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SOLUÇÕES

SOLUÇÕES DOS EXERCÍCIOS PROPOSTOS

2
INTRODUÇAO

1.
O ponto A tem 3 de afastamento, que é positivo – o ponto está para a frente do plano frontal, pelo que pode situar-se no 1o
Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro. A cota de A é positiva (é 1), pelo que o ponto se situa para cima do plano horizontal. Assim
sendo, o ponto A situa-se necessariamente no 1o Diedro (A ∈ 1o Diedro).
O ponto B tem –5 de afastamento, que é negativo – o ponto está para trás do plano frontal, pelo que pode situar-se no 2o Die-
dro, no SPHP ou no 3o Diedro. A cota de B é negativa (é –3), pelo que o ponto se situa para baixo do plano horizontal. Assim
sendo, o ponto B situa-se necessariamente no 3o Diedro (B ∈ 3o Diedro).
O ponto C tem 2 de afastamento, que é positivo – o ponto está para a frente do plano frontal, pelo que pode situar-se no 1o
Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro. A cota de C é nula (é 0), pelo que o ponto se situa no próprio plano horizontal (a distância
do ponto ao plano horizontal é zero). Assim sendo, o ponto C situa-se necessariamente no SPHA (C ∈ SPHA).
O ponto D tem 3 de afastamento, que é positivo – o ponto está para a frente do plano frontal, pelo que pode situar-se no 1o
Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro. A cota de D é negativa (é –4), pelo que o ponto se situa para baixo do plano horizontal. As-
sim sendo, o ponto D situa-se necessariamente no 4o Diedro (D ∈ 4o Diedro).
O ponto E tem afastamento nulo, pelo que é um ponto do plano frontal – a distância do ponto ao plano frontal é zero. No pla-
no frontal, o ponto pode situar-se no SPFS, no eixo X ou no SPFI. A cota de E é nula (é 0), pelo que o ponto se situa no plano
horizontal. Assim sendo, o ponto E situa-se necessariamente no eixo X (situa-se nos dois planos, pelo que se situa na recta
de intersecção dos dois planos, que é o eixo X) – E ∈ eixo X.
O ponto F tem –4 de afastamento, que é negativo – o ponto está para trás do plano frontal, pelo que pode situar-se no 2o Die-
dro, no SPHP ou no 3o Diedro. A cota de F é positiva (é 4), pelo que o ponto se situa para cima do plano horizontal. Assim
sendo, o ponto F situa-se necessariamente no 2o Diedro (F ∈ 2o Diedro).
O ponto G tem afastamento nulo, pelo que é um ponto do plano frontal – a distância do ponto ao plano frontal é zero. No pla-
no frontal, o ponto pode situar-se no SPFS, no eixo X ou no SPFI. A cota de G é negativa (é –5), pelo que o ponto se situa
para baixo do plano horizontal. Assim sendo, o ponto G situa-se necessariamente no SPFI (G ∈ SPFI).
O ponto H tem –3 de afastamento, que é negativo – o ponto está para trás do plano frontal, pelo que pode situar-se no 2o Die-
dro, no SPHP ou no 3o Diedro. A cota de H é nula (é 0), pelo que o ponto se situa no próprio plano horizontal (a distância do
ponto ao plano horizontal é zero). Assim sendo, o ponto H situa-se necessariamente no SPHP (H ∈ SPHP).
O ponto I tem 2 de afastamento, que é positivo – o ponto está para a frente do plano frontal, pelo que pode situar-se no 1o
Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro. A cota de I é positiva (é 2), pelo que o ponto se situa para cima do plano horizontal. Assim
sendo, o ponto I situa-se necessariamente no 1o Diedro (I ∈ 1o Diedro).
O ponto J tem afastamento nulo, pelo que é um ponto do plano frontal – a distância do ponto ao plano frontal é zero. No plano
frontal, o ponto pode situar-se no SPFS, no eixo X ou no SPFI. A cota de J é positiva (é 7), pelo que o ponto se situa para
cima do plano horizontal. Assim sendo, o ponto J situa-se necessariamente no SPFS (J ∈ SPFS).
O ponto L tem 1 de afastamento, que é positivo – o ponto está para a frente do plano frontal, pelo que pode situar-se no 1o
Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro. A cota de L é negativa (é –5), pelo que o ponto se situa para baixo do plano horizontal.
Assim sendo, o ponto L situa-se necessariamente no 4o Diedro (L ∈ 4o Diedro).
O ponto M tem –7 de afastamento, que é negativo – o ponto está para trás do plano frontal, pelo que pode situar-se no 2o Die-
dro, no SPHP ou no 3o Diedro. A cota de M é negativa (é –3), pelo que o ponto se situa para baixo do plano horizontal. Assim
sendo, o ponto M situa-se necessariamente no 3o Diedro (M ∈ 3o Diedro).
O ponto N tem 1 de afastamento, que é positivo – o ponto está para a frente do plano frontal, pelo que pode situar-se no 1o
Diedro, no SPHA ou no 4o Diedro. A cota de N é nula (é 0), pelo que o ponto se situa no próprio plano horizontal (a distância
do ponto ao plano horizontal é zero). Assim sendo, o ponto N situa-se necessariamente no SPHA (N ∈ SPHA).
O ponto O tem –2 de afastamento, que é negativo – o ponto está para trás do plano frontal, pelo que pode situar-se no 2o Die-
dro, no SPHP ou no 3o Diedro. A cota de O é positiva (é 5), pelo que o ponto se situa para cima do plano horizontal. Assim
sendo, o ponto O situa-se necessariamente no 2o Diedro (O ∈ 2o Diedro).
O ponto P tem afastamento nulo, pelo que é um ponto do plano frontal – a distância do ponto ao plano frontal é zero. No pla-
no frontal, o ponto pode situar-se no SPFS, no eixo X ou no SPFI. A cota de P é negativa (é –2), pelo que o ponto se situa
para baixo do plano horizontal. Assim sendo, o ponto P situa-se necessariamente no SPFI (P ∈ SPFI).

2.
O ponto A situa-se no 1o Diedro (ver exercício anterior – ponto A). No 1o Diedro, o ponto A pode situar-se no 1o Octante, no
β1/3 ou no 2o Octante. A distância do ponto A ao SPFS (que é 3 cm) é igual à distância do ponto A ao SPHA (que é também
3 cm) – A está equidistante do plano frontal e do plano horizontal. A é, assim, um ponto do β1/3 (A ∈ 1o Diedro, β1/3).
O ponto B situa-se no 1o Diedro (ver exercício anterior – ponto A). No 1o Diedro, o ponto B pode situar-se no 1o Octante, no
β1/3 ou no 2o Octante. A distância do ponto B ao SPFS (que é 3 cm) é inferior à distância do ponto B ao SPHA (que é 5 cm),
pelo que B está mais próximo do plano frontal do que do plano horizontal – B é, assim, um ponto do 2o Octante (B ∈ 1o Diedro,
2o Octante).
(Continua na página seguinte)

1
SOLUÇÕES

O ponto C situa-se no 1o Diedro (ver exercício anterior – ponto A). No 1o Diedro, o ponto C pode situar-se no 1o Octante, no
β1/3 ou no 2o Octante. A distância do ponto C ao SPFS (que é 7 cm) é superior à distância do ponto C ao SPHA (que é 3 cm),
pelo que C está mais distante do plano frontal do que do plano horizontal – C é, assim, um ponto do 1o Octante (C ∈ 1o Diedro,
1o Octante).
O ponto D situa-se no 2o Diedro (ver exercício anterior – ponto F). No 2o Diedro, o ponto D pode situar-se no 3o Octante, no
β2/4 ou no 4o Octante. A distância do ponto D ao SPFS é igual à distância do ponto D ao SPHP (D está equidistante do plano
frontal e do plano horizontal), pelo que D é um ponto do β2/4 (A ∈ 2o Diedro, β2/4).
O ponto E situa-se no SPFS (ver exercício anterior – ponto J). Note que, situando-se no SPFS, o ponto E não se pode situar
em nenhum dos Octantes estudados, pois o SPFS separa o 2o Octante do 3o Octante (E ∈ SPFS).
O ponto F situa-se no 2o Diedro (ver exercício anterior – ponto F). No 2o Diedro, o ponto F pode situar-se no 3o Octante, no β2/4
ou no 4o Octante. A distância do ponto F ao SPFS (que é 1 cm) é inferior à distância do ponto F ao SPHP (que é 5 cm), pelo
que F está mais próximo do plano frontal do que do plano horizontal – F é, assim, um ponto do 3o Octante (F ∈ 2o Diedro, 3o
Octante).
O ponto G situa-se no 4o Diedro (ver exercício anterior – ponto L). No 4o Diedro, o ponto G pode situar-se no 7o Octante, no
β2/4 ou no 8o Octante. A distância do ponto G ao SPFI (que é 3 cm) é inferior à distância do ponto G ao SPHA (que é 8 cm),
pelo que G está mais próximo do plano frontal do que do plano horizontal – G é, assim, um ponto do 7o Octante (G ∈ 4o Die-
dro, 7o Octante).
O ponto H situa-se no SPHP (ver exercício anterior – ponto H). Note que, situando-se no SPHP, o ponto H não se pode situar
em nenhum dos Octantes estudados, pois o SPHP separa o 4o Octante do 4o Octante (H ∈ SPHP).
O ponto I situa-se no 3o Diedro (ver exercício anterior – ponto B). No 3o Diedro, o ponto I pode situar-se no 5o Octante, no β1/3
ou no 6o Octante. A distância do ponto I ao SPFI é igual à distância do ponto I ao SPHP (I está equidistante do plano frontal e
do plano horizontal), pelo que I é um ponto do β1/3 (I ∈ 3o Diedro, β1/3).
O ponto J situa-se no 2o Diedro (ver exercício anterior – ponto F). No 2o Diedro, o ponto J pode situar-se no 3o Octante, no β2/4
ou no 4o Octante. A distância do ponto J ao SPFS (que é 5 cm) é inferior à distância do ponto J ao SPHP (que é 1 cm), pelo
que J está mais distante do plano frontal do que do plano horizontal – J é, assim, um ponto do 4o Octante (J ∈ 2o Diedro, 4o
Octante).
O ponto L situa-se no 4o Diedro (ver exercício anterior – ponto L). No 4o Diedro, o ponto L pode situar-se no 7o Octante, no β2/4
ou no 8o Octante. A distância do ponto L ao SPHA é igual à distância do ponto L ao SPFI (L está equidistante do plano frontal
e do plano horizontal), pelo que L é um ponto do β2/4 (L ∈ 4o Diedro, β2/4).
O ponto M situa-se no 3o Diedro (ver exercício anterior – ponto B). No 3o Diedro, o ponto M pode situar-se no 5o Octante, no
β1/3 ou no 6o Octante. A distância do ponto M ao SPFI (que é 1 cm) é inferior à distância do ponto M ao SPHP (que é 5 cm),
pelo que M está mais distante do plano frontal do que do plano horizontal – M é, assim, um ponto do 6o Octante (M ∈ 3o Die-
dro, 6o Octante).
O ponto N situa-se no 4o Diedro (ver exercício anterior – ponto L). No 4o Diedro, o ponto N pode situar-se no 7o Octante, no
β2/4 ou no 8o Octante. A distância do ponto N ao SPFI (que é 7 cm) é superior à distância do ponto N ao SPHA (que é 2 cm),
pelo que N está mais distante do plano frontal do que do plano horizontal – N é, assim, um ponto do 8o Octante (N ∈ 4o
Diedro, 8o Octante).
O ponto O situa-se no 3o Diedro (ver exercício anterior – ponto B). No 3o Diedro, o ponto O pode situar-se no 5o Octante, no
β1/3 ou no 6o Octante. A distância do ponto O ao SPFI (que é 3 cm) é inferior à distância do ponto O ao SPHP (que é 1 cm),
pelo que O está mais distante do plano frontal do que do plano horizontal – O é, assim, um ponto do 5o Octante (O ∈ 3o Die-
dro, 5o Octante).
O ponto P situa-se no SPFI (ver exercício anterior – ponto G). Note que, situando-se no SPFI, o ponto P não se pode situar
em nenhum dos Octantes estudados, pois o SPFI separa o 6o Octante do 7o Octante (G ∈ SPFI).
O ponto Q situa-se no 1o Diedro (ver exercício anterior – ponto A). No 1o Diedro, o ponto Q pode situar-se no 1o Octante, no
β1/3 ou no 2o Octante. A distância do ponto Q ao SPFS (que é 1 cm) é superior à distância do ponto Q ao SPHA (que é 5 cm),
pelo que Q está mais próximo do plano frontal do que do plano horizontal – Q é, assim, um ponto do 2o Octante (Q ∈ 1o Die-
dro, 2o Octante).

3
PROJECÇOES

3.
a) Centro de Projecção – lâmpada do projector; rectas projectantes – raios luminosos emitidos pela lâmpada; Plano de
Projecção – ecrã.
b) Centro de Projecção – lâmpada do projector; rectas projectantes – raios luminosos emitidos pela lâmpada; Plano de
Projecção – parede.
c) Centro de Projecção – lâmpada do candeeiro; rectas projectantes – raios luminosos emitidos pela lâmpada; Plano de
Projecção – chão.
d) Centro de Projecção – Sol; rectas projectantes – raios luminosos emitidos pelo Sol; Plano de Projecção – muro.

2
SOLUÇÕES

4.
Nas alíneas a), b) e c) trata-se ao Sistema de Projecção Cónica ou Central, pois os respectivos Centros de Projecção estão
a uma distância finita – os raios luminosos são rectas concorrentes no Centro de Projecção (a lâmpada). Na alínea d) trata-se
do Sistema de Projecção Paralela ou Cilíndrica, pois o Centro de Projecção – o Sol – está a uma distância que pode ser
considerada como infinita. Os raios luminosos (rectas projectantes) são, assim, paralelos. Por outro lado, tendo em conta que
os raios luminosos não são ortogonais ao Plano de projecção (o muro), trata-se necessariamente do Subsistema de Projec-
ção Clinogonal (Oblíqua).

5.
a) Insere-se no Sistema de Projecção Paralela (pois as rectas projectantes são paralelas entre si), no Subsistema da Pro-
jecção Ortogonal (pois as rectas projectantes são ortogonais ao Plano de Projecção).
b) O Centro de Projecção situa-se no infinito, pois as rectas projectantes são paralelas, pelo que são concorrentes num ponto
do infinito.

6.
A diferença entre Projecção Oblíqua (ou Clinogonal) e Projecção Ortogonal reside na diferente posição das rectas projec-
tantes em relação ao Plano de Projecção. No primeiro caso, as rectas projectantes são oblíquas ao Plano de Projecção. No
segundo, as rectas projectantes são ortogonais ao Plano de Projecção.

7.
O Método da Dupla Projecção Ortogonal (ou Sistema de Monge) é um método de representação baseado no Sistema de
Projecção Paralela ou Cilíndrica, na sua variante da Projecção Ortogonal, e fundamenta-se na conjugação de dois Sistemas
de Projecção Ortogonal distintos mas complementares. Temos, assim, dois planos de projecção e dois feixes de rectas
projectantes. Cada feixe de rectas projectantes é ortogonal ao respectivo Plano de Projecção. A informação fornecida pelo
conjunto das duas representações do objecto, à partida, é suficiente para que se verifique o Critério de Reversibilidade.

8.
O Sistema Axonométrico é um método de representação incluído no Sistema de Projecção Paralela ou Cilíndrica (as rectas
projectantes são paralelas entre si), independentemente da sua variante, uma vez que o Sistema Axonométrico recorre tanto à
Projecção Ortogonal como à Projecção Oblíqua.

9.
A perspectiva cavaleira é um método de representação incluído no Subsistema de Projecção Oblíqua – as rectas projec-
tantes, paralelas entre si, são oblíquas ao Plano de Projecção, em virtude de um dos planos coordenados ser paralelo ao Pla-
no de Projecção. A perspectiva isométrica é um método de representação incluído no Subsistema de Projecção Ortogonal
– as rectas projectantes, também paralelas entre si, são ortogonais ao Plano de Projecção, pois nenhum dos planos coorde-
nados é paralelo ao Plano de Projecção.

10.
Semelhanças – ambos os métodos de representação se inserem no Sistema de Projecção Ortogonal, ou seja, as rectas
projectantes são paralelas entre si e ortogonais ao Plano de Projecção; ambos os sistemas se fundamentam na conjugação
de vários Planos de Projecção, permitindo mais do que uma representação do objecto.
Diferenças – o Método da Dupla Projecção Ortogonal (Sistema de Monge) conjuga, apenas, dois Planos de Projecção fa-
cultando-nos, assim, uma dupla representação do objecto (duas projecções); o Método da Múltipla Projecção Ortogonal
conjuga três ou mais Planos de Projecção (até um máximo de seis), facultando-nos igual número de representações do ob-
jecto (múltiplas projecções).

11.
Semelhanças – em ambas as situações se representam as três dimensões do objecto numa única projecção do mesmo, per-
mitindo-nos uma percepção empírica da sua forma e volumetria.
Diferenças – as perspectivas axonométricas inserem-se no Sistema da Projecção Paralela ou Cilíndrica (as rectas pro-
jectantes são paralelas entre si, concorrentes num ponto situado a distância infinita), nas suas variantes Ortogonal e Oblíqua,
enquanto a perspectiva cónica se insere no Sistema de Projecção Cónica ou Central (as rectas projectantes são concor-
rentes no Centro de Projecção situado a distância finita); dos dois tipos de representação, a perspectiva cónica é aquela que
mais se assemelha com a visão real do objecto.

12.
a) Centro de Projecção.
b) Porque cada olho é um Centro de Projecção. Assim, considerando os dois olhos do observador teríamos dois Centros de
Projecção e, consequentemente, dois feixes de rectas projectantes e duas projecções do objecto no mesmo plano de
projecção (Quadro), o que resultaria na existência de dois Sistemas de Projecção distintos mas partilhando, entre si, o
mesmo plano de projecção.

3
SOLUÇÕES

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REPRESENTAÇAO DO PONTO E DA RECTA
NOTA: Se bem que os dados métricos dos enunciados estejam em centímetros, as soluções aqui apresentadas não consi-
deraram o centímetro como unidade. De facto, entende-se que o objectivo da consulta das soluções dos exercícios, nas
perspectiva do estudante, deve ser a verificação da correcção dos raciocínios e dos traçados e não a comparação métrica
dos mesmos. Dessa forma, considerou-se de maior utilidade o desenvolvimento dos relatórios e a resolução gráfica dos pro-
blemas a uma escala que evite qualquer tentativa de comparação métrica. De qualquer forma, considera-se relevante informar
que a escala utilizada nas resoluções apresentadas foi de _, o que significa que a cada centímetro da resolução do aluno cor-
responderá 0,5 cm nestas soluções. Por fim, há ainda a dizer que a cada exercício corresponderá uma única resolução, inde-
pendentemente do número de alíneas do exercício. A título de exemplo, ao exercício 13, no qual são pedidas as projecções
de doze pontos, corresponderá uma única resolução na qual estejam as projecções dos doze pontos. De forma semelhante,
ao exercício 18, por exemplo, que tem duas alíneas, corresponderá uma única resolução na qual se apresente o que é pedi-
do nas duas alienas do exercício.

13.
Atendendo a que, neste exercício, o objectivo principal consiste na representação dos pontos em Dupla Projecção Ortogonal
e não apenas na sua localização no espaço, omitir-se-á, aqui, a apresentação dos raciocínios que justificam a localização de
cada ponto. Para melhor compreender a localização dos pontos que em seguida se apresenta, sugere-se a leitura dos relató-
rios dos exercícios 1 e 2.
Localização no espaço:
A ∈ 1o Diedro, 2o Oct; B ∈ 2o Diedro, 4o Oct.; C ∈ 1o Diedro, 1o Oct.; D ∈ 4o Diedro, 8o Oct; E ∈ 2o Diedro, 3o Oct.;
F ∈ 3o Diedro, 5o Oct.; G ∈ 2o Diedro, 3o Oct.; H ∈ 3o Diedro, 6o Oct.; I ∈ 4o Diedro, 7o Oct; J ∈ 2o Diedro, 3o Oct.;
L ∈ 1o Diedro, 1o Oct; M ∈ 3o Diedro, 5o Oct

Determinação das projecções:


Ponto A – a projecção horizontal do ponto (A1) situa-se no SPHA, a
2 cm (o afastamento é 2) do eixo X e a projecção frontal do ponto (A2)
situa-se no SPFS, a 5 cm (a cota é 5) do eixo X. Após o rebatimento
do Plano Frontal de Projecção sobre o Plano Horizontal de Projecção,
A1 situa-se 2 cm abaixo do eixo X e A2 situa-se 5 cm acima do eixo X.
Ponto B – a projecção horizontal do ponto (B1) situa-se no SPHP, a
3 cm (o afastamento é –3) do eixo X e a projecção frontal do ponto
(B2) situa-se no SPFS, a 1 cm (a cota é 1) do eixo X. Após o rebati-
mento do Plano Frontal de Projecção sobre o Plano Horizontal de
Projecção, B1 situa-se 5 cm acima do eixo X e B2 situa-se 1 cm
igualmente acima do eixo X.
Ponto C – a projecção horizontal do ponto (C1) situa-se no SPHA, a
5 cm (o afastamento é 5) do eixo X e a projecção frontal do ponto
(C2) situa-se no SPFS, a 1 cm (a cota é 1) do eixo X. Após o rebati-
mento do Plano Frontal de Projecção sobre o Plano Horizontal de
Projecção, C1 situa-se 5 cm abaixo do eixo X e C2 situa-se 1 cm aci-
ma do eixo X.
Ponto D – a projecção horizontal do ponto (D1) situa-se no SPHA, a 3 cm (o afastamento é 3) do eixo X e a projecção frontal
do ponto (D2) situa-se no SPFI, a 2 cm (a cota é –2) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Pla-
no Horizontal de Projecção, D1 situa-se 3 cm abaixo do eixo X e D2 situa-se 2 cm igualmente abaixo do eixo X.
Ponto E – a projecção horizontal do ponto (E1) situa-se no SPHP, a 2 cm (o afastamento é –2) do eixo X e a projecção frontal
do ponto (E2) situa-se no SPFS, a 4 cm (a cota é 4) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Pla-
no Horizontal de Projecção, E1 situa-se 2 cm acima do eixo X e E2 situa-se 4 cm igualmente acima do eixo X.
Ponto F – a projecção horizontal do ponto (F1) situa-se no SPHP, a 3 cm (o afastamento é –3) do eixo X e a projecção frontal
do ponto (F2) situa-se no SPFI, a 2 cm (a cota é –2) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Pla-
no Horizontal de Projecção, F1 situa-se 3 cm acima do eixo X e F2 situa-se 2 cm abaixo do eixo X.
Ponto G – a projecção horizontal do ponto (G1) situa-se no SPHP, a 1 cm (o afastamento é –1) do eixo X e a projecção frontal
do ponto (G2) situa-se no SPFS, a 2 cm (a cota é 2) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Pla-
no Horizontal de Projecção, G1 situa-se 1 cm acima do eixo X e G2 situa-se 2 cm igualmente acima do eixo X.
Ponto H – a projecção horizontal do ponto (H1) situa-se no SPHP, a 1 cm (o afastamento é –1) do eixo X e a projecção frontal
do ponto (H2) situa-se no SPFI, a 4 cm (a cota é –4) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Pla-
no Horizontal de Projecção, H1 situa-se 1 cm acima do eixo X e H2 situa-se 4 cm abaixo do eixo X.
Ponto I – a projecção horizontal do ponto (I1) situa-se no SPHA, a 1 cm (o afastamento é 1) do eixo X e a projecção frontal do
ponto (I2) situa-se no SPFI, a 4 cm (a cota é –4) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Plano
Horizontal de Projecção, I1 situa-se 1 cm abaixo do eixo X e I2 situa-se 4 cm igualmente abaixo do eixo X.

(Continua na página seguinte)

4
SOLUÇÕES

Ponto J – a projecção horizontal do ponto (J1) situa-se no SPHP, a 2 cm (o afastamento é –2) do eixo X e a projecção frontal
do ponto (J2) situa-se no SPFS, a 5 cm (a cota é 5) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Pla-
no Horizontal de Projecção, J1 situa-se 2 cm acima do eixo X e J2 situa-se 5 cm igualmente acima do eixo X.
Ponto L – a projecção horizontal do ponto (L1) situa-se no SPHA, a 3 cm (o afastamento é 3) do eixo X e a projecção frontal do
ponto (L2) situa-se no SPFS, a 2 cm (a cota é 2) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Plano
Horizontal de Projecção, L1 situa-se 3 cm abaixo do eixo X e L2 situa-se 2 cm acima do eixo X.
Ponto M – a projecção horizontal do ponto (M1) situa-se no SPHP, a 4 cm (o afastamento é –4) do eixo X e a projecção frontal
do ponto (M2) situa-se no SPFI, a 3 cm (a cota é –3) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Pla-
no Horizontal de Projecção, M1 situa-se 4 cm acima do eixo X e M2 situa-se 3 cm abaixo do eixo X.

14.
Atendendo a que, neste exercício, e tal como no anterior, o objectivo principal consiste na representação dos pontos em Du-
pla Projecção Ortogonal e não apenas na sua localização no espaço, omitir-se-á, aqui, a apresentação dos raciocínios que
justificam a localização de cada ponto. Para melhor compreender a localização dos pontos que em seguida se apresenta,
sugere-se a leitura dos relatórios dos exercícios 1 e 2.
Localização no espaço:
A ∈ SPFS; B ∈ SPHP; C ∈ eixo X; D ∈ 1o Diedro, β1/3; E ∈ 4o Diedro, β2/4; F ∈ SPFI;
G ∈ SPFS; H ∈ 3o Diedro, β1/3; I ∈ 2o Diedro, β2/4 J ∈ SPFS; L ∈ 1o Diedro, β1/3; M ∈ 2o Diedro, β2/4;
N ∈ 4 Diedro, β2/4; O ∈ 3o Diedro, β1/3;
o P ∈ SPHA; Q ∈ SPFI.

Determinação das projecções:


Ponto A – a projecção horizontal do ponto (A1) situa-se
no eixo X (o afastamento é 0) e a projecção frontal do
ponto (A2) situa-se no SPFS, a 3 cm (a cota é 3) do
eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projec-
ção sobre o Plano Horizontal de Projecção, A1 situa-se
no eixo X e A2 situa-se 3 cm acima do eixo X.
Ponto B – a projecção horizontal do ponto (B1) situa-se
no SPHP, a 4 cm (o afastamento é –4) do eixo X e a
projecção frontal do ponto (B2) situa-se no eixo X (a
cota é 0). Após o rebatimento do Plano Frontal de Pro-
jecção sobre o Plano Horizontal de Projecção, B1 situa-
se 4 cm acima do eixo X e B2 situa-se no eixo X.
Ponto C – a projecção horizontal do ponto (C1) situa-se
no eixo X (o afastamento é 0) e a projecção frontal do
ponto (C2) situa-se igualmente no eixo X (a cota é 0), ou seja, as duas projecções do ponto estão coincidentes, num ponto do
eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Plano Horizontal de Projecção, C1 e C2 situam-se, ambas,
num mesmo ponto do eixo X (estão coincidentes), assinalando-se C1 ⬅ C2.
Ponto D – a projecção horizontal do ponto (D1) situa-se no SPHA, a 2 cm (o afastamento é 2) do eixo X e a projecção frontal
do ponto (D2) situa-se no SPFS, a 2 cm (a cota é 2) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Pla-
no Horizontal de Projecção, D1 situa-se 2 cm abaixo do eixo X e D2 situa-se 2 cm acima do eixo X – as projecções do ponto D
são simétricas em relação ao eixo X, pois D é um ponto do β1/3.
Ponto E – a projecção horizontal do ponto (E1) situa-se no SPHA, a 4 cm (o afastamento é 4) do eixo X e a projecção frontal
do ponto (E2) situa-se no SPFI, a 4 cm (a cota é –4) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Pla-
no Horizontal de Projecção, E1 situa-se 4 cm abaixo do eixo X e E2 situa-se 4 cm igualmente abaixo do eixo X – as duas pro-
jecções do ponto E ficam, assim, coincidentes, pois E é um ponto do β2/4.
Ponto F – a projecção horizontal do ponto (F1) situa-se no eixo X (o afastamento é 0) e a projecção frontal do ponto (F2) situa-
se no SPFI, a 2 cm (a cota é –2) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Plano Horizontal de
Projecção, F1 situa-se no eixo X e F2 situa-se 2 cm abaixo do eixo X.
Ponto G – a projecção horizontal do ponto (G1) situa-se no eixo X (o afastamento é 0) e a projecção frontal do ponto (G2) situa-
se no SPFS, a 1 cm (a cota é 1) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Plano Horizontal de Pro-
jecção, G1 situa-se no eixo X e G2 situa-se 1 cm acima do eixo X.
Ponto H – a projecção horizontal do ponto (H1) situa-se no SPHP, a 3 cm (o afastamento é –3) do eixo X e a projecção frontal
do ponto (H2) situa-se no SPFI, a 3 cm (a cota é –3) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Pla-
no Horizontal de Projecção, H1 situa-se 3 cm acima do eixo X e H2 situa-se 3 cm abaixo do eixo X – as projecções do ponto H
são simétricas em relação ao eixo X, pois H é um ponto do β1/3.
Ponto I – a projecção horizontal do ponto (I1) situa-se no SPHP, a 2 cm (o afastamento é –2) do eixo X e a projecção frontal
do ponto (I2) situa-se no SPFS, a 2 cm (a cota é 2) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Plano
Horizontal de Projecção, I1 situa-se 2 cm acima do eixo X e I2 situa-se 2 cm igualmente acima do eixo X – as duas projecções
do ponto I ficam, assim, coincidentes, pois I é um ponto do β2/4.
Ponto J – a projecção horizontal do ponto (J1) situa-se no eixo X (o afastamento é 0) e a projecção frontal do ponto (J2) situa-
se no SPFS, a 5 cm (a cota é 5) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Plano Horizontal de
Projecção, J1 situa-se no eixo X e J2 situa-se 5 cm acima do eixo X.
(Continua na página seguinte)

5
SOLUÇÕES

Ponto L – a projecção horizontal do ponto (L1) situa-se no SPHA, a 1 cm (o afastamento é 1) do eixo X e a projecção frontal do
ponto (L2) situa-se no SPFS, a 1 cm (a cota é 1) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Plano
Horizontal de Projecção, L1 situa-se 1 cm abaixo do eixo X e L2 situa-se 1 cm acima do eixo X – as projecções do ponto L são
simétricas em relação ao eixo X, pois L é um ponto do β1/3.
Ponto M – a projecção horizontal do ponto (M1) situa-se no SPHP, a 1 cm (o afastamento é –1) do eixo X e a projecção frontal
do ponto (M2) situa-se no SPFS, a 1 cm (a cota é 1) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Pla-
no Horizontal de Projecção, M1 situa-se 1 cm acima do eixo X e M2 situa-se 1 cm igualmente acima do eixo X – as duas pro-
jecções do ponto M ficam, assim, coincidentes, pois M é um ponto do β2/4.
Ponto N – a projecção horizontal do ponto (N1) situa-se no SPHA, a 1 cm (o afastamento é 1) do eixo X e a projecção frontal
do ponto (N2) situa-se no SPFI, a 1 cm (a cota é –1) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Pla-
no Horizontal de Projecção, N1 situa-se 1 cm abaixo do eixo X e N2 situa-se 1 cm igualmente abaixo do eixo X – as duas
projecções do ponto N ficam, assim, coincidentes, pois N é um ponto do β2/4.
Ponto O – a projecção horizontal do ponto (O1) situa-se no SPHP, a 1 cm (o afastamento é –1) do eixo X e a projecção frontal
do ponto (O2) situa-se no SPFI, a 1 cm (a cota é –1) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Pla-
no Horizontal de Projecção, O1 situa-se 3 cm acima do eixo X e O2 situa-se 3 cm abaixo do eixo X – as projecções do ponto
O são simétricas em relação ao eixo X, pois O é um ponto do β1/3.
Ponto P – a projecção horizontal do ponto (P1) situa-se no SPHA, a 4 cm (o afastamento é 4) do eixo X e a projecção frontal
do ponto (P2) situa-se no eixo X (a cota é 0). Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Plano Horizontal de
Projecção, P1 situa-se 4 cm abaixo do eixo X e P2 situa-se no eixo X.
Ponto Q – a projecção horizontal do ponto (Q1) situa-se no eixo X (o afastamento é 0) e a projecção frontal do ponto (Q2) situa-
se no SPFI, a 5 cm (a cota é –5) do eixo X. Após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Plano Horizontal de
Projecção, Q1 situa-se no eixo X e Q2 situa-se 5 cm abaixo do eixo X.

15.
Os pontos B, C, G e J situam-se para a esquerda do Plano de
Perfil (plano YZ – πo), pois têm abcissa positiva. Os pontos A, D,
F, H, I, L e M situam-se para a direita do Plano de Perfil (plano
YZ – πo), pois têm abcissa negativa. O ponto E situa-se no Pla-
no de Perfil (plano YZ – πo), pois tem abcissa nula.
Ponto A – a sua abcissa é negativa (é –3), pelo que a linha de
chamada do ponto se situa 3 cm para a direita do eixo Y ⬅ Z.
Sobre a determinação das projecções do ponto, ver relatório do
exercício 13 (ponto A).
Ponto B – a sua abcissa é positiva (é 2), pelo que a linha de
chamada do ponto se situa 2 cm para a esquerda do eixo Y ⬅ Z.
Sobre a determinação das projecções do ponto, ver relatório do
exercício 14 (ponto A).
Ponto C – a sua abcissa é positiva (é 5), pelo que a linha de
chamada do ponto se situa 5 cm para a esquerda do eixo Y ⬅ Z.
Sobre a determinação das projecções do ponto, ver relatório do
exercício 13 (ponto F).
Ponto D – a sua abcissa é negativa (é –4), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 4 cm para a direita do eixo Y ⬅ Z.
Sobre a determinação das projecções do ponto, ver relatório do exercício 13 (ponto B).
Ponto E – a sua abcissa é nula (é 0), pelo que a linha de chamada do ponto se sobre o eixo Y ⬅ Z. Sobre a determinação das
projecções do ponto, ver relatório do exercício 13 (ponto D).
Ponto F – a sua abcissa é negativa (é –1), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 1 cm para a direita do eixo Y ⬅ Z.
Sobre a determinação das projecções do ponto, ver relatório do exercício 14 (ponto P).
Ponto G – a sua abcissa é positiva (é 6), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 6 cm para a esquerda do eixo Y ⬅ Z.
Sobre a determinação das projecções do ponto, ver relatório do exercício 14 (ponto F).
Ponto H – a sua abcissa é negativa (é –5), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 5 cm para a direita do eixo Y ⬅ Z.
Sobre a determinação das projecções do ponto, ver relatório do exercício 13 (ponto A).
Ponto I – a sua abcissa é negativa (é –3), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 3 cm para a direita do eixo Y ⬅ Z.
Note que os pontos A e I têm a mesma abcissa, pelo que se situam, ambos, sobre a mesma linha de chamada, tendo-se assi-
nalado esse facto convenientemente – Ao ⬅ Io. Sobre a determinação das projecções do ponto, ver relatório do exercício 13
(ponto E).
Ponto J – a sua abcissa é positiva (é 1), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 1 cm para a esquerda do eixo Y ⬅ Z.
Sobre a determinação das projecções do ponto, ver relatório do exercício 14 (ponto D).
Ponto L – a sua abcissa é negativa (é –5), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 5 cm para a direita do eixo Y ⬅ Z.
Note que os pontos H e L têm a mesma abcissa, pelo que se situam, ambos, sobre a mesma linha de chamada, tendo-se as-
sinalado esse facto convenientemente – Ho ⬅ Lo. Sobre a determinação das projecções do ponto, ver relatório do exercício 14
(ponto I).
Ponto M – a sua abcissa é negativa (é –6), pelo que a linha de chamada do ponto se situa 6 cm para a direita do eixo Y ⬅ Z.
Sobre a determinação das projecções do ponto, ver relatório do exercício 14 (ponto C).

6
SOLUÇÕES

16.
B situa-se na mesma projectante frontal do ponto A, pelo que a sua cota é igual à de A. Como B se
situa no β1/3, as suas coordenadas são iguais. As coordenadas de B são ( 3; 3). A e B situam-se na
mesma projectante frontal, pelo que a recta projecta A e B no Plano Frontal de Projecção – as
projecções frontais dos dois pontos estão coincidentes.

17.

As coordenadas de M são iguais, pois M está no β1/3 − as coordenadas de M são ( 4; 4). Os dois
pontos situam-se na mesma projectante horizontal, pelo que têm o mesmo afastamento – o afasta-
mento de N é 4. As coordenadas de N são simétricas, pois N está no β2/4. As coordenadas de N são
( 4; –4). Os dois pontos têm as suas projecções horizontais coincidentes, pois a recta projectante
horizontal projecta simultaneamente os dois pontos no Plano Horizontal de Projecção.

18.
a) B e A situam-se na mesma projectante frontal, pelo que têm a mesma cota – a cota de B é 1. B
situa-se no β1/3, pelo que as suas coordenadas são iguais − as coordenadas de B são ( 1; 1). As
projecções frontais de A e B estão coincidentes, pois a recta projecta simultaneamente A e B no
Plano Frontal de Projecção.
b) A situa-se no 1o Diedro, pelo que C se situa no 2o Diedro. C é simétrico de A em relação ao Pla-
no Frontal de Projecção (plano XZ - ϕo), pelo que A e C se situam na mesma recta projectante
frontal – C tem cota igual a A e afastamento simétrico ao de A. As coordenadas de C são ( 5; –1).
Pontos simétricos em relação ao Plano Frontal de Projecção situam-se na mesma recta projec-
tante frontal, pelo que as projecções frontais dos dois pontos estão coincidentes.

19.

Os pontos R e S são simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projecção (plano XY - νo),


pelo que se situam na mesma recta projectante horizontal – têm o mesmo afastamento e cotas
simétricas. O afastamento de S é 3, pelo que R também tem 3 cm de afastamento. A cota de R
é dupla do seu afastamento, pelo que R tem 6 cm de cota. R situa-se no 1o Diedro, pelo que S
se situa no 4o Diedro – as cotas dos dois pontos são simétricas, pelo que a cota de S é –6. As
coordenadas de R são ( 3; 6) e as de S são ( 3; –6). As projecções horizontais de R e S estão
coincidentes, pois R e S situam-se na mesma projectante horizontal.

7
SOLUÇÕES

20.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções dos dois pontos. Em seguida
desenharam-se as projecções da recta. A projecção horizontal da recta – r1 –
está definida pelas projecções horizontais dos pontos (passa por A1 e B1). A
projecção frontal da recta – r2 – está definida pelas projecções frontais dos pon-
tos (passa por A2 e B2). Para se determinar as projecções do ponto C, teve-se
em conta a condição para que um ponto pertença a uma recta, segundo a
qual se tem que as projecções do ponto têm de estar sobre as projecções ho-
mónimas (do mesmo nome) da recta. O ponto C pertence à recta, pois a sua
projecção horizontal (C1) está contida na projecção horizontal da recta (r1) e a
sua projecção frontal (C2) está contida na projecção frontal da recta (r2).

21.
a) As projecções da recta s estão definidas pelas projecções homónimas dos pon-
tos R e S (ver relatório do exercício anterior).
b) Para que o ponto A pertença à recta s, as suas projecções têm de estar sobre
as projecções homónimas da recta s (ver relatório do exercício anterior). Assim,
em primeiro lugar determinou-se a projecção frontal de A (A2) sobre a projecção
frontal de s (s2) em função da sua cota – A2 situa-se 3 cm acima do eixo X (a
cota de A é positiva) e pertence a s2. Em seguida, determinou-se a projecção
horizontal de A (A1), sobre a projecção horizontal da recta s (s1) e na linha de
chamada de A2.

22.
a) As projecções da recta m estão definidas pelas projecções homónimas dos
pontos G e H (ver relatório do exercício 20).
b) O ponto A é o ponto da recta que tem 0 de abcissa (abcissa nula) – a linha
de chamada do ponto A é o próprio eixo Y ⬅ Z. O ponto A pertence à recta,
pois as suas projecções estão sobre as projecções homónimas da recta (ver
relatório do exercício 20). B é o ponto da recta que tem 4 cm de afastamento
– B1, a projecção horizontal do ponto B, dista 4 cm do eixo X, para baixo
deste (o afastamento de B é positivo). O ponto B pertence à recta, pois tem
as suas projecções sobre as projecções homónimas da recta (ver relatório
do exercício 20).

23. a) Em primeiro lugar determinaram-se as projecções do ponto P. Em seguida, de-


senharam-se as projecções da recta r, em função dos ângulos dados. A pro-
jecção frontal da recta (r2) passa pela projecção frontal de P (P2) e faz, com o
eixo X, um ângulo de 45º de abertura para a direita (a.d.). Note que o ângulo
que a projecção frontal da recta (r2) faz com o eixo X se mediu para cima do
eixo X (sentido positivo das cotas). A projecção horizontal da recta (r1) passa
pela projecção horizontal de P (P1) e faz, com o eixo X, um ângulo de 30º de
abertura para a direita (a.d.). Note que o ângulo que a projecção horizontal
da recta (r1) faz com o eixo X se mediu para baixo do eixo X (sentido positivo
dos afastamentos)
b) O ponto A é o ponto da recta com 4 de afastamento – as suas projecções estão
sobre as projecções homónimas da recta e a sua projecção horizontal (A1) dista 4
cm do eixo X, para baixo do eixo X (o afastamento de A é positivo). O ponto B é o
ponto da recta com –4 de cota – as suas projecções estão sobre as projecções
homónimas da recta e a sua projecção frontal (B2) dista 4 cm do eixo X, para bai-
xo do eixo X. Note que B tem –4 de cota e as projecções frontais de pontos com
cota negativa situam-se no SPFI, que fica abaixo do eixo X (após o rebatimento
do Plano Frontal de Projecção sobre o Plano Horizontal de Projecção).

