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Resíduo Mineral Fixo (RMF) ou cinzas, é o nome dado ao resíduo obtido por
aquecimento do alimento em temperatura próxima a 550-570°C. (IAL, 2008). O RMF
corresponde a fração inorgânica de um alimento, e, no corpo humano, cerca de 1% da
massa corporal corresponde as cinzas. (BOBBIO; BOBBIO, 1992).
A determinação do RMF em alimentos fundamenta-se na eliminação da fração
orgânica através do uso de calor ou da mistura de calor com ácidos ou bases fortes, que
provocam a mineralização da amostra. (ANDRADE, 2006).
É a partir da determinação do RMF que são analisados minerais específicos a
fim de se fazer uma avaliação do perfil nutricional do alimento, ou ainda como uma
avaliação de segurança pela presença de minerais tóxicos.
Esta análise é considerada de grande importância, já que, se for constatada a
presença de quantidade maior do que a permitida em determinados produtos como
açúcar, amido, gelatina, entre outros, é um indicativo de contaminação do produto por
sujidades grosseiras, tais como areia e terra.
É a partir da mineralização da amostra, que pode-se ainda determinar as cinzas
insolúveis em acido, geralmente acido clorídrico a 10% v/v, encontrando o teor de sílica
(areia) presente na amostra.
Nos alimentos, o RMF constituído principalmente de grandes quantidades K,
Na, Ca e Mg; pequenas quantidades: AI, Fe, Cu, Mn e Zn e traços: Ar, I, F e outros
elementos. A Tabela 01 indica a composição mineral de alguns alimentos:
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No RMF, os minerais se apresentam sob a forma de óxidos, sulfatos, fosfatos,
silicatos e cloretos, dependendo das condições de incineração e da composição do
alimento. (CECCHI, 2003). A composição da cinza vai depender da natureza do
alimento e do método de determinação utilizado.
A determinação do RMF é uma análise simples, porém demorada e trabalhosa.
Desta forma, recomenda-se determinar as cinzas a partir da incineração do resíduo
obtido da determinação de umidade em estufa. (IAL, 2008).
Nesta aula prática, o objetivo foi determinar o Resíduo Mineral Fixo por
incineração e Cinzas insolúveis em ácido clorídrico 10% v/v presentes em amostra de
colorífero.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Materiais
2.2 Métodos
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peso dos cadinhos e tarado a balança. Em seguida foi homogeneizado a amostra e
pesado em triplicata aproximadamente 3g, anotando-se o peso.
Os cadinhos já com as amostras, foram levados a chapa de aquecimento para a
carbonização, processo que é finalizado quando não ocorre mais desprendimento de
fumaça nos cadinhos.
As amostras carbonizadas foram levadas a mufla para serem então mineralizadas
até o clareamento das cinzas, processo que foi acelerado pela adição da água oxigenada
nas amostras.
Após apresentarem peso constante, as cápsulas foram retiradas da mufla e
acondicionadas no dessacador. Após esfriarem, as cápsulas foram pesadas e os valores
obtidos anotados para então realizar os cálculos da % de cinzas ou RMF presente na
amostra de colorífero.
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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Tabela 05 – Resultado final da análise de Resíduo Mineral Fixo presente na
amostra de Colorífero
A partir dos dados obtidos e dos parâmetros analisados, podemos considerar que
a análise não seguiu uma metodologia precisa, apresentado um coeficiente de variação
alto (3,59%). Porém, como a análise foi somente de caráter didático e a amostra sofreu
manipulação por vários analistas, pode-se considerar o resultado como satisfatório, pois,
foi possível encontrar um valor que, apesar de impreciso, representou o teor de cinzas
da amostra de colorífero, possibilitando a aprendizagem dos alunos com relação a
metodologia aplicada.
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01 3,084g 0,0042g 3,0798g 0,1316%
02 3,005g 0g 3,0050g 0%
03 3,001g 0g 3,0010g 0%
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Amostra tratada com ácido e mineralizada em mufla. Obtido pela diferença de peso da
cápsula+amostra após mineralização – peso do papel (branco) - peso da cápsula correspondente
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Peso inicial da amostra (Pi) – Peso final da amostra (Pf)
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Valor obtido pela seguinte fórmula: (Pf x 100)/Pi
Pela Tabela 07, percebe-se que a análise foi totalmente imprecisa e incoerente.
Tal fato está relacionado com um erro grave ocorrido durante o processo de filtração.
Durante a transferência das cinzas presentes na cápsula, já dissolvidas no ácido para o
filtro de papel, devido a falta de treinamento dos analistas, ocorreu o derramamento do
líquido para fora do filtro. Nota-se também que, a transferência da cápsula para o funil
é complicada, pois mesmo com auxílio do bastão de vidro, por a cápsula possui a borda
arredondada e grossa, o líquido tende a percorre a parte externa e derramar.
Este é inclusive um risco ao analista, pois o ácido clorídrico pode escorrer pela
borda da cápsula e atingir a mão ocasionando um acidente de laboratório.
Ressalta-se que este erro ocorreu somente nas cápsulas 02 e 03, enquanto o
mesmo procedimento realizado na 01 não apresentou falhas, com toda a solução sendo
transferido para o filtro.
Portanto, apesar dos parâmetros de precisão serem extremamente recomendados;
a utilização da triplicata neste caso não é adequada, e o resultado foi expresso somente
baseando no resultado da Cápsula A, assim como expresso na Tabela 08. Para um
resultado fidedigno, deveria ser repetido a análise tendo um melhor controle dos
processos, principalmente da etapa de transferência da solução ácido+cinzas para o
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filtro. Recomenda-se aplicar a metodologia por apenas um analistas, evitando assim
erros grosseiros como o descrito.
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4 CONCLUSÃO
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5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS