– Saída essencialmente proporcional à diferença entre as duas entradas

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 43


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Universidade do Minho

Amplificador de Instrumentação
1ª solução
1
• O amplificador diferença (diferencial) serviria desde que tivesse a
i
impedância
dâ i ded entrada
t d elevada
l d

• Os seguidores de
- t
tensão
ã na entrada
t d
proporcionam uma
Vi2 Ri Ri
+ elevada impedância
- de entrada …

Vo • Mas o ganho ainda


+ não é ajustável
- Ri Ri

Vi1
+

Não haverá outro modo de utilizar de modo mais eficaz


os três AmpOps?

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 44


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Amplificador de Instrumentação
Circuito com 3 AmpOps
+
Vi1 Vo1
-
A1
R3 R1 R2 Vo =
R2
(V02 − V01 ) e
R1
- V02 − V01 = (2 R3 + RG )I RG
RG A3
+ Vo Como Vi+≈ Vi- para os 2 AmpOps de
entrada
R3
- R1 R2 Vi 2 − Vi1
A2 I RG =
Vi2 RG
Vo2
+
Vi 2 − Vi1
V02 − V01 = (2 R3 + RG )
RG
R2 ⎛ R ⎞
Vo = ⎜⎜1 + 2 3 ⎟⎟(Vi 2 − Vi1 ) Variando RG varia-se o ganho do
amplificador de instrumentação
R1 ⎝ RG ⎠
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Amplificador de Instrumentação
Circuito com 3 AmpOps

Um circuito integrado
com os 3 AmpOps
apenas requerendo a
resistência RG
externa para ajuste
do ganho

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 46


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Amplificador de Instrumentação
Com 2 AmpOps
Pelo princípio da sobreposição Vo
será a soma do contributo de Vi2
com Vo1=0 com o de V01 com Vi2=0

⎛ R ⎞ R
Vo = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟Vi 2 − 2 Vo1
⎝ R1 ⎠ R1
⎛ R ⎞
mas Vo1 = ⎜⎜1 + 4 ⎟⎟Vi1
⎝ R3 ⎠
⎛ R ⎞ R ⎛ R ⎞ ⎛ R ⎞ ⎛R R R ⎞
substituindo Vo = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟Vi 2 − 2 ⎜⎜1 + 4 ⎟⎟Vi1 dá Vo = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟Vi 2 − ⎜⎜ 2 4 + 2 ⎟⎟Vi1
⎝ R1 ⎠ R1 ⎝ R3 ⎠ ⎝ R1 ⎠ ⎝ R1R3 R1 ⎠
⎛ R ⎞
donde resulta Vo = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟(Vi 2 − Vi1 ) = A (Vi 2 − Vi1 ) Para maximizar o CMRR uma
⎝ R1 ⎠ das resistências deve ser
ajustável, p.ex. R3 para
R2 R4 R R ⎛ R ⎞ manter a relação
desde que =1 ⇒ 4 = 1 com A = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟
R1R3 R3 R2 ⎝ R1 ⎠ R4 R1
=
R3 R2
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Amplificador de Instrumentação com 2 AmpOps


Efeito das Resistências não Emparelhadas

o desemparel
d lhamento
h t é representa
t do
d por
R4 R1
= (1 − ε )
R3 R2
⎛ R ⎞ ⎛R R R ⎞
Vo = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟Vi 2 − ⎜⎜ 2 ⋅ 4 + 2 ⎟⎟Vi1
⎝ R1 ⎠ ⎝ R1 R3 R1 ⎠
⎛ R ⎞⎛ V ⎞ ⎛ R ⎞⎛ V ⎞
Vo = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟⎜Vcm + dm ⎟ − ⎜⎜ (1 − ε ) + 2 ⎟⎟⎜Vcm − dm ⎟
⎝ R1 ⎠⎝ 2 ⎠ ⎝ R1 ⎠⎝ 2 ⎠
⎛ R2 ε ⎞
Vo = ⎜⎜1+ − ⎟⎟ ⋅Vdm + ε{ ⋅Vcm • Adm g
ganho diferencial

⎝14R1 2 ⎠ Acm
• Acm ganho modo comum
42 44
3
Adm
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Amplificador de Instrumentação com 2 AmpOps
Efeito das Resistências não Emparelhadas
O cálculo do εmax em função da tolerância das resistências vem:
R4 R4 R4 R4 min
R3 R3
= (1 − ε ) ⇒ ε = 1 −
R3 R3
⇒ ε max = 1 − min
⇒ ε max = 1 − max
R1 R1 R1 R1 max
R2 R2 R2 R2 min
p max
1−
100 2 2
p ⎛ p ⎞ 2p ⎛ p ⎞
⎛ p ⎞
2
1+ ⎜ 1 − ⎟ 1 − + ⎜ ⎟
100 = 1 − ⎝ 100 ⎠ = 1 − 100 ⎝ 100 ⎠ desprezando ⎜ ⎟
ε max = 1− 2 2 ⎝ 100 ⎠
p ⎛ p ⎞ 2p ⎛ p ⎞
1+ ⎜1 + ⎟ 1+ +⎜ ⎟ que será << 1
100 ⎝ 100 ⎠ 100 ⎝ 100 ⎠
p
1−
100 2p 2p 2p 4p
1− 1+ −1+
ε max ≈ 1 − 100 = 100 100 = 100 ≈ 4 p
2p 2p 2 p 100
1+ 1+ 1+
100 100 100
{
<<1
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Amplificador de Instrumentação com 2 AmpOps


Vantagens e Desvantagens
• Vantagens
– Utiliza apenas 2 AmpOps
– Utiliza menor número de resistências

• Desvantagens
– As suas entradas são tratadas assimetricamente:
• O sinal Vi1 passa através dos dois AmpOps
• O sinal Vi2 apenas passa através do segundo AmpOp
Tempos de propagação diferentes
para os dois sinais

Para frequências elevadas existe


degradação do CMRR!

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Amplificador de Instrumentação com 2 AmpOps
Circuito com Ganho Ajustável
Fazendo Vi2 = 0 e Vi1 ≠ 0
⎛ R1 ⎞ ⎛ R (R + RG ) ⎞
Vo1 = Vi1 ⎜⎜1 + ⎟⎟ = Vi1 ⎜⎜1 + 1 2 ⎟
⎝ R2 // RG ⎠ ⎝ R2 ⋅ RG ⎟⎠
144444444244444444 3
A1 como Amplificador Não-Inversor

⎛V V ⎞
Vo = − R2 ⎜⎜ i1 + o1 ⎟⎟
⎝ RG R1 ⎠
R2 R ⎛ R (R + RG ) ⎞ Fazendo Vi2 ≠ 0 e Vi1 = 0
Vo = − Vi1 − 2 ⎜⎜1 + 1 2 ⎟⎟Vi1
R1 ⎝ ⎛V 0 ⎞ R
RG R2 RG ⎠ Vo1 = −⎜⎜ i 2 + ⎟⎟ R1 = − 1 Vi 2
144⎝4G4422 4
R R ⎠ R
⎛R R R ⎞ 444G43
Vo = −⎜⎜ 2 + 2 + 2 + 1⎟⎟Vi1 A1 como Somador
S d Inversor
I
⎝ RG R1 RG ⎠ no nó v i-2
Vo1 − Vi2 Vi2 Vi2 − Vo
= +
R1 RG R2
⎛ R R ⎞
Vo = −⎜⎜1 + 2 + 2 2 ⎟⎟Vi1 Vi2 Vi2 Vi2 Vi2 Vo ⎛ R R ⎞
⎝ R1 RG ⎠ − − = + − ⇒ Vo = ⎜⎜1 + 2 + 2 2 ⎟⎟ Vi2
R G R1 R G R 2 R 2 ⎝ R1 RG ⎠
⎛ R R ⎞
donde somando as 2 respostas
p Vo = ⎜⎜1 + 2 + 2 2 ⎟⎟(Vi2 − Vi1 )
⎝ R1 RG ⎠
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Aplicações
p ç do Amplificador
p de Instrumentação
ç
• Blindagem activa nos cabos
– Quando as fontes de sinal estão longe do amplificador o comprimento dos
cabos de ligação altera o comportamento do amplificador de instrumentação:
• Existe a resistência e a capacidade distribuída dos cabos
Vi1
-
Rs1
C1

RG AI ((IA))
+
+ C2 Vo
Vcm Rs2 -
+
Vi2

–Sendo Rs1 C1 ≠ Rs2 C2 Vcm produz sinais diferentes em Vi1 e Vi2 Î degradação
do CMRR
1
CMRR ≈ 20 log10
2 π f R v Ccm
C1 + C2 f = frequência da componente
R v = R s1 − R s2 Ccm =
2 modo comum da entrada
modo-comum
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Aplicações do Amplificador de Instrumentação
Blindagem Activa nos Cabos
• Este fenómeno pode ser minorado ligando-se a blindagem dos cabos à
t ã modo-comum
tensão d

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Aplicações do Amplificador de Instrumentação


Desvio da Saída (Output Offsetting)

+15V

Vo4

Filtrar ruído AC
nas fontes de
• Pelo princípio da sobreposição alimentação

⎛ R ⎞⎛ R1 ⎞
Vo = A(Vi 2 − Vi1 ) + ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟⎜⎜ ⎟⎟Vo 4
⎝ R1 ⎠⎝ 1 R + R2 ⎠

Vo = A(Vi 2 − Vi1 ) + Vo 4
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Aplicações do Amplificador de Instrumentação
Ganho Programável Digitalmente
• SW são comutadores JFET ou MOSFET
comandados
d d por sinais
i i digitais
di i i
• Mudando os “Switches” ligados altera-se
o ganho R3
RG
• Como os “Switches” estão no circuito de
realimentação são percorridos por
correntes muito baixas
– As diferenças entre as resistências de
condução
d ã dosd “Switches”
“S it h ” não ã criam
i
problema

• CD4051 Analog multiplexer/demultiplexer 8-1channel


• CD4052 Analog multiplexer/demultiplexer dual 4
4-1channel
1channel
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Aplicações do Amplificador de Instrumentação


Unidades Integradas
• Existem unidades integradas com a montagem completa excepto RG de ajuste
do ganho
– INA101, INA102 e INA104 da Burr-Brown
– AD522 da Analog Devices
– LH0036 da National Semiconductor

• Os terminais Sense, Output e Reference permitem a ligação de cargas distantes:


– Permitem “sentir” a tensão na carga e a tensão de referência directamente aos
terminais da carga, absorvendo as quedas de tensão nos fios, incluindo-as na malha de
realimentação.
realimentação
• Os terminais Sense e Reference permitem ainda:
– Incluir um andar de potência para comandar cargas requerendo correntes elevadas
– Deslocar o sinal de saída relativamente ao potencial de terra.
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Amplificador
p de Instrumentação
ç com Saída de Corrente

1
Io = (Vo 2 − Vo1 ) ((Conversor V-I))
R1

1 ⎛ ⎞
Io = (Vi2 − Vi1 ) com 1 = ⎜⎜1 + 2 R 3 ⎟⎟ 1
R R ⎝ R G ⎠ R1
pois Vo2 − Vo1 = (2 R3 + RG )I RG
Vi2 − Vi1
com I RG =
RG

A saída de corrente é desejável na transmissão de sinais para grandes distâncias:


– a resistência das cablagens não afecta os sinais de corrente
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Amplificador
p de Instrumentação
ç com Entrada de Corrente

v p1 = vn1 = v p 2 = vn 2
Vo 2 = Vcm − RG I i
Vo1 = Vcm + RG I i
R2
Vo = (Vo2 − Vo1 ) donde substituindo
R1
R2
Vo = − ⋅ 2R G ⋅ Ii Apenas válida quando a
R1 Alternativas: a resistência é referida
à tterra
• Utilizar uma resistência sensora de
Vo = − RI i corrente e amplificar a tensão obtida
R2 • Quando a tensão gerada não é referida à
com R = 2 RG terra pode-se
pode se utilizar um AI para remover a
R1 componente modo-comum
Em qualquer dos casos a geração de uma queda de tensão pode
Converte corrente-para-
alterar a corrente Î a utilização do AI com entrada de corrente é a
tensão melhor solução pois não introduz quedas de tensão!
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Amplificadores para Pontes de Transdutores
• Transdutores resistivos
– Dispositivos cuja resistência varia com determinadas condições ambientais
(grandezas físicas):
• Temperatura: Termistores, RTDs – resistências dependentes de temperatura
• Luz: Fotoresistências
• Deformações: Extensómetros
• Pressão: Transdutores piezoresistivos
• Com estes transdutores importa medir a variação da resistência e não o
seu valor, utilizando-se para isso a ligação em Ponte de Wheatstone
– A resistência de um transdutor é expressa na forma
R + ΔR R (1 + δ) ΔR
δ=
R
Resistência em Desvio do valor Desvio fraccional
condições de de referência:
referência a 0ºC variação de R
δ x 100 desvio percentual da
resistência do transdutor

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Pontes de Wheatstone com Transdutores


¼ de Ponte Activa
Vref Vref

R1 R1

Vi1 Vi2
R(1+δ)
( ) R

R (1 + δ ) R (1 + δ )
Vi1 = Vref = Vref
R 1 + R (1 + δ ) R 1 + R R 1 + R (1 + δ )
R1 + R
R + ΔR (1 + δ )⎛⎜⎜1 + R ⎞⎟⎟ R
(1 + δ )
Vi1 = Vref 1+ δ +
R 1 + R + ΔR Vi1 = Vref
R ⎝ R1⎠
= Vref
R R 1
R 1 + R 1 + R (1 + δ ) R 1 + R 1 + R (1 + δ )
R R δ R1 R1
Vi1 = Vref + Vref R R δ
R1 + R R 1 + R 1 + R (1 + δ ) Vi1 = Vref + Vref
R1 + R R 1 + R 1 + R (1 + δ )
R1 R1
R δ
R Vi1 − Vi2 = Vref
Vi 2 = Vref R 1 + R 1 + R (1 + δ )
R1 + R
R1
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos Lineares com Amp. Ops. 60
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Pontes de Wheatstone com Transdutores
¼ de Ponte Activa (cont)
R δ
Vi1 − Vi2 = Vref
R 1 + R 1 + R (1 + δ )
R1 R δ
• Entrando com o ganho do AI=A Î Vo = A ⋅ Vref ⋅ ⋅
R 1 + R 1 + R (1 + δ )
R1
– δ também aparece no denominador Î Vo é uma função não-linear de δ
– Com δ << 1
R δ RR1
Vo ≈ A ⋅ Vref ⋅ ⋅ = A⋅ ⋅V ⋅δ
R1 + R 1 + R (R1 + R )2 ref
R1
– Se R1=R como acontece na maior
i parte das
d vezes
R δ 1 δ
Vo = A ⋅ Vref ⋅ ⋅ = A ⋅ Vref ⋅ ⋅
R 1 + R 1 + R (1 + δ ) 2 1 + 1(1 + δ )
R1
A
– Com δ << 1 Vo = Vref ⋅ ⋅ δ Relação linear apenas
4 para δ<< 1
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Pontes de Wheatstone com Transdutores


½ de Ponte Activa
• Quando δ é pequeno Î Vo pequeno
– Para
P se aumentar a sensibilidade
ibilid d utilizam-se
ili 2
transdutores na ponte
• Ponte ½ activa i1 i2
• 2º transdutor sofrendo a mesma deformação que o
primeiro:
– R + ΔR Î colocado em braços ç opostos
p da ponte
p
⎛ R (1 + δ ) R ⎞
Vi1 − Vi 2 = Vref ⎜⎜ − ⎟⎟
⎝ R + R (1 + δ ) R + R (1 + δ ) ⎠
δ
Vi1 − Vi 2 = Vref δ
2+δ Vo = A ⋅ Vref ⋅ (Vi1 − Vi2 ) = A ⋅ Vref ⋅
2+δ
d δ << 1
quando
δ A relação só é linear
Vo ≈ A ⋅ Vref ⋅ para δ << 1!
2
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Pontes de Wheatstone com Transdutores
½ de Ponte Activa
• Quando possível 2º transdutor sofrendo a mesma
deformação mas de sinal contrário,
deformação, contrário que o primeiro:
– R - ΔR
– Î colocado em braços adjacentes da ponte
⎛ R (1 + δ ) R (1 − δ ) ⎞
Vi1 − Vi 2 = Vref ⎜⎜ − ⎟⎟
⎝ R + R (1 + δ ) R + R (1 − δ ) ⎠
⎛ (1 + δ )(2 − δ ) − (1 − δ )(2 + δ ) ⎞
Vi1 − Vi 2 = Vref ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ (2 + δ )(2 − δ ) ⎠
⎛ 2δ ⎞
Vi1 − Vi 2 = Vrefe ⎜ 2 ⎟
⎝ 4 −δ ⎠

Vo = A ⋅ Vref ⋅ (Vi1 − Vi2 ) = A ⋅ Vref ⋅
4 − δ2
A A relação só é linear
com δ << 1 Vo ≈ Vref ⋅ δ para δ << 1!
2
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Pontes de Wheatstone com Transdutores


½ de Ponte Activa
• Circuito alternativo para 2º transdutor sofrendo a
mesma deformação,
deformação mas de sinal contrário,
contrário que o
primeiro:
– R - ΔR
– Î colocado em braços do mesmo ramo da
i1 i2
ponte
⎛ R (1 + δ ) R ⎞
Vi1 − Vi 2 = Vref ⋅ ⎜⎜ − ⎟⎟
⎝ R (1 − δ ) + R (1 + δ ) R + R ⎠
⎛ R (1 + δ ) R ⎞
Vi1 − Vi 2 = Vref ⋅ ⎜ − ⎟
⎝ 2R 2R ⎠
⎛δ ⎞
Vi1 − Vi 2 = Vref ⋅ ⎜ ⎟
⎝2⎠ A relação linear qualquer que seja δ!

δ Melhor topologia para ½ Ponte


Vo = A ⋅ Vref ⋅ (Vi1 − Vi2 ) = A ⋅ Vref ⋅ activa com 2 transdutores
2 simétricos !!

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Pontes de Wheatstone com Transdutores
Ponte com 4 Braços Activos
• 2 transdutores sofrendo deformação positiva R + ΔR
colocados
l d em braços
b opostos
t
• 2 transdutores sofrendo deformação mas negativa
R - ΔR colocados nos outros 2 braçosç opostos
p
⎛ R (1 + δ ) R (1 − δ ) ⎞
Vi1 − Vi 2 = Vref ⋅ ⎜⎜ − ⎟⎟
⎝ R (1 − δ ) + R (1 + δ ) R (1 − δ ) + R (1 + δ ) ⎠
⎛ R (1 + δ ) R (1 − δ ) ⎞
Vi1 − Vi 2 = Vref ⋅ ⎜ − ⎟
⎝ 2R 2R ⎠

Vi1 − Vi 2 = Vref ⋅ = Vref ⋅ δ
2
• A relação linear qualquer que seja δ!
Vo = A(Vi1 − Vi2 ) = A ⋅ Vref ⋅ δ • Sensibilidade quadrupla da obtida
com ¼ de ponte activa!

Solução muito utilizada com Solução preferida!!


extensómetros
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Calibração das Pontes de Wheatstone


Ajusta a corrente na ponte Î
Î ajusta
j a sensibilidade da ponte
p

Permite equilibrar a ponte:


p
• Compensar a tolerância das resistências
das resistências fixas da ponte
• Compensar a tolerância dos valores de
referência da resistência transdutora

Procedimento de Ajuste:
1. Na ausência de deformação, com
R3=0 (sensibilidade máxima),
ajustar e R2 até Vo=0V
2. Com os transdutores sujeitos a
uma deformação conhecida,
próxima do fim de escala, ajustar R3
para obter o Vo desejado
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Calibração das Pontes de Wheatstone
ref

Ajuste da sensibilidade
Balanço da R3
ponte
R5

R(1-δ) R(1+δ) Vi2


-
R2 RG
R(1+δ)
R4 + o
R(1-δ) Vi1

Procedimento de Ajuste:
j
1. Na ausência de deformação, com R3=0 (sensibilidade máxima), ajustar e R2 até Vo=0V
2. Com os transdutores sujeitos a uma deformação conhecida, próxima do fim de
escala ajustar R3 para obter o Vo desejado
escala,
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Amplificação da Ponte de Wheatstone


com um único
ú i AmpOp
A O
R2 δ
Vo = Vref
R R1 ⎛ R ⎞
+ ⎜⎜1 + 1 ⎟⎟(1 + δ )
R ⎝ R2 ⎠
com δ << 1
R δ
Vo ≈ 2 Vref
R R R
1+ 1 + 1
R R2
Pelo p
princípio
p da sobreposiç
p ão
R ⎡ R 2 // R (1 + δ ) ⎛ R2 ⎞⎤
Vo = − Vref 2 + Vref ⎢ ⎜⎜1 + ⎟⎟⎥
1424
R1 R + R //
3 14⎣ 4144244244⎝444
R (1 + δ ) R1 // R ⎠⎦
43
( inversor ) ( Não −inversor )

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Linearização da Ponte
• Apenas importante nos casos de 1 e 2 braços activos

Vref
• A ponte é alimentada por uma fonte de corrente I ponte = = constante
I pponte R1
Vi1 = VR1 + R(1 + δ) ⋅
2
I ponte
Vi2 = VR1 + R ⋅
2
R Relação linear com δ!
Vo = A(Vi1 − Vi2 ) = A ⋅ ⋅ Vref ⋅ δ
2R 1
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Linearização da Ponte
O transdutor é colocado na malha de
realimentação de um circuito V-I

⎡ R (1 + δ )⎤
Vo1 = − ⎢ ⎥ ⋅ Vref
Termo a ⎣ R1 ⎦
eliminar
R R
Vo1 = − ⋅ Vref − ⋅ Vref ⋅ δ
R1 R1
Redesenhando o circuito:
R2 R
Vo = − ⋅ Vref − 2 ⋅ Vo1
R1 R
R2 R
Vo = − ⋅ Vref − 2 ⋅ Vo1
R1 R
R2 R R R R
Vo = − ⋅ Vref + 2 ⋅ ⋅ Vref + 2 ⋅ Vref ⋅ δ
R1 R R1 R R1
R2
Vo = ⋅ Vref ⋅ δ
R1
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Universidade do Minho
Fontes de tensão e de corrente
e amplificador diferencial
Problemas

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 1


Setembro 2008

1. Projecte uma fonte de tensão negativa, a partir


dos -15V, ajustável na gama de -10V a -5V,
através de um potenciómetro de 10kΩ. Mostre
como o amplificador operacional é alimentado.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 2


Setembro 2008
1. Projecte uma fonte de tensão negativa, a partir dos -15 V, ajustável
na gama de -1010 V a -5V,
5V através de um potenciómetro de 10kΩ10kΩ.
Mostre como o amplificador operacional é alimentado.
O circuito solução
ç será um Para q
que a tensão do cursor do p
potenciómetro
seguidor de tensão com um possa variar de -10V a -5V a sua corrente
divisor de tensão na entrada deverá ser de:
proporcionando a excursão
de tensão necessária
necessária.

Fonte de tensão negativa


variável de -10V
10V a -5V
5V
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 3
Setembro 2008

2. Repita
p op problema anterior utilizando o
díodo de referência de tensão LM385 de
2 5 V . Garanta uma polarização do
2,5
díodo de uns décimos de miliampere.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 4


Setembro 2008
2. Repita o problema anterior utilizando o díodo de
referência
f ê i d de ttensão
ã LM385 dde 2 2,5
5V.GGaranta
t uma
polarização do díodo de uns décimos de miliampere.
O novo circuito esta será:

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 5


Setembro 2008

3.Projecte
j uma fonte de tensão estabilizada
pelo díodo referência LM385, ajustável
entre -10V
10V e +10V através da utilização de
um potenciómetro de 100 kΩ. Está
disponível uma fonte de tensão de ±15V.
±15V
O díodo de referência deve ser polarizado
com uma corrente de 1 mA.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 6


Setembro 2008
3. Projecte uma fonte de tensão estabilizada pelo díodo referência
LM385 ajustável entre -10V
LM385, 10V e +10V através da utilização de um
potenciómetro de 100 kΩ. Está disponível uma fonte de tensão de
±15V. O díodo de referência deve ser polarizado com uma corrente de
1 mA.
A

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 7


Setembro 2008

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 8


Setembro 2008
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 9
Setembro 2008

4. a)) Utilizando um transístor bipolar


p
2N2222, projecte uma fonte absorvedora
de corrente ajustável entre 5mA e 20mA
através de um potenciómetro. O circuito
é alimentado a partir de uma fonte de
tensão de 24V fracamente estabilizada.
b) Calcule a excursão de tensão máxima
possível para a carga.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 10


Setembro 2008
a) Utilizando um transístor bipolar 2N2222, projecte uma fonte
absorvedora de corrente ajustável entre 5mA e 20mA através
de um potenciómetro. O circuito é alimentado a partir de uma
fonte de tensão de 24V fracamente estabilizada.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 11


Setembro 2008

a) Utilizando um transístor bipolar 2N2222, projecte uma fonte


absorvedora de corrente ajustável entre 5mA e 20mA através
de um potenciómetro. O circuito é alimentado a partir de uma
fonte de tensão de 24V fracamente estabilizada.

alternativa 2
Fonte absorvedora de corrente variável
variável.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 12


Setembro 2008
a) Calcule a excursão de tensão máxima possível
para a carga.

Vl ≤ 21, 2V

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 13


Setembro 2008

5. Considere o circuito da figura em que o PT100 é um sensor de


temperatura de platina cuja resistência é dada por (100Ω +
0,392Ω/oC). Sabendo que o amplificador de instrumentação tem um
ganho dado por:

dimensione a fonte de corrente para que este apresente à saída uma


tensão de 12 V , quando a temperatura for de 800oC.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 14


Setembro 2008
5.

RPt100 =(100Ω + 0
0,392Ω/
392Ω/oC)

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 15


Setembro 2008

6. Considere o circuito da figura, com R1= R3= 10kΩ e


R2= R4=100kΩ.
100kΩ
a) Discuta as implicações de utilizar resistências de 1% de
tolerância.
tolerância
b) Ilustre o caso de ambas as entradas estarem ligadas juntas a
10 V .
c) Estime a tolerância das resistências necessária para garantir
um CMRR de 80dB. Suponha o amplificador operacional ideal.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 16


Setembro 2008
6. Considere o circuito da figura, com R1= R3= 10kΩ e R2= R4=100kΩ.
a) Discuta as implicações de utilizar resistências de 1% de tolerância
tolerância.

R2 R4
= (1 − ε )
R1 R3

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 17


Setembro 2008

6. Considere o circuito da figura, com R1= R3= 10kΩ e R2= R4=100 kΩ.
b) Ilustre
Il t o caso de
d ambas
b as entradas
t d estarem
t ligadas
li d jjuntas
t a 10 V .

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 18


Setembro 2008
6. Considere o circuito da figura, com R1= R3= 10kΩ e R2=
R4=100kΩ.
=100kΩ
c) Estime a tolerância das resistências necessária para garantir um
CMRR de 80dB. Suponha o amplificador operacional ideal.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 19


Setembro 2008
Amplificadores de
instrumentação
Problemas

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 1


Novembro 2007

1. Projecte
j um amplificador
p de instrumentação
ç
com ganhos de 1, 10, 100, 1000
programáveis digitalmente
digitalmente, utilizando o
multiplexador analógico CD4052.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 2


Novembro 2007
1. Projecte um amplificador de instrumentação com
ganhos
h ded 1,
1 10,
10 100
100, 1000 programáveis
á i didigitalmente,
it l t
utilizando o multiplexador analógico CD4052.
O ganho do amplificador de instrumentação
é dado por:

Que para os
diversos
ganhos:

Fazendo R2 = 100kΩ

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 3


Novembro 2007

2. Projecte
j um amplificador
p de instrumentação
ç
com entrada de corrente e saída de tensão
com uma sensibilidade de 10V/mA.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 4


Novembro 2007
2. Projecte um amplificador de instrumentação com entrada
de corrente e saída de tensão com uma sensibilidade de
10V/mA.

Amplificador de instrumentação
com entrada em corrente.

• Sabendo que se Ii = 1 mA, Vo = 10 V.


• Fazendo R1 = R2 = 10 kΩ, vem Rg = 5 k Ω.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 5


Novembro 2007

3. Um sensor de p platina tem um coeficiente de


temperatura de α= 0,00392/oC e um valor
de referência de 100Ω a 0oC.C
a)Escreva a expressão da resistência em função
da temperatura
temperatura.
b)Calcule a sua resistência para T = 25oC, 100oC
e -15
15oC.
C
c)Calcule ΔR e δ para uma variação de
temperatura de 10oC.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 6


Novembro 2007
3. Um sensor de platina tem um coeficiente de temperatura
d α= 0,00392/
de 0 00392/oC e um valor
l dde referência
f ê i d de 100Ω a
0oC.
a) Escreva a expressão da resistência em função da temperatura
temperatura.

b) Calcule a sua resistência para T = 25oC, 100oC e -15oC.

c) Calcule ΔR e δ para uma variação de temperatura de 10oC.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 7


Novembro 2007

4. Na figura o transdutor é uma resistência de platina


igual a do exercício anterior.
a) Dimensione R1 e o ganho do AI (IA) para obter uma
sensibilidade de 0,1V/oC com Vref = 15 V e dissipação no
sensor inferior a 0,2 mW.
b) Calcule Vo a 100oC e estime o erro, em oC consequência
de ter assumido δ muito menor do que 1.
Sensor de platina ligado
em ponte de Wheatstone.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 8


Novembro 2007
4. Na figura o transdutor é uma resistência de platina igual a do
exercício
í i anterior.
t i
a)Dimensione R1 e o ganho do AI para obter uma sensibilidade de
0 1V/oC com Vreff = 15 V e dissipação no sensor inferior a 0
0,1V/ 0,2
2 mW.
mW
PRTD = R x I2, portanto Sensor de platina ligado
em ponte de Wheatstone.

• Fazendo I = 1 mA
mA, R1 = 15 kk.
• Para uma variação de temperatura
de 1oC, δ = α = 0,00392.
• Como
C é pretendida
t did uma variação
i ã
de Vo de 0,1V e sabendo que:

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 9


Novembro 2007

4. Na figura o transdutor é uma resistência de platina igual a do


exercício
í i anterior.
t i
b) Calcule Vo a 100oC e estime o erro, em oC consequência de ter
assumido δ muito menor do que 1 1.
Sensor de platina ligado
em ponte de Wheatstone.

Para ΔT = 100oC,
P C como a sensibilidade
ibilid d
do circuito é de 0,1 V/ C, o valor de Vo
o

deveria ser de Vo = 100 x 0,1 = 10 V .

Calculando Vi1 e Vi2:

• Sabendo que 0,1 V ↔ 1oC,


• 10 – 9,97 = 30 mV ↔ 0,3oC.
• Portanto o erro cometido a
100oC é de 0,3oC
Como Vo = A(Vi2 – Vi1)

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 10


Novembro 2007
5. No problema anterior considere todas as
resistências com tolerâncias de 1% e admita a
fonte de referência com uma tolerância de 5%.
a) Projecte um circuito para calibrar a ponte.
b) Estabeleça um procedimento de calibração
calibração.

Sensor de platina ligado


em ponte de Wheatstone.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 11


Novembro 2007

5. No problema anterior considere todas as resistências com tolerâncias de


1% e admita a fonte de referência com uma tolerância de 5%
5%.
a) Projecte um circuito para calibrar a ponte.
• Uma tolerância de 5% em Vref quer dizer que o
seu valor pode variar de ± 0,05 x 15 = 0,75 V.
• Jogando pelo seguro, mesmo incluindo as
tolerâncias das resistências, pode assumir-se
que a variação de Vref é de ±1 V.
• Para se projectar o circuito, supõe-se que a
tensão no cursor de R2 é de 14 V.
• A queda
d máxima
á i em R3 é dde 16 - 14 = 2 V
V.
• Com uma corrente de 1 mA em cada braço da
ponte, R3 = 2/2mA = 1KΩ

• Para se assegurar uma corrente de 1 mA em cada braço, R + R1 + R2/2 = 14/1m = 14 kΩ.


• Como R2 tem que compensar variações de 1% de cada lado, R2 > 20 x 0,01 x 14k > 280Ω
• R2 = 500Ω, por exemplo
• R1 = 14k – 100 – 250 = 13,65 kΩ (Usar 13,7 kΩ 1%, p. ex.). Como
• o novo ganho do amplificador de instrumentação deverá ser de:

calculado com T=100oC, Vo=10V,


δ= 0,392
0 392 e 13
13,7kΩ
7kΩ + 250Ω no lugar
de R1.
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 12
Novembro 2007
5. No problema anterior considere todas as resistências com tolerâncias
de 1% e admita a fonte de referência com uma tolerância de 5%
5%.
b) Estabeleça um procedimento de calibração.

O procedimento de calibração e o seguinte:


• Com uma resistência de 100Ω no lugar do
sensor (temperatura igual a 0oC) ajustar R2
até
té Vo = 0.
0
• Com uma resistência de 140Ω (temperatura
igual a 102oC) ajustar R3 até Vo = 10,2 V.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 13


Novembro 2007

6. Repita
p op problema supondo
p apponte com 4
Extensómetros de 120 ± 1%, e correntes
menores do que 20 mA.
mA Vcc = 15 V ±5%.
±5%

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 14


Novembro 2007
6. Repita o problema supondo a ponte com 4 Extensómetros de 120 ±
1%, e correntes menores do que 20 mA. Vcc = 15 V ±5%.

Calibração da ponte
d Wh
de Wheatstone com
4 extensómetros.
Considerando a célula sem qualquer
carga e o circuito de compensação de
offset inexistente, a tensão Vi1 será
máxima, quando a resistência de cima
é afectada de -1% e a de baixo de
+1%, será de:
121.22
121
Vi1 = Vref = 2.424V
118.8 + 121.1
No pior caso, Vi2 (quando a resistência de cima e
afectada de +1% e a de baixo de -1%) vai ser de:

Considerando o circuito de ajuste de offset este


deverá ser capaz de compensar esta diferença
quando o cursor de R2 se mover até à massa, Vi1 deverá descer ate 2,376 V , ou seja:

Escolheríamos uma resistência com tolerância de 1% seguramente inferior a 2970 p. ex: R4=2.87kΩ
2 87kΩ
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 15
Novembro 2007

Valores de Resistências
1% Standard Values
Decade multiples are available from 10.0 Ω through 1.00 MΩ
(also 1.10 MΩ, 1.20 MΩ, 1.30 MΩ, 1.50 MΩ, 1.60 MΩ, 1.80 MΩ, 2.00 MΩ and 2.20 MΩ)
10.0 10.2 10.5 10.7 11.0 11.3 11.5 11.8 12.1 12.4 12.7 13.0
13.3 13.7 14.0 14.3 14.7 15.0 15.4 15.8 16.2 16.5 16.9 17.4
17.8 18.2 18.7 19.1 19.6 20.0 20.5 21.0 21.5 22.1 22.6 23.2
23 7
23.7 24 3
24.3 24 9
24.9 25 5
25.5 26 1
26.1 26 7
26.7 27 4
27.4 28 0
28.0 28 7
28.7 29 4
29.4 30 1
30.1 30 9
30.9
31.6 32.4 33.2 34.0 34.8 35.7 36.5 37.4 38.3 39.2 40.2 41.2
42.2 43.2 44.2 45.3 46.4 47.5 48.7 49.9 51.1 52.3 53.6 54.9
56 2
56.2 57 6
57.6 59 0
59.0 60 4
60.4 61 9
61.9 63 4
63.4 64 9
64.9 66 5
66.5 68 1
68.1 69 8
69.8 71 5
71.5 73 2
73.2
75.0 76.8 78.7 80.6 82.5 84.5 86.6 88.7 90.9 93.1 95.3 97.6

5% Standard Values
Decade multiples are available from 10 Ω through 22 MΩ

10 11 12 13 15 16 18 20 22 24 27 30

33 36 39 43 47 51 56 62 68 75 82 91

10% Standard Values


Decade multiples are available from 10 Ω through 1 MΩ
10 12 15 18 22 27 33 39 47 56 68 82

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 16


Novembro 2007
7. Repita o problema supondo a ponte com 4 Extensómetros de 120 ±
1% e correntes menores do que 20 mA
1%, mA. Vcc = 15 V ±5%.
±5%
• Para prevenir uma carga excessiva de R4 no cursor de R2, R2=1kΩ
com uma corrente 5 a 10 vezes superior à maior corrente em R4.
• Em condições normais
normais, IR3 = IR5 = 2 x 20mA + 4,8/1k
4 8/1k = 44,8
44 8 mA
mA.
• Vcc varia de ±0,75 V. Calibração da ponte
• Por razões de segurança, admite-se que a sua variação é de ± 1V. de Wheatstone com
• A queda em R3 será de 2 V, logo R3 = 2/44,8mA = 44,6Ω. 4 extensómetros.
• Usar uma resistência ajustável de 50Ω para R3 .
• Supondo:
• cursor de R3 no meio
• Vcc =15 V
• VR5 = 15 – 25Ω x 44,8mA – 4,8 = 9,1 V
• R5 = 9,1V/44,8mA = 203,1Ω.
• Fazer R5 = 200Ω.

Procedimento de calibração:
• Sem carga na célula, ajustar R2 até Vo = 0 V .
• Com uma carga conhecida, perto do fim de escala, ajustar R3 para a tensão
desejada de saída.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 17


Novembro 2007

8. No circuito da figura dimensione os componentes


para, com um sensor de temperatura de platina e
Vref = 15 V obter uma sensibilidade de 0,1 V/oC.

Ponte de Wheatstone linearizada


linearizada.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 18


Novembro 2007
8. No circuito da figura dimensione os componentes para, com um sensor
de temperatura de platina e Vref=15V obter uma sensibilidade de 0
0,1
1
V/ C.
o

Para T = 100oC:

Ponte de Wheatstone linearizada.

• Se R1=10kΩ, R2=17kΩ.
• O valor de R será o do sensor a 0oC, portanto 100Ω.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 19


Novembro 2007
Circuitos com Amplificadores
Operacionais
Fontes de Tensão e de Corrente, Conversores Corrente-
T ã e Tensão-Corrente,
Tensão T ã C t Amplificadores
A lifi d de
d Corrente,
C t
Amplificadores Diferença e de Instrumentação,
Amplificadores para transdutores ligados em Ponte de
Wheatstone: pontes com 11,2 2 e 4 braços activos,
activos calibração e
linearização de pontes, rectificadores de precisão, detectores
de pico e circuitos Sample-na-Hold, Limitações do AmpOp
e Compensação de frequência dos AmpOps.
AmpOps
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 1
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Circuitos
Ci it Não-Lineares
Nã Li com
Amplificadores Operacionais

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 2


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Rectificadores de Precisão

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 3


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Rectificador de Precisão de Meia


Meia-Onda
Onda
• Circuito que deve deixar “passar” o semiciclo positivo ou
negativo de uma onda alternada

Vi Vi

Vo Vo

Rectificador Positivo Rectificador Negativo

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 4


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Rectificador de Precisão de Meia
Meia-Onda
Onda
• Implementação com díodo

Ideal
VD(on) Vi Vo
Vi
Vo
Actual

Devido à queda de tensão de condução do díodo real:


• ≈0,7V para díodos Si e ≈0,2V para díodos de Germânio
• A alternância rectificada aparece na saída diminuída da tensão de
condução do díodo Î rectificação deficiente para tensões da ordem da
tensão de condução do díodo

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 5


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Rectificador de Precisão de Meia


Meia-Onda
Onda
• Implementação com díodo e Amplificador Operacional
• Circuito com díodo na malha
de realimentação
• Para estudar o circuito vamos
analisar o comportamento
quando Vi >0 e quando Vi <0

Quando Vi >0 Quando Vi <0


Vn Vn

V’o V’o
Vp Vp

O AmpOp tenta manter O AmpOp não é capaz de manter


Vo = Vn = Vp = Vi Vn = Vp
Desde que V’
V o < VsatH Pois D1 bloqueia Î V
V’o = VsatL = -V
Vsat
Rectificador de Precisão Inversor com Ganho
• Quando Vi>0
– Vn= Vp=0 e D1 está ON
– VoA=Vn-VD1(on)≈-0,7V
– donde D2 está OFF
– e a corrente em R2 e D2 é 0
• vindo Vo= Vn=0V

• Quando Vi<0
– Vn= Vp=0 e e D1 está OFF
– VoA é positivo e D2 está ON

– Vo = RR 2
1

– e VoA=Vo+VD2(on)≈Vo+0,7V
Passa
ss a alternância
e c negativa
eg v invertida
ve d na saída!
s d !
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 7
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Exemplo
p de Rectificador de Precisão de Meia Onda
• Considere o circuito da V Vi1
fi
figura e suponha
h na entrada
t d
uma onda triangular.
Determine a saída e a
tensão na saída do AmpOp.
V Vo
R1=20k R2=20k

Vi1 D1 D2 Vo

Vn Saída do AmpOp compensa a


V VoA queda de tensão no díodo
VoA 0,7
Vp
-0,7

-2,7

O circuito é idêntico ao anterior com os díodos invertidos:


Î passam as alternâncias positivas invertidas na saída
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 8
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Rectificador de precisão de onda completa
• Deixa passar as alternâncias positivas e negativas com a saída positiva ou
negativa
ti
– dá na saída o valor absoluto de um sinal invertido ou não

Saída = Valor absoluto Saída = Valor absoluto negativado

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 9


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Circuito rectificador de p
precisão de onda completa
p
• O circuito do AmpOp A1 é R4(=R)

rectificador de meia onda deixando R1(=R)


( R) R2(=R)
( R) R3(=R/2)
( R/2) R5(=AR)
( AR)
passar a alternância positiva e V i

D1 D2 Vn +
invertendo-a -
A2 Vo
-
• O circuito
i it do d AmpOp
A O A2 soma e Vn
- Vp + VoA2
A1
inverte o sinal de entrada com saída Vp +
VoA1

do circuito do AmpOp A1
– Na alternância –va a entrada é R5 ⎛ R ⎞ R
Vi < 0 Vo = − Vi + ⎜ − 5 ⎟ 0 = − 5 V
invertida e somada a 0 da saída R4 ⎝ R3 ⎠ R4
do circuito A1
– na alternância +va a entrada é R5 ⎛R R ⎞
Vi > 0 Vo = − Vi + ⎜⎜ 2 5 ⎟⎟Vi
somada ao seu valor invertido e R4 ⎝ R1 R3 ⎠
o resultado
lt d iinvertido
tid
R
• Se o ganho para o valor invertido com R 1 = R 2 = R 4 = R e com R3 = e R5 = AR
2
for o dobro do ganho para o valor
não invertido a saída será positiva Vo = A Vi
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 10
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Circuito rectificador de precisão de onda completa
F
Formas dde onda
d
Vi

R4(=R)

R1(=R) R2(=R) R3(=R/2) R5(=AR)


Vi
D1 D2 Vn +
- Vo
A2 VoA1
-
Vn
- Vp + VoA2
A1
VoA1
Vp +

• Com A=1 a saída do circuito é o valor VoA1 *(-2)


VoA2 = │Vi│
absoluto da entrada.

Vi *(-1)

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 11


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Circuito rectificador de precisão de onda completa


Ef it ddo ddesemparelhamento
Efeito lh t das
d resistências
i tê i
R4(=R)
RR R
Ap − An = 2 5 − 2 5 R1(=R) R2(=R) R3(=R/2) R5(=AR)
R1 R3 R4 Vi
D1 D2 Vn +
-
• A Diferença será máxima quando: A2 Vo
-
Vn
- Vp + VoA2
– R2 e R4 forem máximos A1
VoA1
– R1 e R3 forem mínimos Vp +

– R5 não afecta pois entra em ambos termos


-1 >1
⎛ p ⎞ ⎛ p ⎞ ⎛ p ⎞
• Sendo p a tolerância percentual das com ⎜1 ± ⎟ ≈ ⎜1 m ⎟ e ⎜ ⎟ ≈0
⎝ 100 ⎠ ⎝ 100 ⎠ ⎝ 100 ⎠
resistências:
⎛ ⎞ 8p Ap − An
⎜ 1+ p ⎟ Ap − An ≈A ⇒ 100 ≈ 8p
⎜ 100 2 ⎟ max 100 A max
Ap − An = A⎜ −
max
⎛ p ⎞
2
p ⎟
⎜ ⎜1 − ⎟ 1 + ⎟ Com resistências de tolerância de 1% podem gerar
⎜ 100 ⎟⎠ diferenças de A e A de 8%! Solução:
⎝ ⎝ 100 ⎠ p n
• Utilizar resistências de maior precisão
j
• Fazer uma das 4 resistências ajustável:
• Reduzida de 8p em série com uma ajustável de 16p
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 12
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Universidade do Minho
Circuito de Valor Absoluto
requerendo
d 2 resistências
i tê i emparelhadas
lh d
No semicilo positivo com Vi >0
• A saída
íd d de A1 torna-se
t negativa
ti
polarizando directamente D1 e
inversamente D2.
• Vn1 =0V pois A1 está em condução Î A2
comporta-se
t como amplificador
lifi d não-
ã
inversor relativamente a Vp2.
• Como não flui corrente em R4 Î Vp2= Vi
R3
Vo = ApVi com Ap = 1 +
R2 Para que a saída seja o absoluto de Vi
é preciso que
No semicilo negativo com Vi <0 Ap = An = A
• A saída
íd d
de A1 torna-se
t positiva
iti polarizando
l i d O que requer que
directamente D2 e inversamente D1.
R1 = R2 = R
• A saída de A1 será de modo a manter Vp1= Vn1 =0V:
e
Vn2 =(-R2 / R1) Vi e Vo =-((R2+ R3)/ R1) Vi
• A saída de A2 mantém Vp2= Vn2 R3 = (A-1)R
Vo1 =VD2(on) + Vp2= VD2(on) - (R2 / R1) Vi • O circuito só precisa de 2
resistências emparelhadas
R3 + R2
Vo = − AnVi com An = • A 3ª só serve para ajustar o ganho
R1
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Universidade do Minho

Circuito de Valor Absoluto


com alta
lt impedância
i dâ i ded entrada
t d
⎛ A +1 ⎞
Vi>0 Î Vo= ApVi R1 ⎜ = R⎟
⎝ A −1 ⎠
• D1=OFF e D2=ON
• A1 funciona como amplificador não
inversor
• com VoA garantindo que Vpp2= Vn2 Î
• VoA = Vp2+ VD2(on)
e Vn2 = Vi+ (Vi/ R1) R2

R2 + R3
Ap = 1 +
R1

Vi<0 Î Vo= -AnVi


• D1=ON e D2=OFF Para que Vo= A │Vi │
• A2 funciona como amplificador inversor • R2 = R
• com VoA garante que Vp1= Vn1 =Vi • R3 = AR
R3 A +1
An = • R1 = R
R2 A −1

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Circuito de Valor Absoluto de Ganho Unitário
com alta
lt impedância
i dâ i de d entrada
t d
⎛ A +1 ⎞
R1 ⎜ = R⎟
⎝ A −1 ⎠

Para se ter ganho unitário Î A=1


• R2 = R
• R3 = R
• R1 = ∞

R2(=R) R3(=R)

D1
Para que Vo= A │Vi │ Vn2
• R2 = R Vn1 A2
D2
• R3 = AR A1
VoA Vp2 Vo
A +1 Vp1
• R1 = R Vi R4
A −1

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Cálculo do valor RMS de uma onda AC


(i
(sinusoidal)
id l)
• Para uma onda sinusoidal rectificada o valor médio e o valor RMS estão
relacionados
l i d
V(t) O valor RMS pode ser calculado:
Vm 100% • Extraindo-se o valor absoluto
• Com uma filtragem passa-baixo
Vrms 70,7%
obtém-se o valor o valor médio =
Vavg 63,7%
63,7% do valor de pico
• Multiplicando
Multiplicando-se
se por 1,11
1 11 obtem
obtem-se
se
70,7% do valor de pico = valor RMS
t

1 11
1,11

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 16


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Circuitos de Cálculo do Valor RMS
1,11

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Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Circuitos de Cálculo do Valor RMS


1,11

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Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Detector de Pico

•S
Saída
d do ccircuito
cu o mostra
os o ppico
co da
d tensão
e s o
anteriormente verificado

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Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Detector de pico
• Circuito realizando o detector de pico
– CH memoriza o ppico detectado a pptravés de A1 e D2 desde q
que SW esteja
j
aberto
– O amplificador A2 isola o condensador da carga
• Impede que a carga e RF descarregue o condensador
– D1 e RF impede que A1 da saturação depois do pico ser detectado
• Facilita a recuperação quando novo pico aparece

– SW serve para fazer reset


do condensador
• Re-inicializar em zero
para memorizar novo
pico

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 20


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Detector de pico
• Funcionamento do circuito
– Na chegada de novo pico

• Quando Vi>Vo
Vo1= Vi + VD2
– Fazendo com que CH se
carregue com Vi
• Devido ao alto ganho de
A1

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 21


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Detector de pico
• Funcionamento do circuito
– Na ausência de picos

• Quando Vi<Vo
Vo1= Vi – VD1
⇒D2 inversamente
polarizado
⇒ CH mantém a carga
• tensão do pico anterior

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 22


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
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Detector de pico
Perdas de Tensão no Condensador
• Fugas no condensador e absorção dieléctrica
– Todos os condensadores reais têm uma corrente de fuga
g que
q provoca
p a sua
lenta descarga
• Esta corrente de fuga é modelada através de uma resistência em paralelo com o
condensador ideal
– A absorção
b ã dieléctrica
di lé t i causa o efeito
f it “sagback”
“ b k” depois
d i de d uma mudança
d
rápida da tensão no condensador
• Modelado através de um condensador ideal em série com uma resistência:

Quando SW abre CD transfere parte da sua carga a CH


Condensadores de Polistereno e de polipropileno são conhecidos
pela suas muito baixas fugas e absorção dieléctrica
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 23
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Detector de pico
Perdas de Tensão no Condensador
• Fugas no circuito impresso
– Linhas de guarda em torno da entrada de A2 ligadas à saída de A2
• Anel envolvendo as duas entradas
• Como a saída de A2 está ao mesmo ppotencial que
q a entrada não há queda
q de
tensão entre o condensador e o anel de guarda ⇒ corrente de fuga =0

• Fugas no amplificador operacional A2


Op-amp com entradas FET
Op-amps bipolares com baixas
correntes de polarização

Correntes de polarização muito


baixas a 20ºC
correntes de polarização pouco
variando com a temperatura

Correntes de polarização duplicam


cada 10ºC
Melhor solução!!!

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Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Detector de pico
Perdas de Tensão no Condensador
• Fugas no díodo
– Os díodos apresentam correntes de fugas quando inversamente polarizados
• Acelera a descarga de CH
• A corrente de fuga aumenta com a temperatura
Circuito obvia este inconveniente!

•Adicionados R2 e D3
•Como Vo ≈VCH ⇒
⇒ D3 polarizado
l i d com 0 V Volts
lt
⇒ corrente de fugas =0

•Quando Vi>Vo
Vo1= vi + VD2 + VD3
Enquanto A1 não saturar

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 25


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
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Detector de pico
Perdas de Tensão no Condensador
• Fugas no comutador de “reset”:
– O MOSFET apresenta uma corrente de fuga sempre que a sua tensão DS
seja diferente de zero
– Para obviar este problema utilizam-se dois MOSFET em série
• Sinal de controlo negativo M1e M2 conduzem descarregando CH
• Sinal de controlo positivo M1e M2 não conduzem

R5 mantém M1 ≈ 0V ⇒ Fugas = 0
Fugas de M2 não afectam CH
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 26
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Circuitos de Sample
Sample-and-Hold
and Hold

• Quando o sinal de amostrar é positivo (activo) a saída do circuito deve


acompanhar
h a entrada
t d
• Quando o sinal de amostrar é baixo Î sinal para reter Î a saída deve
mostrar a entrada memorizada no fim da amostragem
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 27
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
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Estrutura básica de um S&H

• A tensão de entrada é memorizada num condensador


– O amplificador de saída impede que ele se descarregue ao alimentar uma
carga
– O amplificador de entrada destina-se a proporcionar baixa impedância para
a rápida carga do condensador Î minimizar o intervalo de amostragem
necessário
ái
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 28
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Parâmetros de desempenho de Circuitos S&H

Perda de tensão como no detector de pico

Influência de Vi em Vo no modo hold em dB

hold step
–Salto entre a tensão amostrada e a retida
p
devido a capacidades pparasitas

ttac hold mode


tsaptempo
tempode
settling time (tempo de estabilização do modo retenção)
deaquisição
abertura
–Tempo para após a retenção V estabilizar dentro de uma banda de erro
–Tempo
p para
p V se aproximar
p (seguir)
( og ) de Vi a menos de um determinado erro
–Tempo
Tempo
ifi para
d Voo deixar de seguir Vi
especificada
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 29
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
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Parâmetros de desempenho de Circuitos S&H

Perda de tensão como no detector de pico

Influência de Vi em Vo no modo hold em dB

hold step – Salto entre a tensão amostrada e a


retida devido a capacidades parasitas

ts hold mode settling time (tempo de estabilização do modo


retenção) –– Tempo para após a retenção Vo estabilizar dentro de uma
b d dde erro especificada
banda ifi d

tap tempo de abertura – Tempo para Vo deixar de seguir Vi

tac tempo
t de
d aquisição
i i ã –– Tempo para V se aproximar
i (seguir)
( o i ) de
d V a menos de
d um determinado
d i d erro
i

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 30


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Parâmetros de desempenho de Circuitos S&H
Δtap incerteza da abertura
–Variação
Variação no tempo de abertura de amostragem
para amostragem

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Parâmetros de desempenho de Circuitos S&H


• tac tempo de aquisição
– Tempo para Vo se aproximar (seguir) de Vi a menos de um determinado erro
• tap tempo de abertura
– Tempo
T para Vo deixar
d i de
d seguir
i Vi
• Δtap incerteza da abertura
– Variação no tempo de abertura de amostragem para amostragem
• ts hold mode settling time (tempo de estabilização do modo
ç )
retenção)
– Tempo para após a retenção Vo estabilizar dentro de uma banda de erro
especificada
• hold
h ld step
– Salto entre a tensão amostrada e a retida devido a capacidades parasitas

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 32


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Circuitos de Sample
p and Hold

• C carrega-se exponencialmente através de R Î pode levar muito tempo!