8
SOLUÇÕES

24.
O ponto P é um ponto do β1/3, pelo que tem coordenadas iguais e projecções
simétricas em relação ao eixo X – as coordenadas do ponto P são ( 4; 4). As-
sim, em primeiro lugar, e a partir dos raciocínios expostos, determinaram-se as
projecções do ponto P. Em seguida desenhou-se a projecção frontal da recta
a (a2), passando por P2 e fazendo, com o eixo X e acima deste (sentido positi-
vo das cotas), um ângulo de 45º (a.e.). O enunciado é omisso em relação à
projecção horizontal da recta, mas dá-nos mais um ponto da recta – o ponto
Q. Assim, em seguida determinaram-se as projecções do ponto Q, a partir da
sua projecção frontal – Q2 tem que estar sobre a2, 1 cm acima do eixo X (Q
tem 1 cm de cota e a cota é positiva, pelo que Q2 se situa acima do eixo X).
Desenhou-se a projecção horizontal da recta a (a1), passando por P1 e Q1. Em
seguida desenharam-se as projecções dos pontos R, S e T, pertencentes à
recta e em função dos dados (as coordenadas dadas). As projecções dos pon-
tos R, S e T situam-se sobre as projecções homónimas da recta, pois os três
pontos pertencem à recta (os três pontos verificam a condição para que um
ponto pertença a uma recta). As projecções de R determinaram-se em fun-
ção do afastamento do ponto – R1 (a projecção horizontal de R) situa-se sobre
a1, 3 cm abaixo do eixo X (o afastamento de R é positivo). As projecções de S
determinaram-se em função do afastamento do ponto – S1 (a projecção hori-
zontal de S) situa-se sobre a1, 1 cm acima do eixo X (o afastamento de S é
negativo). As projecções de T determinaram-se em função do afastamento do
ponto – T1 (a projecção horizontal de T) situa-se sobre a1, no eixo X, pois T
tem afastamento nulo. O ponto T situa-se no SPFI.

25.

Sobre a determinação das projecções da recta a, ver relatório do exercício an-


terior. As projecções dos pontos A, B e C situam-se sobre as projecções ho-
mónimas da recta, pois os três pontos pertencem à recta (os três pontos
verificam a condição para que um ponto pertença a uma recta). As projec-
ções de A determinaram-se em função da cota do ponto – A2 (a projecção
frontal de A) situa-se sobre a2, 2 cm acima do eixo X (a cota de A é positiva).
As projecções de B determinaram-se em função da cota do ponto – B2 (a pro-
jecção frontal de B) situa-se sobre a2, 3 cm abaixo do eixo X (a cota de B é ne-
gativa). As projecções de C determinaram-se em função da cota do ponto – C2
(a projecção frontal de C) situa-se sobre a2, no eixo X, pois C tem cota nula. C
situa-se no SPHA.

26.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções do ponto P. Em seguida,
desenharam-se as projecções da recta r, em função dos ângulos dados. A
projecção frontal da recta (r2) passa pela projecção frontal de P (P2) e faz,
com o eixo X e acima deste (sentido positivo das cotas), um ângulo de 45º de
abertura para a esquerda (a.e.). A projecção horizontal da recta (r1) passa
pela projecção horizontal de P (P1) e faz, com o eixo X e abaixo deste (senti-
do positivo dos afastamentos), um ângulo de 30º de abertura para a esquer-
da (a.e.). Os pontos R, S e T pertencem à recta, pois todos verificam a
condição para que um ponto pertença a uma recta. O ponto R tem afasta-
mento nulo, pelo que a sua projecção horizontal (R1) se situa no eixo X, sobre
r1. O ponto S tem cota nula, pelo que a sua projecção frontal (S2) se situa no
eixo X, sobre r2. O ponto T é o único ponto da recta que tem projecções coin-
cidentes (note que T é um ponto do β2/4 e pontos do β2/4 têm as suas projec-
ções coincidentes. Assim, T1 situa-se sobre r1, T2 situa-se sobre r2, e T1 e T2
têm de estar coincidentes, pelo que o ponto T é o ponto de concorrência das
duas projecções da recta – T1 ⬅ T2 no ponto em que as duas projecções da
recta se intersectam.

9
SOLUÇÕES

27. Em primeiro lugar determinaram-se as projecções dos pontos A e B, em função


dos dados, e desenharam-se as projecções da recta. Em seguida procedeu-se à
determinação dos pontos notáveis da recta – F (o traço frontal), H (o traço horizon-
tal), Q (o traço no β1/3) e I (o traço no β2/4). Todos os pontos têm de ter as suas pro-
jecções sobre as projecções homónimas da recta (condição para que um ponto
pertença a uma recta), para que pertençam efectivamente à recta r. O traço frontal
(F) da recta r é o único ponto da recta que tem afastamento nulo, pelo que F1 se si-
tua no eixo X. O traço horizontal (H) da recta r é o único ponto da recta que tem
cota nula, pelo que H2 se situa no eixo X. O ponto Q é o traço da recta r no β1/3 e é
o único ponto da recta r que tem projecções simétricas em relação ao eixo X. Para
a determinação de Q recorreu-se a uma recta auxiliar, simétrica de r2 em relação ao
eixo X –o ponto em que a recta auxiliar intersecta a projecção horizontal da recta r
(r1) é Q1, a projecção horizontal de Q. O ponto I é o traço da recta r no β2/4 e é o
único ponto da recta que tem projecções coincidentes (ver relatório do exercício
anterior – ponto T).

28.
O traço horizontal da recta (dado no enunciado) é um ponto do Plano Ho-
rizontal de Projecção – H tem cota nula, pelo que as coordenadas de H
são ( 3; 2; 0). Assim, em primeiro lugar determinaram-se as projecções
dos pontos P e H e, em seguida, desenharam-se as projecções da recta
m, passando pelas projecções homónimas daqueles pontos. F, o traço
frontal de m, é o ponto da recta m que tem afastamento nulo (F situa-se
no Plano Frontal de Projecção – ϕo), pelo que F1 se situa no eixo X. Note
que as projecções de F estão sobre as projecções homónimas da recta m,
pois F é um ponto da recta m.

29.

Em primeiro lugar determinaram-se as projecções do ponto P. Em seguida,


desenhou-se a projecção frontal da recta s, passando pela projecção frontal
do ponto P e de acordo com o ângulo dado – s2 passa por P2 e faz, com o
eixo X e acima deste, um ângulo de 30º (a.e.). O enunciado é omisso no
que respeita à projecção horizontal da recta, mas fornece-nos um dado so-
bre o traço horizontal da recta. O traço horizontal (H) da recta tem cota nula,
pelo que H2 se situa no eixo X. Sabendo-se que o afastamento de H é –3, é
possível determinar a sua projecção horizontal – H1. A projecção horizontal
da recta s (s1) passa por H1 e por P1. Em seguida determinaram-se os res-
tantes pontos notáveis de s – F (traço frontal da recta), Q (traço da recta no
β1(/3) e I (traço da recta no β2/4) – conforme exposto no relatório do exercício
27. Para a determinação de Q recorreu-se a uma recta auxiliar, simétrica de
s2 em relação ao eixo X – Q1 é o ponto em que a recta auxiliar intersecta s1,
a projecção horizontal da recta.

30.
Do enunciado conclui-se o seguinte: F, o traço frontal da recta a, que tem 3 de cota,
tem necessariamente 0 de afastamento (o traço frontal de uma recta tem afastamento
nulo) e I, o traço da recta a no β2/4, que tem –2 de cota, tem necessariamente 2 de
afastamento (pontos do β2/4 têm coordenadas simétricas). Assim, as coordenadas de
F são ( 2; 0; 3) e as de I são ( –3; 2; –2). As projecções de a ficam definidas pelas pro-
jecções homónimas de F e I. H é o traço horizontal de a – H é o ponto da recta que
tem cota nula. Para a determinação de Q (traço da recta a no β1/3), recorreu-se a uma
recta auxiliar, simétrica de a1 em relação ao eixo X – Q2 é o ponto em que a recta au-
xiliar intersecta a2, a projecção frontal da recta a.

10
SOLUÇÕES

31.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções dos pontos R e S. Em se-
guida desenharam-se as projecções da recta n, passando pelas projecções
homónimas dos pontos R e S. Esta recta tem a particularidade de todos os
seus pontos terem a mesma cota, que é 3. O traço frontal (F) da recta n é o
seu ponto com afastamento nulo – F1 está no eixo X. O traço da recta n no
β2/4 (I) é o seu ponto com projecções coincidentes – I1 ⬅ I2. Tendo em conta
que todos os pontos da recta têm 3 de cota, o traço da recta no β1/3 (Q) é o
ponto da recta n que tem 3 cm de afastamento. Esta recta não intersecta o
Plano Horizontal de Projecção (plano XY – νo), ou seja, não tem traço horizon-
tal, pois não há nenhum ponto da recta com cota nula. Note que os pontos F,
Q e I pertencem à recta n, pois têm as suas projecções sobre as projecções
homónimas da recta (condição para que um ponto pertença a uma recta).

32.
O traço frontal da recta (dado no enunciado) é um ponto do Plano Frontal
de Projecção – F tem afastamento nulo, pelo que as coordenadas de F são
( 2; 0; 2). Assim, em primeiro lugar determinaram-se as projecções dos pon-
tos T e F e, em seguida, desenharam-se as projecções da recta a, passan-
do pelas projecções homónimas daqueles pontos. H (o traço horizontal da
recta) é o único ponto da recta a que tem cota nula – H2 situa-se no eixo X.
I (o traço da recta a no β2/4) é o ponto da recta a que tem projecções coin-
cidentes. Para determinar Q (o traço da recta a no β1/3) desenhou-se uma
recta auxiliar, simétrica de a1 em relação ao eixo X. Esta recta auxiliar é pa-
ralela a a2, pelo que não é possível determinar as projecções de Q. Conclui-
se, então, que a recta não intersecta o β1/3 – a recta é paralela ao β1/3.

33.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções do ponto P, pelas quais
se conduziram as projecções homónimas da recta g. A projecção frontal da
recta g (g2) passa por P2 e faz, com o eixo X e acima deste, um ângulo de
30º (a.e.). Por P1 conduziu-se g1, a projecção horizontal de g, que é paralela
a g2 (no enunciado é referido que as projecções da recta g são paralelas en-
tre si, no papel). Determinaram-se os traços frontal e horizontal da recta g –
H (o traço horizontal), porque tem cota nula, tem a sua projecção frontal (H2)
no eixo X e F( traço frontal), porque tem afastamento nulo, tem a sua projec-
ção horizontal (F1) no eixo X. O traço da recta g no β1/3 tem projecções si-
métricas em relação ao eixo X – recorreu-se a uma recta auxiliar, simétrica
de g1 em relação ao eixo X. Q2, a projecção frontal de Q, é o ponto em que
a recta auxiliar intersecta g2, a projecção frontal da recta. Não é possível de-
terminar nenhum ponto da recta g com projecções coincidentes, pelo que
se conclui que a recta g não intersecta o β2/4 – é paralela ao β2/4.

34.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da recta, em função dos da-
dos (ver relatório do exercício 27). Ao nível do percurso da recta, os pontos
que separam as partes da recta que se situam em Diedros distintos são os tra-
ços da recta nos planos de projecção, pois é nos pontos em que a recta inter-
secta os planos de projecção que a recta muda de Diedro. Assim, em seguida
determinaram-se os traços da recta r nos planos de projecção e percebeu-se
que a recta atravessa três Diedros. Analisando-se a localização dos pontos da
recta que se situam em cada uma das três partes da recta, conclui-se que: a
parte da recta compreendida entre F e H se situa no 1o Diedro (os pontos têm
cota e afastamento positivos); a parte da recta que se situa para a esquerda
de H está no 4o Diedro (os pontos têm afastamento positivo e cota negativa); a
parte da recta que se situa para a direita de F está no 2o Diedro (os pontos têm
cota positiva e afastamento negativo). O percurso da recta foi assinalado
numa recta paralela ao eixo X, situada abaixo da figura, na qual se indicaram,
previamente, os pontos em que a recta intersecta os planos de projecção. No
que respeita às visibilidades/invisibilidades da recta, teve-se em conta que
apenas a parte da recta que se situa no 1o Diedro é que é visível, pelo que as
partes da recta que se situam no 2o e no 4o Diedros são invisíveis.

11
SOLUÇÕES

35.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da recta, em função dos dados (ver re-
latório do exercício 30). Em relação ao percurso ao nível dos Diedros, ver relatório do
exercício anterior. Note que, nesta situação, a parte da recta que se situa no 2o Diedro é
a que se situa à esquerda do traço frontal da recta e que a parte que se situa no 4o Die-
dro é a que se situa para a direita do traço horizontal da recta. Tal como no exercício an-
terior, o percurso da recta foi assinalado numa recta paralela ao eixo X, situada abaixo
da figura, na qual se indicaram, previamente, os pontos em que a recta intersecta os
planos de projecção. Percurso ao nível dos Octantes: no que respeita aos Octantes,
estes são separados pelos planos de projecção e pelos bissectores. Nesse sentido, são
os traços da recta nos planos de projecção e nos planos bissectores que separam as
partes da recta que se situam em Octantes distintos – note que é nos pontos notáveis
da recta que esta muda de Octante. Tenha ainda em conta que, quando a recta muda de
Diedro, a recta também muda necessariamente de Octante. Assim, a recta muda de Oc-
tante em F, em Q, em H e em I, ou seja, a recta atravessa cinco Octantes distintos. Uma
vez que para a esquerda do traço frontal (F) da recta não existe mais nenhum ponto notável, a recta não muda de Octante –
toda a parte da recta situada à esquerda do seu traço frontal situa-se no 3o Octante (os pontos estão mais próximos do SPFS
do que do SPHP). A parte da recta que está entre o traço frontal (F) e o traço no β1/3 (Q) situa-se no 2o Octante, pois os pontos
estão mais próximos do SPFS do que do SPHA. A parte da recta que está entre o traço no β1/3 (Q) e o traço horizontal (H) situa-
se no 1o Octante, pois os pontos estão mais próximos do SPHA do que do SPFS. A parte da recta que está entre o traço hori-
zontal (H) e o traço no β2/4 (I) situa-se no 8o Octante, pois os pontos estão mais próximos do SPHA do que do SPFI. A parte da
recta que está para a direita do traço no β2/4 (I) situa-se no 7o Octante, pois os pontos estão mais próximos do SPFI do que do
SPHA. O percurso ao nível dos Octantes assinalou-se numa outra recta paralela ao eixo X, situada abaixo da anterior (a recta
que assinala o percurso ao nível dos Diedros), na qual se indicaram, previamente, os pontos em que a recta intersecta os pla-
nos de projecção e os planos bissectores. Invisibilidades e visibilidades: ver exercício anterior e respectivo relatório.

36.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da recta, em função dos
dados (ver relatório do exercício 31). Tendo em conta que esta recta não
tem traço horizontal, a recta n atravessa apenas dois Diedros – o 1o e o
2o Diedros, pois todos os seus pontos têm cota positiva (pontos do 3o e
4o Diedros têm cota negativa). Assim, em relação ao percurso ao nível
dos Diedros, ver relatório do exercício 35 (atendendo a que, neste caso,
apenas se indicam dois Diedros na recta que assinala o percurso da rec-
ta). Em relação ao percurso ao nível dos Octantes, ver relatório do exer-
cício anterior. Note que, dos quatro pontos notáveis, esta recta apenas
apresenta três, pelo que a recta muda de Octante apenas três vezes – a
recta atravessa, apenas, quatro Octantes. Nesse sentido, neste caso,
apenas se indicam quatro Octantes na recta que assinala o percurso da
recta (ao nível dos Octantes). Invisibilidades e visibilidades: ver exercí-
cio 34 e respectivo relatório.

37.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da recta, em função dos dados
(ver relatório do exercício 32). Sobre o percurso ao nível dos Octantes, ver rela-
tório do exercício 35. Tenha em conta que o estudo do percurso da recta ao nível
dos Octantes deverá ser precedido, sempre, pelo estudo do percurso da recta
ao nível dos Diedros, mesmo que este não seja pedido nem apresentado. Assim,
nesta situação, a parte da recta que se situa no 1o Diedro é a parte da recta que
se situa para a direita do seu traço frontal (F), pois é a parte da recta em que os
pontos têm cota e afastamento positivos. A parte da recta que se situa entre o
traço frontal (F) e o traço horizontal (H) situa-se no 2o Diedro, pois os seus pontos
têm afastamento negativo e cota positiva. Por fim, a parte da recta que se situa
para a esquerda do seu traço horizontal (H) situa-se no 3o Diedro, pois os seus
pontos têm cota e afastamento negativos. Como se observou anteriormente (ver
relatório do exercício 35.), a recta é paralela ao β1/3 – assim, a sua parte situada
no 1o Diedro situa-se, na totalidade, no 2o Octante (não intersecta o β1/3, logo não
muda de Octante nem no 1o Diedro nem no 3o). Assim, à semelhança do exposto
no relatório do exercício anterior, a recta atravessa apenas quatro Octantes, pois
esta recta só tem três dos quatro pontos notáveis. Invisibilidades e visibilida-
des: ver exercício 34 e respectivo relatório.

12
SOLUÇÕES

38.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções dos pontos A e B. Em se-
guida, desenharam-se as projecções da recta a, em função dos dados – de-
senhou-se a projecção frontal da recta, passando por A2 e com o ângulo
pretendido. Em seguida, determinou-se F (o traço frontal de a), em função da
sua cota e sabendo que o afastamento de F é nulo (a sua projecção horizon-
tal situa-se no eixo X) A projecção horizontal da recta passa por A1 e F1. A
partir das projecções da recta a, desenharam-se as projecções da recta b,
passando pelas projecções homónimas de B e paralelas às projecções homó-
nimas da recta a (rectas paralelas têm as projecções homónimas paralelas
entre si) – b1 passa por B1 e é paralela a a1, enquanto que b2 passa por B2 e é
paralela a a2.

39.

Em primeiro lugar determinaram-se as projecções do ponto P. Em seguida, desenha-


ram-se as projecções da recta r, passando pelas projecções homónimas do ponto P e
com os ângulos dados – r2 passa por P2 e faz, com o eixo X (e acima deste), um ângu-
lo de 50º (a.e.), enquanto que r1 passa por P1 e é paralela a r2. A recta s é concorrente
com r no ponto P, pelo que P pertence, simultaneamente, às duas rectas. Assim, as
projecções da recta s passam também pelas projecções homónimas de P (rectas con-
correntes têm as projecções homónimas concorrentes sobre as projecções homóni-
mas do ponto de concorrência) – s1 passa por P1 e é perpendicular a r1, enquanto que
s2 passa por P2 e faz, com o eixo X e acima deste, um ângulo de 30º (a.e.).

40.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções dos pontos dados – A e B.
Em seguida, desenharam-se as projecções da recta m, em função dos dados
(ver exercício 28 e respectivo relatório). As projecções da recta n passam pelas
projecções homónimas do ponto B e são paralelas às projecções homónimas
da recta m (ver exercício 38 e respectivo relatório). As projecções homónimas
das rectas m e n são paralelas entre si, pois as rectas m e n são paralelas. Em
seguida determinou-se o ponto da recta n que tem abcissa nula – o ponto R. R
pertence à recta n, pois tem as suas projecções sobre as projecções homóni-
mas da recta n. R é o ponto de concorrência da recta r com a recta n. Em se-
guida desenhou-se a projecção frontal da recta r, de acordo com os dados – a
projecção frontal da recta r faz, com o eixo X (e acima deste), um ângulo de
30º (a.d.). A recta r é, também, concorrente com a recta m – determinaram-se
as projecções do ponto de concorrência das rectas r e m (o ponto S). S deter-
minou-se em função da sua projecção frontal – S2 é o ponto de concorrência
de r2 com m2 e S1 situa-se necessariamente sobre m1. A projecção horizontal
da recta r fica definida pelas projecções horizontais de R e S.

41.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções dos pontos P e R. Em se-
guida, desenharam-se as projecções das rectas a e b, em função dos dados –
as projecções homónimas das duas rectas são concorrentes sobre as projec-
ções homónimas do ponto de concorrência (P). As projecções da recta a pas-
sam pelas projecções homónimas dos pontos P e R. A projecção horizontal
da recta b (b1) passa por P1 e faz, com o eixo X (e abaixo deste), um ângulo de
30º (a.d.). Sobre b1 determinou-se H1, a projecção horizontal do traço horizon-
tal da recta (que tem 2 cm de afastamento) – H2 situa-se no eixo X. A projec-
ção frontal da recta b (b 2 ) passa por P 2 e por H 2 . Em seguida,
determinaram-se as projecções do ponto da recta b que tem 2 cm de cota – o
ponto S. Pelas projecções do ponto S conduziram-se as projecções da recta
r, paralelas às projecções homónimas da recta a, pois a recta r é paralela à
recta a (rectas paralelas têm as projecções homónimas paralelas entre si).

13
SOLUÇÕES

42.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções das rectas a e b, em função
dos dados (ver exercício anterior e respectivo relatório). Em seguida, dese-
nhou-se a projecção frontal da recta n, que é paralela ao eixo X e se situa 4
cm acima deste. A recta n é concorrente com as rectas a e b, pelo que exis-
tem dois pontos de concorrência. O ponto A é o ponto de concorrência da
recta n com a recta a – o ponto A foi determinado a partir da sua projecção
frontal (é o ponto de concorrência de n2 com a2) e A1 situa-se sobre a1. O pon-
to B é o ponto de concorrência da recta n com a recta b – o ponto B foi igual-
mente determinado a partir da sua projecção frontal (é o ponto de
concorrência de n2 com b2) e B1 situa-se sobre b1. A projecção horizontal da
recta n fica definida pelas projecções horizontais dos pontos A e B.

43. Em primeiro lugar determinaram-se as projecções dos pontos P e R,


em função das respectivas coordenadas. Uma recta horizontal (de ní-
vel) é paralela ao Plano Horizontal de Projecção (νo) – todos os seus
pontos têm a mesma cota, pelo que a sua projecção frontal é paralela
ao eixo X. Assim, a projecção frontal da recta h (h2) passa por P2 e é
paralela ao eixo X. Por outro lado, o ângulo que a recta faz com o
Plano Frontal de Projecção (ϕo) representa-se, em verdadeira gran-
deza, no ângulo que a projecção horizontal da recta faz com o eixo X.
Assim, a projecção horizontal da recta h (h1) passa por P1 e faz, com
o eixo X e abaixo deste, um ângulo de 30º (a.e.). Em seguida dese-
nharam-se as projecções da recta n – estas são paralelas às projec-
ções homónimas da recta h e passam pelas projecções homónimas
do ponto R. Por fim, determinaram-se os pontos notáveis da recta n
– ver exercício 31 e respectivo relatório. A recta n não tem traço hori-
zontal, pois a recta n é paralela ao Plano Horizontal de Projecção (νo).
A nível do percurso no espaço, a recta atravessa os 1o e 2o Diedros.

44.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções dos pontos A e B,
em função das respectivas coordenadas. Uma recta frontal (de frente) é
paralela ao Plano Frontal de Projecção (ϕo) – todos os seus pontos têm
o mo afastamento, pelo que a sua projecção horizontal é paralela ao
eixo X. Assim, a projecção horizontal da recta f (f1) passa por A1 e é pa-
ralela ao eixo X. Por outro lado, o ângulo que a recta faz com o Plano
Horizontal de Projecção (νo) representa-se, em verdadeira grandeza, no
ângulo que a projecção frontal da recta faz com o eixo X. Assim, a pro-
jecção frontal da recta f (f2) passa por A2 e faz, com o eixo X e acima
deste, um ângulo de 40º (a.e.). Em seguida desenharam-se as projec-
ções da recta f’ – estas são paralelas às projecções homónimas da rec-
ta f e passam pelas projecções homónimas do ponto B. Por fim,
determinaram-se os pontos notáveis da recta f’. O traço horizontal (H)
da recta f’ é o seu ponto com cota nula – H2 está no eixo X. O traço da
recta f’ no β2/4 (I) é o seu ponto com projecções coincidentes – I1 ⬅ I2.
Tendo em conta que todos os pontos da recta têm 3 cm de afastamen-
to (o afastamento do ponto B), o traço da recta no β1/3 (Q) é o ponto da
recta f’ que tem 3 cm de cota. A recta f’ não tem traço frontal, pois a
recta f’ é paralela ao Plano Frontal de Projecção (ϕo). A nível do percur-
so no espaço, a recta atravessa os 1o e 4o Diedros – no 1o Diedro, a
recta atravessa os 2o e 1o Octantes e, no 4o Diedro, a recta atravessa
os 8o e 7o Octantes. Apesar de ser pedido, apenas, o percurso ao nível
dos Octantes, é sempre necessário, mesmo que tal não se indique,
pensar no percurso ao nível dos Diedros.

14
SOLUÇÕES

45.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções dos pontos M e
N, em função das respectivas coordenadas. A recta v é vertical (ou
projectante horizontal) – a sua projecção frontal (v2) passa por M2
e é perpendicular ao eixo X, enquanto que a sua projecção hori-
zontal (v1) é um ponto (o que se assinala com parêntesis) que está
coincidente com M1. A recta t é de topo (ou projectante frontal) – a
sua projecção horizontal (t1) passa por N1 e é perpendicular ao
eixo X, enquanto que a sua projecção frontal (t2) é um ponto (o
que se assinala com parêntesis) que está coincidente com N2.
Pontos notáveis da recta v: como se trata de uma recta projec-
tante horizontal, as projecções horizontais de todos os seus pon-
tos estão coincidentes com o seu traço horizontal (e com a própria
projecção horizontal da recta). Assim, Q (o traço da recta no β1/3)
tem as suas projecções simétricas em relação ao eixo X, I (o traço
da recta no β2/4) tem as suas projecções coincidentes e H (o traço
horizontal da recta) é o ponto da recta que tem cota nula (H2 situa-
se no eixo X). Pontos notáveis da recta t: como se trata de uma recta projectante frontal, as projecções frontais de todos
os seus pontos estão coincidentes com o seu traço frontal (e com a própria projecção frontal da recta). Assim, Q (o traço da
recta no β1/3) tem as suas projecções simétricas em relação ao eixo X, I (o traço da recta no β2/4) tem as suas projecções
coincidentes e F (o traço frontal da recta) é o ponto da recta que tem afastamento nulo (F1 situa-se no eixo X). Visibilidades
e invisibilidades da recta v: a recta atravessa o 1o e o 4o Diedros, pelo que a parte invisível da recta é a parte que se situa
no 4o Diedro (corresponde ao conjunto dos pontos da recta que têm cota negativa). Visibilidades e invisibilidades da recta
t: a recta atravessa o 1o e o 2o Diedros, pelo que a parte invisível da recta é aquela que se situa no 2o Diedro (corresponde ao
conjunto de pontos da recta que têm afastamento negativo). Posição relativa das duas rectas: as duas rectas são enviesa-
das (não complanares).

46.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções do ponto A, em função das suas
coordenadas. Uma recta horizontal (de nível) é paralela ao Plano Horizontal de Pro-
jecção (νo) – todos os seus pontos têm a mesma cota, pelo que a sua projecção
frontal é paralela ao eixo X. Assim, a projecção frontal da recta h (h2) passa por A2 e
é paralela ao eixo X. Por outro lado, o ângulo que a recta faz com o Plano Frontal
de Projecção (ϕo) representa-se, em verdadeira grandeza, no ângulo que a projec-
ção horizontal da recta faz com o eixo X. Assim, a projecção horizontal da recta h
(h1) passa por A1 e faz, com o eixo X e abaixo deste, um ângulo de 45º (a.e.). Em
seguida determinou-se o ponto B, o ponto da recta h que tem 3 cm de afastamen-
to. A recta v, sendo concorrente com a recta h no ponto B, passa necessariamente
por B – B é um ponto que pertence às duas rectas. A recta v é uma recta vertical
(projectante horizontal), pelo que a sua projecção frontal (v2) passa por B2 e é per-
pendicular ao eixo X, enquanto que a sua projecção horizontal (v1) é um único pon-
to, que está coincidente com B1.

47.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções do ponto P, em função das suas
coordenadas. A projecção frontal da recta t (t2) é um único ponto (o que se assinala
com parêntesis), que está coincidente com P2, pois P é um ponto da recta. A pro-
jecção horizontal de t (t1) é perpendicular ao eixo X e passa por P1. O ponto M é o
ponto da recta t que tem 2 cm de afastamento – M2, a projecção frontal de M, está
coincidente com a projecção frontal da recta t, pois a recta t é projectante frontal
(projecta todos os seus pontos num único ponto, no Plano Frontal de Projecção). A
projecção frontal da recta r passa por M2, fazendo, com o eixo X (e acima deste), o
ângulo pretendido – um ângulo de 30º (a.d.). Uma recta passante é uma recta con-
corrente com o eixo X. O ponto A é o ponto de concorrência da recta r com o eixo
X – o ponto A determinou-se a partir da sua projecção frontal (A2 é o ponto de con-
corrência de r2 com o eixo X) e tem as suas projecções coincidentes, no eixo X.A
projecção horizontal da recta r (r1) está definida por A1 e por M1.

15
SOLUÇÕES

48.
a) Em primeiro lugar determinaram-se as projecções dos pontos A e B, em
função das respectivas coordenadas. Sobre a determinação das projec-
ções das rectas v e t, ver exercício 45 e respectivo relatório – pelas pro-
jecções de A conduziram-se as projecções homónimas da recta v e
pelas projecções de B conduziram-se as projecções homónimas da rec-
ta t. Note que a projecção horizontal de v é um único ponto, o que se as-
sinala com parêntesis. De forma semelhante, a projecção frontal de t é
um único ponto, o que se assinala igualmente com parêntesis.
b) Uma recta fronto-horizontal é uma recta em que todos os seus pontos
têm o mesmo afastamento e a mesma cota. A recta g é concorrente
com as rectas v e t. O ponto de concorrência da recta g com a recta v (o
ponto R) tem necessariamente de ter 2 cm de afastamento, pois todos
os pontos da recta v têm 2 de afastamento. Este raciocínio permitiu-nos
determinar, imediatamente, a projecção horizontal de R (R1), mas não a
sua projecção frontal. A recta g tem, assim, de ter 2 cm de afastamento, o que nos permitiu desenhar a sua projecção hori-
zontal – g1. O ponto de concorrência da recta g coma recta t (o ponto S) tem necessariamente de ter 3 cm de cota, pois to-
dos os pontos da recta t têm 3 de cota. Este raciocínio permitiu-nos determinar, imediatamente, a projecção frontal de S
(S2), mas não a sua projecção horizontal. A recta g tem, assim, 3 cm de cota, o que nos permitiu desenhar a projecção fron-
tal da recta g. A partir das projecções da recta g, determinaram-se as projecções em falta dos pontos R e S. Todos os pon-
tos da recta g têm o mesmo afastamento e a mesma cota, pois g é simultaneamente paralela ao Plano Frontal de Projecção
e ao Plano Horizontal de Projecção. Note que a projecção frontal da recta g está 3 cm acima do eixo X e a sua projecção
horizontal está 2 cm abaixo do eixo X.

49. a) Em primeiro lugar determinaram-se as projecções dos pontos A e B, em


função das respectivas coordenadas. As projecções da recta r estão defi-
nidas pelas projecções do ponto A e de F, o seu traço frontal (ver exercí-
cio 30 e respectivo relatório). As projecções da recta s passam pelas
projecções homónimas de B e são paralelas às projecções homónimas de
r (as rectas r e s são paralelas) – ver exercício 38 e respectivo relatório.
b) As projecções da recta p desenharam-se de forma imediata, em função
da abcissa dada – todos os seus pontos têm a mesma abcissa, o que nos
permitiu desenhar imediatamente as projecções da recta (as projecções
são coincidentes e ambas perpendiculares ao eixo X). No entanto, as pro-
jecções de uma recta de perfil não verificam o Critério de Reversibilida-
de. Por isso mesmo, uma recta de perfil tem que estar definida por dois
pontos. Atendendo a que a recta p é concorrente com as rectas r e s, a
recta p está definida pelos pontos M e N que são, respectivamente, os
pontos de concorrência da recta p com as rectas r e s. Os pontos M e N
determinaram-se a partir da abcissa da recta p. A recta p é concorrente
com a recta r no ponto M e é concorrente com a recta s no ponto N.

50.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções do ponto M, em função das suas coor-
denadas. Em seguida, pela projecção horizontal do ponto M (M1) conduziu-se a projec-
ção horizontal da recta r (r1) fazendo, cm o eixo X (e abaixo deste) o ângulo pretendido –
35º (a.e.). O ponto de intersecção de r1 com o eixo X é L1, que é a projecção horizontal
do ponto de concorrência da recta r com o eixo X (a recta r é concorrente com o eixo X,
pois trata-se de uma recta passante). As projecções do ponto L estão coincidentes, pois
é um ponto do eixo X (tem cota e afastamento nulos) – M1 ⬅ M2. A projecção frontal da
recta r (r2) passa por L2 e por M2. As projecções da recta de perfil determinaram-se
imediatamente – estão coincidentes, passam pelas projecções homónimas do ponto M e
são perpendiculares ao eixo X. No entanto, as projecções da recta são insuficientes para
definir completamente a recta, pois as suas projecções não verificam o Critério de Re-
versibilidade. Sem qualquer outra informação, a recta p representada é uma recta de
perfil qualquer, que passa pelo ponto M (que é o ponto de concorrência das rectas r e p), mas não está garantido que se trate
de uma recta passante. Assim, é necessário um outro ponto para definir totalmente a recta. Esse ponto terá de ser o ponto de
concorrência da recta p com o eixo X – o ponto N (recorde que se pretende que a recta p seja uma recta passante, pelo que é
concorrente com o eixo X). A recta p, de perfil, definida pelos pontos M e N, é uma recta de perfil concorrente com a recta r
no ponto M e concorrente com o eixo X no ponto N – é uma recta de perfil passante.

16
SOLUÇÕES

51.
a) Em primeiro lugar, desenharam-se as projecções da recta h, e função dos dados.
A projecção frontal da recta (h2) é paralela ao eixo X e situa-se 2 cm acima do eixo X
(a recta tem 2 cm de cota). O único dado sobre a projecção horizontal da recta (h1)
consiste no ângulo que a recta faz com o Plano Frontal de Projecção – h1 faz, com o
eixo X e abaixo deste, um ângulo de 40º (a.e.). O ângulo que a recta h faz com o Pla-
no Frontal de Projecção projecta-se, em VG., no ângulo que a sua projecção horizon-
tal (h1) faz com o eixo X. Esse dado permite-nos desenhar h1, num sítio qualquer. Em
seguida desenhou-se f1, a projecção horizontal da recta f. A recta f é uma recta fron-
tal (de frente), pelo que a sua projecção horizontal é paralela ao eixo X e situa-se 3 cm
abaixo deste (a recta f tem 3 cm de afastamento). A partir da projecção horizontal da
recta f determinou-se a projecção horizontal do ponto de concorrência das duas rec-
tas – P1 é o ponto de concorrência de h1 com f1. O ponto P é o ponto de concorrên-
cia das duas rectas e, por isso, P2 está sobre h2. Por fim desenhou-se a projecção
frontal da recta f (f2), passando por P2 e fazendo, com o eixo X (e acima deste), um
ângulo de 50º (a.d.). O ângulo que a recta f faz com o Plano Horizontal de Projecção
projecta-se, em V.G., no ângulo que a sua projecção frontal (f2) faz com o eixo X.
b) O ponto P tem 3 cm de afastamento, pois pertence à recta f e todos os pontos da
recta f têm 3 cm de afastamento. Por outro lado, o ponto P tem 2 cm de cota, pois
pertence à recta h e todos os pontos da recta h têm 2 cm de cota. As coordenadas de P são ( 3; 2).
c) Em primeiro lugar desenhou-se a projecção frontal da recta h’ (h’2), paralela ao eixo X e 4 cm acima deste (a recta h’ é hori-
zontal e tem 4 cm de cota). Uma vez que a recta h’ é concorrente com a recta f, a partir das projecções frontais das duas
rectas é possível determinar a projecção frontal do ponto de concorrência – o ponto M. M2 (a projecção frontal do ponto M)
é, assim, o ponto de concorrência de h’2 com f2. Note que se poderia ter determinado a projecção frontal do ponto M sem
ter desenhado previamente a projecção frontal da recta h’ – M é o ponto da recta f que tem 4 cm de cota. A projecção hori-
zontal de M (M1) situa-se sobre f1. Por M1 conduziu-se a projecção horizontal da recta h’ – h’1. Esta é paralela a h1, pois a
recta h’ é paralela à recta h (rectas paralelas têm as projecções homónimas paralelas entre si).

52.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções dos pontos A e B, em função das res-
pectivas coordenadas, e desenharam-se as projecções da recta r, passando pelas pro-
jecções homónimas dos pontos A e B. Em seguida desenhou-se a projecção frontal da
recta h – h2. Uma recta horizontal com 0 de cota (cota nula) situa-se no Plano Horizon-
tal de Projecção, pelo que a sua projecção frontal se situa no eixo X. O ponto de con-
corrência da recta h com a recta r é, assim, um ponto da recta r que tem cota nula – é o
traço horizontal da recta r. Determinou-se o traço horizontal da recta r – H. Note que
as projecções frontais das duas rectas são concorrentes entre si sobre H2, a projecção
frontal de H. Por H1, a projecção horizontal de H, conduziu-se h1, a projecção horizontal
da recta h, com o ângulo pretendido – um ângulo de 20º (a.d.) com o eixo X, medido
abaixo deste. A recta h situa-se no Plano Horizontal de Projecção e o ponto de con-
corrência das duas rectas é o traço horizontal da recta r.

53.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções dos pontos M e N, em função das respec-
tivas coordenadas, e desenharam-se as projecções da recta s, passando pelas projecções
homónimas dos pontos M e N. Em seguida desenhou-se a projecção horizontal da recta f –
f1. Uma recta frontal com 0 de afastamento (afastamento nulo) situa-se no Plano Frontal de
Projecção, pelo que a sua projecção horizontal se situa no eixo X. O ponto de concorrência
da recta f com a recta s é, assim, um ponto da recta s que tem afastamento nulo – é o traço
frontal da recta s. Determinou-se o traço frontal da recta s – F. Note que as projecções ho-
rizontais das duas rectas são concorrentes entre si sobre F1, a projecção horizontal de F.
Por F2, a projecção frontal de F, conduziu-se f2, a projecção frontal da recta f, com o ângulo
pretendido – um ângulo de 30º (a.d.) com o eixo X, medido acima deste. A recta f situa-se
no Plano Frontal de Projecção e o ponto de concorrência das duas rectas é o traço fron-
tal da recta s.

17
SOLUÇÕES

54.
a) Em primeiro lugar determinaram-se as projecções do ponto P, em função das
suas coordenadas, e desenharam-se as projecções da recta s, em função dos
dados – s1 passa por P1 e faz, com o eixo X (e a abaixo deste), um ângulo de
60º (a.e.), enquanto que s2 passa por P2 e faz, com o eixo X (e acima deste),
um ângulo de 30º (a.d.).
b) A recta r é uma recta do β1/3, pelo que o ponto de concorrência das duas rec-
tas é necessariamente um ponto do β1/3. Assim, o ponto de concorrência da
recta r com a recta s é o traço da recta s no β1/3 – o ponto Q. Este determi-
nou-se com o recurso a uma recta auxiliar, simétrica de s1 em relação ao eixo
X. O ponto de concorrência dessa recta auxiliar com s2 é Q2 – Q1 situa-se so-
bre s1. As projecções da recta r são simétricas em relação ao eixo X e passam
pelas projecções homónimas de Q – r2 passa por Q2 e faz, com o eixo X (e aci-
ma deste), um ângulo de 20º (a.e.), tal como r1 passa por Q1 e faz, com o eixo
X (e abaixo deste), um ângulo de 20º (a.e.). Note que as duas projecções da
recta r são concorrentes entre si num ponto do eixo X, pois a recta r, sendo
uma recta do β1/3, é necessariamente uma recta passante. O ponto de con-
corrência das duas rectas é o traço no β1/3 da recta s.

55. Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da recta s, em função dos dados


(ver exercício anterior – alínea a) – e respectivo relatório). A recta a é uma recta do
β2/4, pelo que o ponto de concorrência das duas rectas é necessariamente um
ponto do β2/4. Assim, o ponto de concorrência da recta a com a recta s é o traço
da recta s no β2/4 – o ponto I. Este é o ponto da recta s que tem as suas projec-
ções coincidentes – I1 ⬅ I2. As projecções da recta a são coincidentes e passam
pelas projecções homónimas de I – a2 (a projecção frontal da recta a) passa por
I2 e é perpendicular a s2. A projecção horizontal da recta a (a1) está coincidente
com a2 (a projecção frontal da recta a), pelo que passa necessariamente por I1.
Note que as duas projecções da recta a , sendo coincidentes, são necessaria-
mente concorrentes entre si num ponto do eixo X, pois a recta a, sendo uma recta
do β2/4, é necessariamente uma recta passante. O ponto de concorrência das
rectas s e a é o traço no β2/4 da recta s.

56.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções dos pontos M e N, em função das respectivas
coordenadas, e desenharam-se as projecções do segmento de recta que tem extremos em M e
em N. Em seguida analisou-se a posição do segmento de recta no espaço, em relação aos dois
planos de projecção – o segmento de recta é oblíquo a ambos os planos de projecção, pelo que
as duas projecções do segmento estão deformadas. Nesse sentido, não é possível determi-
nar a verdadeira grandeza do segmento [MN] nas suas projecções de forma directa, pois o seg-
mento não é paralelo a nenhum dos planos de projecção. A V.G. do segmento de recta não está
em nenhuma das suas projecções.

57.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções dos pontos A e B, em função das suas coorde-
nadas e da sua posição no espaço – A e B são dois extremos de um segmento de recta vertical,
pelo que se situam necessariamente na mesma recta projectante horizontal (uma recta vertical é
uma recta projectante horizontal). Assim, as projecções horizontais dos dois pontos estão neces-
sariamente coincidentes. O segmento de recta é paralelo ao Plano Frontal de Projecção e orto-
gonal ao Plano Horizontal de Projecção – assim, a sua projecção frontal não apresenta qualquer
deformação enquanto que a sua projecção horizontal (que é um ponto), apresenta a deforma-
ção máxima. A verdadeira grandeza (V.G.) do segmento mede-se, então, na sua projecção frontal,
pois o segmento é paralelo ao Plano Frontal de Projecção (ϕo), pelo que é essa a projecção que
não tem deformação, tal como nos segmentos de recta frontais (de frente) – uma recta vertical é
um caso particular das rectas frontais (de frente).

