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A importância de ambiente de trabalho saudável

FONTE TRT 8

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• Produtividade

Assuntos neste texto:

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• #Produtividade
• #trabalho

Por Carlos Rodrigues Zahlouth Júnior,


juiz do Trabalho titular da 10ª Vara de Belém,
professor das universidades Federal do Pará e da Amazônia

Relato Inicial

Este trabalho tem como tema se demonstrar a necessidade de se valorizar os serviços jurisdicionais e dos
servidores lotados nas Varas do Trabalho do TRT da 8ª Região, diante da realidade vivenciada em suas rotinas
de trabalho. No momento a avaliação é de caráter empírico, nos sentido da vivência pessoal da organização e
por análise de fatos e dados que se traduzirão na real situação da organização, ou seja, diagnóstico
organizacional (visão situacional), com os principais pontos críticos delimitados.

Para um Planejamento Estratégico que leve a atuação da Justiça do Trabalho da 8ª Região a um futuro
promissor, é vital que se deva pensar e agir de forma coletiva, para gerar credibilidade e comprometimentos
dos agentes.

Visando a qualidade no setor público, é importante se reconhecer o desempenho de seus órgãos, incentivando
as práticas vitoriosas e atuando nas deficiências, portanto se deve verificar a satisfação do pessoal interno, pois
sem um autoconhecimento, a organização será incapaz de estabelecer metas para o usuário externo.

O trabalho aqui apresentado é fruto de nossa atuação judicante desde 1993, diante de atuação em Belém e em
diversas Varas fora da sede, a experiência de se instalar uma Vara nesta cidade em 1994/1995, a Presidência da
2ª de Macapá de 1995 a 1997, em Abaetetuba de 1995 a 2002 e a partir de junho do corrente ano na 10ª Vara
de Belém.

Nossa posição

Qualquer que seja o tipo de organização, todas devem buscar a qualidade e isto deve ser realizado com a
participação e contribuição de todos os funcionários, não interessando o seu nível de atuação.

A fiscalização dos órgãos jurisdicionais de primeiro grau ocorre mediante reclamação correicional dos usuários,
de ofício pelo TRT, pela visita correicional ordinária anual e pelo controle das decisões pelos diversos órgãos
colegiados do Tribunal.

Não há atualmente qualquer critério na avaliação pela Corregedoria, posto que a cada novo Juiz Corregedor
novos métodos são introduzidos, sendo certo que muitos deles não são seguidos por quem lhe substituir o que
gera insegurança jurídica procedimental dos magistrados, dos servidores e dos advogados.

Ainda, as determinações da Corregedoria são monocráticas, o que o não compromisso pelos demais setores do
estipulado, logo se as mesmas fossem discutidas e deliberadas pelo colegiado o problema seria sanado.

Portanto, é fundamental o estabelecimento de regras procedimentais perenes, a fim de dotar o corpo funcional
de estabilidade e segurança.

Ora, sendo fundamento básico do programa gerar benefícios para todas as instâncias da sociedade, aos
cidadãos, propiciar melhor qualidade de vida; assegurar infraestrutura necessária ao seu funcionamento e
desenvolvimento; aos 2 servidores públicos, proporcionar melhores condições de trabalho, assim como
oportunidades de participação e reconhecimento; e, aos órgãos públicos, possibilitar o resgate de sua
legitimidade perante a sociedade, se torna imprescindível dotar a comunidade interna de mecanismos
necessários a tais tarefas.

Neste sentido se verifica as seguintes situações críticas:

1. Má distribuição do corpo funcional, posto que as maiorias dos servidores e das funções
comissionadas estão lotadas na área meio em detrimento da área fim.
2. Fraca informatização nas Varas de fora da sede, com dificuldade de acesso a rede mundial de
computadores, equipamentos inadequados ao serviço, má distribuição dos mesmos e suporte e
manutenção inadequados e centralizados.
3. Infraestrutura precária, com espaço físico inadequado, desconfortável, não atendendo as regras
ergométricas, o que gera graves problemas de saúde.
4. Centralização administrativa, posto que os juízes de fora da sede pouco ou quase nada podem
decidir e opinar na gestão administrativa, afora a mobilidade financeira necessária.
5. Escassez no planejamento de se sensibilizar, educar e treinar os órgãos de primeiro grau,
gerando falta de motivação na carreira e falta de expectativa de crescimento profissional.

Melhoria no serviço público

Dentro do programa de qualidade se deve implantar o seguinte:


1. Melhores condições de trabalho, com espaço físico adequado, convênios com instituições de
saúde para orientação de como obter melhor qualidade de vida, fornecimento de água aos órgãos de
primeiro grau, para atender a comunidade interna e externa.
2. Avaliação dos problemas de saúde mais frequentes e após o diagnóstico atuar na solução dos
mesmos.
3. Espaço físico interno, para possibilitar descanso dos servidores e magistrados.
4. Avaliação ergométrica do mobiliário existente, adequando as normas e padrões brasileiros.

Outro ponto que merece destaque é a inexistente participação dos órgãos de primeiro grau na gestão
administrativa e orçamentária, pelo que se deveria oportunizar que todos pudessem opinar e sugerir nesses
campos e fora as vedações 3 legais ou verbas vinculadas, a disponibilidade discricionária da administração seria
àquela decidida pela maioria.

A sociedade em regra geral desconhece as práticas bem sucedidas do primeiro grau, logo se deve disponibilizar
pelos meios de comunicação interno e externo as mesmas, pois restrita a atuação da administração do TRT.

Com efeito, sem que sejam alteradas as deficiências estruturais, de pessoal, de treinamento da comunidade
interna, a aplicação do programa de qualidade para o usuário externo será sempre deficiente.

Desta forma, se não valorizarmos o servidor, aqui incluindo os magistrados, dotando-os de adequada
infraestrutura, suporte de pessoal compatível com a função, melhoria no maquinário, adequação dos
equipamentos ao serviço, informatização completa dos órgãos de primeiro, será apenas uma ilusão ou apenas
marketing institucional na melhoria do atendimento do público externo e na efetiva eficiência dos serviços
jurisdicionais.

Os artigos apresentados não representam necessariamente a opinião do CNJ ou do DGE, e são publicados para
promover o debate e conhecimento científicos.

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