• Seguidor de tensão de saída impede que a carga descarregue C

• O amplificador de entrada isola C da resistência da fonte Î carga de C rápida e


independente da impedância da fonte
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 33
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Circuitos de Sample and Hold em malha


f h d
fechada
• o fechar da malha faz com que a
saída seja idêntica à entrada
durante o período de amostragem

• o amplificador de saída está


montado como um integrador
• o comutador opera ao potencial
de terra diminuindo as fugas

• Circuito simplificado com um só


amplificador operacional
• Saída invertida (integrador inversor)
• Impedância de entrada e o tempo de
aquisição não críticos

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Circuito de Sample-and-Hold em malha
f h d melhorado
fechada lh d

• D1 e D2 evitam que A1 se sature melhorando o tempo de reacção


qquando chega
g nova ordem de amostrar
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Implementação de S&H com OpAmps

• A 5MH
5MHz ttrack-and-hold
k d h ld circuit
i it with
ith charge
h compensation
ti tot minimize
i i i the
th
hold step

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Circuito S&H com amplificador integrador

• comutador SW tem terminal à terra virtual ≈ 0 Î fugas


g diminuídas

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Circuito S&H com amplificador integrador


Ci it Melhorado
Circuito M lh d
Operação:
• SW3 fechado Î SW1 e SW2 abertos
• SW1 e SW2 fechados Î SW3 aberto

Optimiza:
• Decaimento da
tensão em CH
• Hold step
• feedthrough

• SW3 fechado Î Vibuffer = 0


ÎDiminui o feedthrough
ÎSW1 e SW2 com terminais
próximos de zero • C=CH na entrada +va do integrador integra a
Î fugas nos SW ≈ 0 input bias current :
• Compensa o holdstep
• Reduz o decaimento
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 38
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Aplicações dos S&H

• O S&H memoriza a variável seleccionada pelo multiplexador, mantendo uma


entrada estável na entrada do ADC
– Conversão sem erros (Flash, Aprox. Sucessivas)

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 39


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Aplicações dos S&H

• vários S&H permitem que um só DAC seja utilizado para produzir


várias saídas actualizadas sequencialmente

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 40


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Aplicações dos S&H

• S&H utilizado para evitar que glitches produzidos por um DAC apareçam na
saída.
– Amostragem feita depois da saída do DAC estar estável
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 41
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Aplicações dos S&H

• S&H utilizado para implementar um detector de pico


– Sempre que Vi maior que es o comparador passa para o modo amostrar
permitindo que nova tensão mais elevada seja memorizada
– Quando Vi menor que es on comparador coloca o S&H em hold retendo o
máximo
á i encontrado
t d até
té aíí
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 42
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Frequências de Amostragem
• Frequências de amostragem
muito baixas ditadas por
tempos de conversão
longos
g ppodem fazer com
que se perca informação
sobre variações mais
rápidas do sinal

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 43


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Frequências de Amostragem
• A frequência de amostragem deve
ser pelo menos duas superior à
frequência mais elevada do sinal a
converter

Mesma saída para amostragens de


sinais de frequências múltiplas Î
perde-se informação do sinal mais
rápido

Carlos Couto, 2007/2008


Departamento de Electrónica Industrial
Circuitos com Amp. Operacionais. 44
Universidade do Minho Instrumentação e Sensores
S&H disponíveis no mercado

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 45


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Universidade do Minho

Bibliografia
• Sergio Franco, Design with Operational Amplifiers and Analog
I t
Integrated Ci it 1985,
t d Circuits, 1985 M
McGraw-Hill
G Hill
• Analog-Digital Conversion Handbook, by the engineering staff of
Analogg Devices Inc.

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 46


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Universidade do Minho
Circuitos não-lineares com
amplificadores operacionais

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 1


Outubro 2008

1. Considere o circuito rectificador de onda completa de precisão da


figura

a) Se Vi for uma tensão sinusoidal de 5 Vpp, dimensione o circuito para


obter a saída uma tensão também com 5 Vpp.
b) Proponha uma modificação no circuito para quando a entrada for
uma onda triangular de 10 Vpp, centrada em 0 V , a sua saída
apresente uma onda triangular com 10 Vpp, centrada em 0V e com o
dobro da frequência.
c) Como seria a saída do circuito da alínea a) se R3 aumentasse 1%.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 2


Outubro 2008
a) Se Vi for uma tensão sinusoidal de 5 Vpp, dimensione o circuito para obter
a saída uma tensão também com 5 Vpp.

Se Vi < 0, D1 conduz e
D2 não conduz.
Vo1 = 0 V
R5
Vo = -Vi
R4
Para a saída ser de 5 V
quando a entrada for
de – 2,5 V, fazendo
R4 = 10 kΩ, R5 = 20 kΩ.
Se Vi > 0, D1 não conduz e D2 conduz.

Para Vo = 5 V quando Vi = 2,5 V , R5/R3 = 4, logo R3 = 5 kΩ.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 3


Outubro 2008

b) Proponha uma modificação no circuito para quando a entrada for


uma onda
d ttriangular
i l d de 10 Vpp, centrada
t d em 0 V , a sua saída
íd
apresente uma onda triangular com 10 Vpp, centrada em 0V e com o
dobro da frequência.
– Com a solução da alínea anterior, se Vi variar de 5 V a -5 V ,
Vo varia de 0 V a 10 V com o dobro da frequência.
– O que é necessário fazer agora é baixar o nível DC para 0 V .
• Para isso soma-se uma tensão contínua na entrada do segundo
amplificador operacional para que a saída desça 5 V, supondo
que o circuito
i it é alimentado
li t d a ±15V
R=60kΩ
+15V

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 4


Outubro 2008
c) Como seria a saída do circuito da alínea a) se R3
aumentasse 1%.

R5 = 20kΩ
R4 = 10kΩ
R3 = 5kΩ + 1%

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 5


Outubro 2008

2. Considere a montagem da figura que é usada como detector de


pico para uma onda de entrada.
a)) Periodicamente é necessário
á ffazer reset ao circuito. Que
Q solução
propõe?
b) Sabendo que a tensão máxima de queda na saída (Voltage Drop) é
de 1µV/µS e que a corrente total de fuga (Ilk) é de 1 nA, calcule o
valor mínimo do condensador CH. Despreze as limitações dos
amplificadores operacionais.
c) De que factores depende a corrente de fuga total?
d) D
Desprezandod a correntet d
de ffuga e sabendo
b d que a saída íd d
do 1º
amplificador operacional pode aparecer no máximo um sinal
sinusoidal de 10 V (sem distorção), se o Full Power Bandwidth for de
8 kHz, calcule a variação máxima da tensão do condensador por
unidade de tempo.
e) Calcule o valor máximo de CH, se os AmpOps forem 741 com uma
corrente máxima de saída de 25 mA e slew-rate de 0,5 V/µS

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 6


Outubro 2008
a) Periodicamente é necessário fazer reset ao circuito. Que
solução
l ã propõe?
õ ?

Para que seja feito um reset


periódico é necessário ligar um
switch em paralelo com o
condensador

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 7


Outubro 2008

b) Sabendo que a tensão máxima de queda na saída (Voltage Drop) é de


1µV/µS e que a corrente total de fuga (Ilk) é de 1 nA
nA, calcule o valor
mínimo do condensador CH. Despreze as limitações dos amplificadores
operacionais.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 8


Outubro 2008
c)De que factores depende a corrente de fuga total?
• Corrente de entrada do 2º amplificador operacional.
• Corrente de fuga no díodo D2 quando esta ao corte.
• Corrente de fuga do condensador.
• Corrente de fuga do switch.
• Corrente de fuga pelas capacidades parasitas das
linhas do circuito impresso ou integrado.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 9


Outubro 2008

d) Desprezando a corrente de fuga e sabendo que a saída do 1º


amplificador
lifi d operacional
i l pode
d aparecer no máximo
á i um sinal
i l
sinusoidal de 10 V (sem distorção), se o Full Power Bandwidth for
de 8 kHz, calcule a variação máxima da tensão do condensador
por unidade de tempo.

Esta é a variação máxima de tensão no condensador por unidade de


tempo.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 10


Outubro 2008
e) Calcule o valor máximo de CH, se os AmpOps forem 741 com
uma corrente
t máxima
á i d
de saída
íd dde 25 mAA e slew-rate
l t de
d 0
0,5
5 V/
V/µS
S

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 11


Outubro 2008

3. Dado o circuito junto


j

a) Considere que usamos um JFET na construção do


Switch driver (Isto significa que há carga
transportada através da junção gate-drain). Qual o
valor do “Hold step” para VCH= 5V sabendo que Cgd
varia na ordem dos pico Farads e CH=1nF.
b)) Calcule o “Feedthrough g Rejection
j Ratio” sabendo
que para uma variação da entrada no modo “Hold”
de 10V, a saída varia de 1mV.
c) Qual o valor da capacidade “drain-source”?
drain source ?
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 12
Outubro 2008
a)) Considere q que usamos um JFET na construçãoç do Switch driver ((Isto
significa que há carga transportada através da junção gate-drain). Qual o
valor do “Hold step” para VCH= 5V sabendo que Cgd varia na ordem dos
pico Farads e CH=1nF.

• Vamos considerar que o JFET esta a conduzir e que a sua “gate” esta a 0V.
• A tensão no condensador entre a “gate” e o “drain” é igual a Vo.
• Quando comutamos a gate fica ligada a –VVcc, logo a variação de carga em Cgd
é de:

• Isto causa uma variação na tensão de saída tal que

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 13


Outubro 2008

b) Calcule o “Feedthrough Rejection Ratio” sabendo que


para uma variação da entrada no modo “Hold” de 10V,
a saída varia de 1mV
1mV.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 14


Outubro 2008
c) Qual o valor da capacidade “drain-source”?

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 15


Outubro 2008

4. Numa p placa de aquisição


q ç de dados montou-se
o circuito da figura
a)Explique
) p q o funcionamento do circuito e identifique-o.
q
b)Porquê o uso de MosFets nesta montagem?

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 16


Outubro 2008
a) Explique o funcionamento do circuito e identifique-o.

Trata-se de um circuito “sampe and hold”:


• Com Vctrl = +Vcc conduzem M1 e M3 logo Vo = Vi e o
condensador fica carregado com Vo.
• Com Vctrl = 0V conduz M2 logo Vo vai ser igual à
tensão retida anteriormente no condensador
condensador.
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 17
Outubro 2008

b) Porquê o uso de MosFets nesta montagem?

Os MosFet
O M F t são ã a base
b dos
d circuitos
i it didigitais
it i VLSI llogo são
ã
particularmente atractivos em soluções que combinam
electrónica analógica e digital no mesmo chip
chip.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 18


Outubro 2008
5. Na figura temos um circuito muito usado em electrónica:
a) Explique o funcionamento do circuito e identifique
identifique-o.
o
b) Quais devem ser as características do condensador e do OPAMP
para termos bons resultados? Porquê o uso de MosFets?
c) Desenhe uma forma de onda possível para o sinal Vcntrl. Como é
que o implementava?

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 19


Outubro 2008

a) Explique o funcionamento do circuito e identifique-o.

A figura representa um “sample and hold”:


R
• Quando
Q d llogo Vo = 2 Vi
d Vcntl = Vcc M conduz
R1
• Como o condensador está ligado entre Vo e a terra virtual
fica carregado com a tensão Vo.
• Quando Vcntl = 0V M não conduz logo a tensão Vo vai ser
igual
g à anteriormente retida no condensador.
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 20
Outubro 2008
b) Quais devem ser as características do condensador e do
OPAMP para termos bons resultados? Porquê o uso de
MosFets?

• O condensador deve apresentar corrente de fuga baixa assim como


a corrente de bias do AmpOp que também deve ser baixa.
• Em montagens em que o MosFet fica a flutuar a diferença de
potencial drain-source provoca fugas do condensador. Ligado à
uma terra virtual este forma um excelente “switch”
switch .
• No entanto no estado ON a sua condutividade varia com Vi (uma
vez que Vgs também varia com Vi), podendo mesmo ir ao estado
OFF se Vi for ssuficientemente
OFF, ficientemente bai
baixa.
a
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 21
Outubro 2008

c) Desenhe uma forma de onda possível para o sinal Vcntrl. Como é


que o implementava?

forma de onda de
controlo

• “switch” implementado com


um par complementar de
MosFets
• Obvia o problema da
condutividade
d ti id d ddo ““switch”
it h”
variar com Vi como referido
em b)

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 22


Outubro 2008
Circuitos com Amplificadores
Operacionais
Fontes de Tensão e de Corrente, Conversores Corrente-
T ã e Tensão-Corrente,
Tensão T ã C t Amplificadores
A lifi d de
d Corrente,
C t
Amplificadores Diferença e de Instrumentação,
Amplificadores para transdutores ligados em Ponte de
Wheatstone: pontes com 11,2 2 e 4 braços activos,
activos calibração e
linearização de pontes, rectificadores de precisão, detectores
de pico e circuitos Sample-na-Hold, Limitações do AmpOp
e Compensação de frequência dos AmpOps.
AmpOps
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 1
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Limitações dos
Amplificadores Operacionais

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 2


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
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Limitações dos Amplificadores Operacionais
• O AmpOp real tem diversas limitações:
– O ganho apenas é muito elevado nas frequências muito baixas,
decrescendo depois com a frequência
– Correntes de polarização das entradas (Input Bias Current)
– Diferenças entre as correntes de polarização das correntes de entrada
(Input Offset Current)
– Diferenças nas tensões de entrada (Input Offset Voltage)
– Rejeição do modo comum
– Rejeição
R j i ã das
d flutuações
fl t õ dasd fontes
f t de d alimentação
li t ã
– Ruídos internos
• Metodologia: Proceder como se o AmpOp fosse ideal e
depois estimar o efeito de cada uma das limitações

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 3


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Diagrama Simplificado do AmpOp 741


• Andar de entrada (Q1 – Q6)
• S
Saída
íd proporcional
i l à dif
diferença
entre as entradas
• Andar intermédio (Q16, Q17)
• Proporcionar
P i ganho
h
• Andar de saída (Q14, Q17)
• Proporcionar corrente de saída

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 4


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Input Bias and Offset Currents

Modelo do AmpOp levando em


conta as correntes de entrada
I p + In
IB ≅ I OS ≅ I p − I n
2
Corrente de polarização Diferença entre as Correntes
de polarização
Versões comerciais do 741

Diagrama simplificado da entrada do 741


Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 5
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
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Erros causados por IB e IOS


num circuito
i it com realimentação
li t ã resistiva
i ti
Vp = −Rp I p
Aplicando a lei de Kirchoff
das correntes no nó inversor
0 − Vp Eo − Vn
+ = In
R1 R2
fazendo Vn = V p vem

⎛ R ⎞
[
Eo = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟ (R1 // R2 )I n − R p I p ] Saída do circuito na
ausência de qualquer
⎝ R1 ⎠ sinal de entrada = Erro

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 6


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Erros causados por IB e IOS
num circuito
i it com realimentação
li t ã resistiva
i ti
⎛ R ⎞
[
Eo = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟ (R1 // R2 )I n − R p I p ]
⎝ R1 ⎠
Saída do circuito na
ausência de qualquer
sinal de entrada = Erro
Pelo princípio da sobreposição
⎛ R ⎞
- configuração não - inversora Vo = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟Vi + Eo
⎝ R1 ⎠ Erro que pode não
⎛ R ⎞ ser aceitável!
- configuração inversora Vo = ⎜⎜ − 2 ⎟⎟Vi + Eo
⎝ R1 ⎠
fazendo R p = R1 //R2
⎛ R ⎞ Reduz o erro pois IOS é uma
Eo = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟[− (R1 // R2 )I OS ] ordem de grandeza inferior a IB
⎝ R1 ⎠
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Erros causados por IB e IOS


num circuito
i it integrador
i t d
Vp = −Rp I p
Aplicando a lei de Kirchoff
das correntes no nó inversor
0 − Vn
+ IC = I n assumindo Vn = V p
R
Rp 1 t
IC = I n − I p como VC (t ) = ∫ I C (t )dt
R C 0
1 t⎡ Rp ⎤ Na ausência de sinal a saída varia
Eo (t ) = I p ⎥dt + Eo (0)
C ∫0 ⎣
I
⎢ n − no tempo podendo conduzir à
R ⎦ saturação do AmpOp ao fim de
algum tempo

fazendo R p = R
Reduz o erro pois IOS é uma
1 t
Eo (t ) = ∫ (− I OS )dt + Eo (0 ) ordem de grandeza inferior a IB
C 0
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Medidas para reduzir os
E
Erros causados
d por IB e IOS
• Fazer Rp= à impedância resistiva vista pela entrada (-)
• Reduzir todas as resistências por um factor de 10
– O ganho não será afectado mas Eo virá reduzido de 10 vezes
– Mas aumenta a dissipação de potência no circuito
• Escolher AmpOp com IB e IOS menores

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Exemplo
• Considerando R1=22k Ω, R2=2,2MΩ, IB=80nA e IOS=20nA
a) Calcular Eo para Rp=0
⎛ R ⎞
com R p = 0 Eo = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟(R1 // R2 )I n ≅ 175mV
⎝ R1 ⎠
b) Repetir com Rp= R1// R2

com R p = 22k // 2,2 M ≅ 22k


⎛ R ⎞
Eo = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟(R1 // R2 )I OS ≅ 101× 22 ×103 × ± 20 ×10 −9 = ±44mV ( )
⎝ R1 ⎠

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Exemplo
• Considerando R1=22k Ω, R2=2,2MΩ, IB=80nA e IOS=20nA
c) Repetir b) com as resistências reduzidas de 10 vezes
com R p = 2,2k // 220k ≅ 2,2k
⎛ R ⎞
Eo = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟(R1 // R2 )I OS ≅ 101× 2,2 ×103 × ± 20 × 10 −9 = ±4,4mV ( )
⎝ R1 ⎠
d) Repetir c) com um AmpOp de IOS=3nA

com R p = 2,2k // 220k ≅ 2,2k


⎛ R ⎞
Eo = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟(R1 // R2 )I OS ≅ 101× 2,2 × 103 × ± 3 ×10 −9 = ±0,7 mV( )
⎝ R1 ⎠

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 11


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AmpOps de Baixa Corrente de Polarização


• Utilizando transístores superbeta
– LM308, LM312
• National Semiconductor
• IB=1,5nA IOS=0,2nA
– OP-08
• Precision Monolithics
• IB=1nA IOS=0,08nA

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AmpOps de Baixa Corrente de Polarização
• Utilizando transístores superbeta
em Darlington
D li t
– LM11
• National Semiconductor
• IB= 25pA (typ) 50pA (max)
• IOS= 0,5pA (typ) 10pA (max)

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 13


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AmpOps de Baixa Corrente de Polarização


• Cancelamento da corrente de
polarização
l i ã
– OP-07
• Precision Monolithics
• IB=1nA IOS=0,4nA
– LT1008
• Linear Technology
gy
• IB=30pA IOS=30pA

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AmpOps de Baixa Corrente de Polarização
• AmpOps com JFET nas entradas
sendo
d o resto
t do
d circuito
i it bipolar
bi l
(BiFET)
– LF355/6/7
• National Semiconductor
• IB=30pA IOS=3pA
– TL070/080
• Texas Instruments
• IB=30pA IOS=5pA
– AD549
• Analog Devices
• IB=100fA

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AmpOps de Baixa Corrente de Polarização


• AmpOps com MOSFET nas
entradas
t d sendo d o resto
t do
d
circuito bipolar (BiMOS)
– CA3130
• RCA
• IB=2pA IOS=0,1pA
– CA3140
• RCA
• IB=10pA IOS=0,5pA

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AmpOps de Baixa Corrente de Polarização
• AmpOps realizados com
MOSFET (CMOS)
– ICL761X/2X/3X/4X MAXMOS
• Intersil
• IB=1pA IOS=0,5pA
– TLC271/2/4/7 LinCMOS
• Texas Instruments
• IB=1pA IOS=1pA

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Comparação

Os AmpOps com
Fets os Mosfets nas
entradas
t d apresentamt
baixas correntes a
baixas temperaturas,
no entanto elas
variam
logaritmicamente
com a temperatura

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 18


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Protecção das Entradas
• É preciso evitar as correntes parasitas através do PCB
(Placa de Circuito Impresso)

Montagem inversora

• A
Anell d
de guarda
d em
ambos lados do PCB
• Deve estar à mesma
tensão qque Vn e Vp

CF é introduzido para compensar a


capacidade parasita do anel de guarda Montagem não
não-inversora
inversora
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 19
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Input g - VOS
p Offset Voltage
• A comutação da saída do AmpOp dá-se quando a entrada
passa por 0V
• Num AmpOp real essa passagem verifica-se num valor
diferente de 0V

VOS tensão que colocada em série com uma das entradas do


AmpOp leva a saída a 0V
• 741C Î VOS = 2mV (typ) VOS = 6mV (max)
• 741E Î VOS = 0,8mV (typ) VOS = 3mV (max)
• B
Bons valores
l VOS da
d ordem
d d
das d
dezenas d
de µV
V
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 20
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Erros causados por VOS
considerando
id d IB = IOS = 0
• Montagem com realimentação negativa
⎛ R ⎞
E o = ⎜⎜ 1 + 2 ⎟⎟V OS
⎝ R1 ⎠
com R 1 = R 2 e com o AmpOp 741C
⎛ R ⎞
E o = ⎜⎜ 1 + 2 ⎟⎟V OS ≅ (1 + 1 )(± 2 mV ) = ± 4 , 4 mV ( typ )
⎝ R1 ⎠
≅ (1 + 1 )(± 6 mV ) = ± 12 mV (max)

com u m ganho de 1000 e com o AmpOp 741C


⎛ R ⎞
E o = ⎜⎜ 1 + 2 ⎟⎟V OS ≅ (1 + 1000 )(± 2 mV ) = ± 2V ( typ )
⎝ R1 ⎠
≅ (1 + 1000 )(± 6 mV ) = ± 6V (max)!
Esta montagem pode ser utilizada para medir VOS
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 21
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Erros causados por VOS


considerando
id d IB = IOS = 0
• Montagem integradora
vn V
v n = V OS ⇒ IR = = OS
R R

com I C = I R e com o AmpOp 741C


1
E o (t ) = V OS dt + E o (0 )
t

RC ∫ 0

Leva à saturação da saída mais ou


menos rapidamente!

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 22


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Variação de VOS com a Temperatura
• Como VOS resulta da diferença entre os VBE dos dois
transístores de entrada,
entrada vai variar com a Temperatura tal
como os VBE
Δ V OS
V OS (T ) ≅ V OS (25º C ) + (T − 25 º C )
ΔT
VOS à temperatura Coeficiente de
ambiente temperatura médio

741C TL070/090
6µV/ºC (typ) 30µV/ºC (max) 10µV/ºC (typ)

LF355/6/7 OP-07
5µV/ºC
5µV/ C (typ) VOS=10µV e coef temp 0,2µV/
0 2µV/ºC
C

para 741C com V OS (25 ºC ) = 1 mV e coef de temp 6 μV/ ° C


a 70 ° C V OS (70 ° C ) = 1 mV + 6 μV (70 ° C − 25 ºC
C ) = 1, 27 mV
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 23
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Power Suply Rejection Ratio (PSRR)


( ã de
(razão d rejeição
j i ã da
d fonte
f de
d alimentação)
li ã )
• Define a sensibilidade da saída a variações da tensão de
alimentação do AmpOp
Δ V OS expresso em µV/V
PSRR ≅
Δ V alimentaçã o ou em dB

• O PSRR degrada-se com a frequência ≈ 20dB/dec a partir


de umas dezenas de Hz
Para o 741C
• 30µV/V (typ) = 90,5 dB (typ)
• 150µV/V (max) = 76,5 dB (max)
Passagem da alimentação de ±12V para ±15V

Δ V OS = 30 μ V × (15V - 12V )= 0 ,09 mV(typ)


= 0 ,45 mV( max )

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 24


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Power Suply Rejection Ratio (PSRR)
( ã de
(razão d rejeição
j i ã da
d fonte
f de
d alimentação)
li ã )
• Fontes não ou mal reguladas (Î variações na alimentação)
• exemplo
Alimentação c/ ripple de 0,1V
pico a pico a 100Hz
pico-a-pico
Para o 741C
• 30µV/V (typ) = 90,5 dB (typ)
• 150µV/V
150 V/V (max)
( ) = 76,5
76 5 dB (max)
( )

Δ V OS = 30 μ V × (0,1
0 1 ) = 3 μ V pk − pk (typ)
= 15 μ V pk − pk ( max )
Como o ganho é de ≈ 1000 ≈ 1+R2/R1
Δ E OS = 3 μ V × 1000 = 3 mV (typ)
= 15 μ V × 1000 = 15 mV ( max )
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 25
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Common Mode Rejection Ratio (CMRR)


( ã de
(razão d rejeição
j i ã do
d modo
d comum))
• Define a sensibilidade da saída à tensão comum nas duas
entradas do do AmpOp
Δ V OS expresso em µV/V
C MRR ≅
Δ V cm ou em dB

• O CMRR degrada-se com a frequência ≈ 20dB/dec a partir


de umas dezenas de Hz

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 26


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Common Mode Rejection Ratio (CMRR)
(razão de rejeição do modo comum)
• Exemplo
– Um 741C é configurado
g ppara amplificador
p diferencial de ganho
g 10:
Vo = 10 (v2-v1)
a) Assumindo resistências perfeitamente emparelhadas qual a variação da
saída quando se variam as entradas (ambas) entre 0 e 10V
- 90
CMRR = 90 dB = 10 20
= 31 ,6 μV/V

Vo R2 ⎛ 10 ⎞
Δ V cm = Δ Vi = ⎜ ⎟ × 10 = 9 ,1V
R1 + R 2 ⎝ 11 ⎠

Δ V OS = 31 , 6 × 9 ,1 = 287 μ V
⎛ R ⎞
Δ E o = ⎜⎜ 1 + 2 ⎟⎟ × Δ V OS = 11 × Δ V OS = 11 × 287 μ V = 3 ,16 mV
⎝ R1 ⎠
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Common Mode Rejection Ratio (CMRR)


(razão de rejeição do modo comum)
• Exemplo
– Um 741C é configurado para amplificador diferencial de ganho 10:
Vo = 10 ((v2-v1)
b) Repetir supondo as entradas curto-circuitadas e comutadas por um
sinal de 10Vpp a 10kHz

- 57
CMRR ≅ 57 dB = 10 20
= 1, 41 mV/V

Δ V OS = 1, 41 × 9 ,1 = 12 ,8 mV

⎛ R ⎞
Δ E o = ⎜⎜ 1 + 2 ⎟⎟ × Δ V OS = 11 × Δ V OS = 11 × 12 ,8 mV = 0 ,141 V
⎝ R1 ⎠
Resultado muito pior do que em DC!!
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Common Mode Rejection Ratio (CMRR)
(razão de rejeição do modo comum)
• Método para optimizar o CMRR de um Amplificador de
Instrumentação Compensação
p ç AC

Compensação DC

1. Ajustar R2 para um ganho diferencial de 1000


2. Ajustar R10 para saída mínima qdo vcm é variado entre ±10V
3. Com as entradas juntas e comandadas for um sinal de 10kHz e 20Vpp
ajusta-se R7 para saída mínima
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Common Mode Rejection Ratio (CMRR)


(razão de rejeição do modo comum)
• Exemplo
– Considere um amplificador diferencial baseado no 741C.
– Determine
D t i a variação
i ã dad saída
íd quandod as entradas
t d variam
i entre
t 0e
10V com uma frequência inferior a 10Hz para ganhos de 1, 10 e 100
- 90
CMRR = 90 dB = 10 20 = 31 ,6 μV/V
R2
Δ V cm = Δ Vi
R1 + R 2
Δ V OS = Δ V cm × CMRR
⎛ R ⎞
Δ E o = ⎜⎜ 1 + 2 ⎟⎟ × Δ V OS
⎝ R1 ⎠
R2
ganho 1 ⇒ =1 Δ E o = 1 × 10 V × 31 , 6 μ V = 316 μ V
R1
R2
ganho 10 ⇒ = 10 Δ E o = 10 × 10 V × 31 , 6 μ V = 3 ,16 mV
R1
R2
ganho 100 ⇒
g = 100 Δ E o = 100 × 10 V × 31 , 6 μ V = 31 , 6 mV
R1
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Efeito do CMRR na montagem diferencial
• Agrava-se com as altas frequências devido à degradação do
CMRR com a frequência
• Agrava-se com o Ganho da montagem diferencial
– Maior ganho Î maior saída devida ao CMRR do AmpOp

• Conclusão:
Co c us o:
O andar diferencial tem melhor comportamento face ao
CMRR do AmpOp p pq quando implementa
p gganhos baixos

• Regra:
Andares diferenciais deverão ter ganhos
próximos do unitário
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AmpOps de Baixa Input Offset Voltage

Técnica Common Centroid utilizada nos


Lin CMOS da Texas Instrument
• VOS = 2mV (max)
• ΔVOS/T = 0,7µV/
0 7µV/ºC
C (typ)
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AmpOps de Baixa Input Offset Voltage

O ajuste é feito:
• Através de Zener Zapping curto-
circuitando resistências
• Através Fusible Link abrindo
circuitos

Técnica Common Centroid + Ajuste


Aj ste no silício
utilizado no OP-27A/E
• VOS = 10µV (typ) 25µV (max)
• ΔVOS/T = 0,2µV/ºC
0 2µV/ºC (typ) 0
0,6µV/ºC
6µV/ºC (max)
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OP-27 utilizando a Técnica Common Centroid


+ Ajuste
Aj t no silício
ilí i

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Chopper-Stabilized OpAmp
(Estabilização por Tracejamento)

• CEXTA – sample-hold memoriza a tensão de anulamento da saída


• CEXTB – memoriza o sinal enquanto CEXTA é actualizado
• CEXTA e CEXTB são normalmente externos de boa qualidade
• Frequência de tracejamento ≈ 330Hz
LTC1052 da Linear Technology HA 2904/05 da Harris
• VOS = 5µV PSRR=CMRR=120dB (min) ICL7650/52 da Intersil
• ΔVOS/ΔT=
/ΔT 0,5µV/ºC
0 5 V/ºC ((max)) IB = 30 pA
A (max
( MAX 420/1/2/3/4 da
d Maxim
M i
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Compensação dos Erros de Offset


IOS e VOS conjuntamente
j t t
• Feito com Ajuste interno
– Os fabricantes colocam acessíveis ao
utilizador pontos internos do circuito que
permitem o anulamento dos erros de offset
– Para o 741 a gama de ajuste é de ±15mV

⎛ R ⎞
Eo = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟[VOS − (R1 // R2 )I OS ]
⎝ R1 ⎠

1 t
Eo (t ) = (VOS − RI OS )dt + Eo (0)
RC ∫0

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Compensação dos Erros de Offset
IOS e VOS conjuntamente
j t t
• Exemplo de Ajuste Interno
– Pretende-se utilizar um 741C com ajuste de offset interno para
implementar um amplificador de ganho -10. Especifique os
componentes que maximizem a impedância de entrada
• Pretendemos que R2 =10 x R1 e que R1 seja tão elevado quanto possível
• Por outro lado a compensação interna de offset obriga que

[VOS max − (R1 // R2 )I OS max ] ≤ 15mV


como
VOS max = 6mV R1 // R2 ≤ [(15 − 6 )mV
V ] (200nA
A) = 45kΩ
I OS max = 200nA
1 1 1
+ = implica que R1 ≤ 49,5kΩ
R1 (10 × R1 ) 45

R1 = 47kΩ Î R2 = 470kΩ Î Rp = 43kΩ


Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 37
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Compensação dos Erros de Offset


IOS e VOS conjuntamente
j t t
• Feito com Ajuste interno

Basta ajustar-se apenas um dos AmpOps

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Compensação dos Erros de Offset
IOS e VOS conjuntamente
j t t
• Feito com Ajuste Externo

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Universidade do Minho

Compensação dos Erros de Offset


IOS e VOS conjuntamente
j t t
• Feito com Ajuste Externo

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Resposta em Frequência
• O Ganho dos AmpOps não é independente da
frequência:
–Mantém com valor muito elevado até umas dezenas ou
poucas centenas de Hz
–A partir dessa frequência o ganho começa a cair:
• 20 dB/dec constant Gain-Bandwidth Product (GBP)
–Caso do 741 e outros ditos compensados em frequência
–741 tem GBP=1Mhz
»1kHz Î ganho = 103
»100 Hz Î ganho = 104
–Valores
Valores GBP comuns – 500 kHz a 10MHz
»1MHz o mais frequente
• A perda de ganho pode ser mais acentuada: 40 dB/dec, 60 dB/dec
–Caso dos AmpOps ditos não-compensados em frequência
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Resposta em Frequência de AmpOp


compensadod em Frequência
F ê i

ao Ganho DC em malha aberta


a( jf ) =
⎛ f ⎞ Frequência de -3 dB
1 + j ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ fa ⎠

f t = ao × f a

Frequência de
ganho
ga ouunitário
á oe em
malha aberta

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Efeito no Amplificador Não
Não-Inversor
Inversor
• Definindo a como o ganho do
amplificador o ganho da montagem
não-inversora pode ser escrito como:
⎛ R1 ⎞
Vo = a⎜⎜Vi − Vo ⎟⎟
⎝ R1 + R2 ⎠
R1
definindo b = como a fracção da saída que subtrai a Vi
R1 + R2
aVi
Vo = Pondo ab em evidência no
1 + ab
b d
denominador
i d
Onde A é o a
V aVi a 1 1 1
A= o = = = expressão do ganho
Vi 1 + ab ab 1 + 1 b 1 + 1 g
da montagem
ab ab
Expressão que usamos
V 1 R
Com ab >>1 A = o ≅ = 1+ 2 para a montagem não
Vi b R1 inversora supondo a = ∞
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Efeito no Amplificador Não


Não-Inversor
Inversor
Como no AmpOp real o Vo 1 1 ao
A= = a por a( jf ) =
ganho
h varia
i com a
Vi b 1+ 1 ⎛ f ⎞
1 + j ⎜⎜ ⎟⎟
frequência substitui-se em
ab ⎝ fa ⎠
Ao
vem A( jf ) =
⎛ f ⎞
1 + j ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ fA ⎠
1 1 R1
com Ao = f A = f a (1 + aob ) b=
b 1+ 1 R1 + R2
ao b

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Efeito no Amplificador Inversor
• Definindo a como o ganho do
amplificador o ganho da montagem
inversora pode ser escrito como:
⎛ R1 ⎞
Vo = − a⎜⎜Vi + (Vo − Vi )⎟⎟
⎝ R1 + R2 ⎠
R1
definindo b =
R1 + R2

Vo =
(ab − a )Vi Pondo ab em evidencia no
1 + ab d
denominador
i d
Onde A é o a
V ⎛ 1⎞ 1
A = o = ⎜1 − ⎟ expressão do ganho
Vi ⎝ b ⎠ 1+ 1 g
da montagem
1+
ab Expressão que usamos
Vo 1 R + R1 R
Com ab >>1 A = ≅ 1− = 1− 2 =- 2 para a montagem inversora
Vi b R1 R1 supondo a = ∞
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Efeito no Amplificador Inversor


Como no AmpOp real o Vo ⎛ 1 ⎞ 1 ao
A= = ⎜1 − ⎟ a por a( jf ) =
ganho
h varia
i com a ⎛ f ⎞
frequência substitui-se em
Vi ⎝ b ⎠ 1 + 1 1 + j ⎜⎜ ⎟⎟
ab ⎝ fa ⎠
Ao
vem A( jf ) =
⎛ f ⎞
1 + j ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ fA ⎠
R2 ft R1
com Ao = − f A = bf t = (1 + aob ) b=
R1 R2 R1 + R2
1+
R1

A diferença das curvas dos ganhos das


montagens inversora e não-inversora é maior
para ganhos baixos
R2
GBPinv = GBPnoninv
R1 + R2
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Aumento do GBP colocando montagens em
cascata
t
Ganho de 1000
implementado com 1
andar não-inversor teria
fA= 1kHz.
Com 2 andares não
não-
inversores de 30dB dá
um fA= 31,6kHz

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Limitações do Slew Rate


• Slew Rate = taxa máxima de variação da saída
⎛ dV (t ) ⎞ Para o 741C SR = 00,5
5 V/µs
SR ≅ ⎜ o ⎟ Para o 741E SR = 0,7 V/µs
⎝ dt ⎠ max O BiFet LF356A tem SR = 12 V/µs

É expresso em V/µs

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Full-Power Bandwidth
• Largura de banda a plena potência
dVo (t ) dVo (t )
Vo (t ) = Vom sin(
i ( 2πft ) = 2πf × Vom cos((2πft
f) = 2πf × Vom
dt dt max

2πfVom ≤ SR
Para evitar distorções SR
fVom ≤

Para o 741C ft = 1 MHZ e SR = 0,5V/µseg


0 5V/µseg
SR (0,5V / μseg ) Î A 1MHz acima de 80mV haverá
Vom = = ≅ 80mV
2πf t 2π × 1MHz distorção.

SR (0,5V / μs )
FPB = Para o Vom (max) = 10V ⇒ FPB = = 8kHz
2πVom (max) 741C 2π × 10V
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Settling Time
• Tempo de estabilização
– SR elevado não implica necessariamente
ts pequenos
– Pode rapidamente atingir 0,1%
0 1% e levar
muito tempo a atingir 0,01%

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Impedâncias de entrada e de saída

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Zi para a montagem Não


Não-inversora
inversora

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Zn para a montagem Inversora

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Zo para a montagem com realimentação


resistiva
i ti

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Comportamento da Terra Virtual com a frequência

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Limites de Operação

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Limitações dos Amplificadores
Operacionais
p reais

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Dezembro 2007

1 Considere a figura
1.Considere

Montagem com a entrada à


terra com o objectivo de
medir o efeito de Ib.

a) Assumindo Vos (Input Offset Voltage ) igual a zero, determine a


tensão de saída devido à corrente de polarização de entrada.
Ibp
b = Ibn
b = 100nA.
100nA
b) Como é que o efeito da corrente de polarização pode ser eliminado?
c) Usando os resultados de (b) calcule Vo, assumindo que Ios (Input
Offset Current ) é igual a 20nA.
d) Considerando agora Ios = 0, determine Vo quando Vos = 5mV .

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 2


Dezembro 2007
a)) Assumindo Vos ((Input g ) igual
p Offset Voltage g a zero,, determine a
tensão de saída devido à corrente de polarização de entrada.
Ibp = Ibn = 100nA.

b) Como é que o efeito da corrente de polarização pode ser


eliminado?
li i d ?

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 3


Dezembro 2007

c) Usando os resultados de (b) calcule Vo, assumindo que Ios (Input Offset
Current ) é igual a 20nA.

⎛ R ⎞
Vo = ⎜⎜1 + 2 ⎟⎟(− R2 // R1 ∗ I os ) = (1 + 10)(−91k ∗ 20nA) =
⎝ R1 ⎠
Vo = 20,02mV

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 4


Dezembro 2007
Das aulas teóricas ….

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 5


Dezembro 2007

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 6


Dezembro 2007
d)) Considerando agora
g Ios = 0,, determine Vo q
quando
Vos = 5mV

⎛ R2 ⎞
Vo = ⎜⎜1 + ⎟⎟ ∗ Vos = (1 + 10 )5mV = 55mV
⎝ R1 ⎠

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 7


Dezembro 2007

2 Considere o amplificador
p operacional
p 741C,,
numa montagem inversora com ganho de 10.
Dimensione R1, R2 e Rp p
para q
que seja
j
assegurado um erro de saída (Eo) de 10mV.

Montagem inversora com


resistência de dummy
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 8
Dezembro 2007
Mas como R2 = 10R1 e Rp = R1//R2 = 0,90909R1, substituindo
vem que R1 = 6,25
6 25 kΩ
kΩ, R2 = 62,5
62 5 kΩ e Rp = 5,68
5 68 kΩ
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 9
Dezembro 2007

3 Um amplificador operacional quando é


3-
polarizado como mostra a figura (a) apresenta um
Eo de 00,5V
5V , devido a Vos. Se se realizar com o
mesmo dispositivo, a montagem da figura (b),
quanto tempo demora o amplificador operacional
a saturar? Considere o condensador inicialmente
descarregado e Vsat =±13 V

(a) Montagem inversora. (b) Montagem integradora.


Carlos Couto Instrumentação e Sensores 10
Dezembro 2007
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 11
Dezembro 2007

4 Considere um amplificador operacional 741C


4- 741C.
Dimensione os valores da resistência e do
condensador para a configuração integradora
de modo a maximizar a impedância de entrada
com uma constante de tempo de 1 ms.
ms

• Erro de Offset máximo


pretendido = 15mV
• Vos = 6mV
• Ios = 200 nA

Montagem integradora com


resistência
i tê i d de dummy.
d
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 12
Dezembro 2007
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 13
Dezembro 2007

5- Para a montagem
g da figura
g calcule Vo
devido ao ganho de modo comum,
sabendo que o CMRR do amplificador
operacional é de 90 dB.

Amplificador diferencial com as entradas curto-circuitadas


para que sejaj possível
í l medir
di o CMRR
CMRR.
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 14
Dezembro 2007
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 15
Dezembro 2007

6 Projecte um amplificador de áudio com


6-
um ganho de 60dB e largura de banda
maior do que 20kHz, com amplificadores
p
operacionais 741. Trace o g
gráfico da
resposta em frequência do circuito final.
– A ft do 741 é 1 MHz. Por outro lado 60 dB
corresponde a um ganho em tensão de 1000 (20
log(1000) = 60 dB).
– Com apenas um andar amplificador:

não é suficiente.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 16


Dezembro 2007
• Com dois andares amplificadores
p iguais:
g

BW já é suficiente!!
• O diagrama esquemático do circuito é

Amplificador de áudio com ganho de 60 dB

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 17


Dezembro 2007

• gráfico da resposta em frequência é:

Resposta em frequência do amplificador de áudio


Carlos Couto Instrumentação e Sensores 18
Dezembro 2007
7- O amplificador operacional 741C é usado
7
numa montagem inversora com ganho de
10 A entrada é sinusoidal e o slew rate do
10.
amplificador operacional é de 0,5V/µS.
a) Se Vi = 0,5 Vpp, qual e a frequência
máxima para a qual o amplificador não
introduz distorção?
b) Se
S f = 10kHz,
10kH quall e o valorl máximo
á i d
de Vi
sem que a saída apareça com distorção?

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 19


Dezembro 2007

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 20


Dezembro 2007
a))

b)

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 21


Dezembro 2007
Circuitos com Amplificadores
Operacionais
Fontes de Tensão e de Corrente, Conversores Corrente-
T ã e Tensão-Corrente,
Tensão T ã C t Amplificadores
A lifi d de
d Corrente,
C t
Amplificadores Diferença e de Instrumentação,
Amplificadores para transdutores ligados em Ponte de
Wheatstone: pontes com 11,2 2 e 4 braços activos,
activos calibração e
linearização de pontes, rectificadores de precisão, detectores
de pico e circuitos Sample-na-Hold, Limitações do AmpOp
e Compensação de frequência dos AmpOps.
AmpOps
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Estabilidade e Compensação de
Frequência

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Estabilidade e Compensação de Frequência
• Vantagens da realimentação negativa:
– Estabilização do Ganho
• Deriva térmica
• Idade
• Variações no processo de fabrico
– Redução da Distorção de Sinal
– Expansão da Largura de Banda
– Modificação das Impedâncias de Entrada e de Saída
• Preço:
P sub-utilização
b ili ã do d ganho
h
• Problema potencial: Instabilidade
A realimentação negativa pode-se tornar positiva e
causar auto-oscilação do circuito

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Estabilidade
• Estudo da realimentação negativa
Vo = aVe
Vi Ve
∑ a
+
-
Vo V fb = bVo
Vfb
Ve = Vi − V fb
b

Ganho a 1 abb a
Ganho
em malha A= = • de malha
T = ab ⇒ A=
fechada 1 + ab b 1 + ab 1+ T
1
Com ganho de malha muito elevado T = ab >>1 A ≅ A ideal ≅
b
Se T variar com a frequência poderá existir uma frequência f 180º para a qual
= f-180º

T = -180º

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Estabilidade
A( jf −180 º ) =
a
• Quando ∠T = - 180º
1 + ab
Vi

Ve
a
• Se para essa frequência ab = 1
A( jf −180 º ) = = ∞
+ a
- Vo
Vfb 0
Vo ≠ 0 mesmo com Vi = 0
b
Auto oscilação na saída
• Se para f-180º essa frequência ab < 1
Instabilidade!
A( jf −180 º ) =
a
⇒ A( jf −180 º ) > a
1 + ab V fb > Vi maior Ve = V fb + Vi
<1
maior saída Vo
• Se para f-180º ab > 1 ⇔ T > 1

saturação
t ã da
d
saída ⇒ ab = 1

I t bilid d !
Instabilidade! Auto-oscilação
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Margem de Ganho
• Sendo f-180º a frequência para a qual T = −180º
T ( jf −180 º ) < 1 circuito estável

T ( jf −180 º ) ≥ 1 circuito instável


T ( jf −180 º )
• Margem de Ganho mede em dB a razão
1
– Distância em dB da instabilidade Valor de T
– Ex: que gera
instabilidade
0,2 Margem
T ( jf −180 º ) = 0,2 ⇒ ⇒ −14dB ⇒ de ganho
1 de 14dB

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Margem de fase
• fc crossover frequency frequência para a qual T ( jf ) = 1 c

φm = 180º + T ( jf c ) φ > 0º circuito estável m

φm < 0º circuito instável


Fase geradora
Margem
M de instabilidade
de fase

• Margem de fase recomendável 45º


– Ex: T ( jf c ) = −120º
φm = 60º Estável
T ( jf c ) = −190
190º
φm = −10º Instável
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AmpOps Compensados
• Função de transferência com
a( jf ) =
ao
apenas um pólo
f
ao ganhoh d
do AmpOp
A O à 1+ j
frequência 0 Hz fa GBP =cte
fa frequência para a qual o
ganho começa
g ç a cai 3dB
prosseguindo à razão de
20dB/dec
• Com um p pólo a fase uma década acima de fa é
de -90º, sendo de -45º quando f = fa
• Para b independente da frequência
(realimentação resistiva) a fase entre fa e ft não
exceded 90º Î AmpOp
A O incondicionalmente
i di i l t
estável

Inconvenientes:
• Limite interno à largura de banda Î menor largura de banda:
• fa é muito baixo por forma ao ganho atingir 0dB antes da ocorrência do
segundo pólo

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AmpOps Não
Não-Compensados
Compensados
• Função de transferência com
apenas um pólo
a( jf ) =
ao
ao ganho h d do AmpOp
A O à ⎛ f ⎞⎛ f ⎞⎛ f ⎞
⎜⎜1 + j ⎟⎟⎜⎜1 + j ⎟⎟⎜⎜1 + j ⎟
frequência 0 Hz ⎝ f1 ⎠⎝ f 2 ⎠⎝ f 3 ⎟⎠
f1, f2, f3, 3 pólos fazendo com o
ganho a p
g partir de cada um
deles caia à razão de
+20dB/dec
ao
Ganho a=
⎛ ⎛ f ⎞ ⎞⎛ ⎛ f ⎞ 2 ⎞⎛ ⎛ f ⎞ 2 ⎞
2
⎜1 + ⎜ ⎟ ⎟⎜1 + ⎜ ⎟ ⎟⎜1 + ⎜ ⎟ ⎟
⎜ ⎜⎝ f1 ⎟⎠ ⎟⎜ ⎜⎝ f 2 ⎟⎠ ⎟⎜ ⎜⎝ f 3 ⎟⎠ ⎟
⎝ ⎠⎝ ⎠⎝ ⎠

⎡ ⎛ f ⎞ ⎛ f ⎞ ⎛ f ⎞⎤
Fase a = − ⎢ arctg ⎜ ⎟ + arctg ⎜ ⎟ + arctg ⎜ ⎟ ⎥
⎣ ⎝ f1 ⎠ ⎝ f2 ⎠ ⎝ f3 ⎠ ⎦
Vantagem:
• Maior largura de banda
Inconveniente:
• Grande risco de instabilidade

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Análise de estabilidade de AmpOps


não-compensados
ã d
A função de transferência da malha é T = ab = a (1 b )
Que em termos de fase dá T ( jf c ) = a ( jf c ) − 1 b ( jf c )

Para que haja estabilidade é


necessário que a fase de T à ⎡ a ( jf c ) − 1 b ( jf c ) ⎤ > −180º
frequência
q fc seja
j ⎣ ⎦

Ou seja que Ԅm>0 (margem de fase > 0º)


Donde se pode deduzir como critério de estabilidade:

⎡⎣inclinação de a ( jf c ) ⎤⎦ − ⎡⎣inclinação de 1 b ( jf c ) ⎤⎦ > −40dB / dec


• Inclinação de 20 dB/dec Î fase ≥ -90º
• Inclinação de 40 dB/dec Î fase ≥ -180º

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 10


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Análise de estabilidade de AmpOps
não-compensados
ã d
Critério de estabilidade:
⎡⎣inclinação de a ( jf c ) ⎤⎦ − ⎡⎣inclinação de 1 b ( jf c ) ⎤⎦ > −40dB / dec
• Inclinação de 20 dB/dec Î fase ≥ -90º
• Inclinação de 40 dB/dec Î fase ≥ -180º

R1
b=
R1 + R2

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Técnicas de Compensação de Frequência


• Existem várias técnicas de compensação de frequência
• Vamos estudar e perceber aquelas que normalmente são
recomendadas pelos fabricantes dos AmpOps:
– Compensação do pólo dominante
– Compensação Pólo-Zero
– Compensação de dois-pólos
dois pólos
– Compensação Feed-Forward

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 12


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Compensação do Pólo Dominante
• Objectivo
– Criar um pólo adicional de modo a assegurar que 1/b encontra a
curva de ganho do AmpOp compensado à frequência f1 (= primeiro
pólo do AmpOp ) com um decaimento de 20dB/dec Î 2 2º pólo = f1
Î margem de fase de 45º
1
a ' ( jf ) = a ( jf )
⎛ f ⎞
1+ j ⎜ ⎟
⎝ fd ⎠
1 ' f' Pois com
ao f d = fc ⇒ fd = c decaimento de
b aob 20dB/dec
GBP=cte

f’c=f1 pois pretendemos Ԅm=45º

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 13


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Compensação do Pólo Dominante


• Esta compensação faz-se colocando um condensador entre
um pino específico do AmpOp e a massa

1
Cc =
2π Ric f d

1 ' f c'
com ao f d = f c ⇒ f d =
b aob

Este é o tipo
p de compensação
p ç de mais fácil implementação
p ç eppara o q
qual a maior
parte dos AmpOps vêm preparados
• Vantagem Î Simplicidade
• Inconveniente Î Limita muito a largura de banda

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 14


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Compensação Pólo-Zero
• Objectivo
– Colocar um zero de forma a cancelar o primeiro pólo f1 e assim
deslocar f’c de f1 para f2
Solução do pólo
A implementação
p ç é dominante
similar à do pólo
dominante requerendo
apenas a colocação de
uma resistência em série
com o condensador

1
Rc +
jωCc
a ' ( jf ) = a ( jf )
1
Ric + Rc +
jωCc
f
1+ j
fz
a ' ( jf ) = a ( jf ) = a ( jf ) h ( jf )
f
1+ j
fp

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 15


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Compensação Pólo-Zero
1
Rc +
jωCc
a ' ( jf ) = a ( jf )
1
Ric + Rc +
jωCc 1
fz =
1+ j
f 2π Rc Cc
fz
a ' ( jf ) = a ( jf ) = a ( jf ) h ( jf )
1+ j
f Rc
fp fp = fz
Rc + Rici
Fazendo fz = f1
ao
a ' ( jf ) = Como fp< fz = f1 o pólo dominante é fp
⎛ f ⎞⎛ f ⎞⎛ f ⎞
⎜⎜1 + j ⎟⎟ ⎜1 + j ⎟ ⎜1 + j ⎟
⎝ fp ⎠⎝ f 2 ⎠⎝ f 3⎠
1 f
Como fp pode ser calculado do GBP ao f p = f2 ⇒ f p = 2
Ric b ao b
Rc = 1
f Cc =
aob 1 − 1 2π Rc f1
f2
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 16
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Compensação de dois pólos

• Melhoramento da técnica do pólo dominante:


– Cc em vez de ser ligado à massa é ligado à saída através de um passa alto
RC
– Com C>>Cc
• a altas frequências C é já um curto-circuito e Cc quando se torna um curto-
circuito liga a entrada de compensação à saída
• A baixas frequências C está em aberto diminuindo a acção compensativa de Cc

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 17


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Compensação de dois pólos

O afastamento da curva do pólo


dominante dá-se a fz quando Xc=R:
1 1
=R ⇒ fz = a ' f 2 = cte a ' f = cte
2π f z C 2π RC
C deve ser >> que Cc para evitar que carregue o circuito RC: C ≅ 10Cc
fz deve ser escolhido tal que quando f = fc Xc<<R como

X c ( fc ) ≅
1
R⇒
1 R
= ⇒R=
5 ao f p = a ' ( jf z ) f z 2
2
f z f1
10 2π f c C 10 π fcC 1 fp =
a ' ( jf z ) f z = f1 ao b
b
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 18
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Compensação Feed-Forward
• Num amplificador multi-estágios a curva de ganho resultante obtém-se
somando os contributos de cada um dos andares

a ( jf ) = a1 ( jf )a2 ( jf )
Se a1(jf) for uma curva fortemente passa-
baixo o método consiste em introduzir-se
um bypass passa-alto a esse andar

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 19


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Compensação Feed-Forward
Se a1(jf) for uma curva fortemente passa-
baixo o método consiste em introduzir-se
um bypass passa-alto a esse andar

f
j
fo
h ( jf ) = ⇒ a ' ( jf ) = ⎣⎡ a1 ( jf ) + h ( jf ) ⎤⎦ a 2 ( jf )
f
1+ j
fo ⇒ a ' ( jf ) = a ( jf ) + h ( jf ) a 2 ( jf )
• A baixas frequências h→0 aa’≈a
≈a
• A altas frequências h→1 a’≈a2
Îmaior largura de banda

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 20


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Compensação Feed
Feed-Forward
Forward

1 • Ric é a resistência equivalente vista por Cc


fo = • fo deve ser colocado pelo menos uma década abaixo
2π Ric C c
da frequência onde |a| e |a2| se intersectam
• CF é colocado
l d para garantir
ti estabilidade
t bilid d

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 21


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Comparação de
métodos de
compensação

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 22


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Realimentação Reactiva e Instabilidade
Vo = + aVd
Vp = 0
Z2 Z1 Z1
Vn = Vi + Vo com b =
Z1 + Z 2 Z1 + Z 2 Z1 + Z 2
Vn = Vi (1 − b ) + Vo b
⎛ ⎞
V ⎛ 1 ⎞⎜ 1 ⎟
A = o = ⎜1 − ⎟ ⎜ ⎟
Vi ⎝ b ⎠⎜1+ 1 ⎟
⎝ ab ⎠

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 23


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Circuito Integrador
1
Z1 = R Z2 =
jω C
f
j
R jω RC fo
b= = =
R+
1 1 + jω RC 1 + j f
jω C fo
f
1+ j
1 fo
= AmpOp
b f Compensado
j
fo
1
Quando f f o ⇒ ≅1
b
O integrador será estável desde que o
AmpOp tenha sido compensado para ser
incondicionalmente estável
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 24
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Circuito Diferenciador
1 Z2 = R
Z1 =
jω C
1
ZC jω C 1 1
b= = = =
ZC + R R + 1 1 + jω RC 1 + j f
jω C fo
1 ⎛ f ⎞ 1
= 1+ j ⎜ ⎟ com f o =
b ( jf ) ⎝ fo ⎠ 2π RC
AmpOp
p p
Compensado

40dB Î
instabilidade

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 25


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Circuito Diferenciador Real


• Rc em série com C para limitar o
ganho a altas frequências

1
Z 1 = Rc + Z2 = R
jω C
1 f
1+ j
Rc +
jω C jω Rc C fp
b= = =
Rc + R +
1 1 + jω ( Rc + R ) C 1 + j f
jω C fo
⎛ f ⎞
1+ j ⎜ ⎟
1 ⎝ fo ⎠
= AmpOp

b ( jff ) Compensado
f
1+ j
fp
1 1
com f o = e fp = 20dB Î
2π RC 2π Rc C estabilidade

Fazendo fp = fc garante-se uma margem


d ffase de
de d 45º
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 26
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Capacidades Parasitas nas Entradas
• Nas entradas do AmpOp aparecem capacidades parasitas
– Entre as entradas Î capacidade diferencial Cd
– Entre cada entrada e a massa Î capacidade modo comum
– Capacidades
C id d na ordem
d de d poucos pFF

com Z = R1 ⎛⎜ 1 ⎞
Z
b= ⎟
Z + R2 ⎝ jω C n ⎠

Z
1 1 ⎡ ⎛ f ⎞⎤ 1 R
= ⎢1+j ⎜ ⎟⎥ onde = 1+ 2
b ( jf ) bo ⎣ ⎝ fz ⎠⎦ bo R1

1
fz =
2π ( R1 R2 ) C n
40 dB Î
instabilidade

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 27


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Capacidades Parasitas nas Entradas


• Modos de evitar a instabilidade:
E lh R1 e R2 tais
– Escolher i que fz ≥ fc
– Utilizar Cc na realimentação para neutralizar o efeito de Cn
–CCn pode ser ampliado pela cablagem, circuito impresso e pela colocação
dos componentes

instável

estável

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 28


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Cargas Capacitivas na Saída do AmpOp
• Uma capacidade na saída CL forma
um filtro RC passa baixo com ro
passa-baixo
• A característica da malha é alterada
criando-se mais um pólo devido a CL
1
f
1+ j
fp
• Fase negativa diminui a margem de
fase Ԅm

Método de compensação
• Condensador Cc de bypass
para as altas frequências
• Resistência Rc da ordem de
grandeza de ro

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 29


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Outras Fontes de Instabilidade

• Massas (terras) fracas


– Boas práticas
• Terra de sinal – linhas de retorno dedicadas para os sinais críticos
–Fontes
Fontes de sinal
–Malhas de realimentação
• Terra de potência – linhas dedicadas para retorno de correntes elevadas
–Circuitos
Ci it de d potência
tê i
–Circuitos digitais

• Filtragem
g das fontes de alimentação
ç inadequada
q
– Boas práticas
• Utilização de condensadores de desacoplamento
–De
D tâ
tântalo
t l a nível
í l de
d placa
l
–De cerâmica junto dos pinos de alimentação dos CIs

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 30


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Outras Fontes de Instabilidade
• Exemplo
– A entrada +Vi é afectada pelas
flutuações da da linha de massa
(terra)
– Estes sinais são depois
amplificados na saída!