18
SOLUÇÕES

58.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções do ponto P, em função das suas
coordenadas, e desenharam-se as projecções da recta f, a recta suporte do segmento,
em função dos dados. Uma vez que a recta f é paralela ao Plano Frontal de Projecção, a
sua projecção frontal não apresenta qualquer deformação. Assim, a verdadeira
grandeza do segmento está na sua projecção frontal, pois o segmento é paralelo ao Pla-
no Frontal de Projecção (ϕo). Nesse sentido, sobre a projecção frontal da recta f (f2), a
partir de P2, mediram-se os 6 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se Q2 sobre f2
– Q é o extremo de menor cota do segmento e Q1 situa-se sobre f1. Note que se medi-
ram os 6 cm para baixo de P2, pois no enunciado está expresso de forma inequívoca
que o ponto P é o extremo de maior cota do segmento.

59.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções do ponto R, em função das suas coordenadas, e
desenharam-se as projecções da recta t, a recta suporte do segmento, em função dos dados. A
projecção frontal da recta t é um único ponto, pois trata-se de uma recta projectante frontal. Uma
vez que a recta t é paralela ao Plano Horizontal de Projecção, a sua projecção horizontal não
apresenta qualquer deformação. (trata-se de um caso particular das rectas horizontais). Assim, a
verdadeira grandeza do segmento está na sua projecção horizontal, pois o segmento é paralelo ao
Plano Horizontal de Projecção (νo). Nesse sentido, sobre a projecção horizontal da recta t (t1), a
partir de R1, mediram-se os 5 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se S1 sobre t1 – S é o
extremo de maior afastamento do segmento e S2 está coincidente com (t2) e com R2. Note que a
projecção frontal do segmento de recta é um único ponto – a projecção frontal do segmento apre-
senta a deformação máxima. Note ainda que se mediram os 5 cm para baixo de R1, pois no
enunciado está expresso de forma inequívoca que o segmento se situa no 1o Diedro e, caso se
tivessem medido os 5 cm para cima de R1, o ponto S teria afastamento negativo. Tal significaria,
então, que o segmento não se situava na totalidade no espaço do 1o Diedro – teria uma parte no 1o
Diedro e uma outra parte no 2o Diedro.

60.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções do ponto A, em função das suas coor-
denadas, e desenhou-se a projecção frontal da recta h, a recta suporte do segmento.
Note que não há dados suficientes para desenhar a projecção horizontal da recta h, pois
o enunciado é omisso em relação à projecção horizontal de h. O dado referente à linha
de chamada de B permite-nos determinar B2, sobre h2. Uma vez que a recta h é paralela
ao Plano Horizontal de Projecção, a sua projecção horizontal não apresenta qualquer
deformação. Assim, a verdadeira grandeza do segmento está na sua projecção horizon-
tal, pois o segmento é paralelo ao Plano Horizontal de Projecção (νo). Nesse sentido, B1
será o ponto da linha de chamada de B que dista 7 cm de A1, com a condição de B se
situar no 1o Diedro (note que é expressamente pedido que o segmento se situe no espa-
ço do 1o Diedro). Com o recurso ao compasso, fazendo centro em A1 e com 7 cm de
raio (o comprimento do segmento), determinou-se o ponto da linha de chamada de B
que dista 7 cm de A1. Determinando B1, foi possível desenhar h1, a projecção horizontal
da recta h, bem como concluir as projecções do segmento de recta [AB].

61.
O ponto P é um ponto do β1/3, pelo que as suas coordenadas são iguais – as coordenadas de P
são ( 2; 2). Em primeiro lugar determinaram-se as projecções do ponto P, em função das suas
coordenadas, e pelas projecções de P conduziram-se as projecções homónimas da recta t, a recta
suporte do segmento [PQ]. A recta t é uma recta projectante frontal, pelo que a projecção frontal de
Q está coincidente com a projecção frontal de P – Q2 ⬅ P2. A recta t é paralela ao Plano Horizontal
de Projecção, pelo que a sua projecção horizontal não apresenta deformação. Assim, sobre t1 e
a partir de P1, mediram-se os 4 cm (o comprimento de [PQ]), em verdadeira grandeza, garantindo
que o segmento se situa, na totalidade, no espaço do 1o Diedro (ver exercício 59 e respectivo rela-
tório). Em seguida desenharam-se as projecções da recta f (a recta suporte do segmento [PR]), em
função dos dados – as projecções da recta f passam pelas projecções homónimas do ponto P e a
sua projecção frontal faz, com o eixo X, o ângulo pretendido. A recta f é paralela ao Plano Frontal
de Projecção, pelo que a sua projecção frontal não apresenta deformação. Assim, sobre f2 e a
partir de P2, mediram-se os 5 cm (o comprimento de [PR]), em verdadeira grandeza, obtendo R2 e
garantindo que o segmento se situa, na totalidade, no espaço do 1o Diedro (ver exercício 58 e res-
pectivo relatório). R1 situa-se sobre f1. A partir das projecções dos três vértices do triângulo (P, Q e
R), foi possível desenhar as projecções dos três lados da figura – [PQ], [PR] e [QR] – e concluir a
sua representação. Note que a projecção frontal da figura se reduz a um segmento de recta.

19
SOLUÇÕES

62.
Em primeiro lugar determinaram-se as projecções do ponto A, em função das
suas coordenadas, e desenharam-se as projecções da recta f, a recta suporte
do segmento [AB] – as projecções da recta f passam pelas projecções homó-
nimas do ponto A e a sua projecção frontal faz, com o eixo X, o ângulo preten-
dido. A recta f é paralela ao Plano Frontal de Projecção, pelo que a sua
projecção frontal não apresenta deformação. Assim, sobre f2 e a partir de
A2, mediram-se os 5 cm (o comprimento de [AB]), em verdadeira grandeza,
obtendo B2 sobre f2 e garantindo que B tem cota inferior a A (ver exercício 58
e respectivo relatório). B1 situa-se sobre f1. Em seguida, pelas projecções de A
conduziram-se as projecções homónimas da recta v, a recta suporte do seg-
mento [AD]. A recta v é uma recta projectante horizontal, pelo que a projecção
horizontal de D está coincidente com a projecção frontal de A – D1 ⬅ A1. A
recta v é paralela ao Plano Frontal de Projecção, pelo que a sua projecção
frontal não apresenta deformação. Assim, sobre v2 e a partir de A2, medi-
ram-se os 2 cm (o comprimento de [AD]), em verdadeira grandeza, garantindo
que D tem cota superior a A. Por fim, pelas projecções de D conduziram-se as
projecções homónimas da recta h, a recta suporte do lado [CD] da figura – a
projecção horizontal da recta h faz, com o eixo X, o ângulo pretendido. A recta
h é paralela ao Plano Horizontal de Projecção, pelo que a sua projecção hori-
zontal não apresenta deformação. Assim, sobre h1 e a partir de D1, medi-
ram-se os 5 cm (o comprimento de [CD]), em verdadeira grandeza, obtendo C1
sobre h1 e garantindo que C se situa no 1o Diedro. Tenha em conta que, sendo
pedido que a figura se situe, na totalidade, no 1o Diedro, não pode haver ne-
nhum vértice da figura que não se situe no 1o Diedro. C2 situa-se sobre h2. A
partir das projecções dos quatro vértices da figura (A, B, C e D), foi possível
desenhar as projecções dos quatro lados da figura – [AB], [BC], [CD] e [AD] –
e concluir a sua representação.

63.

Em primeiro lugar determinaram-se as projecções do ponto P, em função das


suas coordenadas, e desenharam-se as projecções da recta h, a recta suporte
do segmento [PQ] – as projecções da recta h passam pelas projecções homóni-
mas do ponto P e a sua projecção horizontal faz, com o eixo X, o ângulo preten-
dido. A recta h é paralela ao Plano Horizontal de Projecção, pelo que a sua
projecção horizontal não apresenta deformação. Assim, sobre h1 e a partir
de P1, mediram-se os 4 cm (o comprimento de [PQ]), em V.G., obtendo Q1 sobre
h1 e garantindo que Q se situa no 1o Diedro. Q2 situa-se sobre h2. Em seguida,
desenharam-se as projecções da recta f, a recta suporte do lado [QR] – as pro-
jecções da recta f passam pelas projecções homónimas do ponto Q e a sua
projecção frontal faz, com o eixo X, o ângulo pretendido. A recta f é paralela ao
Plano Frontal de Projecção, pelo que a sua projecção frontal não apresenta
deformação. Assim, sobre f2 e a partir de Q2, mediram-se os 7 cm (o compri-
mento de [QR]), em V.G., obtendo R2 sobre f2 e garantindo que R se situa no 1.o
Diedro (ver exercício 58 e respectivo relatório). R1 situa-se sobre f1. Em seguida,
desenharam-se as projecções da recta h’, a recta suporte do lado [RS] – as pro-
jecções da recta h’ passam pelas projecções homónimas do ponto R e a sua
projecção horizontal faz, com o eixo X, o ângulo pretendido. A recta h’ é paralela
ao Plano Horizontal de Projecção, pelo que a sua projecção horizontal não
apresenta deformação. Assim, sobre h’1 e a partir de R1, mediram-se os 4 cm
(o comprimento de [RS]), em V.G., obtendo S1 sobre h’1 e garantindo que S tem
afastamento inferior a R. S2 situa-se sobre h’2. Note que, se a resolução do
exercício estiver absolutamente rigorosa, o ponto S tem necessariamente o
mesmo afastamento de P. A partir das projecções dos quatro vértices da figura
(P, Q, R e S), foi possível desenhar as projecções dos quatro lados da figura –
[PQ], [QR], [RS] e [PS] – e concluir a sua representação.

20
SOLUÇÕES

64.
a) Os pontos A e B são simétricos em relação ao Plano Frontal de Projecção (ϕo), pelo que se
situam na mesma recta projectante frontal – têm cotas iguais e as suas projecções frontais
são coincidentes. Os dois pontos têm 4 cm de cota (que é a cota de A). Uma vez que os
pontos são simétricos em relação ao Plano Frontal de Projecção, os seus afastamentos
são simétricos. Atendendo a que B tem 4 cm de cota, o seu afastamento é 2 (metade da
sua cota) – os dois pontos têm afastamentos simétricos, pelo que o afastamento de A é –2.
A situa-se, assim, no 2.o Diedro (como é dado). As coordenadas de A são ( –2; 4) e as de B
são (2; 4). A partir dos raciocínios expostos, e tendo em conta que as projecções frontais
dos dois pontos estão necessariamente coincidentes, determinaram-se as projecções dos
dois pontos.
b) Os pontos A e C são simétricos em relação ao Plano Horizontal de Projecção (νo), pelo que
se situam na mesma recta projectante horizontal – têm afastamentos iguais e as suas pro-
jecções horizontais são coincidentes. Os dois pontos têm –2 cm de afastamento (que é o
afastamento de A). Uma vez que os pontos são simétricos em relação ao Plano Horizontal de
Projecção, as suas cotas são simétricas. Atendendo a que A tem 4 cm de cota, a cota de C é
–4. As coordenadas de C são ( –2; –4). A partir dos raciocínios expostos, e tendo em conta
que as projecções horizontais dos dois pontos estão necessariamente coincidentes, determi-
naram-se as projecções do ponto C, atendendo a que se tem C1 ⬅ A1.
c) Atendendo a que os pontos A e D se situam na mesma recta projectante frontal, os dois pontos têm, necessariamente, a
mesma cota – o ponto D tem, assim, 4 cm de cota (o ponto A tem 4 de cota). Por outro lado, uma vez que os dois pontos
se situam na mesma recta projectante frontal, os dois pontos têm necessariamente as suas projecções frontais coin-
cidentes. O ponto D pertence ao β1/3, pelo tem cota igual ao afastamento (pontos do β1/3 têm coordenadas iguais) – as
coordenadas de D são ( 4; 4). A partir dos raciocínios expostos, determinaram-se as projecções do ponto D, atendendo a
que se tem D2 ⬅ A2.
d) Atendendo a que os pontos B e E se situam na mesma recta projectante horizontal, os dois pontos têm, necessariamente,
o mesmo afastamento – o ponto E tem, assim, 2 cm de afastamento (o ponto B tem 2 de afastamento). Por outro lado, uma
vez que os dois pontos se situam na mesma recta projectante horizontal, os dois pontos têm necessariamente as suas pro-
jecções horizontais coincidentes. O ponto E pertence ao Plano Horizontal de Projecção, pelo tem cota nula (pontos do Pla-
no Horizontal de Projecção têm cota nula) – as coordenadas de E são ( 2; 0). A partir dos raciocínios expostos,
determinaram-se as projecções do ponto E, atendendo a que se tem E1 ⬅ B1.

65.

a) Os pontos R e S são simétricos em relação ao Plano Frontal de Projecção (ϕo), pelo


que se situam na mesma recta projectante frontal – têm cotas iguais e as suas pro-
jecções frontais são coincidentes. Uma vez que os pontos são simétricos em relação
ao Plano Frontal de Projecção, os seus afastamentos são simétricos. Atendendo a que
R tem –4 de afastamento, o afastamento de S é 4. A cota de S é metade do seu afas-
tamento, pelo que a cota de S é 2. As coordenadas de S são ( 4; 2). Os dois pontos
têm a mesma cota, pelo que a cota de R é 2. As coordenadas de R são ( –4; 2). A par-
tir dos raciocínios expostos, e tendo em conta que as projecções frontais dos dois
pontos estão necessariamente coincidentes (R2 ⬅ S2), determinaram-se as projecções
dos dois pontos.

b) A recta a é uma recta de topo (projectante frontal) e atravessa o 1o e 2o Diedros (ver


exercício 45 e respectivo relatório). As projecções frontais de todos os seus pontos
estão coincidentes num único ponto, que é o traço frontal da recta e que é a própria
projecção frontal da recta. F (o traço frontal da recta), é o ponto da recta que tem
afastamento nulo. Q (o traço da recta no β1/3) é o ponto da recta que tem projecções
simétricas em relação ao eixo X. I (o traço da recta no β2/4) é o ponto da recta que tem
projecções coincidentes. Esta recta não tem traço horizontal, pois é paralela ao Plano
Horizontal de Projecção (não intersecta o Plano Horizontal de Projecção) – não há ne-
nhum ponto da recta que tenha cota nula. A parte invisível da recta é a parte que se
situa no 2o Diedro, que é o conjunto dos seus pontos que têm afastamento negativo.

c) O ponto A pertence à recta a (tem as suas projecções sobre as projecções homóni-


mas da recta) e tem 3 cm de afastamento – A1 situa-se sobre a1 e A2 está coincidente
com a projecção frontal da recta (que é um único ponto) e com as projecções frontais
dos restantes pontos da recta. As projecções da recta f passam pelas projecções ho-
mónimas do ponto A. O ângulo que a recta f faz com o Plano Horizontal de Projecção
projecta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projecção, no ângulo que f2
faz com o eixo X.

21
SOLUÇÕES

66.
A partir do enunciado infere-se que as coordenadas de A são ( 2; 2; 2), pois o pon-
to A pertence ao β1/3 (tem cota igual ao afastamento). Assim, em primeiro lugar de-
terminaram-se as projecções do ponto A, em função das suas coordenadas, e
desenharam-se as projecções da recta f, a recta suporte do segmento [AB] – as
projecções da recta f passam pelas projecções homónimas do ponto A e a sua
projecção frontal faz, com o eixo X, o ângulo pretendido. A recta f é paralela ao
Plano Frontal de Projecção, pelo que a sua projecção frontal não apresenta de-
formação. Assim, sobre f2 e a partir de A2, mediram-se os 4 cm (o comprimento
de [AB]), em V.G., obtendo B2 sobre f2 e garantindo que B tem cota inferior a A (ver
exercício 58 e respectivo relatório). B1 situa-se sobre f1. Em seguida, pelas projec-
ções de A conduziram-se as projecções homónimas da recta h, a recta suporte do
lado [AD] da figura – a projecção horizontal da recta h faz, com o eixo X, o ângulo
pretendido. A recta h é paralela ao Plano Horizontal de Projecção, pelo que a sua
projecção horizontal não apresenta deformação. Assim, sobre h1 e a partir de
A1, mediram-se os 8 cm (o comprimento de [AD]), em V.G., obtendo D1 sobre h1 e
garantindo que D se situa no 1o Diedro. Tenha em conta que, sendo pedido que a
figura se situe, na totalidade, no 1o Diedro, não pode haver nenhum vértice da figu-
ra que não se situe no 1o Diedro. D2 situa-se sobre h2. Por fim, pelas projecções
de B conduziram-se as projecções homónimas da recta t, a recta suporte do seg-
mento [BC]. A recta t é uma recta projectante frontal, pelo que a projecção frontal
de C está coincidente com a projecção frontal de B – C2 ⬅ B2. A recta t é paralela
ao Plano Horizontal de Projecção, pelo que a sua projecção horizontal não apre-
senta deformação. Assim, sobre t1 e a partir de B1, mediram-se os 6 cm (o com-
primento de [BC]), em V.G., garantindo que o segmento se situa, na totalidade, no
espaço do 1o Diedro (ver exercício 59 e respectivo relatório). A partir das projec-
ções dos quatro vértices da figura (A, B, C e D), foi possível desenhar as projec-
ções dos quatro lados da figura – [AB], [BC], [CD] e [AD] – e concluir a sua
representação.

5
REPRESENTAÇAO DO PL ANO

67.
Em primeiro lugar definiu-se o plano α, através das projecções das rectas r
e s, em função dos dados. Em seguida determinou-se o ponto M, o ponto
da recta r que tem 3 cm de cota – M é o ponto de concorrência da recta m
com a recta r. Por M2 conduziu-se m2 (a projecção frontal da recta m), fa-
zendo um ângulo de 30º (a.e.) com o eixo X (medido acima deste). Para de-
finir a recta m são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. A
recta m é concorrente com a recta r no ponto M, pelo que já temos um
ponto para definir a recta. Falta-nos outro ponto ou uma direcção. As
rectas m e s são complanares (pois pertencem ao mesmo plano), pelo que
ou são paralelas ou são concorrentes. As rectas s e m não são paralelas,
pois as suas projecções frontais não são paralelas (o que seria necessário
para que verificassem a condição de paralelismo entre rectas), pelo que
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N.
N2 é a projecção frontal de N e é o ponto de concorrência das projecções
frontais das duas rectas. A projecção horizontal de N, N1, está sobre s1. Já
temos outro ponto para definir a recta. A projecção horizontal da recta m
(m1) fica definida por M1 e N1 (a recta m pertence ao plano, pois contém
dois pontos do plano). A recta m está definida por dois pontos – os pontos
M e N. A recta m contém dois pontos do plano.

22
SOLUÇÕES

68.
Em primeiro lugar definiu-se o plano α, através das projecções das rectas
r e s, em função dos dados. A partir da posição da linha de chamada do
traço horizontal da recta a é possível localizar H’2 (H’ é o traço horizontal
da recta a) – por H’2 conduziu-se a projecção frontal da recta a (a2), para-
lela à projecção frontal da recta r (r2), pois a recta a é paralela à recta r (é
dado no enunciado). É pedida uma recta e para definir uma recta são ne-
cessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. A recta a é paralela à
recta r, pelo que já temos a direcção da recta a – é a direcção da recta r.
Falta-nos um ponto para definir a recta. As rectas a e s são complana-
res, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. As rectas a e s não
são paralelas, pois as suas projecções frontais não são paralelas (o que
teria de acontecer para que se verificasse a condição paralelismo entre
rectas), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concor-
rência – o ponto S. S2 é a projecção frontal de S e é o ponto de concor-
rência das projecções frontais das duas rectas. A projecção horizontal de
S, S1, está sobre s1. Já temos o ponto que os faltava. Por S1 conduz-se
a1 (a projecção horizontal da recta a), paralela a r1. A recta a pertence ao
plano, pois contém um ponto do plano e é paralela a uma recta do plano
– a recta a está definida por um ponto (o ponto S) e por uma direcção (a
direcção da recta r). A recta a contém um ponto do plano e é paralela a
uma recta do plano.

69.
Em primeiro lugar definiu-se o plano α, através das projecções das rectas r
e s, em função dos dados. Em seguida, por P2 (a projecção frontal do ponto
P) conduziu-se g2 (a projecção frontal da recta g), fazendo, com o eixo X, o
ângulo pedido (um ângulo de 45º (a.e.) com o eixo X, que se mediu para
cima deste). É pedida uma recta e para definir uma recta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direcção. A recta passa pelo ponto P (é
dado no enunciado), pelo que já temos um ponto para definir a recta – fal-
ta-nos outro ponto ou uma direcção. As rectas g e r são complanares,
pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pelo que
são concorrentes – existe um ponto de concorrência, que é o ponto P. Este
raciocínio não nos permitiu determinar nenhum outro ponto da recta. As
rectas g e s são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorren-
tes. Não são paralelas, pelo que são concorrentes – existe um ponto de
concorrência, que é o ponto P. Mais uma vez, este raciocínio não nos per-
mitiu determinar nenhum outro ponto da recta. Conclui-se, então, que os
dados do exercício (as rectas r e s) são insuficientes para determinar a recta
g, pelo que há que recorrer a uma recta auxiliar do plano (uma outra rec-
ta), recta essa que, também ela, terá de ser definida por dois pontos ou por
um ponto e uma direcção. A recta a é a recta auxiliar a que se recorreu –
optou-se, na presente situação, por garantir que a projecção frontal da recta
a (a2) fosse paralela à projecção frontal da recta g (g2), mas poderia ter uma
outra posição qualquer. De facto, basta garantir que a recta a não passe
pelo ponto P, senão teríamos o mesmo problema que nos levou a recorrer à
recta a. A recta a (que é a recta auxiliar) está definida por dois pontos – os
seus pontos de concorrência com as rectas r e s (os pontos A e B). No en-
tanto, há que recordar que o objectivo do exercício é determinar as projec-
ções da recta g, para o que as duas rectas dadas se revelaram
insuficientes. No entanto, já temos três rectas do plano α – as rectas r, s e
a. As rectas g e a são complanares, pelo que ou são paralelas ou são con-
correntes – não são concorrentes (as suas projecções frontais não são con-
correntes), pelo que são necessariamente paralelas. Já temos a direcção
da recta g – é paralela à recta a. A recta g está, assim, definida por um pon-
to (o ponto P) e por uma direcção (a direcção da recta a) – contém um pon-
to do plano e é paralela a uma recta do plano. A projecção horizontal da
recta g (g1) passa por P1 e é paralela a a1.

23
SOLUÇÕES

70.
Em primeiro lugar definiu-se o plano δ, através das projecções das rectas f e f’,
em função dos dados. Em seguida desenhou-se h2, a projecção frontal da recta
h, em função da cota dada – h2 é paralela ao eixo X e situa-se 2 cm acima deste.
É pedida uma recta e para definir uma recta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direcção. Analisemos a posição da recta h em relação às rectas da-
das do plano. As rectas h e f são complanares, pelo que ou são paralelas ou são
concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projecções frontais não são parale-
las (o que teria de se verificar para que fossem paralelas), pelo que são necessa-
riamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto M. O
ponto M determinou-se a partir da sua projecção frontal (que é o ponto de con-
corrência de h2 com f2) e M1 situa-se sobre f1. Já temos um ponto para definir a
recta. Falta-nos outro ponto ou uma direcção. As rectas h e f’ são complana-
res, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as
suas projecções frontais não são paralelas, pelo que são necessariamente con-
correntes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N. O ponto N de-
terminou-se a partir da sua projecção frontal (que é o ponto de concorrência de
h2 com f’2) e N1 situa-se sobre f’1. Já temos outro ponto para definir a recta. A
recta h está definida por dois pontos – os pontos M e N. A recta h contém dois
pontos do plano.

71.
Em primeiro lugar definiu-se o plano δ, através das projecções das rectas f e f’,
em função dos dados. Em seguida desenhou-se f’’1, a projecção horizontal da
recta f’’ – f’’1 é paralela ao eixo X e situa-se 1 cm abaixo deste. É pedida uma
recta e para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direcção. Analisemos a posição da recta f’’ em relação às rectas dadas do plano.
As rectas f’’ e f são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes.
Não são concorrentes (as suas projecções horizontais não são concorrentes, o
que teria de se verificar para que as rectas fossem concorrentes), pelo que são
paralelas – já temos a direcção da recta f’’, que é a direcção da recta f. Falta-
nos um ponto. As rectas f’’ e f’ são complanares, pelo que ou são paralelas ou
são concorrentes. Não são concorrentes (o que se infere das suas projecções
horizontais), pelo que são paralelas – têm a mesma direcção, que é também a di-
recção da recta f. Este raciocínio não nos permitiu determinar nenhum ponto da
recta. Conclui-se, então, que os dados do exercício (as rectas f e f’) são insufi-
cientes para determinar a recta f’’, pelo que há que recorrer a uma recta auxi-
liar do plano (uma outra recta), recta essa que, também ela, terá de ser definida
por dois pontos ou por um ponto e uma direcção. A recta h é a recta auxiliar a
que se recorreu – é uma recta horizontal (de nível), mas poderia ser outra recta
qualquer, à excepção da recta frontal (de frente). De facto, basta garantir que a
recta h não seja paralela às rectas f e f’, senão teríamos o mesmo problema que
nos levou a recorrer à recta h. A recta h (que é a recta auxiliar) está definida por
dois pontos – os seus pontos de concorrência com as rectas f e f’ (os pontos R e
S). No entanto, há que recordar que o objectivo do exercício é determinar as pro-
jecções da recta f’’, para o que as duas rectas dadas (f e f’) se revelaram insufi-
cientes. No entanto, já temos três rectas do plano δ – as rectas f, f’ e h. As rectas
f’’ e h são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes – não
são paralelas (as suas projecções horizontais não são paralelas), pelo que são
necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto T. O ponto T determinou-se a partir da sua projecção horizontal (que é o
ponto de concorrência de h1 com f’’1) e T2 situa-se sobre h2. Já temos o ponto
que nos faltava. A recta f’’ está, assim, definida por um ponto (o ponto T) e por
uma direcção (a direcção das rectas f e f’) – contém um ponto do plano e é para-
lela a uma recta do plano. A projecção frontal da recta f’’ (f’’2) passa por T2 e é
paralela a f2 e a f’2.

24
SOLUÇÕES

72.
Em primeiro lugar definiu-se o plano θ, através das projecções das rectas r e p, em
função dos dados. Em seguida desenhou-se h2, a projecção frontal da recta h, em
função da sua cota. É pedida uma recta e para definir uma recta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direcção. As rectas h e r são complanares, pelo
que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas (as suas projecções
frontais não são paralelas), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo que
existe um ponto de concorrência – o ponto P. O ponto P determinou-se a partir da
sua projecção frontal (que é o ponto de concorrência de h2 com r2) e P1 situa-se
sobre r1. Já temos um ponto para definir a recta. Falta-nos outro ponto ou uma
direcção. As rectas h e p são complanares, pelo que ou são paralelas ou são con-
correntes. Não são paralelas (as suas projecções frontais não são paralelas), pelo
que são necessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– no entanto, não é possível determinar o ponto de concorrência entre h e p de for-
ma directa, pois, com os conhecimentos adquiridos, não é possível determinar as
projecções de outros pontos de uma recta de perfil, para além dos dados, sem o
recurso a raciocínios auxiliares (as projecções da recta p não verificam o Critério de
Reversibilidade). Assim, ainda só temos um ponto para definir a recta h. Conclui-
se, então, que os dados do exercício (as rectas r e p) são insuficientes para deter-
minar a recta h, pelo que há que recorrer a uma recta auxiliar do plano (uma
outra recta), recta essa que, também ela, terá de ser definida por dois pontos ou
por um ponto e uma direcção. A recta h’ é a recta auxiliar a que se recorreu – é
uma recta horizontal (de nível), mas poderia ser outra recta qualquer, tendo-se em
atenção que teria necessariamente de passar pelo ponto B, da recta de perfil, que
é o um dos dois pontos conhecidos da recta de perfil (não poderia passar pelo
ponto A, senão redundaria na situação do exercício 69). A recta h’ (que é a recta
auxiliar) está definida por dois pontos – os seus pontos de concorrência com as
rectas r e p (os pontos C e B, respectivamente). Note que, ao passar pelo ponto B,
a recta h’ é necessariamente concorrente com a recta p no ponto B. Há que recor-
dar que o objectivo do exercício é determinar as projecções da recta h, para o que
as duas rectas dadas (r e p) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três
rectas do plano θ – as rectas r, p e h’. As rectas h e h’ são complanares, pelo que
ou são paralelas ou são concorrentes – não são concorrentes (as suas projecções
frontais não são concorrentes), pelo que são necessariamente paralelas, pelo já te-
mos a direcção – a direcção da recta h’. A recta h está, assim, definida por um
ponto (o ponto P) e por uma direcção (a direcção da recta h’) – contém um ponto
do plano e é paralela a uma recta do plano. A projecção horizontal da recta h (h1)
passa por P1 e é paralela a h’1.

73.
Em primeiro lugar definiu-se o plano δ, através das projecções das rectas r e f, em fun-
ção dos dados. Em seguida desenhou-se h2, a projecção frontal da recta h, passando
por P2. É pedida uma recta e para definir uma recta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direcção. Já temos um ponto – o ponto P. Falta-nos outro ponto ou
uma direcção. Note que esta situação é idêntica à do exercício 69 (à excepção da po-
sição das rectas), uma vez que a recta h é simultaneamente concorrente com a recta r
e com a recta f no ponto P. Assim, os dados do exercício são insuficientes para definir
a recta h, pelo que há que recorrer a uma recta auxiliar do plano, recta essa que,
também ela, terá de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direcção. A
recta h’ é a recta auxiliar a que se recorreu – é uma recta horizontal (de nível), mas po-
deria ser outra recta qualquer, desde que não passasse por P. A recta h’ (que é a recta
auxiliar) está definida por dois pontos – os seus pontos de concorrência com as rectas
r e f (os pontos R e S, respectivamente). No entanto, há que recordar que o objectivo
do exercício é determinar as projecções da recta h, para o que as duas rectas dadas (r
e f) se revelaram insuficientes. No entanto, já temos três rectas do plano δ – as rectas r,
f e h’. As rectas h e h’ são duas rectas horizontais (de nível) do mesmo plano. Uma vez
que rectas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si, já temos a direc-
ção da recta h – é paralela à recta h’. A recta h está, assim, definida por um ponto (o
ponto P) e por uma direcção (a direcção da recta h’) – contém um ponto do plano e é
paralela a uma recta do plano. A projecção horizontal da recta h (h1) passa por P1 e é
paralela a h’1. Note que, caso se recorresse ao raciocínio exposto no relatório do exer-
cício anterior (analisar a posição das rectas h e h’, em função das suas projecções), se
teria chegado à mesma conclusão.

25
SOLUÇÕES

74.
Em primeiro lugar definiu-se o plano α, através das projecções das rectas h e h’, em
função dos dados. Em seguida desenhou-se h’’2, a projecção frontal da recta h’’, em
função da sua cota. É pedida uma recta e para definir uma recta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direcção. A recta h’’ é paralela a h’ e h, pois rectas
horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si – já temos a direcção da
recta h’’. Falta-nos um ponto para definir a recta. Os dados do plano são insuficien-
tes para definir a recta h’’, pelo que é necessário o recurso a uma recta auxiliar,
recta essa que, também ela, terá de ser definida por dois pontos ou por um ponto e
uma direcção. Recorreu-se a uma recta auxiliar frontal (de frente), f, do plano. A recta
f passa por B (que é o seu ponto de concorrência com a recta h’) e é concorrente
com a recta h num ponto C. Note que se optou por conduzir a recta f por um dos
pontos que já tínhamos, para uma maior economia de traçados. A recta f está defini-
da por dois pontos – os pontos B e C. As rectas f e h’’ são complanares, pelo que
ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projecções
frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto D. Já temos o ponto de que necessitávamos. A recta h’’
está, assim, definida por um ponto (o ponto D) e por uma direcção (a direcção das
rectas horizontais do plano) – a recta h’’ contém um ponto do plano e é paralela a
uma recta do plano. A projecção horizontal da recta h’’ (h’’1) passa por D1 e é parale-
la a h1 e a h’1.

75.

a) O plano ψ foi definido pelas projecções das rectas r e s, em função dos da-
dos.

b) A recta h está definida pelos pontos R e S, respectivamente os seus pon-


tos de concorrência com as rectas r e s (ver exercício 70 e respectivo re-
latório). A recta f contém o ponto B, que é o seu ponto de concorrência
com s, e é concorrente com r num ponto C (ver exercício 67 e respectivo
relatório).

c) As rectas f e h são concorrentes. Justificação: as rectas f e h são com-


planares, pois estão, ambas, contidas no plano ψ. Nesse sentido, porque
são complanares, as rectas f e h ou são paralelas ou são concorrentes.
As rectas f e h não são paralelas (não têm as projecções homónimas pa-
ralelas entre si, pelo que têm direcções diferentes), pelo que são neces-
sariamente concorrentes.

d) O ponto de concorrência das rectas f e h é o ponto P, que tem 2 cm de


cota e 3 cm de afastamento. Justificação: o ponto P tem 2 cm de cota,
pois pertence à recta h e todos os pontos da recta h têm 2 cm de cota (a
recta h é o lugar geométrico dos pontos do plano ψ que têm 2 cm de
cota). O ponto P tem 3 cm de afastamento, pois pertence à recta f e to-
dos os pontos da recta f têm 3 cm de afastamento (a recta f é o lugar
geométrico dos pontos do plano ψ que têm 3 cm de afastamento. O pon-
to P pertence necessariamente ao plano. Justificação: qualquer ponto
das rectas f e h pertence ao plano, pois trata-se de rectas do plano –
uma vez que o ponto P pertence àquelas rectas, o ponto P pertence ne-
cessariamente ao plano .

26
SOLUÇÕES

76.

Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da recta f. Em seguida desenhou-se h2, a projecção frontal da recta h. As
rectas h e f, porque são concorrentes (é dado no enunciado), têm um ponto em comum. A projecção frontal do ponto de
concorrência (o ponto P) é o ponto de concorrência das projecções frontais das duas rectas – P2 é o ponto de concorrência
de h2 com f2. P1 está sobre f1 e por P1 conduziu-se h1. O plano α já está definido, pelas projecções das duas rectas. São pe-
didas as rectas de intersecção do plano α com o β1/3 e o β2/4. Comecemos pela recta de intersecção do plano α com o β2/4
– recta i’. É pedida uma recta e para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. A recta de
intersecção entre dois planos é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos.
Nesse sentido, para determinar a recta de intersecção do plano α com o β2/4 é necessário determinar pelo menos um ponto
que pertença simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto Ih, o traço da recta h no β2/4 (o ponto de intersecção
da recta h com o β2/4). O ponto Ih pertence ao plano α, pois pertence a uma recta do plano – a recta h. O ponto Ih pertence ao
β2/4, pois tem as suas projecções coincidentes. O ponto Ih é, assim, um ponto que pertence aos dois planos, pelo que é um
ponto da recta de intersecção dos dois planos. Já temos um ponto. Falta-nos outro ponto ou uma direcção. Em seguida
determinou-se o ponto If, o traço da recta f no β2/4 (o ponto de intersecção da recta f com o β2/4). O ponto If pertence ao pla-
no α, pois pertence a uma recta do plano – a recta f. O ponto If pertence ao β2/4, pois tem as suas projecções coincidentes. O
ponto If é, assim, um ponto que pertence aos dois planos, pelo que é um ponto da recta de intersecção dos dois planos. Já
temos outro ponto. Já temos dois pontos para definir a recta i’ – a recta i’ está definida pelo pontos Ih e If. Note que a recta
i’, porque se trata de uma recta do β2/4, tem as suas projecções coincidentes. O raciocínio exposto repetiu-se para a recta i, a
recta de intersecção do plano α com o β1/3. É pedida uma recta e para definir uma recta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direcção. A recta de intersecção entre dois planos é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem si-
multaneamente aos dois planos. Nesse sentido, para determinar a recta de intersecção do plano α com o β1/3 é necessário
determinar pelo menos um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto Qh, o traço da recta
h no β1/3 (o ponto de intersecção da recta h com o β1/3). O ponto Qh pertence ao plano α, pois pertence a uma recta do plano
– a recta h. O ponto Qh pertence ao β1/3, pois tem as suas projecções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Qh é, assim,
um ponto que pertence aos dois planos, pelo que é um ponto da recta de intersecção dos dois planos. Já temos um ponto.
Falta-nos outro ponto ou uma direcção. Em seguida determinou-se o ponto Qf, o traço da recta f no β1/3 (o ponto de inter-
secção da recta f com o β1/3). O ponto Qf pertence ao plano α, pois pertence a uma recta do plano – a recta f. O ponto Qf per-
tence ao β1/3, pois tem as suas projecções coincidentes. O ponto Qf é, assim, um ponto que pertence aos dois planos, pelo
que é um ponto da recta de intersecção dos dois planos. Já temos outro ponto. Já temos dois pontos para definir a recta i –
a recta i está definida pelo pontos Qh e Qf. Note que a recta i, porque se trata de uma recta do β1/3, tem as suas projecções si-
métricas em relação ao eixo X.

27
SOLUÇÕES

77.

a) Em primeiro lugar desenharam-se as projecções das rectas r e s, em função dos dados – o plano δ está definido pelas
projecções das duas rectas. É pedida a recta de intersecção do plano δ com o Plano Frontal de Projecção (ϕo) – recta
i. Para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. A recta de intersecção entre dois pla-
nos é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. Nesse sentido, para
determinar a recta de intersecção do plano δ com o Plano Frontal de Projecção é necessário determinar pelo menos um
ponto que pertença simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto Fr, o traço frontal da recta r (o ponto de in-
tersecção da recta r com o Plano Frontal de Projecção). O ponto Fr pertence ao plano δ, pois pertence a uma recta do pla-
no – a recta r. O ponto Fr pertence ao Plano Frontal de Projecção, pois tem afastamento nulo. O ponto Fr é, assim, um
ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da recta de intersecção dos dois planos. Já
temos um ponto. Falta-nos outro ponto ou uma direcção. Em seguida determinou-se o ponto Fs, o traço frontal da rec-
ta s (o ponto de intersecção da recta s com o Plano Frontal de Projecção). O ponto Fs pertence ao plano δ, pois pertence
a uma recta do plano – a recta s. O ponto Fs pertence ao Plano Frontal de Projecção, pois tem afastamento nulo. O ponto
Fs é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da recta de intersecção dos
dois planos. Já temos outro ponto. Já temos dois pontos para definir a recta i – a recta i está definida pelos pontos Fr e
Fs. Note que a recta i, porque pertence ao Plano Frontal de Projecção, tem a sua projecção horizontal no eixo X. Tipo de
recta: a recta i é uma recta frontal (de frente) do plano, com afastamento nulo. Justificação: todos os pontos da recta i
têm o mesmo afastamento, que é a característica fundamental de uma recta frontal (de frente). Neste caso, todos os pon-
tos da recta i têm afastamento nulo.
b) É pedida a recta de intersecção do plano δ com o Plano Horizontal de Projecção (νo) – recta i’. Para definir uma recta
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. A recta de intersecção entre dois planos é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. Nesse sentido, para determinar a recta de inter-
secção do plano δ com o Plano Horizontal de Projecção é necessário determinar pelo menos um ponto que pertença si-
multaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto Hr, o traço horizontal da recta r (o ponto de intersecção da recta
r com o Plano Horizontal de Projecção). O ponto Hr pertence ao plano δ, pois pertence a uma recta do plano – a recta r.
O ponto Hr pertence ao Plano Horizontal de Projecção, pois tem cota nula. O ponto Hr é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da recta de intersecção dos dois planos. Já temos um ponto.
Falta-nos outro ponto ou uma direcção. Em seguida determinou-se o ponto Hs, o traço horizontal da recta s (o ponto
de intersecção da recta s com o Plano Horizontal de Projecção). O ponto Hs pertence ao plano δ, pois pertence a uma
recta do plano – a recta s. O ponto Hs pertence ao Plano Horizontal de Projecção, pois tem cota nula. O ponto Hs é, as-
sim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da recta de intersecção dos dois
planos. Já temos outro ponto. Já temos dois pontos para definir a recta i’ – a recta i’ está definida pelos pontos Hr e
Hs. Note que a recta i’, porque pertence ao Plano Horizontal de Projecção, tem a sua projecção frontal no eixo X. Tipo
de recta: a recta i’ é uma recta horizontal (de nível) do plano, com cota nula. Justificação: todos os pontos da recta i’
têm a mesma cota, que é a característica fundamental de uma recta horizontal (de nível). Neste caso, todos os pontos da
recta i’ têm cota nula.
c) As rectas i e i’ são concorrentes num ponto do eixo X. Justificação: as duas rectas (i e i’), porque são complanares, ou
são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm direcções diferentes (uma é horizontal e a outra é frontal),
pelo que são necessariamente concorrentes, num ponto que pertence simultaneamente às duas rectas. Tendo em conta
que todos os pontos da recta i têm afastamento nulo (ver alínea a) do exercício), o ponto de concorrência tem necessaria-
mente de ter afastamento nulo. Tendo em conta que todos os pontos da recta i’ têm cota nula (ver alínea b) do exercício), o
ponto de concorrência tem necessariamente de ter cota nula. Assim, o ponto de concorrência tem necessariamente cota
e afastamento nulos.

