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PLAINADORAS E MANDRILADORAS
Kleber Rudolf
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SUMÁRIO
Introdução ..................................................................................................................................... 3
6. Mandriladoras ......................................................................................................................... 25
Conclusão .................................................................................................................................... 51
Referências .................................................................................................................................. 52
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INTRODUÇÃO
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1. PROCESSO DE APLAINAMENTO
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2.PARÂMETROS GEOMÉTRICOS
B – Curso vazio: como o nome diz é a parte do curso que a ferramenta volta sem
arrancar cavacos.
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3. FERRAMENTAS DE APLAINAR
3.2 Ferramenta de Alisar: produz uma superfície alisada de aspecto perfeito, por isso
possuem gumes chatos ou arredondados.
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A – ferramenta de alisar aguda.
B – ferramenta de alisar larga.
C – ferramenta direita.
D – ferramenta em pescoço de cavalo ou curvada para trás.
A – ferramenta de ranhurar.
B – ferramenta de facear.
C – ferramenta de ponta voltada.
D – ferramenta para redondos.
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Figura 6 - Peças Aplainadas (http://images.google.com.br)
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A fixação de peças pequenas é feita na prensa de apertos.
5. TIPOS DE PLAINAS
5.1.1 Movimentos:
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Figura 9 - Movimentos da plaina limadora; a-b: movimento principal, c: movimento de
avanço e d: movimento de ajuste (http://www.olx.com.br/q/plaina)
5.1.2.1 Cabeçote:
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Figura 10 - Funcionamento da placa com charneira; a: curso útil; b: curso em vazio
(http://www.em.pucrs.br/~valega/plainalimadora)
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Figura 12 - Acionamento principal (http://www.em.pucrs.br/~valega/plainalimadora)
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Figura 13 - Acionamento do avanço; a: engrenagem de curso; b: cavilha; c: roda de
catraca; d: trinquete; e: tirante de impulso; f: fuso da mesa; g: mesa; h: barra de ligação
(http://www.em.pucrs.br/~valega/plainalimadora)
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Os sistemas de acionamentos hidráulicos tiveram uma excelente aplicação nas
plainas limadoras, porque com o óleo a pressão se obtém as melhores condições de
funcionamento sejam na suavidade dos movimentos como na versatilidade. As plainas
limadoras hidráulicas têm o cabeçote, que se movimenta baixo o impulso de um êmbolo
que se desloca dentro do interior de um cilindro solidário à base da máquina. O
esquema de funcionamento esta apresentado na Ilustração 14. Consideremos,
primeiramente, os grupos fundamentais do sistema:
1- Cilindro e êmbolo de acionamento do cabeçote
2- Distribuidor de êmbolo para o envio do óleo ao grupo 1
3- Dispositivo para o acionamento da mesa.
4- Distribuidor de êmbolo para o acionamento do distribuidor 2 por meio de óleo
a pressão, o distribuidor de êmbolo 4 é acionado por o cabeçote.
5- Bomba principal de aspiração e compressão do óleo do reservatório A ao
cilindro 1 (a través do distribuidor 2) e ao cilindro do dispositivo 3 (a través
do distribuidor 4)
6- Bomba secundaria de aspiração e compressão do óleo do reservatório A ao
cilindro de distribuição 2 a través do distribuidor 4 (para acionar o êmbolo G).
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• Velocidades constantes do cabeçote tanto no avanço como no retrocesso, a
última delas é maior que a primeira.
• Paro automático do cabeçote quando este encontra uma resistência excessiva no
avanço.
• Possibilidade de regular da ferramenta por meio da válvula A.
• Possibilidade de regular gradativamente a velocidade de corte variando a vazão
da bomba 5.
As vantagens citadas acima se contrapõem os inconvenientes devidos à
diminuição de potencia por perdas de óleo e as variações de viscosidade do óleo com as
temperaturas, entre outras.
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eliminado porque a ferramenta não executa movimentos alternativos, a peça é quem se
movimenta.
A segunda figura demonstra uma plaina de mesa com dois montantes. Este é o
tipo mais utilizado que o primeiro porque apresenta maior estabilidade e rigidez de
operação. A figura acima possibilta ainda a visualização dos elementos componentes de
uma plaina, indicados por setas e identificados por letras. Na parte inferior encontra-se a
bancada de suporte (A) que sustenta os dois montantes (C). Sobre a bancada estão as
guias de movimentação da mesa (B). Os montantem possuem acoplados guias laterais
(E) que permitem a movimentação da ponte, ou travessão (D). A letra (F) indica os
carros porta-ferramentas.