– com uma linha de massa


específica para a tomada de
sinal elimina-se este problema

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 31


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Outras Fontes de Instabilidade

Exemplo
• Condensadores de tântalo • Condensadores de cerâmica
de ≈ 10µF na entrada de ≈ 0,1 ou 0,01µF tão
– Reduz o percurso resistivo, junto quanto possível dos
mas principalmente o pinos de alimentação dos
indutivo, até à fonte de CIs
alimentação:
ç
– Condensadores
C d d com muito
i
• O condensador fornece os
pedidos súbitos de corrente baixa indutância destinam-se
recarregando-se depois a responder rapidamente a
lentamente solicitações de corrente
Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 32
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Bibliografia
• Sergio Franco, Design with Operational Amplifiers and
Analog Integrated Circuits, McGraw-Hill Book Company,
1988, cap 6.

Carlos Couto, 2007/2008 Circuitos com Amp. Operacionais. 33


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Estabilidade e Compensação
de Frequência
q

Carlos Couto, Compensação de Frequência 1


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

1 Para um Amplificador Operacional com Ganho


1.
ao = 4000 e 3 pólos em 1MHz, 5MHz e 50MHz.
a) Determinar f-135 e o ganho a esta frequência
b) Qual o ganho mínimo em malha fechada antes do
amplificador começar a oscilar
oscilar.

Carlos Couto, Compensação de Frequência 2


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
1. Para um Amplificador
p Operacional
p com Ganho
ao = 4000 e 3 pólos em 1MHz, 5MHz e 50MHz.
a) Determinar f-135 e o ganho a esta frequência

∠a( jf ) = −artg
ao f f f
a( jf ) = − artg − artg
⎛ f ⎞⎛ f ⎞⎛ f ⎞ f1 f2 f3
⎜⎜1 + j ⎟⎟⎜⎜1 + j ⎟⎟⎜⎜1 + j ⎟⎟
⎝ f1 ⎠⎝ f 2 ⎠⎝ f3 ⎠

∠a ( jf −135o ) = −135o ⇒ f −135 = 5,66MHz

a( jf ) =
ao
2 2 2
⎛ f ⎞ ⎛ f ⎞ ⎛ f ⎞
1 + ⎜⎜ ⎟⎟ 1 + ⎜⎜ ⎟⎟ 1 + ⎜⎜ ⎟⎟
⎝ f1 ⎠ ⎝ f2 ⎠ ⎝ f3 ⎠

a( jf )−135o =
4000
= 458
5,768 × 1,51× 1,006
Carlos Couto, Compensação de Frequência 3
Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

1
1. Para um Amplificador Operacional com Ganho ao =
4000 e 3 pólos em 1MHz, 5MHz e 50MHz.
b) Qual o ganho mínimo em malha fechada antes do
amplificador começar a oscilar.

Se a fase for de 180º o circuito torna-se instável desde que o ganho


de malha seja superior a 1. Assim o ganho quando a fase tende
para 180º será o o g
p ganho indicador de instabilidade.

∠a( jf )180o = − artg


f f f
− artg − artg
f1 f2 f3
⇒ f −180o = 17,46 MHz

a( jf )−180
4000
o = = 59,5
17,489 × 3,63 × 1,059
Carlos Couto, Compensação de Frequência 4
Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
3
3. Considere um AmpOp com Ganho ao = 300000 e
f1=400kHz, f2=10MHz, f3=100MHz, e Ric=2MΩ.
p ç p
Usando o método de compensação pelo p
pólo
dominante dimensione Cc para assegurar uma margem
de fase 45º, numa montagem com ganho unitário

Carlos Couto, Compensação de Frequência 9


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

Carlos Couto, Compensação de Frequência 10


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
4 Considere um AmpOp com Ganho ao = 100000
4.
e 3 pólos. Sabemos que dois dos pólos são
f2=1MHz e f3=10MHz. Este AmpOp p p vem
montado numa configuração não-inversora com
R1=20kΩ, R2=180kΩ. A razão entre a
resistência
i tê i dde compensaçãoã e a resistência
i tê i
interna que liga o andar de entrada ao 2º andar
é de 00,01.
01 Admitindo compensação pólo
pólo-zero,
zero
determine:
a) O valor de f1.
b) As capacidade e resistência de compensação
admitindo Ric=1MΩ.
c) O ganho para uma margem de fase de 45º.
d) Compare este método com o de compensação do
pólo dominante.
Carlos Couto, Compensação de Frequência 11
Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

20k 1
b= =
20k + 180k 10
1
= 10
b

Carlos Couto, Compensação de Frequência 12


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
Carlos Couto, Compensação de Frequência 13
Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

Carlos Couto, Compensação de Frequência 14


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
Conversão D-A e A-D

Conversão Digital-Analógico
g g
e
Conversão Analógico
Analógico-Digital
Digital

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 1
Instrumentação e Sensores

Processamento Digital de Sinal


• Processamento digital do sinal cada vez mais frequente
– processadores cada vez mais capazes a preços cada vez mais baixos
– processamento digital apresenta diversas vantagens face ao analógico
• é programável
– alterar o processamento = alterar o programa (sem alterações do hardware)
• menos vulneráveis a offsets
– desvantagens
g
• circuito mais complexo podendo ser mais dispendioso (cada vez menos)
• resposta quase instantânea (processadores digitais cada vez mais rápidos)

Interface Microprocessador Interface


ou
Analógico- Digital
Digital-
Processador Digital
-Digital de Sinal (DSP) -Analógico
Sinais de entrada Sinais de saída
Mundo Analógico
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 2
Instrumentação e Sensores
Cadeia de Processamento de Sinal
• O nosso mundo real é maioritariamente caracterizado por grandezas que
podem
d variar
i continuamente
ti t entre
t ddois
i limites
li it
– Sinais analógicos
• de entrada
• de saída

Filtro μP Smoothing
Anti- S/H ADC ou DAC Filter
Aliasingg DSP
Mundo Analógico

Os Conversores Analógico-Digital e Digital-Analógico


são essenciais p
para a interface com o mundo analógico!
g
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 3
Instrumentação e Sensores

Conversão AD e Conversão DA

• Conversão AD • Conversão DA
– a uma tensão entre 0 e Vref faz – a um número em binário faz
corresponder um número em corresponder uma tensão entre
binário: 0 e Vref
Sinal
volts analógico b1 b2 b3 b4 b5... bn

Sinal
analógico
b1 b2 b3 b4 b5... bn
volts

O sinal analógico pode ser expresso em tensão, corrente ou frequência


Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 4
Instrumentação e Sensores
Conversão Digital-
Digital Analógico

b1 Palavra de n-bits
n bits
Entradas
b2 saída Di = b1b2b3 … bn
digitais b3
b4 g
analógica
Sinal analógico em
bn tensão ou corrente
proporcional a Di
referência
Ideal analog output Vo = KvVrDi =KvVr (b12-1 + b22-2 + ⋅⋅⋅ + bn2-n )
for an input of 111

Vfs = KvVr ((full scale value))


A saída varia entre 0 e (1-2-n)Vfs

Se Vr puder variar
⇒ Vo = Vr x palavra de n-bits
Multiplying DAC (DAC multiplicativo)
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 5
Instrumentação e Sensores

Conversor Digital-
Digital Analógico
• Diagrama Básico de um Conversor DA

Memória opcional para a palavra digital


a converter para analógico
analógico.
Torna possível a ligação ao
barramentro de um microprocessador

Caixa de comutadores para


configuração da malha de
resistências

Malha de resistências com


ligações configuráveis ( de acordo
com palavra binária a converter)

Carlos Couto, 2008/2009


Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 6
Departamento de Electrónica Industrial
Instrumentação e Sensores
Conversor DA
Com Resistências Pesadas
Ii2 Ri2
If Rf

VR Ii1 Ri1
-
VR Vs
+ Vo

Vo= - (1/ Ri1 +1/ Ri1 ) Rf VR= - Rf ( Ii1+ Ii2)

Ci i somador
Circuito d inversor
i

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 7
Instrumentação e Sensores

Conversor DA
C
Com R
Resistências
i tê i Pesadas
P d

SW1 SW2 SW3 SWn


VR
Vref
Rn =
2n-1 R
I1

∑I i
Vo

• Implementação baseada no circuito somador inversor com resistências


pesadas: − V 1
– SW1 fechado Î V= o
2
R
= FS
2
− VR 1
– SW2 fechado Î V= o
2
= FS
4
− VR 1
– SWn fechado Î Vo
= = n FS
2 2
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 8
Instrumentação e Sensores
Conversor DA
C
Com R
Resistências
i tê i Pesadas
P d
• Inconveniente desta topologia
Vref SW1 SW2 SW3 SWn – Aumento do nº de bits aumenta o
leque de resistências
Rn = • Diferença entre a maior e a
2n-1 R
menor duplica com cada bit
I1 – A maior das resistências tem de
ter a tolerância, em Ohms,
∑I i
Vo idêntica à de menor valor óhmico

Full scale

MSB
1 1
1 2
1 4
LSB
1 8
1 16
32
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 9
Instrumentação e Sensores

Conversor DA
Com cadeia de Resistências R-2R
R 2R
R R R

I
I/2 I/4 I/8 I/2n Só dois
VR valores de
2R 2R 2R 2R 2R
resistências:
i tê i
R e 2R
SW1 SW2 SW3 SWn

Terra
+
virtual
Vo
- Rf
MSB LSB

⎛1 1 1 1 ⎞
V = − VR R f ⎜ SW1 + SW 2 + SW 3 + ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ + n SWn ⎟
o
R ⎝2 4 8 2 ⎠
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 10
Instrumentação e Sensores
Conversor DA
Com cadeia de Resistências R-2R
R 2R

• Em cada nó a corrente divide-se ao


meio

I/2 I/4 I/8 I/16


I
etc
I/2 I/4 I/8 I/16

• A impedância a jusante de cada nó é de R

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 11
Instrumentação e Sensores

Exemplo da
folha de
especificações
de um
DAC de 10 bits

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 12
Instrumentação e Sensores
DAC Multiplicativo
D i quadrantes
Dois d t

• A saída é dada pela entrada


analógica, positiva ou negativa,
multiplicada pela entrada digital
fornecida ao conversor
• O conversor utiliza a cadeia R-2R
ligada a um amplificador operacional
de modo conveniente

Positiva
ou
• Vo= - (A x Di ) negativa
SW1 SW2 SW3 SWn

2
⎛1 1 1 1 ⎞
V = −A R f ⎜ SW1 + SW 2 + SW 3 + ⋅ ⋅ ⋅ + n SWn ⎟
1
o
R ⎝2 4 8 2 ⎠

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 13
Instrumentação e Sensores

DAC Multiplicativo
p Quatro
Q qquadrantes
• A saída é dada pela entrada analógica,
ppositiva ou negativa,
g , multiplicada
p ppela
entrada digital, também positiva ou negativa, Rf
fornecida ao conversor: Iout1
Operação nos quatro quadrantes A1
• O conversor ttambémbé utiliza
tili a cadeia
d i R-2R
R 2R
ligada a um amplificador operacional de
modo conveniente
A2

SW1 SW2 SW3 SWn Positiva ou


negativa
2
• Vo= - (A x Di )
Positivo ou
1
negativo

⎡R ⎛1 1 1 1 ⎞ Rf R 2 ⎛ 1 1 1 1 ⎞⎤ R R
= − ⎢
Vo ⎢ R ⎝ 2
A f
⎜ SW1 + SW2 + SW3 + ⋅ ⋅ ⋅ + SWn⎟ − ⎜ SW1 + SW2 + SW3 + ⋅ ⋅ ⋅ + SWn⎟⎥ + A 2 f
⎠ R R1 ⎝ 2 ⎠⎥⎦
n n
⎣ 4 8 2 4 8 2 R3 R1
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 14
Instrumentação e Sensores
DAC Multiplicativo
p Quatro
Q qquadrantes

Rf
Iout1 • O switch não activados (bit=0) Î
A1 Îcorrentes para Iout2 que através de
A2 se vão subtrair a Iout1 na entrada
d A1
de
A2 • Saída zero deveria ocorrer quando o
bit de sinal (o mais significativo
vale 1 e os restantes zero.
– Mas tal não acontece pois Iout1 - Iout2
diferem de 1/2LSB (ver expressão)
– R3 é dimensionada de modo a criar a
corrente que leva a saída a zero
nestas condições

⎡ ⎛1 1 1 1 ⎞ R ⎛1 1 1 1 ⎞⎤ R R
V = −A⎢⎢ RR ⎜⎝ 2 SW1+ 4 SW2 + 8 SW3 + ⋅⋅ ⋅ + 2
o
f
n
SWn⎟ − Rf 2 ⎜ SW1+ SW2 + SW3 + ⋅ ⋅ ⋅ + n SWn⎟⎥ + A 2 f
⎠ R R1 ⎝ 2 4 8 2 ⎠⎥⎦ R3 R1

Carlos Couto, 2008/2009 Conversão DA e AD 15
Departamento de Electrónica Industrial
Instrumentação e Sensores

Exemplo da
folha de
especificações
de um
DAC
M lti li ti de
Multiplicativo d
10 bits

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 16
Instrumentação e Sensores
Conversor Digital- Analógico
Especificações

Saída ideal com erro


máximo de ½ bit

• Absolute Accuracy (Precisão


Absoluta)
– desvio máximo entre a saída • Erros Estáticos
actual e a saída ideal – Offset Error (erro de desvio)
• em princípio < ½ LSB • Translação vertical da curva de
transferência

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 17
Instrumentação e Sensores

Conversor Digital- Analógico


Especificações

• Erros Estáticos • Erros Estáticos


– Diferential nonlinearity (não-
– Gain Error (erro de ganho) linearidade diferencial)
• Rotação da curva de • Desvio máximo dos degraus da curva
transferência de transferência do valor ideal
correspondente a 1 LSB
– Alteração da inclinação – Expresso em fracções de 1 LSB
– Devido a desemparelhamento de
componentes
t

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 18
Instrumentação e Sensores
Conversor Digital- Analógico
Especificações

Aumento
A t d
da entrada
t d
correspondendo a
uma diminuição da
saída

• Erros Estáticos
– Differential nonlinearity (não-linearidade diferencial) com
comportamento não monotónico

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 19
Instrumentação e Sensores

Conversor Digital- Analógico


Especificações

• Erros dinâmicos
– Glitches – ruído nas transições de um nível
• Erros dinâmicos para outro da saída devido às diferenças de
– Settling Time (tempo de estabilização) tempos de comutação dos comutadores do
• Tempo que demora a saída a DAC
estabilizar-se após apresentação da – Para remover os glitches
palavra digital na entrada dentro de • A filtragem não resolve o problema pois
uma banda específica ≈1/2LSB integrando o erro só serviria se o valor
• 100nseg a 10μseg médio fosse sempre zero
• A solução consiste em utilizar um S/H
que só amostre a saída do DAC após
extinção dos transitórios de comutação

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 20
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico - Digital
Sinal Analógico Palavra Digital
START EOC
(fim de conversão)

b1
b2
entrada b3 saídas
ADC
b4
analógica digitais
b
bn
Do = (b12-1 + b22-2 + ⋅⋅⋅ + bn2-n )=Vi/(KvVr )
referência
Vfs = KvVr ((full scale value))
Sinal analógico em
tensão ou corrente Quando
Palavra de n-bits Vi = αVr
Di = b1b2b3 … bn Conversão Raciométrica
proporcional à Quando a entrada é uma fracção da
tensão de referência, por exemplo no
entrada caso da saída de um potenciómetro
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 21
Instrumentação e Sensores

Conversor Analógico - Digital


Especificações
• Resolução do Conversor
– Número de bits com que o conversor
resolve a grandeza analógica
• 8 bits, 10, 12, 16,20 bits
• Erro de quantificação
– Decorre da resolução do conversor e é
dada por ±1/2 LSB
– Só pode ser melhorado aumentado a
ç do conversor
resolução
• Absolute Accuracy (Precisão Absoluta)
– É a diferença entre o sinal analógico de
entrada necessário para produzir uma dada
saída
íd digital
di i l e a entrada
d analógica
ló i de
d facto
f
necessária para produzir a mesma saída
• Range (Gama)
– Gama de tensões passíveis de serem
convertidas para um valor numérico
• Característica
C t í ti ideal
id l de
d um ADC
– As características reais tem sempre
erros tais como se viu para os DACs

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 22
Instrumentação e Sensores
Conversor Analógico - Digital
Especificações
Full
F ll scale
l
or gain
error

ut Codes
Ideal

Outpu
Actual

ideal

Error LSB’s
+1

0

-1
-1½-2
Actual -2LSB
Gain
Ga
error

• Erro
E de d ganho
h
– A curva de transferência sofre uma rotação continuando a passar pela origem

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 23
Instrumentação e Sensores

Conversor Analógico - Digital


Especificações

Ideal
Outputt Codes

Ideal

Actual
Actual

Offset Analog Input -1¼ LSB


offset
B’s

+1½
Error LSB

+1

0

-1
-1½

• Offset Error
– A curva de transferência ideal sofre uma translação na vertical ou
na horizontal deixando de passar pela origem

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 24
Instrumentação e Sensores
Conversor Analógico - Digital
Especificações

• Integral linearity error


– A curva de transferência sofre desvios da recta ideal
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 25
Instrumentação e Sensores

Conversor Analógico - Digital


Especificações

0 ¼ ½ ¾ VFS

• Diferential Linearity Error

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 26
Instrumentação e Sensores
Conversor Analógico - Digital
Especificações

• Erro de monotonicidade
– Comportamento Não-
M
Monotónico
tó i
– A curva de transferência não é
sempre crescente

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 27
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Flash
• Princípio de funcionamento
– conversores com processamento
paralelo
• todos os bits obtidos
simultaneamente
• conversão num só ciclo de relógio
– componentes
• cadeia de 2n resistências
– dividir a tensão de referência
em 2n - 1 níveis
• 2n - 1 comparadores rápidos
– comparar Vi com cada um dos
níveis
• descodificador
– converter as saídas dos
comparadores no formato de
saída (código final da
conversão)

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 28
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
C
Conversor Fl h (cont)
Flash
• conversor de 3 bits

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 29
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
C
Conversor Fl h (cont)
Flash
• circuito de conversor
d 3 bit
de bits

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 30
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
C
Conversor Fl h (cont)
Flash
• Características • Interface
– desempenho
d h ddepende
d – n bits da conversão do sinal Vi
• características dos apresentados em paralelo
comparadores
• tolerâncias das resistências – controlo do ADC é feito por lógica de
utilizadas controlo
– comparador deve ter baixa • coordenação do início e fim de
tensão de offset conversão
• entrada para prevenir erros que – lógica de controlo
podem exceder o valor de 1LSB frequentemente incluída no ADC
– tempos de conversão baixos e compatível com os µPs ou µCs
• por vezes inferior
i f i a 100ns
100 » di
directamente
t t ligável
li á l ao
barramento
– resoluções acima dos 10 bits
quase impraticáveis – lógica de controlo não incluída
» ligação
g ç através de portas
p
• Nº dde comparadores
d = 2n - 1:
1
– 3 bits = 7, 8 bits = 255, – Sample-Hold importante na entrada
10 bits = 1023 • estabilizar o sinal Vi durante a
conversão

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 31
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Flash (cont)
• Aplicações
– Conversores flash com 4, 6, 8, 9 bits de resolução, com taxas de conversão
na ordem dos 100MHz
• processamento de sinal vídeo
• análise de sinais de radar
• equipamento de teste e medida de elevada rapidez
– Mais utilizados
• MC10319, 8-bits - 20MHz, 618mW - Motorola
• CA3308, 8-bits - 15MHz, 240mW - RCA
• CX20116, 8-bits - 100MHz, 1.2W - Sonyy

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 32
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Flash (cont)
( t)

• Exemplo
– Conversor
C AD 770
• resolução de 8 bits
• taxa de conversão de 200
MSPS
• entrada unipolar ou bipolar
• tem 255 comparadores de
elevada rapidez

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 33
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Con ersor Half-Flash
Conversor H lf Fl h
• princípio de funcionamento
– dois
d i conversores flash
fl h em cascata
t
• primeiro apura o M bits mais significativos
• segundo apura os L bits menos significativos
• dois ciclos de relógio para a conversão
– componentes
• conversor ADC-flash de M bits
• conversor DA de M bits
• amplificador somador
• conversor ADC-flash de L bits
– ciclo de conversão
• primeiro ciclo
– ADC1 apura os primeiros M-bits
– DAC apresenta a tensão correspondente aos M-bits
– amplificador
lifi d amplifica
lifi diferença
dif entre
t sinal
i l de
d entrada
t d e tensão
t ã dosd M-bits
M bit
• segundo ciclo
– ADC2 apura os L-bits menos significativos
– conversão concluída com M+L bits

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 34
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Con ersor Half-Flash
Conversor H lf Fl h (cont)
• diagrama
g de blocos
Vi +
-
Vr ADC ADC V r/8
FLASH FLASH
(3 bits) (3 bits)

DAC
(3 bits)

b1 b2 b3 b4 b5 b6

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 35
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Con ersor Half-Flash
Conversor H lf Fl h (cont)
• circuito do conversor de 6-bits

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 36
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Con ersor Half-Flash
Conversor H lf Fl h (cont)
• características
– conversor com tempos de conversão duas vezes maiores que os do
conversor flash
– custo mais baixo
• nº de comparadores menor
– 2M + 2L em vez de 2(M+L)
– ex. para 8 bits com M = L = 4
» 30 em vez de 255

• interface e aplicações
– como ppara o conversor Flash

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 37
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Contador
• Princípio de funcionamento
– componentes
• conversor DA de n bits
• comparador
• contador de n bits
• relógio e lógica de controlo
– ciclo de conversão
• contador incrementa a partir de zero
– SE comparação negativa novo incremento do contador
– SENÃO fim de conversão
• características
– conversão muito lenta
lenta, tanto mais lenta quanto maior for a tensão de entrada
• pode demorar 2n ciclos
– não aparece integrado (um IC)
• interessante para implementação de conversões múltiplas a partir de arquitectura baseada em
microprocessador
i d
– 1 contador por exemplo o de um microcontrolador e um DAC
– m comparadores para m entradas analógicas
– logo que um comparador muda de estado é registado para esse canal o valor do
contador
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 38
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Contador (cont.)
entrada referência
• diagrama analógica Vi analógica Vr

Conversor
DA

Saída
Digital

Relógio Lógica
g de Contador
Controlo

• formas de onda

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 39
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Contador (cont.)
( )

• conversor contador de 3 bits

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 40
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Contador (cont.)
( )
• formas de onda

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 41
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Tracking
• princípio de funcionamento
– componentes
• conversor DA de n bits
• comparador
• contador up/down de n bits
• relógio e lógica de controlo
– ciclo de conversão
• contador incrementa ou decrementa conforme a saída do comparador
– a primeira conversão pode ser lenta mas as seguintes são muito
rápidas
• em cada período do relógio o sinal de entrada varia poucos bits
– solução interessante para “seguir” sinais

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 42
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Tracking
• Esquema do conversor

Conversor DA

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 43
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Tracking (
(cont.)
)

• formas de onda
Se num ciclo do relógio o sinal apenas varia 1 bit ⇒ 1 conversão = 1 ciclo

Se o sinal varia muito depressa ⇒ 1 conversão pode demorar vários ciclos


Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 44
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas
• Princípio de funcionamento
– conversão de n-bits em n períodos de clock
– componentes
• conversor DA
• p
comparador
• Registo de Aproximações Sucessivas (SAR)
• relógio e lógica de controlo
– ciclo de conversão
• determina o valor de cada bit pelo método de tentativa e erro
– começando pelo MSB o SAR impõe o seu valor a 1 e analisa a
saída do comparador:
» SE a saída do DAC está acima da entrada Vi o bit é mantido em 1
» SENÃO o bit é posto a 0
– procedimento repetido para todos os bits,
bits um de cada vez,
vez até todos
terem sido testados
– Estratégia muito eficiente para obter o código

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 45
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas
• Aproximações Sucessivas = método de procura binária
d
entrada Comparador
C d dde
analógica alta resolução
Registo de
+
Aproximações n
-
Sucessivas
(SAR)

Conversor DA
de Rápido
ordem de
conversão Lógica de conversão completa
Controlo e de
Temporização

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 46
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas (cont)
• diagrama de blocos

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 47
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas (cont)
( t)

• diagrama
g de blocos de um
conversor de aproximações
sucessivas de 8 bits

• O apuramento dos 8 bits requer 8 ciclos de relógio


• Os
O 8 bits
bit de
d saída
íd aparecem em paralelo
l l
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 48
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas (cont)
( t)
Sucessivas saídas do DAC, ao
g de 8 ciclos do
longo
relógio, tentando convergir
para a tensão de entrada

Árvore de níveis de
comparação correspondente
a 8 bits
bit

S íd d
Saída do DAC quando d se
varia a entrada segundo uma
rampa lenta varrendo toda a
gama de tensão

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 49
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas (cont)
• circuito de um conversor de aproximações sucessivas de 3-bits

contador em anel =>


em cada instante só
uma das saídas está a 1

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 50
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas (cont)
• exemplo da conversão de 3.4V • diagrama temporal da conversão
– resolução
l ã de bit Î SAR dde 3 bit
d 3 bits bits
– tensão de Fim de Escala de 8.0V
• diagrama de estados mostrando o
trajecto
j da
d conversão
ã

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 51
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações
p ç Sucessivas ((cont))
• Características
– factores que afectam a velocidade e resolução destes ADC´s são:
• o settling time
time, a resolução e a linearidade do DAC
• ganho e o tempo de resposta do comparador
• comparador, de acordo com a velocidade, deve apresentar ganho suficiente para amplificar uma
entrada de 1LSB para que a saída comute
– tempos
t de
d conversão
ã
• da ordem de 1µs para ADC´s de 8-bits
• das dezenas de µs para resoluções superiores (14-bits e 16-bits)
• Co
Comparação
pa ação co
com o co
conversor
ve so FLASH
S
– tempos de conversão
• conversor FLASH de n-bits
– um ciclo de relógio por conversão
• conversor de
d aproximações
i sucessivas
i de
d n-bits
bi
– n ciclos de relógio por conversão N vezes mais lenta
- complexidade
• conversor FLASH de nn-bits
bits
– 2n-1 comparadores (8-bits =255 comps)
• conversor de aproximações sucessivas de n-bits
– 1 comparador + DAC de n bits (8-bits = 1 comp + DAC 8 bits)
Muito mais económico ( para n-elevado)
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 52
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas (cont)
• Interface
– iinterface
t f paralela
l l compatível
tí l com a maior
i parte
t dos
d microprocessadores
i d de
d
8 ou 16 bits
• saídas digitais do ADC na maior parte das vezes são buffers three-state ligando
directamente ao Bus de dados
• os comandos para início e fim de conversão e leitura do código final necessitam
de lógica adicional
– também disponíveis com interface série
• capacidade de funcionar em rede
– Sample-Hold na entrada do ADC
• para manter constante a entrada analógica durante a conversão

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 53
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas (cont)
• Aplicações
– tipo de conversor muito utilizado
óptimo compromisso entre
entre
velocidade
l id d e resolução
l ã
– Alguns exemplos:
• Família AD574 (12 bits) da Analog
Devices.
Devices
• Am2504 (12 bits e 6µs) da
Advanced Micro Devices.
• AD676 (16 bits e 10µs) da Analog
Devices.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 54
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla-Rampa
Dupla Rampa
• Princípio de funcionamento
– Componentes
C t
• integrador
• comparador
• contador
• lógica de controlo
– Ciclo de conversão
• integra Vin durante um certo tempo Tc,
– contador incrementa até ao atingir o máximo
• entrada comuta de Vin para Vref
• integra Vref com polaridade contrária a Vin
– contador conta até o comparador detectar que que a saída do integrador
atinge zero
valor do contador = valor da conversão
– absorve variações lentas dos R e C do integrador

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 55
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla
Dupla-Rampa
Rampa (cont)
• diagrama de blocos

i li ã varia
inclinação i
com o sinal de entrada:
> Vi maior declive
<Vi menor declive

inclinação
constante

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 56
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla
Dupla-Rampa
Rampa (cont)

• circuito para
conversor de N bits

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 57
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla
Dupla-Rampa
Rampa (cont)
• Princípio de funcionamento (cont)

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 58
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla-Rampa
Dupla Rampa (cont)
( t)
• conversor Dupla-Rampa com Auto-Zero
– antes do START
• SW1 à massa
• SW2 fechado
– CAZ carrega-se com a tensão necessária para levar a saída de A2 à tensão de referência
d comparador
do d R C

SW1
Vi
Vr
CAZ

– após START START Control b1


• SW2 abre Counter b2
EOC logic bn
– SW1 liga Vi
» o sinal é integrado durante 2n ciclos de relógio => contador incrementado até ao máximo
– SW1 liga Vr
» contador decrementa, tensão do condensador tende para zero
– quando C atinge 0V contador pára de decrementar => conversão completa
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 59
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla-Rampa
Dupla Rampa (cont)
( t)

• evolução da tensão do condensador de integração C

Vo2
Autozero 2n cycles
y N cycles
y Autozero

time

²Vo2
Vi/RC Vr/RC

integrate Vi integrate -Vr

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 60
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla-Rampa
Dupla Rampa (cont)
( t)

• Características
– precisão
i da
d conversão é independente
i d d de
d R, C e do
d offset
ff do d
amplificador
• as duas fases de integração são afectadas da mesma maneira
– excelente linearidade
• depende apenas da qualidade do integrador
– filtragem intrínseca
• Como o ADC integra o sinal de Vin durante um tempo fixo, proporciona
excelente rejeição de sinais AC cujos períodos são submúltiplos do
pperíodo de integração.
g
valor final de conversão = valor médio da entrada
– O tempo de conversão costuma ser longo
• na ordem dos 20ms para resoluções da ordem dos 15 bits
– estes conversores são normalmente utilizados para conversões com
elevada resolução (de 12 a 17 bits) e precisão, tendo como
inconveniente o tempo de conversão aumentar ser longo
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 61
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla
Dupla-Rampa
Rampa (cont)
• ruído no conversor dupla rampa
o ruído é
integrado

período do ruído
submúltiplo do
período de integração
=
efeito do ruído anulado

rejeição ao ruído do
Conversor Dupla Rampa

50Hz 100Hz
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 62
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla-Rampa
Dupla Rampa (cont)
( )
• Interface
– para ligação a µP e µC
• interface paralela
– lógica de três estados
• ou interface série
– protocolo para funcionamento em rede
• registos
– para leitura do resultado de conversão
– ppara escrita de configuração
g ç e controlo do ADC
– para ligação a mostradores LED, LCD,
• descodificadores
– binário BCD
• desmultiplexadores
d lti l d
– para reduzir o nº de pinos de ligação
• drivers
– andares de potência para LEDs
– osciladores, fontes de tensão para LCDs
• possibilidade de ligação directa a mostradores implementando Digital Panel Meters
– Sample-and-Hold não é necessário pois o valor médio de sinais de ruído AC têm
tendência anularem-se
anularem se
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 63
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla-Rampa
Dupla Rampa (cont)
( t)

• Interface (cont)

AD1175

IBM PC/XT/AT

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 64
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla-Rampa
Dupla Rampa (cont)
( t)

• Interface (cont)

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 65
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla-Rampa
Dupla Rampa (cont)
( t)

• Aplicações
– Este tipo de conversor é utilizado para medidas de
elevada resolução não requerendo rapidez de conversão.
• balanças electrónicas
• multímetros de elevada precisão
• sistemas de aquisição de dados
– termopares e extensómetros
• instrumentos pportáteis de medida
– exemplos:
• ICL7129 41/2 dígitos (20000 divisões), da Intersil.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 66
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Rampa Simples
• princípio de funcionamento
– tira partido da boa linearidade de uma rampa analógica,
analógica isto é o tempo que demora a
atingir uma determinada tensão é proporcional ao seu valor
– componentes
• gerador de rampa
• comparador
• relógio e lógica de controlo
– ciclo de conversão
• numa primeira fase mede-se
mede se o tempo que a rampa demora a variar de Zero a Vref contando-
contando
se o número de períodos do relógio = Nr*Tck
• numa segunda fase mede-se o tempo que a rampa demora a variar de Zero a
Vi = Ni*Tck
• o valor de conversão vem Vi =(Vref*Ni )/Nr

• características
– requer rampa analógica
ló i muitoi simples
i l
– configuração simples e interessante para implementação discreta em torno de um
microprocessador ou microcontrolador
– pouco frequente em circuito integrado único
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 67
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Rampa Simples (cont)
( )

• diagrama de blocos
R ló i e
Relógio
V
Lógica de Controlo
Gerador
de Rampa
t

Contador

Entrada
Analógica

Latches de Saída

N 3 2 1

S íd Digital
Saída Di it l
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 68
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Rampa Simples (cont)
( )
• Circuito conversor AD de
rampa simples
rampa-simples
• Início de conversão
• o transístor MOSFET é
desligado
• a tensão no condensador
cresce em rampa
• o contador
d é aberto
b à
contagem dos impulsos do
relógio (estável)

• A tensão da rampa iguala o sinal de entrada


• o comparador muda de estado
• o contador é parado
• o MOSFET é activado re-inicializando o condensador
CONTADOR PROPORCIONAL AO SINAL DE ENTRADA
CONVERSÃO Ã CONCLUÍDA Í
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 69
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Rampa Simples (cont)
• circuito conversor de rampa simples

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 70
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversores V-F
V FeF
F-V
V
• Os conversores V-F
– convertem uma tensão analógica ou corrente numa
onda pulsada cuja frequência é proporcional à
grandeza
d analógica
ló i de d entrada.
t d

• Os conversores F-V
– operação inversa, aceitam uma grande variedade de
sinais periódicos e produzem uma saída analógica
proporcional à frequência.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 71
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversores V-F
VF
• Princípio de funcionamento do conversor V-F
– constituição
tit i ã
• integrador
– integrar a tensão de entrada
• comparador
– detectar quando a rampa do integrador atinge um determinado nível
• monoestável
– disparado pelo comparador produz um impulso de duração fixa para
descarga do integrador (condensador)
• circuito de descarga (switch) do integrador
– ciclo de operação
• um condensador é continuamente carregado a uma taxa directamente
proporcional à entrada
• quando a rampa atinge um determinado nível o condensador é descarregado
durante um intervalo de tempo fixo
• o ciclo repete-se
• os impulsos de descarga tem uma frequência proporcional à tensão de
entrada

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 72
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversores V-F
V F (cont)
( t)
• exemplo de circuito V-F VFC32 (Burr-Brown)
– Ciclo de operação:
• Com o switch SW aberto:
– C1 é carregado e Vo1 segue uma rampa descendente
– O condensador C1 é continuamente carregado
g a uma taxa directamente
V proporcional à entrada
Fout = i
» R é escolhido para que a corrente I = Vi/R seja sempre menor que 1mA
7.5* RC
– quando a rampa atinge 0 V, a saída de CMP comuta, fechando SW.
» O bloco "one
one-shot
shot" utiliza uma tensão limiar de 7.5V
7 5V e uma corrente de carga de
1mA Î Th=7.5 C/1mA. C ΔV = (1 mA − I ) T
1 o1 H

C1Δ V o1 = ( IT L )

1 mA * T
T L + T H = H
I
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 73
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversores V-F
V F (cont)
( t)
• exemplo de circuito V-F VFC32 (Burr-Brown)
– Ciclo de operação (cont):
• Com SW fechado:
– Q1 funciona durante um intervalo de tempo Th imposto por C
– corrente ((1mA-I)) fluí do nodo somador durante Th crescendo Vo1 ((rampa
p
crescente)
• o ciclo repete-se. F out =
Vi
7 . 5 * RC
C 1 Δ V o1 = (1 mA − I ) T H

C1Δ V o1 = ( IT L )

1mA * T H
TL + TH =
I
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 74
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversores V
V-F
F (cont)
• implementação com
componentes
t discretos
di t

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 75
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversores V-F
V F (cont)
( t)
• Aplicações dos Conversores V-F
– quando a fonte de sinal está longe da unidade de aquisição de dados
• o sinal é convertido em frequência
– a informação é transportada pela frequência do sinal eléctrico e não
pela sua amplitude
» menos vulnerável ao ruído Î maior imunidade ao ruído
– na recepção a frequência é contada e o valor digital do sinal obtido
directamente
di
» ou é convertido de novo em tensão através de um conversor F-V que
depois é convertida para digital através de um ADC
– exemplos de conversores F-V
FV
• VFC32 da Burr-Brown
– linearidade de 0.005%
– escalas
l ded leitura
l i de
d 10kHz,
10kH 100kHz,
100kH 500kHz,
500kH
• AD537 da Analog Devices
– linearidade de 0.05% até 100kHz

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 76
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversores F-V
FV
• Princípio de funcionamento do conversor F-V
– constituição
• monoestável
– disparado pela frequência do sinal de entrada
• filtro de saída
– acha o valor médio do trem de impulsos gerados pelo monoestável
– operação
• o monoestável uma vez disparado gera um impulso de duração fixa
• estes impulsos repetem-se à frequência do sinal
– quanto maior for a frequência maior será a percentagem do tempo
em que o monoestável estará activo
– quanto menor for a frequência menor será a percentagem do tempo
em que o monoestável estará activo
• o filtro de saída achando o valor médio determina a
tensão de saída proporcional à frequência

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 77
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversores F-V (cont)
( )
• exemplo de circuito VFC32 como F-V (Burr-Brown)
– a frequência de entrada é aplicada ao comparador disparando o switch
SW
• filtro passa-alto na entrada acondiciona entradas TTL ou CMOS
– um disparo por impulso qualquer que seja a sua duração
• transição negativa na entrada do comparador dispara o bloco "one-shot":
– fecha SW durante Th=7.5 C/1mA
– corrente de1mA é drenada de C1(através de SW)
» Vo cresce rapidamente descarregando-se lentamente através de R
• valor
l médio
édi da
d corrente pulsada
l d é I = Fin.1mA.T
1 A h e a corrente em R IR=Vo/R
/

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 78
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversores F-V
F V (cont)
( t)
• exemplo de circuito VFC32 como F-V (cont.)
– Vo atinge equilíbrio quando as correntes de carga e descarga de
C1 forem iguais
Vo/R = Fin i .1mA.T
1mA Th

=> Vo = 7.5 · RC · Fin

• A tensão de offset de entrada de A1 tende a degradar a precisão da


conversão
• a carga e descarga de C1 provoca ripple na tensão de saída.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 79
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversores F-V
F V (cont)
( t)
• Aplicações
– tacómetro no controlo de velocidade dum motor
• medida do nº de rotações
– trem de
d iimpulsos
l proporcionais
i i à rotação
ã é transmitido,
i id
inclusivamente com isolamento galvânico (transformadores de
impulso), e depois convertido numa tensão
– exemplos
• VFC32 da Burr-Brown
– linearidade de 0.005%
0 005% (20000 divisões)
– escalas de leitura de 10V,.
• AD650 da Analog Devices
– linearidade de 0.002% até 10kHz
– tempo de conversão 1µs

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 80
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversores Sigma
Sigma-Delta
Delta
• Princípio de funcionamento
– A banalização dos microprocessadores e o aumento da densidade ao nível dos
circuitos integrados, tornou viável um novo tipo de conversor.
– A arquitectura analógica deste tipo de conversor é bastante simples, requerendo
uma capacidade de cálculo considerável para proceder à filtragem digital.
• Componentes
• Sample-Hold, • Comparador,
• Amplificador diferencial, • DAC de 1bit,
• Andar
A d iintegrador,
d . • Filtro passa-baixo digital.

Vi +
A - Filtro
Digital

Saída
+Vref digital

-Vref
DAC-1 bit
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 81
Instrumentação e Sensores

Block Diagram of a First Order Analogue


D lt Si
Delta Sigma MModulator
d l t

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 82
Instrumentação e Sensores
Circuit Diagram of a First Order
Analog e Delta Sigma Mod
Analogue Modulator
lator

Carlos
Carlos Couto,
Couto, 2008/2009
2008/2009
Departamento
Departamento dede Electrónica
Electrónica Industrial
Industrial
Conversão DA e AD 83
Instrumentação e Sensores

Intuitively,
y, a Σ-Δ ADC operates
p as follows
• Assume a dc input at VIN
–The
Th integrator
i t t is i constantly
t tl ramping
i up or down
d att
node A.
–The
The output of the comparator is fed back through a 1 1-
bit DAC to the summing input at node B.
–The
The negative feedback loop from the comparator
output through the 1-bit DAC back to the summing
point will force the average
p g dc voltage
g at node B to be
equal to VIN.
–This implies that the average DAC output voltage must
equal the input voltage VIN. The average DAC output
voltage is controlled by the ones-density in the 1-bit
d t stream
data t from
f the
th comparator
t output.
t t
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 84
Instrumentação e Sensores
Intuitively,
y, a Σ-Δ ADC operates
p as follows

• As the input signal increases towards +VREF, the


number of "ones" in the serial bit stream increases,
and the number of "zeros" decreases.
• Similarly,
Si il l as the
th signal
i l goes negative
ti ttowardsd –VVREF,
the number of "ones" in the serial bit stream
decreases and the number of "zeros"
decreases, zeros increases.
increases
• From a very simplistic standpoint, this analysis shows
that the average value of the input voltage is
contained in the serial bit stream out of the
comparator.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 85
Instrumentação e Sensores

Sigma-Delta
Sigma Delta Modulator Waveforms

• To decode the output, pass the output samples through a simple


digital lowpass filter that averages every four samples.
• The
Th outputt t off the
th filter
filt is
i 2/4.
2/4 Thi
This value
l represents
t bipolar
bi l zero.
• If more samples are averaged, more dynamic range is achieved.
• averaging 4 samples gives 2 bits of resolution,
• averaging 8 samples yields 4/8, or 3 bits of resolution.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 86
Instrumentação e Sensores
Sigma-Delta
Sigma Delta Modulator Waveforms

• the average obtained for 4 samples is 3/4


• the average for 8 samples is 6/8

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 87
Instrumentação e Sensores

Sigma-Delta
g Modulator Waveforms

Carlos Couto, 2008/2009 Conversão DA e AD 88


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Σ-Δ
Σ Δ ADC
• Since the clock rate used at the flip-flop
p p is veryy
high, data is sampled many times over, a
technique
q known as oversampling.p g
• The higher the clock, the higher the precision
of the sigma-delta
sigma delta ADC.
• In real-world applications, the flip-flop clock
rate will be 64 times higher than the sampling
rate (i.e., a oversampling rate of 64).

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 89
Instrumentação e Sensores

Sigma-Delta Modulator Waveforms

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 90
Instrumentação e Sensores
Σ-Δ
Σ Δ ADC
• Note that in this example the clock rate, which here
i also
is l the
th sample l rate,
t is
i 64 times
ti higher
hi h than
th the
th
frequency of the input signal.
• Conventional converters require a sample rate of
more than twice the highest input frequency.
• Delta sigma converters require much more in order
to pproduce a sufficient number of bitstream p pulses.
• It is obvious:
–The
The more bitstream pulses are produced the
better is the approximation of the input signal by
the average bitstream.
bitstream
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 91
Instrumentação e Sensores

Σ-Δ
Σ Δ ADC oversampling rate
• Assume an audio signal with a bandwidth of up
to 20 kHz (and probably slightly more).
–A typical sampling rate (for DAT etc.) is 48 kHz.
–In a typical delta sigma converter the clock frequency
(which usually is also the sample rate) will be 64 x
48 kHz = 3072 kHz.
–This is equal to an oversampling rate of 64.
–For a 44,100 Hz sampling rate (Audio CD), the flip-flop
clock rate will be of 2,822,400 Hz.
• This
Thi means that
h theh oversampling
li rate must b
be
less than 32 for the given input frequency.
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 92
Instrumentação e Sensores
Σ-Δ
Σ Δ ADC
• Can also be viewed as a synchronous voltage-to-
frequency converter followed by a counter.
• If the number of "1"s in the output data stream is
counted
t d over a sufficient
ffi i t number
b off samples,l the
th
counter output will represent the digital value of the
input.
input
• Obviously, this method of averaging will only work for
dc or very slowly changing input signals.
• In addition, 2N clock cycles must be counted in order
to achieve N-bit effective resolution,, therebyy severelyy
limiting the effective sampling rate.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 93
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversores Sigma
Sigma-Delta
Delta (cont)
( t)
• diagrama de blocos de uma implementação
– counter 1 conta até overflow definindo o tempo de cada conversão
– counter 2 conta sempre que Io não está a ser integrado

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 94
Instrumentação e Sensores
First-Order
First Order Sigma
Sigma-Delta
Delta ADC

The digital filter and


decimator process the
serial bit stream and
produce the final output
data
data.
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 95
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversores Sigma
Sigma-Delta
Delta (cont)
( t)
• Princípio de funcionamento (cont.)
– realimentação negativa tenta anular a carga no condensador do integrador através da
carga injectada pela entrada Vi e pela carga imposta pelo DAC de 1 bit.
– frequência de amostragem muito superior à frequência necessária segundo o critério
de Nyquist.
• os espectros do sinal amostrado repetem
repetem-se
se a frequências múltiplas da frequência de
amostragem, separando-se,
• mais fácil recuperar o sinal desejado por filtragem.
– O filtro digital providencia uma média com elevada
resolução dos vários espectros, removendo ainda o ruído
injectado durante o processo de conversão.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 96
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversores Sigma
Sigma-Delta
Delta (cont)
( t)
• Características
– resoluções
l õ entre
t 18 a 23 bits,
bit mas em que o tempo
t de
d conversão
ã ainda
i d é
longo,
• já é possível uma taxa de 60 conversões/seg para uma resolução de 20 bits.
– A maior parte destes ADC
ADC´ss possui:
• auto-calibração (reduzindo os efeitos da temperatura),
• programação de ganho por software,
• e requer poucos componentes passivos para o seu perfeito funcionamento e
baixo consumo.
• Interface
– interface flexível síncrono / assíncrono permite a este tipo de ADC
ADC´ss a
ligação directa à UART (assíncrono) ou porta-série de qualquer
microcontrolador (dois modos síncronos).
– Os dois modos síncronos apresentam
p dois modos de Clock diferentes,
• um em que o ADC gera-o internamente,
• a outra possibilidade é a sua geração ser externa.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 97
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversores Sigma
Sigma-Delta
Delta (cont)
( t)
• Aplicações
– Os conversores sigma
sigma-delta
delta são utilizados em sistemas de aquisição de dados onde a
resolução da conversão é o mais importante.
– Exemplos:
• instrumentos de elevada precisão,
• sistemas electrónicos de pesagem industrial e laboratorial (Cromatografia),
(Cromatografia) etc.
etc

• Exemplos deste conversor são:


– Familia 770X (resoluções até
20 bits) da Analog Devices.
– Familia 771X (resoluções
superiores a 20 bits) da Analog
Devices.
– CS5317 da Crystal
Semiconductor Corporation.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 98
Instrumentação e Sensores
What is ADC ?