28
SOLUÇÕES

78.
Em primeiro lugar representou-se o plano α, pelas projecções das duas rectas
(ver relatório do exercício 76). Em seguida passou-se à determinação das rectas
de intersecção do plano α com os dois planos de projecção, conforme é pedido
no enunciado. É pedida a recta de intersecção do plano α com o Plano Fron-
tal de Projecção (ϕo) – recta i. Para definir uma recta são necessários dois pon-
tos ou um ponto e uma direcção. A recta de intersecção entre dois planos é o
lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos
dois planos. Nesse sentido, para determinar a recta de intersecção do plano α
com o Plano Frontal de Projecção é necessário determinar pelo menos um ponto
que pertença simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto F, o traço
frontal da recta h (o ponto de intersecção da recta h com o Plano Frontal de Pro-
jecção). O ponto F pertence ao plano α, pois pertence a uma recta do plano – a
recta h. O ponto F pertence ao Plano Frontal de Projecção, pois tem afastamento
nulo. O ponto F é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois pla-
nos, pelo que é um ponto da recta de intersecção dos dois planos. Já temos um ponto. Falta-nos outro ponto ou uma di-
recção. A recta de intersecção do plano α com o Plano Frontal de Projecção é necessariamente uma recta frontal (de frente)
do plano. Atendendo a que rectas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si, a recta i é necessariamente paralela
à recta f, pois são duas rectas frontais (de frente) do mesmo plano – já temos a direcção da recta i. A recta i está definida por
um ponto (ponto F) e pela sua direcção (é paralela à recta f). A recta i, porque pertence ao Plano Frontal de Projecção, tem a
sua projecção horizontal no eixo X. É pedida também a recta de intersecção do plano α com o Plano Horizontal de Pro-
jecção (νo) – recta i’. Para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. A recta de intersecção
entre dois planos é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. Nesse senti-
do, para determinar a recta de intersecção do plano α com o Plano Horizontal de Projecção é necessário determinar pelo me-
nos um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto H, o traço horizontal da recta f (o ponto
de intersecção da recta f com o Plano Horizontal de Projecção). O ponto H pertence ao plano α, pois pertence a uma recta do
plano – a recta f. O ponto H pertence ao Plano Horizontal de Projecção, pois tem cota nula. O ponto H é, assim, um ponto
que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da recta de intersecção dos dois planos. Já temos um
ponto. Falta-nos outro ponto ou uma direcção. A recta de intersecção do plano α com o Plano Horizontal de Projecção é
necessariamente uma recta horizontal (de nível) do plano. Atendendo a que rectas horizontais (de nível) de um plano são para-
lelas entre si, a recta i’ é necessariamente paralela à recta h, pois são duas rectas horizontais (de nível) do mesmo plano – já
temos a direcção da recta i’. A recta i’ está definida por um ponto (ponto H) e pela sua direcção (é paralela à recta h). A recta
i’, porque pertence ao Plano Horizontal de Projecção, tem a sua projecção frontal no eixo X. Note que as duas rectas (i e i’)
são concorrentes entre si num ponto do eixo X (ver alínea c) do exercício anterior).

79.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções das rectas a e b, que definem
o plano, em função dos dados. Para que um ponto pertença a um plano, tem
de pertencer a uma recta do plano (condição para que um ponto pertença a
um plano). Não há nenhum ponto pertencente às rectas a e b com as coorde-
nadas pretendidas, pelo que é necessário recorrer a uma outra recta do plano
(uma recta auxiliar). Sendo conhecidas as coordenadas do ponto A, é neces-
sário escolher criteriosamente a recta auxiliar do plano que nos permite de-
terminar as projecções do ponto A, pois é necessário garantir previamente
que a recta contenha o ponto. Para tal, a recta auxiliar terá de ser uma recta
horizontal (de nível) do plano com 3 cm de cota (que é a cota do ponto A)
ou uma recta frontal (de frente) do plano com 2 cm de afastamento (que é
o afastamento do ponto A). No primeiro caso (uma recta horizontal do plano
com 3 cm de cota), essa recta é o lugar geométrico dos pontos do plano que
têm 3 cm de cota, ou seja, todos os pontos do plano com 3 cm de cota estão
contidos na recta. No segundo caso (uma recta frontal com 2 cm de afasta-
mento), essa recta é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 2 cm de
afastamento, ou seja, todos os pontos do plano com 2 cm de afastamento es-
tão contidos na recta. Optou-se pela segunda hipótese – uma recta frontal (de
frente) do plano, com 2 cm de afastamento. Determinaram-se as projecções
da recta f, uma recta frontal (de frente) com 2 de afastamento e pertencente ao
plano (ver exercício 70 e respectivo relatório). A recta f está definida por dois
pontos – os seus pontos de concorrência com as rectas a e b (T e U, respecti-
vamente). Todos os pontos da recta f pertencem ao plano e têm 2 de afasta-
mento, pelo que o ponto A é o ponto da recta f que tem 3 cm de cota. O ponto
A, com 2 cm de afastamento e 3 cm de cota, pertence ao plano, pois pertence
a uma recta do plano – a recta f.

29
SOLUÇÕES

80.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções das rectas r e f, que definem
o plano, em função dos dados. Para que o ponto R pertença ao plano, tem de
pertencer a uma recta do plano (condição para que um ponto pertença a um
plano). O ponto R não pertence a nenhuma das rectas que define o plano (não
há nenhum ponto das rectas r e f que tenha as coordenadas pretendidas),
pelo que é necessário o recurso a uma outra recta do plano – uma recta auxi-
liar. À semelhança do exposto no relatório do exercício anterior, a recta auxiliar
deverá ser uma recta horizontal (de nível) do plano com 2 cm de cota ou uma
recta frontal (de frente) do plano com 3 cm de afastamento (ver relatório do
exercício anterior). Optou-se por recorrer a uma recta horizontal (de nível), h,
pertencente ao plano e com 2 cm de cota – a recta h está definida por dois
pontos (os seus pontos de concorrência com r e f – A e B, respectivamente).
A recta h é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 2 cm de cota, ou
seja, todos os pontos da recta h pertencem ao plano e têm 2 cm de cota. O
ponto R é o ponto da recta h que tem 3 cm de afastamento. O ponto R, com 3
cm de afastamento e 2 cm de cota, pertence ao plano, pois pertence a uma
recta do plano – a recta h.

81.

Em primeiro lugar desenharam-se as projecções das rectas a e b, que definem o pla-


no, em função dos dados. Sobre a determinação das projecções dos pontos S e T,
ver relatórios dos exercícios 79 e 80. Para que os pontos S e T pertençam ao plano,
têm de pertencer a rectas do plano. O ponto S pertence a uma recta frontal (de frente)
f’, do plano, com –1 de afastamento (o afastamento do ponto S) – a recta f’ está defi-
nida pelo seu ponto de concorrência com a recta r (o ponto A) e pela direcção da rec-
ta f (rectas frontais de um plano são paralelas entre si). A recta f’ está, assim, definida
por um ponto e uma direcção. Note que a recta f’ tem afastamento negativo. O ponto
S é o ponto da recta f’ que tem 3 cm de cota. O ponto T pertence a outra recta frontal
(de frente) do plano, f’’, com 4 cm de afastamento – a recta f’’ está definida pelo seu
ponto de concorrência com a recta r (o ponto B) e pela direcção das rectas f e f’ (rec-
tas frontais de um plano são paralelas entre si). A recta f’’ está, assim, definida por um
ponto e uma direcção. O ponto T é o ponto da recta f’’ que tem –2 de cota.

82.
Em primeiro lugar representaram-se a recta r e o ponto P, pelas respectivas
projecções, em função dos dados – o plano θ está definido pelas projecções
de r e P. Em seguida desenhou-se h2, a projecção frontal da recta h, em fun-
ção da sua cota. Para definir uma recta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direcção. As rectas h e r são complanares, pelo ou são parale-
las ou são concorrentes. As rectas não são paralelas, pois as suas projecções
frontais não são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um
ponto de concorrência – o ponto S. Já temos um ponto para definir a recta h
– falta-nos outro ponto ou uma direcção. Uma vez que os dados do plano
não são suficientes para obtermos o que necessitamos de uma forma directa,
é necessário o recurso a uma recta auxiliar do plano, rectas essa que, também
ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direcção. Op-
tou-se por se recorrer a uma outra recta horizontal (de nível) do plano, h’, pas-
sando pelo ponto P – a recta h’ fica definida pelo ponto P e pelo seu ponto de
concorrência com a recta r (o ponto M). Note que as rectas h’ e r são compla-
nares, pelo que são necessariamente paralelas ou concorrentes e, não poden-
do ser paralelas, são concorrentes. A recta h’ está definida por dois pontos. A
recta h’ pertence ao plano θ e é uma recta horizontal (de nível) do plano θ. A
recta h é paralela a h’, pois rectas horizontais (de nível) de um plano são
paralelas entre si – a recta h está definida por um ponto (o ponto S) e uma di-
recção (a direcção da recta h’).

30
SOLUÇÕES

83.
Em primeiro lugar representaram-se a recta r e o ponto P, pelas respecti-
vas projecções, em função dos dados – o plano θ está definido pelas pro-
jecções de r e P. Para que o ponto A pertença ao plano, é necessário que
pertença a uma recta do plano (condição para que um ponto pertença a
um plano) – essa recta deverá ser uma recta horizontal (de nível) com 4 cm
de cota ou uma recta frontal (de frente) com 2 cm de afastamento (ver
exercício 79 e respectivo relatório). Optou-se pela segunda hipótese – uma
recta frontal (de frente) do plano com 2 cm de afastamento. Desenhou-se
f1, a projecção horizontal da recta f, do plano, com 2 cm de afastamento.
Para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma di-
recção. A recta f é concorrente com a recta r no ponto R – já temos um
ponto para definir a recta f. Falta-nos outro ponto ou uma direcção – a di-
recção das rectas frontais (de frente) do plano, que são paralelas entre si.
Para tal, é necessário o recurso a uma recta auxiliar qualquer do plano,
recta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por
um ponto e uma direcção. Assim, recorreu-se a uma recta h, horizontal (de
nível), do plano, passando pelo ponto P, conforme exposto no relatório do
exercício 82. A recta h está definida por dois pontos – os pontos P e M (M
é o ponto de concorrência das rectas h e r). As rectas f e h são complana-
res, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas,
pois têm direcções diferentes (a recta h é horizontal e a recta f é frontal),
pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto N. A recta f fica definida por dois pontos – os pontos R e N. Todos
os pontos da recta f têm 2 cm de afastamento e pertencem ao plano – o
ponto A é o ponto da recta f que tem 4 cm de cota. O ponto A tem 2 cm
de afastamento e 4 cm de cota e pertence ao plano, pois pertnce a uma
recta do plano – a recta f.

84.

Em primeiro lugar representaram-se os três pontos, pelas respectivas projecções,


em função dos dados – o plano α está definido pelas projecções dos três pontos.
As projecções da recta p, de perfil, desenharam-se imediatamente. No entanto, a
recta de perfil é a única recta cujas projecções não são suficientes para a definir
(uma vez que não verificam o Critério de Reversibilidade), sendo necessárias, para
além daquelas, as projecções de dois dos seus pontos. Assim, atendendo a que
os dados do exercício são insuficientes para obter o pretendido, é necessário o re-
curso a uma recta auxiliar do plano, recta essa que, também ela, tem de ser defini-
da por dois pontos ou por um ponto e uma direcção. Recorreu-se à recta auxiliar f,
que passa pelos pontos A e C – a recta f está definida por dois pontos. Como os
dois pontos têm o mesmo afastamento, a recta auxiliar (recta f) é uma recta frontal
(de frente). As rectas p e f são complanares, pelo que ou são paralelas ou são con-
correntes. Não são concorrentes, pois têm direcções diferentes (a recta p é de perfil
e a recta f é frontal), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de con-
corrência – o ponto M. Já temos um ponto para definir a recta p. Falta-nos outro
ponto. Os dados do exercício são ainda insuficientes para definir a recta p, pelo
que é necessário o recuso a uma outra recta auxiliar do plano, recta essa que, tam-
bém ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direcção. Re-
correu-se à recta auxiliar h, que passa pelos pontos B e C – a recta h está definida
por dois pontos. Como os dois pontos têm a mesma cota, a recta auxiliar (recta h)
é uma recta horizontal (de nível). As rectas p e h são complanares, pelo que ou são
paralelas ou são concorrentes. Não são concorrentes, pois têm direcções diferen-
tes (a recta p é de perfil e a recta h é horizontal), pelo que são concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – o ponto N. Já temos outro ponto para de-
finir a recta p. A recta p está definida por dois pontos – os pontos M e N.

31
SOLUÇÕES

85.
Em primeiro lugar representaram-se os três pontos, pelas respectivas projec-
ções, em função dos dados – o plano α está definido pelas projecções dos
três pontos. Para que um ponto pertença a um plano, o ponto tem de perten-
cer a uma recta que pertença a um plano (condição para que um ponto per-
tença a um plano). Essa recta terá de ser uma recta frontal (de frente) com 3
cm de afastamento ou uma recta horizontal (de nível) com 3 cm de cota (ver
exercício 79 e respectivo relatório). Optou-se pela primeira hipótese – uma
recta frontal (de frente) do plano com 3 cm de afastamento – a recta f. Assim,
desenhou-se a sua projecção horizontal – f1. Para definir a recta f são neces-
sários dois pontos ou um ponto e uma direcção. Os dados do plano são insu-
ficientes para definir a recta f, pelo que é necessário o recurso a uma recta
auxiliar do plano, recta essa que, também ela, tem de ser definida por dois
pontos ou por uma ponto e uma direcção. Recorreu-se a uma recta f’, frontal
(de frente), como recta auxiliar – a recta f’ passa por A e C (que são dois pon-
tos que têm o mesmo afastamento – ver relatório do exercício anterior). A rec-
ta f’ está definida por dois pontos. As rectas f e f’ são duas rectas frontais (de
frente) do plano, pelo que são paralelas – rectas frontais de um plano são pa-
ralelas entre si. Já temos a direcção da recta f – falta-nos um ponto. Os dados do plano ainda são insuficientes para definir
a recta f, pelo que é necessário o recurso a uma outra recta auxiliar do plano, recta essa que, também ela, tem de ser definida
por dois pontos ou por um ponto e uma direcção. Recorreu-se a uma recta h, horizontal (de nível), como recta auxiliar – a rec-
ta h passa por B e C (que são dois pontos que têm a mesma cota – ver relatório do exercício anterior). As rectas f e h são
complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são concorrentes, pois têm direcções diferentes (a recta h
é horizontal e a recta f é frontal), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto D. Já temos
o ponto que nos faltava. A recta f é concorrente com a recta h no ponto D e é paralela à recta f’ – a recta f está definida por
um ponto (o ponto D) e por uma direcção (a direcção da recta f’). Todos os pontos da recta f pertencem ao plano e têm 3 cm
de afastamento (a recta f é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 3 cm de afastamento). O ponto R é o ponto da
recta f que tem 3 cm de cota. O ponto R tem 3 cm de afastamento e 3 cm de cota e pertence ao plano, pois pertence a uma
recta do plano – a recta f.

86.
Em primeiro lugar representaram-se o ponto C e a recta p, pelas respecti-
vas projecções, em função dos dados – o plano está definido pelas projec-
ções do ponto C e da recta p. A recta p está definida pelas suas
projecções e pelas projecções dos pontos A e B. Em seguida, desenhou-
se a projecção horizontal da recta f, f1, em função do seu afastamento. É
pedida uma recta – a recta f. Para definir uma recta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direcção. As rectas f e p, porque são compla-
nares, ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois não
têm a mesma direcção (a recta p é uma recta de perfil e a recta f é uma
recta frontal), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo que existe
um ponto de concorrência. No entanto, uma vez que as projecções da rec-
ta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, não é possível obter,
de forma directa, as projecções do ponto de concorrência das duas rectas.
Sendo assim, é necessário raciocinar de forma distinta. De facto, a utilida-
de da recta p, para a resolução o presente exercício, é absolutamente
nula. Nesse sentido, optou-se por ignorar a recta de perfil e considerar-se
que o plano está definido por três pontos não colineares: os pontos A, B e
C. Assim, atendendo a que os dados do exercício são insuficientes para
obter o pretendido, é necessário o recurso a uma recta auxiliar do plano,
recta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um
ponto e uma direcção. Recorreu-se à recta auxiliar r, que passa pelos pontos B e C – a recta r está definida por dois pontos.
As rectas f e r são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são concorrentes, pois têm direcções di-
ferentes (a recta r é oblíqua e a recta f é frontal), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto R. Já temos um ponto para definir a recta f. Falta-nos outro ponto ou uma direcção. Os dados do exercício são ain-
da insuficientes para definir a recta f, pelo que é necessário o recurso a uma outra recta auxiliar do plano, recta essa que, tam-
bém ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direcção. Recorreu-se à recta auxiliar s, passando por A
e paralela à recta r – a recta s está definida por um ponto (o ponto A) e por uma direcção (é paralela à recta s). As rectas f e s
são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são concorrentes, pois têm direcções diferentes (a rec-
ta s é oblíqua e a recta f é frontal), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto S. Já te-
mos outro ponto para definir a recta f. A recta f está definida por dois pontos – os pontos R e S.

32
SOLUÇÕES

87. Em primeiro lugar representaram-se as rectas a e b, pelas respectivas projec-


ções, em função dos dados – o plano δ está definido pelas projecções das
duas rectas. O traço frontal do plano δ é a recta de intersecção do plano δ
com o Plano Frontal de Projecção (ϕo) – é uma recta frontal (de frente) do pla-
no, com afastamento nulo. Para definir uma recta são necessários dois pon-
tos ou um ponto e uma direcção. O traço frontal do plano fica definido pelos
traços frontais das duas rectas (ver relatório da alínea a) do exercício 77). De-
terminaram-se Fa e Fb (dois pontos que pertencem, simultaneamente, ao pla-
no δ e ao Plano Frontal de Projecção), conduzindo, por estes, fδ (o traço
frontal do plano δ) – fδ fica definido por Fa e Fb (dois pontos). Na representa-
ção de fδ omitiram-se as suas projecções, se bem que se saiba onde elas
se situam – a sua projecção frontal é o próprio fδ e a sua projecção horizontal
situa-se no eixo X. O traço horizontal do plano δ, por sua vez, é a recta de
intersecção do plano δ com o Plano Horizontal de Projecção (νo) – é uma
recta horizontal (de nível) do plano, com cota nula. Para definir uma recta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. O traço horizontal do
plano fica definido pelos traços horizontais das duas rectas (ver relatório da
alínea b) do exercício 77). Determinaram-se Ha e Hb (dois pontos que pertencem, simultaneamente, ao plano δ e ao Plano Hori-
zontal de Projecção), conduzindo, por estes, hδ (o traço horizontal do plano δ) – hδ fica definido por Ha e Hb (dois pontos). Na re-
presentação de hδ omitiram-se as suas projecções, se bem que se saiba onde elas se situam – a sua projecção horizontal é o
próprio hδ e a sua projecção frontal situa-se no eixo X. Os dois traços do plano (fδ e hδ) são duas rectas do plano, que são con-
correntes num ponto do eixo X. Recorde que duas rectas de um plano ou
são paralelas ou são concorrentes). Os dois traços do plano não são parale-
los, pois têm direcções diferentes (fδ é uma recta frontal e hδ é uma recta hori-
88.
zontal), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência
– um ponto do eixo X. Tenha em conta que todos os pontos de fδ têm afasta-
mento nulo e que todos os pontos de hδ têm cota nula. Assim, o ponto de
concorrência de hδ com fδ tem, necessariamente, cota e afastamento nulos
(é um ponto do eixo X).

Em primeiro lugar representaram-se as rectas r e s, pelas respectivas projecções, em


função dos dados – o plano α está definido pelas projecções das duas rectas. O traço
frontal do plano (fα) é a recta de intersecção do plano α com o Plano Frontal de Pro-
jecção e é o lugar geométrico dos traços frontais de todas as rectas do plano α. O
traço horizontal do plano (hα) é a recta de intersecção do plano α com o Plano Hori-
zontal de Projecção e é o lugar geométrico dos traços horizontais de todas as rec-
tas do plano α. Sobre a determinação dos traços do plano α, ver relatório do exercício
anterior.

89.
Em primeiro lugar representaram-se os três pontos pelas respectivas projecções, em
função dos dados – o plano φ está definido pelas projecções dos três pontos. O traço
frontal do plano φ é a recta de intersecção do plano φ com o Plano Frontal de Projec-
ção (ϕo) – é uma recta frontal (de frente) do plano, com afastamento nulo. Para definir
uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. É necessário,
assim, determinar pelo menos um ponto que pertença aos dois planos – um ponto que
pertença ao plano φ (tem de pertencer a uma recta do plano) e que pertença ao Plano
Frontal de Projecção (tem de ter afastamento nulo). Os dados do exercício são insufi-
cientes para determinar o traço frontal do plano, pelo que é necessário o recurso a uma
recta auxiliar do plano, recta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos
ou por um ponto e uma direcção. Recorreu-se a uma recta auxiliar do plano – a recta r,
que passa por A e B (a recta r está definida por dois pontos). Em seguida determinou-se
Fr, o seu traço frontal – Fr pertence ao plano φ (pois pertence a uma recta do plano) e
pertence ao Plano Frontal de Projecção (pois tem afastamento nulo). Já temos um pon-
to para definir fφ. Falta-nos outro ponto ou uma direcção. Os dados do exercício são ainda insuficientes para definir o traço
frontal do plano, pelo que é necessário o recurso a uma outra recta auxiliar do plano, recta essa que, também ela, tem de ser
definida por dois pontos ou por um ponto e uma direcção. Recorreu-se a uma segunda recta auxiliar do plano – a recta s, que
passa por C e é paralela à recta r (a recta s está definida por um ponto e uma direcção). Em seguida determinou-se Fs, o seu
traço frontal – Fs pertence ao plano φ (pois pertence a uma recta do plano) e pertence ao Plano Frontal de Projecção (pois tem
afastamento nulo). Já temos outro ponto para definir fφ. O traço frontal do plano (fφ) está definido por dois pontos – Fr e Fs.
Note que, a partir deste momento, o plano já está definido por duas rectas paralelas, pelo que a determinação do traço hori-
zontal do plano (hφ) se processou conforme exposto no relatório do exercício 87, pelo que se aconselha a respectiva leitura.

33
SOLUÇÕES

90.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projecções, e o plano γ, pelos seus
traços, em função dos dados. O plano está definido por duas rectas concorrentes (no ponto
A, que é um ponto do eixo X) – as duas rectas concorrentes são os seus traços, que são uma
recta frontal (de frente) do plano com afastamento nulo e uma recta horizontal (de nível) do
plano com cota nula. Para definir uma recta, são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direcção. Por outro lado, para que uma recta pertença a um plano, é necessário que os
seus traços estejam sobre os traços homónimos do plano (condição para que uma recta
pertença a um plano). Esta condição permite-nos obter as projecções do traço frontal da
recta r, que tem 4 cm de cota e é um ponto de fγ. Já temos um ponto para definir a recta – o
traço frontal da recta (F). F2, a projecção frontal de F, é um ponto de fγ e F1, a projecção hori-
zontal de F, situa-se no eixo X. O traço frontal da recta r situa-se sobre fγ, pelo que se verifica
a primeira parte da condição para que uma recta pertença a um plano. Por F1 conduziu-se r1
(a projecção horizontal da recta r), com o ângulo pretendido. Para que a recta pertença ao plano γ, o seu traço horizontal (H)
também tem de se situar sobre hγ. Assim, determinou-se H1, que é o ponto de concorrência de r1 com hγ. H1 é a projecção ho-
rizontal de H e H2 (a projecção frontal de H) situa-se necessariamente no eixo X (H é um ponto com cota nula). Já temos outro
ponto para definir a recta. A partir das projecções frontais dos dois traços da recta (F2 e H2) desenhou-se a projecção frontal da
recta r – r2. A recta r está definida por dois pontos. Expõe-se em seguida uma outra forma de raciocinar sobre o problema, de
acordo com as aprendizagens anteriores. A recta r é complanar com fγ, pelo que as duas rectas ou são paralelas ou são con-
correntes – como não são paralelas, pois têm direcções diferentes, são necessariamente concorrentes. O ponto de concorrên-
cia entre as duas rectas tem afastamento nulo, pois todos os pontos de fγ têm afastamento nulo – o ponto de concorrência é,
pois, o traço frontal de r. Por outro lado, a recta r é também complanar com hγ, pelo que as duas rectas ou são paralelas ou
são concorrentes – como não são paralelas, pois têm direcções diferentes, são necessariamente concorrentes. O ponto de
concorrência entre as duas rectas tem cota nula, pois todos os pontos de hγ têm cota nula – o ponto de concorrência é, pois, o
traço horizontal de r. A recta r fica, assim, definida por dois pontos, que são os seus traços nos planos de projecção – estes si-
tuam-se sobre os traços homónimos do plano γ.

Em primeiro lugar representou-se o plano θ, pelos seus traços, em função dos da-
91. dos. Note que os traços de um plano são necessariamente duas rectas concorren-
tes num ponto do eixo X. O plano θ fica, assim, definido pelos seus traços, que são
duas rectas concorrentes do plano (ver relatório do exercício anterior). Para desenhar
as projecções da recta s, pertencente ao plano, teve-se em conta a condição para
que uma recta pertença a um plano e seguiu-se o raciocínio exposto no relatório do
exercício anterior. Note que os dados do enunciado permitiram-nos determinar, de
forma imediata, o traço horizontal da recta s (H), que se situa necessariamente so-
bre o traço horizontal do plano (hθ), para que se verifique a condição para que uma
recta pertença a um plano. A partir do traço horizontal da recta s foi possível dese-
nhar a sua projecção horizontal (s1), pois a posição desta é dada (é perpendicular a
hθ). A partir da projecção horizontal da recta foi possível determinar o traço frontal da
recta (F), que tem de se situar necessariamente sobre o traço frontal do plano (fθ),
para que se verifique a condição para que uma recta pertença a um plano. A partir
dos dois traços da recta, foi possível determinar a recta – a recta s fica definida por
dois pontos, que são os seus traços nos planos de projecção (F e H).

92.
Em primeiro lugar desenhou-se o traço frontal do plano, de acordo com os dados. Em
seguida, representou-se o traço horizontal do plano, que, no papel, está coincidente
com fα. Note que se sublinhou que os traços estão coincidentes no papel, pois, na
realidade, no espaço, não é possível os dois traços estarem coincidentes, uma vez que
estão contidos em planos de projecção distintos – fα é uma recta frontal (de frente) do
plano com afastamento nulo (pertence ao Plano Frontal de Projecção) e hα é uma recta
horizontal (de nível) do plano com cota nula (pertence ao Plano Horizontal de Projec-
ção). Assim, apesar de, no papel, os traços do plano parecerem ser uma única recta,
deverá ter-se sempre presente que se trata de duas rectas distintas – duas rectas do
plano, que são concorrentes num ponto do eixo X. Assim, à semelhança dos exercícios
anteriores, a determinação das projecções da recta m processou-se em função da veri-
ficação da condição para que uma recta pertença a um plano (ver relatório do exercício
90). Note que os dados do enunciado permitiram-nos determinar, de forma imediata, o
traço frontal da recta m (F), que se situa necessariamente sobre o traço frontal do plano (fα), para que se verifique a condição
para que uma recta pertença a um plano. A partir do traço frontal da recta m foi possível desenhar a sua projecção frontal
(m2), pois a posição desta é dada (é perpendicular a fα). A partir da projecção frontal da recta foi possível determinar o traço
horizontal da recta (H), que tem de se situar necessariamente sobre o traço horizontal do plano (hα), para que se verifique a
condição para que uma recta pertença a um plano. A partir dos dois traços da recta, foi possível determinar a recta – a recta
m fica definida por dois pontos, que são os seus traços nos planos de projecção (F e H).

34
SOLUÇÕES

93.
Em primeiro lugar representou-se o plano θ pelos seus traços, em função dos dados.
Para definir a recta h são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. Co-
meçou-se por desenhar h2, a projecção frontal da recta h, em função da cota dada.
Para que uma recta pertença a um plano, os seus traços têm de se situar sobre os tra-
ços homónimos do plano (condição para que uma recta pertença a um plano). A recta
h, porque é paralela ao Plano Horizontal de Projecção, não tem traço horizontal (não
há nenhum ponto da recta com cota nula), mas tem traço frontal. Nesse sentido, F, o
traço frontal da recta h, tem de pertencer a fθ (para que se verifique a condição para
que uma recta pertença a um plano) – ver exercício 90 e respectivo relatório. Já temos
um ponto para definir a recta h. A recta h não tem traço horizontal – no entanto, rectas
horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal
do plano (que é uma recta horizontal do plano com cota nula). Assim, a recta h é ne-
cessariamente paralela a hθ – já temos uma direcção para definir a recta h. A projec-
ção horizontal de h, h1 é paralela a hθ – a recta h está definida por um ponto (F, o seu
traço frontal) e por uma direcção (a direcção das rectas horizontais do plano, que é a
direcção de hθ).

Em primeiro lugar representou-se o plano θ pelos seus traços, em função dos dados.
94. Para definir a recta f são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção.
Começou-se por desenhar f1, a projecção horizontal da recta f, em função do afasta-
mento dado. Para que uma recta pertença a um plano, os seus traços têm de se si-
tuar sobre os traços homónimos do plano (condição para que uma recta pertença a
um plano). A recta f, porque é paralela ao Plano Frontal de Projecção, não tem traço
frontal (não há nenhum ponto da recta com afastamento nulo), mas tem traço hori-
zontal. Nesse sentido, H, o traço horizontal da recta f, tem de pertencer a hθ (para
que se verifique a condição para que uma recta pertença a um plano) – ver exercício
90 e respectivo relatório. Já temos um ponto para definir a recta f. A recta f não tem
traço frontal – no entanto, rectas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si
e paralelas ao traço frontal do plano (que é uma recta frontal do plano com afasta-
mento nulo). Assim, a recta f é necessariamente paralela a fθ – já temos uma direc-
ção para definir a recta f. A projecção frontal de f, f2 é paralela a fθ – a recta f está
definida por um ponto (H, o seu traço horizontal) e por uma direcção (a direcção das
rectas frontais do plano, que é a direcção de fθ).

95.
Em primeiro lugar representaram-se as rectas r e f, pelas respectivas projecções, em fun-
ção dos dados. Note que o ponto de concorrência das duas rectas é o traço no β1/3 de
ambas as rectas. O plano γ fica definido pelas projecções das duas rectas. Em seguida
efectuaram-se os procedimentos necessários à determinação dos traços do plano γ. O
traço horizontal do plano (hγ) fica definido pelos traços horizontais das duas rectas (ver
exercício 87 e respectivo relatório) – hγ está definido por dois pontos. O traço frontal do
plano (fγ) é uma recta – para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direcção. Começou-se por determinar, em primeiro lugar, o traço frontal da recta r
– F. Já temos um ponto para definir a recta – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma
direcção. A recta f, porque é paralela ao Plano Frontal de Projecção, não tem traço fron-
tal. No entanto, atendendo a que rectas frontais (de frente) de um plano são paralelas en-
tre si, o traço frontal do plano (fγ) tem de ser paralelo à recta f, pois fγ é uma recta frontal
(de frente) do plano com afastamento nulo – já temos a direcção de fγ. Assim, o traço
frontal do plano (fγ) está definido por um ponto (F) e uma direcção (a direcção das rectas
frontais do plano, que é a direcção da recta f). No entanto, existe uma outra forma de re-
solver o exercício. Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas rectas do
plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, fγ e hγ têm de
ser concorrentes entre si num ponto do eixo X. Com este raciocínio, para definir o traço
frontal do plano (fγ) já temos dois pontos – F (o traço frontal da recta r) e o ponto do eixo X
que é o ponto de concorrência dos dois traços do plano. Considerando os dois raciocí-
nios expostos, para definir o traço frontal do plano (fγ) temos, afinal, dois pontos e uma
direcção. Assim, o traço frontal do plano (fγ) contém o traço frontal da recta r (F), é parale-
lo à recta f e é ainda concorrente com hγ no eixo X.

35
SOLUÇÕES

96.
Em primeiro lugar representaram-se as rectas r e h, pelas respectivas projecções, em
função dos dados. O plano δ fica definido pelas projecções das duas rectas. Em segui-
da efectuaram-se os procedimentos necessários à determinação dos traços do plano
δ. O traço frontal do plano (fδ) fica definido pelos traços frontais das duas rectas (ver
exercício 87 e respectivo relatório) – fδ está definido por dois pontos. O traço horizon-
tal do plano (hδ) é uma recta – para definir uma recta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direcção. Começou-se por determinar, em primeiro lugar, o traço ho-
rizontal da recta r – H. Já temos um ponto para definir a recta – o ponto H. Falta-nos
outro ponto ou uma direcção. A recta h, porque é paralela ao Plano Horizontal de
Projecção, não tem traço horizontal. No entanto, atendendo a que rectas horizontais
(de nível) de um plano são paralelas entre si, o traço horizontal do plano (hδ) tem de ser
paralelo à recta h, pois hδ é uma recta horizontal (de nível) do plano com cota nula – já
temos a direcção de hδ. Assim, o traço horizontal do plano (hδ) está definido por um
ponto (H) e uma direcção (a direcção das rectas horizontais do plano, que é a direcção
da recta h). No entanto, existe uma outra forma de resolver o exercício. Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas
rectas do plano que são necessariamente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, hδ e fδ têm de ser concorrentes entre si
num ponto do eixo X. Com este raciocínio, para definir o traço horizontal do plano (hδ) já temos dois pontos – H (o traço horizontal
da recta r) e o ponto do eixo X que é o ponto de concorrência dos dois traços do plano. Considerando os dois raciocínios expos-
tos, para definir o traço horizontal do plano (hδ) temos, afinal, dois pontos e uma direcção. Assim, o traço horizontal do plano (hδ)
contém o traço horizontal da recta r (H), é paralelo à recta h e é ainda concorrente com fδ no eixo X.

Em primeiro lugar representaram-se as rectas f e f’, pelas respectivas


97. projecções, em função dos dados. O plano α fica definido pelas pro-
jecções das duas rectas. Em seguida efectuaram-se os procedimentos
necessários à determinação dos traços do plano α. O traço horizontal
do plano (hα) fica definido pelos traços horizontais das duas rectas
(ver exercício 87 e respectivo relatório) – hα está definido por dois pon-
tos. O traço frontal do plano (fα) é uma recta – para definir uma recta
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. Os dois
traços de um plano são duas rectas do plano que são necessaria-
mente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, fα e hα têm de ser
concorrentes entre si num ponto do eixo X. Com este raciocínio, para
definir o traço frontal do plano (fα) já temos um ponto – o ponto do
eixo X que é o ponto de concorrência dos dois traços do plano. Falta-
nos outro ponto ou uma direcção. As rectas f e f’, porque são para-
lelas ao Plano Frontal de Projecção, não têm traço frontal. No entanto,
atendendo a que rectas frontais (de frente) de um plano são paralelas
entre si, o traço frontal do plano (fα) tem de ser paralelo às rectas f e f’,
pois fα é uma recta frontal (de frente) do plano com afastamento nulo –
já temos a direcção de fα. Assim, o traço frontal do plano (fα) está de-
finido por um ponto (o ponto de concorrência dos dois traços do pla-
no, que é um ponto do eixo X) e uma direcção (a direcção das rectas
frontais do plano, que é a direcção das rectas f e f’).
98.
Em primeiro lugar representaram-se as rectas h e h’, pelas respectivas pro-
jecções, em função dos dados. O plano δ fica definido pelas projecções das
duas rectas. Em seguida efectuaram-se os procedimentos necessários à de-
terminação dos traços do plano δ. O traço frontal do plano (fδ) fica definido
pelos traços frontais das duas rectas (ver exercício 87 e respectivo relatório) –
fδ está definido por dois pontos. O traço horizontal do plano (hδ) é uma recta
– para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma di-
recção. Os dois traços de um plano são duas rectas do plano que são ne-
cessariamente concorrentes num ponto do eixo X. Assim, hδ e fδ têm de ser
concorrentes entre si num ponto do eixo X. Com este raciocínio, para definir o
traço horizontal do plano (hδ) já temos um ponto – o ponto do eixo X que é o
ponto de concorrência dos dois traços do plano. Falta-nos outro ponto ou
uma direcção. As rectas h e h’, porque são paralelas ao Plano Horizontal de
Projecção, não têm traço horizontal. No entanto, atendendo a que rectas hori-
zontais (de nível) de um plano são paralelas entre si, o traço horizontal do pla-
no (hδ) tem de ser paralelo às rectas h e h’, pois hδ é uma recta horizontal (de
nível) do plano com cota nula – já temos a direcção de hδ. Assim, o traço ho-
rizontal do plano (hδ) está definido por um ponto (o ponto de concorrência
dos dois traços do plano, que é um ponto do eixo X) e uma direcção (a direc-
ção das rectas horizontais do plano, que é a direcção das rectas h e h’).

36
SOLUÇÕES

99.
Em primeiro lugar representaram-se as rectas f e h, pelas respectivas projecções,
em função dos dados. O plano σ fica definido pelas projecções das duas rectas.
Em seguida efectuaram-se os procedimentos necessários à determinação dos tra-
ços do plano σ. O traço frontal do plano (fσ) é uma recta – para definir uma recta
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. Começou-se por de-
terminar, em primeiro lugar, o traço frontal da recta h – F. Já temos um ponto para
definir a recta – o ponto F. Falta-nos outro ponto ou uma direcção. A recta f, por-
que é paralela ao Plano Frontal de Projecção, não tem traço frontal. No entanto,
atendendo a que rectas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si, o tra-
ço frontal do plano (fσ) tem de ser paralelo à recta f, pois fσ é uma recta frontal (de
frente) do plano com afastamento nulo – já temos a direcção de fσ. Assim, o traço
frontal do plano (fσ) está definido por um ponto (F) e uma direcção (a direcção das
rectas frontais do plano, que é a direcção da recta f). O traço horizontal do plano
(hσ) é uma recta – para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direcção. Começou-se por determinar, em primeiro lugar, o traço horizontal da recta f – H. Já temos um ponto para
definir a recta – o ponto H. Falta-nos outro ponto ou uma direcção. A recta h, porque é paralela ao Plano Horizontal de Pro-
jecção, não tem traço horizontal. No entanto, atendendo a que rectas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si,
o traço horizontal do plano (hσ) tem de ser paralelo à recta h, pois hσ é uma recta horizontal (de nível) do plano com cota nula
– já temos a direcção de hσ. Assim, o traço horizontal do plano (hσ) está definido por um ponto (H) e uma direcção (a direc-
ção das rectas horizontais do plano, que é a direcção da recta h). No entanto, existe um outro raciocínio para determinar hσ.
Tenha em conta que os dois traços de um plano são duas rectas do plano que são necessariamente concorrentes num pon-
to do eixo X. Assim, hσ e fσ têm de ser concorrentes entre si num ponto do eixo X. Com este raciocínio, para definir o traço
horizontal do plano (hσ) já temos dois pontos – H (o traço horizontal da recta f) e o ponto do eixo X que é o ponto de concor-
rência dos dois traços do plano. Considerando os dois raciocínios expostos, para definir o traço horizontal do plano (hσ) te-
mos, afinal, dois pontos e uma direcção. Assim, o traço horizontal do plano (hσ) contém o traço horizontal da recta f (H), é
paralelo à recta h e é ainda concorrente com fσ no eixo X.

100. Em primeiro lugar representou-se o plano, pelos seus traços, em função dos dados – o pla-
no está definido pelos seus traços. É pedida uma recta e para definir uma recta são neces-
sários dois pontos ou um ponto e uma direcção. É pedida uma recta de maior declive
do plano – as rectas de maior declive de um plano são perpendiculares às rectas horizon-
tais (de nível) do plano, o que resulta no facto de as suas projecções horizontais serem per-
pendiculares às projecções horizontais das rectas horizontais (de nível) do plano (e ao traço
horizontal do plano). Assim, a projecção horizontal da recta d (uma recta de maior declive
qualquer do plano α) terá de ser necessariamente perpendicular a hα – desenhou-se uma
recta qualquer, perpendicular a hα. Essa recta é d1, a projecção horizontal da recta d. A rec-
ta d é uma recta do plano, pelo que tem de verificar a condição para que uma recta perten-
ça a um plano, ou seja, os traços da recta têm de estar sobre os traços homónimos do
plano. A partir de d1 determinaram-se os traços da recta, o que nos permitiu determinar d2,
a projecção frontal da recta d (ver exercício 91 e respectivo relatório). A recta d está definida
por dois pontos – os seus traços nos planos de projecção.

101.
Em primeiro lugar representou-se o plano, pelos seus traços, em função dos dados – o plano
está definido pelos seus traços. É pedida uma recta e para definir uma recta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direcção. É pedida uma recta de maior inclinação do
plano – as rectas de maior inclinação de um plano são perpendiculares às rectas frontais (de
frente) do plano, o que resulta no facto de as suas projecções frontais serem perpendiculares
às projecções frontais das rectas frontais (de frente) do plano (e ao traço frontal do plano).
Assim, a projecção frontal da recta i (uma recta de maior inclinação qualquer do plano α) terá
de ser necessariamente perpendicular a fα – desenhou-se uma recta qualquer, perpendicular
a fα. Essa recta é i2, a projecção frontal da recta i. A recta i é uma recta do plano, pelo que
tem de verificar a condição para que uma recta pertença a um plano, ou seja, os traços da
recta têm de estar sobre os traços homónimos do plano. A partir de i2 determinaram-se os
traços da recta, o que nos permitiu determinar i1, a projecção horizontal da recta i (ver exercí-
cio 90 e respectivo relatório). A recta i está definida por dois pontos – os seus traços nos pla-
nos de projecção.

37
SOLUÇÕES

102.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da recta r, em função dos dados. Em
seguida determinaram-se os seus traços nos planos de projecção – F (o traço frontal da
recta r) e H (o traço horizontal da recta r). O traço horizontal do plano é uma recta, e
para definirmos uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção.
O traço horizontal do plano, hσ, passa necessariamente por H (o traço horizontal da recta
r). Já temos um ponto para definir hσ. Falta-nos outro ponto ou uma direcção. Uma
vez que a recta r é uma recta de maior declive do plano, sabe-se que a projecção hori-
zontal da recta r é perpendicular ao traço horizontal do plano, ou seja, hσ tem necessa-
riamente de ser perpendicular a r1. Já temos a direcção de hσ. O traço horizontal do
plano (hσ) está definido por um ponto (o traço horizontal da recta r – H) e por uma direc-
ção (é perpendicular à projecção horizontal da recta r – r1). O traço frontal do plano é
outra recta e para definirmos uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direcção. O traço frontal do plano, fσ, passa necessariamente por F (o traço frontal
da recta r). Já temos um ponto para definir f σ . Falta-nos outro ponto ou uma
direcção. Os traços do plano σ são duas rectas que são necessariamente concorrentes
num ponto do eixo X – assim, sabe-se que fσ é concorrente com hσ no eixo X – já temos
outro ponto para definir fσ. O traço frontal do plano (fσ) está definido por dois pontos – F,
o traço frontal da recta r, e o ponto de concorrência de hσ com o eixo X.

Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da recta s, em função dos dados.


Em seguida determinaram-se os seus traços nos planos de projecção – F (o traço
103. frontal da recta s) e H (o traço horizontal da recta s). O traço frontal do plano é
uma recta, e para definirmos uma recta são necessários dois pontos ou um pon-
to e uma direcção. O traço frontal do plano, fθ, passa necessariamente por F (o
traço frontal da recta s). Já temos um ponto para definir fθ. Falta-nos outro pon-
to ou uma direcção. Uma vez que a recta s é uma recta de maior inclinação do
plano, sabe-se que a projecção frontal da recta s é perpendicular ao traço frontal
do plano, ou seja, fθ tem necessariamente de ser perpendicular a s2. Já temos a
direcção de fθ. O traço frontal do plano (fθ) está definido por um ponto (o traço
frontal da recta s – F) e por uma direcção (é perpendicular à projecção frontal da
recta s – s2). O traço horizontal do plano é outra recta e para definirmos uma rec-
ta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. O traço horizontal
do plano, hθ, passa necessariamente por H (o traço horizontal da recta s). Já te-
mos um ponto para definir hθ. Falta-nos outro ponto ou uma direcção. Os tra-
ços do plano θ são duas rectas que são necessariamente concorrentes num ponto
do eixo X – assim, sabe-se que hθ é concorrente com fθ no eixo X – já temos outro
ponto para definir hθ. O traço horizontal do plano (hθ) está definido por dois pontos
– H, o traço horizontal da recta s, e o ponto de concorrência de fθ com o eixo X.

104.
Em primeiro lugar representou-se o plano, pelos seus traços, em função dos dados –
o plano está definido pelos seus traços. Para que um ponto pertença a um plano, tem
de pertencer a uma recta do plano (condição para que um ponto pertença a um pla-
no). O ponto P não pertence ao traço frontal do plano (fα), pois não tem afastamento
nulo (fα é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm afastamento nulo – é uma
recta frontal do plano com afastamento nulo). Por outro lado, o ponto P também não
pertence ao traço horizontal do plano (hα), pois não tem cota nula (hα é o lugar geo-
métrico dos pontos do plano que têm cota nula – é uma recta horizontal do plano com
cota nula). Assim, é necessário recorrer a uma outra recta do plano (uma recta auxi-
liar), para além dos traços do plano. Sendo conhecidas as coordenadas do ponto P, é
necessário escolher criteriosamente a recta auxiliar do plano que nos permite deter-
minar as projecções do ponto P, pois é necessário garantir previamente que a recta
contenha o ponto (ver exercício 79 e respectivo relatório). Para tal, a recta auxiliar terá de ser uma recta horizontal (de nível)
do plano com 2 cm de cota (que é a cota do ponto P) ou uma recta frontal (de frente) do plano com 3 cm de afastamento
(que é o afastamento do ponto P). No primeiro caso (uma recta horizontal do plano com 2 cm de cota), essa recta é o lugar
geométrico dos pontos do plano que têm 2 cm de cota, ou seja, todos os pontos do plano com 2 cm de cota estão contidos
na recta. No segundo caso (uma recta frontal com 3 cm de afastamento), essa recta é o lugar geométrico dos pontos do plano
que têm 3 cm de afastamento, ou seja, todos os pontos do plano com 3 cm de afastamento estão contidos na recta. Optou-
-se pela primeira hipótese – uma recta horizontal (de nível) do plano, com 2 cm de cota. Determinaram-se as projecções da
recta h, uma recta horizontal (de nível) com 2 de cota e pertencente ao plano (ver exercício 93 e respectivo relatório). A recta h
está definida por um ponto e uma direcção – o seu traço frontal (F) e a direcção do traço horizontal do plano (hα). Todos os
pontos da recta h pertencem ao plano e têm 2 de cota, pelo que o ponto P é o ponto da recta h que tem 3 cm de afastamen-
to. O ponto A, com 3 cm de afastamento e 2 cm de cota, pertence ao plano, pois pertence a uma recta do plano – a recta h.

38
SOLUÇÕES

105.
Em primeiro lugar representou-se o plano, pelos seus traços, em função dos dados – o
plano está definido pelos seus traços. Sobre a determinação das projecções dos três
pontos, ver exercício anterior e respectivo relatório. Para determinar as projecções do
ponto A recorreu-se a uma recta h, horizontal (de nível), do plano, com 1 cm de cota – a
recta h é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 1 cm de cota. Desses pon-
tos, o ponto A é o ponto que tem 3 cm de afastamento. Para determinar as projecções
do ponto B recorreu-se a uma outra recta horizontal (de nível) do plano, h’, com 2 cm de
cota – a recta h é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 2 cm de cota. Des-
ses pontos, o ponto B é o ponto que tem 4 cm de afastamento. Para determinar as pro-
jecções do ponto C recorreu-se a uma recta frontal (de frente) do plano, f, com 2 cm de
afastamento – a recta f é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 2 cm de
afastamento. Desses pontos, o ponto C é o ponto que tem 3 cm de cota. A partir das
projecções dos três pontos, desenharam-se as duas projecções do triângulo.

106.
Em primeiro lugar representou-se o plano, pelos seus traços, em função dos dados – o pla-
no está definido pelos seus traços. Sobre a determinação das projecções dos dois pontos,
ver exercício 104 e respectivo relatório. Para determinar as projecções do ponto R recor-
reu-se a uma recta h, horizontal (de nível), do plano, com 2 cm de cota – a recta h é o lugar
geométrico dos pontos do plano que têm 2 cm de cota. Desses pontos, o ponto R é o
ponto que tem –4 de afastamento. Para determinar as projecções do ponto S recorreu-se a
uma outra recta horizontal (de nível) do plano, h’, com –3 de cota (salienta-se que h’ tem
cota negativa) – a recta h’ é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm –3 de cota.
Desses pontos, o ponto S é o ponto que tem 2 cm de afastamento. Note que, para deter-
minar as projecções do ponto S, se poderia ter recorrido a uma recta frontal (de frente) do
plano, com 2 cm de afastamento – o ponto S seria o ponto dessa recta com –3 de cota.

107.
Em primeiro lugar representou-se o plano ρ, pelos seus traços, em função dos dados. Um pla-
no de rampa é a única situação em que os traços de um plano são duas rectas paralelas (são
rectas concorrentes num ponto do infinito). Em seguida desenhou-se g2, a projecção frontal
de g, em função da cota dada. Para definir uma recta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direcção. A direcção da recta g já é conhecida (é uma recta fronto-horizontal),
pelo que já temos a direcção – falta-nos um ponto. Os dados do plano são insuficientes
para definir a recta g, pelo que é necessário o recurso a uma recta auxiliar do plano, recta
essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direcção.
Recorreu-se à recta r, uma recta oblíqua, qualquer, do plano – a recta r está definida por dois
pontos (que são os seus traços nos planos de projecção, para que a recta verifique a condi-
ção para que uma recta pertença a um plano). A recta r e a recta g são complanares, pelo que
ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm direcções diferentes, pelo
que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos um ponto – o ponto que nos faltava.
Por P1 conduziu-se g1, paralela ao eixo X. A recta g está definida por um ponto (o ponto P) e uma direcção (é fronto-horizontal).

108. Em primeiro lugar representou-se o plano ρ, pelos seus traços e pelas projecções do ponto P,
em função dos dados. Um plano passante é um plano de rampa que passa pelo eixo X – os
traços do plano (fρ e hρ) são, assim, uma única recta, que é o próprio eixo X. Nesta situação,
os traços do plano não são duas rectas mas, sim, uma única recta. Como um plano não
pode ser definido por uma única recta (a menos que essa recta seja uma recta de maior decli-
ve ou uma recta de maior inclinação do plano), é necessário mais um ponto do plano – o pon-
to P. O plano ρ está definido por uma recta (o eixo X) e um ponto – o ponto P. Em seguida
efectuaram-se os traçados necessários à resolução do exercício – em primeiro lugar dese-
nhou-se g1, a projecção horizontal de g, em função do afastamento dado. Para definir uma
recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. A direcção da recta g já é
conhecida (é uma recta fronto-horizontal), pelo que já temos a direcção – falta-nos um
ponto. Os dados do plano são insuficientes para definir a recta g, pelo que é necessário o re-
curso a uma recta auxiliar do plano, recta essa que, também ela, tem de ser definida por dois
pontos ou por um ponto e uma direcção. Recorreu-se à recta r, uma recta oblíqua, qualquer, do plano – a recta r passa pelo
ponto P e é concorrente com o eixo X, pelo que está definida por dois pontos. Note que todas as rectas do plano que não se-
jam fronto-horizontais (paralelas ao eixo X) são necessariamente concorrentes com o eixo X. A recta r e a recta g são compla-
nares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm direcções diferentes, pelo que são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto A. Já temos o ponto que nos faltava. Por A2 conduziu-se
g2, paralela ao eixo X. A recta g está definida por um ponto (o ponto A) e por uma direcção (é fronto-horizontal).

39
SOLUÇÕES

109.
Em primeiro lugar representou-se o plano θ pelos seus traços, em função dos dados. Tenha
em conta que o diedro formado pelo plano θ com o Plano Horizontal de Projecção (um die-
dro de 45º de abertura à esquerda) se representa, em V.G., no ângulo que o traço frontal do
plano (fθ) faz com o eixo X. Um plano de topo é um plano projectante frontal – as projec-
ções de todas as suas rectas e pontos estão sobre o seu traço frontal. Note que todas as
rectas pertencentes a θ terão necessariamente a sua projecção frontal sobre o traço frontal
do plano, pois trata-se de um plano projectante frontal (que projecta frontalmente todas as
suas rectas e pontos no Plano Frontal de Projecção). Assim, para que os pontos P, Q e R
pertençam ao plano, bastará que as respectivas projecções frontais (P2, Q2 e R2) se situem
sobre fθ, pois dessa forma verificarão, sempre, a condição para que um ponto pertença a
um plano. Note que o raciocínio exposto se trata de um raciocínio exclusivo dos planos
projectantes frontais e jamais extensível aos planos não projectantes! Assim, determinaram-
se as projecções frontais dos três pontos, sobre fθ e em função das respectivas cotas e, em
seguida, determinaram-se as suas projecções horizontais, em função dos respectivos afas-
tamentos. A partir das projecções dos três pontos, desenharam-se as projecções do triân-
gulo, cuja projecção frontal se reduz a um segmento de recta (pois o plano é projectante
frontal).

110.
Em primeiro lugar representou-se o plano α pelos seus traços, em função dos dados. Tenha
em conta que o diedro formado pelo plano α com o Plano Frontal de Projecção (um diedro de
35º de abertura à esquerda) se representa, em V.G., no ângulo que o traço horizontal do plano
(hα) faz com o eixo X. Um plano vertical é um plano projectante horizontal, pelo que as pro-
jecções horizontais de todas as suas rectas e pontos estão sobre o traço horizontal do plano.
Note que todas as rectas pertencentes a α terão necessariamente a sua projecção horizon-
tal sobre o traço horizontal do plano, pois trata-se de um plano projectante horizontal (que
projecta horizontalmente todas as suas rectas e pontos no Plano Horizontal de Projecção).
Assim, as projecções horizontais das rectas i e i’ estão necessariamente coincidentes com
hα – hα ⬅ i1⬅ i’1. A recta i é uma recta do β1/3, pelo que as suas projecções são simétricas em
relação ao eixo X – a projecção frontal da recta i (i2) faz, com o eixo X, um ângulo de 35º de
abertura à esquerda (que é o ângulo que i1 faz com o eixo X) e é concorrente com i1 no eixo X
(rectas do β1/3 são rectas passantes). A recta i’, por sua vez, é uma recta do β2/4, pelo que as
suas projecções estão coincidentes – uma vez que já é conhecida a projecção horizontal da
recta (i’1 está coincidente com hα), a projecção frontal da recta (i’2) tem determinação imedia-
ta (i’2 ⬅ i’1).

111.
Em primeiro lugar representou-se o plano ϕ pelo seu traço horizontal, em função do afasta-
mento do plano. Um plano frontal (de frente) é paralelo ao Plano Frontal de Projecção, pelo
que não tem traço frontal – exactamente por isso, representou-se o seu traço horizontal entre
parêntesis. Um plano frontal (de frente) é um plano projectante horizontal – as projecções
horizontais de todas as suas rectas e pontos estão sobre o traço horizontal do plano. Note
que todas as rectas pertencentes ao plano ϕ terão necessariamente a sua projecção hori-
zontal sobre o traço horizontal do plano, pois trata-se de um plano projectante horizontal
(que projecta horizontalmente todas as suas rectas e pontos no Plano Horizontal de Projec-
ção). Assim, para que os pontos A, B e C pertençam ao plano, bastará que as respectivas
projecções horizontais (A1, B1 e C1) se situem sobre hϕ, pois, dessa forma, verificarão sempre
a condição para que um ponto pertença a um plano. Sublinha-se que o raciocínio exposto se
trata de um raciocínio exclusivo dos planos projectantes horizontais e jamais extensível aos
planos não projectantes! Nesse sentido, determinaram-se as projecções horizontais dos três
pontos, em função das relações de abcissas entre eles, bem como as suas projecções fron-
tais, em função das respectivas cotas. A partir das projecções dos três pontos, desenharam-
se as projecções do triângulo, cuja projecção horizontal se reduz a um segmento de recta
(pois o plano ϕ é projectante horizontal).

40
SOLUÇÕES

112.
Em primeiro lugar representou-se o plano ν pelo seu traço frontal, em função da cota do
plano. Um plano horizontal (de nível) é paralelo ao Plano Horizontal de Projecção, pelo
que não tem traço horizontal – exactamente por isso, representou-se o seu traço frontal
entre parêntesis. Um plano horizontal (de nível) é um plano projectante frontal – as pro-
jecções frontais de todas as suas rectas e pontos estão sobre o traço frontal do plano.
Note que todas as rectas pertencentes ao plano ν terão necessariamente a sua projec-
ção frontal sobre o traço frontal do plano, pois trata-se de um plano projectante frontal
(que projecta frontalmente todas as suas rectas e pontos no Plano Frontal de Projecção).
Para que um ponto pertença a um plano horizontal (de nível) basta, assim, que a sua
projecção frontal esteja sobre o traço frontal do plano (ver exercício 109 e respectivo re-
latório) – sublinha-se que se trata de um raciocínio exclusivo dos planos projectantes
frontais. Desenharam-se as projecções do ponto A (em função dos dados, e garantindo
que A2 se situa sobre fν) e da recta h, a recta suporte do lado [AB] do triângulo – h2 está
coincidente com fν, pois o plano ν é projectante frontal e a recta h pertence ao plano ν.
Em projecção horizontal, sobre h1 e a partir de A1, marcaram-se os 5 cm, obtendo as projecções de B (note que o segmento
[AB] é paralelo ao Plano Horizontal de Projecção, pelo que é na sua projecção horizontal que se pode medir a V.G. do seg-
mento – ver exercício 59 e respectivo relatório). Por B conduziu-se uma recta de topo, t, que pertence ao plano – o ponto C é
o ponto da recta t com afastamento nulo (C é o traço frontal da recta t). A partir das projecções dos três pontos, desenharam-
se as projecções do triângulo – a sua projecção frontal reduz-se a um segmento de recta (pois o plano ν, o plano que o con-
tém, é projectante frontal).

113.

Em primeiro lugar representou-se o plano π pelos seus traços, em função dos dados – os traços do
plano π ficam coincidentes, numa única recta perpendicular ao eixo X. Um plano de perfil é dupla-
mente projectante (o plano é simultaneamente projectante frontal e projectante horizontal), pelo que
as duas projecções do triângulo se vão reduzir a segmentos de recta. O plano é projectante frontal,
pelo que para que os pontos pertençam ao plano, basta que as suas projecções frontais estejam so-
bre fπ (ver exercício 109 e respectivo relatório) – sublinha-se que se trata de um raciocínio exclusivo
dos planos projectantes frontais. Por outro lado, o plano é projectante horizontal, pelo que para
que os pontos pertençam ao plano, basta que as suas projecções horizontais estejam sobre hπ (ver
exercício 111 e respectivo relatório) – sublinha-se que se trata de um raciocínio exclusivo dos pla-
nos projectantes horizontais. Os raciocínios atrás expostos permitiram-nos determinar as projecções
dos três vértices do triângulo, sobre os traços homónimos do plano. A partir das projecções dos três
pontos, desenharam-se as projecções do triângulo que se reduziram, ambas, e como acima se refe-
riu, a segmentos de recta.

114.
Em primeiro lugar representaram-se os planos ϕ e ν, pelos sues traços, em função
dos dados – o plano ν representou-se pelo seu traço frontal (entre parêntesis, pois
o plano não tem traço horizontal) e o plano ϕ representou-se pelo seu traço hori-
zontal (entre parêntesis, pois o plano não tem traço frontal). A recta i é uma recta
que pertence simultaneamente aos dois planos – é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. O plano horizontal (de
nível) ν é projectante frontal, pelo que as projecções frontais de todas as suas rec-
tas têm de estar sobre fν – nesse sentido, a projecção frontal da recta i (i2) tem de
estar sobre fν, pelo que se tem imediatamente i2 ⬅ (fν), o que nos garante que a rec-
ta i pertence ao plano ν. A partir da sua projecção frontal, conclui-se que a recta i é
necessariamente uma recta horizontal (de nível). O plano frontal (de frente) ϕ é pro-
jectante horizontal, pelo que as projecções horizontais de todas as suas rectas
têm de estar sobre hϕ – nesse sentido, a projecção horizontal da recta i (i1) tem de
estar sobre hϕ, pelo que se tem imediatamente i1 ⬅ (hϕ), o que nos garante que a
recta i pertence ao plano ϕ. A partir da sua projecção horizontal, conclui-se que a
recta i é necessariamente uma recta frontal (de frente). Assim, a recta i, definida pe-
las suas projecções, é uma recta fronto-horizontal que pertence aos dois planos.

41
SOLUÇÕES

115.
Em primeiro lugar representou-se o plano δ, pelos seus traços, em função
dos dados. Uma vez que os traços do plano são simétricos em relação ao
eixo X, sabe-se que os dois traços do plano fazem, com o eixo X, ângulos
de 60º (a.d.). Em seguida, para determinar as projecções dos pontos pedi-
dos, teve-se em conta a condição para que um ponto pertença a uma rec-
ta. Sublinha-se que o plano δ é um plano não projectante – nesse sentido,
os raciocínios expostos nos exercícios anteriores (exercícios 109, 111, 112
e 113) não se aplica na presente situação, pois tratou-se de raciocínios ex-
clusivos de planos projectantes. Assim, nesta situação, e como acima se
referiu, é necessário ter em conta a condição para que um ponto pertença
a um plano – o ponto tem de pertencer a uma recta do plano. Há, no en-
tanto, que escolher criteriosamente as rectas a utilizar (ver exercícios 79 e
104 e respectivos relatórios). Para determinar as projecções do ponto A re-
correu-se a uma recta horizontal (de nível) h, do plano, com 4 cm de cota
(ver relatório do exercício 93) – a recta h é o lugar geométrico dos pontos
do plano que têm 4 cm de cota e o ponto A é o ponto da recta h que tem 6
cm de afastamento. Para determinar as projecções do ponto B recorreu-se
a uma outra recta horizontal (de nível) h’, do plano, com 2 cm de cota – a
recta h’ é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 2 cm de cota e
o ponto B é o ponto da recta h’ que tem 4 cm de cota. Para determinar as
projecções do ponto C recorreu-se a uma recta frontal (de frente) f, do pla-
no, com 2 cm de afastamento (ver relatório do exercício 94) – a recta f é o
lugar geométrico dos pontos do plano com 2 cm de afastamento e o ponto
C é o ponto da recta f que tem 5 cm de cota. A partir das projecções dos
três pontos, desenharam-se as projecções do triângulo.

116.

Em primeiro lugar representou-se o plano α pelos seus traços,


que são duas rectas que estão coincidentes apenas no papel
(ver relatório do exercício 92). Em seguida, para determinar as
projecções dos pontos pedidos, e à semelhança do exercício
anterior, teve-se em conta a condição para que um ponto per-
tença a uma recta. Sublinha-se que o plano α é um plano não
projectante – nesse sentido, os raciocínios expostos nos exer-
cícios 109, 111, 112 e 113 não se aplica na presente situação,
pois tratou-se de raciocínios exclusivos de planos projectan-
tes. Assim, nesta situação, como acima se referiu, é necessário
ter em conta a condição para que um ponto pertença a um pla-
no – o ponto tem de pertencer a uma recta do plano. Há, no en-
tanto, que escolher criteriosamente as rectas a utilizar (ver
exercícios 79 e 104 e respectivos relatórios). Para determinar as
projecções do ponto A recorreu-se a uma recta horizontal (de ní-
vel) h, do plano, com 3 cm de cota (ver relatório do exercício 93)
– a recta h é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 3
cm de cota e o ponto A é o ponto da recta h que tem 4 cm de
afastamento. Para determinar as projecções do ponto B recor-
reu-se a uma outra recta horizontal (de nível) do plano, com cota
nula – o próprio traço horizontal do plano. Recorde que o tra-
ço horizontal do plano é uma recta horizontal (de nível) do plano
com cota nula, pelo que não é necessário, para o ponto B, re-
correr a uma outra recta do plano, pois o ponto pertence neces-
sariamente a uma das rectas que define o plano – o ponto B é o
ponto de hα que tem 5 cm de afastamento. Para determinar as
projecções do ponto C recorreu-se a uma recta frontal (de fren-
te) f, do plano, com 2 cm de afastamento (ver relatório do exer-
cício 94) – a recta f é o lugar geométrico dos pontos do plano
com 2 cm de afastamento e o ponto C é o ponto da recta f que
tem 4 cm de cota.

42
SOLUÇÕES

117.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da recta m, em função
dos dados. Um plano contém uma recta se e só se a recta pertencer ao
plano – para uma recta pertencer a um plano, tem de ter os seus traços
sobre os traços homónimos do plano (condição para que uma recta per-
tença a um plano). Assim, em seguida determinaram-se os traços da rec-
ta m nos planos de projecção – F, o seu traço frontal, e H, o seu traço
horizontal. O traço frontal do plano (fρ) é uma recta – para definir uma rec-
ta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. Já temos
a direcção – o traço frontal de um plano de rampa é necessariamente
uma recta fronto-horizontal. Também já temos um ponto – o traço frontal
da recta m (F). Assim, por F conduziu-se uma recta paralela ao eixo X,
que é fρ – fρ está definido por um ponto e por uma direcção. O raciocínio
foi idêntico para o traço horizontal do plano – o traço horizontal do plano
(hρ) é uma recta e para definir uma recta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direcção. Já temos a direcção – o traço horizontal de
um plano de rampa é necessariamente uma recta fronto-horizontal.
Também já temos um ponto – o traço horizontal da recta m (H). Assim,
por H conduziu-se uma recta paralela ao eixo X, que é hρ – hρ está defini-
do por um ponto e uma direcção.

118.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da recta m, em função dos
dados. Um plano vertical é um plano projectante horizontal, pelo que as pro-
jecções horizontais de todas as rectas do plano estão sobre o traço horizontal
do plano. Assim, se o plano γ contém a recta, é porque a recta pertence ao
plano γ, pelo que terá de verificar o que acima se expôs. Nesse sentido, dese-
nhou-se imediatamente hγ, o traço horizontal do plano, que está coincidente
com a projecção horizontal da recta m (hγ ⬅ m1), o que nos garante imediata-
mente que a recta m pertence ao plano γ (o plano γ contém a recta m). O traço
frontal do plano, fγ, é uma recta vertical com afastamento nulo, ou seja, é per-
pendicular ao eixo X e é concorrente com hγ num ponto do eixo X – fγ dese-
nha-se imediatamente. Note que, por comparação com a resolução do
exercício anterior, nesta situação, e apenas por se tratar de um plano projec-
tante, não foi necessária a prévia determinação dos traços da recta. Sublinha-
se que os raciocínios expostos são exclusivos dos planos projectantes
horizontais. No entanto, seria possível resolver o exercício pelo processo ex-
posto no relatório do exercício anterior, pois esse processo é um processo
universal – os raciocínios aplicáveis aos planos projectantes são raciocínios
particulares, enquanto que os raciocínios aplicáveis aos planos não projec-
tantes (caso da situação do exercício anterior) são raciocínios universais.

119.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da recta r, em função dos dados. Um
plano de topo é um plano projectante frontal, pelo que as projecções frontais de todas
as rectas do plano estão sobre o traço frontal do plano. Assim, se o plano α contém a
recta, é porque a recta pertence ao plano α, pelo que terá de verificar o que acima se ex-
pôs. Nesse sentido, desenhou-se imediatamente fα, o traço frontal do plano, que está
coincidente com a projecção frontal da recta r (fα ⬅ r2), o que nos garante imediatamente
que a recta r pertence ao plano α (o plano α contém a recta r). O traço horizontal do pla-
no, hα, é uma recta de topo com cota nula, ou seja, é perpendicular ao eixo X e é concor-
rente com f α num ponto do eixo X – h α desenha-se imediatamente. Note que, por
comparação com a resolução do exercício 117, nesta situação, e apenas por se tratar de
um plano projectante, não foi necessária a prévia determinação dos traços da recta. Su-
blinha-se que os raciocínios expostos são exclusivos dos planos projectantes frontais.
No entanto, seria possível resolver o exercício pelo processo exposto no relatório do
exercício 117, pois esse processo é um processo universal – os raciocínios aplicáveis
aos planos projectantes são raciocínios particulares, enquanto que os raciocínios apli-
cáveis aos planos não projectantes (caso da situação do exercício 117) são raciocínios
universais.

43
SOLUÇÕES

120.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da recta r, em função dos dados. Para o
plano δ conter a recta r, a recta tem de pertencer ao plano. Ora, uma recta pertence a um
plano se e só se os seus traços pertencerem aos traços homónimos do plano (condição
para que uma recta pertença a um plano). Assim, em primeiro lugar determinaram-se os
traços da recta r nos planos de projecção. Em seguida, teve-se em conta que para que o
plano δ contenha a recta, é necessário que fδ, o traço frontal do plano, passe por F (traço
frontal da recta r) e que hδ, o traço horizontal do plano, passe por H (traço horizontal da
recta r). O traço frontal do plano, fδ, é uma recta, e para definirmos uma recta são neces-
sários dois pontos ou um ponto e uma direcção. Já temos um ponto – F, o traço fron-
tal da recta r. Também já temos a direcção, que é dada no enunciado. Assim, fδ passa
por F e faz, com o eixo X, um ângulo de 60º (a.d.) – fδ está definido por um ponto e uma
direcção. O traço horizontal do plano, hδ, por sua vez, também é uma recta, e para defi-
nirmos uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. Já temos
dois pontos – hδ passa por H ( traço horizontal da recta r) e é necessariamente concor-
rente com fδ num ponto do eixo X.

121.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respectivas projecções. Em
seguida teve-se em conta a condição para que um ponto pertença a um plano – o ponto
tem de pertencer a uma recta do plano. De facto, para conduzir um plano pelo ponto, é
necessário que o ponto pertença ao plano, ou seja, que se verifique a condição para que
um ponto pertença a um plano. As únicas rectas que sabemos pertencer ao plano são
apenas as rectas frontais (de frente), pois é dada a direcção do traço frontal do plano (fγ)
– tenha em conta que rectas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si e pa-
ralelas ao traço frontal do plano. Note que não se sabe a direcção de qualquer outra rec-
ta do plano, para além das rectas frontais (de frente), pois não se sabe nem a direcção
das rectas horizontais (de nível) do plano nem das infinitas direcções de rectas oblíquas
que o plano pretendido pode conter. As únicas rectas que é possível garantir que perten-
çam ao plano são, de facto, as rectas frontais (de frente), pelo que atrás se expôs. Assim,
a recta a que teremos de recorrer para que o ponto pertença ao plano terá de ser, necessariamente, uma recta frontal (de
frente). Nesse sentido, pelo ponto A conduziu-se uma recta f, frontal (de frente), do plano (a recta f faz um ângulo de 30º com
o Plano Horizontal de Projecção, de abertura à direita, que é o ângulo conhecido de fγ), e determinou-se H, o seu traço hori-
zontal. Este procedimento permitiu-nos determinar ambos os traços do plano γ. O traço horizontal do plano, hγ, é uma recta
e para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. Já temos os dois pontos – o ponto B,
que é o ponto de concorrência dos dois traços do plano, e o traço horizontal da recta r, o ponto H, pelo que hγ está definido
por dois pontos. O traço frontal do plano, fγ, é uma recta e para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direcção. Já temos ambos – fγ passa pelo ponto B (que é o ponto de concorrência dos dois traços do plano) e é para-
lelo à recta f (faz um ângulo de 30º de abertura à direita com o eixo X, como é pretendido no enunciado), pelo que fγ está defi-
nido por um ponto e uma direcção. Tenha em conta que, nesta situação, seria indistinto começar por determinar o traço
frontal do plano ou começar por determinar o seu traço horizontal. O plano α é o plano pedido, pois os seus traços são con-
correntes no ponto B, o seu traço frontal faz um ângulo de 30º (a.d.) com o eixo X e ainda contém o ponto A (o ponto A per-
tence a uma recta do plano –a recta f).

122.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projecções. Um plano de topo é
projectante frontal, pelo que projecta todas as suas rectas e pontos no Plano Frontal de
Projecção – as projecções frontais de todos os seus pontos estão sobre o seu traço fron-
tal. Dessa forma, se o plano α contém o ponto A, o ponto A pertence ao plano, pelo que
tem de se verificar o acima exposto. Assim, por A2, a projecção frontal do ponto A, condu-
ziu-se fα, com o ângulo pedido – tenha em conta que o diedro que um plano de topo faz
com o Plano Horizontal de Projecção se mede no ângulo que o traço frontal do plano faz
com o eixo X. Para a determinação de hα teve-se em conta que hα é concorrente com fα
num ponto do eixo X e é perpendicular a este (pois é uma recta de topo). Note que o ra-
ciocínio exposto é exclusivo dos planos projectantes frontais – caso se tratasse de um
plano não projectante, seria necessário efectuar os procedimentos do exercício anterior
bem como os respectivos raciocínios, expostos no relatório do exercício anterior. Subli-
nha-se que os raciocínios são muito distintos dependendo da situação em questão – no
caso dos planos projectantes, trata-se de raciocínios particulares (e, por isso, raciocí-
nios não universais), enquanto que, no caso dos planos não projectantes, trata-se de ra-
ciocínios gerais (e, por isso, raciocínios universais).

44
SOLUÇÕES

123.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projecções, bem como o traço
frontal do plano, fρ, em função dos dados. Em seguida teve-se em conta a condição
para que um ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma recta do pla-
no. De facto, para conduzir um plano pelo ponto, é necessário que o ponto pertença ao
plano, ou seja, que se verifique a condição para que um ponto pertença a um plano. As-
sim, é necessário o recurso a uma recta auxiliar do plano, recta essa que tem de ser de-
finida por dois pontos ou por um ponto e uma direcção. Por outro lado essa recta tem
de passar pelo ponto A, que é um ponto do plano – já temos um ponto. Falta-nos ou-
tro ponto ou uma direcção. Poder-se-ia recorrer a uma recta fronto-horizontal, que é a
única direcção conhecida das rectas do plano, No entanto, uma recta fronto-horizontal
do plano, a passar por A, pouco ou nada iria contribuir para a resolução do exercício.
Nesse sentido, recorreu-se a uma recta oblíqua do plano, recta essa que, para pertencer
ao plano, tem de ter o seu traço frontal (F) sobre o traço frontal do plano (fρ) – já temos
outro ponto para definir a recta auxiliar. Assim, a recta r, definida pelo ponto A e pelo
seu traço frontal (F), é a recta auxiliar a que se recorreu – a recta r está definida por dois pontos. Em seguida determinou-se o
traço horizontal da recta r – H. O traço horizontal do plano, hρ, é uma recta e para definirmos uma recta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direcção. Os traços de um plano de rampa são, ambos, rectas fronto-horizontais – já temos a
direcção do traço horizontal do plano. Falta-nos um ponto. Para que a recta r pertença ao plano, os seus traços têm de per-
tencer aos traços homónimos do plano. Nesse sentido, o traço horizontal do plano, hρ, tem de passar pelo traço horizontal da
recta r – já temos o ponto que nos faltava. O traço horizontal do plano ρ, hρ, está definido por um ponto (H) e por uma direc-
ção (é fronto-horizontal). O plano ρ é de rampa (conforme é pedido no enunciado) e contém o ponto A, pois o ponto A perten-
ce a uma recta do plano ρ – a recta r.

124. Em primeiro lugar representou-se o ponto P, pelas suas projecções. Um plano frontal (de
frente) é projectante horizontal, pelo que projecta todas as suas rectas e pontos no Plano
Horizontal de Projecção – as projecções horizontais de todos os seus pontos estão sobre o
seu traço horizontal. Dessa forma, se o plano ϕ contém o ponto P, o ponto P pertence ao
plano, pelo que tem de se verificar o acima exposto. Assim, por P1, a projecção horizontal do
ponto P, conduziu-se hϕ, paralelo ao eixo X – tenha em conta que o traço horizontal de um
plano frontal (de frente) é uma recta fronto-horizontal com cota nula. Note que o raciocínio
exposto é exclusivo dos planos projectantes horizontais – caso se tratasse de um plano
não projectante, seria necessário efectuar os procedimentos do exercício 121, bem como os
respectivos raciocínios, expostos no relatório do exercício 121. Sublinha-se que os raciocí-
nios são muito distintos dependendo da situação em questão – no caso dos planos projec-
tantes, trata-se de raciocínios particulares (e, por isso, raciocínios não universais),
enquanto que, no caso dos planos não projectantes, trata-se de raciocínios gerais (e, por
isso, raciocínios universais). Tenha ainda em conta que um plano frontal (de frente) não tem
traço frontal, pois é paralelo ao Plano Frontal de Projecção – nesse sentido, o traço horizontal
do plano ϕ representou-se entre parêntesis.

125.
Em primeiro lugar representou-se o plano θ, pelos seus traços, em função dos dados.
a) Trata-se de um plano apoiado, pois a “face” do plano que é visível em projec-
ção horizontal é a mesma “face” que é visível em projecção frontal – a mesma
“face” é visível em ambas as projecções.
b) Para determinar as projecções da recta r teve-se em conta que para definir uma
recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. A recta r é uma
recta passante, pelo que se trata de uma recta do plano que é concorrente com o
eixo X. O ponto de concorrência dos traços do plano é o único ponto do plano que
pertence ao eixo X. Assim, face ao atrás exposto e ainda atendendo a que as rec-
tas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único
ponto, que é o seu ponto de concorrência com o eixo X, esse ponto terá de ser,
necessariamente, o ponto de concorrência dos dois traços do plano. Já temos
um ponto para definir a recta. Este raciocínio permitiu-nos, ainda, desenhar a pro-
jecção frontal da recta r, a partir do ângulo dado. Para definir a recta r apenas temos o seu ponto de concorrência com o eixo
X, pelo que necessitamos de outro ponto ou de uma direcção. Os dados do exercício são insuficientes para definir a recta r,
pelo que é necessário o recurso a uma recta auxiliar do plano, recta essa que, também ela, terá de ser definida por dois pon-
tos ou por um ponto e uma direcção. Recorreu-se à recta h, do plano, como recta auxiliar – a recta h é uma recta horizontal
(de nível), cujas projecções se determinaram de acordo com o exposto no relatório do exercício 93. As rectas r e h são com-
planares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm direcções diferentes, pelo que são ne-
cessariamente concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos outro ponto para definir a
recta r. A recta r está, assim, definida por dois pontos – o ponto P e o seu ponto de concorrência com o eixo X (e com os dois
traços do plano). Tenha em conta que a recta auxiliar poderia ter sido, por exemplo, uma recta paralela à recta r mas não pas-
sante – essa recta dar-nos-ia a direcção da recta r que, nesse caso, estaria definida por um ponto e uma direcção.

45
SOLUÇÕES

126.
Em primeiro lugar representou-se o plano γ, pelos seus traços, em função dos da-
dos.
a) Trata-se de um plano em tensão, pois a “face” do plano que é visível em pro-
jecção horizontal não é a mesma “face” que é visível em projecção frontal – em
diferentes projecções são visíveis “faces” distintas.
b) Sobre a determinação das projecções dos pontos A e B, ver relatórios dos
exercícios 79 e 104 – teve-se em conta a condição para que um ponto pertença
a um plano (o ponto tem de pertencer a uma recta do plano), uma vez que se
trata de um plano não projectante. Para determinar as projecções do ponto A,
recorreu-se a uma recta horizontal (de nível) h, do plano, com 3 cm de cota –
essa recta é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm 3 cm de cota e o
ponto A é o ponto da recta h que tem 1 cm de afastamento. Para determinar as
projecções do ponto B recorreu-se a uma recta f, frontal (de frente), pertencente
ao plano e com 4 cm de afastamento – essa recta é o lugar geométrico dos
pontos do plano que têm 4 cm de afastamento e o ponto B é o ponto da recta f
que tem 2 cm de cota. Os pontos A e B pertencem ao plano, pois pertencem a
rectas do plano.

127.

Em primeiro lugar representou-se o plano ρ, pelos seus traços, em função dos


dados.
a) Trata-se de um plano apoiado, pois a “face” do plano que é visível em projec-
ção horizontal é a mesma “face” que é visível em projecção frontal – a mesma
“face” é visível em ambas as projecções.
b) Sobre a determinação das projecções da recta g, ver exercício 107 e respecti-
vo relatório. A recta g está definida por um ponto (o ponto P, que é o seu pon-
to de concorrência com uma recta auxiliar do plano – a recta r) e por uma
direcção (trata-se de uma recta fronto-horizontal).

128.
Em primeiro lugar representou-se o plano ρ, pelos seus traços, em função dos dados.
a) Trata-se de um plano em tensão, pois a “face” do plano que é visível em projecção hori-
zontal não é a mesma “face” que é visível em projecção frontal – em diferentes projec-
ções são visíveis “faces” distintas.
b) Para determinar as projecções de A teve-se em conta a condição para que um ponto
pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma recta do plano. Nesse sentido,
recorreu-se a uma recta auxiliar do plano (a recta r, oblíqua), recta essa que tem de ser
definida por dois pontos ou por um ponto e uma direcção. A recta r está definida por
dois pontos – os seus traços nos planos de projecção, F e H. Os traços da recta perten-
cem aos traços homónimos do plano, pelo que a recta pertence ao plano, pois verifica a
condição para que uma recta pertença a um plano. A partir das projecções da recta r é
possível determinar as projecções do ponto A – o ponto A é o ponto da recta r que tem 2
cm de afastamento. O ponto A pertence ao plano, pois pertence a uma recta do plano –a
recta r.

46
SOLUÇÕES

129.
Em primeiro lugar representaram-se as rectas r e s, pelas respectivas
projecções, em função dos dados. A partir dos dados do enunciado foi
possível, ainda, determinar a projecção horizontal do traço frontal da
recta pedida (F1) e desenhar a projecção horizontal da recta – m1. É pe-
dida uma recta e para definir uma recta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direcção. A recta m é paralela às rectas r e s (é
pedido no enunciado), pelo que já temos a direcção da recta. Falta-
nos um ponto. Os dados do plano são insuficientes para determinar o
ponto em falta, pelo que é necessário o recurso a uma recta auxiliar do
plano, recta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos
ou por um ponto e uma direcção. Recorreu-se a uma recta horizontal
(de nível) h, do plano, passando pelos pontos A e C (que têm a mesma
cota). Note que o facto de se conduzir a recta h pelos pontos A e C nos
permitiu alguma economia de traçados, uma vez que não foi necessário
determinar mais pontos para além dos pontos dados. A recta h está
definida por dois pontos – os pontos A e C que são os seus pontos de
concorrência com as rectas r e s, respectivamente. As rectas m e h são
complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são
concorrentes, pois têm direcções diferentes (a recta h é horizontal e a
recta m é oblíqua), pelo que são necessariamente concorrentes, pelo
que existe um ponto de concorrência – ponto D, que se determinou a
partir da sua projecção horizontal. Já temos o ponto que nos faltava. A
projecção frontal da recta m (m2) passa por D2 e é paralela a r2 e s2. A
recta m está definida por um ponto (o ponto D) e uma direcção (é pa-
ralela às rectas r e s).

130.
Em primeiro lugar representaram-se as rectas r e s, pelas respectivas projec-
ções, em função dos dados. Sobre a determinação das projecções dos pon-
tos A, B e C, ver relatórios dos exercícios 79 e 104 – teve-se em conta a
condição para que um ponto pertença a um plano (o ponto tem de pertencer
a uma recta do plano), uma vez que se trata de um plano não projectante.
Para determinar as projecções do ponto A, recorreu-se a uma recta horizon-
tal (de nível) h, do plano, com 2 cm de cota – essa recta é o lugar geométrico
dos pontos do plano que têm 2 cm de cota e o ponto A é o ponto da recta h
que tem 2 cm de afastamento. Note que a recta h está definida por dois pon-
tos – os pontos M e R, que são os seus pontos de concorrência com as rec-
tas r e s, respectivamente. Para determinar as projecções do ponto B
recorreu-se a outra recta horizontal (de nível), h’, pertencente ao plano e com
3 cm de cota – essa recta é o lugar geométrico dos pontos do plano que têm
3 cm de cota e o ponto B é o ponto da recta h’ que tem 1 cm de afastamen-
to. A recta h’ está definida por um ponto e uma direcção – o ponto S (que é o
seu ponto de concorrência com a recta r) e a direcção da recta h (rectas hori-
zontais de um plano são paralelas entre si). Para determinar as projecções do
ponto C recorreu-se a outra recta horizontal (de nível), h’’, pertencente ao
plano e com 4 cm de cota – essa recta é o lugar geométrico dos pontos do
plano que têm 4 cm de cota e o ponto C é o ponto da recta h’’ que tem 5 cm
de afastamento. A recta h’’ está definida por um ponto e uma direcção – o
ponto N (que é o seu ponto de concorrência com a recta r) e a direcção das
rectas h e h’ (rectas horizontais de um plano são paralelas entre si). Os pon-
tos A, B e C pertencem ao plano, pois pertencem a rectas do plano. A partir
das projecções dos três pontos, desenharam-se as projecções do triângulo.