Uma plaina de mesa pode ser construída de formas variadas e com elementos
adaptados para diferentes operações, mas existem alguns itens comuns a todas as
configurações de plaina de mesa. Estes elementos são responsáveis pela movimentação
da mesa, inversão da marcha, variação da velocidade de corte e movimentação
automática dos carros porta-ferramentas. Aprofundaremos o conhecimento destes
mecanismos a seguir.
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Figura 18 - Engrenagem Cremalheira (HEMUS, 1975)
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d) Sistema hidráulico:
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Figura 24 - Traves Reguláveis (HEMUS, 1975)
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Este sistema se traduz no movimento do carro porta-ferramenta sobre a ponte, e é
obtido por meio de fusos. A ponte tem em toda a sua extensão duas barras. A primeira
serve para conseguir o deslocamento horizontal do carro e consiste geralmente em um
fuso que penetra em uma porca acoplada à placa que sustenta o carro porta-ferramenta,
chamada barra de avanço horizontal. A segunda barra, a do avanço vertical, por meio de
engrenagens cônicas intermediárias, aciona o fuso do carro porta ferramenta. Com este
sistema se conseguem os avanços verticais ou inclinados do carro porta-ferramenta.
Além dos diversos mecanismos de movimentação da ferramenta, as máquinas
possuem um mecanismo para regular a altura da ponte em relação a mesa.
Seja qual for o tipo de plainadora, as ferramentas usadas são as mesmas. Elas são
também chamadas de “bites" e geralmente fabricadas de aço rápido. Para a usinagem de
metais mais duros são usadas pastilhas de metal duro montadas em suportes. As plainas
de mesa ainda podem ser adaptadas para desempenhar funções de fresadeiras verticais,
furadeiras ou retificas mediante a adaptação de um cabeçote de fresar, mandril para
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furar, ou ainda, um aparelho de fresado em cada caso, com um motor elétrico
independente . E também pode ter acoplado um apalpador para funcionar como plaina
copiadora.
A principal diferenciação da plaina vertical das demais, fato que inclusive gera
sua denominação, é a posição vertical do torpedo e a direção do movimento alternativo
de vaivém do carro porta-ferramentas. Este tipo de plaina é geralmente empregada na
usinagem de superfícies interiores e na confecção de rasgos, chavetas e cubos. Abaixo
uma figura demonstrando seções realizáveis um uma plaina vertical.
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Figura 28 - Plaina Vertical (ROSSI, 1981)
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6. MANDRILADORAS
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6.1. Partes da Mandriladora:
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d) Barra de Mandrilar: quando a usinagem precisa ser feita no interior de furos
previamente executados geralmente utiliza-se a Barra de Mandrilar, na qual
são montadas as ferramentas. Ela deve ser rígida , cilíndrica , sem defeitos de
retilineidade e bem posicionada para evitar erros no processo de usinagem.
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6.2.1 Mandriladora Universal Horizontal:
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Figura 31 – Mandriladora Universal Horizontal
(http://www.celanto.com.br/images/equipamentos/7.jpg)
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Este tipo de Mandriladora possui o eixo árvore, ou árvore porta ferramentas na
posição vertical. Quando uma peça de grande porte necessita usinagem em uma série de
etapas, uma parcela considerável do tempo gasto é apenas para a remoção e ajuste da
peça de uma máquina à outra. Se esta série de operações envolver máquinas como
furadeiras e fresadoras, e a superfície a ser usinada conter furos normais a superfície
com tolerâncias muito precisa, a Mandriladora Vertical é uma alternativa.
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Figura 34 – Mandriladora de múltiplos cabeçotes (ROSSI, 1981 )
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6.2.5 Mandriladoras CNC:
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Figura 37 - Mandriladora “on-site” (http://www.krausseltool.com/right_onsite_boring.html)
A barra de mandrilar serve como auxílio no processo de usinagem. Ela pode ser
usada quando existe um furo passante em uma peça de grande porte, e nela acopla-se
uma ferramenta de corte que pode usinar tanto a parte interna do furo, quanto a
superfície da peça. Para servir de apoio à barra de mandrilar, utiliza-se uma coluna ou
luneta auxiliar. As peças são fixadas sobre a mesa da máquina que é giratória e, além
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disso, possui movimentos longitudinais e transversais, de modo que uma peça, sem
mudança de posição de fixação, pode ser usinada em diversos pontos.
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Figura 39 – Mandriladora universal horizontal (http://images.google.com.br)
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• Cônico : o mandrilamento cônico é o processo de usinagem no qual a superfície
a ser usinada tem a forma cônica de revolução, e o eixo de simetria desta
superfície coincide com o eixo de rotação o qual a ferramenta , que está fixada a
barra de mandrilar, realiza seu giro. Tanto a ferramenta quanto a peça podem ser
deslocados nesta operação
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• Circular : o mandrilamento esférico é o processo de unisagem no qual a
superfície a ser usinada tem a forma esférica e o eixo de rotação coincide com o
eixo no qual a ferramenta executa seu giro.