• Definition
• Examples of use
• Conversion process
• A
Accuracy

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 99
Instrumentação e Sensores

Definition

• Most signals we want to process are analog


• i.e.:
i th
they are continuous
ti and
d can ttake
k an
inifinity of values

x(t)

t
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 100
Instrumentação e Sensores
Definition

• Digital systems require discrete digital data


• ADC converts t an analog
l iinformation
f ti iintot a
digital information

Analog ? Digital Digital


System
y

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 101
Instrumentação e Sensores

Examples of use

• Voltmeter

ΔV
7.77 V

• C ll phone
Cell h (microphone)
( i h )
Wave

Voice

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 102
Instrumentação e Sensores
Conversion process

3 steps:
• Sampling
• Quantification
• Coding

These operations are all performed in a same


element: the A to D Converter

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 103
Instrumentação e Sensores

Conversion p
process: Sampling
p g
• Digital system works with discrete states
• The signal is only defined at determined times
• The sampling times are proportional to the
sampling period (Ts)

x(t)
Ts xs((t))

x(t) xs(t=k*Ts)

Ts t

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 104
Instrumentação e Sensores
Sampling Rate

Frequency at which ADC evaluates analog signal.


signal As
we see in the second picture, evaluating the signal
more often more accuratelyy depicts
p the ADC signal.
g
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 105
Instrumentação e Sensores

Frequência de Amostragem

Frequência de amostragem
mais elevada acompanha
melhor o sinal de entrada

Frequência de amostragem
mais baixa perde partes
importantes do sinal de
entrada
Carlos Couto, 2008/2009 Conversão DA e AD 106
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Conversion process: Quantification
The signal can only take determined values
Belonging to a range of conversion (ΔVr)
• Based on number of bit combinations that the
p
converter can output
• Number of possible states:
N=2n where n is number of bits
• Resolution: Q= ΔVr/N
xs(t)
xq(t)
Q
ΔVr

t
Ts
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 107
Instrumentação e Sensores

Conversion process: Coding

• Assigning a unique digital word to each sample


• Matching the digital word to the input signal

xq((t))
N-1
N-2

Q
ΔVr
2
1
0

t
Ts

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 108
Instrumentação e Sensores
Accuracy
ccu acy

The accuracy of an ADC can be


improved by increasing:
• The sampling rate (Ts)
• The resolution (Q)

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 109
Instrumentação e Sensores

Accuracy
xq(t)

t
Ts

Higher Sampling rate Higher Resolution


xq(t) xq(t)

t t
Ts
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 110
Instrumentação e Sensores
Overall Better Accuracy
• Increasing both the sampling rate and the resolution you
can obtain
b i better
b accuracy in
i your AD signals.
i l

Carlos Couto, 2008/2009 Conversão DA e AD 111


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores

Aliasing

• Occurs when the input signal is changing much faster


than the sample rate.

For example, a 2 kHz sine wave being sampled at 1.5


kHz would be reconstructed as a 500 Hz (the aliased
signal) sine wave.

Nyquist Rule:
• Use a sampling frequency at least twice as high as the
maximum frequency in the signal to avoid aliasing.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 112
Instrumentação e Sensores
Aliasing
• As mesmas amostras
para sinais com
frequências múltiplas
Î ambiguidade
• Para
P evitar
it é preciso
i
filtrar as frequências
que a espectável pela
taxa de amostragem
escolhida:
• Neste caso filtrar
frequências maiores
que fs/10

Carlos Couto, 2008/2009 Conversão DA e AD 113


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores

Sampling rate
Nyquist-Shannon theorem: Minimum sampling rate should be
at least twice the highest data frequency of the analog signal
fs>2*fmax

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 114
Instrumentação e Sensores
Sampling rate
• Analog signals are composed of an infinity of
harmonics
• Need to limit the frequency band to its useful part
• Use
U off an analog
l filter
filt

Analo Analog
Filter
Analo ADC Digital
g g

In practice: fs ≈ (3…5)*ffilter

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 115
Instrumentação e Sensores

Example
• 8 bits converter: n=8
• Range of conversion: ΔVr=5V
• Sampling time: Ts=1ms
1ms
• Number of possible states: N=28=256
• Resolution: Q=ΔVr/N=19
Q=ΔVr/N=19.5
5 mV
• Analog Filter: ffilter ≈ fs/5 = 200 Hz

5 255
Gain
f

0 0

Analog Digital
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 116
Instrumentação e Sensores
Main Types of ADCs

• Flash ADC
• Successive approximation converter
• Dual
D l slope
l converter
t
• Sigma-delta ADC

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 117
Instrumentação e Sensores

ADC Types
yp Comparison
p
ADC Resolution Comparison
Dual
ua Slope
S ope
Flash
Successive Approx
pp
Sigma-Delta

0 5 10 15 20 25
Resolution (Bits)

Type Speed (relative) Cost (relative)


Dual Slope Slow Med
Flash Very
y Fast High
g
Successive Appox Medium – Fast Low
Sigma-Delta Slow Low

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 118
Instrumentação e Sensores
CD Audio
• The CD uses a 44,100 Hz sampling rate and each
sample is stored on a 16-bit variable.
• Also, the CD has two independent channels (left and
right,
i ht what
h t is
i played
l d att one channel
h l can b
be completely
l t l
different from what is played at the other).
• So the transmission rate of the analog-to-digital
analog to digital
conversion of the CD system is of 1,411,200 bps
(44,100 x 16 x 2) or 1.41 Mbps (once again this is
rounded, since 1 M = 1,048,576).
• The storageg space
p that is necessary
y is of 176,400
,
bytes per second (1,411,200 / 8) or 10,584,000 bytes
per minute (176,400 x 60), i.e. 10 MB per minute.
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 119
Instrumentação e Sensores

The phone system


• Uses an 8,000 Hz sampling rate and each sample is
stored on an eight-bit variable.
• So the transmission rate of the analog-to-digital
conversion
i iis off 64
64,000
000 bit
bits per second
d (8
(8,000
000 x 8) or
64 Kbps (this is rounded, since 1 K = 1,024; thus 64
Kbps would be 65 65,536
536 bps and not 64
64,000
000 bps)
bps).
• If you whish to record a phone conversation, the
space that it would require would be 8,000 bytes per
second (64,000 / 8) or 480,000 bytes per minute
(8,000 x 60), i.e. 468.75 KB per minute.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 120
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Biobibliografia
• Sergio Franco, Design with Operational Amplifiers and Analog
I t
Integrated
t d Circuits,
Ci it 1985,
1985 MMcGraw-Hill
G Hill
• Analog-Digital Conversion Handbook, by the engineering staff of
Analogg Devices Inc.
• Jacob Milman, Microelectronics, McGraw-Hill
• Taub and Schiling, Digital Integrated Electronics, McGraw-Hill
• Data Conversion Databook, staff of Analog Devices Inc.
• Paul Horowitz, Winfield Hill, The Art of Electronics - second edition,
1989, Cambridge University Press

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 121
Instrumentação e Sensores
Conversão D-A e A-D

Conversão Digital-Analógico
g g
e
Conversão Analógico
Analógico-Digital
Digital

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 1
Instrumentação e Sensores

Processamento Digital de Sinal


• Processamento digital do sinal cada vez mais frequente
– processadores cada vez mais capazes a preços cada vez mais baixos
– processamento digital apresenta diversas vantagens face ao analógico
• é programável
– alterar o processamento = alterar o programa (sem alterações do hardware)
• menos vulneráveis a offsets
– desvantagens
g
• circuito mais complexo podendo ser mais dispendioso (cada vez menos)
• resposta quase instantânea (processadores digitais cada vez mais rápidos)

Interface Microprocessador Interface


ou
Analógico- Digital
Digital-
Processador Digital
-Digital de Sinal (DSP) -Analógico
Sinais de entrada Sinais de saída
Mundo Analógico
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 2
Instrumentação e Sensores
Cadeia de Processamento de Sinal
• O nosso mundo real é maioritariamente caracterizado por grandezas que
podem
d variar
i continuamente
ti t entre
t ddois
i limites
li it
– Sinais analógicos
• de entrada
• de saída

Filtro μP Smoothing
Anti- S/H ADC ou DAC Filter
Aliasingg DSP
Mundo Analógico

Os Conversores Analógico-Digital e Digital-Analógico


são essenciais p
para a interface com o mundo analógico!
g
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 3
Instrumentação e Sensores

Conversão AD e Conversão DA

• Conversão AD • Conversão DA
– a uma tensão entre 0 e Vref faz – a um número em binário faz
corresponder um número em corresponder uma tensão entre
binário: 0 e Vref
Sinal
volts analógico b1 b2 b3 b4 b5... bn

Sinal
analógico
b1 b2 b3 b4 b5... bn
volts

O sinal analógico pode ser expresso em tensão, corrente ou frequência


Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 4
Instrumentação e Sensores
Conversão Digital-
Digital Analógico

b1 Palavra de n-bits
n bits
Entradas
b2 saída Di = b1b2b3 … bn
digitais b3
b4 g
analógica
Sinal analógico em
bn tensão ou corrente
proporcional a Di
referência
Ideal analog output Vo = KvVrDi =KvVr (b12-1 + b22-2 + ⋅⋅⋅ + bn2-n )
for an input of 111

Vfs = KvVr ((full scale value))


A saída varia entre 0 e (1-2-n)Vfs

Se Vr puder variar
⇒ Vo = Vr x palavra de n-bits
Multiplying DAC (DAC multiplicativo)
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 5
Instrumentação e Sensores

Conversor Digital-
Digital Analógico
• Diagrama Básico de um Conversor DA

Memória opcional para a palavra digital


a converter para analógico
analógico.
Torna possível a ligação ao
barramentro de um microprocessador

Caixa de comutadores para


configuração da malha de
resistências

Malha de resistências com


ligações configuráveis ( de acordo
com palavra binária a converter)

Carlos Couto, 2008/2009


Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 6
Departamento de Electrónica Industrial
Instrumentação e Sensores
Conversor DA
Com Resistências Pesadas
Ii2 Ri2
If Rf

VR Ii1 Ri1
-
VR Vs
+ Vo

Vo= - (1/ Ri1 +1/ Ri1 ) Rf VR= - Rf ( Ii1+ Ii2)

Ci i somador
Circuito d inversor
i

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 7
Instrumentação e Sensores

Conversor DA
C
Com R
Resistências
i tê i Pesadas
P d

SW1 SW2 SW3 SWn


VR
Vref
Rn =
2n-1 R
I1

∑I i
Vo

• Implementação baseada no circuito somador inversor com resistências


pesadas: − V 1
– SW1 fechado Î V= o
2
R
= FS
2
− VR 1
– SW2 fechado Î V= o
2
= FS
4
− VR 1
– SWn fechado Î Vo
= = n FS
2 2
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 8
Instrumentação e Sensores
Conversor DA
C
Com R
Resistências
i tê i Pesadas
P d
• Inconveniente desta topologia
Vref SW1 SW2 SW3 SWn – Aumento do nº de bits aumenta o
leque de resistências
Rn = • Diferença entre a maior e a
2n-1 R
menor duplica com cada bit
I1 – A maior das resistências tem de
ter a tolerância, em Ohms,
∑I i
Vo idêntica à de menor valor óhmico

Full scale

MSB
1 1
1 2
1 4
LSB
1 8
1 16
32
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 9
Instrumentação e Sensores

Conversor DA
Com cadeia de Resistências R-2R
R 2R
R R R

I
I/2 I/4 I/8 I/2n Só dois
VR valores de
2R 2R 2R 2R 2R
resistências:
i tê i
R e 2R
SW1 SW2 SW3 SWn

Terra
+
virtual
Vo
- Rf
MSB LSB

⎛1 1 1 1 ⎞
V = − VR R f ⎜ SW1 + SW 2 + SW 3 + ⋅ ⋅ ⋅ ⋅ + n SWn ⎟
o
R ⎝2 4 8 2 ⎠
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 10
Instrumentação e Sensores
Conversor DA
Com cadeia de Resistências R-2R
R 2R

• Em cada nó a corrente divide-se ao


meio

I/2 I/4 I/8 I/16


I
etc
I/2 I/4 I/8 I/16

• A impedância a jusante de cada nó é de R

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 11
Instrumentação e Sensores

Exemplo da
folha de
especificações
de um
DAC de 10 bits

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 12
Instrumentação e Sensores
DAC Multiplicativo
D i quadrantes
Dois d t

• A saída é dada pela entrada


analógica, positiva ou negativa,
multiplicada pela entrada digital
fornecida ao conversor
• O conversor utiliza a cadeia R-2R
ligada a um amplificador operacional
de modo conveniente

Positiva
ou
• Vo= - (A x Di ) negativa
SW1 SW2 SW3 SWn

2
⎛1 1 1 1 ⎞
V = −A R f ⎜ SW1 + SW 2 + SW 3 + ⋅ ⋅ ⋅ + n SWn ⎟
1
o
R ⎝2 4 8 2 ⎠

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 13
Instrumentação e Sensores

DAC Multiplicativo
p Quatro
Q qquadrantes
• A saída é dada pela entrada analógica,
ppositiva ou negativa,
g , multiplicada
p ppela
entrada digital, também positiva ou negativa, Rf
fornecida ao conversor: Iout1
Operação nos quatro quadrantes A1
• O conversor ttambémbé utiliza
tili a cadeia
d i R-2R
R 2R
ligada a um amplificador operacional de
modo conveniente
A2

SW1 SW2 SW3 SWn Positiva ou


negativa
2
• Vo= - (A x Di )
Positivo ou
1
negativo

⎡R ⎛1 1 1 1 ⎞ Rf R 2 ⎛ 1 1 1 1 ⎞⎤ R R
= − ⎢
Vo ⎢ R ⎝ 2
A f
⎜ SW1 + SW2 + SW3 + ⋅ ⋅ ⋅ + SWn⎟ − ⎜ SW1 + SW2 + SW3 + ⋅ ⋅ ⋅ + SWn⎟⎥ + A 2 f
⎠ R R1 ⎝ 2 ⎠⎥⎦
n n
⎣ 4 8 2 4 8 2 R3 R1
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 14
Instrumentação e Sensores
DAC Multiplicativo
p Quatro
Q qquadrantes

Rf
Iout1 • O switch não activados (bit=0) Î
A1 Îcorrentes para Iout2 que através de
A2 se vão subtrair a Iout1 na entrada
d A1
de
A2 • Saída zero deveria ocorrer quando o
bit de sinal (o mais significativo
vale 1 e os restantes zero.
– Mas tal não acontece pois Iout1 - Iout2
diferem de 1/2LSB (ver expressão)
– R3 é dimensionada de modo a criar a
corrente que leva a saída a zero
nestas condições

⎡ ⎛1 1 1 1 ⎞ R ⎛1 1 1 1 ⎞⎤ R R
V = −A⎢⎢ RR ⎜⎝ 2 SW1+ 4 SW2 + 8 SW3 + ⋅⋅ ⋅ + 2
o
f
n
SWn⎟ − Rf 2 ⎜ SW1+ SW2 + SW3 + ⋅ ⋅ ⋅ + n SWn⎟⎥ + A 2 f
⎠ R R1 ⎝ 2 4 8 2 ⎠⎥⎦ R3 R1

Carlos Couto, 2008/2009 Conversão DA e AD 15
Departamento de Electrónica Industrial
Instrumentação e Sensores

Exemplo da
folha de
especificações
de um
DAC
M lti li ti de
Multiplicativo d
10 bits

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 16
Instrumentação e Sensores
Conversor Digital- Analógico
Especificações

Saída ideal com erro


máximo de ½ bit

• Absolute Accuracy (Precisão


Absoluta)
– desvio máximo entre a saída • Erros Estáticos
actual e a saída ideal – Offset Error (erro de desvio)
• em princípio < ½ LSB • Translação vertical da curva de
transferência

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 17
Instrumentação e Sensores

Conversor Digital- Analógico


Especificações

• Erros Estáticos • Erros Estáticos


– Diferential nonlinearity (não-
– Gain Error (erro de ganho) linearidade diferencial)
• Rotação da curva de • Desvio máximo dos degraus da curva
transferência de transferência do valor ideal
correspondente a 1 LSB
– Alteração da inclinação – Expresso em fracções de 1 LSB
– Devido a desemparelhamento de
componentes
t

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 18
Instrumentação e Sensores
Conversor Digital- Analógico
Especificações

Aumento
A t d
da entrada
t d
correspondendo a
uma diminuição da
saída

• Erros Estáticos
– Differential nonlinearity (não-linearidade diferencial) com
comportamento não monotónico

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 19
Instrumentação e Sensores

Conversor Digital- Analógico


Especificações

• Erros dinâmicos
– Glitches – ruído nas transições de um nível
• Erros dinâmicos para outro da saída devido às diferenças de
– Settling Time (tempo de estabilização) tempos de comutação dos comutadores do
• Tempo que demora a saída a DAC
estabilizar-se após apresentação da – Para remover os glitches
palavra digital na entrada dentro de • A filtragem não resolve o problema pois
uma banda específica ≈1/2LSB integrando o erro só serviria se o valor
• 100nseg a 10μseg médio fosse sempre zero
• A solução consiste em utilizar um S/H
que só amostre a saída do DAC após
extinção dos transitórios de comutação

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 20
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico - Digital
Sinal Analógico Palavra Digital
START EOC
(fim de conversão)

b1
b2
entrada b3 saídas
ADC
b4
analógica digitais
b
bn
Do = (b12-1 + b22-2 + ⋅⋅⋅ + bn2-n )=Vi/(KvVr )
referência
Vfs = KvVr ((full scale value))
Sinal analógico em
tensão ou corrente Quando
Palavra de n-bits Vi = αVr
Di = b1b2b3 … bn Conversão Raciométrica
proporcional à Quando a entrada é uma fracção da
tensão de referência, por exemplo no
entrada caso da saída de um potenciómetro
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 21
Instrumentação e Sensores

Conversor Analógico - Digital


Especificações
• Resolução do Conversor
– Número de bits com que o conversor
resolve a grandeza analógica
• 8 bits, 10, 12, 16,20 bits
• Erro de quantificação
– Decorre da resolução do conversor e é
dada por ±1/2 LSB
– Só pode ser melhorado aumentado a
ç do conversor
resolução
• Absolute Accuracy (Precisão Absoluta)
– É a diferença entre o sinal analógico de
entrada necessário para produzir uma dada
saída
íd digital
di i l e a entrada
d analógica
ló i de
d facto
f
necessária para produzir a mesma saída
• Range (Gama)
– Gama de tensões passíveis de serem
convertidas para um valor numérico
• Característica
C t í ti ideal
id l de
d um ADC
– As características reais tem sempre
erros tais como se viu para os DACs

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 22
Instrumentação e Sensores
Conversor Analógico - Digital
Especificações
Full
F ll scale
l
or gain
error

ut Codes
Ideal

Outpu
Actual

ideal

Error LSB’s
+1

0

-1
-1½-2
Actual -2LSB
Gain
Ga
error

• Erro
E de d ganho
h
– A curva de transferência sofre uma rotação continuando a passar pela origem

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 23
Instrumentação e Sensores

Conversor Analógico - Digital


Especificações

Ideal
Outputt Codes

Ideal

Actual
Actual

Offset Analog Input -1¼ LSB


offset
B’s

+1½
Error LSB

+1

0

-1
-1½

• Offset Error
– A curva de transferência ideal sofre uma translação na vertical ou
na horizontal deixando de passar pela origem

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 24
Instrumentação e Sensores
Conversor Analógico - Digital
Especificações

• Integral linearity error


– A curva de transferência sofre desvios da recta ideal
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 25
Instrumentação e Sensores

Conversor Analógico - Digital


Especificações

0 ¼ ½ ¾ VFS

• Diferential Linearity Error

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 26
Instrumentação e Sensores
Conversor Analógico - Digital
Especificações

• Erro de monotonicidade
– Comportamento Não-
M
Monotónico
tó i
– A curva de transferência não é
sempre crescente

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 27
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Flash
• Princípio de funcionamento
– conversores com processamento
paralelo
• todos os bits obtidos
simultaneamente
• conversão num só ciclo de relógio
– componentes
• cadeia de 2n resistências
– dividir a tensão de referência
em 2n - 1 níveis
• 2n - 1 comparadores rápidos
– comparar Vi com cada um dos
níveis
• descodificador
– converter as saídas dos
comparadores no formato de
saída (código final da
conversão)

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 28
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
C
Conversor Fl h (cont)
Flash
• conversor de 3 bits

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 29
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
C
Conversor Fl h (cont)
Flash
• circuito de conversor
d 3 bit
de bits

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 30
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
C
Conversor Fl h (cont)
Flash
• Características • Interface
– desempenho
d h ddepende
d – n bits da conversão do sinal Vi
• características dos apresentados em paralelo
comparadores
• tolerâncias das resistências – controlo do ADC é feito por lógica de
utilizadas controlo
– comparador deve ter baixa • coordenação do início e fim de
tensão de offset conversão
• entrada para prevenir erros que – lógica de controlo
podem exceder o valor de 1LSB frequentemente incluída no ADC
– tempos de conversão baixos e compatível com os µPs ou µCs
• por vezes inferior
i f i a 100ns
100 » di
directamente
t t ligável
li á l ao
barramento
– resoluções acima dos 10 bits
quase impraticáveis – lógica de controlo não incluída
» ligação
g ç através de portas
p
• Nº dde comparadores
d = 2n - 1:
1
– 3 bits = 7, 8 bits = 255, – Sample-Hold importante na entrada
10 bits = 1023 • estabilizar o sinal Vi durante a
conversão

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 31
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Flash (cont)
• Aplicações
– Conversores flash com 4, 6, 8, 9 bits de resolução, com taxas de conversão
na ordem dos 100MHz
• processamento de sinal vídeo
• análise de sinais de radar
• equipamento de teste e medida de elevada rapidez
– Mais utilizados
• MC10319, 8-bits - 20MHz, 618mW - Motorola
• CA3308, 8-bits - 15MHz, 240mW - RCA
• CX20116, 8-bits - 100MHz, 1.2W - Sonyy

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 32
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Flash (cont)
( t)

• Exemplo
– Conversor
C AD 770
• resolução de 8 bits
• taxa de conversão de 200
MSPS
• entrada unipolar ou bipolar
• tem 255 comparadores de
elevada rapidez

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 33
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Con ersor Half-Flash
Conversor H lf Fl h
• princípio de funcionamento
– dois
d i conversores flash
fl h em cascata
t
• primeiro apura o M bits mais significativos
• segundo apura os L bits menos significativos
• dois ciclos de relógio para a conversão
– componentes
• conversor ADC-flash de M bits
• conversor DA de M bits
• amplificador somador
• conversor ADC-flash de L bits
– ciclo de conversão
• primeiro ciclo
– ADC1 apura os primeiros M-bits
– DAC apresenta a tensão correspondente aos M-bits
– amplificador
lifi d amplifica
lifi diferença
dif entre
t sinal
i l de
d entrada
t d e tensão
t ã dosd M-bits
M bit
• segundo ciclo
– ADC2 apura os L-bits menos significativos
– conversão concluída com M+L bits

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 34
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Con ersor Half-Flash
Conversor H lf Fl h (cont)
• diagrama
g de blocos
Vi +
-
Vr ADC ADC V r/8
FLASH FLASH
(3 bits) (3 bits)

DAC
(3 bits)

b1 b2 b3 b4 b5 b6

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 35
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Con ersor Half-Flash
Conversor H lf Fl h (cont)
• circuito do conversor de 6-bits

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 36
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Con ersor Half-Flash
Conversor H lf Fl h (cont)
• características
– conversor com tempos de conversão duas vezes maiores que os do
conversor flash
– custo mais baixo
• nº de comparadores menor
– 2M + 2L em vez de 2(M+L)
– ex. para 8 bits com M = L = 4
» 30 em vez de 255

• interface e aplicações
– como ppara o conversor Flash

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 37
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Contador
• Princípio de funcionamento
– componentes
• conversor DA de n bits
• comparador
• contador de n bits
• relógio e lógica de controlo
– ciclo de conversão
• contador incrementa a partir de zero
– SE comparação negativa novo incremento do contador
– SENÃO fim de conversão
• características
– conversão muito lenta
lenta, tanto mais lenta quanto maior for a tensão de entrada
• pode demorar 2n ciclos
– não aparece integrado (um IC)
• interessante para implementação de conversões múltiplas a partir de arquitectura baseada em
microprocessador
i d
– 1 contador por exemplo o de um microcontrolador e um DAC
– m comparadores para m entradas analógicas
– logo que um comparador muda de estado é registado para esse canal o valor do
contador
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 38
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Contador (cont.)
entrada referência
• diagrama analógica Vi analógica Vr

Conversor
DA

Saída
Digital

Relógio Lógica
g de Contador
Controlo

• formas de onda

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 39
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Contador (cont.)
( )

• conversor contador de 3 bits

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 40
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Contador (cont.)
( )
• formas de onda

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 41
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Tracking
• princípio de funcionamento
– componentes
• conversor DA de n bits
• comparador
• contador up/down de n bits
• relógio e lógica de controlo
– ciclo de conversão
• contador incrementa ou decrementa conforme a saída do comparador
– a primeira conversão pode ser lenta mas as seguintes são muito
rápidas
• em cada período do relógio o sinal de entrada varia poucos bits
– solução interessante para “seguir” sinais

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 42
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Tracking
• Esquema do conversor

Conversor DA

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 43
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Tracking (
(cont.)
)

• formas de onda
Se num ciclo do relógio o sinal apenas varia 1 bit ⇒ 1 conversão = 1 ciclo

Se o sinal varia muito depressa ⇒ 1 conversão pode demorar vários ciclos


Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 44
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas
• Princípio de funcionamento
– conversão de n-bits em n períodos de clock
– componentes
• conversor DA
• p
comparador
• Registo de Aproximações Sucessivas (SAR)
• relógio e lógica de controlo
– ciclo de conversão
• determina o valor de cada bit pelo método de tentativa e erro
– começando pelo MSB o SAR impõe o seu valor a 1 e analisa a
saída do comparador:
» SE a saída do DAC está acima da entrada Vi o bit é mantido em 1
» SENÃO o bit é posto a 0
– procedimento repetido para todos os bits,
bits um de cada vez,
vez até todos
terem sido testados
– Estratégia muito eficiente para obter o código

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 45
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas
• Aproximações Sucessivas = método de procura binária
d
entrada Comparador
C d dde
analógica alta resolução
Registo de
+
Aproximações n
-
Sucessivas
(SAR)

Conversor DA
de Rápido
ordem de
conversão Lógica de conversão completa
Controlo e de
Temporização

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 46
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas (cont)
• diagrama de blocos

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 47
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas (cont)
( t)

• diagrama
g de blocos de um
conversor de aproximações
sucessivas de 8 bits

• O apuramento dos 8 bits requer 8 ciclos de relógio


• Os
O 8 bits
bit de
d saída
íd aparecem em paralelo
l l
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 48
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas (cont)
( t)
Sucessivas saídas do DAC, ao
g de 8 ciclos do
longo
relógio, tentando convergir
para a tensão de entrada

Árvore de níveis de
comparação correspondente
a 8 bits
bit

S íd d
Saída do DAC quando d se
varia a entrada segundo uma
rampa lenta varrendo toda a
gama de tensão

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 49
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas (cont)
• circuito de um conversor de aproximações sucessivas de 3-bits

contador em anel =>


em cada instante só
uma das saídas está a 1

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 50
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas (cont)
• exemplo da conversão de 3.4V • diagrama temporal da conversão
– resolução
l ã de bit Î SAR dde 3 bit
d 3 bits bits
– tensão de Fim de Escala de 8.0V
• diagrama de estados mostrando o
trajecto
j da
d conversão
ã

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 51
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações
p ç Sucessivas ((cont))
• Características
– factores que afectam a velocidade e resolução destes ADC´s são:
• o settling time
time, a resolução e a linearidade do DAC
• ganho e o tempo de resposta do comparador
• comparador, de acordo com a velocidade, deve apresentar ganho suficiente para amplificar uma
entrada de 1LSB para que a saída comute
– tempos
t de
d conversão
ã
• da ordem de 1µs para ADC´s de 8-bits
• das dezenas de µs para resoluções superiores (14-bits e 16-bits)
• Co
Comparação
pa ação co
com o co
conversor
ve so FLASH
S
– tempos de conversão
• conversor FLASH de n-bits
– um ciclo de relógio por conversão
• conversor de
d aproximações
i sucessivas
i de
d n-bits
bi
– n ciclos de relógio por conversão N vezes mais lenta
- complexidade
• conversor FLASH de nn-bits
bits
– 2n-1 comparadores (8-bits =255 comps)
• conversor de aproximações sucessivas de n-bits
– 1 comparador + DAC de n bits (8-bits = 1 comp + DAC 8 bits)
Muito mais económico ( para n-elevado)
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 52
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas (cont)
• Interface
– iinterface
t f paralela
l l compatível
tí l com a maior
i parte
t dos
d microprocessadores
i d de
d
8 ou 16 bits
• saídas digitais do ADC na maior parte das vezes são buffers three-state ligando
directamente ao Bus de dados
• os comandos para início e fim de conversão e leitura do código final necessitam
de lógica adicional
– também disponíveis com interface série
• capacidade de funcionar em rede
– Sample-Hold na entrada do ADC
• para manter constante a entrada analógica durante a conversão

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 53
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor de Aproximações Sucessivas (cont)
• Aplicações
– tipo de conversor muito utilizado
óptimo compromisso entre
entre
velocidade
l id d e resolução
l ã
– Alguns exemplos:
• Família AD574 (12 bits) da Analog
Devices.
Devices
• Am2504 (12 bits e 6µs) da
Advanced Micro Devices.
• AD676 (16 bits e 10µs) da Analog
Devices.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 54
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla-Rampa
Dupla Rampa
• Princípio de funcionamento
– Componentes
C t
• integrador
• comparador
• contador
• lógica de controlo
– Ciclo de conversão
• integra Vin durante um certo tempo Tc,
– contador incrementa até ao atingir o máximo
• entrada comuta de Vin para Vref
• integra Vref com polaridade contrária a Vin
– contador conta até o comparador detectar que que a saída do integrador
atinge zero
valor do contador = valor da conversão
– absorve variações lentas dos R e C do integrador

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 55
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla
Dupla-Rampa
Rampa (cont)
• diagrama de blocos

i li ã varia
inclinação i
com o sinal de entrada:
> Vi maior declive
<Vi menor declive

inclinação
constante

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 56
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla
Dupla-Rampa
Rampa (cont)

• circuito para
conversor de N bits

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 57
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla
Dupla-Rampa
Rampa (cont)
• Princípio de funcionamento (cont)

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 58
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla-Rampa
Dupla Rampa (cont)
( t)
• conversor Dupla-Rampa com Auto-Zero
– antes do START
• SW1 à massa
• SW2 fechado
– CAZ carrega-se com a tensão necessária para levar a saída de A2 à tensão de referência
d comparador
do d R C

SW1
Vi
Vr
CAZ

– após START START Control b1


• SW2 abre Counter b2
EOC logic bn
– SW1 liga Vi
» o sinal é integrado durante 2n ciclos de relógio => contador incrementado até ao máximo
– SW1 liga Vr
» contador decrementa, tensão do condensador tende para zero
– quando C atinge 0V contador pára de decrementar => conversão completa
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 59
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla-Rampa
Dupla Rampa (cont)
( t)

• evolução da tensão do condensador de integração C

Vo2
Autozero 2n cycles
y N cycles
y Autozero

time

²Vo2
Vi/RC Vr/RC

integrate Vi integrate -Vr

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 60
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla-Rampa
Dupla Rampa (cont)
( t)

• Características
– precisão
i da
d conversão é independente
i d d de
d R, C e do
d offset
ff do d
amplificador
• as duas fases de integração são afectadas da mesma maneira
– excelente linearidade
• depende apenas da qualidade do integrador
– filtragem intrínseca
• Como o ADC integra o sinal de Vin durante um tempo fixo, proporciona
excelente rejeição de sinais AC cujos períodos são submúltiplos do
pperíodo de integração.
g
valor final de conversão = valor médio da entrada
– O tempo de conversão costuma ser longo
• na ordem dos 20ms para resoluções da ordem dos 15 bits
– estes conversores são normalmente utilizados para conversões com
elevada resolução (de 12 a 17 bits) e precisão, tendo como
inconveniente o tempo de conversão aumentar ser longo
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 61
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla
Dupla-Rampa
Rampa (cont)
• ruído no conversor dupla rampa
o ruído é
integrado

período do ruído
submúltiplo do
período de integração
=
efeito do ruído anulado

rejeição ao ruído do
Conversor Dupla Rampa

50Hz 100Hz
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 62
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla-Rampa
Dupla Rampa (cont)
( )
• Interface
– para ligação a µP e µC
• interface paralela
– lógica de três estados
• ou interface série
– protocolo para funcionamento em rede
• registos
– para leitura do resultado de conversão
– ppara escrita de configuração
g ç e controlo do ADC
– para ligação a mostradores LED, LCD,
• descodificadores
– binário BCD
• desmultiplexadores
d lti l d
– para reduzir o nº de pinos de ligação
• drivers
– andares de potência para LEDs
– osciladores, fontes de tensão para LCDs
• possibilidade de ligação directa a mostradores implementando Digital Panel Meters
– Sample-and-Hold não é necessário pois o valor médio de sinais de ruído AC têm
tendência anularem-se
anularem se
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 63
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla-Rampa
Dupla Rampa (cont)
( t)

• Interface (cont)

AD1175

IBM PC/XT/AT

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 64
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla-Rampa
Dupla Rampa (cont)
( t)

• Interface (cont)

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 65
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Dupla-Rampa
Dupla Rampa (cont)
( t)

• Aplicações
– Este tipo de conversor é utilizado para medidas de
elevada resolução não requerendo rapidez de conversão.
• balanças electrónicas
• multímetros de elevada precisão
• sistemas de aquisição de dados
– termopares e extensómetros
• instrumentos pportáteis de medida
– exemplos:
• ICL7129 41/2 dígitos (20000 divisões), da Intersil.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 66
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Rampa Simples
• princípio de funcionamento
– tira partido da boa linearidade de uma rampa analógica,
analógica isto é o tempo que demora a
atingir uma determinada tensão é proporcional ao seu valor
– componentes
• gerador de rampa
• comparador
• relógio e lógica de controlo
– ciclo de conversão
• numa primeira fase mede-se
mede se o tempo que a rampa demora a variar de Zero a Vref contando-
contando
se o número de períodos do relógio = Nr*Tck
• numa segunda fase mede-se o tempo que a rampa demora a variar de Zero a
Vi = Ni*Tck
• o valor de conversão vem Vi =(Vref*Ni )/Nr

• características
– requer rampa analógica
ló i muitoi simples
i l
– configuração simples e interessante para implementação discreta em torno de um
microprocessador ou microcontrolador
– pouco frequente em circuito integrado único
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 67
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Rampa Simples (cont)
( )

• diagrama de blocos
R ló i e
Relógio
V
Lógica de Controlo
Gerador
de Rampa
t

Contador

Entrada
Analógica

Latches de Saída

N 3 2 1

S íd Digital
Saída Di it l
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 68
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversor Rampa Simples (cont)
( )
• Circuito conversor AD de
rampa simples
rampa-simples
• Início de conversão
• o transístor MOSFET é
desligado
• a tensão no condensador
cresce em rampa
• o contador
d é aberto
b à
contagem dos impulsos do
relógio (estável)

• A tensão da rampa iguala o sinal de entrada


• o comparador muda de estado
• o contador é parado
• o MOSFET é activado re-inicializando o condensador
CONTADOR PROPORCIONAL AO SINAL DE ENTRADA
CONVERSÃO Ã CONCLUÍDA Í
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 69
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversor Rampa Simples (cont)
• circuito conversor de rampa simples

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 70
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversores V-F
V FeF
F-V
V
• Os conversores V-F
– convertem uma tensão analógica ou corrente numa
onda pulsada cuja frequência é proporcional à
grandeza
d analógica
ló i de d entrada.
t d

• Os conversores F-V
– operação inversa, aceitam uma grande variedade de
sinais periódicos e produzem uma saída analógica
proporcional à frequência.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 71
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversores V-F
VF
• Princípio de funcionamento do conversor V-F
– constituição
tit i ã
• integrador
– integrar a tensão de entrada
• comparador
– detectar quando a rampa do integrador atinge um determinado nível
• monoestável
– disparado pelo comparador produz um impulso de duração fixa para
descarga do integrador (condensador)
• circuito de descarga (switch) do integrador
– ciclo de operação
• um condensador é continuamente carregado a uma taxa directamente
proporcional à entrada
• quando a rampa atinge um determinado nível o condensador é descarregado
durante um intervalo de tempo fixo
• o ciclo repete-se
• os impulsos de descarga tem uma frequência proporcional à tensão de
entrada

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 72
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversores V-F
V F (cont)
( t)
• exemplo de circuito V-F VFC32 (Burr-Brown)
– Ciclo de operação:
• Com o switch SW aberto:
– C1 é carregado e Vo1 segue uma rampa descendente
– O condensador C1 é continuamente carregado
g a uma taxa directamente
V proporcional à entrada
Fout = i
» R é escolhido para que a corrente I = Vi/R seja sempre menor que 1mA
7.5* RC
– quando a rampa atinge 0 V, a saída de CMP comuta, fechando SW.
» O bloco "one
one-shot
shot" utiliza uma tensão limiar de 7.5V
7 5V e uma corrente de carga de
1mA Î Th=7.5 C/1mA. C ΔV = (1 mA − I ) T
1 o1 H

C1Δ V o1 = ( IT L )

1 mA * T
T L + T H = H
I
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 73
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversores V-F
V F (cont)
( t)
• exemplo de circuito V-F VFC32 (Burr-Brown)
– Ciclo de operação (cont):
• Com SW fechado:
– Q1 funciona durante um intervalo de tempo Th imposto por C
– corrente ((1mA-I)) fluí do nodo somador durante Th crescendo Vo1 ((rampa
p
crescente)
• o ciclo repete-se. F out =
Vi
7 . 5 * RC
C 1 Δ V o1 = (1 mA − I ) T H

C1Δ V o1 = ( IT L )

1mA * T H
TL + TH =
I
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 74
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversores V
V-F
F (cont)
• implementação com
componentes
t discretos
di t

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 75
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversores V-F
V F (cont)
( t)
• Aplicações dos Conversores V-F
– quando a fonte de sinal está longe da unidade de aquisição de dados
• o sinal é convertido em frequência
– a informação é transportada pela frequência do sinal eléctrico e não
pela sua amplitude
» menos vulnerável ao ruído Î maior imunidade ao ruído
– na recepção a frequência é contada e o valor digital do sinal obtido
directamente
di
» ou é convertido de novo em tensão através de um conversor F-V que
depois é convertida para digital através de um ADC
– exemplos de conversores F-V
FV
• VFC32 da Burr-Brown
– linearidade de 0.005%
– escalas
l ded leitura
l i de
d 10kHz,
10kH 100kHz,
100kH 500kHz,
500kH
• AD537 da Analog Devices
– linearidade de 0.05% até 100kHz

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 76
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversores F-V
FV
• Princípio de funcionamento do conversor F-V
– constituição
• monoestável
– disparado pela frequência do sinal de entrada
• filtro de saída
– acha o valor médio do trem de impulsos gerados pelo monoestável
– operação
• o monoestável uma vez disparado gera um impulso de duração fixa
• estes impulsos repetem-se à frequência do sinal
– quanto maior for a frequência maior será a percentagem do tempo
em que o monoestável estará activo
– quanto menor for a frequência menor será a percentagem do tempo
em que o monoestável estará activo
• o filtro de saída achando o valor médio determina a
tensão de saída proporcional à frequência

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 77
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversores F-V (cont)
( )
• exemplo de circuito VFC32 como F-V (Burr-Brown)
– a frequência de entrada é aplicada ao comparador disparando o switch
SW
• filtro passa-alto na entrada acondiciona entradas TTL ou CMOS
– um disparo por impulso qualquer que seja a sua duração
• transição negativa na entrada do comparador dispara o bloco "one-shot":
– fecha SW durante Th=7.5 C/1mA
– corrente de1mA é drenada de C1(através de SW)
» Vo cresce rapidamente descarregando-se lentamente através de R
• valor
l médio
édi da
d corrente pulsada
l d é I = Fin.1mA.T
1 A h e a corrente em R IR=Vo/R
/

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 78
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversores F-V
F V (cont)
( t)
• exemplo de circuito VFC32 como F-V (cont.)
– Vo atinge equilíbrio quando as correntes de carga e descarga de
C1 forem iguais
Vo/R = Fin i .1mA.T
1mA Th

=> Vo = 7.5 · RC · Fin

• A tensão de offset de entrada de A1 tende a degradar a precisão da


conversão
• a carga e descarga de C1 provoca ripple na tensão de saída.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 79
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversores F-V
F V (cont)
( t)
• Aplicações
– tacómetro no controlo de velocidade dum motor
• medida do nº de rotações
– trem de
d iimpulsos
l proporcionais
i i à rotação
ã é transmitido,
i id
inclusivamente com isolamento galvânico (transformadores de
impulso), e depois convertido numa tensão
– exemplos
• VFC32 da Burr-Brown
– linearidade de 0.005%
0 005% (20000 divisões)
– escalas de leitura de 10V,.
• AD650 da Analog Devices
– linearidade de 0.002% até 10kHz
– tempo de conversão 1µs

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 80
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversores Sigma
Sigma-Delta
Delta
• Princípio de funcionamento
– A banalização dos microprocessadores e o aumento da densidade ao nível dos
circuitos integrados, tornou viável um novo tipo de conversor.
– A arquitectura analógica deste tipo de conversor é bastante simples, requerendo
uma capacidade de cálculo considerável para proceder à filtragem digital.
• Componentes
• Sample-Hold, • Comparador,
• Amplificador diferencial, • DAC de 1bit,
• Andar
A d iintegrador,
d . • Filtro passa-baixo digital.

Vi +
A - Filtro
Digital

Saída
+Vref digital

-Vref
DAC-1 bit
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 81
Instrumentação e Sensores

Block Diagram of a First Order Analogue


D lt Si
Delta Sigma MModulator
d l t

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 82
Instrumentação e Sensores
Circuit Diagram of a First Order
Analog e Delta Sigma Mod
Analogue Modulator
lator

Carlos
Carlos Couto,
Couto, 2008/2009
2008/2009
Departamento
Departamento dede Electrónica
Electrónica Industrial
Industrial
Conversão DA e AD 83
Instrumentação e Sensores

Intuitively,
y, a Σ-Δ ADC operates
p as follows
• Assume a dc input at VIN
–The
Th integrator
i t t is i constantly
t tl ramping
i up or down
d att
node A.
–The
The output of the comparator is fed back through a 1 1-
bit DAC to the summing input at node B.
–The
The negative feedback loop from the comparator
output through the 1-bit DAC back to the summing
point will force the average
p g dc voltage
g at node B to be
equal to VIN.
–This implies that the average DAC output voltage must
equal the input voltage VIN. The average DAC output
voltage is controlled by the ones-density in the 1-bit
d t stream
data t from
f the
th comparator
t output.
t t
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 84
Instrumentação e Sensores
Intuitively,
y, a Σ-Δ ADC operates
p as follows

• As the input signal increases towards +VREF, the


number of "ones" in the serial bit stream increases,
and the number of "zeros" decreases.
• Similarly,
Si il l as the
th signal
i l goes negative
ti ttowardsd –VVREF,
the number of "ones" in the serial bit stream
decreases and the number of "zeros"
decreases, zeros increases.
increases
• From a very simplistic standpoint, this analysis shows
that the average value of the input voltage is
contained in the serial bit stream out of the
comparator.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 85
Instrumentação e Sensores

Sigma-Delta
Sigma Delta Modulator Waveforms

• To decode the output, pass the output samples through a simple


digital lowpass filter that averages every four samples.
• The
Th outputt t off the
th filter
filt is
i 2/4.
2/4 Thi
This value
l represents
t bipolar
bi l zero.
• If more samples are averaged, more dynamic range is achieved.
• averaging 4 samples gives 2 bits of resolution,
• averaging 8 samples yields 4/8, or 3 bits of resolution.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 86
Instrumentação e Sensores
Sigma-Delta
Sigma Delta Modulator Waveforms

• the average obtained for 4 samples is 3/4


• the average for 8 samples is 6/8

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 87
Instrumentação e Sensores

Sigma-Delta
g Modulator Waveforms

Carlos Couto, 2008/2009 Conversão DA e AD 88


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Σ-Δ
Σ Δ ADC
• Since the clock rate used at the flip-flop
p p is veryy
high, data is sampled many times over, a
technique
q known as oversampling.p g
• The higher the clock, the higher the precision
of the sigma-delta
sigma delta ADC.
• In real-world applications, the flip-flop clock
rate will be 64 times higher than the sampling
rate (i.e., a oversampling rate of 64).

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 89
Instrumentação e Sensores

Sigma-Delta Modulator Waveforms

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 90
Instrumentação e Sensores
Σ-Δ
Σ Δ ADC
• Note that in this example the clock rate, which here
i also
is l the
th sample l rate,
t is
i 64 times
ti higher
hi h than
th the
th
frequency of the input signal.
• Conventional converters require a sample rate of
more than twice the highest input frequency.
• Delta sigma converters require much more in order
to pproduce a sufficient number of bitstream p pulses.
• It is obvious:
–The
The more bitstream pulses are produced the
better is the approximation of the input signal by
the average bitstream.
bitstream
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 91
Instrumentação e Sensores

Σ-Δ
Σ Δ ADC oversampling rate
• Assume an audio signal with a bandwidth of up
to 20 kHz (and probably slightly more).
–A typical sampling rate (for DAT etc.) is 48 kHz.
–In a typical delta sigma converter the clock frequency
(which usually is also the sample rate) will be 64 x
48 kHz = 3072 kHz.
–This is equal to an oversampling rate of 64.
–For a 44,100 Hz sampling rate (Audio CD), the flip-flop
clock rate will be of 2,822,400 Hz.
• This
Thi means that
h theh oversampling
li rate must b
be
less than 32 for the given input frequency.
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 92
Instrumentação e Sensores
Σ-Δ
Σ Δ ADC
• Can also be viewed as a synchronous voltage-to-
frequency converter followed by a counter.
• If the number of "1"s in the output data stream is
counted
t d over a sufficient
ffi i t number
b off samples,l the
th
counter output will represent the digital value of the
input.
input
• Obviously, this method of averaging will only work for
dc or very slowly changing input signals.
• In addition, 2N clock cycles must be counted in order
to achieve N-bit effective resolution,, therebyy severelyy
limiting the effective sampling rate.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 93
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversores Sigma
Sigma-Delta
Delta (cont)
( t)
• diagrama de blocos de uma implementação
– counter 1 conta até overflow definindo o tempo de cada conversão
– counter 2 conta sempre que Io não está a ser integrado

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 94
Instrumentação e Sensores
First-Order
First Order Sigma
Sigma-Delta
Delta ADC

The digital filter and


decimator process the
serial bit stream and
produce the final output
data
data.
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 95
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversores Sigma
Sigma-Delta
Delta (cont)
( t)
• Princípio de funcionamento (cont.)
– realimentação negativa tenta anular a carga no condensador do integrador através da
carga injectada pela entrada Vi e pela carga imposta pelo DAC de 1 bit.
– frequência de amostragem muito superior à frequência necessária segundo o critério
de Nyquist.
• os espectros do sinal amostrado repetem
repetem-se
se a frequências múltiplas da frequência de
amostragem, separando-se,
• mais fácil recuperar o sinal desejado por filtragem.
– O filtro digital providencia uma média com elevada
resolução dos vários espectros, removendo ainda o ruído
injectado durante o processo de conversão.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 96
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Conversores Sigma
Sigma-Delta
Delta (cont)
( t)
• Características
– resoluções
l õ entre
t 18 a 23 bits,
bit mas em que o tempo
t de
d conversão
ã ainda
i d é
longo,
• já é possível uma taxa de 60 conversões/seg para uma resolução de 20 bits.
– A maior parte destes ADC
ADC´ss possui:
• auto-calibração (reduzindo os efeitos da temperatura),
• programação de ganho por software,
• e requer poucos componentes passivos para o seu perfeito funcionamento e
baixo consumo.
• Interface
– interface flexível síncrono / assíncrono permite a este tipo de ADC
ADC´ss a
ligação directa à UART (assíncrono) ou porta-série de qualquer
microcontrolador (dois modos síncronos).
– Os dois modos síncronos apresentam
p dois modos de Clock diferentes,
• um em que o ADC gera-o internamente,
• a outra possibilidade é a sua geração ser externa.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 97
Instrumentação e Sensores

Conversão Analógico-Digital
Conversores Sigma
Sigma-Delta
Delta (cont)
( t)
• Aplicações
– Os conversores sigma
sigma-delta
delta são utilizados em sistemas de aquisição de dados onde a
resolução da conversão é o mais importante.
– Exemplos:
• instrumentos de elevada precisão,
• sistemas electrónicos de pesagem industrial e laboratorial (Cromatografia),
(Cromatografia) etc.
etc

• Exemplos deste conversor são:


– Familia 770X (resoluções até
20 bits) da Analog Devices.
– Familia 771X (resoluções
superiores a 20 bits) da Analog
Devices.
– CS5317 da Crystal
Semiconductor Corporation.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 98
Instrumentação e Sensores
What is ADC ?

• Definition
• Examples of use
• Conversion process
• A
Accuracy

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 99
Instrumentação e Sensores

Definition

• Most signals we want to process are analog


• i.e.:
i th
they are continuous
ti and
d can ttake
k an
inifinity of values

x(t)

t
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 100
Instrumentação e Sensores
Definition

• Digital systems require discrete digital data


• ADC converts t an analog
l iinformation
f ti iintot a
digital information

Analog ? Digital Digital


System
y

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 101
Instrumentação e Sensores

Examples of use

• Voltmeter

ΔV
7.77 V

• C ll phone
Cell h (microphone)
( i h )
Wave

Voice

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 102
Instrumentação e Sensores
Conversion process

3 steps:
• Sampling
• Quantification
• Coding

These operations are all performed in a same


element: the A to D Converter

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 103
Instrumentação e Sensores

Conversion p
process: Sampling
p g
• Digital system works with discrete states
• The signal is only defined at determined times
• The sampling times are proportional to the
sampling period (Ts)

x(t)
Ts xs((t))

x(t) xs(t=k*Ts)

Ts t

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 104
Instrumentação e Sensores
Sampling Rate

Frequency at which ADC evaluates analog signal.


signal As
we see in the second picture, evaluating the signal
more often more accuratelyy depicts
p the ADC signal.
g
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 105
Instrumentação e Sensores

Frequência de Amostragem

Frequência de amostragem
mais elevada acompanha
melhor o sinal de entrada

Frequência de amostragem
mais baixa perde partes
importantes do sinal de
entrada
Carlos Couto, 2008/2009 Conversão DA e AD 106
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Conversion process: Quantification
The signal can only take determined values
Belonging to a range of conversion (ΔVr)
• Based on number of bit combinations that the
p
converter can output
• Number of possible states:
N=2n where n is number of bits
• Resolution: Q= ΔVr/N
xs(t)
xq(t)
Q
ΔVr

t
Ts
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 107
Instrumentação e Sensores

Conversion process: Coding

• Assigning a unique digital word to each sample


• Matching the digital word to the input signal

xq((t))
N-1
N-2

Q
ΔVr
2
1
0

t
Ts

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 108
Instrumentação e Sensores
Accuracy
ccu acy

The accuracy of an ADC can be


improved by increasing:
• The sampling rate (Ts)
• The resolution (Q)

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 109
Instrumentação e Sensores

Accuracy
xq(t)

t
Ts

Higher Sampling rate Higher Resolution


xq(t) xq(t)

t t
Ts
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 110
Instrumentação e Sensores
Overall Better Accuracy
• Increasing both the sampling rate and the resolution you
can obtain
b i better
b accuracy in
i your AD signals.
i l

Carlos Couto, 2008/2009 Conversão DA e AD 111


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores

Aliasing

• Occurs when the input signal is changing much faster


than the sample rate.

For example, a 2 kHz sine wave being sampled at 1.5


kHz would be reconstructed as a 500 Hz (the aliased
signal) sine wave.