47
SOLUÇÕES

131.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projecções, em função dos
dados. Em seguida desenharam-se os traços do plano φ, tendo em conta que o plano
tem de conter o ponto A, pelo que o ponto A tem de pertencer a uma recta do plano (o
plano φ é um plano não projectante) – ver exercício 121 e respectivo relatório. Note
que, em função dos dados, as rectas conhecidas do plano são as suas rectas fron-
tais (de frente), que são paralelas ao traço frontal do plano, e as suas rectas horizon-
tais (de nível), que são paralelas ao traço horizontal do plano. Nesse sentido, pelo
ponto A conduziu-se uma recta frontal (de frente), f, com a direcção de fφ. Tenha em
conta que se poderia ter recorrido, igualmente, a uma recta horizontal (de nível) do pla-
no que passasse por A, pois, nesta situação, também é conhecida a direcção das rec-
tas horizontais do plano. Determinou-se o traço horizontal da recta f, H, e por H
conduziu-se hφ, com a direcção dada – hθ está definido por um ponto e uma direcção
(hφ faz, com o eixo X, um ângulo de 30º, de abertura para a direita). O traço frontal do
plano, fφ, é concorrente com hφ no eixo X e é paralelo à recta f – fθ está também defini-
do por um ponto e uma direcção (fφ faz com o eixo X, um ângulo de 45º, de abertura para a direita). Para determinar as pro-
jecções da recta d (que é uma recta de maior declive do plano), e sabendo que se trata de uma recta passante, teve-se em
conta que as rectas passantes têm os seus traços (frontal e horizontal) coincidentes num único ponto (o ponto em que são
concorrentes com o eixo X) – esse ponto terá de ser, necessariamente, o ponto de concorrência dos dois traços do plano.
Para definir a recta d são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção – já temos um ponto para definir a recta,
que é o ponto de concorrência dos dois traços do plano. Falta-nos outro ponto ou uma direcção. A projecção horizontal
de d desenhou-se imediatamente – d1 passa pelo ponto de concorrência dos dois traços do plano e é perpendicular a hφ (as
rectas de maior declive de um plano têm a sua projecção horizontal perpendicular ao traço horizontal do plano). Sublinha-se
que para definir a recta d temos, apenas, um ponto – o seu ponto de concorrência com o eixo X. Tendo em conta que os
dados do plano são insuficientes para definir a recta d, é necessário o recurso a uma recta auxiliar do plano, recta essa que,
também ela, terá de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direcção. Recorreu-se à recta f, do plano (a recta
que nos permitiu determinar os traços do plano), como recta auxiliar (tenha em conta que o plano está definido por três rec-
tas – os seus dois traços e a recta f). As rectas d e f são complanares, pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não
são paralelas, pois têm direcções diferentes (a recta d é uma recta oblíqua e a recta f é uma recta frontal), pelo que são con-
correntes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos outro ponto. A recta d está, assim, definida por
dois pontos – o ponto P e o seu ponto de concorrência com o eixo X (e com os dois traços do plano). Um outro processo
de resolução do exercício seria determinar as projecções de uma outra recta de maior declive do plano, que não fosse pas-
sante. Essa recta e a recta d seriam paralelas (teriam a mesma direcção), pelo que, nessa situação, a recta d ficaria definida
por um ponto e uma direcção.

6
REPRESENTAÇAO DE FIGURA S PL ANA S I

132.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respectivas projecções, em fun-
ção dos dados, e desenhou-se o traço horizontal do plano ϕ, o plano frontal (de frente), que
contém o triângulo (hϕ passa pelas projecções horizontais de A e B). O plano ϕ não tem tra-
ço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. O plano ϕ é pa-
ralelo ao Plano Frontal de Projecção, pelo que o triângulo se projecta em verdadeira
grandeza em projecção frontal. Assim, a partir de A2 e B2, as projecções frontais de A e B,
construiu-se a projecção frontal do triângulo em verdadeira grandeza, obtendo a projecção
frontal do vértice C – C2. Tenha em conta que o triângulo se situa no espaço do 1.o Diedro
(como é expressamente pedido no enunciado), pelo que C tem de ter cota positiva. Por ou-
tro lado, atendendo a que o plano ϕ é um plano projectante horizontal, a projecção hori-
zontal do ponto C está necessariamente sobre o traço horizontal do plano, pelo que C1
tem determinação imediata. A partir das projecções dos três vértices do polígono, desenha-
ram-se as suas duas projecções. Note que a projecção horizontal do triângulo se reduz a
um segmento de recta (ver exercício 111 e respectivo relatório).

48
SOLUÇÕES

133.
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projecções, em fun-
ção dos dados, e desenhou-se o traço horizontal do plano ϕ, o plano frontal
(de frente) que contém a figura (hϕ passa pela projecção horizontal de O). O
plano ϕ não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou
entre parêntesis. O plano ϕ é paralelo ao Plano Frontal de Projecção, pelo que
o círculo se projecta em verdadeira grandeza em projecção frontal. Assim, fa-
zendo centro em O2, a projecção frontal de O, e com 3,5 cm de raio, com o
compasso desenhou-se a circunferência que delimita a figura, em verdadeira
grandeza, obtendo a projecção frontal círculo. Como o plano ϕ é um plano
projectante horizontal, a projecção horizontal do círculo é necessariamente
um segmento de recta do traço horizontal do plano (ver exercício 111). A pro-
jecção horizontal do círculo corresponde à projecção horizontal do único diâ-
metro que não sofre qualquer deformação – o seu diâmetro fronto-horizontal,
que é o diâmetro [AB] (é o único diâmetro que é paralelo ao Plano Horizontal
de Projecção e, por isso, não sofre qualquer deformação em projecção hori-
zontal – projecta-se em verdadeira grandeza). A projecção horizontal do círcu-
lo é, assim, o segmento de recta [A1B1].

134.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e Q, pelas respectivas projecções,
em função dos dados, e desenhou-se o traço frontal do plano ν, o plano horizontal (de
nível) que contém o quadrado (fν passa pelas projecções frontais de A e Q). O plano ν
não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
Como o plano é paralelo ao Plano Horizontal de Projecção, o quadrado projecta-se em
verdadeira grandeza em projecção horizontal. O ponto Q é cenro da circunferência cir-
cunscrita ao quadrado e A é um vértice do polígono, pelo que AQ é o raio da circunfe-
rência circunscrita ao quadrado, que está em verdadeira grandeza em A1Q1 (quadrado
projecta-se em V.G. no Plano Horizontal de Projecção). Assim, desenhou-se a cir-
cunferência e construiu-se o quadrado, em verdadeira grandeza, em projecção hori-
zontal – as projecções frontais dos vértices do quadrado estão necessariamente
sobre (fν), pois trata-se de um plano projectante frontal. Após a determinação das duas
projecções de todos os vértices do polígono, desenharam-se as suas projecções. O
enunciado é omisso em relação à ordem dos vértices, pelo que a ordem escolhida foi
arbitrária, mantendo, apenas, a sequência natural dos vértices (os vértices não podem
ser salteados). A projecção frontal do polígono reduz-se a um segmento de recta.

135.
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projecções, em função
dos dados, e desenhou-se o traço horizontal do plano ϕ, o plano frontal (de
frente), que contém o polígono (hϕ passa pela projecção horizontal de O). O pla-
no ϕ não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou entre
parêntesis. O pentágono projecta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal
de Projecção, pois está contido num plano paralelo ao Plano Frontal de Projec-
ção. Assim, com o compasso e fazendo centro em O2 (a projecção frontal do
ponto O), desenhou-se a projecção frontal da circunferência circunscrita ao
pentágono, com 4 cm de raio. Os dados do enunciado permitiram-nos perceber
a posição do pentágono – o lado [RS] é o lado oposto ao vértice P e é vertical,
sendo P o seu vértice mais à esquerda (o vértice de maior abcissa). Em seguida
construiu-se o pentágono em verdadeira grandeza, em projecção frontal, e de-
terminou-se a posição dos seus vértices, de acordo cm o enunciado – o vértice
Q é o vértice de maior cota do polígono. As projecções horizontais dos vértices
do pentágono estão sobre o traço horizontal do plano, pois trata-se de um pla-
no projectante horizontal. A partir das projecções dos cinco vértices do pentá-
gono, desenharam-se as suas projecções – a projecção horizontal do polígono
reduz-se a um segmento de recta.

49
SOLUÇÕES

136.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respectivas pro-
jecções, em função dos dados, e desenhou-se o traço frontal do plano ν, o
plano horizontal (de nível), que contém o hexágono (fν passa pelas projec-
ções frontais de A e B). O plano ν não tem traço horizontal, pelo que o seu
traço frontal se representou entre parêntesis. O hexágono projecta-se em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projecção, pois está contido
num plano paralelo ao Plano Horizontal de Projecção – AB está em verdadei-
ra grandeza em A1B1. O hexágono regular é o único polígono em que o raio
circunferência em que se inscreve é igual à medida do seu lado. Assim,
construiu-se um triângulo equilátero a partir do segmento [A1B1], obtendo O1
– O1 é a projecção horizontal do ponto O, o centro da circunferência circuns-
crita ao polígono, e O2 está sobre fν, pois trata-se de um plano projectante
frontal. Em projecção horizontal, com o compasso, desenhou-se a circunfe-
rência em verdadeira grandeza, com centro em O1 e raio até A1 ou B1, e
construiu-se o hexágono em verdadeira grandeza, em projecção horizontal.
Tenha em conta que o hexágono se situa no 1o Diedro (é expressamente pe-
dido no enunciado), pelo que foi necessário garantir que o centro da circun-
ferência tivesse afastamento positivo. Esse facto garantiu-nos, ainda, que
todos os vértices do hexágono se situam, também, no espaço do 1o Diedro.
A partir das duas projecções de todos os vértices do hexágono, desenha-
ram-se as duas projecções da figura. A projecção frontal do hexágono re-
duz-se a um segmento de recta.

137.
Em primeiro lugar representou-se o ponto A, pelas suas projecções,
em função dos dados, e desenhou-se o traço horizontal do plano ϕ, o
plano frontal (de frente) que contém o polígono (hϕ passa pela projec-
ção horizontal de A). O plano ϕ não tem traço frontal, pelo que o seu
traço horizontal se representou entre parêntesis. O plano ϕ é paralelo
ao Plano Frontal de Projecção, pelo que o rectângulo se projecta em
verdadeira grandeza em projecção frontal. A diagonal [AC] está contida
numa recta frontal (de frente), pelo que se projecta em verdadeira gran-
deza em projecção frontal. Assim, a partir de A2 representou-se o ân-
gulo que a diagonal [AC] faz com o Plano Horizontal de Projecção (que
é o ângulo que a sua projecção frontal faz com o eixo X) e mediram-se
os 8 cm (o comprimento da diagonal) em verdadeira grandeza, a partir
de A2, obtendo C2 – C1 está sobre hϕ, pois trata-se de um plano pro-
jectante horizontal. Note que se teve em conta que o polígono se si-
tua no espaço do 1.o Diedro, pelo que C tem de ter cota positiva. Para
a construção do rectângulo, foi necessário, em seguida, desenhar a
circunferência circunscrita ao polígono, para o que se determinou o
ponto médio da diagonal (o ponto M), o que se processou com o re-
curso à mediatriz do segmento [AC]. Com o compasso, fazendo centro
em M2 e com raio até A2 (ou C2), desenhou-se a circunferência circuns-
crita ao polígono, em verdadeira grandeza, em projecção frontal. O
lado [AB] do polígono mede 3 cm e projecta-se em verdadeira grande-
za em projecção frontal, pelo que, com o compasso, fazendo centro
em A2 e com 3 cm de raio, determinou-se B2 sobre a circunferência (à
direita de A, como é expressamente pedido o enunciado). Por B2 e por
M2 conduziu-se a projecção frontal da diagonal [BD] do rectângulo, ob-
tendo D2 no ponto em que a sua recta suporte corta a circunferência.
As projecções horizontais de todos os vértices do polígono estão so-
bre o traço horizontal do plano, pois trata-se de um plano projectante
horizontal. A partir das projecções de todos os vértices do polígono,
desenharam-se as suas projecções – a projecção horizontal do rectân-
gulo reduz-se a um segmento de recta.

50
SOLUÇÕES

138.
Em primeiro lugar desenhou-se o traço frontal do plano ν, o plano horizontal (de nível)
que contém o polígono e representou-se o ponto R, pelas suas projecções, em função
dos dados – R2 situa-se sobre fν e R1 situa-se no eixo X, pois R tem afastamento nulo. O
plano ν não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou entre parên-
tesis. O plano ν é paralelo ao Plano Horizontal de Projecção, pelo que o losango se pro-
jecta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projecção. A diagonal [RT] está
contida numa recta horizontal (de nível), pelo que se projecta em verdadeira grandeza em
projecção horizontal. Assim, a partir de R1 representou-se o ângulo que a diagonal [RT]
faz com o Plano Frontal de Projecção (que é o ângulo que a sua projecção horizontal faz
com o eixo X) e mediram-se os 7 cm (o comprimento da diagonal) em verdadeira grande-
za, a partir de R1, obtendo T1 – T2 está sobre fν, pois trata-se de um plano projectante
frontal. Note que se teve em conta que o polígono se situa no espaço do 1.o Diedro,
pelo que T tem de ter afastamento positivo. A diagonal [SU] é perpendicular a [RT] e pas-
sa pelo seu ponto médio, o ponto M – M determinou-se com o recurso à mediatriz do
segmento [RT]. Sobre a mediatriz de [RT], em projecção horizontal e a partir de M1, me-
diram-se 2 cm para cada lado (metade da diagonal [SU], que mede 4 cm), obtendo-se as projecções horizontais de S e de U –
as projecções frontais destes pontos estão sobre o traço frontal do plano, pois trata-se de um plano projectante frontal. A partir
das projecções de todos os vértices do polígono, desenharam-se as duas projecções da figura – a projecção frontal do losango
reduz-se a um segmento de recta.

139. Em primeiro lugar representou-se o plano δ, pelos seus traços, em função dos dados. O
lado [AB] está contido em fδ, pois tem afastamento nulo. O lado [AD] está contido em hδ,
pois tem cota nula. O ponto A pertence, assim, aos dois traços do plano, pelo que tem
cota e afastamento nulos. As projecções de A determinam-se imediatamente – A é o ponto
de concorrência dos dois traços do plano. AB está contido no Plano Frontal de Projecção
(pertence a fδ), pelo que se projecta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projecção
– A2B2 = 5 cm (que é a medida do lado do polígono), pelo que, sobre fδ e a partir de A2, se
mediram os 5 cm, o que os permitiu determinar B2. A projecção horizontal de B determi-
nou-se imediatamente, pois B1 está sobre o eixo X (B tem afastamento nulo). AD está con-
tido no Plano Horizontal de Projecção, pelo que se projecta em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projecção – A1D1 = 5 cm (que é a medida do lado do quadrado), pelo
que, sobre hδ e a partir de A1, se mediram os 5 cm, o que nos permitiu determinar C1. A
projecção frontal de C determinou-se imediatamente, pois C2 está no eixo X (C tem cota
nula – atendendo a que hδ é uma recta de topo, tem-se A2 ⬅ C2). Um quadrado tem os
seus lados paralelos dois a dois, pelo que os lados [AB] e [CD] são paralelos entre si, tal
como os lados [AD] e [BC] são também paralelos entre si. Assim, o lado [BC] está contido
numa recta de topo, t, paralela a hδ e que passa por B. As projecções da recta t determi-
nam-se imediatamente. Por seu turno, o lado [DC] está contido numa recta frontal (de frente), f, paralela a fδ e que passa por
D. As projecções da recta f determinam-se imediatamente. O ponto C é o ponto de concorrência da recta t com a recta f (as
rectas t e f são concorrentes, pois são complanares). A partir das projecções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-
se as duas projecções do polígono – note que a projecção frontal do quadrado se reduz a um segmento de recta, pois o plano
δ é um plano projectante frontal.

140.
Em primeiro lugar representou-se o plano θ pelos traços, em função dos dados, e desenha-
ram-se as projecções da recta v, vertical, a recta que pertence pertencente ao plano e que
tem 1 cm de afastamento (a recta v é a recta suporte do lado [MN] do quadrado). Em segui-
da determinaram-se as projecções dos pontos M e N, situados na recta v, em função das
respectivas cotas. O lado do quadrado mede 4 cm – é a diferença das cotas de M e N, que
está em verdadeira grandeza em projecção frontal (a recta v é paralela ao Plano Frontal de
Projecção). Os ângulos internos de um quadrado são ângulos rectos, pelo que os lados
[MP] e [NO] são perpendiculares ao lado [MN] – o lado [MN] está contido numa recta verti-
cal, pelo que os lados [MP] e [NO] estão necessariamente contidos em rectas horizontais
(de nível). Assim os lados horizontais (de nível) do quadrado projectam-se em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projecção, por serem paralelos a este. A recta v’ é a recta
suporte do lado [OP] e dista 4 cm da recta v (os 4 cm mediram-se em verdadeira grandeza
sobre hδ). Os lados [NO] e [MP] são horizontais (de nível), pelo que a cota de O é igual à de
N e a cota de P é igual à de M. Estes raciocínios permitiram-nos determinar as projecções
dos pontos O e P. A partir das projecções dos quatro vértices do quadrado, desenharam-se
as duas projecções do polígono – note que a projecção horizontal do quadrado se reduz a
um segmento de recta, pois está contido num plano projectante horizontal.

51
SOLUÇÕES

141.
Em primeiro lugar representou-se o plano π, pelos seus traços, e o ponto O, pelas suas
projecções, pertencente ao plano e em função das suas coordenadas. O plano π é dupla-
mente projectante (é simultaneamente projectante frontal e projectante horizontal – ver re-
latório do exercício 113), pelo que as duas projecções da circunferência se reduzem a
segmentos de recta. A projecção frontal da circunferência é um segmento de recta – é a
projecção frontal do seu diâmetro vertical, que é o diâmetro que é paralelo ao Plano Frontal
de Projecção e que, por isso, não sofre qualquer deformação em projecção frontal. A pro-
jecção frontal de O (O2) será o ponto médio do segmento de recta que é a projecção frontal
da circunferência. Assim, sobre fπ, a partir de O2, mediram-se 3 cm (para cima e para baixo
de O2), o que nos permitiu determinar os dois extremos do segmento de recta que é a pro-
jecção frontal da circunferência. A projecção horizontal da circunferência é outro segmento
de recta – é a projecção horizontal do seu diâmetro de topo, que é o diâmetro que é parale-
lo ao Plano Horizontal de Projecção e que, por isso, não sofre qualquer deformação em
projecção horizontal. A projecção horizontal de O (O1) será o ponto médio do segmento de
recta que é a projecção horizontal da circunferência. Assim, sobre hπ, a partir de O1, medi-
ram-se 3 cm (para cima e para baixo de O1), o que nos permitiu determinar os dois extre-
mos do segmento de recta que é a projecção horizontal da circunferência. Sugere-se a
visualização da situação, ou através de um modelo ou através de uma perspectiva.

142.

Em primeiro lugar representou-se o plano π, pelos seus traços, e o ponto P, pelas suas projec-
ções, pertencente ao plano e em função das suas coordenadas. O plano π é duplamente pro-
jectante (é simultaneamente projectante frontal e projectante horizontal – ver relatório do
exercício 113), pelo que as duas projecções do quadrado se reduzem a segmentos de recta. A
diagonal [PR] é vertical (é paralela ao Plano Frontal de Projecção), pelo que a sua verdadeira
grandeza está em projecção frontal. Assim, sobre fπ e a partir de P2 (a projecção frontal do
ponto P), mediram-se os 6 cm (o comprimento da diagonal [PR]), obtendo R2, a projecção
frontal do ponto R. Note que R tem de ter cota superior a P, pois o quadrado está no 1.o Die-
dro (caso contrário, o ponto R teria cota negativa e o polígono não se situaria no espaço do 1.o
Diedro). A outra diagonal do quadrado é perpendicular a [PR], pelo que está necessariamen-
te contida numa recta de topo que passa pelo ponto médio do segmento [PR] – o ponto M. O
ponto M é, ainda, o ponto médio da diagonal [QS], que mede, também ela, 6 cm. A diagonal
[QS] projecta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projecção, pois é paralela ao
Plano Horizontal de Projecção (está contida numa recta de topo). A partir da determinação das
projecções do ponto M, em projecção horizontal, mediram-se 3 cm (metade do comprimento
da diagonal) para cima e para baixo de M1 (a projecção horizontal do ponto M), obtendo as
projecções horizontais dos vértices Q e S do quadrado. Por fim, atendendo a que a diagonal
[QS] é de topo (projectante frontal) e que passa pelo ponto M, sabe-se que as projecções fron-
tais dos pontos Q e S estão necessariamente coincidentes com a projecção frontal do ponto
M (trata-se de pontos situados na mesma recta projectante frontal). A partir das duas pro-
jecções de todos os vértices do quadrado, desenharam-se as duas projecções do polígono.
Sugere-se a visualização da situação, ou através de um modelo ou através de uma perspecti-
va.

52
SOLUÇÕES

143.
Em primeiro lugar representou-se o plano α, pelos seus traços, e o ponto
O, pelas suas projecções, pertencente ao plano e em função das suas
coordenadas. O ponto O é o ponto de concorrência das duas diagonais
do polígono e é simultaneamente, o ponto médio de ambas. A diagonal
[AC] é vertical, pelo que se projecta em verdadeira grandeza no Plano
Frontal de Projecção (é paralela ao Plano Frontal de Projecção). Assim, a
partir de O2, em projecção frontal, mediram-se 4 cm (metade do compri-
mento da diagonal) em ambos os sentidos (para cima e para baixo), ob-
tendo as projecções frontais de A e C (indistintamente, pois o enunciado
é omisso no que toca à ordem dos vértices). As projecções horizontais
de A e C estão coincidentes com O1, pois estão os três pontos contidos
na mesma recta projectante horizontal. A diagonal [BD] é perpendicular a
[AC], pelo que está necessariamente contida numa recta horizontal (de
nível), que é paralela ao Plano Horizontal de Projecção – a diagonal [AC]
projecta-se, assim, em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Pro-
jecção. A partir de O1, em projecção horizontal e sobre hα, mediram-se 2
cm (metade do comprimento da diagonal [BD]), para os dois lados, ob-
tendo-se as projecções horizontais de B e D. Tenha em conta que os
pontos B e D têm a mesma cota do ponto O, pois a diagonal [BD], que
passa pelo ponto O, está contida numa recta horizontal (de nível). Assim,
as projecções frontais dos pontos B e D situam-se nas respectivas linhas
de chamada, com a mesma cota de O. A partir das projecções dos qua-
tro vértices do polígono, desenharam-se as duas projecções do losango
– a projecção horizontal do polígono reduz-se a um segmento de recta,
pois a figura está contida num plano projectante horizontal.

144.

Em primeiro lugar representou-se o plano π, pelos seus traços, e o ponto R, pelas suas pro-
jecções, pertencente ao plano e em funçãod as suas coordenadas. O plano π é duplamente
projectante (é simultaneamente projectante frontal e projectante horizontal – ver relatório do
exercício 113), pelo que as duas projecções do rectângulo se reduzem a segmentos de recta.
O lado [RS] é de topo (é paralelo ao Plano Horizontal de Projecção), pelo que se projecta em
verdadeira grandeza em projecção horizontal, Assim, a partir de R1, sobre hπ, mediram-se os
6 cm (o comprimento do lado [RS]), obtendo-se S1 e garantindo que S se situa no 1.o Diedro
(S tem de ter afastamento positivo). S2 ⬅ R2, pois os dois pontos situam-se na mesma recta
projectante frontal. O lado [RU] é perpendicular ao lado [RS], pelo que [RU] está necessaria-
mente contido numa recta vertical (que é paralela ao Plano Frontal de Projecção). Assim, o
lado [RU] projecta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projecção – a partir de R2,
sobre fπ, mediram-se os 4 cm (o comprimento do lado [RU]), obtendo-se U2 e garantindo que
U se situa no 1.o Diedro (U tem de ter cota positiva). U1 ⬅ R1, pois os dois pontos situam-se
na mesma recta projectante horizontal. O lado [UT] está contido numa recta de topo (é parale-
lo ao lado [RS]), pelo que se tem imediatamente U2 ⬅ T2 (os dois pontos estão contidos na
mesma recta projectante frontal). Por sua vez, o lado [ST] está contido numa recta vertical (é
paralelo ao lado [RU]), pelo que se tem imediatamente S1 ⬅ T1 (os dois pontos estão contidos
na mesma recta projectante horizontal). Determinadas as projecções dos quatro vértices do
polígono, desenharam-se as suas projecções, que se reduzem, ambas, a segmentos de recta.

53
SOLUÇÕES

145.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e A, pelas respectivas
projecções, em função dos dados, e desenharam-se os traços horizon-
tais dos planos frontais (de frente) que contêm as duas figuras. O plano
ϕ é o plano frontal (de frente) que contém o pentágono – hϕ passa pela
projecção horizontal do ponto M. O plano ϕ não tem traço frontal, pelo
que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. O plano ϕ1 é
o plano frontal (de frente) que contém o círculo – hϕ1 passa pela projec-
ção horizontal do ponto A. O plano ϕ1 não tem traço frontal, pelo que o
seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Em seguida proce-
deu-se à construção das duas figuras, em função dos dados. As duas
figuras projectam-se, ambas, em verdadeira grandeza no Plano Frontal
de Projecção, pois os planos que as contêm são paralelos ao Plano
Frontal de Projecção. Construiu-se o quadrado em verdadeira grande-
za, em projecção frontal (ver exercício 134 e respectivo relatório). A pro-
jecção frontal da circunferência circunscrita ao quadrado tem centro em
M2 e tem 4 cm de raio. Através dos dados é ainda possível concluir que
a diagonal fronto-horizontal é a diagonal [QS] e, por isso, a diagonal
[PR] é vertical – estes raciocínios permitiram-nos concluir a construção
do polígono e determinar as duas projecções de todos os seus vértices.
Em seguida desenhou-se a circunferência que delimita o círculo em ver-
dadeira grandeza, em projecção frontal, com centro em A2 (ver exercício 133 e respectivo relatório). A projecção horizontal da cir-
cunferência corresponde à projecção horizontal do seu diâmetro horizontal (fronto-horizontal) – o diâmetro [BC]. O plano que
contém o círculo tem afastamento superior ao plano que contém o quadrado, pelo que o círculo oculta parcialmente o quadrado,
em projecção frontal (o quadrado está por detrás da circunferência) – em projecção frontal, verifica-se a existência de uma so-
breposição. Assim, a parte do quadrado que está por detrás do círculo é invisível. A partir destes pressupostos, desenharam-se
as projecções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do quadrado, que se representaram a traço interrompido.
Em projecção horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qual-
quer das duas figuras, em projecção horizontal, que se represente a traço interrompido.

146.
Em primeiro lugar desenhou-se o traço horizontal do plano frontal (de frente) ϕ que
contém o pentágono, em função do seu afastamento, e representou-se o ponto M, pe-
las suas projecções, pertencente ao plano e em função da sua cota (tenha em conta
que M1, a projecção horizontal de M, se situa sobre hϕ, pois o plano ϕ é projectante
horizontal). O plano ϕ não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se repre-
sentou entre parêntesis. Em seguida procedeu-se à construção do pentágono, em ver-
dadeira grandeza, em projecção frontal, pois o plano ϕ é paralelo ao Plano Frontal de
Projecção. Assim, a circunferência circunscrita ao pentágono é tangente ao Plano Ho-
rizontal de Projecção (plano XY – νo), pelo que, em projecção frontal, a circunferência
tem centro em M2 e é tangente ao eixo X. Em seguida construiu-se o pentágono em
verdadeira grandeza, em projecção frontal, de acordo com os dados fornecidos (ver
exercício 135 e respectivo relatório). Note que se teve em conta a ordem dada no
enunciado para os vértices do polígono – A é o vértice de maior cota e B o vértice de
menor abcissa (o vértice mais à direita). Em seguida determinaram-se as projecções
do ponto P, um dos vértices do triângulo. O vértice P, do triângulo, está na mesma
projectante frontal de M, pelo que se tem imediatamente P2 ⬅ M2. O ponto P é um
ponto do β1/3, pelo que as suas projecções são simétricas em relação ao eixo X, o que
nos permitiu determinar P1, a projecção horizontal de P. Em seguida desenhou-se o
traço horizontal do plano ϕ1, o plano frontal (de frente) que contém o triângulo, pas-
sando por P1. O plano ϕ1 não tem traço frontal, pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. O plano ϕ1 é
paralelo ao Plano Frontal de Projecção, pelo que o triângulo se projecta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projecção.
Em seguida determinaram-se as projecções do ponto Q, o outro vértice do triângulo que é dado no enunciado. Q2 ⬅ A2, pois é
dado que Q se situa na mesma projectante frontal do ponto A. Por outro lado, Q1 está sobre hϕ1, pois o plano ϕ1 é projectante
horizontal. Uma vez que o triângulo se projecta em verdadeira grandeza em projecção frontal, a partir de P2 e Q2, em projecção
frontal, construiu-se a projecção frontal da figura, garantindo-se que o vértice R se situa à direita do vértice Q (como é expres-
samente pedido no enunciado). A projecção horizontal de R situa-se sobre hϕ1, pois o plano ϕ1 é projectante horizontal. Por fim
analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. O triângulo tem afastamento superior ao pentágono, pelo
que o triângulo oculta parcialmente o pentágono (o pentágono está por detrás do triângulo) – em projecção frontal, verifica-se,
assim, a existência de uma sobreposição. A parte do pentágono que está por detrás do triângulo é invisível. A partir destes
pressupostos, desenharam-se as projecções frontais das duas figuras, atendendo às invisibilidades do pentágono, que se re-
presentaram a traço interrompido. Em projecção horizontal não há quaisquer invisibilidades, pois não há qualquer sobreposi-
ção – não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras, em projecção horizontal, que se represente a traço interrompido.

54
SOLUÇÕES

147.
Atendendo a que o centro da circunferência circunscrita ao triângulo tem 3
cm de cota, foi possível, de forma imediata, desenhar o traço frontal do
plano horizontal (de nível) – o plano ν – que contém o triângulo. O plano ν
não tem traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou entre
parêntesis. Em seguida teve-se em conta que a circunferência circunscrita
ao triângulo é tangente ao Plano Frontal de Projecção, pelo que o afasta-
mento do seu centro (o ponto O) é igual ao seu raio – o centro da circunfe-
rência é o ponto O que tem, assim, 4 cm de afastamento e 3 cm de cota,
que é a cota do plano horizontal (de nível) que contém a figura. O plano ν é
paralelo ao Plano Horizontal de Projecção, pelo que o triângulo se projecta
em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projecção. Assim, com o
compasso, fazendo centro em O1 e com 4 cm de raio, desenhou-se a cir-
cunferência circunscrita ao triângulo, em projecção horizontal (que é tan-
gente ao eixo X). O lado [AB] do triângulo faz, com o Plano Frontal de
Projecção (plano XZ – ϕo), um ângulo de 45º (a.d.) – assim, o diâmetro ini-
cial (o diâmetro pelo qual se inicia a construção da figura) faz, com o Plano
Frontal de Projecção, um ângulo de 45º (a.e.). Tenha em conta que o diâ-
metro inicial é necessariamente perpendicular a um dos lados do triângu-
lo, após a sua construção.Com base nos pressupostos atrás expressos,
construiu-se o triângulo em verdadeira grandeza, em projecção horizontal,
respeitando o pretendido – B é o vértice de maior afastamento. Em seguida
representou-se o plano ν1, o plano horizontal (de nível) que contém o hexá-
gono, pelo seu traço frontal, em função da sua cota. O plano ν1 não tem
traço horizontal, pelo que o seu traço frontal se representou entre parênte-
sis. O vértice D, do hexágono, está na mesma recta projectante horizontal
do ponto O, pelo que se tem imediatamente D1 ⬅ O1. A projecção frontal
do ponto D, D2, está sobre fν1, pois o plano ν1 é projectante frontal. O pon-
to Q, que é o centro da circunferência circunscrita ao hexágono, está na
mesma recta projectante horizontal do vértice B do triângulo, pelo que se tem imediatamente Q1 ⬅ B1. A projecção frontal de
Q situa-se sobre fν1, pois o plano ν1 é projectante frontal. O plano ν1 é paralelo ao Plano Horizontal de Projecção, pelo que o
hexágono se projecta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projecção. Assim, em seguida construiu-se o hexágono
em verdadeira grandeza, em projecção horizontal, a partir dos pressupostos anteriores. Com o compasso, fazendo centro em
Q1 e raio at+e D1, desenhou-se a projecção horizontal da circunferência circunscrita ao hexágono, em verdadeira grandeza,
em projecção horizontal, e efectuaram-se os traçados necessários à construção da projecção horizontal do polígono, inscrito
na circunferência. Os vértices do hexágono foram nomeados tendo em conta as indicações dadas no enunciado – o vértice E
situa-se à esquerda do vértice D. As projecções frontais de todos os vértices do hexágono situam-se sobre fν1, pois o plano ν1
é projectante frontal. Por fim analisaram-se as questões relativas à sobreposição das duas figuras. O hexágono tem cota su-
perior ao triângulo, pelo que o hexágono oculta parcialmente o triângulo (o triângulo está por baixo do hexágono) – em projec-
ção horizontal, verifica-se, assim, a existência de uma sobreposição. A parte do triângulo que está por baixo do hexágono é
invisível. A partir destes pressupostos, desenharam-se as projecções horizontais das duas figuras, atendendo às invisibili-
dades do triângulo, que se representaram a traço interrompido. Em projecção frontal não há quaisquer invisibilidades, pois
não há qualquer sobreposição – não há nenhuma parte de qualquer das duas figuras, em projecção frontal, que se represente
a traço interrompido.

55
SOLUÇÕES

7
INTERSECÇOES

148.
Em primeiro lugar representaram-se o plano ϕ, pelo seu traço horizontal, e a recta t, pelas suas pro-
jecções, em função dos dados. O plano ϕ não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Pro-
jecção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. O ponto de intersecção
entre uma recta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à recta e ao plano. Assim, a
resolução deste exercício passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence à
recta e que pertence ao plano. A recta t é projectante frontal, pelo que projecta todos os seus
pontos no Plano Frontal de Projecção – fazendo I2 ⬅ (t2), garantimos que o ponto pertence à recta
(todos os pontos de uma recta de topo têm a sua projecção frontal coincidente com a projecção
frontal da recta). O plano ϕ, por seu lado, é projectante horizontal, pelo que projecta todos os seus
pontos e rectas no Plano Horizontal de Projecção, sobre o seu traço horizontal. O ponto I é um
ponto que pertence ao plano ϕ, pelo que I1 tem de se situar sobre hϕ, o que nos garante que o pon-
to pertence ao plano. Assim, I1, a projecção horizontal do ponto I, é o ponto de intersecção da pro-
jecção horizontal da recta t com o traço horizontal do plano (I1 é o ponto de intersecção de t1 com
hϕ) – I pertence ao plano, pois tem a sua projecção horizontal sobre o traço horizontal do plano. O
ponto I, representado pelas suas projecções, é o ponto de intersecção da recta t com o plano ϕ.

149.

Em primeiro lugar representaram-se o plano δ, pelos seus traços, e a recta v, pelas suas
projecções, em função dos dados. O ponto de intersecção entre uma recta e um plano é um
ponto que pertence simultaneamente à recta e ao plano. Assim, a resolução deste exercício
passa por determinar um ponto que possamos garantir que pertence à recta e que pertence
ao plano. A recta v é projectante horizontal, pelo que projecta todos os seus pontos no
Plano Horizontal de Projecção – fazendo I1 (v1), garantimos que o ponto pertence à recta
(todos os pontos de uma recta vertical têm a sua projecção horizontal coincidente com a
projecção horizontal da recta). O plano δ, por seu lado, é projectante frontal, pelo que pro-
jecta todos os seus pontos e rectas no Plano Frontal de Projecção, sobre o seu traço fron-
tal. O ponto I é um ponto que pertence ao plano δ, pelo que I2 tem de se situar sobre fδ, o
que nos garante que o ponto pertence ao plano. Assim, I2, a projecção frontal do ponto I, é
o ponto de intersecção da projecção frontal da recta v com o traço frontal do plano (I2 é o
ponto de intersecção de v2 com fδ) – I pertence ao plano, pois tem a sua projecção frontal
sobre o traço frontal do plano. O ponto I, representado pelas suas projecções, é o ponto de
intersecção da recta v com o plano δ.

150.
Em primeiro lugar representaram-se o plano σ, pelos seus traços, e a recta r, pelas suas
projecções, em função dos dados. A recta r é uma recta do β1/3, pelo que tem as suas pro-
jecções simétricas em relação ao eixo X. O ponto de intersecção de uma recta com um pla-
no é um ponto que pertence simultaneamente à recta e ao plano. Assim, é necessário
determinar um ponto que possamos garantir que pertence à recta r e que pertence ao plano
σ. O plano σ é projectante frontal, pelo que as projecções frontais de todos os seus pontos
estão sobre fσ – a projecção frontal do ponto I ⬅ (I2) tem, assim, de se situar sobre fσ, o que
nos garante que o ponto pertence ao plano σ. Por outro lado, para garantir que o ponto I
pertence à recta r, as projecções do ponto I têm de se situar sobre as projecções homóni-
mas da recta r. Assim, a projecção frontal do ponto I, I2, é o ponto de intersecção da pro-
jecção frontal da recta (r2) com fσ, o traço frontal do plano. A partir da projecção frontal do
ponto determinou-se a projecção horizontal do ponto, sobre a projecção horizontal da recta
– I1 está sobre r1. O ponto I pertence à recta, pois tem as suas projecções sobre as projec-
ções homónimas da recta. O ponto I pertence ao plano σ, pois tem a sua projecção frontal
sobre o traço frontal do plano. O ponto I, representado pelas suas projecções, é o ponto de
intersecção da recta r com o plano σ.

56
SOLUÇÕES

151.
Em primeiro lugar representaram-se o plano π, pelos seus traços, e a recta m, pelas suas
projecções, em função dos dados. O ponto de intersecção de uma recta com um plano é
um ponto que pertence simultaneamente à recta e ao plano. Assim, é necessário deter-
minar um ponto que possamos garantir que pertence à recta m e que pertence ao plano
π. O plano π é duplamente projectante. Dessa forma, a projecção frontal do ponto I tem
de estar sobre fπ tal como a sua projecção horizontal tem de se situar sobre hπ, o que
nos permite garantir que o ponto pertence ao plano. Por outro lado, para garantir que o
ponto I pertence à recta, as projecções do ponto I têm de estar sobre as projecções ho-
mónimas da recta. Assim, a projecção frontal do ponto I (I2) é o ponto de intersecção da
projecção frontal da recta m (m2) com o traço frontal do plano (fπ), tal como a projecção
horizontal do ponto (I1) é o ponto de intersecção da projecção horizontal da recta m (m1)
com o traço horizontal do plano (hπ). O ponto I, representado pelas suas projecções, é o
ponto de intersecção da recta m com o plano π.

152.
Em primeiro lugar representaram-se os planos ν e ϕ, pelos respectivos traços, em
função dos dados. O plano ϕ não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Hori-
zontal de Projecção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
O plano ϕ não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projecção), pelo que
o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. A recta de intersecção entre
dois planos é uma recta que pertence simultaneamente aos dois planos – é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois pla-
nos. Assim, é necessário garantir que a recta de intersecção entre os dois planos (a
recta i) pertença simultaneamente aos dois planos. O plano α é projectante fron-
tal (projecta todas as suas rectas e pontos no Plano Frontal de Projecção, no seu
traço frontal), pelo que a projecção frontal da recta tem de se situar necessaria-
mente sobre o traço frontal do plano – fazendo i2 - (fα) garante-se que a recta per-
tence ao plano α. Por sua vez, o plano ϕ é projectante horizontal (projecta todas
as suas rectas e pontos no Plano Horizontal de Projecção, no seu traço horizontal),
pelo que a projecção horizontal da recta i tem de se situar sobre o traço horizontal
do plano – fazendo i1 - hϕ) garante-se que a recta pertence ao plano ϕ. A partir das
suas projecções conclui-se que a recta i, a recta de intersecção entre os dois pla-
nos, é uma recta fronto-horizontal. No entanto, poder-se-ia ter identificado, à par-
tida, o tipo de recta resultante da intersecção entre os dois planos, analisando as
«famílias» de rectas que cada plano contém. O plano α, horizontal (de nível), con-
tém todas as direcções de rectas horizontais (de nível), contém rectas de topo e
contém rectas fronto-horizontais (as rectas de topo e as rectas fronto-horizontais
são casos particulares de rectas horizontais). O plano ϕ, frontal (de frente), contém
todas as direcções de rectas frontais (de frente), contém rectas verticais e contém
rectas fronto-horizontais (as rectas verticais e as rectas fronto-horizontais são ca-
sos particulares das rectas frontais). Uma vez que a recta de intersecção entre dois
planos é necessariamente uma recta da única «família» de rectas comum aos dois
planos, e atendendo a que a única «família» de rectas comum aos dois planos (em
função do atrás exposto) é a das rectas fronto-horizontais, era possível concluir,
previamente, que a recta de intersecção entre os dois planos era uma recta fron-
to-horizontal.

