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1) As artes da imitação são a epopéia, a poesia trágica, a comedia, a poesia ditirâmbica, a aulética e a
citarística, e suas diferenças consistem em que seus meios não são iguais, nem os objetos que imitam a
nem a maneira de imitar.
2) Um poeta é um autor que emprega todos os metros e produz uma obra de imitação.
3) Sendo que a imitação se aplica as ações das personagens que não podem ser senão boas ou ruins,
temos o resultado que as personagens são representadas melhores, piores ou iguais a nós.
4) È possível imitar os mesmos objetos em mesmas situações em uma simples narrativa, pela
introdução de um terceiro personagem, insinuando a própria pessoas sem que interfira outro
personagem, ou apresentando a imitação com a ajuda de personagens que agem e executam as ações
por elas mesmas.
5) A poesia originou-se pelo instinto que o homem possui de imitar, é a aquisição de um conhecimento
que está presente em todos os seres humanos. Existem vários gêneros de poesia:
• Gênero poético; - trata-se de uma divisão e classificação material, pois não se diz da forma da
expressão. Sabemos que as duas principais formas de expressão artística são a prosa e a poesia.
• Gênero cômico - trata-se de cada um dos elementos que provocam o riso na vida corrente, possui
personagens que provocam riso pelo grotesco de seu comportamento, de suas idéias, de sua aparência etc. Possui
imitação de maus costumes, imitação do que é considerado ridículo.
• Gênero trágico – trata-se da representação de assuntos sérios e ao mesmo tempo belos, possui temas
que são capazes de provocar temor ou piedade.
6) A tragédia é a imitação de uma ação que imita as personagens em movimento, possui duração
limitada não excedendo um dia ou pouco mais.
A epopéia ocorre juntamente com a tragédia na imitação de assuntos sérios, mas sem ter um só metro
simples ou forma negativa. Sua duração não é limitada.
7) A tragédia é o ato de imitar uma ação importante e completa, não é narrada, mas é
apresentada por atores, reuni ritmo, harmonia e canto.
11) O que dá unidade à fábula é que suas partes estejam completamente entrosadas que baste a retirada
ou o deslocamento de uma só parte, para que o conjunto seja modificado ou confundido, porque os
fatos que podemos juntar ou não influenciam para que o assunto fique sensivelmente modificado, não
constituem parte que integra o todo.
12) Homero agrupou os elementos da Odisséia e fez outro tanto com a Ilíada porque ao compor
Odisséia, Homero não relatou todos os acontecimentos da vida de Ulisses, não era necessário e nem
verossímil que, se um acontecimento tivesse ocorrido, que outro também tivesse de ocorrer em torno
de uma só ação.
13) Não compete ao poeta narrar exatamente o que aconteceu, mas sim o possível, que poderia ter
acontecido.
14) Um historiador escreve o que aconteceu, e o poeta o que poderia ter acontecido.
15) A poesia é de caráter mais elevado do que a História, porque além de ser mais filosófica, ela
permanece no universal e a história estuda apenas o particular.
16) Os nomes dos personagens na tragédia são nomes que existem ou existiram, um ou dois nomes das
personagens são conhecidos e os demais são forjados, já os nomes dos personagens na comédia são
nomes fantasiados.
17) A missão do poeta consiste mais em produzir fábulas do que fazer versos, porque ele é poeta
através da imitação e porque imita as ações.
18) As fábulas podem ser mais belas se imitarem fatos capazes de suscitar terror e compaixão, quando
os fatos se mostram como nossas experiências, pois dessa maneira provocam mais admiração.
19) Ação simples - é aquela onde o desenvolvimento permanece único e contínuo e na qual a mudança
não resulta de peripécia, nem de reconhecimento.
Ação complexa – é aquela onde a mudança de destino resulta do reconhecimento ou de peripécia ou de
ambos.
21) Peripécia é a mudança da ação no sentido contrário ao que parecia indicado e sempre em aceitação
com o verossímil e o necessário.
23) O mais belo reconhecimento é aquele que acontece em seguida no decurso de uma peripécia, ou
seja, a mudança de uma ação no sentido contrário ao que parecia indicado e sempre em aceitação com
o verossímil e o necessário.
24) O acontecimento patético é aquele que uma ação provoca morte ou sofrimento, como a das mortes
em cena, das dores agudas, dos ferimentos, etc.
25) A tragédia se divide em partes distintas, que são comuns a todas as tragédias, outras são peculiares
a algumas peças, como os cantos de cena e os cantos fúnebres.
a) Prólogo – é uma parte que a si mesma se basta, e que precede o párodo (entrada do coro)
b) Epílogo – remate da peça em que se faz a recapitulação e o resumo da ação; desfecho, fecho,
final.
c) Êxodo – ou saída, é a parte completa da tragédia, após a qual não há canto coral.
f) Estásimo – é o canto coral de onde são excluídos os versos anapésticos (UU--) e os versos
trocaicos (--U)
g) Commoz – é um canto fúnebre comum aos componentes do coro e aos atores em cena.
27) A mais bela tragédia deve ser aquela cuja composição deve ser complexa e cujos fatos por ela
imitados devem ser capazes de excitar temor e compaixão.
28) Na tragédia, o homem deve ser representado como o homem nosso semelhante.
29) As mais belas tragédias se ocupam de poucas famílias, das famílias de Alcméon, Édipo, Orestes,
Meleagro, Tiestes e Télefo.
30) Aristóteles censura os críticos de Eurípedes porque eles erram quando o censuram por suas
tragédias terminarem, na maioria das vezes, em desenlace infeliz.
31) A frase quer dizer que a tragédia deve produzir apenas o que é próprio a ela, ou seja, proporcionar
o prazer de sentir compaixão ou temor através de uma imitação.
32) Os caracteres, ou seja, as personagens devem ser de boa qualidade, serem conformes, semelhantes
e ter coerência consigo mesmo. Na representação dos caracteres é necessário agir de acordo com a
necessidade e a verossimilhança, de modo que a personagem em suas palavras e ações esteja conforme
a necessidade e o verossímil, e que aconteça o mesmo no decorrer dos fatos.
33) A primeira espécie de reconhecimento trata-se de ser a mais desprovida de habilidade e a mais
usada à falta de melhor, é o reconhecimento por meio de sinais exteriores.
A segunda espécie de reconhecimento trata-se da inventiva do poeta, e por tal motivo não é artística.
35) O nó é a parte da tragédia que vai desde o início até o ponto a partir do qual se produz a mudança
para uma sorte feliz ou infeliz, e desenlace é a parte que vai desde o princípio desta mudança até o final
da peça.
36) - Tragédia complexa: que consiste toda ela em peripécia e reconhecimento.
- Tragédia patética ou catastrófica – é aquela que uma ação provoca morte ou sofrimento, como a das
mortes em cena, das dores agudas, dos ferimentos, etc.
- Tragédia de caracteres – é aquela na qual na representação dos caracteres é necessário agir de acordo
com a necessidade e a verossimilhança, de modo que a personagem em suas palavras e ações esteja
conforme a necessidade e o verossímil, e que aconteça o mesmo no decorrer dos fatos.
- Tragédias Episódicas – Se passam no Hades.
37) O coro deve ser considerado com um dos atores da peça, deve constituir parte do todo e ser
associado à ação.