Nyquist Rule:
• Use a sampling frequency at least twice as high as the
maximum frequency in the signal to avoid aliasing.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 112
Instrumentação e Sensores
Aliasing
• As mesmas amostras
para sinais com
frequências múltiplas
Î ambiguidade
• Para
P evitar
it é preciso
i
filtrar as frequências
que a espectável pela
taxa de amostragem
escolhida:
• Neste caso filtrar
frequências maiores
que fs/10

Carlos Couto, 2008/2009 Conversão DA e AD 113


Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores

Sampling rate
Nyquist-Shannon theorem: Minimum sampling rate should be
at least twice the highest data frequency of the analog signal
fs>2*fmax

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 114
Instrumentação e Sensores
Sampling rate
• Analog signals are composed of an infinity of
harmonics
• Need to limit the frequency band to its useful part
• Use
U off an analog
l filter
filt

Analo Analog
Filter
Analo ADC Digital
g g

In practice: fs ≈ (3…5)*ffilter

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 115
Instrumentação e Sensores

Example
• 8 bits converter: n=8
• Range of conversion: ΔVr=5V
• Sampling time: Ts=1ms
1ms
• Number of possible states: N=28=256
• Resolution: Q=ΔVr/N=19
Q=ΔVr/N=19.5
5 mV
• Analog Filter: ffilter ≈ fs/5 = 200 Hz

5 255
Gain
f

0 0

Analog Digital
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 116
Instrumentação e Sensores
Main Types of ADCs

• Flash ADC
• Successive approximation converter
• Dual
D l slope
l converter
t
• Sigma-delta ADC

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 117
Instrumentação e Sensores

ADC Types
yp Comparison
p
ADC Resolution Comparison
Dual
ua Slope
S ope
Flash
Successive Approx
pp
Sigma-Delta

0 5 10 15 20 25
Resolution (Bits)

Type Speed (relative) Cost (relative)


Dual Slope Slow Med
Flash Very
y Fast High
g
Successive Appox Medium – Fast Low
Sigma-Delta Slow Low

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 118
Instrumentação e Sensores
CD Audio
• The CD uses a 44,100 Hz sampling rate and each
sample is stored on a 16-bit variable.
• Also, the CD has two independent channels (left and
right,
i ht what
h t is
i played
l d att one channel
h l can b
be completely
l t l
different from what is played at the other).
• So the transmission rate of the analog-to-digital
analog to digital
conversion of the CD system is of 1,411,200 bps
(44,100 x 16 x 2) or 1.41 Mbps (once again this is
rounded, since 1 M = 1,048,576).
• The storageg space
p that is necessary
y is of 176,400
,
bytes per second (1,411,200 / 8) or 10,584,000 bytes
per minute (176,400 x 60), i.e. 10 MB per minute.
Carlos Couto, 2008/2009
Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 119
Instrumentação e Sensores

The phone system


• Uses an 8,000 Hz sampling rate and each sample is
stored on an eight-bit variable.
• So the transmission rate of the analog-to-digital
conversion
i iis off 64
64,000
000 bit
bits per second
d (8
(8,000
000 x 8) or
64 Kbps (this is rounded, since 1 K = 1,024; thus 64
Kbps would be 65 65,536
536 bps and not 64
64,000
000 bps)
bps).
• If you whish to record a phone conversation, the
space that it would require would be 8,000 bytes per
second (64,000 / 8) or 480,000 bytes per minute
(8,000 x 60), i.e. 468.75 KB per minute.

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 120
Instrumentação e Sensores
Conversão Analógico-Digital
Biobibliografia
• Sergio Franco, Design with Operational Amplifiers and Analog
I t
Integrated
t d Circuits,
Ci it 1985,
1985 MMcGraw-Hill
G Hill
• Analog-Digital Conversion Handbook, by the engineering staff of
Analogg Devices Inc.
• Jacob Milman, Microelectronics, McGraw-Hill
• Taub and Schiling, Digital Integrated Electronics, McGraw-Hill
• Data Conversion Databook, staff of Analog Devices Inc.
• Paul Horowitz, Winfield Hill, The Art of Electronics - second edition,
1989, Cambridge University Press

Carlos Couto, 2008/2009


Departamento de Electrónica Industrial
Conversão DA e AD 121
Instrumentação e Sensores
Conversores digital-analógico e
analógico-digital
Problemas

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 1


Setembro 2007

1. O circuito integrado IH5010 (Intersil) contem quatro switchs


analógicos.
ló i C
Cada
d switch
it h é compatível
tí l com a ló
lógica
i TTL
TTL; U
Um ‘1’
lógico desliga-o e um ‘0’ lógico liga-o.
Conversor digital-analógico
g g de 4 bits.

a) Usando uma tensão de referência de 2.5V (LM385), um IH5010 e


um 741,
741 projecte um conversor digital
digital-analógico
analógico de 4 bits com um
fim de escala de 10 V.
b) Calcule a saída para cada uma das 16 entradas TTL possíveis.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 2


Setembro 2007
a)) Usando uma tensão de referência de 2.5V (LM385),
( ), um IH5010 e
um 741, projecte um conversor digital-analógico de 4 bits com um
fim de escala de 10 V.

Conversor digital-analógico de 4 bits.

Com R5=R
Rf

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 3


Setembro 2007

b)) Calcule a saída p


para cada uma das 16 entradas TTL p
possíveis.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 4


Setembro 2007
2. Um DAC de 12 bits do tipo R-2R inversor, semelhante ao da
fi
figura, com uma tensão
t ã ded fim
fi de
d escala
l d
de 10 V
V, é projectado
j t d
para operar a temperaturas entre 0ºC e 70ºC. Especifique uma
referência de tensão e um amplificador operacional tais que os
respectivos erros de drift térmico na gama de temperatura
considerada não ultrapassem 1/4LSB. Assumir que o DAC é
calibrado a 25ºC.

Conversor digital-analógico de 4 bits do tipo R-2R.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 5


Setembro 2007

x Com Rf = R

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 6


Setembro 2007
3 Considere o ADC da figura
3.

a) Explique o seu
funcionamento.
b) Quais são os tipos
de erros associados
a este circuito?

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 7


Setembro 2007

a) Explique o seu funcionamento.


• Conversor flash de 2 bits:
– array de 2n resistências divide a tensão de
referência em (2n -1) níveis de tensão
– (2n -1)
1) comparadores de alta velocidade
compararam em simultâneo o valor presente
na entrada Vi com cada um dos níveis.
• Em cada instante, os comparadores cuja
referência está:
– acima do valor de Vi apresentam a saída a
zero,
– os outros apresentam-na a um fazendo com
que o estado das saídas se assemelhe a uma
barra deslizante ou um termómetro de
mercúrio
mercúrio.
• A saída dos comparadores é ligada a um codificador que converte a
“barra deslizante" em valores binários.
• As
A resistências
i tê i d do ttopo e d
de b
baixo
i d devem ser d
de metade
t d ddo valor
l
das outras para que cada comparador responda desde o valor de
tensão pretendido como referência menos ½LSB até ao mesmo
valor mais ½ LSB.
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 8
Setembro 2007
b) Quais são os tipos de erros
associados a este circuito?
• A performance de um conversor do tipo flash
e muito dependente das características dos
comparadores:
– A corrente de base dos comparadores
tende a fazer baixar a tensão de
referência do divisor formado ppelo arrayy
de resistências.
– O tempo de resposta dos comparadores
afecta directamente a velocidade de
conversão.
ã
– O layout do circuito deve ser cuidado de modo a que os
caminhos percorridos pelos diferentes sinais não produzam
t
tempos de
d propagação ã assimétricos.
i ét i
– Como o sinal de entrada (Vi) tem que fornecer corrente a
entrada de muitos comparadores (255 se o ADC for de 8 bits),
cada uma delas com alguma capacidade parasita associada
associada,
deve dotar-se a entrada de um buffer e, também devido a este
problema, e usual que a tensão de entrada admissível seja na
gama de 0V a 2V p
g para qque o consumo de corrente não seja
j
muito elevado.
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 9
Setembro 2007

4. Na figura está representado um ADC de aproximações


sucessivas
i d
de 4 bit
bits, constituído
tit íd por um SAR (R
(Registo
i t dde
Aproximações Sucessivas) e um DAC.
a)) Explique
p q como é q que o conversor faria a conversão de 10,25V ,
sabendo que a tensão de fim de escala é de 16V. Quantos ciclos
de clock são necessários?
b) Calcule o tempo de conversão se o ADC fosse de 12 bits e o
clock de 1MHz.
c) Acha que este conversor necessita de um circuito sample-and-
hold na entrada?

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 10


Setembro 2007
a)) Explique
p q como é q que o
conversor faria a conversão de
10,25V , sabendo que a tensão
de fim de escala é de 16V
16V.
Quantos ciclos de clock são
necessários?

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 11


Setembro 2007

a)) Explique
p q como é q que o
conversor faria a conversão de
10,25V , sabendo que a tensão
de fim de escala é de 16V
16V.
Quantos ciclos de clock são
necessários?

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 12


Setembro 2007
b)) Calcule o tempo
p de conversão
se o ADC fosse de 12 bits e o
clock de 1MHz.

• Se o ADC fosse de 12 bits,, necessitaria de 12


ciclos de clock para efectuar a conversão,
portanto o tempo
p p necessário era de
1
12× = 12μs
1M
1M

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 13


Setembro 2007

c)) Acha q
que este conversor
necessita de um circuito
sample-and-hold na entrada?

• Sim,, sem dúvida que


q necessita. Se durante as
comparações a entrada variar de mais do que
1/2 LSB entre a comparação
p ç do p primeiro ciclo e
a comparação do último ciclo, a saída deste
ADC p pode surgir
g um valor binário q
que não
corresponde em nada ao valor da tensão de
entrada.
Carlos Couto Instrumentação e Sensores 14
Setembro 2007
5. Na figura temos um tipo de conversor que efectua a conversão
por carga do condensador C.
a) Explique o seu funcionamento. De que tipo de conversor se trata?
b) Represente graficamente as formas de onda das tensões Vc(t) e
Vo(t) para Vi = V1 e para Vi = V2> V1.
c) Acha que este conversor necessita de um circuito sample and
hold na entrada? Justifique.
d) Dimensione R e C de um conversor de 12 bits, sabendo que a
frequência do clock do contador é de 16MHz e Vref = 5V .
e) Calcule os tempos de conversão para tensões de entrada de
1,5V , 3V e 5V .

Conversor analógico-digital do tipo


rampa simples.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 15


Setembro 2007

5. Na figura temos um tipo de


conversor que efectua a conversão
por carga do condensador C.
a) Explique o seu funcionamento. De
que tipo de conversor se trata?

Conversor analógico-digital do tipo


rampa simples.

• Trata-se de um conversor analógico-digital de rampa simples.


• A tensão de referência (Vref ) é integrada até que na saída do
integrador se obtenha uma tensão igual a Vi.
• Enquanto este processo decorre, o contador mede o tempo que
leva a saída do integrador a atingir Vi.
• Quando o comparador detectar que Vc = Vi, o contador párapára,
guardando o resultado da conversão e é feito o reset (re-
inicialização) ao integrador através de um switch MOS.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 16


Setembro 2007
5. Na figura temos um tipo de
conversor que efectua a conversão
por carga do condensador C.
b) Represente graficamente as formas
de onda das tensões Vc(t) e Vo(t)
para Vi = V1 e para Vi = V2> V1.

V2>V1
V1

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 17


Setembro 2007

5. Na figura temos um tipo de


conversor que efectua a conversão
por carga do condensador C.
c) Acha que este conversor necessita
de um circuito sample and hold na
entrada? Justifique.

• Sim pois o resultado da conversão depende do valor de Vi no instante


em que a tensão
t ã dod iintegrador
t d a iiguala.l
• Não precisaria se Vi fosse trocado com Vref: a conversão terminava
quando o integral de Vi atingisse Vref. Assim se Vi variar durante o
período de conversão (integração), o resultado da conversão será
sempre o valor médio da tensão Vi.
• Notar q
que neste caso o contador deve decrementar do valor máximo
para 0! Enquanto que no caso inicial o contador começava em 0.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 18


Setembro 2007
5. Na figura temos um tipo de
conversor que efectua a conversão
por carga do condensador C.
d) Dimensione R e C de um conversor
de 12 bits, sabendo que a
frequência do clock do contador é
de 16MHz e Vref = 5V .
Conversor analógico-
digital do tipo rampa
simples.
p

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 19


Setembro 2007

5. Na figura temos um tipo de


conversor que efectua a conversão
por carga do condensador C.
e) Calcule os tempos de conversão
para tensões de entrada de 1
1,5V
5V ,
3V e 5V.
Conversor analógico-
digital do tipo rampa
simples.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 20


Setembro 2007
6. A figura representa um ADC de dupla rampa:.
a) Explique o seu funcionamento.
b) Suponha que este ADC faz parte de um voltímetro de 4 dígitos e
meio. Se a frequência de clock for de 16 MHz e o fim de escala
de 2V , quanto tempo demoraria a efectuar uma conversão de
0,2V ? E de 1 V ?
Dados: R = 10 kΩ
kΩ, C = 100 nF e Vref = 2 V
V.
c) Acha que este conversor necessita de um circuito sample and
hold na entrada?

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 21


Setembro 2007

a) Explique o seu funcionamento.


Vi2 > Vi1
Vi2

Vi1

• Para que seja efectuada uma conversão, o integrador numa


primeira fase integra a tensão Vi durante um intervalo de tempo fixo
– até que o contador atinja o overflow.
overflow
• Depois integra a tensão de referência até que a tensão a saída do
integrador seja zero.
– polaridade da tensão de referência contrária à de Vi
• O resultado da conversão é dado pelo valor do contador na
contagem da segunda integração.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 22


Setembro 2007
b) Suponha que este ADC faz parte de um voltímetro de 4 dígitos e meio. Se a
frequência de clock for de 16 MHz e o fim de escala de 2V , quanto tempo
demoraria a efectuar uma conversão de 0,2V ? E de 1 V ?
Dados: R = 10 kΩ, C = 100 nF e Vref = 2 V.

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 23


Setembro 2007

c) Acha que este conversor necessita de um circuito sample and


h ld na entrada?
hold t d ?

Este conversor não necessita de sample and hold já que


tem um integrador na entrada que calcula o valor médio do
sinal durante o tempo de integração.
integração

Carlos Couto Instrumentação e Sensores 24


Setembro 2007
Chaves Analógicas e
Multiplexadores
Comutadores Electrónicos,,
Multiplexadores

C.Couto, 2007/2008 Chaves Analógicas e Multiplexadores


Departamento de Electrónica Industrial
1
Universidade do Minho Instrumentação e Sensores

Comutadores Analógicos
•Muitos circuitos necessitam de comutadores
–Amplificadores comutados (choppers), conversores de
dados, geradores de funções, circuitos de amostrar-e-reter
(Sample & Hold), ...
–Também utilizados para encaminhar sinais e para
reconfigurar
fi circuitos:
i i
•Amplificadores programáveis, osciladores, filtros

C.Couto, 2007/2008 Chaves Analógicas e Multiplexadores


Departamento de Electrónica Industrial
2
Universidade do Minho Instrumentação e Sensores
Comutadores Analógicos
•Características de um comutador Comutador ideal
id l
ideal:
–Quando fechado a tensão do
comutador cai para zero qualquer
que seja a corrente
–Quando aberto a corrente é nula
qualquer que seja a tensão aos seus
terminais Característica no plano I-V
–Existe um terminal de controlo
para programar o seu estado
• Níveis TTL ou CMOS

C.Couto, 2007/2008 Chaves Analógicas e Multiplexadores


Departamento de Electrónica Industrial
3
Universidade do Minho Instrumentação e Sensores

Comutador implementado com um JFET


•Para VGS=0 o canal é muito condutivo
•Fazendo progressivamente mais negativo
o canal vai
vai-se
se tornando menos condutivo
até que para VGS≤ VGS(off) a condutividade
cai para zero
Assim teremos:
•Assim
–comutador ligado com VGS=0
–Comutador desligado com VGS≤ VGS(off)
•O n-JFET tem a seguintes
g curvas
características no plano I-V para
diferentes tensões negativas VGS

Quando no estado on com o comutador operando próximo de


zero a resistência é baixa dada pela inclinação da curva
dI d 1
= ≈ na pprática na ordem dos 100Ω
dVds rds (on )
C.Couto, 2007/2008 Chaves Analógicas e Multiplexadores
Departamento de Electrónica Industrial
4
Universidade do Minho Instrumentação e Sensores
Comutador implementado com um JFET

•Quando Vctrl=5V Q1 e Q2 conduzem


aplicando cerca de –15V na gate de J1
⇒ J1 desligado desde que:
Vi(min)= VEE + VCE(sat) + VD1(on) + VGS(off)

•Com Vctrl=0V Q1 e Q2 não conduzem,


D1 polarizado inversamente e VG=VD OFF
⇒ VGS=0V ON

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Comutador implementado com um nMOS


•Para VGS=0 o MOS está off
•Fazendo progressivamente mais
positivo o MOS vai-se tornando cada
vez mais condutivo
•Assim teremos:
–comutador desligado com VGS=0
–Comutador ligado com VGS>> VGS(on)
•O nMOS tem a seguintes curvas
características no plano I-V para
diferentes tensões positivas VGS

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Comutador CMOS
• Usando o mesmo esquema do JFET • Vctrl baixo
– para Vi positivo VGS ficará menos positivo –Gate do nMOS baixa ⇒ off
com aumento de Vi –Gate do pMOS alta ⇒ off
⇒ rds(on) aumenta com Vi • Vctrl alto
• Problema obviado utilizando dois MOS –Gate do nMOS alto ⇒ on
complementares comandados por tensões • Resistência aumentando com Vi mais positivo
invertidas (antifase) –Gate do pMOS baixa ⇒ on
• Resistência aumentando com Vi mais negativo
–O paralelo dos dois MOS ⇒ rds(on) baixa para
Vi positivo ou negativo

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Formas dos Comutadores Analógicos


•Formas funcionais dos comutadores
analógicos
–Pólo único (uma via), lanço único
–Pólo único, lanço duplo
–Pólo
Pól duplo,
d l lanço
l único
ú i

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MAX4066, MAX4066A: Low-Cost, Low-Voltage, Quad,
SPST CMOS Analog Switch
SPST,
•General Description
–The
Th MAX4066/MAX4066A quad, d
SPST, CMOS analog switches are
designed to provide superior
performance over the industry-
p y
standard devices. These new
switch-es feature guaranteed
operation from +2.0V to +16V and
are fully specified at 3V
3V, 5V
5V, and
12V. Both parts offer 45Ω on-
resistance and 2 Ω channel-to-
channel matching plus 4 Ω
g at 12V,, p
flatness over the specified signal
range.
–Each device is controlled by
TTL/CMOS input
i levels
l l andd can bbe
used as a bilateral switch or
multiplexer/demultiplexer.

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Analog
g multiplexers/demultiplexers
p p
–General description
–The
The CD4051BC
CD4051BC, CD4052BC
CD4052BC, and CD4053BC analog
multiplexers/demultiplexers are digitally controlled analog switches having low
"ON" impedance and very low "OFF" leakage currents. Control of analog
signals up to 15Vp-p can be achieved by digital signal amplitudes of 3-15V. For
example if VDD = 5V,
example, 5V VSS = 0V and VEE = -5V, -5V analog signals from -5V to +5V
can be controlled by digital inputs of 0-5V. The multiplexer circuits dissipate
extremely low quiescent power over the full VDD-VSS and VDD-VEE supply voltage
ranges, independent of the logic state of the control signals. When a logical "1"
is present at the inhibit input terminal all channels are "OFF"
OFF .
–CD4051BC is a single 8-channel multiplexer having three binary control inputs.
A, B, and C, and an inhibit input. The three binary signals select 1 of 8 channels
to be turned "ON" and connect the input to the output.
–CD4052BC is a differential 4-channel multiplexer having two binary control
inputs, A and B, and an inhibit input. The two binary input signals select 1 or 4
pairs of channels to be turned on and connect the differential analog inputs to
p
the differential outputs.
–CD4053BC is a triple 2-channel multiplexer having three separate digital control
inputs, A, B, and C, and an inhibit input. Each control input selects one of a pair
of channels which are connected in a single-pole double-throw configuration.

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Analog
g multiplexers/demultiplexers
p p
• General description • Features
The CD4051BC,
CD4051BC CD4052BC,
CD4052BC and –Wide range of digital and analog signal
CD4053BC analog levels: digital 3 - 15V, analog to 15Vp-p
multiplexers/demultiplexers are digitally –Low "ON" resistance: 80ohm (typ.) over
controlled analog switches having low "ON" entire 15Vp-p signal-input range for VDD -
i
impedance
d and d very llow "OFF" lleakage k VEE = 15V
currents. Control of analog signals up to –High "OFF" resistance: channel leakage
15Vp-p can be achieved by digital signal of ±10 pA (typ.) at VDD - VEE = 10V
amplitudes of 3-15V. For example, if VDD = –Logic level conversion for digital
5V, VSS = 0V and VEE = -5V, analog signals addressing signals of 3 - 15V (VDD - VSS
from -5V to +5V can be controlled by digital = 3 - 15V) to switch analog signals to 15
inputs of 0-5V. The multiplexer circuits Vp-p (VDD - VEE = 15V)
dissipate extremely low quiescent power –Matched switch characteristics: Delta
over the full VDD-VSS and VDD-VEE supply RON = 5ohm (typ.) for VDD - VEE = 15V
voltage ranges, independent of the logic –Very low quiescent power dissipation
state of the control signals. When a logical under all digital-control input and supply
conditions: 1 µ W (typ.)
(typ ) at VDD - VSS =
"1" iis presentt att th
the iinhibit
hibit iinputt tterminal
i l allll
VDD - VEE = 10V
channels are "OFF".
–Binary address decoding on chip

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MAXIM Low-Voltage, CMOS Analog


Multiplexers/Switches
• General Description • Features
–The
The MAX4051/MAX4052/MAX4053 and –Pin
Pin Compatible with Industry-Standard
Industry Standard
MAX4051A/ MAX4052A/ MAX4053A are 74HC4051/ 74HC4052/ 74HC4053
low-voltage, CMOS analog ICs –Guaranteed On-Resistance: 100Ω with
configured as an 8-channel multiplexer ±5V Supplies
(MAX4051/A), two 4-channel –Guaranteed
Gua a eed Match
a c Between
e ee C Channels:
a es
multiplexers
lti l (MAX4052/A)
(MAX4052/A), and d th
three
• 6Ω (MAX4051A–MAX4053A)
single-pole/double-throw (SPDT)
• 12Ω (MAX4051–MAX4053)
switches (MAX4053/A).
–The A-suffix parts are fully characterized –Guaranteed Low Off Leakage Currents:
for on-resistance
on resistance match,
match on-resistance
on resistance • 0.1nA at +25°C ((MAX4051A–MAX4053A))
flatness, and low leakage. • 1nA at +25°C (MAX4051–MAX4053)
–These CMOS devices can operate –Guaranteed Low On Leakage Currents:
continuously with dual power supplies • 0.1nA at +25°C (MAX4051A–MAX4053A)
ranging from ±2.7V to ±8V or a single • 1nA at +25°C (MAX4051–MAX4053)
supply between +2.7V and +16V. –Single-Supply Operation from +2.0V to
–Each switch can handle rail-to-rail +16V
analog signals. The off leakage current is –Dual-Supply Operation from ±2.7V to
onlyy 0.1nA at +25°C or 5nA at +85°C ±8V
(MAX4051A/ MAX4052A/ 4053A). –TTL/CMOS-Logic Compatible
–All digital inputs have 0.8V to 2.4V logic –Low Distortion: < 0.04% (600½)
thresholds, ensuring TTL/CMOS-logic –Low Crosstalk: < -90dB (50½)
compatibility when using ±5V or a single
5V supply.
+5V l –High
High Off Isolation: < -90dB
90dB (50½)

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MAX4052, MAX4052A: Low-Voltage,
CMOS Analog M
Multiplexers/Switches
ltiple ers/S itches
•Maxim MAX4052
–Dual 4-Channel Analog
Multiplexer/Demultiplexer
–a differential 4-channel
multiplexer having two binary
control inputs, A and B, and an
inhibit input. The two binary
i
inputt signals
i l select
l t 1 or 4 pairs
i
of channels to be turned on and
connect the differential analog
i
inputs
t to
t the
th differential
diff ti l
outputs.

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MAX4051, MAX4051A: Low-Voltage,


CMOS Analog M
Multiplexers/Switches
ltiple ers/S itches
•Maxim
M i MAX4051
–a single 8-channel multiplexer
having three binary control
inputs. A, B, and C, and an
inhibit input. The three binary
signals select 1 of 8 channels
t be
to b tturnedd "ON" and d connectt
the input to the output.

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MAX4053, MAX4053A: Low-Voltage,
CMOS Analog M
Multiplexers/Switches
ltiple ers/S itches
•Maxim MAX4053
–a triple 2-channel multiplexer
having three separate digital
control inputs, A, B, and C, and
an inhibit
i hibit iinput.
t E
Each
h control
t l
input selects one of a pair of
channels which are connected
in a single
single-pole
pole double
double-throw
throw
configuration.

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Aplicações
p dos multiplexadores
p

Sistema de aquisição de dados


com 8 entradas multiplexadas

•O
O ADC espera até que a saída do multiplexador estabilize dentro de ½LSB para
iniciar a conversão
•O tempo de estabilização depende da constante de tempo definida pela capacidade
da carga e pela soma da impedância da fonte com resistência –ON
ON do multiplexador
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Aplicações dos multiplexadores
Sistema de aquisição de dados com 4
entradas multiplexadas
p
diferenciamente

•Multiplexagem diferencial feita a baixo nível


•Nível de conversão do ADC garantido pelo Amplificador diferencial de elevado
CMRR

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Aplicações dos multiplexadores


•Multiplexador de 64 canais
obtido
btid com dois
d i andares
d de
d
multiplexadores 8-1

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Bibliografia
•Analog-Digital Conversion Handbook, by the engineering staff of
A l Devices
Analog D i Inc.
I

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Filtros Activos

Estudo e dimensionamento de filtros de 1ª e de 2ªordem.


Ti
Tipos, características
t í ti e técnicas
té i de
d dimensionamento
di i t de
d
filtros de ordem superior.
Topologias mais frequentes de implementação de filtros e
selecção de componentes.
componentes

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Filtros
• São circuitos cujo comportamento varia com a frequência:
– circuito, activo ou passivo, que tem por objectivo seleccionar determinadas
gamas de frequência de um sinal de entrada.
entrada
• Do ponto de implementação os filtros podem ser divididos em duas
classes:
– passivos - construídos com base em componentes RLC (resistências,
bobinas e condensadores);
– activos - construídos com base nos componentes
p anteriores e em
componentes activos (transístores, FETs, AmpOps).
• Do ponto de vista funcional e de acordo com o tipo de filtragem podem
ser:
– passa-baixo (atenua frequências acima de determinado limite);
– passa-alto (atenua frequências abaixo de determinado limite);
– passa-banda (atenua frequências abaixo e acima de determinados limites);
– rejeita-banda (atenua frequências entre dois limites).

Carlos Couto, 2007/2008 Filtros Activos 2


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Respostas dos Filtros no domínio dos tempos

Filtro passa-baixo

Filtro passa-alto

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Respostas dos Filtros no domínio dos tempos

Filtro passa-banda

Filtro rejeita-banda

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Respostas
p dos Filtros no domínio das frequências
q

Passa-baixo

Passa-alto

Passa-banda

Rejeita-banda
Rejeita banda

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Filtros Activos
• Filtros passivos
– Utiliza bobines condensadores e resistências atingindo dimensões
muito grandes e dispendiosos para baixas frequências
• Filtros Activos
– Utilizam resistências, condensadores e AmpOps
– São muito compactos e económicos
– Como inconveniente têm a limitação de largura de banda dos
AmpOps
• Mas para a maior parte das aplicações industriais essa largura de banda é
suficiente

Neste capítulo trataremos dos filtros activos


implementados com Amplificadores Operacionais
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Integrador inversor
Filtros Activos de 1ª ordem

ZC 1
H= H=
ZR jω RC
1 1
H ( jf ) = − com f o =
j ⎛⎜ f ⎞⎟ 2π RC
⎝ fo ⎠
1
H = e H = +90º
⎛f ⎞
⎜ f ⎟ f = fo ⇒ 0 dB
⎝ o⎠
1 f = 10 f o ⇒ − 20 dB 20dB
20 log10 = −20 log10 f dec
f fo fo
fo f = ⇒ + 20 dB
10
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Integrador não-inversor
Filtros Activos de 11ª ordem

Vi
I=
Vi v+ = Z C I =
R1 jω R1C
⎛ R ⎞
Vo = ⎜1 + 2 ⎟ v+ (não-inversora)
⎝ R1 ⎠

⎛ R ⎞⎛ Vi ⎞
Vo = ⎜1 + 2 ⎟⎜ ⎟
⎝ R1 ⎠⎝ jω R1C ⎠
R2 R
1+ 1+ 2
V R1 1 R1
H= o = = com f o =
Vi jω R1C j ⎛ f ⎞ 2π R1C
⎜ f ⎟
⎝ o⎠
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Filtro Passa-Baixo com Ganho
Filtros Activos de 11ª ordem

Z2
H =−
R1
⎡ ⎤ 1 R2
Z 2 = R2 // ⎢ 1 = =
⎣ ( jωC ) ⎦ 1 + jωC 1 + jω R2C

R2
R2
1 + jω R2C R 1 1
H =− =− 2 = Ho
R1 R1 1 + jω R2C 1+ j f
fo
R2 1
⇒ Ho = − e fo =
R1 2π R2C
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Filtro Passa-Alto com Ganho


Filtros Activos de 11ª ordem

R2
H =−
Z1

1 jω R1C + 1
Z1 = R1 + =
jωC jωC

jf
jω R2C R2 jω R1C fo
H =− =− = Ho
1 + jω R1C R1 1 + jω R1C 1+ j f
fo

R2 1
⇒ Ho = − e fo =
R1 2π R1C
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Filtro Passa-Banda Larga com Ganho
Filtros Activos de 11ª ordem

Z2
H =−
Z1
1 jω R1C1 + 1
Z1 = R1 + =
jωC1 jωC1
⎡ ⎤ 1 R2
Z 2 = R2 // ⎢ 1 = =
⎣ ( 2 )⎦
ω ⎥
+ jωC2 1 + jω R2C2
j C 1
R2
jf
R2 jωC1 R2 jω R1C f1
H =− =− = Ho
1 + jω R2C2 1 + jω R1C1 R1 (1 + jω R1C )(1 + jω R2C2 ) ⎛1 + j f ⎞ ⎛1 + j f ⎞
⎜ f1 ⎟⎠ ⎜⎝ f 2 ⎟⎠

R 1 1
⇒ H o = − 2 , f1 = e f2 =
R1 2π R1C1 2π R2C2
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Filtro Deslocador de Fase


Filtros Activos de 11ª ordem

1
jωC 1 1 1
v+ = Vi = Vi = com f o =
R+
1 1 + jω RC
C ⎛ f ⎞ 2π RC
C
1+ j⎜ ⎟
jωC ⎝ fo ⎠

v− = Vi +
(Vo − Vi ) R
1 com v+ = v-
2 R1
⎛ f ⎞
1− j ⎜ ⎟
Vo 2 ⎝ fo ⎠ 1
H= = −1 = com f o =
Vi ⎛ f ⎞ ⎛ f ⎞ 2π RC
1+ j ⎜ ⎟ 1+ j ⎜ ⎟
⎝ fo ⎠ ⎝ fo ⎠
Carlos Couto, 2007/2008 Filtros Activos 12
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Universidade do Minho
Aplicações Áudio
Fil
Filtros Activos
A i de
d 1ª ordem
d
• Pré-amplificador para cabeça de leitura de fita magnética
– Ganho + equalização de amplitude e fase
– Curva definida pela NAB (National Association of Broadcasters-USA)

C1 apenas serve para eliminar as frequências muito baixas próximas de 0Hz (<20Hz)

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Aplicações Áudio
Fil
Filtros Activos
A i de
d 1ª ordem
d
C1 apenas serve para eliminar as frequências
muito baixas próximas de 0Hz (<20Hz)

Se X C1 << R1
Z f + Z1
H=
Z1
1 1 + jωR2C2 1 R 3 (1 + j ω R 2 C 2 )
Z R2C2 = R2 + = Zf = =
j ωC 2 j ωC 2 1
+
jω C 2 1 + j ω (R 2 + R 3 )C 2
R3 1 + jω R 2 C 2

H = 1+
R3 (1 + j ω R 2 C 2 )
R1 1 + j ω (R 2 + R 3 )C 2
1
⎛ f ⎞ f1 =
1 + j ⎜⎜ ⎟⎟ 2π R 2 C 2
R
H = 1+ 3 ⎝ f1 ⎠
R1 ⎛ f ⎞ 1
1 + j ⎜⎜ ⎟ f2 =
⎝ f 2 ⎟⎠ 2π (R 2 + R 3 )C 2
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Aplicações Áudio
Filtros Activos de 11ª ordem
• Controlo activo da tonalidade

R1 R + R2
Nas baixas frequências C1 e C2 são circuitos abertos: ≤ AB ≤ 1
R1 + R 2 R1
C1 começa a fazer-se sentir a partir de:
1 R (ganho a médias
fB = ⇒ R 2 = 0 Ω ⇒ AM = − 1 = − 1 = 0 dB frequências)
2π R 2 C 1 R1
Nas altas frequências
q C1 jjá é um curto-circuito se: R 4 >> R1 + R 3 + 2 R 5

R3 R + R3 + 2 R5 Este efeito 1
≤ AT ≤ 1 começa a deixar f < fT ≅
R1 + R 3 + 2 R 5 R3 de se sentir 2πR3C2
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Aplicações Áudio
Filtros Activos de 11ª ordem

Análise com o cursor todo à direita Vi − V x V x − Vo V x


= +
R1 R1 R5
⎛ R ⎞
Î V i = ⎜⎜ 2 + 1 ⎟⎟V x + V o
⎝ R5 ⎠
Vx − Vo R
= ⇒ V x = −V o 5
R5 R3 R3

substituindo
R + R3 + 2 R5
Vi = 1 Vo
R3
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Filtros Activos de 22ª ordem
• Têm funções de transferência do tipo:

N ⎛⎜ j f ⎞⎟
H ⎛⎜ j f ⎞⎟ = ⎝ fo ⎠
⎝ fo ⎠ ⎛ ⎞
2
1− ⎜ f
⎟ + ⎛⎜ j ⎞⎟⎛⎜ f ⎞⎟
⎝ f o ⎠ ⎝ Q ⎠⎝ f o ⎠

• Q número puro
• N(j f/fo) polinómio de (j f/fo) de ordem não superior a 2
• O denominador conforme se vê é um polinómio de (j f/fo)
de 2ª ordem

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Resposta Passa-baixo de 2ª ordem


H ⎛⎜ j f ⎞⎟ = H OLP H LP ⎛⎜ j f ⎞⎟ H OLP = Ganho DC
⎝ fo ⎠ ⎝ fo ⎠ 1
H LP = 2
f << 1 ⇒ H LP → 1 → H LP =0 1 − ⎛⎜ f ⎞⎟ + ⎛⎜ j ⎞⎟⎛⎜ f ⎞⎟
fo dB ⎝ f o ⎠ ⎝ Q ⎠⎝ f o ⎠
1
f >> 1 ⇒ H LP → − → H LP = −40 log10 ⎛⎜ f ⎞⎟
fo ⎛f ⎞
2 dB
⎝ fo ⎠
⎜ f ⎟
⎝ o⎠
f 1
= 1 ⇒ H LP → − → H LP = QdB
fo ( jQ ) dB

Q
=
[1 − 1 (4Q )]
H LP max 2

atingido para
f
fo
[
= 1 − 1 2Q 2 ( )]
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Resposta Passa-alto de 2ª ordem
H ⎛⎜ j f ⎞⎟ = H OHP H HP ⎛⎜ j f ⎞⎟ H OHP = Ganho a altas frequências
⎝ fo ⎠ ⎝ fo ⎠

2
− ⎜⎛ f ⎞⎟
H HP = ⎝ fo ⎠
2
1 − ⎛⎜ f ⎞⎟ + ⎛⎜ j ⎟⎞⎛⎜ f ⎞⎟
⎝ f o ⎠ ⎝ Q ⎠⎝ f o ⎠

Carlos Couto, 2007/2008 Filtros Activos 19


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Resposta Passa-banda de 2ª ordem


⎛⎜ j ⎞⎟⎛ f ⎞
H ⎛⎜ j f ⎞⎟ = H OBP H BP ⎛⎜ j f ⎞⎟ ⎜ ⎟
⎝ Q ⎠⎝ f o ⎠
⎝ fo ⎠ ⎝ fo ⎠ H HP = 2

1− ⎜ f ⎞ ⎛ j ⎞⎛ f ⎞
H OBP = Ganho ressonante ⎟ + ⎜ Q ⎟⎜ f ⎟
⎝ o⎠ ⎝
f ⎠⎝ o ⎠
f << 1 ⇒ H BP → ⎛⎜ j ⎞⎟⎛⎜ f ⎞⎟ → H LP = 20 log10 ⎛⎜ f ⎟⎞ − QdB
fo ⎝ Q ⎠⎝ f o ⎠ dB
⎝ fo ⎠

>> 1 ⇒ H BP → −⎜⎛ j ⎟⎞⎛⎜ f ⎞⎟


f
fo ⎝ Q ⎠⎝ f o ⎠
→ H BP dB = −20 log10 ⎛⎜ f ⎞⎟ − QdB
⎝ fo ⎠

f = 1 ⇒ H BP → 1 → H LP =0
fo dB

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Resposta Passa-banda de 2ª ordem

BW = f H − f L frequências fH 1 1
= 1+ +
para as quais o gano cai de 3dB fo 4Q 2 2Q

fo =
fo fL 1 1
fL fH Qo = = 1+ 2

BW fo 4Q 2Q
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Resposta Rejeita-banda de 2ª ordem 2


1 − ⎛⎜ f ⎞⎟
H ⎛⎜ j f ⎞⎟ = H ON H N ⎛⎜ j f ⎞⎟ ⎝ fo ⎠
⎝ fo ⎠ ⎝ fo ⎠ HN = 2
1 − ⎛⎜ f ⎞⎟ + ⎛⎜ j ⎞⎟⎛⎜ f ⎞⎟
H ON = Constante de Ganho ⎝ f o ⎠ ⎝ Q ⎠⎝ f o ⎠
nas frequências passantes Frequência de rejeição

f << 1 ⇒ H N ≈ 1
fo
f >> 1 ⇒ H N ≈ 1
fo
f =1⇒ HN → 0
fo
Passa-baixo Passa-alto

H N = H LP + H HP
Passa-banda

ou H N = 1 − H BP
Carlos Couto, 2007/2008 Filtros Activos 22
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Universidade do Minho
Resposta Passa-tudo de 2ª ordem
H ⎛⎜ j f ⎞⎟ = H OAP H AP ⎛⎜ j f ⎞⎟ 2

⎝ fo ⎠ ⎝ fo ⎠ 1 − ⎛⎜ f ⎟⎞ − ⎛⎜ j ⎞⎟⎛⎜ f ⎞⎟
= ⎝ o ⎠2 ⎝
f Q ⎠⎝ f o ⎠
H LP Complexos
H OAP = Constante de Ganho
1 − ⎛⎜ f ⎞⎟ + ⎛⎜ j ⎞⎟⎛⎜ f ⎞⎟
conjugados

⎝ f o ⎠ ⎝ Q ⎠⎝ f o ⎠
H AP = 1 → H AP dB
=0
⎛⎛ f ⎞ ⎞
⎜⎜ f ⎟ ⎟
⎜⎝ o⎠ ⎟
Q ⎟
f < 1 ⇒ ∠H AP = 360º −2 tan −1 ⎜
fo ⎜ ⎛ f ⎞2 ⎟
⎜ 1 − ⎜⎝ f o ⎟⎠ ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
⎛⎛ f ⎞ ⎞
⎜⎜ f ⎟ ⎟
⎜⎝ o⎠ ⎟
Q ⎟
f > 1 ⇒ ∠H AP = 2 tan −1 ⎜
fo ⎜ ⎛ f ⎞2 ⎟
⎜ ⎝⎜ f o ⎠⎟ − 1 ⎟
⎜ ⎟
⎝ ⎠
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Filtro Passa-Baixo Sallen-Key de Ganho Unitário


Filt Passa-baixo
Filtros P b i ded 2ª ordem
d
1
jω C
V+ = V x = Vo
1
R+
jω C
Vx
Vo =
1 + jω R C
Aplicando a Lei de Kirchoff das correntes no
nó Vx:
Vi − V x V x − V o V − Vo
= + x
mR R 1 jω nC
Multiplicando ambos os membros da igualdade por mR:
V i = (1 + m + jω m nR C ) V x − ( m + jω m nR C ) V o
Fazendo V x = (1 + jω R C ) V o dá
V i = ⎡⎣1 − ω 2 m nR 2 C 2 + jω ( m + 1 ) R C ⎤⎦ V o
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Universidade do Minho
Filtro Passa-Baixo Sallen-Key de Ganho Unitário
Filtros Passa
Passa-baixo
baixo de 22ª ordem
E screvendo
2
V i = ω 2 m nR 2 C 2 = ⎡⎣ 2 π f m n R C ⎤⎦ = (f fo )
2

1
com f o = dá
2π m n R C

jω ( m + 1 ) R C = j
(f f o )( m + 1 ) mn
= (j Q )( f fo ) onde Q =
( m + 1)
mn

Vo 1
H = =
Resumo: Vi 1 − ( f f o ) + ( j Q )( f
2
fo )

1
fo =
2π mn RC

mn
Q =
( m + 1)
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Universidade do Minho

Filtro Passa-Baixo Sallen-Key de Ganho Unitário


Filtros Passa-baixo
Passa baixo de 22ª ordem
• Procedimento para o projecto
Metodologia para determinar os valores das resistências e condensadores para obter f 0 e Q
desejados tendo em conta que a variedade de valores de resistências é maior que a de
condensadores:
1.Começar com duas resistências, idênticas (m = l) na gama entre 10kΩ e 100kΩ.
D i
Designe este l por R*.
t valor
1
2.Calcule C * =
( 4π Qfo R* )
3 C l l n*
3.Calcule * = 4Q2
4.Procurar valores standard de condensadores C e nC, tal que C ≈ C* e n ≥ n*
5.Utilize o novo valor de n ppara calcular k = n2 − 2 e depois
p
( )
Q
m = ⎡k + k 2 − 4 ⎤ 2
⎣⎢ ⎦⎥
6.Calcular R = 1
2π mn f o C ( )
7.Seleccione valores standard de resistências próximos de R e de mR.

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Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Filtro Passa-Baixo Sallen-Key de Ganho Unitário
Filt Passa-baixo
Filtros P b i ded 2ª ordem
d
• Filtro Butterworth passa baixo de 2ª ordem
– Esta implementação é a mais "plana", sem sobreganho quando f ≈ f0,
requer Q = 1 2 que pode ser conseguido com:
• m = l Î resistências iguais
• n = 2 Î condensadores com capacidades 2:1

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Filtro Passa-Baixo Sallen-Key com Ganho (KRC)


Filtros Passa-baixo de 22ª ordem
Com o ganho facilmente ajustável por duas
simples resistências o circuito anterior pode ser
modificado
difi d de
d modod a facilitar
f ilit a sintonia
i t i d do
filtro, nomeadamente para compensar a
tolerância dos componentes:
Com o AmpOp. Implementando montagem
não-inversora:
RA
V0 = (1 + R A / R B ) V + donde V + = V o
R A + RB
Vx
por outro lado V o =
1 + jω R C
RA
dando V x = V o (1 + jω R C )
R A + RB
Aplicando a Lei de Kirchoff das correntes no nó Vx:

Vi − V x V x − Vo V − Vo
= + x
mR R 1 jω nC
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Filtro Passa-Baixo Sallen-Key com Ganho (KRC)
Filtros Passa-baixo de 22ª ordem
multiplicando ambos os membros da igualdade por
mR e substituindo Vx e V+ obtemos:
Vo K
H = =
Vi 1 − ( f f o ) + ( j Q )( f f o )
2

R
K = 1+ B
RA
O diagrama de Bode da amplitude desta
1
fo = função de transferência é idêntico ao obtido no
2π mn RC caso anterior deslocado para cima de KdB. A
expressão de f0 permanece a mesma,
mn enquanto Q passa a depender também de K
Q=
m + 1 + mn (1 − K ) permitindo portanto o seu ajuste sem afectar
f 0.

Assim se for necessário o ajuste de f0 e de Q, mR e RB deverão ser feitos


ajustáveis:
— primeiro ajusta-se mR para o f0 pretendido (Q também é afectado)
— depois ajusta-se RB até se obter o Q desejado ( f0 não é afectado).

29

Filtro Passa-Baixo Sallen-Key com Ganho (KRC)


Filtros Passa-baixo de 22ª ordem
Filtros KRC com componentes de valores iguais
Alternativa 1:
Com os dois condensadores iguais (n = 1)
e RA = RB K = 2
1
Q= m fo =
2π QRC Vo K
H = =
1− ( f f o ) + ( j Q )( f fo )
2
Vi

Alt
Alternativa
ti 2:2 K = 1+ B
R
RA
com m = n =1 fo =
1
2π m n R C
1 1
Q= e fo = mn
3− K 2π RC Q =
m + 1 + m n (1 − K )
Esta alternativa de muito fácil implementação é preferencialmente utilizada para Q<10.
Para Q maiores a sua sensibilidade para as tolerâncias de RA e RB é muito elevada:
para Q =10 K = 2,9 ou seja RB / RA = 1,9

Variações nas resistências de 1% Î 1,88 ≤ RB / RA ≤ 1,92


correspondem 2,88 ≤ K ≤ 2,92 ou seja 8,3 ≤ Q ≤ 12,51!!
30
Filtro Passa-Alto Sallen-Key de Ganho-Unitário
PASSA ALTO DE 2ª ORDEM
FILTROS PASSA-ALTO

Trocando os condensadores pelas


resistências no Filtro obtém-se a
correspondente montagem Passa-Alto:
mR
V+ = V x = Vo
1
mR +
jω nC
jω nm R C 1 + jω nm R C
Vo = Vx donde V x = Vo
1 + jω nm R C jω nm R C
Aplicando a Lei de Kirchoff das correntes no nodo Vx:

Vi − V x V x − V o V x − Vo
= +
1 1 R
jω C jω nC

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Filtro Passa-Alto Sallen-Key de Ganho-Unitário


PASSA ALTO DE 2ª ORDEM
FILTROS PASSA-ALTO
Substituindo Vx obtém-se:

−( f fo )
2
V
H = o =
1− ( f fo ) + (j Q )( f fo )
2
Vi
1
fo =
2π mn RC
mn
Q =
( n + 1)
Procedimento para o projecto
Dados f o e Q a metodologia g p
para o dimensionamento dos componentes
p é
como se segue:
1. Utilizando condensadores iguais (n = 1) determina-se o valor de m necessário
para o Q pretendido.
2. Selecciona-se um par de resistências de valores razoáveis ( entre 1kΩ e 1MΩ)
satisfazendo o m necessário.
3. Calcula-se C e selecciona-se o valor standard mais próximo.
4 Recalcula-se
4. R l l R e utilizam-se
tili os valores
l St
Standard
d d mais
i próximos
ó i de R e mR.
d
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FILTROS PASSA-BANDA DE 2ª ORDEM
Configuração
g ç de Realimentação
ç Múltipla
p ((Circuito de Delyiannis-Friend)
y )
Os dois condensadores não
necessitam de ser iguais, no
entanto
t t impondo
i d valores
l iiguais
i
simplifica a álgebra sem diminuir
a versatilidade do filtro.

Vx V
=− o donde V o = − ( jω R 2 C ) V x
1 R2
jω C
Eliminando Vx obtém-se:
P ela Lei de K irchoff no
H =
Vo
= − 2Q 2
(j Q )( f fo )
nodo V x 1− ( f f o ) + ( j Q )( f fo )
2
Vi
Vi − V x Vx V − Vo fo =
1
= + x
R1 1 jω C 1 jω C 2π R1 R 2 C
= jω C ( 2V x − V o ) Q =
1 R2
2 R1
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FILTROS PASSA-BANDA DE 2ª ORDEM


Configuração
g ç de Realimentação ç Múltipla p ((Circuito de Delyiannis-Friend)
y )
H
V
= o = −2Q 2
( j Q )( f f o )
1 − ( f f o ) + ( j Q )( f f o )
2
Vi
1
fo =
2π R1 R 2 C
1 R2
Q =
2 R1

Procedimento de projecto
Com a especificação
p ç do filtro dada em termos de:
— fo e Q
— largura de banda e sua posição
— fL e fH
determina-se f0 e Q utilizando as 1.Escolhe-se um valor razoável para C
expressões: Q R2
BW = fH - fL 2.Calcula-se R 2 = e R1 =
π foC 4Q 2
fL
= 1+
1

1
e
fH
= 1+
1
+
1 3.Se os valores das resistências
fo 4Q 2
2Q fo 4Q 2
2Q estiverem fora da gama repetir com
fo novo valor de C.
fo = fL × fH e Q =
BW
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FILTROS PASSA-BANDA DE 2ª ORDEM
Realimentação
ç Múltipla
p com Atenuador de Entrada

Como o ganho na montagem anterior aumenta


com o quadrado de Q o AmpOp pode
facilmente atingir a saturação mesmo com Qs
moderados, a menos que o sinal de entrada
seja mantido baixo, p.ex. através da utilização
de um divisor de tensão na entrada:

Para analisar o circuito substitui-se o circuito de entrada pelo respectivo


Equivalente de Thévenin onde:

RB
V eq = Vi e
RA + RB
RA RB
R e q = R A // R B =
RA + RB

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FILTROS PASSA-BANDA DE 2ª ORDEM


Realimentação
ç Múltipla
p com Atenuador de Entrada
RB
V eq = Vi e
RA + RB
RARB
R e q = R A // R B =
RA + RB

H =
Vo
= −
RB
2Q 2 (j Q)( f fo )
RA + RB (f fo ) + ( j Q )( f )
2
Vi 1− fo
1
fo =
2π (R A // R B )R2 C
1 R2
Q =
2 (R A // R B )
As expressões para f0 e Q são as mesmas
com R1 substituído por Req
RB
C o m H = H OBP H vem H OBP = - 2Q 2
RA + RB
BP

Procedimento de projecto
1.Escolhe-se um valor razoável para C
Q R2 R2 R2 2
2.Calcula-se R 2 = ; RA = = e RB =
π foC 2
RB
2Q 2 2 H O BP 2 Q − H O BP
2

R A + RB
3.Se os valores das resistências estiverem fora da gama repetir com novo valor de C.
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FILTROS PASSA-BANDA DE 2ª ORDEM
R li
Realimentação
ã Múltipla
Múl i l com Atenuador
A d ded Entrada
E d

• Multiplicação de Q
– Reduzindo os níveis do sinal o atenuador de entrada reduz a possibilidade da saída
ser, "limitada" pela saturação do AmpOp. Contudo à frequência de ressonância o
sinal atenuado é ainda amplificado por 2Q2 .
A i 2Q2 pode
– Assim d ser elevado
l d mas deverá
d á ser muito
i menor que o ganho h dod AmpOp
A O à
frequência de ressonância, o que pode não suceder: p.ex. para os AmpOps correntes
tipo 741 a 1kHz o ganho disponível apenas é de 1000.
– Uma maneira de se atingirem elevados Qs sem demasiadas exigências para o AmpOp
é através da realimentacão positiva:

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FILTROS PASSA-BANDA DE 2ª ORDEM


Realimentação Múltipla com Atenuador de Entrada
• Multiplicação de Q
Vo = H OBP H BP V o1 =
⎛ R4 R ⎞
= H OBP H BP ⎜- Vi − 4 Vi ⎟
⎝ R3 R5 ⎠

H =
Vo
= H 'O B P
(j Q ') ( f fo )
( f o ) + ( j Q ') ( f )
2
Vi 1− f fo
Q
Q 'o =
1 − (R 4 R5 ) H OBP

H 'O B P =
( R 4 R3 ) H OBP
1 − ( R 4 R5 ) H OBP
RB 1
H = − 2Q 2
e fo =
RA + RB (R A )R2 C
OBP
2π // R B

Carlos Couto, 2007/2008 Filtros Activos 38


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FILTROS PASSA-BANDA DE 2ª ORDEM
Realimentação Múltipla com Atenuador de Entrada
• Multiplicação de Q
H =
Vo
= H 'O B P
(j Q ') ( f fo )
(f
fo ) + ( j Q ') ( f )
2
Vi 1− fo
Q
Q 'o =
1 − (R 4 R5 ) H OBP

H 'O B P =
( R 4 R3 ) H OBP
1 − ( R 4 R5 ) H OBP
RB 1
H = − 2Q 2
e fo =
RA + RB (R A )R2 C
OBP
2π // R B

Fazendo (R4 / R5) |HOBP|) < 1 consegue-se Q'>Q.