57
SOLUÇÕES

153.
Em primeiro lugar representaram-se os planos ϕ e α, pelos respectivos traços, em fun-
ção dos dados. O plano ϕ não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projec-
ção), pelo que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. A recta de
intersecção entre dois planos é uma recta que pertence simultaneamente aos dois pla-
nos – é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos
dois planos. Assim, é necessário garantir que a recta de intersecção entre os dois pla-
nos (a recta i) pertença simultaneamente aos dois planos. O plano α é projectante
frontal (projecta todas as suas rectas e pontos no Plano Frontal de Projecção, no seu
traço frontal), pelo que a projecção frontal da recta tem de se situar necessariamente
sobre o traço frontal do plano – fazendo i2  fϕ garante-se que a recta pertence ao pla-
no α. Por sua vez, o plano ϕ é projectante horizontal (projecta todas as suas rectas e
pontos no Plano Horizontal de Projecção, no seu traço horizontal), pelo que a projec-
ção horizontal da recta i tem de se situar sobre o traço horizontal do plano – fazendo i1
 hϕ) garante-se que a recta pertence ao plano ϕ. A partir das suas projecções conclui-
se que a recta i, a recta de intersecção entre os dois planos, é uma recta frontal (de
frente). No entanto, poder-se-ia ter identificado, à partida, o tipo de recta resultante da
intersecção entre os dois planos, analisando as «famílias» de rectas que cada plano
contém. O plano α, de topo, contém diversas direcções de rectas oblíquas (passantes
e não passantes), contém rectas de topo e contém uma única direcção de rectas fron-
tais (de frente) – as rectas frontais que são paralelas ao seu traço frontal. O plano α,
frontal (de frente), contém todas as direcções de rectas frontais (de frente), contém
rectas verticais e contém rectas fronto-horizontais. Uma vez que a recta de intersecção
entre dois planos é necessariamente uma recta da única «família» de rectas comum
aos dois planos, e atendendo a que a única «família» de rectas comum aos dois planos
(em função do atrás exposto) é a das rectas frontais (de frente) paralelas a fα, era possí-
vel concluir, previamente, que a recta de intersecção entre os dois planos era uma rec-
ta frontal (de frente), paralela a fα.

154.

Em primeiro lugar representaram-se os planos ν e θ, pelos respectivos traços, em fun-


ção dos dados. O plano ν não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de
Projecção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. A recta de in-
tersecção entre dois planos é uma recta que pertence simultaneamente aos dois planos
– é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois
planos. Assim, é necessário garantir que a recta de intersecção entre os dois planos (a
recta i) pertença simultaneamente aos dois planos. O plano θ é projectante frontal
(projecta todas as suas rectas e pontos no Plano Frontal de Projecção, no seu traço
frontal), pelo que a projecção frontal da recta tem de se situar necessariamente sobre o
traço frontal do plano. Por outro lado, o plano ν também é projectante frontal (também
projecta todas as suas rectas e pontos no Plano Frontal de Projecção, no seu traço fron-
tal), pelo que a projecção frontal da recta i também tem de se situar sobre o traço frontal
do plano. Para que a projecção frontal da recta i se situe, simultaneamente, sobre fθ e
sobre fν, a projecção frontal da recta i tem de ser um ponto – a recta i será, assim, uma
recta de topo, cuja projecção frontal é o ponto de intersecção dos traços frontais dos
dois planos. A partir da projecção frontal da recta i, foi possível desenhar a sua projec-
ção horizontal. Tenha em conta que se poderia ter identificado, à partida, o tipo de recta
resultante da intersecção entre os dois planos, analisando as «famílias» de rectas que
cada plano contém. O plano θ, de topo, contém diversas direcções de rectas oblíquas
(passantes e não passantes), contém rectas de topo e contém uma única direcção de
rectas frontais (de frente) – as rectas frontais que são paralelas ao seu traço frontal. O
plano ν, horizontal (de nível), contém todas as direcções de rectas horizontais (de nível),
contém rectas de topo e contém rectas fronto-horizontais. Uma vez que a recta de in-
tersecção entre dois planos é necessariamente uma recta da única «família» de rectas
comum aos dois planos, e atendendo a que a única «família» de rectas comum aos dois
planos (em função do atrás exposto) é a das rectas de topo, era possível concluir, pre-
viamente, que a recta de intersecção entre os dois planos era uma recta de topo.

58
SOLUÇÕES

155.
Em primeiro lugar representaram-se os planos α e ρ, pelos respectivos traços, em função
dos dados. A recta de intersecção entre dois planos é uma recta que pertence simultanea-
mente aos dois planos – é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simul-
taneamente aos dois planos. Assim, é necessário garantir que a recta de intersecção dos
dois planos (a recta i) pertença simultaneamente aos dois planos. O plano α é projectante
frontal (projecta todas as suas rectas e pontos no Plano Frontal de Projecção), pelo que a
projecção frontal da recta i tem de se situar necessariamente sobre o traço frontal do plano
– fazendo i2  (fα) garante-se que a recta i pertence ao plano α. O plano ρ não é projec-
tante, pelo que o raciocínio anterior já não é válido para o plano ρ. No entanto, a recta i
também tem de pertencer ao plano ρ, pelo que tem que verificar a condição para que uma
recta pertença a um plano em relação ao plano ρ (os traços da recta têm de estar sobre os
traços homónimos do plano ρ). Por outro lado, para definir uma recta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direcção. Assim, a partir da projecção frontal da recta i (que é
conhecida a partir do raciocínio anterior), determinaram-se os traços da recta sobre os tra-
ços homónimos do plano ρ. F é o traço frontal da recta e situa-se sobre fρ. H é o traço hori-
zontal da recta e situa-se sobre hρ. A partir das projecções horizontais dos traços da recta
desenhou-se a projecção horizontal da recta i – i1. A recta i está definida por dois pontos.

156.

Em primeiro lugar representaram-se os planos ν e ρ, pelos respectivos traços, em função


dos dados. O plano ν não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projec-
ção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis. A recta de intersecção
entre dois planos é uma recta que pertence simultaneamente aos dois planos – é o lugar
geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. As-
sim, é necessário garantir que a recta de intersecção entre os dois planos (a recta i) per-
tença simultaneamente aos dois planos. Por outro lado, para definir uma recta são
necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. A recta de intersecção entre um
plano horizontal e um plano de rampa é necessariamente uma recta fronto-horizontal,
pois é a única «família» de rectas comum aos dois planos. Já temos a direcção da recta
– falta-nos um ponto para definir a recta. O plano ν é projectante frontal, a projecção
frontal da recta tem de se situar sobre o traço frontal do plano – fazendo i2  (fν), garante-
se que a recta i pertence ao plano ν. A recta i é, assim, uma recta fronto-horizontal do pla-
no ρ, com 2 cm de cota (a cota do plano ν). Os dados do exercício são insuficientes para
definir a recta i, pelo que é necessário o recurso a uma recta auxiliar do plano ρ, recta essa
que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direcção.
Recorreu-se a uma recta r, oblíqua, qualquer, pertencente ao plano ρ – a recta r está defi-
nida por dois pontos, que são os seus traços (a recta r pertence ao plano ρ, pois tem os
seus traços sobre os traços homónimos do plano ρ). As rectas i e r são complanares (per-
tencem ambas ao plano ρ), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são para-
lelas, pois têm direcções diferentes, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto
de concorrência – ponto P. O ponto P determinou-se a partir da sua projecção frontal – P2
é o ponto de concorrência de r2 com i2. Já temos o ponto que nos faltava. Por P1 condu-
ziu-se i1, a projecção horizontal da recta i, paralela ao eixo X. A recta i está definida por
um ponto (o ponto P) e por uma direcção (é fronto-horizontal).

59
SOLUÇÕES

157.
Em primeiro lugar representaram-se os planos δ e ϕ, pelos respectivos traços, em função
dos dados. O plano ϕ não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projecção), pelo
que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis. Tenha em conta que os traços
do plano δ estão coincidentes unicamente no papel, após o rebatimento do Plano Frontal
de Projecção sobre o Plano Horizontal de Projecção – no espaço, os dois traços do plano
δ não podem estar coincidentes, pois são duas rectas distintas. De facto, hδ é uma recta
horizontal (de nível) do plano δ que está contida no Plano Horizontal de Projecção. Por ou-
tro lado, fδ é uma recta frontal (de frente) do plano δ que está contida no Plano Frontal de
Projecção. As duas rectas (hδ e fδ) são concorrentes entre si num ponto do eixo X. Analise-
mos, agora, a resolução do exercício. A recta de intersecção entre dois planos é uma recta
que pertence simultaneamente aos dois planos – é o lugar geométrico dos pontos do es-
paço que pertencem simultaneamente aos dois planos. Assim, é necessário garantir que a
recta de intersecção entre os dois planos (a recta i) pertença simultaneamente aos dois
planos. Por outro lado, para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direcção. O plano ϕ é projectante horizontal, pelo que projecta todas as suas rec-
tas e pontos no seu traço horizontal – fazendo i1  (hϕ), garante-se que a recta pertence ao
plano ϕ. A partir da projecção horizontal da recta, é possível depreender que a recta i é
necessariamente uma recta frontal (de frente) do plano δ (ou um caso particular das rec-
tas frontais, pois é paralela ao Plano Frontal de Projecção). A recta i é, assim, uma recta
frontal (de frente) do plano δ. Atendendo a que rectas frontais (de frente) de um plano são
paralelas entre e paralelas ao traço frontal do plano, conclui-se que a recta i é necessaria-
mente paralela a fδ – já temos a direcção da recta. Falta-nos um ponto para definir a
recta. Para que a recta i pertença ao plano δ, a recta tem de ter o seu traço horizontal so-
bre o traço horizontal do plano δ. H é o traço horizontal da recta i e situa-se sobre hδ. A
recta i está definida por um ponto (o ponto H, que é o seu traço horizontal) e por uma di-
recção (é paralela a fδ).

158.

Em primeiro lugar representaram-se os planos α e θ, pelos respectivos tra-


ços, em função dos dados. Os traços do plano θ são paralelos aos traços de
nome contrário do plano α, o que significa que fθ é paralelo a hα e que hθ é
paralelo a fα. A recta de intersecção entre dois planos é uma recta que per-
tence simultaneamente aos dois planos – é o lugar geométrico dos pontos
do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. Por outro lado,
para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma di-
recção. Para pertencer aos dois planos, a recta i tem de verificar a condição
para que uma recta pertença a um plano em relação aos dois planos (os tra-
ços da recta têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos).
Nesse sentido, o traço frontal da recta i (o ponto F) tem de pertencer ao tra-
ço frontal do plano α e tem também de pertencer ao traço frontal do plano θ
– F (o traço frontal da recta i) é, assim, o ponto de concorrência de fα com fθ.
Já temos um ponto para definir a recta. Falta-nos outro ponto ou uma di-
recção. De forma semelhante, o traço horizontal da recta i (o ponto H) tem
de pertencer ao traço horizontal do plano α e tem também de pertencer ao
traço horizontal do plano θ – H (o traço horizontal da recta i) é, assim, o pon-
to de concorrência de hα com hθ. Já temos outro ponto para definir a recta
i. Os traços da recta são dois pontos da recta – a recta i está definida por
dois pontos. A partir das projecções dos seus traços, desenharam-se as
projecções da recta i. Note que a situação exposta se trata do caso geral
da intersecção entre planos.

60
SOLUÇÕES

159.
Em primeiro lugar representaram-se os planos α e ρ, pelos respectivos traços, em
função dos dados. A recta de intersecção entre dois planos é uma recta que perten-
ce simultaneamente aos dois planos – é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos. Por outro lado, para definir uma
recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. Para pertencer
aos dois planos, a recta i tem de verificar a condição para que uma recta pertença a
um plano em relação aos dois planos (os traços da recta têm de estar sobre os tra-
ços homónimos dos dois planos). Nesse sentido, o traço frontal da recta i (o ponto
F) tem de pertencer ao traço frontal do plano α e tem também de pertencer ao traço
frontal do plano ρ – F (o traço frontal da recta i) é, assim, o ponto de concorrência
de fα com fρ. Já temos um ponto para definir a recta. Falta-nos outro ponto ou
uma direcção. De forma semelhante, o traço horizontal da recta i (o ponto H) tem
de pertencer ao traço horizontal do plano α e tem também de pertencer ao traço
horizontal do plano ρ – H (o traço horizontal da recta i) é, assim, o ponto de concor-
rência de hα com hρ. Já temos outro ponto para definir a recta i. Os traços da recta
são dois pontos da recta – a recta i está definida por dois pontos. A partir das pro-
jecções dos seus traços, desenharam-se as projecções da recta i. Note que a si-
tuação exposta se trata do caso geral da intersecção entre planos.

160.
Em primeiro lugar representaram-se os planos γ e ρ, pelos respectivos traços,
em função dos dados. Tenha em conta que os traços do plano ρ estão coinci-
dentes unicamente no papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção
sobre o Plano Horizontal de Projecção – no espaço, os dois traços do plano ρ
não podem estar coincidentes, pois são duas rectas distintas. De facto, hρ é
uma recta fronto-horizontal do plano ρ que está contida no Plano Horizontal de
Projecção (tem cota nula). Por outro lado, fρ é outra recta fronto-horizontal do
plano ρ, mas que está contida no Plano Frontal de Projecção (tem afastamento
nulo). As duas rectas (hρ e fρ) são duas rectas paralelas, mas não coincidentes
(no espaço). Analisemos, agora, a resolução do exercício. A recta de intersecção
entre dois planos é uma recta que pertence simultaneamente aos dois planos –
é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos. Por outro lado, para definir uma recta são necessários dois
pontos ou um ponto e uma direcção. Para pertencer aos dois planos, a recta i
tem de verificar a condição para que uma recta pertença a um plano em relação
aos dois planos (os traços da recta têm de estar sobre os traços homónimos
dos dois planos). Nesse sentido, o traço frontal da recta i (o ponto F) tem de
pertencer ao traço frontal do plano γ e tem também de pertencer ao traço frontal
do plano ρ – F (o traço frontal da recta i) é, assim, o ponto de concorrência de fγ
com fρ. Já temos um ponto para definir a recta. Falta-nos outro ponto ou
uma direcção. De forma semelhante, o traço horizontal da recta i (o ponto H)
tem de pertencer ao traço horizontal do plano γ e tem também de pertencer ao
traço horizontal do plano ρ – H (o traço horizontal da recta i) é, assim, o ponto
de concorrência de hγ com hρ. Já temos outro ponto para definir a recta i. Os
traços da recta são dois pontos da recta – a recta i está definida por dois pon-
tos. A partir das projecções dos seus traços, desenharam-se as projecções da
recta i. Note que a situação exposta se trata do caso geral da intersecção entre
planos.

61
SOLUÇÕES

161.
Em primeiro lugar representaram-se os planos ψ e ω, pelos respectivos tra-
ços, em função dos dados. A recta de intersecção entre dois planos é uma
recta que pertence simultaneamente aos dois planos – é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos.
Por outro lado, para definir uma recta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direcção. Para pertencer aos dois planos, a recta i tem de
verificar a condição para que uma recta pertença a um plano em relação
aos dois planos (os traços da recta têm de estar sobre os traços homóni-
mos dos dois planos). Nesse sentido, o traço horizontal da recta i tem de
pertencer ao traço horizontal do plano ψ e tem também de pertencer ao
traço horizontal do plano ω – H (o traço horizontal da recta i) é, assim, o
ponto de concorrência de hψ com hω. Já temos um ponto para definir a
recta – falta-nos outro ponto ou uma direcção. De forma idêntica à ex-
posta para o traço horizontal da recta, o traço frontal da recta i seria o pon-
to de concorrência de fψ com fω. Como fψ e fω são paralelos, a recta i não
tem traço frontal – a recta i é necessariamente uma recta frontal (de frente). É, pois, uma recta frontal (de frente) que per-
tence aos dois planos – a recta i é paralela a fψ e a fω, pois rectas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si e para-
lelas ao traço frontal do plano. A recta i é, assim, uma recta da única «família» de rectas comum aos dois planos, que é a
«família» das rectas frontais (de frente) – as rectas frontais (de frente) do plano ψ são paralelas às rectas frontais (de frente) do
plano ω. Já temos a direcção da recta i. A recta i está definida por um ponto (o seu traço horizontal) e uma direcção (a direc-
ção das rectas frontais dos dois planos). Uma outra forma de analisar a questão do traço frontal da recta i era considerar que
o ponto de concorrência dos traços frontais dos dois planos se situa no infinito (recta paralelas são rectas concorrentes num
ponto do infinito), pelo que a recta i seria concorrente com os traços frontais dos dois planos nesse ponto (situado no infinito),
pelo que seria igualmente paralela àqueles – este raciocínio permite-nos, também, perceber que a recta i é uma recta frontal
(de frente).

162.
Em primeiro lugar representaram-se os planos ψ e α, pelos respectivos traços,
em função dos dados. A recta de intersecção entre dois planos é uma recta que
pertence simultaneamente aos dois planos – é o lugar geométrico dos pontos do
espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. Por outro lado, para
definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção.
Para pertencer aos dois planos, a recta i tem de verificar a condição para que
uma recta pertença a um plano em relação aos dois planos (os traços da recta
têm de estar sobre os traços homónimos dos dois planos). Nesse sentido, o
traço frontal da recta i tem de pertencer ao traço frontal do plano ψ e tem tam-
bém de pertencer ao traço frontal do plano α – F (o traço frontal da recta i) é, as-
sim, o ponto de concorrência de fψ com fα. Já temos um ponto para definir a
recta – falta-nos outro ponto ou uma direcção. De forma idêntica à exposta
para o traço frontal da recta, o traço horizontal da recta i seria o ponto de con-
corrência de hψ com hα. Como hψ e hα são paralelos, a recta i não tem traço ho-
rizontal – a recta i é necessariamente uma recta horizontal (de nível). É, pois,
uma recta horizontal (de nível) que pertence aos dois planos – a recta i é paralela
a hψ e a hα, pois rectas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e
paralelas ao traço horizontal do plano. A recta i é, assim, uma recta da única
«família» de rectas comum aos dois planos, que é a «família» das rectas horizon-
tais (de nível) – as rectas horizontais (de nível) do plano ψ são paralelas às rectas
horizontais (de nível) do plano α. Já temos a direcção da recta i. A recta i está
definida por um ponto (o seu traço frontal) e uma direcção (a direcção das rectas
horizontais dos dois planos). Uma outra forma de analisar a questão do traço
horizontal da recta i era considerar que o ponto de concorrência dos traços hori-
zontais dos dois planos se situa no infinito (recta paralelas são rectas concorren-
tes num ponto do infinito), pelo que a recta i seria concorrente com os traços
horizontais dos dois planos nesse ponto (situado no infinito), pelo que seria
igualmente paralela àqueles – este raciocínio permite-nos, também, perceber
que a recta i é uma recta horizontal (de nível).

62
SOLUÇÕES

163.
Em primeiro lugar representaram-se as rectas h e f, pelas respecti-
vas projecções, em função dos dados – o plano está representado
pelas projecções das duas rectas que o definem. Tenha em conta
que o ponto P (o ponto de concorrência das duas rectas) tem de
ter 3 cm de cota (a cota da recta h) e 4 cm de afastamento (o afas-
tamento da recta f), pois o ponto P, sendo o ponto de concorrência
das duas rectas, é um ponto que pertence simultaneamente às
duas rectas. Assim, uma vez que todos os pontos da recta h têm 3
cm de cota, o ponto P tem de ter 3 cm de cota. Por outro lado,
uma vez que todos os pontos da recta f têm 4 cm de afastamento,
o ponto P tem de ter 4 cm de afastamento. O ângulo que a recta h
faz com o Plano Frontal de Projecção está, em verdadeira grande-
za, no ângulo que a projecção horizontal da recta faz com o eixo X.
O ângulo que a recta f faz com o Plano Horizontal de Projecção,
por seu lado, está em verdadeira grandeza no ângulo que a projec-
ção frontal da recta faz com o eixo X.

a) É pedida uma recta (a recta de intersecção do plano θ com o β1/3) e para definir uma recta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direcção. A recta de intersecção entre dois planos é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos. Nesse sentido, para determinar a recta de intersecção do plano θ com o β1/3
é necessário determinar pelo menos um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto Q,
o traço da recta h no β1/3 (o ponto de intersecção da recta h com o β1/3). O ponto Q pertence ao plano θ, pois pertence a
uma recta do plano – a recta h. O ponto Q pertence ao β1/3, pois tem as suas projecções simétricas em relação ao eixo X.
O ponto Q é, assim, um ponto que pertence aos dois planos, pelo que é um ponto da recta de intersecção dos dois pla-
nos. Já temos um ponto para definir a recta. Falta-nos outro ponto ou uma direcção. Em seguida determinou-se o
ponto Q’, o traço da recta f no β1/3 (o ponto de intersecção da recta f com o β1/3). O ponto Q’ pertence ao plano θ, pois
pertence a uma recta do plano – a recta f. O ponto Q’ pertence ao β1/3, pois tem as suas projecções simétricas em relação
ao eixo X. O ponto Q’ é, assim, um ponto que pertence aos dois planos, pelo que é um ponto da recta de intersecção dos
dois planos. Já temos outro ponto. Já temos dois pontos para definir a recta i’ – a recta i’ está definida pelos pontos Q e
Q’. Note que a recta i’, porque se trata de uma recta do β1/3, tem as suas projecções simétricas em relação ao eixo X.

b) É pedida uma recta (a recta de intersecção do plano α com o β2/4) e para definir uma recta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direcção. A recta de intersecção entre dois planos é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos. Nesse sentido, para determinar a recta de intersecção do plano θ com o β2/4
é necessário determinar pelo menos um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos. Determinou-se o ponto I,
o traço da recta h no β2/4 (o ponto de intersecção da recta h com o β2/4). O ponto I pertence ao plano θ, pois pertence a
uma recta do plano – a recta h. O ponto I pertence ao β2/4, pois tem as suas projecções coincidentes. O ponto I é, assim,
um ponto que pertence aos dois planos, pelo que é um ponto da recta de intersecção dos dois planos. Já temos um
ponto. Falta-nos outro ponto ou uma direcção. Em seguida determinou-se o ponto I’, o traço da recta f no β2/4 (o ponto
de intersecção da recta f com o β2/4). O ponto I’ pertence ao plano θ, pois pertence a uma recta do plano – a recta f. O
ponto I’ pertence ao β2/4, pois tem as suas projecções coincidentes. O ponto I’ é, assim, um ponto que pertence aos dois
planos, pelo que é um ponto da recta de intersecção dos dois planos. Já temos outro ponto. Já temos dois pontos para
definir a recta i’’ – a recta i’’ está definida pelos pontos I e I’. Note que a recta i’’, porque se trata de uma recta do β2/4,
tem as suas projecções coincidentes. Note ainda que as rectas i’ e i’’ são necessariamente duas rectas concorrentes
num ponto do eixo X. Tal encontra a sua justificação no facto de as duas rectas serem complanares. Assim, ou são parale-
las ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm direcções diferentes, pelo que são necessariamente concorrentes.
Tendo em conta que todos os pontos da recta i’ pertencem ao β1/3, o ponto de concorrência das duas rectas tem de per-
tencer ao β1/3. Por outro lado, tendo em conta que todos os pontos da recta i’’ pertencem ao β2/4, o ponto de concorrência
das duas rectas tem de pertencer ao β2/4. Assim, as duas rectas são concorrentes num ponto que pertença simultanea-
mente ao β1/3 e ao β12/4 – um ponto do eixo X.

63
SOLUÇÕES

164.
Em primeiro lugar representaram-se as rectas r e s, pelas res-
pectivas projecções, em função dos dados – o plano está repre-
sentado pelas projecções das duas rectas que o definem. Sobre
a determinação das rectas de intersecção do plano α com os
planos bissectores, ver exercício anterior e respectivo relatório.
Salienta-se, no entanto, que, neste exercício, se optou por deter-
minar em primeiro lugar a recta i’’, a recta de intersecção do pla-
no α com o β2/4 (ver alínea b) do exercício anterior e respectivo
relatório) – a recta i’’ está definida por dois pontos (os traços no
β2/4 das duas rectas que definem o plano). Em seguida, para de-
terminar a recta i’, bastou-nos determinar o traço da recta r no
β1/3. De facto, atendendo a que as rectas i’ e i’’ são necessaria-
mente duas rectas concorrentes num ponto do eixo X, a recta i’
ficou igualmente definida por dois pontos – o ponto Q, o traço
da recta r no β1/3 (ver alínea a) do exercício anterior), e o ponto
da concorrência das rectas i’ e i’’ (que é o ponto de concorrência
da recta i’’, já determinada, com o eixo X).

165.
Em primeiro lugar representaram-se as rectas h e r, pelas respectivas pro-
jecções, em função dos dados – o plano está representado pelas projec-
ções das duas rectas que o definem. Sobre a determinação das rectas de
intersecção do plano α com os planos bissectores, ver exercício 163 e
respectivo relatório. Salienta-se, no entanto, que, neste exercício, se op-
tou por determinar em primeiro lugar a recta i’, a recta de intersecção do
plano α com o β1/3 (ver alínea a) do exercício 163 e respectivo relatório) –
a recta i’ está definida por dois pontos (os traços no β1/3 das duas rectas
que definem o plano). De facto, há a referir que não é possível determinar
o traço da recta r no β2/4 – uma vez que as duas projecções da recta r são
paralelas entre si (no papel, apenas), não é possível determinar ponto al-
gum da recta que tenha projecções coincidentes. Assim, conclui-se que a
recta r não intersecta o β2/4 – a recta r é, assim, paralela ao β2/4. A ausên-
cia do traço no β2/4 da recta r causa-nos algum problema na determina-
ção da recta de intersecção do plano α com o β2/4, uma vez que não é
possível usar os raciocínios expostos na alínea b) do relatório do exercício
163. No entanto, uma vez que as rectas i’ e i’’ são necessariamente con-
correntes num ponto do eixo X, é possível definir a recta i’’ por dois pon-
tos – o traço da recta h no β24 (o ponto I) e o ponto de concorrência das
rectas i e i’’. A recta i’’ é concorrente com a recta i’ num ponto do eixo X e
contém I, o traço da recta h no β2/4 – a recta i’’ está definida por dois pon-
tos. Note que a recta r e a recta i’’, porque são complanares (pertencem
ambas ao plano α), ou são paralelas ou são concorrentes. Não são con-
correntes, pois todos os pontos da recta i’’ pertencem ao β2/4 (e ao plano
α) e não há nenhum ponto da recta r que pertença ao β2/4, pelo que as
duas rectas são necessariamente paralelas.

64
SOLUÇÕES

166.
Em primeiro lugar representou-se o plano θ pelos seus traços, em função
dos dados. Os traços do plano θ são concorrentes num ponto do eixo X – o
ponto A.
a) É pedida uma recta (a recta de intersecção do plano θ com o β2/4) e
para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direcção. A recta de intersecção entre dois planos é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos.
Assim, necessitamos, pelo menos, de um ponto que pertença simulta-
neamente aos dois planos. O ponto de concorrência dos traços do pla-
no (o ponto A) é um ponto do eixo X – todos os pontos do eixo X
pertencem ao β2/4. O ponto A é, assim, um ponto que pertence ao plano
θ e ao β2/4, pelo que é um ponto comum aos dois planos – o ponto A é
um ponto da recta de intersecção dos dois planos. Já temos um ponto
para definir a recta i. Falta-nos outro ponto ou uma direcção para de-
finir a recta. Os dados do exercício são insuficientes para definir a recta
i, pelo que é necessário o recurso a uma recta auxiliar do plano, rectas
essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direcção. Recorreu-se a uma recta au-
xiliar do plano – uma recta frontal (de frente), f. A recta f está definida por um ponto (o seu traço horizontal, H) e por uma
direcção (é paralela a fθ, pois rectas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano). Em
seguida determinou-se o traço da recta f no β2/4 – o ponto I. O ponto I pertence ao plano θ, pois pertence a uma recta do
plano – a recta f. O ponto I pertence ao β2/4, pois tem as suas projecções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que
pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da recta de intersecção entre os dois planos. A rec-
ta i fica definida por dois pontos – os pontos A e I.
b) É pedida uma recta (a recta de intersecção do plano θ com o β1/3) e para definir uma recta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direcção. A recta de intersecção entre dois planos é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos. Assim, necessitamos, pelo menos, de um ponto que pertença simultanea-
mente aos dois planos. O ponto de concorrência dos traços do plano (o ponto A) é um ponto do eixo X – todos os pontos
do eixo X pertencem ao β1/3. O ponto A é, assim, um ponto que pertence ao plano θ e ao β1/3, pelo que é um ponto co-
mum aos dois planos – o ponto A é um ponto da recta de intersecção dos dois planos. Já temos um ponto para definir a
recta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direcção para definir a recta. Em seguida determinou-se o traço da recta f no β1/3
– o ponto Q. O ponto Q pertence ao plano θ, pois pertence a uma recta do plano – a recta f. O ponto Q pertence ao β1/3,
pois tem as suas projecções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultanea-
mente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da recta de intersecção entre os dois planos. A recta i’ fica definida por
dois pontos – os pontos A e Q.

167.
Em primeiro lugar representou-se o plano γ pelos seus traços, em fun-
ção dos dados. Em seguida efectuaram-se os procedimentos neces-
sários à determinação das rectas de intersecção do plano γ com os
planos bissectores – ver exercício anterior e respectivo relatório. Tenha
em conta que nesta situação se utilizou, como recta auxiliar, uma recta
horizontal (de nível) h, do plano – a recta h está definida por um ponto
(o seu traço frontal, F) e uma direcção (é paralela a hγ pois rectas hori-
zontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço hori-
zontal do plano).

65
SOLUÇÕES

168.
Em primeiro lugar representou-se o plano α pelos seus traços, em função
dos dados. Tenha em conta que os traços do plano α estão coincidentes
unicamente no papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção so-
bre o Plano Horizontal de Projecção – no espaço, os dois traços do plano α
não podem estar coincidentes, pois são duas rectas distintas. De facto, hα é
uma recta horizontal (de nível) do plano α que está contida no Plano Hori-
zontal de Projecção. Por outro lado, fα é uma recta frontal (de frente) do pla-
no α que está contida no Plano Frontal de Projecção. As duas rectas (hα e fα)
são concorrentes entre si num ponto do eixo X – o ponto A.
a) É pedida uma recta (a recta de intersecção do plano α com o β2/4) e
para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direcção. Sobre a determinação da recta i, ver relatório da alínea a) do
exercício 166.
b) É pedida uma recta (a recta de intersecção do plano α com o β1/3) e
para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direcção. Sobre a determinação da recta i’, ver relatório da alínea b) do
exercício 166. A recta i’ é uma recta de perfil passante.

169.
Em primeiro lugar representou-se o plano ρ pelos seus traços, em função
dos dados. É pedida uma recta (a recta de intersecção do plano ρ com o
β1/3) e para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direcção. A recta de intersecção de um plano de rampa com o β1/3 é
necessariamente uma recta fronto-horizontal, pois a única «família» de
rectas comum a dois planos de rampa é a «família» das rectas fronto-hori-
zontais (a recta de intersecção entre dois planos é sempre uma recta da
única «família» de rectas comum aos dois planos). Tenha em atenção que o
β1/3 é um plano passante e qualquer plano passante é um plano de rampa,
o que justifica o raciocínio atrás exposto. Já temos a direcção da recta i –
trata-se de uma recta frontal. Falta-nos um ponto para definir a recta i. Os
dados do exercício são insuficientes para definir a recta i, pelo que é ne-
cessário o recurso a uma recta auxiliar do plano, recta essa que, também
ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direcção.
Recorreu-se a uma recta r, obliqua, qualquer, do plano – a recta r está defi-
nida por dois pontos (os seus traços nos plano de projecção, que se situam
sobre os traços homónimos do plano ρ). Em seguida determinou-se o pon-
to Q, o traço da recta r no β1/3. O ponto Q pertence ao plano ρ, pois per-
tence a uma recta do plano – a recta r. O ponto Q pertence ao β1/3, pois tem as suas projecções simétricas em relação ao eixo
X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente ao plano ρ e ao β1/3, pelo que é um ponto da recta de inter-
secção dos dois planos. Já temos o ponto que nos faltava. A recta i está definida por um ponto (o ponto Q) e por uma direc-
ção (é fronto-horizontal). Em seguida efectuaram-se os procedimentos e os raciocínios necessários à determinação da recta
de intersecção do plano ρ com o β2/4 – é pedida uma recta e para definir uma recta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direcção. A recta de intersecção de um plano de rampa com o β2/4 é necessariamente uma recta fronto-hori-
zontal, pois a única «família» de rectas comum a dois planos de rampa é a «família» das rectas fronto-horizontais. Tenha em
atenção que o β2/4 é um plano passante e qualquer plano passante é um plano de rampa, o que justifica o raciocínio atrás ex-
posto. Já temos a direcção da recta i’ – trata-se de uma recta frontal. Falta-nos um ponto para definir a recta i’. Deter-
minou-se o ponto I, o traço da recta r no β2/4. O ponto I pertence ao plano ρ, pois pertence a uma recta do plano – a recta r.
O ponto I pertence ao β2/4, pois tem as suas projecções coincidentes. O ponto I é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente ao plano ρ e ao β2/4, pelo que é um ponto da recta de intersecção dos dois planos. Já temos o ponto que nos fal-
tava. A recta i’ está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direcção (é fronto-horizontal).

66
SOLUÇÕES

170.
Em primeiro lugar representou-se o plano ρ pelos seus traços, em função
dos dados. Tenha em conta que os traços do plano ρ estão coincidentes
unicamente no papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção
sobre o Plano Horizontal de Projecção – no espaço, os dois traços do pla-
no ρ não podem estar coincidentes, pois são duas rectas distintas. De fac-
to, hρ é uma recta fronto-horizontal do plano ρ que está contida no Plano
Horizontal de Projecção (tem cota nula). Por outro lado, fρ é outra recta
fronto-horizontal do plano ρ, mas que está contida no Plano Frontal de Pro-
jecção (tem afastamento nulo). As duas rectas (hρ e fρ) são duas rectas pa-
ralelas, mas não coincidentes (no espaço). Analisemos, agora, os
procedimentos necessários à resolução do exercício. Sobre a determina-
ção da recta i’, a recta de intersecção do plano ρ cm o β2/4, ver relatório
do exercício anterior. Sobre a determinação da recta de intersecção do plano ρ com o β1/3, há alguns aspectos a referir.
Note que a recta auxiliar a que se recorreu (a recta r) não tem traço no β1/3, o que significa que a recta r é paralela ao β1/3. De
facto, qualquer que seja a recta auxiliar do plano ρ a que se recorra, essa recta nunca intersectará o β1/3, pelo que se conclui
que não há nenhum ponto do plano ρ que pertença ao β1/3, ou seja, o plano ρ não intersecta o β1/3 – o plano ρ é paralelo ao
β1/3. Assim, a recta i (a recta de intersecção do plano ρ com β1/3) é uma recta imprópria – os dois planos intersectam-se se-
gundo uma recta que se situa no infinito, pois os dois planos são paralelos.

171.
Em primeiro lugar definiu-se o plano α pelos seus traços, em função dos dados. O plano
α é projectante horizontal, pelo que as projecções horizontais de todas as suas rectas
e pontos estão sobre o traço horizontal do plano. A recta de intersecção entre dois pla-
nos é o lugar geométrico dos pontos o espaço que pertencem simultaneamente aos
dois planos. A recta de intersecção do plano α com o β1/3 (recta i), porque pertence
ao plano α, terá a sua projecção horizontal sobre o traço horizontal do plano – fazendo
i1  hα, garante-se que a recta i pertence ao plano α. Rectas do β1/3 têm as suas projec-
ções simétricas em relação ao eixo X. Assim, desenhando uma recta simétrica de i1 em
relação ao eixo X, obtém-se imediatamente a projecção frontal da recta i – i2. A recta i
pertence ao plano α, pois tem a sua projecção horizontal coincidente com o traço hori-
zontal do plano, e pertence ao β1/3, pois tem as suas projecções simétricas em relação
ao eixo X – a recta i é a recta de intersecção dos dois planos. A recta de intersecção
do plano α com o β2/4 (recta i’), porque pertence ao plano α, terá igualmente a sua pro-
jecção horizontal sobre o traço horizontal do plano – fazendo i’1  hα, garante-se que a
recta i’ pertence ao plano α. Rectas do β2/4 têm as suas projecções coincidentes. Assim,
fazendo i’2  i’1  hα, obtém-se imediatamente a projecção frontal da recta i’ – i’2. A
recta i’ pertence ao plano α, pois tem a sua projecção horizontal coincidente com o tra-
ço horizontal do plano, e pertence ao β2/4, pois tem as suas projecções coincidentes – a
recta i’ é a recta de intersecção dos dois planos.

172.
Em primeiro lugar definiu-se o plano λ pelos seus traços, em função dos dados. O
plano λ é projectante frontal, pelo que as projecções frontais de todas as suas rec-
tas e pontos estão sobre o traço frontal do plano. A recta de intersecção entre dois
planos é o lugar geométrico dos pontos o espaço que pertencem simultaneamente
aos dois planos. A recta de intersecção do plano λ com o β1/3 (recta i), porque
pertence ao plano λ, terá a sua projecção frontal sobre o traço frontal do plano – fa-
zendo i2  fλ, garante-se que a recta i pertence ao plano λ. Rectas do β1/3 têm as
suas projecções simétricas em relação ao eixo X. Assim, desenhando uma recta si-
métrica de i2 em relação ao eixo X, obtém-se imediatamente a projecção horizontal
da recta i – i1. A recta i pertence ao plano λ, pois tem a sua projecção frontal coinci-
dente com o traço frontal do plano, e pertence ao β1/3, pois tem as suas projecções
simétricas em relação ao eixo X – a recta i é a recta de intersecção dos dois planos.
A recta de intersecção do plano λ com o β2/4 (recta i’), porque pertence ao plano
λ, terá igualmente a sua projecção frontal sobre o traço frontal do plano – fazendo i’2
 fλ, garante-se que a recta i’ pertence ao plano λ. Rectas do β2/4 têm as suas pro-
jecções coincidentes. Assim, fazendo i’1  i’2  fλ, obtém-se imediatamente a pro-
jecção horizontal da recta i’ – i’1. A recta i’ pertence ao plano λ, pois tem a sua
projecção frontal coincidente com o traço frontal do plano, e pertence ao β2/4, pois
tem as suas projecções coincidentes – a recta i’ é a recta de intersecção dos dois
planos.

67
SOLUÇÕES

173.
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respectivos traços, em
função dos dados. O plano ν não tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Hori-
zontal de Projecção), pelo que o seu traço frontal se representou entre parêntesis.
O plano ϕ não tem traço frontal (é paralelo ao Plano Frontal de Projecção), pelo
que o seu traço horizontal se representou entre parêntesis.
a) Em primeiro lugar determinou-se a recta i, a recta de intersecção do plano ϕ
com o plano ν – a recta i é uma recta fronto-horizontal que pertence aos dois
planos (ver exercício 152 e respectivo relatório). A projecção frontal da recta i
está sobre o traço frontal do plano ν, pois o plano ν é projectante frontal – i2 
fν). A projecção horizontal da recta i está sobre o traço horizontal do plano ϕ,
pois o plano ϕ é projectante horizontal – i1  (hϕ). Em seguida determinou-se a
recta i’, a recta de intersecção do plano ν com o plano α. A recta i’ é uma rec-
ta horizontal (de nível) do plano α (ver exercício 157 e respectivo relatório, con-
siderando que se trata, neste caso, da intersecção entre um plano horizontal e
um plano oblíquo). A projecção frontal da recta i’ está sobre o traço frontal do
plano α, pois o plano α é projectante frontal – i’2  fν). A recta i’ está definida
por um ponto (o seu traço frontal, que é o ponto de concorrência de fν com fα)
e por uma direcção (é paralela a hα, pois rectas horizontais de um plano são
paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano). As rectas i e i’ são
complanares (estão, ambas, contidas no plano ν) e não são paralelas, pelo
que são concorrentes – são concorrentes no ponto I. O ponto I é, assim, a fi-
gura geométrica resultante da intersecção dos três planos.
b) Interpretação do resultado obtido: os três planos intersectam-se num ponto
próprio.

174.

Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respectivos traços, em função dos dados. Em primeiro lugar determi-
nou-se a recta de intersecção do plano α com o plano ρ – a recta i (ver exercício 155 e respectivo relatório). A projecção fron-
tal da recta i está sobre o traço frontal do plano α, pois o plano α é projectante frontal – i2  fα). Tendo em conta que a recta i
pertence ao plano ρ, a recta tem de verificar a condição para que uma recta pertença a um plano em relação ao plano ρ – os
seus traços têm de se situar sobre os traços homónimos do plano ρ. A recta i está definida por dois pontos, que são os seus
traços nos planos de projecção – H (traço horizontal) e F (traço frontal). Em seguida determinou-se a recta de intersecção do
plano α com o plano δ – a recta i’. A projecção frontal da recta i’ está sobre o traço frontal do plano α, pois o plano α é projec-
tante frontal – i’2  fα). Tendo em conta que a recta i’ pertence ao plano δ, a recta tem de verificar a condição para que uma
recta pertença a um plano em relação ao plano δ – os seus traços têm de se situar sobre os traços homónimos do plano δ. A
recta i’ está definida por dois pontos, que são os seus traços nos planos de projecção – H’ (traço horizontal) e F’ (traço fron-
tal). As duas rectas (recta i e recta i’) estão coincidentes, pelo que a figura geométrica resultante da intersecção entre os três
planos é uma única recta. Interpretação do resultado obtido: os três planos intersectam-se segundo uma recta própria.

68
SOLUÇÕES

175.
Em primeiro lugar representaram-se os três planos pelos respectivos tra-
ços, em função dos dados. O plano ν não tem traço horizontal (é parale-
lo ao Plano Horizontal de Projecção), pelo que o seu traço frontal se
representou entre parêntesis. Em primeiro lugar determinou-se a recta i,
a recta de intersecção do plano ν com o plano α. A recta i é uma recta
horizontal (de nível) do plano α. A projecção frontal da recta i está sobre
o traço frontal do plano ν, pois o plano ν é projectante frontal – i2  fν). A
recta i está definida por um ponto (o seu traço frontal, F, que é o ponto
de concorrência de fν com fα) e por uma direcção (é paralela a hα, pois
rectas horizontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço
horizontal do plano). Em seguida determinou-se a recta i’, a recta de in-
tersecção do plano ν com o plano θ. A recta i’ é uma recta horizontal (de
nível) do plano θ. A projecção frontal da recta i’ está sobre o traço frontal
do plano ν, pois o plano ν é projectante frontal – i’2  fν). A recta i’ está
definida por um ponto (o seu traço frontal, F’, que é o ponto de concor-
rência de fν com fθ) e por uma direcção (é paralela a hθ, pois rectas hori-
zontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal
do plano). As rectas i e i’ são complanares (estão, ambas, contidas no
plano ν) e não são paralelas, pelo que são concorrentes – são concorrentes no ponto I. O ponto I é, assim, a figura geométri-
ca resultante da intersecção dos três planos – os três planos intersectam-se num ponto próprio.

