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Resumo da tese Antiindividualismo e memória: mente, ambiente, contexto e linguagem

(Porto Alegre: UFRGS, 2010)

César Schirmer dos Santos – cesarschirmer @ gmail.com

Esta tese trata do problema do acesso às lembranças sobre os próprios estados mentais
passados a partir do antiindividualismo sobre a mente. No capítulo 1 o problema é
apresentado de uma maneira semiinformal, ligando a questão da posse de conceitos a
contextos, e são apresentadas as primeiras ferramentas conceituais para a sua solução.
O problema é de natureza epistemológica, e se apresenta na análise de atribuições de
atitudes proposicionais. Por esse motivo, a primeira ferramenta metodológica é a
noção de atitude proposicional como forma lógica interpretada (noção desenvolvida
por Richard Larson e Gabriel Segal), a qual é apresentada a partir de bases da
semântica formal. O capítulo 2 trata do antiindividualismo. Apresento e distingo as
diversas teorias e posições que são tratadas como externismos em filosofia da mente e
em epistemologia. Em seguida foco no antiindividualismo de Tyler Burge, e mostro
suas diferenças em relação aos externismos de Hilary Putnam. Termino o capítulo com
esclarecimentos sobre os experimentos mentais como ferramentas metodológicas. O
capítulo 3 trata da memória. Abordo essa capacidade mental a partir da filosofia de
Ludwig Wittgenstein, e trato do caráter fundamentalmente reconstrutivo da memória.
A partir dos resultados de Sven Bernecker, mostro que a reconstrução não é obstáculo
para que haja verdade na memória, e estabeleço novas bases para a análise do nosso
problema fundamental, a descrição e a explicação do acesso aos próprios estados
mentais passados a partir do antiindividualismo. O capítulo 4 trata da filosofia de
Peter Ludlow, pois ele assumiu que se a memória é reconstrutiva, então ou não há
verdade na memória, ou o que é verdade muda o tempo todo – essas são suas soluções
para o “argumento da memória” de Paul Boghossian. Mostro que essa consequência
não segue das premissas, e que outros elementos da filosofia de Ludlow nos permitem
tratar da questão de uma maneira mais produtiva, pois ele defende que uma
microlíngua se desenvolve em uma conversa, e que o léxico é dinâmico, mas isso não é
impedimento para o acesso ao passado, visto que o dinamismo lexical pode dar espaço
a reconstruções mnésicas sadias. O capítulo 5 trata da noção de memória preservativa
de Tyler Burge. Mostro que essa é uma noção epistemológica que não diz respeito a
um tipo de memória, mas sim a um modo de estar legitimado a se apoiar na memória,
e que pode haver acesso legitimado à memória mesmo quando há reconstrução
mnésica.

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