Q (R4 R3 )
Com HOBP = 1 as expressões simplificam-se: Q ' o = e H 'O B P =
1 − (R4 R5 ) 1 − (R4 R5 )
Q
As semelhanças entre Q ' o = e a expressão encontrada
1 − (R4 R5 ) H OBP

mn
nos filtros KRC ( Q = ) Q’ também é muito sensível à tolerância
m + 1 + mn (1 − K )
d resistências.
das i tê i P
Por esta
t razão
ã não
ã se usam M
Multiplicadores
lti li d de Q > 10.
d
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FILTRO REJEITA BANDA DE 2ª ORDEM


( FILTRO NOTCH de 2ª ORDEM))

• O circuito com duplo T


Aplicando a Lei de Kirchoff das
correntes aos nodos Vx e Vy

Vi − V x V x − Vo V x − Vo 2
= +
R R 1 jω 2 C
Vi − V y V y − Vo V y − Vo 2
= +
1 jω C 1 jω C R 2 V 1− (f fo )
2

H = o =
(f ) (j Q ')( f )
2
Vi 1− fo + fo
R1
Vo 2 = Vo 1
R1 + R 2 fo =
2π R C
1 R1
Q = K =
4 (1 − K ) R1 + R 2

Carlos Couto, 2007/2008 Filtros Activos 40


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FILTRO REJEITA BANDA DE 2a ORDEM
( FILTRO NOTCH de 2a ORDEM))
• O circuito
i it com duplo
d l T
( )
2
Vo 1− f fo
H = =
( ) ( j Q ')( f )
2
Vi 1− f fo + fo
1
fo =
2π R C
1 R1
Q = K =
4 (1 − K ) R1 + R 2
• O Q do filtro é definido pelas resistências R1 e R2 pelo que são frequentemente
substituídas por um potenciómetro.
• A aplicação
p ç mais frequente
q dos filtros NOTCH é na remoção
ç de componentes
p de
frequência do sinal com mínima degradação das componentes vizinhas: p.ex.
remover os 50Hz (da rede) do sinal produzido por um sensor.
• K =1 causaria Q = ∞ i. e. uma banda de rejeição muito estreita. Esta situação
dificilmente ocorrerá de
devido
ido às não-idealidades componentes. Qs muito
não idealidades dos componentes m ito
elevados também não são desejáveis pois um ligeiro desvio da frequência de
rejeição anularia todo o efeito do filtro.
• Para minimizar desvios da frequência
q de NOTCH com a temperatura
p utilizam-se
condensadores de mica-prateada ou de policarbonato e resistências de filme
metálico com tolerâncias de 1 a 0,1%.
• O ajuste da frequência de NOTCH não é tarefa fácil sendo por isso utilizados
componentes de precisão na implementação do Duplo T. T
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Filtros de Variáveis de Estado


• Soluções encontradas ⇔ Número mínimo de componentes
• Sensíveis às não-idealidades dos componentes ⇒
dificuldades de sintonia principalmente com Qs elevados
Implementação
baseada nas
variáveis
ariá eis de estado

Maior número Custo decrescente com o


de AmpOps aumento de integração

Menos sensível às Menos exigente nos


não idealidades
não-idealidades componentes passivos

Sintonia mais fácil Custos aceitáveis

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Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Filtro de Variáveis-de-Estado
Tipo Inversor

Pelo princípio da sobreposição: V+A1

R3 R ⎛ R3 ⎞ R1
VHP = − Vi − 3 VLP + ⎜1 + ⎟ VBP
R3 R3 ⎝ R3 // R3 ⎠ 1
R + R2

3R1
VHP = −Vi − VLP + VBP (1)
R1 + R2
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Filtro de Variáveis-de-Estado
Tipo Inversor
Pelo princípio da sobreposição:
R3 R ⎛ R3 ⎞ R1
VHP = − Vi − 3 VLP + ⎜1 + ⎟ VBP
R3 R3 ⎝ R3 // R3 ⎠ R1 + R2
V+A1
3R1
3R
VHP = −Vi − VLP + VBP (1)
R1 + R2

1 1
VBP = − VHP (2) integrador A 2 fo =

j⎜ f ⎞ 2π RC

⎝ fo ⎠
1 1
VLP = − VBP = − V (3) integrador A 3 Substituindo ((3)) e ((2)) em ((1))

j⎜ f ⎞ ⎛ f ⎞
2 HP
⎟ ⎜ f ⎟
⎝ fo ⎠ ⎝ o⎠
1 3R1 1
VHP = −Vi + V − VHP
⎛f ⎞
2 HP
R1 + R2 j ⎛ f ⎞ Reduzindo ao mesmo denominador
⎜ f ⎟ ⎜ f ⎟
⎝ o⎠ ⎝ o⎠
2 2
⎛ f ⎞ V − V − 3R1 j ⎛ f ⎞ V = − ⎛ f ⎞ V
⎜ f ⎟ HP ⎜ ⎟ ⎜ ⎟
⎝ o⎠ R1 + R2 ⎝ f o ⎠ ⎝ fo ⎠
HP HP i

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Universidade do Minho
Filtro de Variáveis-de-Estado
Tipo Inversor
( f fo )
2
V HP
= = −H Função de transferência de
(f f o ) + ( j Q )( f )
2 HP
Vi 1− fo
2ª ordem
d a menos ddo sinal
i l
1
fo =
2π R C
1 ⎛ R2 ⎞
Q = ⎜1 + ⎟
3 ⎝ R1 ⎠
1
VBP = − ( −VHP ) Passa-banda obtém-se
j ⎜⎛ f ⎟⎞ integrando um passa
passa-alto
alto
⎝ fo ⎠ Passa-banda com ganho Q
V BP j(f fo )
= = QH
(f ) (j )( f )
2 BP
Vi 1− fo + Q fo Passa-baixo
Passa baixo invertido

VLP 1 Passa-baixo obtém-se


= QH BP integrando um passa-
Vi j ⎜⎛ f ⎟⎞ banda
⎝ fo ⎠ 3 filtros
f de 2ªª ordem disponíveis:
í
• Passa-Alto
V LP − 12 • Passa-Banda
= = −H
(f ) (j )( f )
2 LP
Vi 1− fo + Q fo • Passa
Passa-Baixo
Baixo
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Filtro de Variáveis-de-Estado
Ti Inversor
Tipo I
• Procedimento de projecto:
1. fo é ajustado através das duas resistências R
2. Q é ajustado através de R2/R1
1⎛ R ⎞
Q = ⎜1 + 2 ⎟
3⎝ R1 ⎠
menos sensível às tolerâncias de R2 e R1 Î mais fácil de obter Qs elevados.
• Resistências de baixo coeficiente de temperatura Î filme metálico
• Condensadores – Poliestireno ou policarbonato
Problema: V
– Como
BP
= QH BP com Q elevados Î ganhos elevados Î risco de saturação do AmpOp
Solução:
Vi
– Utilizar um divisor de tensão na entrada
RB
V 'i = Vi
RA + RB

R3 = RA // RB

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Universidade do Minho
Filtro de Variáveis-de-Estado
Ti Não-Inversor
Tipo Nã I

1 1 1
VBP = − VHP VLP = − VBP = − V
⎛ f ⎞ ⎛
j⎜ f ⎞ ⎛f ⎞
2 HP
j⎜ ⎟ ⎟ ⎜ f ⎟
⎝ fo ⎠ ⎝ fo ⎠ ⎝ o⎠

⎛ R ⎞ ⎛R ⎞ V + VLP
VHP = V+ ⎜1 + 3 ⎟ − VLP ⎜ 3 ⎟ = 2V+ − VLP donde V+ = HP
⎝ R3 ⎠ ⎝ R3 ⎠ 2
Carlos Couto, 2007/2008 Filtros Activos 47
Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Filtro de Variáveis-de-Estado
Ti Não-Inversor
Tipo Nã I
1
VBP = − VHP
j ⎛⎜ f ⎞⎟
⎝ fo ⎠
1 1
VLP = − VBP = − V

j⎜ f ⎞ ⎛ f ⎞
2 HP
⎟ ⎜ ⎟
⎝ fo ⎠ ⎝ fo ⎠

⎛ R ⎞ ⎛R ⎞
VHP = V+ ⎜1 + 3 ⎟ − VLP ⎜ 3 ⎟ = 2V+ − VLP ⎛ V −V V −V ⎞ R
⎝ R3 ⎠ ⎝ R3 ⎠ V+ = ⎜ i + + BP + ⎟ R1 ⇒ 2 V+ = Vi + VBP − 2V+
V + VLP ⎝ R2 R2 ⎠ R1
donde V+ = HP V + VBP
2 V+ = i
Lei de Kirchoff das R2
correntes em X +2
R 1

1 1
Vi − VHP VHP − V
2 HP

j⎜ f ⎞ ⎛ f ⎞
⎟ ⎜ f ⎟
Vi + VBP VHP + VLP ⎝ fo ⎠ ⎝ o⎠
= =
R2 2 R2
+2 2
+2
R1 R1
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Filtro de Variáveis-de-Estado
Ti Não-Inversor
Tipo Nã I
(f )
2
V HP 1 − fo 1
= = H
(f ) (j )( f )
2 HP
Vi Q 1− fo + Q fo Q

V BP V LP 1
= −H BP = H LP
Vi Vi Q

1 ⎛ 1 R2 ⎞
fo = Q = ⎜1 + ⎟
2π R C ⎝ 2 R1 ⎠

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Universidade do Minho

Filtro Biquadrático
Integrador
com perdas

1 1 1
VBP = − Vi − ( −VLP ) − VBP
jω R1C1 jω R5C1 jω R2C1
1
VLP = − VBP
jω R4C2
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Universidade do Minho
Integrador
com perdas Filtro Biquadrático

1 1 1 1
VBP = − Vi − ( −VLP ) − VBP VLP = − VBP
jω R1C1 jω R5C1 jω R2C1 jω R4C2
VBP R 1
= H OBP H BP onde H OBP = − 2 fo =
Vi R1 2π R 4 R 5 C 1C 2

VLP R ⎛ R 22C 1 ⎞
= H OLP H LP onde H OBP = 5 Q = ⎜ ⎟
Vi R1 ⎝ R 4 R 5C 2 ⎠
Apenas 2 filtros de 2ª ordem
disponíveis:
• Passa-Baixo
• Passa-Banda
Passa Banda
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Filtro Biquadrático
• Procedimento de projecto:
1. Ajusta-se R5 para se obter a fo pretendida
2. Ajusta-se R2 para se obter o Q desejado
3. Ajusta-se R1 para se obter o HOBP ou o HOLP desejados

– Todos os AmpOps são operados no modo inversor evitando as


limitações modo-comum
– Fácil obter Qs elevados
• Com
R4 = R5 = R C1 = C 2 = C

1 R2 R2 R
fo = Q = H = − H = −
2π R C
OBP OLP
R R1 R1

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Filtro Notch
Variáveis-de-estado
V iá i d t d
ou + AmpOp somador Filtro Notch
Biquadrático

R5 R5
VN = − (V i − V B P )± V LP
R2 R4

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Universidade do Minho

Filtro Notch
Variáveis-de-estado
V iá i d t d
ou + AmpOp somador
Biquadrático

Filtro Notch

1
fo =
R5 R5 2π R C
VN = − (V i − V B P )± V LP
R2 R4 ⎛ R2 R4 ⎞
f z = fo ⎜1 ± ⎟
⎝ Q ⎠
2
1 − ⎛⎜ f ⎞
f z ⎟⎠
2
VN R5 ⎛ f z ⎞ ⎝ R1
= − ⎜ ⎟ Q =
( )
2
1 − ⎛⎜ f ⎞ + j ⎛ f ⎞
Vi R2 ⎝ fo ⎠ R
⎟ Q ⎜⎝ f o ⎟⎠
⎝ fo ⎠

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Filtro Notch
1. R4 ausente Î R4→∞
– f z = fo H = −
R5
NOTCH SIMÉTRICO
ON
R2

dB Ganho

0 fz
f

NOTCH SIMÉTRICO

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Universidade do Minho

Filtro Notch
2. Comutador para a esquerda
– f z > fo
2
R ⎛ f ⎞ NOTCH
H OLP = − 5 ⎜ z ⎟ p a ra b a ix a s fre q u ê n c ia s
R2 ⎝ fo ⎠ Passa-Baixo
R (assimétrico)
H OHP = − 5 p a r a a lt a s f r e q u ê n c i a s
R2
dB Ganho

0 fz
f

|HOLP|=1
| 1

NOTCH Passa-Baixo

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Filtro Notch
3. Comutador para a esquerda
– f z < fo
R5
H = − p a r a a lt a s f r e q u ê n c i a s
OHP
R2 NOTCH
R5 ⎛ fz ⎞
2
Passa-Alto
Passa Alto
H OLP = − ⎜ ⎟ p a ra b a ix a s fre q u ê n c ia s (assimétrico)
R2 ⎝ fo ⎠
dB Ganho

0 fz
f

|HOHP|=1

NOTCH Passa-Alto

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Universidade do Minho

Filtro Notch
dB Ganho dB Ganho dB Ganho
0 fz 0 fz
0 fz
f f
f

|HOHP|=1
|HOLP|=1

NOTCH NOTCH NOTCH


SIMÉTRICO Passa-Baixo Passa-Alto

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Filtros de Ordem mais elevada ((>2ª)
2)
Necessidade de Diferença de tratamento Especificação de um filtro:
maior selectividade mais significativo para 1.Frequência(s) de corte, i.e., Banda
q
frequências mais
próximas passante
t
2.A atenuação na banda rejeitada
Filtros de ordem >2ª
3.Banda rejeitada
4.Ripple γ permitido na banda passante
γ = Ho – H2
Características Ideais
Banda de Banda de
Banda de transição
|H| dB transição transição
ripple |H| dB
Ho Ho
H1 H1
H0-3 H0-3 Atenuação na
Banda banda rejeitada
Banda banda rejeitada passante
passante banda
j
rejeitada banda
Atenuação
At ã na Caracterís-
Caracterís rejeitada
Característica banda rejeitada tica ideal
ideal
H2
H2

Passa-Baixo Passa-Banda
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Filtros de Ordem mais elevada (>2ª)


• A função de transferência dos filtros vem expressa na forma
N ( jf ) Polinómio de grau m
H ( jf ) = n≥m
D ( jf ) Polinómio de grau n

Famílias de polinómios:
p
Butterworth
Garante ausência de ripple na banda passante
Chebyshev
À custa de ripple na banda passante oferece
uma taxa de atenuação mais elevada junto à
frequência de corte
Elíptico
Introduz uma série de filtros notch na banda
rejeitada maximizando assim a atenuação
após a frequência de corte
Bessel
Introduz um desvio de fase que varia mais ou
menos linearmente com a frequência

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Implementação de filtros de ordem >2ª
2
Colocam-se em cascata filtros de 1ªe 2ª ordem
f1

f1, Q1

f1 f2, Q2

f1, Q1 f2, Q2

f1 f2, Q2 f3, Q3

f1, Q1 f2, Q2 f3, Q3

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Transformação de Frequência
• Função de transferência de um passa-alto obtém-se da de um passa-
baixo através da seguinte
g substituição:
ç
1
j ⎛⎜ f ⎞⎟ =
⎝ fo ⎠ j ⎛ f ⎞
⎜ f ⎟
⎝ o⎠

• O passa-banda obtém-se do passa-baixo substituindo:


⎡⎛ jf ⎞ 2 ⎤
Q ⎢⎜ f ⎟ + 1⎥
fo2 − f 2 ⎝ o⎠
jf = = ⎣ ⎦
f H jf jf
fo
• O rejeita
rejeita-banda
banda obtém
obtém-se
se do passa
passa-baixo
baixo substituindo:
jf
f jf fo
jf = 2H 2 =
fo − f ⎡ 2
⎤ onde
Q ⎢⎛⎜ jf ⎞⎟ + 1⎥ Q= o
f
f o = frequência central
⎣⎝ o⎠
f
⎦ fH
f H = frequência limite de banda a 3dB

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Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Filtros Butterworth
N ( jf )
2n
Ho ⎛ f ⎞
H ( jf ) = = onde D ( jf ) = 1 + ⎜ ⎟
2
D ( jf ) D ( jf ) ⎝ fo ⎠
H ( jf )
2
1 ⎡ ⎛ f ⎞2 n ⎤
= 2n
com H o = 1 H = 10 log ⎢1 + ⎜ ⎟ ⎥
Ho ⎛ f ⎞ dB
⎢⎣ ⎝ f o ⎠ ⎥⎦
1+ ⎜ ⎟
⎝ fo ⎠

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Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Filtros Butterworth

Os polinómios de
Butterworth são
decomponíveis
em produtos de
polinómios de 1ª
e de
d 2ª ordem
d
que podem ser
implementados a
partir do
conhecimento
dos fs e dos Qs

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Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Filtros Butterworth

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Universidade do Minho

Filtros Chebyshev
Ho2
H 2 ( jf ) = ⎛ f ⎞
⎛ f ⎞ Cn ⎜ ⎟ → polinómio de Chebyshev definidos por:
1 + ε Cn ⎜ ⎟
2 2
⎝ fc ⎠
⎝ fc ⎠
⎛ f ⎞ ⎛ ⎛ f ⎞⎞ f
Cn ⎜ ⎟ = cos ⎜⎜ n cos −1 ⎜ ⎟ ⎟⎟ com 0 ≤ ≤ 1
⎝ fc ⎠ ⎝ ⎝ fc ⎠ ⎠ fc

⎛ f ⎞ ⎛ ⎛ f ⎞⎞ f
Cn ⎜ ⎟ = cosh ⎜⎜ n cosh −1 ⎜ ⎟ ⎟⎟ com ≥1
⎝ fc ⎠ ⎝ ⎝ f c ⎠ ⎠ f c
γ
ε relacionado com o ripple na banda passante ε 2 = 10 10
−1
Frequência ⎛1 ⎛ 1 ⎞⎞
limite a -3dB
f H = f c cosh ⎜ cosh −1 ⎜ ⎟ ⎟
⎝n ⎝ ε ⎠⎠

Tem ripple na banda passante!


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Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Filtros Chebyshev

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Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Filtros Chebyshev
Ri l de
Ripple d 0
0,01
01 dB

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Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Filtros Chebyshev
Ri l de
Ripple d 0
0,1
1 dB

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Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Filtros Chebyshev
Ri l de
Ripple d 0
0,25
2 dB

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Tablelas dos Filtros Chebyshev

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Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Tablelas dos Filtros Chebyshev

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Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho
Tablelas dos Filtros Chebyshev

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Filtros de Bessel
• Resposta de Bessel
– Introduz um desvio de fase dependente da frequência
• Se o desvio de fase varia linearmente com a frequência Î sinais
atrasados pela mesma constante
• Se desvio de fase variar de forma não linear Î atrasos diferentes para
não-linear
diferentes frequências Î distorção

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Universidade do Minho
Filtros de Bessel

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Departamento de Electrónica Industrial Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Filtros de Bessel

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Universidade do Minho
Filtros de Bessel

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Filtros Elípticos
• Aceita ripple na banda passante e na banda rejeitada
– Coloca na banda rejeitada uma sequência de filtros notch de forma a
• Descida mais abrupta do ganho após a frequência de corte
• Manter o ganho na banda rejeitada, ainda que ondulante, abaixo do
ganho proporcionado por outras topologias de filtros

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Universidade do Minho
Filtros Elípticos

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Filtros Elípticos

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Filtros Elípticos

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Filtros Elípticos

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Filtros Elípticos

Ripple <0,2

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Filtros Elípticos

ρ=20

Ganho mínimo na
banda rejeitada
A(ρ)= 13,9
13 9 dB

Rejeição mínima na
banda rejeitada
Amin= 60 dB Î
Amin+ A(ρ)= 73,9dB
A uma frequência
de 1,3
,

Serve um filtro
de ordem 7

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Standard Resistor and Capacitor Values

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Características das resistências variáveis

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Universidade do Minho
Bibliografia
• Sergio Franco, Design with Operational Amplifiers and
Analog Integrated Circuits, McGraw-Hill Book Company,
1988, caps 3 e 4.
• Active
A i Filter
Fil Design
D i Techniques
T h i ( l 088 df) no site
(sloa088.pdf) i da
d
disciplina
• Filter
Filt D Design
i iin Thi
Thirty d (sloa093.pdf)
t Seconds
S ( l 093 df) no site
it da
d
disciplina
• Software FilterCAD: http://www.linear.com/company/software.jsp
http://www linear com/company/software jsp
• Software FILTERPRO
http://focus.ti.com/docs/toolsw/folders/print/filterpro.html
• Active Filter Design http://www.circuitsage.com/filter.html
• http://www.national.com/analog/amplifiers/webench_filters

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Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho

Filtro Passa-Alto Sallen-Key de Ganho-Unitário


PASSA ALTO DE 2ª ORDEM
FILTROS PASSA-ALTO

−( f fo )
2
V
H = o =
1− ( f fo ) + (j Q )( f fo )
2
Vi
1
fo =
2π mn RC
mn
Q =
( n + 1)
( f fo )
2
Filtro Butterworth passa-alto de 2ª ordem V −K
Esta implementação é a mais "plana", sem H = o =
Vi 1 − ( f f o ) + ( j Q )( f
2
fo )
sobreganho quando f ≈ f0, requer Q = 1 2 ,
que pode ser conseguido com: RA 1
— m = 2 Î resistências de 2:1 K = 1+ e fo =
RB 2π R C
— n = 1 Î condensadores iguais.
1
Q =
3− K

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Chapter 16
Active Filter Design Techniques
Literature Number SLOA088

Excerpted from
Op Amps for Everyone
Literature Number: SLOD006A
Chapter 16

Active Filter Design Techniques

Thomas Kugelstadt

16.1 Introduction
What is a filter?
A filter is a device that passes electric signals at certain frequencies or
frequency ranges while preventing the passage of others. — Webster.
Filter circuits are used in a wide variety of applications. In the field of telecommunication,
band-pass filters are used in the audio frequency range (0 kHz to 20 kHz) for modems
and speech processing. High-frequency band-pass filters (several hundred MHz) are
used for channel selection in telephone central offices. Data acquisition systems usually
require anti-aliasing low-pass filters as well as low-pass noise filters in their preceding sig-
nal conditioning stages. System power supplies often use band-rejection filters to sup-
press the 60-Hz line frequency and high frequency transients.
In addition, there are filters that do not filter any frequencies of a complex input signal, but
just add a linear phase shift to each frequency component, thus contributing to a constant
time delay. These are called all-pass filters.
At high frequencies (> 1 MHz), all of these filters usually consist of passive components
such as inductors (L), resistors (R), and capacitors (C). They are then called LRC filters.
In the lower frequency range (1 Hz to 1 MHz), however, the inductor value becomes very
large and the inductor itself gets quite bulky, making economical production difficult.
In these cases, active filters become important. Active filters are circuits that use an op-
erational amplifier (op amp) as the active device in combination with some resistors and
capacitors to provide an LRC-like filter performance at low frequencies (Figure 16–1).
C2

L R R1 R2
VIN VOUT VIN
VOUT
C C1

Figure 16–1. Second-Order Passive Low-Pass and Second-Order Active Low-Pass

16-1
Fundamentals of Low-Pass Filters

This chapter covers active filters. It introduces the three main filter optimizations (Butter-
worth, Tschebyscheff, and Bessel), followed by five sections describing the most common
active filter applications: low-pass, high-pass, band-pass, band-rejection, and all-pass fil-
ters. Rather than resembling just another filter book, the individual filter sections are writ-
ten in a cookbook style, thus avoiding tedious mathematical derivations. Each section
starts with the general transfer function of a filter, followed by the design equations to cal-
culate the individual circuit components. The chapter closes with a section on practical
design hints for single-supply filter designs.

16.2 Fundamentals of Low-Pass Filters


The most simple low-pass filter is the passive RC low-pass network shown in Figure 16–2.
R
VIN VOUT
C

Figure 16–2. First-Order Passive RC Low-Pass

Its transfer function is:


1
A(s) + RC
+ 1
s) 1 1 ) sRC
RC

where the complex frequency variable, s = jω+σ , allows for any time variable signals. For
pure sine waves, the damping constant, σ, becomes zero and s = jω .
For a normalized presentation of the transfer function, s is referred to the filter’s corner
frequency, or –3 dB frequency, ωC, and has these relationships:
jw
s + ws + w + j f + jW
C C f C

With the corner frequency of the low-pass in Figure 16–2 being fC = 1/2πRC, s becomes
s = sRC and the transfer function A(s) results in:

A(s) + 1
1)s
The magnitude of the gain response is:

|A| + 1
Ǹ1 ) W 2

For frequencies Ω >> 1, the rolloff is 20 dB/decade. For a steeper rolloff, n filter stages
can be connected in series as shown in Figure 16–3. To avoid loading effects, op amps,
operating as impedance converters, separate the individual filter stages.

16-2
Fundamentals of Low-Pass Filters

R
VIN R
R
C R
C
C VOUT
C

Figure 16–3. Fourth-Order Passive RC Low-Pass with Decoupling Amplifiers

The resulting transfer function is:

A(s) + 1
ǒ1 ) a 1sǓǒ1 ) a 2sǓ AAA (1 ) a ns)

In the case that all filters have the same cut-off frequency, fC, the coefficients become

a 1 + a 2 + AAA a n + a + Ǹ Ǹ2 * 1, and fC of each partial filter is 1/α times higher than fC


n

of the overall filter.

Figure 16–4 shows the results of a fourth-order RC low-pass filter. The rolloff of each par-
tial filter (Curve 1) is –20 dB/decade, increasing the roll-off of the overall filter (Curve 2)
to 80 dB/decade.

Note:
Filter response graphs plot gain versus the normalized frequency axis
Ω (Ω = f/fC).

Active Filter Design Techniques 16-3


Fundamentals of Low-Pass Filters

–10

–20
1st Order Lowpass

|A| — Gain — dB
–30

–40
4th Order Lowpass
–50

–60
Ideal 4th Order Lowpass
–70

–80
0.01 0.1 1 10 100
Frequency — Ω

1st Order Lowpass

Ideal 4th
–90 Order Lowpass
φ — Phase — degrees

–180

–270
4th Order Lowpass

–360
0.01 0.1 1 10 100
Frequency — Ω

Note: Curve 1: 1st-order partial low-pass filter, Curve 2: 4th-order overall low-pass filter, Curve 3: Ideal 4th-order low-pass filter

Figure 16–4. Frequency and Phase Responses of a Fourth-Order Passive RC Low-Pass Filter

The corner frequency of the overall filter is reduced by a factor of α ≈ 2.3 times versus the
–3 dB frequency of partial filter stages.

16-4
Fundamentals of Low-Pass Filters

In addition, Figure 16–4 shows the transfer function of an ideal fourth-order low-pass func-
tion (Curve 3).

In comparison to the ideal low-pass, the RC low-pass lacks in the following characteris-
tics:
D The passband gain varies long before the corner frequency, fC, thus amplifying the
upper passband frequencies less than the lower passband.
D The transition from the passband into the stopband is not sharp, but happens
gradually, moving the actual 80-dB roll off by 1.5 octaves above fC.
D The phase response is not linear, thus increasing the amount of signal distortion
significantly.
The gain and phase response of a low-pass filter can be optimized to satisfy one of the
following three criteria:

1) A maximum passband flatness,

2) An immediate passband-to-stopband transition,

3) A linear phase response.

For that purpose, the transfer function must allow for complex poles and needs to be of
the following type:
A0 A0
A(s) + +
ǒ1 ) a 1s ) Ǔǒ1 ) a 2s ) Ǔ AAA ǒ1 ) a ns ) b ns 2Ǔ Pǒ
i 1 ) a is ) b is Ǔ
b 1s 2 b 2s 2 2

where A0 is the passband gain at dc, and ai and bi are the filter coefficients.

Since the denominator is a product of quadratic terms, the transfer function represents
a series of cascaded second-order low-pass stages, with ai and bi being positive real coef-
ficients. These coefficients define the complex pole locations for each second-order filter
stage, thus determining the behavior of its transfer function.

The following three types of predetermined filter coefficients are available listed in table
format in Section 16.9:
D The Butterworth coefficients, optimizing the passband for maximum flatness
D The Tschebyscheff coefficients, sharpening the transition from passband into the
stopband
D The Bessel coefficients, linearizing the phase response up to fC
The transfer function of a passive RC filter does not allow further optimization, due to the
lack of complex poles. The only possibility to produce conjugate complex poles using pas-

Active Filter Design Techniques 16-5


Fundamentals of Low-Pass Filters

sive components is the application of LRC filters. However, these filters are mainly used
at high frequencies. In the lower frequency range (< 10 MHz) the inductor values become
very large and the filter becomes uneconomical to manufacture. In these cases active fil-
ters are used.

Active filters are RC networks that include an active device, such as an operational ampli-
fier (op amp).

Section 16.3 shows that the products of the RC values and the corner frequency must
yield the predetermined filter coefficients ai and bi, to generate the desired transfer func-
tion.

The following paragraphs introduce the most commonly used filter optimizations.

16.2.1 Butterworth Low-Pass FIlters

The Butterworth low-pass filter provides maximum passband flatness. Therefore, a But-
terworth low-pass is often used as anti-aliasing filter in data converter applications where
precise signal levels are required across the entire passband.

Figure 16–5 plots the gain response of different orders of Butterworth low-pass filters ver-
sus the normalized frequency axis, Ω (Ω = f / fC); the higher the filter order, the longer the
passband flatness.
10

–10
|A| — Gain — dB

–20
1st Order

–30 2nd Order

4th Order
–40
10th Order

–50

–60
0.01 0.1 1 10 100
Frequency — Ω

Figure 16–5. Amplitude Responses of Butterworth Low-Pass Filters

16-6
Fundamentals of Low-Pass Filters

16.2.2 Tschebyscheff Low-Pass Filters


The Tschebyscheff low-pass filters provide an even higher gain rolloff above fC. However,
as Figure 16–6 shows, the passband gain is not monotone, but contains ripples of
constant magnitude instead. For a given filter order, the higher the passband ripples, the
higher the filter’s rolloff.
10

–10
|A| — Gain — dB

2nd Order
–20

4th Order
–30

–40
9th Order
–50

–60
0.01 0.1 1 10 100
Frequency — Ω

Figure 16–6. Gain Responses of Tschebyscheff Low-Pass Filters

With increasing filter order, the influence of the ripple magnitude on the filter rolloff dimin-
ishes.

Each ripple accounts for one second-order filter stage. Filters with even order numbers
generate ripples above the 0-dB line, while filters with odd order numbers create ripples
below 0 dB.

Tschebyscheff filters are often used in filter banks, where the frequency content of a signal
is of more importance than a constant amplification.

16.2.3 Bessel Low-Pass Filters


The Bessel low-pass filters have a linear phase response (Figure 16–7) over a wide fre-
quency range, which results in a constant group delay (Figure 16–8) in that frequency
range. Bessel low-pass filters, therefore, provide an optimum square-wave transmission
behavior. However, the passband gain of a Bessel low-pass filter is not as flat as that of
the Butterworth low-pass, and the transition from passband to stopband is by far not as
sharp as that of a Tschebyscheff low-pass filter (Figure 16–9).

Active Filter Design Techniques 16-7


Fundamentals of Low-Pass Filters

–90

φ — Phase — degrees
–180

Bessel

–270 Butterworth

Tschebyscheff

–360
0.01 0.1 1 10 100
Frequency — Ω

Figure 16–7. Comparison of Phase Responses of Fourth-Order Low-Pass Filters

1.4

1.2
Tgr — Normalized Group Delay — s/s

0.8

Tschebyscheff
0.6

0.4 Butterworth
Bessel
0.2

0
0.01 0.1 1 10 100
Frequency — Ω

Figure 16–8. Comparison of Normalized Group Delay (Tgr) of Fourth-Order Low-Pass Filters

16-8
Fundamentals of Low-Pass Filters

10

–10

|A| — Gain — dB
Bessel
–20

–30
Butterworth

–40
Tschebyscheff
–50

–60
0.1 1 10
Frequency — Ω

Figure 16–9. Comparison of Gain Responses of Fourth-Order Low-Pass Filters

16.2.4 Quality Factor Q

The quality factor Q is an equivalent design parameter to the filter order n. Instead of de-
signing an nth order Tschebyscheff low-pass, the problem can be expressed as designing
a Tschebyscheff low-pass filter with a certain Q.

For band-pass filters, Q is defined as the ratio of the mid frequency, fm, to the bandwidth
at the two –3 dB points:

fm
Q+
(f 2 * f 1)

For low-pass and high-pass filters, Q represents the pole quality and is defined as:

Ǹbi
Q+ a
i

High Qs can be graphically presented as the distance between the 0-dB line and the peak
point of the filter’s gain response. An example is given in Figure 16–10, which shows a
tenth-order Tschebyscheff low-pass filter and its five partial filters with their individual Qs.

Active Filter Design Techniques 16-9


Fundamentals of Low-Pass Filters

40

30

20
Q5

|A| — Gain — dB
Overall Filter
10

0
1st Stage
–10 2nd Stage
3rd Stage
–20 4th Stage
5th Stage
–30
0.01 0.1 1 10
Frequency — Ω

Figure 16–10. Graphical Presentation of Quality Factor Q on a Tenth-Order


Tschebyscheff Low-Pass Filter with 3-dB Passband Ripple

The gain response of the fifth filter stage peaks at 31 dB, which is the logarithmic value
of Q5:
Q 5[dB] + 20·logQ 5
Solving for the numerical value of Q5 yields:
31
Q 5 + 10 20 + 35.48
which is within 1% of the theoretical value of Q = 35.85 given in Section 16.9, Table 16–9,
last row.
The graphical approximation is good for Q > 3. For lower Qs, the graphical values differ
from the theoretical value significantly. However, only higher Qs are of concern, since the
higher the Q is, the more a filter inclines to instability.

16.2.5 Summary
The general transfer function of a low-pass filter is :
A0
A(s) + (16–1)

i 1 ) a is ) b is Ǔ
2

The filter coefficients ai and bi distinguish between Butterworth, Tschebyscheff, and Bes-
sel filters. The coefficients for all three types of filters are tabulated down to the tenth order
in Section 16.9, Tables 16–4 through 16–10.

16-10
Low-Pass Filter Design

The multiplication of the denominator terms with each other yields an nth order polynomial
of S, with n being the filter order.

While n determines the gain rolloff above fC with * n·20 dBńdecade, ai and bi determine
the gain behavior in the passband.

Ǹ
In addition, the ratio b i + Q is defined as the pole quality. The higher the Q value, the
ai
more a filter inclines to instability.

16.3 Low-Pass Filter Design


Equation 16–1 represents a cascade of second-order low-pass filters. The transfer func-
tion of a single stage is:

A0
A i(s) + (16–2)
ǒ1 ) a is ) b is 2Ǔ

For a first-order filter, the coefficient b is always zero (b1=0), thus yielding:

A0
A(s) + (16–3)
1 ) a 1s

The first-order and second-order filter stages are the building blocks for higher-order fil-
ters.

Often the filters operate at unity gain (A0=1) to lessen the stringent demands on the op
amp’s open-loop gain.

Figure 16–11 shows the cascading of filter stages up to the sixth order. A filter with an even
order number consists of second-order stages only, while filters with an odd order number
include an additional first-order stage at the beginning.

Active Filter Design Techniques 16-11


Low-Pass Filter Design

1st order
1st order a=1

2nd order
2nd order a1 , b1

1st order 2nd order


3rd order a1 a 2 , b2

2nd order 2nd order


4th order a1 , b1 a 2 , b2

1st order 2nd order 2nd order


5th order a1 a 2 , b2 a3 , b3

2nd order 2nd order 2nd order


6th order a1 , b1 a 2 , b2 a3 , b3

Figure 16–11. Cascading Filter Stages for Higher-Order Filters

Figure 16–10 demonstrated that the higher the corner frequency of a partial filter, the high-
er its Q. Therefore, to avoid the saturation of the individual stages, the filters need to be
placed in the order of rising Q values. The Q values for each filter order are listed (in rising
order) in Section 16–9, Tables 16–4 through 16–10.

16.3.1 First-Order Low-Pass Filter

Figures 16–12 and 16–13 show a first-order low-pass filter in the inverting and in the non-
inverting configuration.
R1
VIN
VOUT
C1

R2
R3

Figure 16–12. First-Order Noninverting Low-Pass Filter

16-12
Low-Pass Filter Design

C1

R1 R2
VIN
VOUT

Figure 16–13. First-Order Inverting Low-Pass Filter

The transfer functions of the circuits are:


R R
1 ) R2 * R2
and A(s) +
A(s) + 3 1

1 ) w cR 1C 1s 1 ) w cR 2C 1s

The negative sign indicates that the inverting amplifier generates a 180° phase shift from
the filter input to the output.

The coefficient comparison between the two transfer functions and Equation 16–3 yields:

R2 and R2
A0 + 1 ) A0 + *
R3 R1

and a 1 + w cR 2C 1
a 1 + w cR 1C 1

To dimension the circuit, specify the corner frequency (fC), the dc gain (A0), and capacitor
C1, and then solve for resistors R1 and R2:
a1 and a1
R1 + R2 +
2pf cC 1 2pf cC 1

R2
R 2 + R 3ǒA 0 * 1Ǔ and R1 + *
A0

The coefficient a1 is taken from one of the coefficient tables, Tables 16–4 through 16–10
in Section 16.9.

Note, that all filter types are identical in their first order and a1 = 1. For higher filter orders,
however, a1≠1 because the corner frequency of the first-order stage is different from the
corner frequency of the overall filter.

Active Filter Design Techniques 16-13


Low-Pass Filter Design

Example 16–1. First-Order Unity-Gain Low-Pass Filter


For a first-order unity-gain low-pass filter with fC = 1 kHz and C1 = 47 nF, R1 calculates
to:
a1 1
R1 + + + 3.38 kW
2pf cC 1 2p·10 3Hz·47·10 *9F

However, to design the first stage of a third-order unity-gain Bessel low-pass filter, assum-
ing the same values for fC and C1, requires a different value for R1. In this case, obtain
a1 for a third-order Bessel filter from Table 16–4 in Section 16.9 (Bessel coefficients) to
calculate R1:
a1 0.756
R1 + + + 2.56 kW
2pf cC 1 2p·10 3Hz·47·10 *9F

When operating at unity gain, the noninverting amplifier reduces to a voltage follower (Fig-
ure 16–14), thus inherently providing a superior gain accuracy. In the case of the inverting
amplifier, the accuracy of the unity gain depends on the tolerance of the two resistors, R1
and R2.
R1
VIN
VOUT
C1

Figure 16–14. First-Order Noninverting Low-Pass Filter with Unity Gain

16.3.2 Second-Order Low-Pass Filter


There are two topologies for a second-order low-pass filter, the Sallen-Key and the Multi-
ple Feedback (MFB) topology.

16.3.2.1 Sallen-Key Topology

The general Sallen-Key topology in Figure 16–15 allows for separate gain setting via
A0 = 1+R4/R3. However, the unity-gain topology in Figure 16–16 is usually applied in filter
designs with high gain accuracy, unity gain, and low Qs (Q < 3).

16-14
Low-Pass Filter Design

C2

R1 R2
VIN
VOUT
C1

R4
R3

Figure 16–15. General Sallen-Key Low-Pass Filter

C2

R1 R2
VIN
VOUT
C1

Figure 16–16. Unity-Gain Sallen-Key Low-Pass Filter

The transfer function of the circuit in Figure 16–15 is:

A0
A(s) +
1 ) w cƪC 1ǒR 1 ) R 2Ǔ ) ǒ1 * A 0Ǔ R 1C 2ƫ s ) w c 2 R 1R 2C 1C 2s 2

For the unity-gain circuit in Figure 16–16 (A0=1), the transfer function simplifies to:

A(s) + 1
1 ) w cC 1ǒR 1 ) R 2Ǔ s ) w c 2 R 1R 2C 1C 2s 2

The coefficient comparison between this transfer function and Equation 16–2 yields:

A0 + 1
a 1 + w cC 1ǒR 1 ) R 2Ǔ
b 1 + w c 2R 1R 2C 1C 2

Given C1 and C2, the resistor values for R1 and R2 are calculated through:

a 1C 2 # Ǹa12C22 * 4b1C1C2
R1 , 2 +
4pf cC 1C 2

Active Filter Design Techniques 16-15


Low-Pass Filter Design

In order to obtain real values under the square root, C2 must satisfy the following condi-
tion:

4b 1
C2 w C1
a12

Example 16–2. Second-Order Unity-Gain Tschebyscheff Low-Pass Filter


The task is to design a second-order unity-gain Tschebyscheff low-pass filter with a corner
frequency of fC = 3 kHz and a 3-dB passband ripple.

From Table 16–9 (the Tschebyscheff coefficients for 3-dB ripple), obtain the coefficients
a1 and b1 for a second-order filter with a1 = 1.0650 and b1 = 1.9305.

Specifying C1 as 22 nF yields in a C2 of:

4b 1
C2 w C1 + 22·10 *9nF · 4 ·1.9305 ^ 150 nF
a12 1.065 2

Inserting a1 and b1 into the resistor equation for R1,2 results in:

1.065·150·10 *9 * Ǹǒ1.065·150·10 *9Ǔ


2
* 4·1.9305·22·10 *9·150·10 *9
R1 + + 1.26 kW
4p·3·10 3·22·10 *9·150·10 *9

and

1.065·150·10 *9 ) Ǹǒ1.065·150·10 *9Ǔ


2
* 4·1.9305·22·10 *9·150·10 *9
R2 + + 1.30 kW
4p·3·10 3·22·10 *9·150·10 *9

with the final circuit shown in Figure 16–17.


150n

1.26k 1.30k
VIN
VOUT
22n

Figure 16–17. Second-Order Unity-Gain Tschebyscheff Low-Pass with 3-dB Ripple

A special case of the general Sallen-Key topology is the application of equal resistor val-
ues and equal capacitor values: R1 = R2 = R and C1 = C2 = C.

16-16
Low-Pass Filter Design

The general transfer function changes to:


A0 R4
A(s) + with A0 + 1 )
1 ) w cRCǒ3 * A 0Ǔs ) (w cRC) 2s 2 R3

The coefficient comparison with Equation 16–2 yields:


a 1 + w c RCǒ3 * A 0Ǔ
2
b 1 + ǒw c RCǓ
Given C and solving for R and A0 results in:
Ǹb1 a1
R+ A0 + 3 * +3* 1
2pf cC and Ǹb1 Q

Thus, A0 depends solely on the pole quality Q and vice versa; Q, and with it the filter type,
is determined by the gain setting of A0:

Q+ 1
3 * A0
The circuit in Figure 16–18 allows the filter type to be changed through the various resistor
ratios R4/R3.
C

R R
VIN
VOUT
C

R4
R3

Figure 16–18. Adjustable Second-Order Low-Pass Filter

Table 16–1 lists the coefficients of a second-order filter for each filter type and gives the
resistor ratios that adjust the Q.

Table 16–1. Second-Order FIlter Coefficients

SECOND-ORDER BESSEL BUTTERWORTH 3-dB TSCHEBYSCHEFF


a1 1.3617 1.4142 1.065
b1 0.618 1 1.9305
Q 0.58 0.71 1.3
R4/R3 0.268 0.568 0.234

Active Filter Design Techniques 16-17


Low-Pass Filter Design

16.3.2.2 Multiple Feedback Topology

The MFB topology is commonly used in filters that have high Qs and require a high gain.
R2

R1 R3 C1
VIN
VOUT
C2

Figure 16–19. Second-Order MFB Low-Pass Filter

The transfer function of the circuit in Figure 16–19 is:


R2
R1
A(s) + *
ǒ
1 ) w cC 1 R 2 ) R 3 )
R 2R 3
R1
Ǔs ) w c
2 C 1C 2R 2R 3s 2

Through coefficient comparison with Equation 16–2 one obtains the relation:

R2
A0 + *
R1

ǒ
a 1 + w cC 1 R 2 ) R 3 ) Ǔ
R 2R 3
R1
b 1 + w c 2 C 1C 2R 2R 3

Given C1 and C2, and solving for the resistors R1–R3:

a 1C 2 * Ǹa 1
2
C 2 * 4b 1C 1C 2ǒ1 * A 0Ǔ
2

R2 +
4pf cC 1C 2
R2
R1 +
* A0
b1
R3 + 2
4p 2f c C 1C 2R 2

16-18
Low-Pass Filter Design

In order to obtain real values for R2, C2 must satisfy the following condition:

4b 1 ǒ1 * A 0Ǔ
C2 w C1
a12

16.3.3 Higher-Order Low-Pass Filters


Higher-order low-pass filters are required to sharpen a desired filter characteristic. For
that purpose, first-order and second-order filter stages are connected in series, so that
the product of the individual frequency responses results in the optimized frequency re-
sponse of the overall filter.
In order to simplify the design of the partial filters, the coefficients ai and bi for each filter
type are listed in the coefficient tables (Tables 16–4 through 16–10 in Section 16.9), with
each table providing sets of coefficients for the first 10 filter orders.

Example 16–3. Fifth-Order Filter


The task is to design a fifth-order unity-gain Butterworth low-pass filter with the corner fre-
quency fC = 50 kHz.
First the coefficients for a fifth-order Butterworth filter are obtained from Table 16–5, Sec-
tion 16.9:

ai bi
Filter 1 a1 = 1 b1 = 0
Filter 2 a2 = 1.6180 b2 = 1
Filter 3 a3 = 0.6180 b3 = 1
Then dimension each partial filter by specifying the capacitor values and calculating the
required resistor values.

First Filter
R1
VIN
VOUT
C1

Figure 16–20. First-Order Unity-Gain Low-Pass

With C1 = 1nF,
a1 1
R1 + + + 3.18 kW
2pf cC 1 2p·50·10 Hz·1·10 *9 F
3

The closest 1% value is 3.16 kΩ.

Active Filter Design Techniques 16-19


Low-Pass Filter Design

Second Filter
C2

R1 R2
VIN
VOUT
C1

Figure 16–21. Second-Order Unity-Gain Sallen-Key Low-Pass Filter

With C1 = 820 pF,


4b 2
C2 w C1 + 820·10 *12F· 4·1 2 + 1.26 nF
a22 1.618

The closest 5% value is 1.5 nF.


With C1 = 820 pF and C2 = 1.5 nF, calculate the values for R1 and R2 through:

a2 C2 * Ǹa22 C22 * 4b2C1C2 a2 C2 ) Ǹa22 C22 * 4b2C1C2


R1 + and R1 +
4pf cC 1C 2 4pf cC 1C 2

and obtain

1.618·1.5·10 *9 * Ǹǒ1.618·1.5·10 *9Ǔ


2
* 4·1·820·10 *12·1.5·10 *9
R1 + + 1.87 kW
4p·50·10 3·820·10 *12·1.5·10 *9

1.618·1.5·10 *9 ) Ǹǒ1.618·1.5·10 *9Ǔ


2
* 4·1·820·10 *12·1.5·10 *9
R2 + + 4.42 kW
4p·50·10 3·820·10 *12·1.5·10 *9
R1 and R2 are available 1% resistors.

Third Filter
The calculation of the third filter is identical to the calculation of the second filter, except
that a2 and b2 are replaced by a3 and b3, thus resulting in different capacitor and resistor
values.
Specify C1 as 330 pF, and obtain C2 with:
4b 3
C2 w C1 + 330·10 *12F· 4·1 2 + 3.46 nF
a32 0.618

The closest 10% value is 4.7 nF.

16-20
High-Pass Filter Design

With C1 = 330 pF and C2 = 4.7 nF, the values for R1 and R2 are:
D R1 = 1.45 kΩ, with the closest 1% value being 1.47 kΩ
D R2 = 4.51 kΩ, with the closest 1% value being 4.53 kΩ

Figure 16–22 shows the final filter circuit with its partial filter stages.
1.5n
4.7n
3.16k
VIN 1.87k 4.42k
1.47k 4.53k
1n
820p VOUT
330p

Figure 16–22. Fifth-Order Unity-Gain Butterworth Low-Pass Filter

16.4 High-Pass Filter Design


By replacing the resistors of a low-pass filter with capacitors, and its capacitors with resis-
tors, a high-pass filter is created.
C2
R2
R1 R2
VIN C1 C2
VOUT VIN
C1 VOUT
R1

Figure 16–23. Low-Pass to High-Pass Transition Through Components Exchange

To plot the gain response of a high-pass filter, mirror the gain response of a low-pass filter
at the corner frequency, Ω=1, thus replacing Ω with 1/Ω and S with 1/S in Equation 16–1.

Active Filter Design Techniques 16-21


High-Pass Filter Design

10

A0 A∞

0
Lowpass Highpass

|A| — Gain — dB
–10

–20

–30
0.1 1 10
Frequency — Ω

Figure 16–24. Developing The Gain Response of a High-Pass Filter

The general transfer function of a high-pass filter is then:

AR
A(s) + (16–4)
P ǒ
ai bi
i 1 ) s ) s2 Ǔ
with A∞ being the passband gain.

Since Equation 16–4 represents a cascade of second-order high-pass filters, the transfer
function of a single stage is:

AR
A i (s) + (16–5)
ǒ1 ) ai
s ) s2i
b
Ǔ
With b=0 for all first-order filters, the transfer function of a first-order filter simplifies to:

A0
A(s) + ai
(16–6)
1) s

16-22
High-Pass Filter Design

16.4.1 First-Order High-Pass Filter


Figure 16–25 and 16–26 show a first-order high-pass filter in the noninverting and the in-
verting configuration.
C1
VIN
VOUT
R1

R2
R3

Figure 16–25. First-Order Noninverting High-Pass Filter

R2
C1 R1
VIN
VOUT

Figure 16–26. First-Order Inverting High-Pass Filter

The transfer functions of the circuits are:


R R2
1 ) R2 R1
A(s) + 3
and A(s) + *
1 ) w R1 C · 1s 1)w 1
· 1s
c 1 1 cR 1 C 1

The negative sign indicates that the inverting amplifier generates a 180° phase shift from
the filter input to the output.

The coefficient comparison between the two transfer functions and Equation 16–6 pro-
vides two different passband gain factors:

R2 R2
AR + 1 ) and AR + *
R3 R1

while the term for the coefficient a1 is the same for both circuits:

a1 + 1
w cR 1C 1

Active Filter Design Techniques 16-23


High-Pass Filter Design

To dimension the circuit, specify the corner frequency (fC), the dc gain (A∞), and capacitor
(C1), and then solve for R1 and R2:

R1 + 1
2pf ca 1C 1

R 2 + R 3(A R * 1) and R2 + * R1 AR

16.4.2 Second-Order High-Pass Filter


High-pass filters use the same two topologies as the low-pass filters: Sallen-Key and Mul-
tiple Feedback. The only difference is that the positions of the resistors and the capacitors
have changed.

16.4.2.1 Sallen-Key Topology


The general Sallen-Key topology in Figure 16–27 allows for separate gain setting via
A0 = 1+R4/R3.
R2
C1 C2
VIN
VOUT
R1

R4
R3

Figure 16–27. General Sallen-Key High-Pass Filter

The transfer function of the circuit in Figure 16–27 is:

A(s) + a R4
R 2ǒC 1)C 2Ǔ)R 1C 2(1*a) 1 with a+1)
1) w cR 1 R 2 C 1 C 2
·s ) 1
·1
w c 2 R 1R 2C 1C 2 s 2 R3

The unity-gain topology in Figure 16–28 is usually applied in low-Q filters with high gain
accuracy.
R2
C C
VIN
VOUT
R1

Figure 16–28. Unity-Gain Sallen-Key High-Pass Filter

16-24
High-Pass Filter Design

To simplify the circuit design, it is common to choose unity-gain (α = 1), and C1 = C2 = C.


The transfer function of the circuit in Figure 16–28 then simplifies to:

A(s) + 1
1) 2
·1
w cR 1 C s
)w 1
2R
1
2 · s2
c 1R 2C

The coefficient comparison between this transfer function and Equation 16–5 yields:

AR + 1

a1 + 2
w cR 1C
b1 + 2 1
w c R 1R 2C 2

Given C, the resistor values for R1 and R2 are calculated through:

R1 + 1
pf cCa 1
a1
R2 +
4pf cCb 1

16.4.2.2 Multiple Feedback Topology

The MFB topology is commonly used in filters that have high Qs and require a high gain.

To simplify the computation of the circuit, capacitors C1 and C3 assume the same value
(C1 = C3 = C) as shown in Figure 16–29.
C2

C1=C C3=C
R1
VIN
VOUT
R2

Figure 16–29. Second-Order MFB High-Pass Filter

The transfer function of the circuit in Figure 16–29 is:


C
C2
A(s) + * 2C)C 2 1 2C)C 2 1
1)w ·s )w · 2
cR 1CC 2 cR 1CC 2 s

Active Filter Design Techniques 16-25


High-Pass Filter Design

Through coefficient comparison with Equation 16–5, obtain the following relations:

AR + C
C2
2C ) C 2
a1 +
w cR 1CC 2
2C ) C 2
b1 +
w cR 1CC 2

Given capacitors C and C2, and solving for resistors R1 and R2:

1 * 2A R
R1 +
2pf c·C·a 1
a1
R2 +
2pf c·b 1C 2(1 * 2A R)

The passband gain (A∞) of a MFB high-pass filter can vary significantly due to the wide
tolerances of the two capacitors C and C2. To keep the gain variation at a minimum, it is
necessary to use capacitors with tight tolerance values.

16.4.3 Higher-Order High-Pass Filter


Likewise, as with the low-pass filters, higher-order high-pass filters are designed by cas-
cading first-order and second-order filter stages. The filter coefficients are the same ones
used for the low-pass filter design, and are listed in the coefficient tables (Tables 16–4
through 16–10 in Section 16.9).