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Figura 45 -Rosqueamento (ROSSI, 1981)
6.5.1 – Lâminas:
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A fixação destas ferramentas é feita na própria barra de mandrilar, já comentada
anteriormente. Ela também pode ser feita em um porta-ferramentas, onde este é
conectado na barra a qual trasmite o movimento rotativo. Ela é essencial para o
funcionamento de qualquer tipo de mandriladora e sempre será encontrada,
independente do tipo de ferramenta a ser utilizado na operação.
A fixação destas ferramentas deve sempre ser feita cuidadosamente. Devido as
grandes solicitações que a operação de mandrilamento causa a ferramenta, deve ser
prestado atenção no posicionamento da ferramenta. Se esta estiver muito afastada da
barra de mandrilar, o momento causado na mesma pode comprometer a operação. Além
dos esforços serem maiores diminuindo a vida da ferramenta, a qualidade da usinagem
será debilitada.
Na maioria das vezes, os acoplamentos utilizados para as ferramentas de lâmina
são adequados a mais de uma variedade de ferramenta, a fim de criar facilidades e
economia de tempo no processo de mandrilamento. Para ferramentas de aço rápido, a
fixação acontece geralmente por meio de chavetas ou pinos que são regulados para que
o diâmetro desejado possa ser atingido sem dificuldades de operação. Já em casos onde
se usa o porta-ferramentas, acoplado a barra de mandrilamento, parafusos fixam estas
ferramentas de forma a possibilitar a regulagem radial.
As operações de mandrilamento com lâminas ocorrem em mais de uma forma. O
tipo de operação pode ser regulado de acordo com a necessidade, sendo que ele varia
entre corte com aresta única, corte com multi-aresta e mandrilamento escalonado.
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Figura 46 – Mandrilamento com aresta única (http://www.sandvik.com)
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Figura 48 – Mandrilamento escalonado (http://www.sandvik.com)
São bastante comuns às brocas, apesar da sua aplicação ter certas diferenças.
Geralmente possuem como objetivo em vista trabalhar furos previamente feitos ou
deixados de fundição.
6.6 Refrigeração:
Para evitar este tipo de problema, fluidos refrigerantes podem ser utilizados de
forma abundante, focando-se principalmente sobre o local de contato peça-ferramenta.
Com isso, o calor excessivo é eliminado e a capacidade de corte da broca aumenta,
juntamente com a qualidade do acabamento na superfície do furo. Há casos, onde as
condições de corte são reguladas, que a operação pode ser feita a seco. Desta forma,
devem ser utilizados sempre as informações do fabricante a fim de evitar problemas
maiores no processo de usinagem.
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Figura 52 – Cabeçote com refrigeração (http://www.nei.com.br)
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Da mesma forma, ela deve ser bem posicionada no eixo-arvore, para que
trabalhos de alta precisão sejam realizados. São utilizadas buchas que fazem o papel de
mancais a fim de evitar vibrações que causam problemas na rugosidade das peças que
passarem pela operação.
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6.7.2 – Cabeçotes de Mandrilar:
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Figura 54 - Sistema de Balanceamento em Cabeçotes de Mandrilar.
(http://images.google.com.br/images/)
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Figura 56 – Comparação visual entre uma barra e um cabeçote
(http://www.sandvik.com/sandvik/0110/Internet)
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Figura 57 - Cabeçote divisor (http://www.neboluz.com.br/)
Morsa: outro aparato possível de ser utilizado como fixador da peça, é a morsa.
Este aparato pode ser utilizado com certa precisão angular quando da necessidade
dasimetria cilíndrica, além de ser utilizável em outras máquinas.
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Figura 59 - Morsa (http://www.neboluz.com.br/)
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CONCLUSÃO
Com a pesquisa e o desenvolvimento do trabalho sobre plainadoras e
mandriladoras, foi possível ter uma visão geral de como é o funcionamento e a
utilização destas em processos de usinagem. São máquinas-ferramentas utilizadas em
indústrias de pequeno e grande porte, comuns no cotidiano de qualquer processo.
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REFERÊNCIAS
• http://www.mecanicaacciarini.com.br/foto02.jpg
• http://www.caetenews.com.br/fec/cfp/mecanica/apostila_manut/variadoresdevel
ocidade_arquivos/image036.jpg
• http://www.em.pucrs.br
• http://www.google.com
• http://www.coromant.sandivik.com/br
• http://www.maqsite.com.br/pg_catalogo/cat_detail.asp?catTipo=Plainas#
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