Meu eixo é um texto, um universo, um multitexto, multi-verso.
Meu sexo, meio sem nexo, meio sagrado e profano, sem querer, desejando muito. Uma dama... Riso, rapidez e realidade. Saudade repentina, repetida, vespertina, matutina, infra-noturna. Beijo, uma língua, orelha, mão, pescoço e desejo. Um devaneio que vagueia as margens daquele prédio ao ponto de jogar-se em meus braços. Sonho que se acorda, ficção, dado virtual, medo, vontade bem querer. Um meu em você, um teu em meu ser. Diferente, ente entre os viventes, mortos e viventes. E este texto sempre detém sentido... De quem? Não sei o que sinto... Sinto, sinto, cheiro, desejo, mordo, beijo e rastejo, espero anseio, me amarro ao lastro do barco. Ela vem, vem. E me toma de toda dor do mundo.