Example 16–4. Third-Order High-Pass Filter with fC = 1 kHz


The task is to design a third-order unity-gain Bessel high-pass filter with the corner fre-
quency fC = 1 kHz. Obtain the coefficients for a third-order Bessel filter from Table 16–4,
Section 16.9:

ai bi
Filter 1 a1 = 0.756 b1 = 0

Filter 2 a2 = 0.9996 b2 = 0.4772


and compute each partial filter by specifying the capacitor values and calculating the re-
quired resistor values.

First Filter

With C1 = 100 nF,

16-26
Band-Pass Filter Design

R1 + 1 + 1 + 2.105 kW
2pf ca 1C 1 2p·10 3Hz·0.756·100·10 *9F

Closest 1% value is 2.1 kΩ.

Second Filter

With C = 100nF,

R1 + 1 + 1 + 3.18 kW
pf cCa 1 p·10 3·100·10 *9·0.756

Closest 1% value is 3.16 kΩ.


a1 0.9996
R2 + + + 1.67 kW
4pf cCb 1 4p·10 3·100·10 *9·0.4772

Closest 1% value is 1.65 kΩ.

Figure 16–30 shows the final filter circuit.

1.65k
100n
VIN 100n 100n

2.10k VOUT
3.16k

Figure 16–30. Third-Order Unity-Gain Bessel High-Pass

16.5 Band-Pass Filter Design


In Section 16.4, a high-pass response was generated by replacing the term S in the low-
pass transfer function with the transformation 1/S. Likewise, a band-pass characteristic
is generated by replacing the S term with the transformation:

DW
ǒ
1 s)1
s
Ǔ (16–7)

In this case, the passband characteristic of a low-pass filter is transformed into the upper
passband half of a band-pass filter. The upper passband is then mirrored at the mid fre-
quency, fm (Ω=1), into the lower passband half.

Active Filter Design Techniques 16-27


Band-Pass Filter Design

|A| [dB] |A| [dB]

0 0
–3 –3

∆Ω

0 1 Ω 0 Ω1 1 Ω2 Ω

Figure 16–31. Low-Pass to Band-Pass Transition

The corner frequency of the low-pass filter transforms to the lower and upper –3 dB fre-
quencies of the band-pass, Ω1 and Ω2. The difference between both frequencies is de-
fined as the normalized bandwidth ∆Ω:

DW + W 2 * W 1

The normalized mid frequency, where Q = 1, is:

W m + 1 + W 2·W 1

In analogy to the resonant circuits, the quality factor Q is defined as the ratio of the mid
frequency (fm) to the bandwidth (B):

fm fm 1
Q+ + + + 1 (16–8)
B f2 * f1 W2 * W1 DW

The simplest design of a band-pass filter is the connection of a high-pass filter and a low-
pass filter in series, which is commonly done in wide-band filter applications. Thus, a first-
order high-pass and a first-order low-pass provide a second-order band-pass, while a
second-order high-pass and a second-order low-pass result in a fourth-order band-pass
response.

In comparison to wide-band filters, narrow-band filters of higher order consist of cascaded


second-order band-pass filters that use the Sallen-Key or the Multiple Feedback (MFB)
topology.

16-28
Band-Pass Filter Design

16.5.1 Second-Order Band-Pass Filter


To develop the frequency response of a second-order band-pass filter, apply the trans-
formation in Equation 16–7 to a first-order low-pass transfer function:
A0
A(s) +
1)s

Replacing s with 1 s)1


DW s
ǒ Ǔ
yields the general transfer function for a second-order band-pass filter:
A 0·DW·s
A(s) + (16–9)
1 ) DW·s ) s 2
When designing band-pass filters, the parameters of interest are the gain at the mid fre-
quency (Am) and the quality factor (Q), which represents the selectivity of a band-pass
filter.
Therefore, replace A0 with Am and ∆Ω with 1/Q (Equation 16–7) and obtain:
Am
Q
·s
A(s) + (16–10)
1 ) Q1 ·s ) s2

Figure 16–32 shows the normalized gain response of a second-order band-pass filter for
different Qs.
0

–5
Q=1
–10
|A| — Gain — dB

–15

–20
Q = 10
–25

–30

–35

–45
0.1 1 10
Frequency — Ω

Figure 16–32. Gain Response of a Second-Order Band-Pass Filter

Active Filter Design Techniques 16-29


Band-Pass Filter Design

The graph shows that the frequency response of second-order band-pass filters gets
steeper with rising Q, thus making the filter more selective.

16.5.1.1 Sallen-Key Topology


R

R C
VIN
VOUT
C 2R

R2
R1

Figure 16–33. Sallen-Key Band-Pass

The Sallen-Key band-pass circuit in Figure 16–33 has the following transfer function:

G·RCw m·s
A(s) +
1 ) RCw m(3 * G)·s ) R 2C 2w m 2·s 2

Through coefficient comparison with Equation 16–10, obtain the following equations:

1
mid-frequency: f m +
2pRC

R2
inner gain: G+1)
R1

Am + G
gain at fm :
3*G

Q+ 1
filter quality:
3*G

The Sallen-Key circuit has the advantage that the quality factor (Q) can be varied via the
inner gain (G) without modifying the mid frequency (fm). A drawback is, however, that Q
and Am cannot be adjusted independently.

Care must be taken when G approaches the value of 3, because then Am becomes infinite
and causes the circuit to oscillate.

To set the mid frequency of the band-pass, specify fm and C and then solve for R:

R+ 1
2pf mC

16-30
Band-Pass Filter Design

Because of the dependency between Q and Am, there are two options to solve for R2: ei-
ther to set the gain at mid frequency:
2A m * 1
R2 +
1 ) Am

or to design for a specified Q:

R 2 + 2Q * 1
Q

16.5.1.2 Multiple Feedback Topology


C

R1 C
R2
VIN
VOUT

R3

Figure 16–34. MFB Band-Pass

The MFB band-pass circuit in Figure 16–34 has the following transfer function:
R 2R 3
*R Cw m·s
1)R 3
A(s) + 2R 1R 3 R R R
1)R Cw m·s ) R1 )R
2 3
C 2·w m 2·s 2
1)R 3 1 3

The coefficient comparison with Equation 16–9, yields the following equations:

mid-frequency: f m +
1
2pC
Ǹ R1 ) R3
R 1R 2R 3

R2
gain at fm: * Am +
2R 1

filter quality: Q + pf mR 2C

B+ 1
bandwidth:
pR 2C

The MFB band-pass allows to adjust Q, Am, and fm independently. Bandwidth and gain
factor do not depend on R3. Therefore, R3 can be used to modify the mid frequency with-

Active Filter Design Techniques 16-31


Band-Pass Filter Design

out affecting bandwidth, B, or gain, Am. For low values of Q, the filter can work without R3,
however, Q then depends on Am via:

* A m + 2Q 2

Example 16–5. Second-Order MFB Band-Pass Filter with fm = 1 kHz


To design a second-order MFB band-pass filter with a mid frequency of fm = 1 kHz, a quali-
ty factor of Q = 10, and a gain of Am = –2, assume a capacitor value of C = 100 nF, and
solve the previous equations for R1 through R3 in the following sequence:

R2 + Q + 10 + 31.8 kW
pf mC p·1 kHz·100 nF
R2
R1 + + 31.8 kW + 7.96 kW
* 2A m 4
* A mR 1
R3 + + 2·7.96 kW + 80.4 W
2Q 2 ) A m 200 * 2

16.5.2 Fourth-Order Band-Pass Filter (Staggered Tuning)


Figure 16–32 shows that the frequency response of second-order band-pass filters gets
steeper with rising Q. However, there are band-pass applications that require a flat gain
response close to the mid frequency as well as a sharp passband-to-stopband transition.
These tasks can be accomplished by higher-order band-pass filters.
Of particular interest is the application of the low-pass to band-pass transformation onto
a second-order low-pass filter, since it leads to a fourth-order band-pass filter.
Replacing the S term in Equation 16–2 with Equation 16–7 gives the general transfer func-
tion of a fourth-order band-pass:
2
s 2·A 0(DW)
b1
A(s) + (16–11)
1)
a1
b1
DW·s ƪ
) 2)
(DW)
b1
2
ƫ ·s 2 )
a1
b1
DW·s 3 ) s4

Similar to the low-pass filters, the fourth-order transfer function is split into two second-or-
der band-pass terms. Further mathematical modifications yield:
A mi A mi s
Qi
·as Qi a
·
A(s) + · (16–12)
ƪ1 ) as
Q1
) (as) ƫ ƪ1 )
2 1 ǒsǓ
Qi a
) ƫ
ǒas Ǔ 2

Equation 16–12 represents the connection of two second-order band-pass filters in se-
ries, where

16-32
Band-Pass Filter Design

D Ami is the gain at the mid frequency, fmi, of each partial filter
D Qi is the pole quality of each filter
D α and 1/α are the factors by which the mid frequencies of the individual filters, fm1
and fm2, derive from the mid frequency, fm, of the overall bandpass.

In a fourth-order band-pass filter with high Q, the mid frequencies of the two partial filters
differ only slightly from the overall mid frequency. This method is called staggered tuning.

Factor α needs to be determined through successive approximation, using equation


16–13:

ƪ ƫ
2
a·DW·a 1 (DW) 2
a2 ) ) 12 * 2 * +0 (16–13)
b 1ǒ1 ) a 2Ǔ a b1

with a1 and b1 being the second-order low-pass coefficients of the desired filter type.

To simplify the filter design, Table 16–2 lists those coefficients, and provides the α values
for three different quality factors, Q = 1, Q = 10, and Q = 100.

Table 16–2. Values of α For Different Filter Types and Different Qs

Bessel Butterworth Tschebyscheff


a1 1.3617 a1 1.4142 a1 1.0650
b1 0.6180 b1 1.0000 b1 1.9305
Q 100 10 1 Q 100 10 1 Q 100 10 1
∆Ω 0.01 0.1 1 ∆Ω 0.01 0.1 1 ∆Ω 0.01 0.1 1
α 1.0032 1.0324 1.438 α 1.0035 1.036 1.4426 α 1.0033 1.0338 1.39

Active Filter Design Techniques 16-33


Band-Pass Filter Design

After α has been determined, all quantities of the partial filters can be calculated using the
following equations:

The mid frequency of filter 1 is:

f
f m1 + am (16–14)

the mid frequency of filter 2 is:

f m2 + f m·a (16–15)

with fm being the mid frequency of the overall forth-order band-pass filter.

The individual pole quality, Qi, is the same for both filters:

ǒ1 ) a 2Ǔb 1
Q i + Q· a·a 1
(16–16)

with Q being the quality factor of the overall filter.

The individual gain (Ami) at the partial mid frequencies, fm1 and fm2, is the same for both
filters:

A mi +
Qi
Q
· Ǹ
Am
B1
(16–17)

with Am being the gain at mid frequency, fm, of the overall filter.

Example 16–6. Fourth-Order Butterworth Band-Pass Filter

The task is to design a fourth-order Butterworth band-pass with the following parameters:
D mid frequency, fm = 10 kHz
D bandwidth, B = 1000 Hz
D and gain, Am = 1

From Table 16–2 the following values are obtained:


D a1 = 1.4142
D b1 = 1
D α = 1.036

16-34
Band-Pass Filter Design

In accordance with Equations 16–14 and 16–15, the mid frequencies for the partial filters
are:

f mi + 10 kHz + 9.653 kHz and f m2 + 10 kHz·1.036 + 10.36 kHz


1.036

The overall Q is defined as Q + f mńB , and for this example results in Q = 10.

Using Equation 16–16, the Qi of both filters is:

ǒ1 ) 1.036 2Ǔ·1
Q i + 10· + 14.15
1.036·1.4142

With Equation 16–17, the passband gain of the partial filters at fm1 and fm2 calculates to:

A mi + 14.15 ·
10
Ǹ11 + 1.415
The Equations 16–16 and 16–17 show that Qi and Ami of the partial filters need to be inde-
pendently adjusted. The only circuit that accomplishes this task is the MFB band-pass fil-
ter in Paragraph 16.5.1.2.

To design the individual second-order band-pass filters, specify C = 10 nF, and insert the
previously determined quantities for the partial filters into the resistor equations of the
MFB band-pass filter. The resistor values for both partial filters are calculated below.

Filter 1: Filter 2:
Qi 14.15 Qi 14.15
R 21 + + + 46.7 kW R 22 + + + 43.5 kW
pf m1C p·9.653 kHz·10 nF pf m2C p·10.36 kHz·10 nF

R 21 46.7 kW R 22 43.5 kW
R 11 + + + 16.5 kW R 12 + + + 15.4 kW
* 2A mi * 2· * 1.415 * 2A mi * 2· * 1.415

* A miR 11 kW + 58.1 W R + * A miR 12 + 1.415·15.4 kW + 54.2 W


R 31 + + 1.415·16.5
2 ) 1.415
2
2Q i ) A mi 2·14.15 32 2
2Q i ) A mi 2·14.15 2 ) 1.415

Figure 16–35 compares the gain response of a fourth-order Butterworth band-pass filter
with Q = 1 and its partial filters to the fourth-order gain of Example 16–4 with Q = 10.

Active Filter Design Techniques 16-35


Band-Rejection Filter Design

5
A2
A1
0
Q=1

–5
Q = 10

|A| — Gain — dB
–10

–15

–20

–25

–30

–35
100 1k 10 k 100 k 1M
f — Frequency — Hz

Figure 16–35. Gain Responses of a Fourth-Order Butterworth Band-Pass and its Partial Filters

16.6 Band-Rejection Filter Design


A band-rejection filter is used to suppress a certain frequency rather than a range of fre-
quencies.

Two of the most popular band-rejection filters are the active twin-T and the active Wien-
Robinson circuit, both of which are second-order filters.

To generate the transfer function of a second-order band-rejection filter, replace the S


term of a first-order low-pass response with the transformation in 16–18:

DW (16–18)
s ) 1s

which gives:

A 0ǒ1 ) s 2Ǔ
A(s) + (16–19)
1 ) DW·s ) s 2

Thus the passband characteristic of the low-pass filter is transformed into the lower pass-
band of the band-rejection filter. The lower passband is then mirrored at the mid frequen-
cy, fm (Ω=1), into the upper passband half (Figure 16–36).

16-36
Band-Rejection Filter Design

|A| [dB] |A| [dB]

0 0 ∆Ω
–3 –3

0 1 Ω 0 Ω1 1 Ω2 Ω

Figure 16–36. Low-Pass to Band-Rejection Transition

The corner frequency of the low-pass transforms to the lower and upper –3-dB frequen-
cies of the band-rejection filter Ω1 and Ω2. The difference between both frequencies is the
normalized bandwidth ∆Ω:
DW + W max * W min

Identical to the selectivity of a band-pass filter, the quality of the filter rejection is defined
as:
fm
Q+ + 1
B DW
Therefore, replacing ∆Ω in Equation 16–19 with 1/Q yields:
A 0ǒ1 ) s 2Ǔ
A(s) + (16–20)
1 ) Q1 ·s ) s 2

16.6.1 Active Twin-T Filter


The original twin-T filter, shown in Figure 16–37, is a passive RC-network with a quality
factor of Q = 0.25. To increase Q, the passive filter is implemented into the feedback loop
of an amplifier, thus turning into an active band-rejection filter, shown in Figure 16–38.
C C

R/2
VIN VOUT

R R

2C

Figure 16–37. Passive Twin-T Filter

Active Filter Design Techniques 16-37


Band-Rejection Filter Design

C C

R/2
VIN

R R
VOUT
2C

R2
R1

Figure 16–38. Active Twin-T Filter

The transfer function of the active twin-T filter is:

k ǒ1 ) s 2Ǔ
A(s) + (16–21)
1 ) 2(2 * k)·s ) s 2

Comparing the variables of Equation 16–21 with Equation 16–20 provides the equations
that determine the filter parameters:
1
mid-frequency: f m +
2pRC
R2
inner gain: G+1)
R1

passband gain: A 0 + G

1
rejection quality: Q +
2 ( 2 * G)

The twin-T circuit has the advantage that the quality factor (Q) can be varied via the inner
gain (G) without modifying the mid frequency (fm). However, Q and Am cannot be adjusted
independently.

To set the mid frequency of the band-pass, specify fm and C, and then solve for R:

R+ 1
2pf mC

Because of the dependency between Q and Am, there are two options to solve for R2: ei-
ther to set the gain at mid frequency:

R 2 + ǒA 0 * 1 ǓR 1

16-38
Band-Rejection Filter Design

or to design for a specific Q:

ǒ
R2 + R1 1 * 1
2Q
Ǔ
16.6.2 Active Wien-Robinson Filter
The Wien-Robinson bridge in Figure 16–39 is a passive band-rejection filter with differen-
tial output. The output voltage is the difference between the potential of a constant voltage
divider and the output of a band-pass filter. Its Q-factor is close to that of the twin-T circuit.
To achieve higher values of Q, the filter is connected into the feedback loop of an amplifier.
VIN

R 2R1

C VOUT

R C R1

Figure 16–39. Passive Wien-Robinson Bridge


R3

R2 R1 2R1
R4
VIN C R
VOUT

Figure 16–40. Active Wien-Robinson Filter

The active Wien-Robinson filter in Figure 16–40 has the transfer function:
b
ǒ1 ) s 2Ǔ
1)a
A(s) + * (16–22)
1 ) 1)a
3
·s ) s 2

R2 R2
with a + and b+
R3 R4

Comparing the variables of Equation 16–22 with Equation 16–20 provides the equations
that determine the filter parameters:

Active Filter Design Techniques 16-39


Band-Rejection Filter Design

1
mid-frequency: f m +
2pRC

b
passband gain: A 0 + *
1)a

1)a
rejection quality: Q +
3

To calculate the individual component values, establish the following design procedure:

1) Define fm and C and calculate R with:

R+ 1
2pf mC

2) Specify Q and determine α via:

a + 3Q * 1

3) Specify A0 and determine β via:

b + * A 0·3Q

4) Define R2 and calculate R3 and R4 with:

R
R 3 + a2

and

R2
R4 +
b

In comparison to the twin-T circuit, the Wien-Robinson filter allows modification of the
passband gain, A0, without affecting the quality factor, Q.

If fm is not completely suppressed due to component tolerances of R and C, a fine-tuning


of the resistor 2R2 is required.

Figure 16–41 shows a comparison between the filter response of a passive band-rejec-
tion filter with Q = 0.25, and an active second-order filter with Q = 1, and Q = 10.

16-40
All-Pass Filter Design

–5
Q = 10

|A| — Gain — dB
Q=1

–10 Q = 0.25

–15

–20
1 10 100 1k 10 k
Frequency — Ω

Figure 16–41. Comparison of Q Between Passive and Active Band-Rejection Filters

16.7 All-Pass Filter Design


In comparison to the previously discussed filters, an all-pass filter has a constant gain
across the entire frequency range, and a phase response that changes linearly with fre-
quency.

Because of these properties, all-pass filters are used in phase compensation and signal
delay circuits.

Similar to the low-pass filters, all-pass circuits of higher order consist of cascaded first-or-
der and second-order all-pass stages. To develop the all-pass transfer function from a
low-pass response, replace A0 with the conjugate complex denominator.

The general transfer function of an allpass is then:



i 1 * a is ) b is Ǔ
2
A(s) + (16–23)

i 1 ) a is ) b is Ǔ
2

with ai and bi being the coefficients of a partial filter. The all-pass coefficients are listed in
Table 16–10 of Section 16.9.

Expressing Equation 16–23 in magnitude and phase yields:

Active Filter Design Techniques 16-41


All-Pass Filter Design

Ǹǒ1 * b W Ǔ
P
i i
2
2
) a i 2 W 2 ·e *ja
A(s) + (16–24)
P Ǹǒ 2
i 1*b W Ǔ i
2 ) a i W 2 ·e )ja
2

This gives a constant gain of 1, and a phase shift,φ, of:

f + * 2a + * 2 ȍ arctan 1 *aiWb W2 (16–25)


i i

To transmit a signal with minimum phase distortion, the all-pass filter must have a constant
group delay across the specified frequency band. The group delay is the time by which
the all-pass filter delays each frequency within that band.

The frequency at which the group delay drops to 1ń Ǹ2 –times its initial value is the corner
frequency, fC.

The group delay is defined through:

df
t gr + * (16–26)
dw

To present the group delay in normalized form, refer tgr to the period of the corner frequen-
cy, TC, of the all-pass circuit:
t gr w
T gr + + t gr·f c + t gr· c (16–27)
Tc 2p

Substituting tgr through Equation 16–26 gives:

df
T gr + * 1 · (16–28)
2p dW

16-42
All-Pass Filter Design

Inserting the ϕ term in Equation 16–25 into Equation 16–28 and completing the derivation,
results in:

a i ǒ1 ) b iW 2Ǔ
1
T gr + p ȍ (16–29)
1 ) ǒa 1 2 * 2b 1Ǔ·W 2 ) b 1 W 4
2
i

Setting Ω = 0 in Equation 16–29 gives the group delay for the low frequencies, 0 < Ω < 1,
which is:

1
T gr0 + p ȍ ai (16–30)
i

The values for Tgr0 are listed in Table 16–10, Section 16.9, from the first to the tenth order.

In addition, Figure 16–42 shows the group delay response versus the frequency for the
first ten orders of all-pass filters.

3.5
10th Order

3 9th Order
Tgr — Normalized Group Delay — s/s

8th Order
2.5
7th Order

2 6th Order

5th Order
1.5
4th Order

1 3rd Order

2nd Order
0.5
1st Order

0
0.01 0.1 1 10 100
Frequency — Ω

Figure 16–42. Frequency Response of the Group Delay for the First 10 Filter Orders

Active Filter Design Techniques 16-43


All-Pass Filter Design

16.7.1 First-Order All-Pass Filter


Figure 16–43 shows a first-order all-pass filter with a gain of +1 at low frequencies and
a gain of –1 at high frequencies. Therefore, the magnitude of the gain is 1, while the phase
changes from 0° to –180°.
R1 R1

VIN VOUT

R C

Figure 16–43. First-Order All-Pass

The transfer function of the circuit above is:


1 * RCw c·s
A(s) +
1 ) RCw c·s
The coefficient comparison with Equation 16–23 (b1=1), results in:
a i + RC·2pf c (16–31)

To design a first-order all-pass, specify fC and C and then solve for R:


ai
R+ (16–32)
2pf c·C
Inserting Equation 16–31 into 16–30 and substituting ωC with Equation 16–27 provides
the maximum group delay of a first-order all-pass filter:
t gr0 + 2RC (16–33)

16.7.2 Second-Order All-Pass Filter


Figure 16–44 shows that one possible design for a second-order all-pass filter is to sub-
tract the output voltage of a second-order band-pass filter from its input voltage.
C

C R
R1 R2
VIN R3

VOUT

Figure 16–44. Second-Order All-Pass Filter

16-44
All-Pass Filter Design

The transfer function of the circuit in Figure 16–44 is:

1 ) ǒ2R 1 * aR 2ǓCw c·s ) R 1R 2C 2w c 2·s 2


A(s) +
1 ) 2R 1Cw c·s ) R 1R 2C 2w c 2·s 2

The coefficient comparison with Equation 16–23 yields:


a 1 + 4pf cR 1C (16–34)

b 1 + a 1pf cR 2C (16–35)

a12
a+ + R (16–36)
b1 R3

To design the circuit, specify fC, C, and R, and then solve for the resistor values:
a1
R1 + (16–37)
4pf cC
b1
R2 + (16–38)
a 1pf cC

R3 + R
a
(16–39)

Inserting Equation 16–34 into Equation16–30 and substituting ωC with Equation 16–27
gives the maximum group delay of a second-order all-pass filter:
t gr0 + 4R 1C (16–40)

16.7.3 Higher-Order All-Pass Filter


Higher-order all-pass filters consist of cascaded first-order and second-order filter stages.

Example 16–7. 2-ms Delay All-Pass Filter


A signal with the frequency spectrum, 0 < f < 1 kHz, needs to be delayed by 2 ms. To keep
the phase distortions at a minimum, the corner frequency of the all-pass filter must be
fC ≥ 1 kHz.
Equation 16–27 determines the normalized group delay for frequencies below 1 kHz:
t gr0
T gro + + 2 ms·1 kHz + 2.0
TC

Figure 16–42 confirms that a seventh-order all-pass is needed to accomplish the desired
delay. The exact value, however, is Tgr0 = 2.1737. To set the group delay to precisely 2 ms,
solve Equation 16–27 for fC and obtain the corner frequency:

Active Filter Design Techniques 16-45


All-Pass Filter Design

T gr0
fC + + 1.087 kHz
t gr0

To complete the design, look up the filter coefficients for a seventh-order all-pass filter,
specify C, and calculate the resistor values for each partial filter.

Cascading the first-order all-pass with the three second-order stages results in the de-
sired seventh-order all-pass filter.

C2
R11 R11

C2 R2
R12 R22
VIN R32

R1 C1 R2

C3

C3 R3
R13 R23
R33

R3

C4

C4 R4
R14 R24
R34

VOUT

R4

Figure 16–45. Seventh-Order All-Pass Filter

16-46
Practical Design Hints

16.8 Practical Design Hints


This section introduces dc-biasing techniques for filter designs in single-supply applica-
tions, which are usually not required when operating with dual supplies. It also provides
recommendations on selecting the type and value range of capacitors and resistors as
well as the decision criteria for choosing the correct op amp.

16.8.1 Filter Circuit Biasing


The filter diagrams in this chapter are drawn for dual supply applications. The op amp op-
erates from a positive and a negative supply, while the input and the output voltage are
referenced to ground (Figure 16–46).
+VCC
R2
C1 R1

VIN
VOUT

– VCC

Figure 16–46. Dual-Supply Filter Circuit

For the single supply circuit in Figure 16–47, the lowest supply voltage is ground. For a
symmetrical output signal, the potential of the noninverting input is level-shifted to midrail.
+VCC

RB R2
CIN R1

VIN
VMID VOUT
RB

Figure 16–47. Single-Supply Filter Circuit

The coupling capacitor, CIN in Figure 16–47, ac-couples the filter, blocking any unknown
dc level in the signal source. The voltage divider, consisting of the two equal-bias resistors
RB, divides the supply voltage to VMID and applies it to the inverting op amp input.

For simple filter input structures, passive RC networks often provide a low-cost biasing
solution. In the case of more complex input structures, such as the input of a second-order

Active Filter Design Techniques 16-47


Practical Design Hints

low-pass filter, the RC network can affect the filter characteristic. Then it is necessary to
either include the biasing network into the filter calculations, or to insert an input buffer
between biasing network and the actual filter circuit, as shown in Figure 16–48.
+VCC
+VCC

C2
CIN RB
VMID
VMID R1 R2 VMID
VMID

VIN RB C1 VOUT

Figure 16–48. Biasing a Sallen-Key Low-Pass

CIN ac-couples the filter, blocking any dc level in the signal source. VMID is derived from
VCC via the voltage divider. The op amp operates as a voltage follower and as an imped-
ance converter. VMID is applied via the dc path, R1 and R2, to the noninverting input of the
filter amplifier.

Note that the parallel circuit of the resistors, RB , together with CIN create a high-pass filter.
To avoid any effect on the low-pass characteristic, the corner frequency of the input high-
pass must be low versus the corner frequency of the actual low-pass.

The use of an input buffer causes no loading effects on the low-pass filter, thus keeping
the filter calculation simple.

In the case of a higher-order filter, all following filter stages receive their bias level from
the preceding filter amplifier.

Figure 16–49 shows the biasing of an multiple feedback (MFB) low-pass filter.

16-48
Practical Design Hints

+VCC +VCC

R2

CIN RB C1
VMID
VMID R1 R3

VIN RB C2
VOUT

RB
+VCC VMID
VMID
CB RB
to further filter stages

Figure 16–49. Biasing a Second-Order MFB Low-Pass Filter

The input buffer decouples the filter from the signal source. The filter itself is biased via
the noninverting amplifier input. For that purpose, the bias voltage is taken from the output
of a VMID generator with low output impedance. The op amp operates as a difference am-
plifier and subtracts the bias voltage of the input buffer from the bias voltage of the VMID
generator, thus yielding a dc potential of VMID at zero input signal.

A low-cost alternative is to remove the op amp and to use a passive biasing network
instead. However, to keep loading effects at a minimum, the values for RB must be signifi-
cantly higher than without the op amp.

The biasing of a Sallen-Key and an MFB high-pass filter is shown in Figure 16–50.

The input capacitors of high-pass filters already provide the ac-coupling between filter and
signal source. Both circuits use the VMID generator from Figure 16–50 for biasing. While
the MFB circuit is biased at the noninverting amplifier input, the Sallen-Key high-pass is
biased via the only dc path available, which is R1. In the ac circuit, the input signals travel
via the low output impedance of the op amp to ground.

Active Filter Design Techniques 16-49


Practical Design Hints

+VCC
+VCC
C2
R2
R1
C C
C1=C C3=C
VIN
VIN R1 VOUT
VOUT R2

VMID VMID
+VCC

RB
VMID
CB RB

Figure 16–50. Biasing a Sallen-Key and an MFB High-Pass Filter

16.8.2 Capacitor Selection


The tolerance of the selected capacitors and resistors depends on the filter sensitivity and
on the filter performance.
Sensitivity is the measure of the vulnerability of a filter’s performance to changes in com-
ponent values. The important filter parameters to consider are the corner frequency, fC,
and Q.
For example, when Q changes by ± 2% due to a ± 5% change in the capacitance value,
then the sensitivity of Q to capacity changes is expressed as: s Q + 2% + 0.4 %. The
C 5% %
following sensitivity approximations apply to second-order Sallen-Key and MFB filters:

f f
s Q [ s Q [ s c [ s c [" 0.5 %
C R C R %
Although 0.5 %/% is a small difference from the ideal parameter, in the case of higher-or-
der filters, the combination of small Q and fC differences in each partial filter can signifi-
cantly modify the overall filter response from its intended characteristic.
Figures 16.51 and 16.52 show how an intended eighth-order Butterworth low-pass can
turn into a low-pass with Tschebyscheff characteristic mainly due to capacitance changes
from the partial filters.
Figure 16–51 shows the differences between the ideal and the actual frequency re-
sponses of the four partial filters. The overall filter responses are shown in Figure 16–52.

16-50
Practical Design Hints

The difference between ideal and real response peaks with 0.35 dB at approximately 30
kHz, which is equivalent to an enormous 4.1% gain error can be seen.
9
A4R
A4
7.5

|A| — Gain — dB
4.5

3
A3R A3
A2R
1.5 A2

–1.5
A1
–3 A1R
10 k 100 k
f — Frequency — Hz

Figure 16–51. Differences in Q and fC in the Partial Filters of an Eighth-Order Butterworth


Low-Pass Filter
0.4
A – Real
0
A – Ideal
–0.4
|A| — Gain — dB

–0.8

–1.2

–1.6

–2

–2.4

–2.8
1k 10 k 100 k
f — Frequency — Hz

Figure 16–52. Modification of the Intended Butterworth Response to a


Tschebyscheff-Type Characteristic

Active Filter Design Techniques 16-51


Practical Design Hints

If this filter is intended for a data acquisition application, it could be used at best in a 4-bit
system. In comparison, if the maximum full-scale error of a 12-bit system is given with ½
LSB, then maximum pass-band deviation would be – 0.001 dB, or 0.012%.

To minimize the variations of fC and Q, NPO (COG) ceramic capacitors are recommended
for high-performance filters. These capacitors hold their nominal value over a wide tem-
perature and voltage range. The various temperature characteristics of ceramic capaci-
tors are identified by a three-symbol code such as: COG, X7R, Z5U, and Y5V.

COG-type ceramic capacitors are the most precise. Their nominal values range from
0.5 pF to approximately 47 nF with initial tolerances from ± 0.25 pF for smaller values and
up to ±1% for higher values. Their capacitance drift over temperature is typically
30ppm/°C.

X7R-type ceramic capacitors range from 100 pF to 2.2 µF with an initial tolerance of +1%
and a capacitance drift over temperature of ±15%.

For higher values, tantalum electrolytic capacitors should be used.

Other precision capacitors are silver mica, metallized polycarbonate, and for high temper-
atures, polypropylene or polystyrene.

Since capacitor values are not as finely subdivided as resistor values, the capacitor val-
ues should be defined prior to selecting resistors. If precision capacitors are not available
to provide an accurate filter response, then it is necessary to measure the individual ca-
pacitor values, and to calculate the resistors accordingly.

For high performance filters, 0.1% resistors are recommended.

16.8.3 Component Values


Resistor values should stay within the range of 1 kΩ to 100 kΩ. The lower limit avoids ex-
cessive current draw from the op amp output, which is particularly important for single-
supply op amps in power-sensitive applications. Those amplifiers have typical output cur-
rents of between 1 mA and 5 mA. At a supply voltage of 5 V, this current translates to a
minimum of 1 kΩ.

The upper limit of 100 kΩ is to avoid excessive resistor noise.

Capacitor values can range from 1 nF to several µF. The lower limit avoids coming too
close to parasitic capacitances. If the common-mode input capacitance of the op amp,
used in a Sallen-Key filter section, is close to 0.25% of C1, (C1 / 400), it must be consid-
ered for accurate filter response. The MFB topology, in comparison, does not require in-
put-capacitance compensation.

16-52
Practical Design Hints

16.8.4 Op Amp Selection


The most important op amp parameter for proper filter functionality is the unity-gain band-
width. In general, the open-loop gain (AOL) should be 100 times (40 dB above) the peak
gain (Q) of a filter section to allow a maximum gain error of 1%.
|A| [dB]

AOL

40 dB‘
APEAK

A0
0
fP fT f / Hz

Figure 16–53. Open-Loop Gain (AOL ) and Filter Response (A)

The following equations are good rules of thumb to determine the necessary unity-gain
bandwidth of an op amp for an individual filter section.
1) First-order filter:
f T + 100·Gain·f c

2) Second-order filter (Q < 1):


f ci
f T + 100·Gain·f c·k i with ki +
fc
3) Second-order filter (Q > 1):

f
f T + 100·Gain· ac
i
Ǹ 2
Q i * 0.5
2
Q i * 0.25

For example, a fifth-order, 10-kHz, Tschebyscheff low-pass filter with 3-dB passband rip-
ple and a dc gain of A0 = 2 has its worst case Q in the third filter section. With Q3 = 8.82
and a3 = 0.1172, the op amp needs to have a unity-gain bandwidth of:

f T + 100·2· 10 kHz
0.1172
Ǹ8.82
8.82 * 0.5 + 17 MHz
* 0.25
2
2

In comparison, a fifth-order unity-gain, 10-kHz, Butterworth low-pass filter has a worst


case Q of Q3 = 1.62; a3 = 0.618. Due to the lower Q value, fT is also lower and calculates
to only:

Active Filter Design Techniques 16-53


Practical Design Hints

f T + 100· 10 kHz
0.618
Ǹ1.62
1.62 * 0.5 + 1.5 MHz
2
2

* 0.25

Besides good dc performance, low noise, and low signal distortion, another important pa-
rameter that determines the speed of an op amp is the slew rate (SR). For adequate full-
power response, the slew rate must be greater than:

SR + p·V PP·f C

For example, a single-supply, 100-kHz filter with 5 VPP output requires a slew rate of at
least:

V
SR + p·5 V·100 kHz + 1.57 ms

Texas Instruments offers a wide range of op amps for high-performance filters in single
supply applications. Table 16–3 provides a selection of single-supply amplifiers sorted in
order of rising slew rate.

Table 16–3. Single-Supply Op Amp Selection Guide (TA = 25°C, VCC = 5 V)

BW FPR SR VIO Noise


OP AMP
(MHz) (kHz) (V/µs) (mV) (nV/√Hz)
TLV2721 0.51 11 0.18 0.6 20
TLC2201A 1.8 159 2.5 0.6 8
TLV2771A 4.8 572 9 1.9 21
TLC071 10 1000 16 1.5 7
TLE2141 5.9 2800 45 0.5 10.5
THS4001 270 127 MHz (1VPP) 400 6 7.5

16-54
Filter Coefficient Tables

16.9 Filter Coefficient Tables


The following tables contain the coefficients for the three filter types, Bessel, Butterworth
and Tschebyscheff. The Tschebyscheff tables (Table 16–9) are split into categories for the
following passband ripples: 0.5 dB, 1 dB, 2 dB, and 3 dB.
The table headers consist of the following quantities:
n is the filter order
i is the number of the partial filter.
ai, bi are the filter coefficients.
ki is the ratio of the corner frequency of a partial filter, fCi , to the corner
frequency of the overall filter, fC. This ratio is used to determine the
unity-gain bandwidth of the op amp, as well as to simplify the test of
a filter design by measuring fCi and comparing it to fC.
Qi is the quality factor of the partial filter.
fi / fC this ratio is used for test purposes of the allpass filters, where fi is the
frequency, at which the phase is 180° for a second-order filter,
respectively 90° for a first-order all-pass.
Tgr0 is the normalized group delay of the overall all-pass filter.

Active Filter Design Techniques 16-55


Filter Coefficient Tables

Table 16–4. Bessel Coefficients


n i ai bi ki = Qi
fCi / fC

1 1 1.0000 0.0000 1.000 

2 1 1.3617 0.6180 1.000 0.58

3 1 0.7560 0.0000 1.323 


2 0.9996 0.4772 1.414 0.69

4 1 1.3397 0.4889 0.978 0.52


2 0.7743 0.3890 1.797 0.81

5 1 0.6656 0.0000 1.502 


2 1.1402 0.4128 1.184 0.56
3 0.6216 0.3245 2.138 0.92

6 1 1.2217 0.3887 1.063 0.51


2 0.9686 0.3505 1.431 0.61
3 0.5131 0.2756 2.447 1.02

7 1 0.5937 0.0000 1.648 


2 1.0944 0.3395 1.207 0.53
3 0.8304 0.3011 1.695 0.66
4 0.4332 0.2381 2.731 1.13

8 1 1.1112 0.3162 1.164 0.51


2 0.9754 0.2979 1.381 0.56
3 0.7202 0.2621 1.963 0.71
4 0.3728 0.2087 2.992 1.23

9 1 0.5386 0.0000 1.857 


2 1.0244 0.2834 1.277 0.52
3 0.8710 0.2636 1.574 0.59
4 0.6320 0.2311 2.226 0.76
5 0.3257 0.1854 3.237 1.32

10 1 1.0215 0.2650 1.264 0.50


2 0.9393 0.2549 1.412 0.54
3 0.7815 0.2351 1.780 0.62
4 0.5604 0.2059 2.479 0.81
5 0.2883 0.1665 3.466 1.42

16-56
Filter Coefficient Tables

Table 16–5. Butterworth Coefficients


n i ai bi ki = Qi
fCi / fC

1 1 1.0000 0.0000 1.000 

2 1 1.4142 1.0000 1.000 0.71

3 1 1.0000 0.0000 1.000 


2 1.0000 1.0000 1.272 1.00

4 1 1.8478 1.0000 0.719 0.54


2 0.7654 1.0000 1.390 1.31

5 1 1.0000 0.0000 1.000 


2 1.6180 1.0000 0.859 0.62
3 0.6180 1.0000 1.448 1.62

6 1 1.9319 1.0000 0.676 0.52


2 1.4142 1.0000 1.000 0.71
3 0.5176 1.0000 1.479 1.93

7 1 1.0000 0.0000 1.000 


2 1.8019 1.0000 0.745 0.55
3 1.2470 1.0000 1.117 0.80
4 0.4450 1.0000 1.499 2.25

8 1 1.9616 1.0000 0.661 0.51


2 1.6629 1.0000 0.829 0.60
3 1.1111 1.0000 1.206 0.90
4 0.3902 1.0000 1.512 2.56

9 1 1.0000 0.0000 1.000 


2 1.8794 1.0000 0.703 0.53
3 1.5321 1.0000 0.917 0.65
4 1.0000 1.0000 1.272 1.00
5 0.3473 1.0000 1.521 2.88

10 1 1.9754 1.0000 0.655 0.51


2 1.7820 1.0000 0.756 0.56
3 1.4142 1.0000 1.000 0.71
4 0.9080 1.0000 1.322 1.10
5 0.3129 1.0000 1.527 3.20

Active Filter Design Techniques 16-57


Filter Coefficient Tables

Table 16–6. Tschebyscheff Coefficients for 0.5-dB Passband Ripple


n i ai bi ki = Qi
fCi / fC

1 1 1.0000 0.0000 1.000 

2 1 1.3614 1.3827 1.000 0.86

3 1 1.8636 0.0000 0.537 


2 0.0640 1.1931 1.335 1.71

4 1 2.6282 3.4341 0.538 0.71


2 0.3648 1.1509 1.419 2.94

5 1 2.9235 0.0000 0.342 


2 1.3025 2.3534 0.881 1.18
3 0.2290 1.0833 1.480 4.54

6 1 3.8645 6.9797 0.366 0.68


2 0.7528 1.8573 1.078 1.81
3 0.1589 1.0711 1.495 6.51

7 1 4.0211 0.0000 0.249 


2 1.8729 4.1795 0.645 1.09
3 0.4861 1.5676 1.208 2.58
4 0.1156 1.0443 1.517 8.84

8 1 5.1117 11.960 0.276 0.68


7
2 1.0639 2.9365 0.844 1.61
3 0.3439 1.4206 1.284 3.47
4 0.0885 1.0407 1.521 11.53

9 1 5.1318 0.0000 0.195 


2 2.4283 6.6307 0.506 1.06
3 0.6839 2.2908 0.989 2.21
4 0.2559 1.3133 1.344 4.48
5 0.0695 1.0272 1.532 14.58

10 1 6.3648 18.369 0.222 0.67


5
2 1.3582 4.3453 0.689 1.53
3 0.4822 1.9440 1.091 2.89
4 0.1994 1.2520 1.381 5.61
5 0.0563 1.0263 1.533 17.99

16-58
Filter Coefficient Tables

Table 16–7. Tschebyscheff Coefficients for 1-dB Passband Ripple


n i ai bi ki = Qi
fCi / fC

1 1 1.0000 0.0000 1.000 

2 1 1.3022 1.5515 1.000 0.96

3 1 2.2156 0.0000 0.451 


2 0.5442 1.2057 1.353 2.02

4 1 2.5904 4.1301 0.540 0.78


2 0.3039 1.1697 1.417 3.56

5 1 3.5711 0.0000 0.280 


2 1.1280 2.4896 0.894 1.40
3 0.1872 1.0814 1.486 5.56

6 1 3.8437 8.5529 0.366 0.76


2 0.6292 1.9124 1.082 2.20
3 0.1296 1.0766 1.493 8.00

7 1 4.9520 0.0000 0.202 


2 1.6338 4.4899 0.655 1.30
3 0.3987 1.5834 1.213 3.16
4 0.0937 1.0432 1.520 10.90

8 1 5.1019 14.760 0.276 0.75


8
2 0.8916 3.0426 0.849 1.96
3 0.2806 1.4334 1.285 4.27
4 0.0717 1.0432 1.520 14.24

9 1 6.3415 0.0000 0.158 


2 2.1252 7.1711 0.514 1.26
3 0.5624 2.3278 0.994 2.71
4 0.2076 1.3166 1.346 5.53
5 0.0562 1.0258 1.533 18.03

10 1 6.3634 22.746 0.221 0.75


8
2 1.1399 4.5167 0.694 1.86
3 0.3939 1.9665 1.093 3.56
4 0.1616 1.2569 1.381 6.94
5 0.0455 1.0277 1.532 22.26

Active Filter Design Techniques 16-59


Filter Coefficient Tables

Table 16–8. Tschebyscheff Coefficients for 2-dB Passband Ripple


n i ai bi ki = Qi
fCi / fC

1 1 1.0000 0.0000 1.000 

2 1 1.1813 1.7775 1.000 1.13

3 1 2.7994 0.0000 0.357 


2 0.4300 1.2036 1.378 2.55

4 1 2.4025 4.9862 0.550 0.93


2 0.2374 1.1896 1.413 4.59

5 1 4.6345 0.0000 0.216 


2 0.9090 2.6036 0.908 1.78
3 0.1434 1.0750 1.493 7.23

6 1 3.5880 10.464 0.373 0.90


8
2 0.4925 1.9622 1.085 2.84
3 0.0995 1.0826 1.491 10.46

7 1 6.4760 0.0000 0.154 


2 1.3258 4.7649 0.665 1.65
3 0.3067 1.5927 1.218 4.12
4 0.0714 1.0384 1.523 14.28

8 1 4.7743 18.151 0.282 0.89


0
2 0.6991 3.1353 0.853 2.53
3 0.2153 1.4449 1.285 5.58
4 0.0547 1.0461 1.518 18.39

9 1 8.3198 0.0000 0.120 


2 1.7299 7.6580 0.522 1.60
3 0.4337 2.3549 0.998 3.54
4 0.1583 1.3174 1.349 7.25
5 0.0427 1.0232 1.536 23.68

10 1 5.9618 28.037 0.226 0.89


6
2 0.8947 4.6644 0.697 2.41
3 0.3023 1.9858 1.094 4.66
4 0.1233 1.2614 1.380 9.11
5 0.0347 1.0294 1.531 29.27

16-60
Filter Coefficient Tables

Table 16–9. Tschebyscheff Coefficients for 3-dB Passband Ripple


n i ai bi ki = Qi
fCi / fC

1 1 1.0000 0.0000 1.000 

2 1 1.0650 1.9305 1.000 1.30

3 1 3.3496 0.0000 0.299 


2 0.3559 1.1923 1.396 3.07

4 1 2.1853 5.5339 0.557 1.08


2 0.1964 1.2009 1.410 5.58

5 1 5.6334 0.0000 0.178 


2 0.7620 2.6530 0.917 2.14
3 0.1172 1.0686 1.500 8.82

6 1 3.2721 11.677 0.379 1.04


3
2 0.4077 1.9873 1.086 3.46
3 0.0815 1.0861 1.489 12.78

7 1 7.9064 0.0000 0.126 


2 1.1159 4.8963 0.670 1.98
3 0.2515 1.5944 1.222 5.02
4 0.0582 1.0348 1.527 17.46

8 1 4.3583 20.294 0.286 1.03


8
2 0.5791 3.1808 0.855 3.08
3 0.1765 1.4507 1.285 6.83
4 0.0448 1.0478 1.517 22.87

9 1 10.175 0.0000 0.098 


9
2 1.4585 7.8971 0.526 1.93
3 0.3561 2.3651 1.001 4.32
4 0.1294 1.3165 1.351 8.87
5 0.0348 1.0210 1.537 29.00

10 1 5.4449 31.378 0.230 1.03


8
2 0.7414 4.7363 0.699 2.94
3 0.2479 1.9952 1.094 5.70
4 0.1008 1.2638 1.380 11.15
5 0.0283 1.0304 1.530 35.85

Active Filter Design Techniques 16-61


Filter Coefficient Tables

Table 16–10. All-Pass Coefficients

n i ai bi fi / f C Qi Tgr0

1 1 0.6436 0.0000 1.554  0.204


9

2 1 1.6278 0.8832 1.064 0.58 0.518


1

3 1 1.1415 0.0000 0.876  0.843


7
2 1.5092 1.0877 0.959 0.69

4 1 2.3370 1.4878 0.820 0.52 1.173


8
2 1.3506 1.1837 0.919 0.81

5 1 1.2974 0.0000 0.771  1.506


0
2 2.2224 1.5685 0.798 0.56
3 1.2116 1.2330 0.901 0.92

6 1 2.6117 1.7763 0.750 0.51 1.839


5
2 2.0706 1.6015 0.790 0.61
3 1.0967 1.2596 0.891 1.02

7 1 1.3735 0.0000 0.728  2.173


7
2 2.5320 1.8169 0.742 0.53
3 1.9211 1.6116 0.788 0.66
4 1.0023 1.2743 0.886 1.13

8 1 2.7541 1.9420 0.718 0.51 2.508


4
2 2.4174 1.8300 0.739 0.56
3 1.7850 1.6101 0.788 0.71
4 0.9239 1.2822 0.883 1.23

9 1 1.4186 0.0000 0.705  2.843


4
2 2.6979 1.9659 0.713 0.52
3 2.2940 1.8282 0.740 0.59
4 1.6644 1.6027 0.790 0.76
5 0.8579 1.2862 0.882 1.32

10 1 2.8406 2.0490 0.699 0.50 3.178


6
2 2.6120 1.9714 0.712 0.54
3 2.1733 1.8184 0.742 0.62
4 1.5583 1.5923 0.792 0.81
5 0.8018 1.2877 0.881 1.42

16-62
References

16.10 References
D.Johnson and J.Hilburn, Rapid Practical Designs of Active Filters, John Wiley & Sons,
1975.

U.Tietze and Ch.Schenk, Halbleiterschaltungstechnik, Springer–Verlag, 1980.

H.Berlin, Design of Active Filters with Experiments, Howard W.Sams & Co., 1979.

M.Van Falkenburg, Analog Filter Design, Oxford University Press, 1982.

S.Franko, Design with Operational Amplifiers and Analog Integrated Circuits, McGraw–Hill,
1988

Active Filter Design Techniques 16-63


16-64
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Application Report
SLOA093 – December 2001

Filter Design in Thirty Seconds


Bruce Carter High Performance Analog

ABSTRACT

Need a filter—fast? No theory, very little math—just working filter designs, and in a hurry?
This is the right document.

Contents
1 Introduction .................................................................................................................................. 2
2 Low Pass Filter ............................................................................................................................. 4
3 High Pass Filter ............................................................................................................................ 5
4 Narrow (Single Frequency) Band Pass Filter.............................................................................. 6
5 Wide Band Pass Filter .................................................................................................................. 7
6 Notch (Single Frequency Rejection) Filter .................................................................................. 8
7 Band Reject Filter ......................................................................................................................... 9
Appendix A—Standard Resistor and Capacitor Values................................................................. 12
Appendix B—Filter Notes (for the More Technically Minded) ........................................................ 13
Figures
Figure 1. Low Pass Filter................................................................................................................. 2
Figure 2. High Pass Filter................................................................................................................ 2
Figure 3. Narrow (Single Frequency) Band Pass........................................................................... 3
Figure 4. Wide Band Pass ............................................................................................................... 3
Figure 5. Notch Filter—Single Frequency Rejection ..................................................................... 3
Figure 6. Band Reject Filter ............................................................................................................ 4
Figure 7. Low Pass Filter for ± Supplies ........................................................................................ 4
Figure 8. Low Pass Filter for a Single Supply................................................................................ 4
Figure 9. High Pass Filter for ± Supplies ....................................................................................... 5
Figure 10. High Pass Filter for a Single Supply............................................................................... 5
Figure 11. Narrow Band Pass Filter for ± Supplies ......................................................................... 6
Figure 12. Narrow Band Pass Filter for a Single Supply................................................................. 6
Figure 13. Wide Band Pass Filter for ± Supplies ............................................................................. 7
Figure 14. Wide Band Pass Filter for a Single Supply..................................................................... 7
Figure 15. Narrow Band Pass Filter for ± Supplies ......................................................................... 8
Figure 16. Narrow Band Pass Filter for a Single Supply................................................................. 9
Figure 17. Band Reject Filter for ± Supplies .................................................................................. 10
Figure 18. Band Reject Filter for a Single Supply.......................................................................... 10

1
SLOA093

1 Introduction
This document is intended for designers that do not have the time to check filter theory in old
college textbooks—and try to translate transfer equations into something that can be put into
production. This is like looking at the back of the textbook for the answer. Speaking of the back
of the book—Appendix B contains a brief introduction to the filter circuits given here, and the
limitations of this quickie approach to design.
To design a filter, four things must be known in advance:

• The power supplies available: positive / negative—or only positive (single supply)

• The frequencies that need to be passed, and those that need to be rejected.

• A transition frequency, the point at which the filter starts to work—or—a center frequency
around which the filter is symmetrical.

• An initial capacitor value—pick one somewhere from 100 pF for high frequencies to 0.1 µF
for low frequencies. If the resulting resistor values are too large or too small, pick another
capacitor value.
Ready? Let’s design the filter. Pick the filter type from one of the following 6 options that
represents the frequencies to be passed (shaded area):

Figure 1. Low Pass Filter—Go to Section 2

Figure 2. High Pass Filter—Go to Section 3

2 Filter Design in Thirty Seconds


SLOA093

Figure 3. Narrow (Single Frequency) Band Pass—Go to Section 4

Figure 4. Wide Band Pass —Go to Section 5

Figure 5. Notch Filter—Single Frequency Rejection

Filter Design in Thirty Seconds 3


SLOA093

Figure 6. Band Reject Filter

2 Low Pass Filter

+Supply
C2

-
R1 R2 Vout
Vin +

C1

-Supply

Figure 7. Low Pass Filter for ± Supplies

+Supply +Supply
C2

R3

100 kΩ
-
R1 R2 Vout
Vin +
Cout
Cin
R4 C1

100 kΩ

Figure 8. Low Pass Filter for a Single Supply

Design Procedure:

• Pick C1: __________

• Calculate C2 = C1 * 2: __________

4 Filter Design in Thirty Seconds


SLOA093

1
• Calculate R1 and R2 = : __________ (pick a standard value from
2 2 * π * C1 * Frequency
Appendix A).
For the single supply case only:

• Calculate Cin = Cout = 100 to 1000 times C1 (not critical): __________


DONE

3 High Pass Filter

R2 +Supply

C1 C2 -
Vout
Vin +

R1
-Supply

Figure 9. High Pass Filter for ± Supplies

R2 +Supply

C1 C2 -
Vout
Vin +
Cout

R1

+Supply / 2

Figure 10. High Pass Filter for a Single Supply

Design Procedure:

• Pick C1 = C2: __________

1
• Calculate R1: : ___________ (pick a standard value from
2 * π * C1 * Frequency
Appendix A).

