Práticas e modelos de Auto-avaliação das Bibliotecas

Escolares
Formação RBE/DGIDC - Outubro/Dezembro 2010

Turma DRELVT 02
Formadoras: Isabel Antunes e Maria José Vitorino

Síntese da Sessão 6

Módulo 5. O Modelo de auto-avaliação das Bibliotecas Escolares:

metodologias de operacionalização (parte II).

Foram objectivos desta sessão:

Compreender como é que a auto-avaliação pode ser concretizada para

demonstrar a contribuição da BE para o ensino e aprendizagem e a missão e
objectivos da escola.
Ganhar familiaridade com o processo de auto-avaliação adoptado pelo
Modelo de Auto-avaliação RBE e capacitar para a sua aplicação.
Conhecer as técnicas e instrumentos propostos, o modo como se organizam e
podem ser usados.

Foi proposto a realização de um trabalho, a ser enviado para a plataforma,

composto por três actividades.

Actividade nº 1

Localizar nos instrumentos propostos pelo MAABE para o Sub-Domínio A2, questões
ou itens que vão ao encontro dos factores críticos definidos para cada um dos seus
Indicadores.

Para a execução deste exercício, utilize a Tabela seguinte, preenchendo a última coluna
(Nota: algumas células podem ficar vazias por o seu preenchimento exigir outro tipo de
instrumentos).

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Actividade nº 2

A partir da análise dos instrumentos que já realizou e da compreensão do tipo de

informações passíveis de ser obtidas através da sua aplicação, seleccione um Indicador
do Sub-domínio A2 à sua escolha, e escreva livremente três enunciados avaliativos que
hipoteticamente pudesse formular na Coluna das Evidências do respectivo Relatório de
Avaliação, a partir de dados supostamente recolhidos com aqueles instrumentos.

Actividade nº 3

Imagine que uma destas ideias do Sub-domínio A2, sobre o qual temos vindo a
concentrar o nosso olhar, a título exemplificativo, se enquadra naquilo que deve ser a
aposta futura de melhoria da sua biblioteca num determinado tópico.
Identifique-a e procure operacionalizá-la de um modo mais efectivo, de modo a que se
possa constituir como uma verdadeira proposta de melhoria.
Lembramos, contudo, que, integrando o relatório de auto-avaliação, esta enunciação de
propostas deve ser feita de forma sintética, de modo a não sobrecarregar o Relatório.
Tente, por isso, ser o mais objectivo possível.

Decorreu também, em simultâneo, um Fórum de discussão, no qual se

esperava que cada formando apresenta-se, em um ou dois post, uma ou duas
sugestões de melhoria decorrentes da sua experiência de trabalho, passada ou
mais recente, na BE e interagisse com um ou dois colegas formandos,
comentando as sugestões apresentadas.

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O trabalho proposto foi cumprido por 18 formandos(as), registando-se a

desistência de 2 formandas devido a motivos pessoais e profissionais. Refere-
se também, que duas formandas, não conseguiram cumprir o prazo
estabelecido para a entrega dos trabalhos. A formanda Ana Isabel Oliveira só
cumpriu a actividade 1, não realizando as outras duas actividades.

Actividade 1 – Preenchimento de quadro

A totalidade dos(as) formandos(as) cumpriu o que era solicitado na actividade

1, tendo apresentado questões ou itens dos Instrumentos propostos, no Modelo
de Auto-avaliação da BE, que a ajudam a obter evidências e a situar-se face
aos factores críticos. Alguns formandos(as) fizeram uma selecção mais

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exaustiva e muito pertinente, destaca-se a tarefa realizada pela formanda
Madalena Tavares, que apensou ao texto comentários que enriqueceram a
actividade. Refere-se que alguns formandos(as) optaram por colocar
unicamente o número da questão ou da grelha de observação, sem
apresentarem o seu texto, o que tornou mais morosa a leitura e a análise do
quadro (Natália Duarte, Fernanda Mendonça).

Actividade 2 – Enunciados avaliativos

Em relação à actividade 2 verificou-se que a generalidade dos(as)

formandos(as) não apresentaram dificuldades em criar enunciados
caracteristicamente avaliativos, demonstrando ter interiorizado as leituras
realizadas. No entanto, alguns formandos(as) ainda propuseram enunciados
de cariz mais generalista (Luís Campos, Mª Correia, Artur Dagge, Mª do Céu
Estibeira, Jorge Ferreira, José Moreira, Rafael Ribeiro).

Actividade 3 – Acção de melhoria pertinente

Todos(as) os formandos(as) que realizaram esta actividade apresentaram

acções de melhoria pertinentes tendo em conta o contexto referenciado. Assim
todos(as) cumpriram o que era proposto, demonstrando, na sua generalidade,
um trabalho de reflexão já aprofundado sobre as fragilidades das suas
Bibliotecas Escolares.

Fórum de discussão

Decorreu ao longo da semana um fórum de discussão para colocação, por

parte de todos(as) os formandos(as), de sugestões de melhoria decorrentes da
sua experiência de trabalho na BE, pretendendo-se a interacção de todos. No
entanto, seis formandas não participaram no fórum: Mª José Romão, Clara
Santos, Fernanda Mendonça, Mª do Céu Estibeira, Natália Duarte, Alda
Serras. Oito formandos(as) iniciaram a discussão colocando no fórum um post
que deveria contribuir para a existência de interacção com outros colegas, no

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entanto este fórum não foi potenciado e alguns contributos foram muito
pobres (Mª Correia, Ana Isabel Oliveira, Rafael Ribeiro). É importante
ressalvar que seis formandos(as) apresentaram interacções interessantes,
tendo surgido até a partilha de recursos (Madalena Tavares, Luís Campos,
José Moreira, Mª Celeste Custódio, Lígia Freitas, Artur Dagge). Destaca-se a
capacidade de interacção da formanda Madalena Tavares, que contribuiu
positivamente para um ambiente de saudável discussão, acrescentando
interesse e valor a este fórum. No entanto, como já tínhamos referenciado
anteriormente, e talvez pelo prazo apertado de realização das tarefas
individuais coincidindo com dificuldades de gestão diária de recursos,
actividades e serviços nas bibliotecas escolares a cargo dos(as) formandos(as),
muitos dos quais já vêm aplicando o MAABE, ainda não se verificou uma boa
rentabilização do fórum de discussão, que poderiam ser outra mais-valia
desta formação.

Posto isto, desejamos a continuação de um bom trabalho.

Dezembro 2010
As formadoras