Filter Design in Thirty Seconds 5


SLOA093

1
• Calculate R2: : __________ (pick a standard value from
2 2 * π * C1 * Frequency
Appendix A).
For the single supply case only:

• Calculate Cout = 100 to 1000 times C1 (not critical): __________


DONE

4 Narrow (Single Frequency) Band Pass Filter


NOTE: These circuits include a gain of 10 (20 dB) at the center frequency.

+Supply

R3 R4
-
Vout
+
C1 C2
R1
Vin
-Supply
R2

Figure 11. Narrow Band Pass Filter for ± Supplies

+Supply

R3 R4
Cout
-
Vout
+
C1 C2
Cin R1 R2
Vin

+Supply / 2

Figure 12. Narrow Band Pass Filter for a Single Supply

Design Procedure:

• Pick C1 = C2: __________

6 Filter Design in Thirty Seconds


SLOA093

1
• Calculate R1 = R4: : ___________ (pick a standard value from
2 * π * C1 * Frequency
Appendix A).

• Calculate R3 = 19 * R1

R1
• Calculate R2 =
19
For the single supply case only:

• Calculate Cin = Cout = 100 to 1000 times C1 (not critical): __________


DONE

5 Wide Band Pass Filter


NOTE: The start and ending frequencies of the band should be at least five times different.

R2 +Supply +Supply
C2

C1 C2 - -
R1 R2 Vout
Vin + +

R1 C1

-Supply -Supply

Figure 13. Wide Band Pass Filter for ± Supplies

R2 +Supply +Supply
C2

C1 C2 - -
R1 R2 Vout
Vin + +
Cout
R1 C1

+Supply / 2

Figure 14. Wide Band Pass Filter for a Single Supply

Design Procedure:

• Go to Section 3, and design a high pass filter for the low end of the band.

Filter Design in Thirty Seconds 7


SLOA093

• Go to Section 2, and design a low pass filter for the high end of the band.

• For the single supply case only:

• Calculate Cin = Cout = 100 to 1000 times C1 in the low pass filter section (not critical):
__________
DONE

6 Notch (Single Frequency Rejection) Filter


+Supply

C1
Vin +
Vout
-
R1
R3

-Supply
R2 C2

R4
+Supply

R5

100 kΩ

-
+

R6

100 kΩ
-Supply

Figure 15. Narrow Band Pass Filter for ± Supplies

8 Filter Design in Thirty Seconds


SLOA093

+Supply

Cin C1
Cout
Vin +
Vout
-
R1
R3

C2

R2 R4
+Supply

R5
+Supply / 2 Ω
100 kΩ

-
+
R6

100 kΩ

Figure 16. Narrow Band Pass Filter for a Single Supply

Design Procedure:

• Pick C1 = C2: __________

1
• Calculate R3 = R4: : ___________ (pick a standard value from
2 * π * C1 * Frequency
Appendix A).

• Calculate R1 = R2 = 20 * R3

• For the single supply case only:

• Calculate Cin = Cout = 100 to 1000 times C1 (not critical): __________


DONE

7 Band Reject Filter


NOTE: The start and ending frequencies of the band to be rejected should be at least fifty times
different.

Filter Design in Thirty Seconds 9


SLOA093

+Supply
C2

-
R1 R2
Vin +

100 kΩ Ω
100 kΩ
C1

-Supply +Supply


100 kΩ
-
R2 +Supply Vout
+

C1 C2 -
-Supply
+

R1

-Supply

Figure 17. Band Reject Filter for ± Supplies

+Supply
C2

-
R1 R2
Vin +
Cin Ω
100 kΩ Ω
100 kΩ
C1
+Supply


100 kΩ
-
R2 +Supply Vout
+
Cout

+Supply / 2
C1 C2 -
+

R1

+Supply / 2

Figure 18. Band Reject Filter for a Single Supply

10 Filter Design in Thirty Seconds


SLOA093

Design Procedure:

• Go to Section 3, and design a high pass filter for the low end of the upper band.

• Go to Section 2, and design a low pass filter for the high end of the lower band.

• For the single supply case only:

• Calculate Cin = Cout = 100 to 1000 times C1 in the low pass filter section (not critical):
__________
DONE

Filter Design in Thirty Seconds 11


SLOA093

Appendix A—Standard Resistor and Capacitor Values

E-12 Resistor / Capacitor Values


1.0, 1.2, 1.5, 1.8, 2.2, 2.7, 3.3, 3.9, 4.7, 5.6, 6.8, and 8.2; multiplied by the decade value.

E-24 Resistor / Capacitor Values


1.0, 1.1, 1.2, 1.3, 1.5, 1.6, 1.8, 2.0, 2.2, 2.4, 2.7, 3.0, 3.3, 3.6, 3.9, 4.3, 4.7, 5.1, 5.6, 6.2, 6.8, 7.5,
8.2, and 9.1; multiplied by the decade value.

E-96 Resistor Values


1.00, 1.02, 1.05, 1.07, 1.10, 1.13, 1.15, 1.18, 1.21, 1.24, 1.27, 1.30, 1.33, 1.37, 1.40, 1.43, 1.47,
1.50, 1.54, 1.58, 1.62, 1.65, 1.69, 1.74, 1.78, 1.82, 1.87, 1.91, 1.96, 2.00, 2.05, 2.10, 2.15, 2.21,
2.26, 2.32, 2.37, 2.43, 2.49, 2.55, 2.61, 2.67, 2.74, 2.80, 2.87, 2.94, 3.01, 3.09, 3.16, 3,24, 3.32,
3.40, 3,48, 3.57, 3.65, 3.74, 3.83, 3.92, 4.02, 4.12, 4.22, 4,32, 4.42, 4,53, 4.64, 4.75, 4.87, 4.99,
5.11, 5.23, 5.36, 5.49, 5.62, 5.76, 5.90, 6.04, 6.19, 6.34, 6.49, 6.65, 6.81, 6.98, 7.15, 7.32, 7.50,
7.68, 7.87, 8.06, 8.25, 8.45, 8.66, 8.87, 9.09, 9.31, 9.53, 9.76; multiplied by the decade value.

12 Filter Design in Thirty Seconds


SLOA093

Appendix B—Filter Notes (for the More Technically Minded)

Low Pass Filter


The filter selected is a unity gain Sallen-Key filter, with a Butterworth response characteristic.
Numerous articles and books describe this topology.

High Pass Filter


The filter selected is a unity gain Sallen-Key filter, with a Butterworth response characteristic.
Numerous articles and books describe this topology.

Narrow Band Pass Filter


The filter selected is a modified Deliyannis filter. The Q is set at 10, which also locks the gain at
10, as the two are related by the expression:

R3 + R4
= Q = Gain
2 ⋅ R1
A higher Q was not selected, because the op amp gain bandwidth product can be easily
reached, even with a gain of 20 dB. At least 40 dB of headroom should be allowed above the
center frequency peak. The op amp slew rate should also be sufficient to allow the waveform at
the center frequency to swing to the amplitude required.

Wide Band Pass Filter


This is nothing more than cascaded Sallen-Key high pass and low pass filters. The high pass
comes first, so energy from it that stretches to infinite frequency will be low passed.

Notch Filter
This is the Fliege Filter topology, set to a Q of 10. The Q can be adjusted independently from
the center frequency by changing R1 and R2. Q is related to the center frequency set resistor
by the following:

R1 = R 2 = 2 * Q * R3
The Fliege filter topology has a fixed gain of 1.
The only real possibility of a problem is the common mode range of the bottom amplifier in the
single supply case.

Band Reject Filter


This is nothing more than summed Sallen-Key high pass and low pass filters. They cannot be
cascaded, because their responses do not overlap as in the wide band pass filter case.

Filter Design in Thirty Seconds 13


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Filtros Activos

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 1


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

Filtros Activos de 1ª
1 ordem
Problemas

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 2


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
Valores de Resistências
1% Standard Values
Decade multiples are available from 10.0 Ω through 1.00 MΩ
(also 1.10 MΩ, 1.20 MΩ, 1.30 MΩ, 1.50 MΩ, 1.60 MΩ, 1.80 MΩ, 2.00 MΩ and 2.20 MΩ)
10.0 10.2 10.5 10.7 11.0 11.3 11.5 11.8 12.1 12.4 12.7 13.0
13.3 13.7 14.0 14.3 14.7 15.0 15.4 15.8 16.2 16.5 16.9 17.4
17.8 18.2 18.7 19.1 19.6 20.0 20.5 21.0 21.5 22.1 22.6 23.2
23 7
23.7 24 3
24.3 24 9
24.9 25 5
25.5 26 1
26.1 26 7
26.7 27 4
27.4 28 0
28.0 28 7
28.7 29 4
29.4 30 1
30.1 30 9
30.9
31.6 32.4 33.2 34.0 34.8 35.7 36.5 37.4 38.3 39.2 40.2 41.2
42.2 43.2 44.2 45.3 46.4 47.5 48.7 49.9 51.1 52.3 53.6 54.9
56 2
56.2 57 6
57.6 59 0
59.0 60 4
60.4 61 9
61.9 63 4
63.4 64 9
64.9 66 5
66.5 68 1
68.1 69 8
69.8 71 5
71.5 73 2
73.2
75.0 76.8 78.7 80.6 82.5 84.5 86.6 88.7 90.9 93.1 95.3 97.6

5% Standard Values
Decade multiples are available from 10 Ω through 22 MΩ

10 11 12 13 15 16 18 20 22 24 27 30

33 36 39 43 47 51 56 62 68 75 82 91

10% Standard Values


Decade multiples are available from 10 Ω through 1 MΩ
10 12 15 18 22 27 33 39 47 56 68 82

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 3


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

1. Considere o circuito da figura, em que R = 158kΩ,


C = 1nF e Vi = 1V:
a)) Calcule a amplitude
p de p
pico p
para frequências
q
de entrada de 100Hz, 1kHz, 10kHz e 100kHz.
b) Que acontece se a frequência de entrada
baixar para 10Hz? Assuma que o amplificador
operacional satura a ±13V.

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 4


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
1. Considere o circuito da figura, em que R = 158kΩ, C = 1nF e Vi = 1V:
a) Calcule a amplitude de pico para frequências de entrada de
100Hz, 1kHz, 10kHz e 100kHz.

Trata se de um circuito integrador:


Trata-se

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 5


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

1. Considere o circuito da figura, em que R = 158kΩ, C = 1nF e Vi = 1V:


b) Que acontece se a frequência de entrada baixar para 10Hz?
Assuma que o amplificador operacional satura a ±13V.

• Para f = 10Hz, o ganho seria de 40 dB e


Vo = 100 sin (200kπt + π/2)
• Vo iria variar entre ±100V, mas como o amplificador operacional satura a
±13V
13V , a fforma dde onda
d dde saída
íd iiria
i aproximar-se
i d uma onda
de d
quadrada com amplitude de ± 13V .

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 6


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
2. Considere o circuito da figura
a) Especifique os componentes para obter uma
frequência
q de corte de 1kHz, com um gganho
de 20dB e uma impedância de entrada de pelo
menos 10kΩ.
b) Qual a frequência para a qual o ganho cai
para a unidade?

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 7


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

2. Considere o circuito da figura


a) Especifique os componentes para obter uma frequência de corte
de 1kHz, com um ganho de 20dB e uma impedância de entrada
de pelo menos 10kΩ.

Em que:

• Mas como para garantir a uma impedância de entrada de pelo menos 10kΩ,
R1≥10kΩ.
≥10kΩ
• Fazendo R1=20kΩ e R2=200kΩ.

Se se escolher um valor standard de 1nF, o novo valor der R2 será:

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 8


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
2. Considere o circuito da figura
b) Qual a frequência para a qual o ganho cai para a unidade?

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 9


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

3. No circuito da figura especifique os componentes


para ter uma banda passante de 20Hz a 20kHz
com um ganho de 20dB.

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 10


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
3. No circuito da figura especifique os componentes para ter uma banda
passante de 20Hz a 20kHz com um ganho de 20dB.
Com:
f
j
f1
H = Ho
⎛ f ⎞⎛ f ⎞
⎜1 + j ⎟ ⎜1 + j ⎟
⎝ f1 ⎠ ⎝ f2 ⎠

Poderíamos recalcular as resistências para os valores reais dos condensadores


mas dada a sua proximidade com os calculados
mas, calculados, isto é desnecessário
desnecessário.
C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 11
Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

4. Considere o circuito da figura


a) Dimensione os componentes do circuito da
figura
g p
para obter um desvio de fase de 90o
variável entre 100Hz e 2kHz através de um
potenciómetro de 100kΩ.
p
b) Qual a resposta que teria o circuito se C fosse
trocado com R?

Deslocador de fase.

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 12


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
4. Considere o circuito da figura
a) Dimensione os componentes do circuito da figura para obter um
desvio de fase de 90o variável entre 100Hz e 2kHz através de um
potenciómetro de 100kΩ.

• Trata-se de um circuito deslocador de fase.


• Se R1=R2, a função
ç de transferência é:

Deslocador
de fase.

Quando P é máximo, a frequência a que o circuito desloca 90o e mínima, logo para
fo= 100Hz, P=100kΩ e para fo = 2kHz, P=0.

Se for usada uma resistência de 5kΩ e um potenciómetro um pouco maior (120kΩ, por ex.), os objectivos
são atingidos, ficando ainda uma pequena margem de cada lado da banda de frequências.
Os valores de R1 e R2 não são críticos, podendo ser: R1 = R2 = 10kΩ.
C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 13
Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

4. Considere o circuito da figura


b) Qual a resposta que teria o circuito se C fosse trocado com R?

Demonstra-se
D t que se R ffor ttrocado
d com C,C a
função de transferência do circuito será:

O circuito
i it continua
ti a ser um deslocador
d l d d de ffase, só
ó que em relação
l ã ao
anterior, a fase em vez de ser deslocada de 0 (a frequências baixas) a -180º
o

(a frequências altas), vai ser deslocada de 180o a frequências baixas e o seu


deslocamento vai ai tender para zero
ero a freq
frequências
ências altas
altas.

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 14


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
5. Considere a montagem da figura que implementa
um filtro passa banda larga.
a)Dimensione os componentes para uma banda passante
de 40dB entre 10Hz e 18kHz.
b)Trace os gráficos de amplitude e fase da resposta em
f
frequência
ê i d do circuito.
i it
c)Qual é a saída do circuito para uma sinusóide de 10mV
de pico e frequências de 10Hz
10Hz, 1kHz e 180kHz?

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Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

5. Considere a montagem da figura que implementa um filtro passa banda


larga.
larga
a) Dimensione os componentes para uma banda passante de 40dB entre
10Hz e 18kHz.

Em que

R1=1kΩ, R2=100kΩ

A 10Hz:

A 18kHz:

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Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
5. Considere a montagem da figura que implementa um filtro passa banda
larga.
larga
b) Trace os gráficos de amplitude e fase da resposta em frequência do
circuito.

Traçado
ç da amplitude
p da resposta
p em frequência
q do filtro
passa banda larga.

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 17


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

5. Considere a montagem da figura que implementa um filtro passa banda


larga.
larga
b) Trace os gráficos de amplitude e fase da resposta em frequência do
circuito.

Traçado da fase:

• Devido ao primeiro pólo,


pólo a fase varia de 0o a 1Hz até
-90 a 100Hz.
o

• Devido ao segundo varia de 0o a 1,8kHz a -90o a 180kHz.


• Somando os efeitos,, o gráfico
g fica:

Traçado da fase da resposta em frequência do filtro passa banda larga.


C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 18
Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
5. Considere a montagem da figura que implementa um filtro passa banda
larga.
larga
c) Qual é a saída do circuito para uma sinusóide de 10mV de pico e
frequências de 10Hz, 1kHz e 180kHz?

A partir dos gráficos assimptóticos:


• A 10Hz, o ganho é de cerca de 100 (40dB) e a fase de
-180º, vindo

• A 10kHz, o ganho continua a ser cerca de 100 (40dB) mas a


fase p
passa a cerca de -195º,, logo
g

• A 180kHz, o g ganho passa a ser de 10 ((20dB)) e a fase passa


a -270º, logo

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 19


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

Filtros Activos de 2ª
2 ordem
Problemas

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 20


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
Valores de Resistências
1% Standard Values
Decade multiples are available from 10.0 Ω through 1.00 MΩ
(also 1.10 MΩ, 1.20 MΩ, 1.30 MΩ, 1.50 MΩ, 1.60 MΩ, 1.80 MΩ, 2.00 MΩ and 2.20 MΩ)
10.0 10.2 10.5 10.7 11.0 11.3 11.5 11.8 12.1 12.4 12.7 13.0
13.3 13.7 14.0 14.3 14.7 15.0 15.4 15.8 16.2 16.5 16.9 17.4
17.8 18.2 18.7 19.1 19.6 20.0 20.5 21.0 21.5 22.1 22.6 23.2
23 7
23.7 24 3
24.3 24 9
24.9 25 5
25.5 26 1
26.1 26 7
26.7 27 4
27.4 28 0
28.0 28 7
28.7 29 4
29.4 30 1
30.1 30 9
30.9
31.6 32.4 33.2 34.0 34.8 35.7 36.5 37.4 38.3 39.2 40.2 41.2
42.2 43.2 44.2 45.3 46.4 47.5 48.7 49.9 51.1 52.3 53.6 54.9
56 2
56.2 57 6
57.6 59 0
59.0 60 4
60.4 61 9
61.9 63 4
63.4 64 9
64.9 66 5
66.5 68 1
68.1 69 8
69.8 71 5
71.5 73 2
73.2
75.0 76.8 78.7 80.6 82.5 84.5 86.6 88.7 90.9 93.1 95.3 97.6

5% Standard Values
Decade multiples are available from 10 Ω through 22 MΩ

10 11 12 13 15 16 18 20 22 24 27 30

33 36 39 43 47 51 56 62 68 75 82 91

10% Standard Values


Decade multiples are available from 10 Ω through 1 MΩ
10 12 15 18 22 27 33 39 47 56 68 82

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 21


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

1.Dimensione os componentes
p da montagem
g
da figura de modo a obter uma frequência
de corte de 1kHz e um factor Q = 2.
2

Filtro passa baixo


de 2ª ordem

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 22


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
1. Dimensione os componentes da montagem da figura de
modo
d a obter
bt uma ffrequência
ê i d de corte
t dde 1kH
1kHz e um
factor Q = 2.
Trata se de um filtro passa-baixo
Trata-se passa baixo
Sallen-Key de ganho unitário,

Filtro passa baixo


em que, de 2ª ordem

De acordo com os procedimentos para projectos de filtros deste tipo, começa-se


por exemplo com m = 1 e R = 20kΩ.

Donde calcula-se C:

Um valor comercial próximo deste seria 2


2,2
2 nF
nF.

Um valor comercial próximo deste seria 39nF.

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 23


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

1. Dimensione os componentes da montagem da figura de


modo
d a obter
bt uma ffrequência
ê i d de corte
t dde 1kH
1kHz e um
factor Q = 2.
O novo valor
l ded néd
de 39
39nF/2.2nF
F/2 2 F = 17
17.73
73

O novo valor de m é dado por:

Filtro passa baixo


de 2ª ordem
O novo valor de R é dado por:

Valores comerciais para estas resistências podem ser respectivamente de


12.4 kΩ e 23.7 k Ω.

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 24


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
2. Redesenhe o circuito do problema anterior
utilizando a montagem KRC da figura
a)) Com n=1 e RA=RB.
b) Com m=n=1.

Filtro passa baixo


de 2ª ordem KRC

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 25


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

2. Redesenhe o circuito do problema anterior utilizando a montagem


KRC da figura
a) Com n=1 e RA=RB.

Filtro passa
baixo de 2ª
ordem KRC

Com n=1 e Ra=Rb:

Para Q
Q=2,, m=4.
Começando com R = 20kΩ, por exemplo:

• Como 3.9nF é um valor comercial, não se justifica recalcular o valor de R.


• mR = 80kΩ Î um valor comercial próximo é 80,6kΩ.
• Ra = Rb = 20kΩ, por exemplo.

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 26


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
2. Redesenhe o circuito do problema anterior utilizando a montagem
KRC da figura
b) Com m=n=1.

Filtro passa
baixo de 2ª
ordem KRC

Com m=n=1:

Começando com R=20kΩ:

• Se for usado um condensador de 10nF, o novo valor de R será de 15.9kΩ.


• Um valor comercial próximo e de 15.8kΩ.

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 27


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

3. Um filtro KRC com m=n=1 é implementado com


R=88.7kΩ, C=18nF, RA=100kΩ, e RB=59kΩ. Se
a entrada for uma sinusóide de 2V e 1kHz, com
uma componente contínua de 5V, qual a
amplitude e fase da tensão de saída do filtro.

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 28


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
3. Um filtro KRC com m=n=1 é implementado com R=88,7kΩ, C=18nF,
RA=100kΩ,
=100kΩ e RB=59kΩ.
=59kΩ Se a entrada for uma sinusóide de 2V e
1kHz, com uma componente contínua de 5V , qual a amplitude e
fase da tensão de saída do filtro.

A função de
com
transferência é

Substituindo
vem:

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 29


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

3. Um filtro KRC com m=n=1 é implementado com R=88,7kΩ, C=18nF,


RA=100kΩ
100kΩ, e RB=59kΩ
59kΩ. Se a entrada for uma sinusóide de 2V e 1kHz
1kHz, com
uma componente contínua de 5V , qual a amplitude e fase da tensão de
saída do filtro.

H (1000 j ) = ( 27.2
27 2 × 10 ) + ( 825.7
−3 2
825 7 × 10 )
−6 2

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 30


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
4. Dimensione os componentes
p do circuito
da figura para obter uma frequência de
corte de 200Hz
200Hz, com Q = 1.5.
15

Filtro passa alto de 2ª ordem

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 31


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

4. Dimensione os componentes do circuito da figura para


obter
bt uma ffrequência
ê i d de corte
t dde 200H
200Hz, com Q = 1 1.5.
5
Trata-se de um filtro passa-alto Sallen-
Key de ganho unitário
unitário,

Filtro passa alto


em que de 2ª ordem

De acordo
D d com os procedimentos
di t para projectos
j t d de filt
filtros d
deste
t titipo,
começa-se por exemplo com n = 1 e R=30kΩ.

Um valor comercial
Daqui calcula-se C: próximo deste seria
10nF.
Pode a partir daqui
recalcular-se o valor
de R:
V l
Valores comerciais
i i próximos
ó i seriam
i respectivamente
ti t 26
26.7kΩ
7kΩ e 237kΩ
C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 32
Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
5. Considere o circuito da figura:
g
a) Dimensione-o circuito para
uma frequência central de
500Hz e uma largura de
banda de 50Hz.
b) Qual o ganho à frequência
de ressonância.
Filtro passa banda estreita.
c) Modifique o circuito de modo
a que o ganho caia de -200
para -5, à frequência de
ressonância. A frequência
central e o factor Q devem
permanecer constantes.

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 33


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

5.Considere o circuito da figura:


a) Dimensione-o circuito para uma
frequência central de 500Hz e uma
g
largura de banda de 50Hz.
Filtro passa
banda estreita.
+
BW é a largura de
onde
banda do filtro.

Neste caso um valor comercial


próximo seria de 15nF.

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 34


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
5.Considere o circuito da figura:
b) Qual o ganho à frequência de
ressonância.

Filtro passa
banda estreita.

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 35


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

5.Considere o circuito da figura:


c) Modifique o circuito de modo a que o
ganho caia de -200 para -5, à frequência
de ressonância. A frequência central e o
f t Q devem
factor d permanecer constantes.
t t
Filtro passa
A figura apresenta o diagrama esquemático do circuito. banda estreita.

Filtro passa banda estreita equivalente


com atenuador na entrada de Thevenin.

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 36


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
É de salientar que o circuito permite o projecto de filtros com um factor Q
muito mais elevado do que o circuito inicial na medida em que evita a
saturação.

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 37


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

6. Considere o circuito da figura.


g Especifique
p q
os componentes para obter uma largura
de banda de 10Hz centrada em 1kHz1kHz.

Filtro variável de estado.

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 38


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
6. Considere o circuito da figura. Especifique os componentes para
obter uma largura de banda de 10Hz centrada em 1kHz
1kHz.

Filtro variável de estado.

Recalculando, R vem:

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 39


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

Neste caso usa-se


usa se uma resistência de 71.5kΩ, existente no mercado.

• Se R1=1kΩ, R2=299kΩ. Pode usar-se o valor de 301kΩ.


• O valor de R3 não é crítico, podendo usar-se 20kΩ, por
exemplo.

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 40


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
Filtros Activos de ordem
superior a 2
Problemas

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 41


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

Valores de Resistências
1% Standard Values
Decade multiples are available from 10.0 Ω through 1.00 MΩ
(also 1.10 MΩ, 1.20 MΩ, 1.30 MΩ, 1.50 MΩ, 1.60 MΩ, 1.80 MΩ, 2.00 MΩ and 2.20 MΩ)
10.0 10.2 10.5 10.7 11.0 11.3 11.5 11.8 12.1 12.4 12.7 13.0
13.3 13.7 14.0 14.3 14.7 15.0 15.4 15.8 16.2 16.5 16.9 17.4
17.8 18.2 18.7 19.1 19.6 20.0 20.5 21.0 21.5 22.1 22.6 23.2
23 7
23.7 24 3
24.3 24 9
24.9 25 5
25.5 26 1
26.1 26 7
26.7 27 4
27.4 28 0
28.0 28 7
28.7 29 4
29.4 30 1
30.1 30 9
30.9
31.6 32.4 33.2 34.0 34.8 35.7 36.5 37.4 38.3 39.2 40.2 41.2
42.2 43.2 44.2 45.3 46.4 47.5 48.7 49.9 51.1 52.3 53.6 54.9
56 2
56.2 57 6
57.6 59 0
59.0 60 4
60.4 61 9
61.9 63 4
63.4 64 9
64.9 66 5
66.5 68 1
68.1 69 8
69.8 71 5
71.5 73 2
73.2
75.0 76.8 78.7 80.6 82.5 84.5 86.6 88.7 90.9 93.1 95.3 97.6

5% Standard Values
Decade multiples are available from 10 Ω through 22 MΩ

10 11 12 13 15 16 18 20 22 24 27 30

33 36 39 43 47 51 56 62 68 75 82 91

10% Standard Values


Decade multiples are available from 10 Ω through 1 MΩ
10 12 15 18 22 27 33 39 47 56 68 82

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 42


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
1-

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 43


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 44


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
Q1=11.5305
Q2=3
3.4662
4662
Q3=1.6109
Q4=0.6767

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 45


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

2-

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 46


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 47
Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

3-

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 48


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
100

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 49


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

4-

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 50


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 51
Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 52


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
5-

C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 53


Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores

Resposta
p em amplitude
p de
um filtro de função elíptica
O factor de decaimento do
ganho é de:

Do gráfico dos filtros de função elíptica, para Ω=1.3 e Amin+ Aρ = 73.3dB, n = 7.


Só por curiosidade, um filtro de Butterworth, para produzir o mesmo resultado
necessitaria de ter ordem 27!!!
C.Couto, G.Rocha Filtros Activos 54
Dezembro 2007 Instrumentação e Sensores
Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Instrumentação e Sensores

Condensadores
Comutados

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 1

Condensadores Comutados Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê C
Condensadores C
Comutados SC (S
(Switched C
Capacitors))
¾ técnica recente
¾ aplicada com grande sucesso em várias áreas da electrónica:
™ filtragem, instrumentação e conversão.
Ê As montagens utilizam
¾ comutadores MOS "switches MOS”
¾ condensadores
¾ amplificadores operacionais
operacionais,
¾ desempenhos idênticos ou superiores aos que se conseguem
com circuitos mais convencionais,
™ resistências condensadores e amplificadores operacionais
resistências, operacionais.

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 2
Condensadores Comutados Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê Função de transferência
¾ Nos circuitos clássicos depende da relação entre resistências e
condensadores;
¾ nos circuitos
i it SC d depended d
da relação
l ã entre
t capacidades
id d e ffrequência
ê i
de comutação dos "switches”
Ê Vantagens
g dos SC
¾ A facilidade de integração dos circuitos SC - não utilizam
resistências - e um bom controlo da tolerância da relação entre
p
capacidades ((C1/C2) p
permitindo o ajuste
j do g
ganho p
por simples
p
variação de uma frequência de comutação justificam o seu interesse
Ê Os fabricantes de circuitos integrados
¾ Li
Linear Technology,
T h l Maxim,
M i National
N ti lS
Semiconductor
i d t
™ "switches" comutados a partir de um sinal digital externo,
™ filtros de ordem superior ou igual a dois e programáveis em termos de
f
frequência
ê i d de corte.
t

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 3

CONDENSADORES COMUTADOS
Escola de Engenharia
(SWITCHED--CAPACITORS))
((SWITCHED Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê Princípio de funcionamento
1 2
por cada comutação a carga transferida

V1
+
C
+
V2 ΔQ = Q 1 − Q 2 = C(V 1 − V 2 )
com fclk comutações segundo a
V1 > V2 corrente média

I avg = f clk ΔQ = f clkC(V1 − V2 )


Req

Iavg
a g
V1 V2
+ +

O condensador comutado (V1 − V 2 ) (V1 − V 2 ) 1


é, em valor médio ao longo I avg = 1 = ⇒ Req =
p a equivalente
do tempo, q Reqq f clk C
uma resistência f clk C
Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 4
Implementação electrónica do
Universidade do Minho
comutador Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Comutação não
V1 + + V2 é instantânea

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


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Integrador SC Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

integrador RC integrador SC
1 substituindo R1 por C comutado:
H = 1
f
j R1 ⇒
fo Cf clk
1 válida desde que:
fo =
2 π R1 C 2 1 C1
f << f clk vem: fo = f
2 π C2 clk

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 6
Integrador SC Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


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Vantagens e Limitações dos


Universidade do Minho
Circuitos SC Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Ê Vantagens dos circuitos SC


¾ Ajuste do ganho por simples variação de uma frequência de
comutação.
t ã
¾ Não recurso a resistências é altamente favorável à integração.
¾ Circuitos integrados ocupando pouco espaço e requerendo a
utilização de poucos componentes passivos.
¾ Razão entre capacidades é mais fácil de garantir que produtos
RC's.
RC's
¾ Facilidade de controlo digital recorrendo a microcontroladores pois
apenas requer controlo das frequências de comutação

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 8
Vantagens e Limitações dos
Universidade do Minho
Circuitos SC Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Ê Limitações dos circuitos SC


¾ Frequência
q de comutação,
ç , fclk
™ depende das qualidade dos switches MOS e dos
amplificadores operacionais a utilizar (tipicamente
(100Hz<fclk<1MHz)
¾ Capacidades parasitas nos switches MOS
™ pode alterar a frequência de operação do circuito (é um
problema associado à tecnologia MOS)
™ recurso à configuração de switch duplo ultrapassa este
problema.
bl

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Capacidades Parasitas
Escola de Engenharia

Universidade do Minho
Introduzidas pelos Comutadores Departamento
p de
Electrónica Industrial

Implementação do integrador e a distribuição das capacidades parasitas:

• Cs1 capacidade fonte-substrato de M1


• Cs2 e Cs3 capacidades dreno-substrato de M1 e M2 e capacidades parasitas de C1
• Cs4 capacidade fonte-substrato de M2 e capacidade parasita da entrada inversora do
AmpOp
• Cs5 e Cs6 capacidades parasitas de C2
capacidades podem variar entre 1 e 10% de C1 e C2
Problemas:
• Cs1 e Cs6 não afectam pois estão em paralelo com fonte de tensão (baixa
impedância)
• Cs4 e Cs5 não afectam pois estão à terra virtual (tensão nula)
• Cs2 e Cs3 afectam pois estão em paralelo com C1
Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 10
Capacidades Parasitas
Universidade do Minho
Solução Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Ê efeito das capacidades parasitas reduzido pelos


comutadores duplos:

¾ Cs1 é carregado
d a Vi via
i M1 ou descarregado
d d através
t é d de M3: não
ã
contribui com cargas para o integrador
¾ Cs2 é ligado à massa via M4 ou à terra virtual via de M2: não
contribui com cargas para o integrador
¾ o circuito não é sensível a capacidades parasitas

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


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integrador inversor e não


não--
Universidade do Minho
inversor Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

inversor

não-inversor

Ti d partido
Tirando tid ddos switches
it h duplos!
d l !
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Circuitos Básicos Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê Integrador somador

1 C1
f1 = f clk
Vo = −
1
V1 −
1
V2 com 2 π C3
f f
j j 1 C2
f1 f2 f2 = f clk
2 π C3
Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 13

Circuitos Básicos (cont.) Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê integrador diferencial

1 1 C1
Vo = − (V1 − V2) com f0 = f
j
f 2 π C2 clk
f0

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 14
Circuitos Básicos (cont.) Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê Integrador + somador

1 C2 1 C1
Vo = − V − V2 com f0 = f
j
f 1
C 3 2 π C 3 clk
f0
Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 15

Circuitos Básicos (cont.) Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê integrador com perdas

1 C3
C
H =− 1
1 com f0 = f clk
C3 1 + j f 2 π C2
f0
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LTC1043CN Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê Dual Precision Instrumentation


Switched Capacitor Building
Bl k da
Block d Li
Linear Technology
T h l

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Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 17

LTC1043 TYPICAL APPLICATION


Universidade do Minho
Instrumentation Amplifier Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

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Amplificador de Instrumentação
Universidade do Minho
Ganho Fixo Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

V1 + Vout R2
Vo = (1 + )(V1 − V2 )
– R1
C1 C2
1µF 1
fclk REQ = ⇒ τ = REQ C2 ⇒
C1 fCLK
R1 R2 1
V2 ⇒ fo =
2π REQ C2
Ê Montagem não-inversora usando um par de “switches” para adquirir o sinal =
amplificador diferencial
¾ A cargag armazenada em C1 é colocada em C2 qquando os “switches” ligam
g às
entradas do AmpOp
™ O AmpOp deve ter razoáveis desempenhos ao nível de “offset”, “drift”, correntes de
polarização
¾ Considerando
C id d o processo contínuo
tí (fclk>>fsinal) a tensão
t ã nos terminais
t i i d de C2 iguala
i l
a tensão colocada na entrada.
¾ O andar de ganho do amplificador é clássico de ganho fixo
¾ Nã ttem problemas
Não bl de CMRR ≈ 120 dB
d
Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 19

LTC1043 Aplicações Típicas Escola de Engenharia


Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 20
LTC1043 Aplicações Típicas Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 21

Amplificador de Instrumentação
Universidade do Minho
Ganho Programável Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Ê amplificador de instrumentação com ganho programável


¾ através da variação da frequência de comutação dos "switches”
¾ O ganho é dado pela expressão f in × 0 . 0 1 μ F
G =
1kH z × 1 0 0 p F
¾ utilizam-se
tili d i pares d
dois de ""switches"
it h " operados
d
por frequências diferentes: LTC1043
™ um por uma frequência fixa - neste caso de 1kHz
™ outro por uma frequência variável (fin)
100pF fc
¾ A estabilidade do ganho depende
™ da estabilidade ratiométrica das frequências
impostas
ƒ se possível derivadas duma fonte comum LTC1043 0.01µF
™ da relação de estabilidade dos condensadores V1
– Vout
¾ A gama do ganho varia entre 0-1000 para 0.01µF
+

fin a variar de 0-10kHz fin

V2

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 22
Amplificador de Instrumentação
Universidade do Minho
Ganho e Offset Programáveis Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Ê configuração de somador inversor com a seguinte função de transferência:


LTC1043
f × 0 .01 μ F f × 0 . 01 μ F
V o = in (V1 − V 2 ) + offset (V3 − V 4 )
1kHz × 100 pF 1kHz × 100 pF 100pF fc

Ê ganho de cada um dos sinais de


entrada controlado através das LTC1043 0.01µF
frequências de comutação dos V1
– Vout
respectivos “switches”. +
fin1 0.01µF
Ê para frequências
p q baixas uma boa
estabilidade dc no sinal de saída, e
elevada linearidade. V2

V3

foffset 0.01µF

V4

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 23

Amplificador de Instrumentação
Elevada Estabilidade e Baixo Offset Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

Ê princípio de funcionamento
¾ elevada
l d estabilidade
t bilid d no sinal
i ld de saída
íd à custa
t dde converter
t a componente
t
dc num sinal ac
™ que depois é amplificado
™ e no fim de novo convertido para dc.
¾ circuitos construídos com técnicas SC são usados nesta montagem:
™ "switch" (7,8,11) serve para converter o sinal de entrada dc numa onda quadrada
de frequência determinada pela frequência de comutação do "switch"
ƒ baixas frequências recomendadas para uma boa precisão dc no amplificador A1
™ desmodulação do sinal pulsado à saída de A1 pelo "switch" (12,13,14).
¾ O amplificador A2 integra a onda pulsada gerando uma tensão de saída dc
™ uma fracção da saída é realimentada pelo "switch" que faz o "chopper"
ƒ sinal de referência-zero (auto-compensação).
( p ç )
¾ circuito apresenta baixo "offset" e baixo "drift" pois o sinal é acoplado em ac
e a componente dc não afecta o "offset" total do circuito.
fclk

7
V1 11 1µF 1µF
+ 1µF 14
A1 100kΩ
1µF 1µF 8 1MΩ – – Vout
100kΩ 100kΩ 13 12 A2
+
100Ω
R2=100kΩ
V2 0.01µF
R1=100Ω

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 24
Amplificador de Instrumentação
Elevada Estabilidade e Baixo Offset (Cont) Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial
Universidade do Minho

fclk

7
V1 1µF 1µF
11 + 1µF 14
A1 100kΩ
1µF 1µF 8 1MΩ – – Vout
100kΩ 100kΩ 13 12 A2
+
100Ω
Tensões
(Volts) R2=100kΩ
Ponto 7 V2 0.01µF
R1=100Ω
t

Ponto 11

t A saída vai crescendo até igualar a entrada:


V • Quando for igual a entrada em 11 será zero
A1+

t •O
O sinal amplificado será zero
•O sinal à entrada do integrador de saída será 0
V
A1out
•A saída mantém-se igual à entrada
t
• Notar
•A1 tem um ganho de 1001
Ponto 12 t •Uma fracção 1/1000 da saída é comparada
com a entrada.
Vout

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 25

Conversor
Universidade do Minho
Frequência - Tensão Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Ê um conversor F-V de elevada linearidade de 0.005%


¾ circuito económico
™ utilizam componentes passivos de baixo custo e apresentam uma linearidade que iguala esquemas mais
complexos.
Ê No pino 16 do LTC1043 aplica-se uma frequência de 0-30kHz para uma saída de
0 3V com o potenciómetro
0-3V t ió t regulado
l d para uma resistência
i tê i R dde 83
83.3kΩ.
3kΩ
¾ A sensibilidade é de 100µV/Hz
¾ O condensador C é carregado até ao potencial -1.2V (tensão fixa imposta pelo Zener) com os
“switches” na posição indicada na figura
¾ Q
Quandod comutam
t os "switches",
" it h " C é d descarregado
d para a tterra virtual
i t l e o resultado
lt d é uma correntet
média de grandeza 1.2Cfin a fluir. Esta corrente passa pela resistência R e têm o valor ; igualando as
duas expressões anteriores vem: Vo=1.2RCfin R
75kΩ 10kΩ
¾ condensador 1µF na realimentação do
amplificador faz com que a saída seja um LTC1043 1µF
valor dc proporcional à frequência da -5V Vz=1.2V
entrada –
¾ condensador C deve ser de polistereno para
edu o "drift"
reduzir d e a resistência
es s ê c a usada na
a 1µF + Vout
realimentação deve ser de precisão (0-3V)
¾ largura do pulso da entrada deve ser de pelo C=1nF
fin
menos 100ns para completa descarga do
condensador C (0-30kHz)

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 26
Conversor
Universidade do Minho
Tensão--Frequência
Tensão Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Ê conversor V-F
¾ circuito SC é colocado na realimentação negativa do amplificador operacional.
Ê A frequência de comutação dos "switches" é obtida na saída do amplificador
¾ comporta-se
p como um comparador
p
Ê gama de variação da frequência de saída de 0- 30 kHz para uma tensão de
entrada 0-3V e R ajustado para 8kΩ. -5V
1kΩ
Vi V = 2.5V
Ê A função de transferência da montagem é f o = z

2 .5 × R C 5V
LTC1043
Tensões
1µF
(Volts)
Vn fout(0;15kHz)
S1
t
40mV

C=10nF
Vo fin

t R
6 2kΩ 2
6.2k 5kΩ
2.5k Vn
Vi +5V Vo

(0;3V)
C1=1µF Vp + -5V
Vp
22kΩ 30pF
330kΩ
t
2N2907
1µF
-5V

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 27

Conversor
Universidade do Minho
Digital--Analógico
Digital Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Ê Constituição
¾ condensadores com capacidades contribuindo com
pesos diferentes p
p para cada bit
¾ capacidade total do conjunto é
Ctot=C+C/2+C/4+...+C/2n-1+C/2n=2C

Vo

n-1 n-1
C C/2 C/4 C/2 C/2

S0 S1 S2 S3 Sn
Vr

b1 b2 b3 bn

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 28
Conversor
Universidade do Minho
Digital--Analógico (cont)
Digital Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Ê Funcionamento
¾ ciclo de reset Î switches Vo
estão ligados à terra
Î condensadores
descarregados C C/2 C/4 C/2 n-1 C/2n-1

S1 S2 S3 Sn
¾ ciclo de amostragem Vr
S0

™ S0 é aberto
™ outros switches são b1 b2 b3 bn
ligados à terra ou a Vr
conforme o sinal digital

¾ Se considerarmos Cr como a soma das capacidades correspon-


dentes aos condensadores em que os switches foram ligados a
Vr, podemos escrever para a saída de Vo:
V rC
¾ V o = r
com Cr=b1C+b2C/2+...+bnC/2n ficando:
C tot

™ Vo=Vr(b12-11+b22-22+...+b
+ +bn2-nn)

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 29

Conversor
Universidade do Minho
Digital--Analógico (cont)
Digital Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Ê desvantagem deste tipo de DAC


¾ crescimento exponencial das capacidades.
¾ Considerações práticas no fabrico limitam a
resolução para 10bits.
¾ A eliminação dos efeitos parasitas do prato de
baixo do condensador é feita ligando os switches
ao prato de baixo
baixo. Com este arranjo as
capacidades parasitas estão ligadas à terra ou a Vr
não interferindo com a distribuição de carga

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 30
Conversor Analógico-
Analógico-Digital tipo
Universidade do Minho
Aproximações Sucessivas Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Ê baseado na
a redistribuição
ed st bu ção de ca
carga
ga
Ê funcionamento Vtp

¾ No ciclo de amostragem C C/2 C/4 C/2n-1 C/2n

™ S0 é ligado à terra Sn Sn+1


SW
™ SW é ligado a Vi S0 S1 S2 S3

™ S1 até Sn ligados a Vi Vi Vr

ƒ todos os condensadores
b1 b2 b3 bn
carregam-se com Vi
SAR-controlo lógico
¾ N ciclo
No i l seguinte
i t
START CLK EOC
™ S0 é aberto
™ switches de cada
condensador são ligados
à terra
™ tensão na entrada do
comparador é Vtp=-Vi.
Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 31

Conversor Analógico-
Analógico-Digital tipo
Universidade do Minho
Aproximações Sucessivas Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Vtp
C C/2 C/2n-1 C/2n
¾ No ciclo de redistribuição de carga C/4

™ S0 é deixado aberto Sn Sn+1


™ SW é ligado a Vr SW
S0 S1 S2 S3
™ switch do último
condensador, Sn+1, é Vi Vr

deixado ligado à terra b1 b2 b3 bn


™ restantes switches são
SAR-controlo lógico
sequencialmente
i l t liligados
d d da tterra
a Vr em cada impulso de relógio, START CLK EOC
começando pela posição do bit
S até ao LSB
MSB S
ƒ A tensão em Vtp aumenta Vr(C/2k-1)/Ctot= Vr2-k sempre que se liga o switch k a
Vr.
• Se este aumento alterar a saída do comparador
- o switch Sk é ligado à terra
- senão permanece ligado a Vr.
™ O SAR faz o teste dos n bits até obter o código digital final. No final da
conversão a tensão apresentada na entrada do comparador é:
Vtp=-Vi+Vr(b12-1+b22-2+...+bn2-n)
Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores
Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 32
Conversor Analógico-
Analógico-Digital tipo
Universidade do Minho
Aproximações Sucessivas Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Ê fontes de erro
¾ a precisão da relação entre as capacidades e a
tensão de offset de entrada do comparador.
¾ A ligação dos switches às placas inferiores dos
condensadores
d d elimina
li i o efeito
f it das
d capacidades
id d
parasitas da placa inferior. As capacidades
parasitas da placa superior causam alguma
atenuação na entrada do comparador, mas se o
ganho do comparador
g p é suficientemente elevado
para a saída não oscilar em resposta a uma
entrada do tamanho do LSB não há problema.

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 33

Interface para um Sensor


Universidade do Minho
Capacitivo Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Ê conversão da capacidade de um sensor capacitivo numa onda pulsada com


f
frequência proporcional ao valor da referida
f capacidade
¾ Interface de grande interesse pois pode facilmente ser “lida” por um
microcontrolador
C1
Ê Montagem proposta Cf
S1
¾ Onde: – V1
– Vo
Sa Cx
™ Cx capacidade a medir, Vb
+
+
Vo=Vb K=1
™ Cr = condensador de referência Sb
Vo=-Vb K=0
™ Cf = condensador do integrador Sc
Cr K
Øa
¾ O circuito tem Øb Controlador Lógico
Ø1
Sd S2
™ clássico SC integrador,
g , Ø c
Øa=Ø2 Øc=K Ø1
Ø2
Ø =Ø Ød=K Ø2
um comparador
b 1
™ Ø d

™ um controlador lógico para os


“switches”
ƒ dois sinais de “relógio” Ø1 e Ø2 complementares e a saída K do
comparador originam os sinais Øa, Øb, Øc, Ød que controlam os
“switches” correspondentes.
¾ A saída do circuito é uma onda pulsada cujo “duty-cycle” é proporcional à
relação
l ã entre
t as capacidades
id d Cx e Cr.

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


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Interface para um Sensor
Universidade do Minho
Capacitivo Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

C1
Ê Primeira fase com K=1 V1<0 e Vo=Vb . S1 Cf
– V1
¾ a) Carga de Cx Sa Cx
+
– Vo
+
Vb Cx Vb
Sb Vo=Vb K=1
Vo=-Vb K=0
Sc
Cr K
Øa
Controlador Lógico
Ø1
Øb
Sd S2
Øa=Ø2 Øc=K Ø1
Øc Ø2
¾ b) Carga de Cf. Øb=Ø1 Ød=K Ø2
Ød
Cx
™ a tensão em V1 sobe de ΔV1+ = Vb
Cf
™ a carga de Cx é depois injectada no condensador Cf
ƒ em cada pulso de relógio de Ø1,
ƒ até V1 ser maior que zero,
• provoca a mudança na saída do comparador para K=0
(Vo=-V
= Vb).
)
C1
• Para este estado o condensador C1 injecta a carga
Cf
∆Q1=2C1Vb no condensador Cf e então V1 atinge um Cx
– V1
Vo
2C –
máximo ΔV1+ = 1 Vb com C1≤Cf/2. +
+
Cf

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Interface para um Sensor


Universidade do Minho
Capacitivo Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Ê Segunda fase (K=0)


(K=0). S1 Cf
C1

– V1
¾ a) Carga de Cx. Vb
Sa Cx
+
+
– Vo

Sb Vo=Vb K=1
Vb Cx
Vo=-Vb K=0
Sc
Cr K
Vb C1 Øa
Cr
Controlador Lógico
Ø1
Cr Øb
Cf Sd S2
Øa=Ø2 Øc=K Ø1
– Øc Ø2
V1 Øb=Ø1 Ød=K Ø2
Cx – Vo Ød
+
+

¾ b) C
Carga d
de Cf (influência
(i fl ê i d da carga d
de Cr).
)
( Cr −Cx ) V
™ V1 vai diminuir em cada pulso de Ø1, ΔV1− = b com Cr>Cx
Cf
™ quandod o comparador
d d
determinar
t i que V1<0,
0 a sua saída
íd é
alterada para K=1,
2C
V1 é negativo, atingindo um mínimo em V1− = − C Vb
1
ƒ
f

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Interface para um Sensor
Universidade do Minho
Capacitivo Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

Ê A operação repete-se de novo e assim C1

sucessivamente no tempo S1

Cf
V1
Sa Cx – Vo
¾ O nº de pulsos de Ø1 necessários para +
+
Vb
Vo=Vb K=1
a tensão V1 mudar do valor máximo Sb
Vo=-V
= Vb K=0
V 2C1 Sc
V1+ para zero é N1 = T1 f c = 1+ = Cr K
ΔV1− Cr − Cx Øa
com fc a frequência dos sinais Ø1 e Ø2 Sd S2
Øb Controlador Lógico
Ø1

Øa=Ø2 Øc=K Ø1
™ interessa-nos uma frequência
q elevada Øc
Øb=Ø1 Ød=K Ø2
Ø2
Ød
¾ O nº de pulsos de relógio necessários
para mudar a tensão V1 do seu 2C1Vb
V1 − 2C1
mínimo para zero
N 2 = Té
2 fc = = Cf
Δ V1 + Cx
vindo para a frequência do sinal Vo, 2C1Vb
1 f (C − C x )C x Cf
f = = c r T2 T1
T 1+ T 2 2 C 1C r Vb
¾ donde vem para o "duty-cycle" :
-Vb
1
d (C x ) =
C
= x
T 1+ T 2 Cr t
Sinais V1 e Vo a variar no tempo
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LTC1062
Escola de Engenharia

Universidade do Minho
5th Order Lowpass Filter Departamento
p de
Electrónica Industrial

Ê FEATURES
¾ Lowpass Filter with No DC Error Ê DESCRIPTION
¾ Low Passband Noise
¾ 5th order all pole maximally flat
¾ Operates DC to 20kHz
¾ Operates
p On a Single
g 5V Supply
pp y or Up
p lowpass filter with no DC error.
to ±8V ™ DC offset and low frequency noise
¾ 5th Order Filter problems are eliminated.
¾ Maximally Flat Response ™ very useful for lowpass filters
¾ Internal or External Clock where DC accuracy is important.
¾ Cascadable for Faster Rolloff
¾ Buffer Available ¾ The filter cutoff frequency is set by
Ê APPLICATIONS an internal clock that can be
¾ 60Hz Lowpass Filters externally driven. The clock-to-
¾ Antialiasing Filter cutoff frequency ratio is typically
¾ Low Level Filtering 100:1, allowing the clock ripple to
¾ R lli Off AC Si
Rolling Signals
l ffrom Hi
High
h DC b easily
be il removed. d
Voltages
¾ Two LTC1062s can be cascaded
¾ Digital Voltmeters
¾ Scales to form a 10th order quasi max flat
¾ Strain Gauges l
lowpass filt
filter.
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LTC1062
Universidade do Minho
BLOCK DIAGRAM Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

LTC1062CN8
Ê For Adjusting Oscillator Frequency, Insert a 50k Pot in Series with COSC. Use
Two Times Calculated COSC
Ê by connecting pin 4 to V+, AGND or V–, the output frequency of the internal
clock generator is the oscillator frequency divided by 1, 2, 4. the (fclk/fc) ratio
of 100:1 is with respect to the internal clock generator output frequency.
Ê pin 5 can be driven with an external CMOS level clock. the LTC1062 can
also be self-clocked by connecting an external capacitor (Cosc) to ground (or
to V– if Cosc is polarized). under this condition and with ±5v supplies, the
internal oscillator frequency is: fOSC ؆ 140kHz [33pF/(33pF + COSC)]
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LTC1062
Universidade do Minho
TYPICAL APPLICATION Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

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Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 40
LTC1062
Escola de Engenharia

Universidade do Minho
Filtering AC Signals from High DC Voltages Departamento
p de
Electrónica Industrial

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 41

LTC1062
Escola de Engenharia

Universidade do Minho
Clock Sweepable Pseudo Bandpass
Bandpass/Notch
/Notch Filter Departamento
p de
Electrónica Industrial

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 42
LTC1062
Cascading Two LTC1062s to Form a Very Escola de Engenharia
Departamento
p de
Universidade do Minho S l ti Clock
Selective Cl k Sweepable
S bl Bandpass
B d Filt
Filter Electrónica Industrial

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Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 43

LTC1062
Universidade do Minho
Clock Tunable Notch Filter Escola de Engenharia
Departamento
p de
Electrónica Industrial

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Universidade do Minho Departamento de Electrónica Industrial Condensadores Comutados 44
LTC1062
Escola de Engenharia

Universidade do Minho
Simple Cascading Technique Departamento
p de
Electrónica Industrial

Carlos Couto, Jan08 Instrumentação e Sensores


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