176.
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados
– o plano α está representado pelos seus traços e o plano δ está represen-
tado pelas projecções das rectas que o definem. É pedida uma recta (a
recta de intersecção entre os dois planos) para definir uma recta são ne-
cessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. A recta de intersec-
ção entre dois planos é uma recta que pertence simultaneamente aos dois
planos – é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simul-
taneamente aos dois planos. O plano α é projectante horizontal, pelo que
projecta horizontalmente todas as suas rectas e pontos no Plano Horizon-
tal de Projecção, no seu traço horizontal – as projecções horizontais de to-
das as rectas contidas no plano estão sobre h α. Assim, a projecção
horizontal da recta i (a recta de intersecção entre os dois planos) tem de
estar sobre hα, pelo que se tem imediatamente i1  hα. A recta i é uma rec-
ta do plano δ, pelo que é complanar com as rectas h e f, que definem o
plano δ. As rectas i e f são complanares, pelo que ou são paralelas ou são
concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projecções horizontais não
são paralelas, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de
concorrência – o ponto M. Já temos um ponto para definir a recta – falta-
nos outro ponto ou uma direcção. As rectas i e h são complanares, pelo
que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois as suas projecções horizontais não são paralelas, pelo que
são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto N. Já temos outro ponto para definir a recta i – a rec-
ta i está definida por dois pontos (os pontos M e N). Um outro raciocínio para determinar a recta i seria em determinar os
pontos em que o plano α intersecta as rectas que definem o plano δ, como em seguida se expõe. O plano α intersecta a recta
f no ponto M. O ponto M pertence ao plano δ, pois pertence a uma recta do plano – a recta f. O ponto M pertence ao plano α,
pois tem a sua projecção horizontal sobre o traço horizontal do plano (o plano α é projectante horizontal). O ponto M é, assim,
um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da recta de intersecção entre os dois planos.
Já temos um ponto para definir a recta – falta-nos outro ponto ou uma direcção. O plano α intersecta a recta h no ponto
N. O ponto N pertence ao plano δ, pois pertence a uma recta do plano – a recta h. O ponto N pertence ao plano α, pois tem a
sua projecção horizontal sobre o traço horizontal do plano (o plano α é projectante horizontal). O ponto N é, assim, um ponto
que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um ponto da recta de intersecção entre os dois planos. Já temos
outro ponto para definir a recta – a recta i está definida por dois pontos (os pontos M e N).

69
SOLUÇÕES

177.
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o
plano ϕ está representado pelo seu traço horizontal e o plano α está representa-
do pelas projecções das rectas que o definem. O plano ϕ não tem traço frontal
(é paralelo ao Plano Frontal de Projecção), pelo que o seu traço horizontal se re-
presentou entre parêntesis. Sobre a determinação da recta de intersecção dos
dois planos, ver exercício anterior e respectivo relatório, pois o plano ϕ é um pla-
no projectante horizontal. A recta i está definida por dois pontos – os pontos A
e B, que são os pontos em que o plano ϕ corta as rectas a e b, que definem o
plano α.

178.
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados –
o plano ν está representado pelo seu traço frontal e o plano θ está repre-
sentado pelas projecções dos três pontos que o definem. O plano ν não
tem traço horizontal (é paralelo ao Plano Horizontal de Projecção), pelo que
o seu traço frontal se representou entre parêntesis. É pedida uma recta (a
recta de intersecção entre os dois planos) para definir uma recta são ne-
cessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. A recta de intersec-
ção entre dois planos é uma recta que pertence simultaneamente aos dois
planos – é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simul-
taneamente aos dois planos. O plano ν é projectante frontal (projecta fron-
talmente todas as suas rectas e pontos no Plano Frontal de Projecção), pelo
que a projecção frontal da recta de intersecção dos dois planos tem de es-
tar sobre o traço frontal do plano – fazendo i2  (fν), garante-se que a recta i
pertence ao plano ν. Este raciocínio, no entanto, não nos permitiu determi-
nar nenhum ponto da recta nem sequer a sua direcção. De facto, os dados
do plano θ são insuficientes para definir a recta i, pelo que é necessário o
recurso a uma recta auxiliar do plano, recta essa que, também ela, tem de
ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direcção. Recorreu-se
à recta r, que passa pelos pontos A e B, como recta auxiliar – a recta r está
definida por dois pontos. O plano ν corta a recta r no ponto M. O ponto M
pertence ao plano ν, pois tem a sua projecções frontal sobre fν. O ponto M
pertence ao plano θ, pois pertence a uma recta do plano – a recta r. O pon-
to M é, assim, um ponto comum aos dois planos, pelo que é um ponto da recta de intersecção entre os dois planos. Já te-
mos um ponto para definir a recta – falta-nos outro ponto ou uma direcção. Os dados do plano θ são ainda insuficientes
para definir a recta i, pelo que é necessário o recurso a uma outra recta auxiliar do plano, recta essa que, também ela, tem de
ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direcção. Recorreu-se à recta s, que passa pelos pontos B e C, como
recta auxiliar – a recta s está definida por dois pontos. O plano ν corta a recta s no ponto N. O ponto N pertence ao plano ν,
pois tem a sua projecções frontal sobre fν. O ponto N pertence ao plano θ, pois pertence a uma recta do plano – a recta s. O
ponto N é, assim, um outro ponto comum aos dois planos, pelo que é outro ponto da recta de intersecção entre os dois pla-
nos. Já temos outro ponto para definir a recta. A recta i está definida por dois pontos – os pontos M e N.

70
SOLUÇÕES

179.
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o
plano θ está representado pelos seus traços e o plano α está representado
pelas projecções dos três pontos que o definem. Sobre a determinação da
recta de intersecção dos dois planos, ver exercício anterior e respectivo rela-
tório, pois o plano α é um plano projectante frontal. Note que as rectas auxi-
liares do plano θ a que se recorreu foram uma recta horizontal (de nível) h e
uma recta frontal (de frente) f. A recta h foi definida pelos pontos A e C, que
têm a mesma cota. A recta f foi definida pelos pontos B e C, que têm o mes-
mo afastamento.

180.
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respectivos traços, em
função dos dados. É pedida uma recta (a recta de intersecção entre os dois pla-
nos) e para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma
direcção. A recta de intersecção entre dois planos é uma recta que pertence si-
multaneamente aos dois planos – é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos. Por outro lado, a recta de in-
tersecção entre dois planos é uma recta que pertence à única «família» de rectas
comum aos dois planos. A única «família» de rectas comum a dois planos de
rampa é a «família» das rectas fronto-horizontais, pelo que a recta de intersecção
do plano ρ com o plano σ é necessariamente uma recta fronto-horizontal. Já
temos a direcção da recta i – falta-nos um ponto para definirmos a recta i. Os
dados do exercício são insuficientes para determinar o ponto que nos falta, pelo
que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se a um
plano auxiliar α, de topo (projectante frontal), e determinaram-se as rectas de in-
tersecção do plano ρ com os planos ρ e σ. A recta a é a recta de intersecção do
plano auxiliar α com o plano ρ – a recta a está definida por dois pontos (os seus
traços nos planos de projecção) e determinou-se a partir do caso geral da inter-
secção entre planos. A recta b é a recta de intersecção do plano auxiliar α com o
plano σ – a recta b está definida por dois pontos (os seus traços nos planos de
projecção) e determinou-se a partir do caso geral da intersecção entre planos.
As rectas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano auxiliar α
– as rectas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. Como não são paralelas,
pois têm direcções diferentes, são necessariamente concorrentes – o ponto I é o
ponto de concorrência das rectas a e b e é o ponto comum aos três planos. O
ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente
aos planos ρ e σ – I é, necessariamente, um ponto da recta de intersecção dos
planos ρ e σ. Já temos o ponto que nos faltava. A recta i é a recta fronto-hori-
zontal que passa por I – a recta i está definida por um ponto e uma direcção.

71
SOLUÇÕES

181.
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respectivos traços, em
função dos dados. Note que os traços do plano α estão coincidentes apenas no
papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção sobre o Plano Hori-
zontal de Projecção – no espaço, os traços do plano α não podem estar coinci-
dentes, pois hα é uma recta fronto-horizontal com cota nula (situa-se no Plano
Horizontal de Projecção) e fα é uma recta fronto-horizontal com afastamento nulo
(situa-se no Plano Frontal de Projecção). Sobre a determinação da recta de inter-
secção dos dois planos, aconselha-se a leitura do relatório do exercício anterior,
uma vez que os dois exercícios são semelhantes. O plano auxiliar a que se recor-
reu foi o plano γ, vertical (projectante horizontal). A recta a é a recta de intersec-
ção do plano auxiliar γ com o plano α – a recta a está definida por dois pontos (os
seus traços nos planos de projecção). A recta b é a recta de intersecção do plano
auxiliar γ com o plano θ – a recta b está definida por dois pontos (os seus traços
nos planos de projecção). O ponto I é o ponto de concorrência das rectas a e b e
é o ponto comum aos três planos. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o
ponto I pertence simultaneamente aos planos α e θ – I é, necessariamente, um
ponto da recta de intersecção dos planos α e θ. A recta i é a recta fronto-horizon-
tal que passa por I – a recta i está definida por um ponto e uma direcção.

182.

Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respecti-


vos traços, em função dos dados. Sobre a determinação da recta
de intersecção dos dois planos, aconselha-se a leitura do relatório
do exercício 180, uma vez que os dois exercícios são semelhantes.
O plano auxiliar a que se recorreu foi o plano α, vertical (projectante
horizontal). A recta a é a recta de intersecção do plano auxiliar θ
com o plano ρ – a recta a está definida por dois pontos (os seus tra-
ços nos planos de projecção). A recta b é a recta de intersecção do
plano auxiliar α com o plano σ – a recta b está definida por dois
pontos (os seus traços nos planos de projecção). O ponto I é o pon-
to de concorrência das rectas a e b e é o ponto comum aos três
planos. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I per-
tence simultaneamente aos planos ρ e σ – I é, necessariamente,
um ponto da recta de intersecção dos planos ρ e σ. A recta i é a
recta fronto-horizontal que passa por I – a recta i está definida por
um ponto e uma direcção. Tenha em conta que, na situação particu-
lar deste exercício, a projecção horizontal da recta i fica coincidente
com o traço frontal do plano σ.

72
SOLUÇÕES

183.
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respectivos tra-
ços, em função dos dados. É pedida uma recta (a recta de intersecção entre
os dois planos) e para definir uma recta são necessários dois pontos ou
um ponto e uma direcção. A recta de intersecção entre dois planos é uma
recta que pertence simultaneamente aos dois planos – é o lugar geométrico
dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. O
ponto M é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pois é
o ponto de concorrência dos dois traços de cada um dos dois planos – já
temos um ponto para definir a recta i. Falta-nos outro ponto ou uma di-
recção. Os dados do exercício são insuficientes para determinar o ponto
que nos falta, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse
sentido, recorreu-se a um plano auxiliar ν, horizontal (de nível), que é um
plano projectante frontal, e determinaram-se as rectas de intersecção do
plano ν com os planos α e θ. A recta a é a recta de intersecção do plano
auxiliar ν com o plano α – a recta a está definida por um ponto (o seu traço
frontal, F) e pela sua direcção (é paralela a hα). Tenha em conta que a recta
a é uma recta horizontal (de nível) do plano α e que rectas horizontais (de ní-
vel) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma recta horizontal (de nível) do plano
com cota nula. A recta b é a recta de intersecção do plano auxiliar ν com o plano θ – a recta b está definida por um ponto (o
seu traço frontal, F’) e pela sua direcção (é paralela a hθ). Tenha em conta que a recta b é uma recta horizontal (de nível) do
plano θ. As rectas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano auxiliar ν – as rectas a e b ou são paralelas ou
são concorrentes. Como não são paralelas, pois têm direcções diferentes, são necessariamente concorrentes – o ponto I é o
ponto de concorrência das rectas a e b e é o ponto comum aos três planos. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o
ponto I pertence simultaneamente aos planos α e θ – I é, necessariamente, um ponto da recta de intersecção dos planos α e
θ. Já temos outro ponto para definir a recta i. A recta i fica definida por dois pontos – os pontos M e I. Note que o recurso a
um plano auxiliar nos permitiu determinar um ponto comum aos dois planos dados.

184.
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respecti-
vos traços, em função dos dados. Note que os traços do plano δ
estão coincidentes apenas no papel, após o rebatimento do Plano
Frontal de Projecção sobre o Plano Horizontal de Projecção – no
espaço, os traços do plano δ não podem estar coincidentes, pois
hδ é uma recta horizontal (de nível) com cota nula (situa-se no Plano
Horizontal de Projecção) e fδ é uma recta frontal (de frente) com
afastamento nulo (situa-se no Plano Frontal de Projecção). Para de-
terminar a recta pedida (a recta de intersecção entre os dois pla-
nos) teve-se em conta que para definir uma recta são necessários
dois pontos ou um ponto e uma direcção. A recta de intersecção
entre dois planos é uma recta que pertence simultaneamente aos
dois planos – é o lugar geométrico dos pontos do espaço que per-
tencem simultaneamente aos dois planos. O ponto T é um ponto
que pertence simultaneamente aos dois planos, pois é o ponto de
concorrência dos dois traços de cada um dos dois planos – já te-
mos um ponto para definir a recta i. Falta-nos outro ponto ou uma direcção. Os dados do exercício são insuficientes para
determinar o ponto que nos falta, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se a um plano
auxiliar ϕ, frontal (de frente), que é um plano projectante horizontal, e determinaram-se as rectas de intersecção do plano ϕ
com os planos γ e δ. A recta a é a recta de intersecção do plano auxiliar ϕ com o plano γ – a recta a está definida por um pon-
to (o seu traço horizontal, H) e pela sua direcção (é paralela a fγ). Tenha em conta que a recta a é uma recta frontal (de frente)
do plano γ e que rectas frontais (de frente) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma
recta frontal (de frente) do plano com afastamento nulo. A recta b é a recta de intersecção do plano auxiliar ϕ com o plano δ –
a recta b está definida por um ponto (o seu traço horizontal, H’) e pela sua direcção (é paralela a fδ) – ver exercício 157 e res-
pectivo relatório. As rectas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano auxiliar ϕ – as rectas a e b ou são pa-
ralelas ou são concorrentes. Como não são paralelas, pois têm direcções diferentes, são necessariamente concorrentes – o
ponto I é o ponto de concorrência das rectas a e b e é o ponto comum aos três planos. O ponto I pertence aos três planos,
pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos γ e δ – I é, necessariamente, um ponto da recta de intersecção dos
planos γ e δ. Já temos outro ponto para definir a recta i. A recta i fica definida por dois pontos – os pontos T e I. Note que o
recurso a um plano auxiliar nos permitiu determinar um ponto comum aos dois planos dados.

73
SOLUÇÕES

185.

Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respectivos traços, em função dos dados. É pedida uma recta (a
recta de intersecção entre os dois planos) e para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direc-
ção. A recta de intersecção entre dois planos é uma recta que pertence simultaneamente aos dois planos – é o lugar geomé-
trico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. O ponto de concorrência de hα com hγ é H, o
traço horizontal da recta i, pois trata-se do caso geral da intersecção entre planos – ver exercício 158 e respectivo relatório. O
ponto H é, assim, um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que já temos um ponto para definir a recta
i – falta-nos outro ponto ou uma direcção. Uma vez que os traços frontais dos dois planos não são concorrentes entre si
nos limites do papel, o recurso ao caso geral da intersecção entre planos não nos permite determinar mais nenhum ponto.
Assim, tendo em conta que os dados do exercício são insuficientes para definir a recta i, é necessário o recurso a um plano
auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se a um plano auxiliar ν, horizontal (de nível), que é um plano projectante frontal, e determina-
ram-se as rectas de intersecção do plano ν com os planos α e γ. Tenha em conta que o recurso a um plano horizontal (de ní-
vel) se deveu ao facto de os traços horizontais dos planos serem concorrentes nos limites do papel. Nesse sentido, as rectas
de intersecção do plano auxiliar com os dois planos serão rectas horizontais (de nível) e, à semelhança dos traços horizontais
dos dois planos, deverão ser concorrentes entre si nos limites do papel, o que poderia não ocorrer caso se tivesse recorrido a
um plano frontal (de frente) como plano auxiliar – as rectas de intersecção com os dois planos seriam rectas frontais e pode-
riam, à semelhança dos traços frontais dos dois planos, não serem concorrentes nos limites do papel. A recta a é a recta de
intersecção do plano auxiliar ν com o plano α – a recta a está definida por um ponto (o seu traço frontal, F) e pela sua direc-
ção (é paralela a hα). Tenha em conta que a recta a é uma recta horizontal (de nível) do plano α e que rectas horizontais (de ní-
vel) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma recta horizontal (de nível) do plano
com cota nula. A recta b é a recta de intersecção do plano auxiliar ν com o plano γ – a recta b está definida por um ponto (o
seu traço frontal, F’) e pela sua direcção (é paralela a hγ). Tenha em conta que a recta b é uma recta horizontal (de nível) do
plano γ. As rectas a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano auxiliar ν – as rectas a e b ou são paralelas ou
são concorrentes. Como não são paralelas, pois têm direcções diferentes, são necessariamente concorrentes – o ponto I é o
ponto de concorrência das rectas a e b e é o ponto comum aos três planos. O ponto I pertence aos três planos, pelo que o
ponto I pertence simultaneamente aos planos α e γ – I é, necessariamente, um ponto da recta de intersecção dos planos α e
γ. Já temos outro ponto para definir a recta i. A recta i fica definida por dois pontos – os pontos H e I. Note que o recurso a
um plano auxiliar nos permitiu determinar um ponto comum aos dois planos dados.

74
SOLUÇÕES

186.
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos pelos respectivos tra-
ços, em função dos dados. É pedida uma recta (a recta de intersecção en-
tre os dois planos) e para definir uma recta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direcção. A recta de intersecção entre dois planos é
uma recta que pertence simultaneamente aos dois planos – é o lugar geo-
métrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois
planos. A compreensão dos raciocínios deste exercício passa pelo correcto
entendimento da resolução do exercício anterior. De facto, enquanto, no
exercício anterior, é possível determinar, directamente e a partir dos dados,
um ponto da recta de intersecção dos dois planos (o seu traço horizontal,
H), já nesta situação tal não é possível. Assim, enquanto, na situação ante-
rior, já tínhamos um ponto para definir a recta e foi necessário determinar
outro ponto, já na presente situação tal não se verifica, pois não temos
ponto algum. Por outro lado, na situação anterior (tal como nas outras an-
teriores), a determinação do ponto em falta processou-se com o recurso a
um plano auxiliar, ou seja, o recurso a um plano auxiliar permite-nos deter-
minar um ponto da recta de intersecção dos dois planos. Assim, na pre-
sente situação, há que recorrer a dois planos auxiliares para, dessa forma,
se determinarem dois pontos da recta de intersecção dos dois planos. As-
sim, os dados do exercício são insuficientes para determinar qualquer ele-
mento que nos permita definir a recta i, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se a um
plano auxiliar ν, horizontal (de nível), que é um plano projectante frontal, e determinaram-se as rectas de intersecção do plano ν
com os planos λ e δ. A recta a é a recta de intersecção do plano auxiliar ν com o plano λ – a recta a está definida por um ponto
(o seu traço frontal, F) e pela sua direcção (é paralela a hλ). A recta b é a recta de intersecção do plano auxiliar ν com o plano δ
– a recta b está definida por um ponto (o seu traço frontal, F’) e pela sua direcção (é paralela a hδ). As rectas a e b são compla-
nares, pois estão ambas contidas no plano auxiliar ν – as rectas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas
(pois têm direcções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I (que é o pon-
to comum aos três planos). O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos λ e δ
– I é, necessariamente, um ponto da recta de intersecção dos planos λ e δ. Já temos um ponto para definir a recta i – falta-
nos outro ponto ou uma direcção. Os dados do exercício são ainda insuficientes para definir a recta i, pelo que é necessário
o recurso a um outro plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se a um outro plano auxiliar ν1, horizontal (de nível), que é um plano
projectante frontal, e determinaram-se as rectas de intersecção do plano ν1 com os planos λ e δ. A recta c é a recta de intersec-
ção do plano auxiliar ν1 com o plano λ – a recta c está definida por um ponto (o seu traço frontal, F’’) e pela sua direcção (é pa-
ralela a hλ). A recta d é a recta de intersecção do plano auxiliar ν1 com o plano δ – a recta d está definida por um ponto (o seu
traço frontal, F’’’) e pela sua direcção (é paralela a hδ). As rectas c e d são complanares, pois estão ambas contidas no plano au-
xiliar ν1 – as rectas c e d ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas (pois têm direcções diferentes), pelo que são
concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I’ (que é o ponto comum aos três planos). O ponto I’ perten-
ce aos três planos, pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente aos planos λ e δ – I’ é, necessariamente, um outro ponto da
recta de intersecção dos planos λ e δ. Já temos outro ponto para definir a recta i. A recta i fica definida por dois pontos – os
pontos I e I’. Note que o recurso a dois planos auxiliares nos permitiu determinar dois pontos comuns aos dois planos dados.

187.
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano θ
está definido pelos seus traços e o plano ρ está definido pelo eixo X e pelo ponto P.
É pedida uma recta (a recta de intersecção entre os dois planos) e para definir uma
recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. A recta de inter-
secção entre dois planos é uma recta que pertence simultaneamente aos dois planos
– é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamente aos
dois planos. O plano θ é projectante frontal, pelo que projecta todas as suas rectas
e pontos no Plano Frontal de Projecção, no seu traço frontal. Assim, qualquer recta
que pertença ao plano θ tem necessariamente de ter a sua projecção frontal sobre o
traço frontal do plano, pelo que fazendo i2  fθ se garante que a recta i pertence ao
plano θ. Falta garantir que a recta i também pertence ao plano ρ. A recta i será a rec-
ta do plano ρ que tiver a projecção frontal já determinada, pelo que a recta i é, neces-
sariamente, uma recta passante, pelo que já temos um ponto para definir a recta –
o ponto de concorrência da recta i com o eixo X (que é o ponto de concorrência dos
dois traços do plano θ). O ponto de concorrência de fθ e hθ é, assim, um ponto que
pertence simultaneamente ao plano θ e ao plano ρ (é um ponto do eixo X e qualquer
plano passante contém o eixo X – todos os pontos do eixo X pertencem a qualquer plano passante). Falta-nos outro ponto
ou uma direcção. Tenha em conta que o plano θ contém o ponto P e o ponto P é, também, um ponto do plano passante (o
plano passante está definido pelo eixo X e pelo ponto P). O ponto P é, assim, um ponto que pertence simultaneamente ao
plano θ e ao plano ρ, pelo que já temos outro ponto para definir a recta i. A recta i fica definida por dois pontos – o ponto P e
o ponto do eixo X que é o ponto de concorrência dos dois traços do plano θ.

75
SOLUÇÕES

188.
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o
plano ν está definido pelo seu traço frontal (o plano ρ não tem traço horizon-
tal) e o plano ν está definido pelo eixo X e pelo ponto P. É pedida uma recta
(a recta de intersecção entre os dois planos) e para definir uma recta são ne-
cessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. A recta de intersecção
entre dois planos é uma recta que pertence simultaneamente aos dois planos
– é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simultaneamen-
te aos dois planos. O plano ν é projectante frontal, pelo que projecta todas
as suas rectas e pontos no Plano Frontal de Projecção, no seu traço frontal.
Assim, qualquer recta que pertença ao plano ν tem necessariamente de ter
a sua projecção frontal sobre o traço frontal do plano, pelo que fazendo i2 
(fν) se garante que a recta i pertence ao plano ν. Falta garantir que a recta i
também pertence ao plano ρ. A recta i será a recta do plano ρ que tiver a pro-
jecção frontal já determinada, pelo que a recta i é, necessariamente, uma rec-
ta fronto-horizontal, pelo que já temos a direcção da recta i. Falta-nos um
ponto para definir a recta i. Note que, a partir desta etapa, o problema con-
siste em determinar as projecções de uma recta fronto-horizontal do plano ρ, com a cota do plano horizontal (de nível). Os da-
dos do exercício são insuficientes para definir a recta i, pelo que é necessário o recurso a uma recta auxiliar do plano ρ, recta
essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por um ponto e uma direcção. A recta r é uma recta passante
do plano ρ, que está definida por dois pontos – o seu ponto de concorrência com o eixo X (trata-se de uma recta passante) e
o ponto P (que é um ponto do plano ρ). As rectas r e i são complanares (estão ambas contida no plano ρ), pelo que ou são pa-
ralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm direcções diferentes (a recta r é obliqua e a recta i é fronto-horizon-
tal), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. Note que o ponto I é, também, o ponto
de intersecção do plano ν com a recta r, pelo que I é um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos. Já temos o
ponto que nos faltava. A recta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direcção (é fronto-horizontal). Tenha em con-
ta que uma outra forma de analisar o problema seria atender a que a recta de intersecção entre dois planos é uma recta que
pertence à única «família» de rectas comum aos dois planos. Ora, a única «família» de rectas comum a um plano de rampa e
a um plano horizontal (de nível) é a «família» das rectas fronto-horizontais, pelo que a recta de intersecção do plano ρ com o
plano ν é necessariamente uma recta fronto-horizontal.

189.

Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados –


o plano δ está definido pelos seus traços e o plano ρ está definido pelo eixo
X e pelo ponto P. É pedida uma recta (a recta de intersecção entre os dois
planos) e para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direcção. A recta de intersecção entre dois planos é uma recta que
pertence simultaneamente aos dois planos – é o lugar geométrico dos pon-
tos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. O plano δ
é projectante frontal, pelo que projecta todas as suas rectas e pontos no
Plano Frontal de Projecção, no seu traço frontal. Assim, qualquer recta que
pertença ao plano δ tem necessariamente de ter a sua projecção frontal
sobre o traço frontal do plano, pelo que fazendo i2  fδ se garante que a
recta i pertence ao plano δ. Falta garantir que a recta i também pertence ao
plano ρ. A recta i será a recta do plano ρ que tiver a projecção frontal já de-
terminada, pelo que a recta i é, necessariamente, uma recta passante, pelo
que já temos um ponto para definir a recta – o ponto de concorrência da
recta i com o eixo X (que é o ponto A). O ponto A (o ponto de concorrência
de fδ e hδ) é, assim, um ponto que pertence simultaneamente ao plano δ e
ao plano ρ (é um ponto do eixo X e qualquer plano passante contém o eixo
X – todos os pontos do eixo X pertencem a qualquer plano passante). Fal-
ta-nos outro ponto ou uma direcção. Note que, a partir desta etapa, o problema consiste em determinar as projecções de
uma recta passante do plano ρ, com a projecção frontal já determinada. Os dados do exercício são insuficientes para definir a
recta i, pelo que é necessário o recurso a uma recta auxiliar do plano ρ, recta essa que, também ela, tem de ser definida por
dois pontos ou por um ponto e uma direcção. A recta g é uma recta fronto-horizontal do plano ρ, que está definida por um
ponto (o ponto P, que pertence ao plano ρ) e uma direcção (é fronto-horizontal). As rectas g e i são complanares (estão ambas
contida no plano ρ), pelo que ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm direcções diferentes (a recta i
é obliqua e a recta g é fronto-horizontal), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I. A
recta i fica definida por dois pontos – os pontos A e I.

76
SOLUÇÕES

190.
Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados –
o plano α está definido pelos seus traços e o plano ρ está definido pelo eixo
X e pelo ponto P. É pedida uma recta (a recta de intersecção entre os dois
planos) e para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e
uma direcção. A recta de intersecção entre dois planos é uma recta que
pertence simultaneamente aos dois planos – é o lugar geométrico dos pon-
tos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. O ponto T é
um ponto do eixo X, pelo que é um ponto do plano ρ (o plano ρ contém o
eixo X e todos os pontos do eixo X pertencem ao plano ρ). O ponto T, por
sua vez, é o ponto de concorrência dos dois traços do plano α, pelo que T é,
também, um ponto do plano α. O ponto T é, assim, um ponto que pertence
simultaneamente aos dois planos, pelo que T é, já, um ponto da recta de in-
tersecção dos dois planos – já temos um ponto para definir a recta i. Falta-
nos outro ponto ou uma direcção. Os dados do exercício são insuficientes
para definir a recta i, pelo que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Re-
correu-se a um plano auxiliar ν, horizontal (de nível) e passando pelo ponto
P, de forma a garantir que a recta de intersecção do plano ν com o plano ρ
tenha uma determinação directa. Em seguida determinaram-se as rectas de
intersecção do plano ν (o plano auxiliar) com os planos α e ρ. A recta a é a
recta de intersecção do plano auxiliar ν com o plano α – a recta a está defini-
da por um ponto (o seu traço frontal, F) e pela sua direcção (é paralela a
hα).A recta b é a recta de intersecção do plano auxiliar ν com o plano ρ (ver exercício 188 e respectivo relatório) – a recta b
está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direcção (é fronto-horizontal). As rectas a e b são complanares, pois estão
ambas contidas no plano auxiliar ν – as rectas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas (pois têm direc-
ções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I (que é o ponto comum aos
três planos). O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos α e ρ – I é, neces-
sariamente, um ponto da recta de intersecção dos planos α e ρ. Já temos o ponto que nos faltava para definir a recta i. A
recta i está definida por dois pontos – os pontos T e I.

191.

Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados –


o plano α está definido pelos seus traços e o plano ρ está definido pelo eixo
X e pelo ponto P. É pedida uma recta (a recta de intersecção entre os dois
planos) e para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto
e uma direcção. A recta de intersecção entre dois planos é uma recta que
pertence simultaneamente aos dois planos – é o lugar geométrico dos pon-
tos do espaço que pertencem simultaneamente aos dois planos. A recta de
intersecção entre dois planos é uma recta que pertence à única «família» de
rectas comum aos dois planos. A única «família» de rectas comum a dois
planos de rampa (um plano passante é um plano de rampa que contém o
eixo X) é a «família» das rectas fronto-horizontais, pelo que a recta de inter-
secção do plano ρ com o plano ρ é necessariamente uma recta fronto-ho-
rizontal. Já temos a direcção da recta i – falta-nos um ponto para definir
a recta i. Os dados do exercício são insuficientes para definir a recta i, pelo
que é necessário o recurso a um plano auxiliar. Recorreu-se a um plano au-
xiliar α, de topo, e passando pelo ponto P, de forma a garantir que a recta
de intersecção do plano α com o plano ρ tenha uma determinação directa.
Em seguida determinaram-se as rectas de intersecção do plano α (o plano
auxiliar) com os planos ρ e σ. A recta a é a recta de intersecção do plano
auxiliar α com o plano ρ – a recta a está definida por dois pontos (ver exercício 187 e respectivo relatório). A recta b é a recta
de intersecção do plano auxiliar α com o plano σ e está definida por dois pontos, que são os seus traços nos planos de pro-
jecção (rata-se do caso geral da intersecção entre planos – ver exercício 158 e respectivo relatório). As rectas a e b são com-
planares, pois estão ambas contidas no plano auxiliar α – as rectas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. Não são
paralelas (pois têm direcções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I
(que é o ponto comum aos três planos). O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos
planos ρ e σ – I é, necessariamente, um ponto da recta de intersecção dos planos ρ e σ. Já temos o ponto que nos faltava
para definir a recta i. A recta i está definida por um ponto (o ponto I) e por uma direcção (é fronto-horizontal).

77
SOLUÇÕES

192.

Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano α está definido pelos seus traços e o pla-
no ρ está definido pelas projecções das rectas h e h’. É pedida uma recta (a recta de intersecção entre os dois planos) e para
definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. A recta de intersecção entre dois planos é uma
recta que pertence simultaneamente aos dois planos – é o lugar geométrico dos pontos do espaço que pertencem simulta-
neamente aos dois planos. Os dados do exercício são insuficientes para definir a recta i, pelo que é necessário o recurso a um
plano auxiliar. Recorreu-se a um plano auxiliar ϕ, frontal (de frente), que é um plano projectante horizontal, e determinaram-se
as rectas de intersecção do plano ϕ com os planos α e δ. Com vista a uma maior economia de traçados, e atendendo a que
os pontos A e B têm o mesmo afastamento, conduziu-se o plano ϕ pelos pontos A e B. A recta a é a recta de intersecção do
plano auxiliar ϕ com o plano α – a recta a está definida por um ponto (o seu traço horizontal, H) e pela sua direcção (é paralela
a fα). Tenha em conta que a recta a é uma recta frontal (de frente) do plano α e que rectas frontais (de frente) de um plano são
paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma recta frontal (de frente) do plano com afastamento nulo. A
recta b é a recta de intersecção do plano auxiliar ϕ com o plano δ – a recta b está definida pelos pontos A e B, que são os
pontos de intersecção do plano auxiliar ϕ com as rectas h e h’, respectivamente. As rectas a e b são complanares, pois estão
ambas contidas no plano auxiliar ϕ – as rectas a e b ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas (pois têm direc-
ções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I (que é o ponto comum aos
três planos). O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos α e δ – I é, neces-
sariamente, um ponto da recta de intersecção dos planos α e δ. Já temos um ponto para definir a recta i – falta-nos outro
ponto ou uma direcção. Os dados do exercício são ainda insuficientes para definir a recta i, pelo que é necessário o recurso
a um outro plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se a um outro plano auxiliar ϕ1, frontal (de frente), que é outro plano projec-
tante horizontal, e determinaram-se as rectas de intersecção do plano ϕ1 com os planos α e δ. A recta c é a recta de intersec-
ção do plano auxiliar ϕ1 com o plano α – a recta c está definida por um ponto (o seu traço horizontal, H’) e pela sua direcção (é
paralela a fα). A recta d é a recta de intersecção do plano auxiliar ϕ1 com o plano δ – a recta d está definida por dois pontos,
os pontos M e N, que são os pontos de intersecção do plano ϕ1 com as rectas h e h’, respectivamente. As rectas c e d são
complanares, pois estão ambas contidas no plano auxiliar ϕ1 – as rectas c e d ou são paralelas ou são concorrentes. Não são
paralelas (pois têm direcções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I’
(que é o ponto comum aos três planos). O ponto I’ pertence aos três planos, pelo que o ponto I’ pertence simultaneamente
aos planos α e δ – I’ é, necessariamente, um outro ponto da recta de intersecção dos planos α e δ. Já temos outro ponto
para definir a recta i. A recta i fica definida por dois pontos – os pontos I e I’. Note que o recurso a dois planos auxiliares nos
permitiu determinar dois pontos comuns aos dois planos dados. Tenha em conta que, com vista a uma ainda maior economia
de traçados, seria ainda mais conveniente que os planos auxiliares a que se recorreu fossem planos horizontais (de nível) con-
tendo as rectas h e h’. De facto, se o primeiro plano auxiliar contivesse a recta h, por exemplo, aquela seria, imediatamente, a
recta de intersecção desse plano auxiliar com o plano δ, o que evitaria a determinação da recta b. Por outro lado, se o segun-
do plano auxiliar contivesse a recta h’, por exemplo, aquela seria, imediatamente, a recta de intersecção desse plano auxiliar
com o plano δ, o que evitaria a determinação da recta d. Os restantes raciocínios manter-se-iam.

78
SOLUÇÕES

193.

Em primeiro lugar representaram-se os dois planos, em função dos dados – o plano θ está definido pelas projecções das rec-
tas r e s e o plano γ está definido pelas projecções das rectas h e f. É pedida uma recta (a recta de intersecção entre os dois
planos) e para definir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. A recta de intersecção entre dois
planos é uma recta que pertence simultaneamente aos dois planos – é o lugar geométrico dos pontos do espaço que perten-
cem simultaneamente aos dois planos. Os dados do exercício são insuficientes para definir a recta i, pelo que é necessário o
recurso a um plano auxiliar. Recorreu-se a um plano auxiliar ν, horizontal (de nível), que é um plano projectante frontal, e deter-
minaram-se as rectas de intersecção do plano ν com os planos θ e γ. Com vista a uma maior economia de traçados, condu-
ziu-se o plano ν pela recta h, que define o plano γ. A recta h é, mediatamente, a recta de intersecção do plano auxiliar ν com o
plano γ. A recta n é a recta de intersecção do plano auxiliar ν com o plano θ – a recta a está definida pelos pontos M e N, que
são os pontos de intersecção do plano auxiliar ν com as rectas r e s, respectivamente. As rectas h e n são complanares, pois
estão ambas contidas no plano auxiliar ν – as rectas h e n ou são paralelas ou são concorrentes. Não são paralelas (pois têm
direcções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto I (que é o ponto co-
mum aos três planos). O ponto I pertence aos três planos, pelo que o ponto I pertence simultaneamente aos planos θ e γ – I
é, necessariamente, um ponto da recta de intersecção dos planos θ e γ. Já temos um ponto para definir a recta i – falta-nos
outro ponto ou uma direcção. Os dados do exercício são ainda insuficientes para definir a recta i, pelo que é necessário o
recurso a um outro plano auxiliar. Nesse sentido, recorreu-se a um outro plano auxiliar ν1, horizontal (de nível), que é outro pla-
no projectante frontal, e determinaram-se as rectas de intersecção do plano ν1 com os planos θ e γ. Com vista a uma maior
economia de traçados, conduziu-se o plano ν1 pelo ponto C. A recta a é a recta de intersecção do plano auxiliar ν1 com o pla-
no γ – a recta a está definida por um ponto (o ponto E, que é o ponto de intersecção do plano ν1 com a recta f) e pela sua di-
recção (é paralela à recta h, pois a recta h e a recta a são, ambas, rectas horizontais do plano γ e rectas horizontais de um
plano são paralelas entre si). A recta b é a recta de intersecção do plano auxiliar ν1 com o plano θ – a recta b está definida por
um ponto (o ponto C, que é o ponto de intersecção do plano ν1 com a recta s) e pela sua direcção (é paralela à recta n, pois a
recta n e a recta b são, ambas, rectas horizontais do plano θ e rectas horizontais de um plano são paralelas entre si). As rectas
a e b são complanares, pois estão ambas contidas no plano auxiliar ν1 – as rectas a e b ou são paralelas ou são concorrentes.
Não são paralelas (pois têm direcções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o
ponto I’ (que é o ponto comum aos três planos). O ponto I’ pertence aos três planos, pelo que o ponto I’ pertence simultanea-
mente aos planos θ e γ – I’ é, necessariamente, um outro ponto da recta de intersecção dos planos θ e γ. Já temos outro
ponto para definir a recta i. A recta i fica definida por dois pontos – os pontos I e I’.

79
SOLUÇÕES

194.
Em primeiro lugar representaram-se a recta t, pelas suas projecções, e o plano α,
pelos seus traços, em função dos dados. O ponto de intersecção entre uma recta
e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à recta e ao plano. O ponto
I tem, pois, de pertencer simultaneamente à recta t e ao plano α. A recta t é
projectante frontal, pelo que projecta todos os seus pontos no Plano Frontal de
Projecção, num único ponto – fazendo I2  (t2) garante-se que o ponto I pertence
à recta. Falta garantir que o ponto I pertença ao plano α. Nesse sentido, o ponto
tem que verificar a condição para que um ponto pertença a um plano – o ponto
tem de pertencer a uma recta que pertença ao plano. Para tal, há que recorrer a
uma recta auxiliar do plano que contenha forçosamente o ponto. Nesse sentido,
a projecção frontal da recta auxiliar tem de conter a projecção frontal do ponto I,
pelo que por I2 se conduziu r2, qualquer – r2 é a projecção frontal de uma recta r,
auxiliar, pertencente ao plano e que contém o ponto I com certeza. Para a recta r
pertencer ao plano α, tem de ter os seus traços sobre os traços homónimos do
plano (condição para que uma recta pertença a um plano). A partir dos traços de r
desenhou-se r1, a sua projecção horizontal. A recta r pertence ao plano e está definida por dois pontos – os seus traços nos
planos de projecção. Como I2 está sobre r2, e porque o ponto I pertence à recta r (para pertencer ao plano), a projecção hori-
zontal do ponto, I1, tem de se situar sobre a projecção horizontal da recta, r1 (condição para que um ponto pertença a uma
recta). O ponto I pertence ao plano, pois pertence a uma recta do plano – a recta r. Está garantido que o ponto I pertence ao
plano. Uma vez que já se tinha garantido que o ponto I pertencia à recta t, o ponto I é assim, o ponto de intersecção da recta
t com o plano α, pois pertence simultaneamente à recta e ao plano.

195.

Em primeiro lugar representaram-se a recta t, pelas suas projecções, e o plano ρ, pe-


los seus traços, em função dos dados. Sobre a determinação do ponto de intersec-
ção da recta t com o plano ρ, ver exercício anterior e respectivo relatório.

196.
Em primeiro lugar representaram-se a recta v, pelas suas projecções, e o plano δ, pelos
seus traços, em função dos dados. O ponto de intersecção entre uma recta e um plano é
um ponto que pertence simultaneamente à recta e ao plano. O ponto I tem, pois, de per-
tencer simultaneamente à recta v e ao plano d. A recta v é projectante horizontal, pelo
que projecta todos os seus pontos no Plano Horizontal de Projecção, num único ponto –
fazendo I1  (v1) garante-se que o ponto I pertence à recta. Falta garantir que o ponto I
pertença ao plano δ. Nesse sentido, o ponto tem que verificar a condição para que um
ponto pertença a um plano – o ponto tem de pertencer a uma recta que pertença ao pla-
no. Para tal, há que recorrer a uma recta auxiliar do plano que contenha forçosamente o
ponto. Nesse sentido, a projecção horizontal da recta auxiliar tem de conter a projecção
horizontal do ponto I. Recorreu-se a uma recta frontal (de frente) do plano δ, conduzindo
f1 por I1 – f1 é a projecção horizontal de uma recta f, auxiliar, pertencente ao plano e que
contém o ponto I com certeza. Para a recta f pertencer ao plano δ, tem de ter os seus
traços sobre os traços homónimos do plano (condição para que uma recta pertença a um plano). H, o traço horizontal da rec-
ta f, situa-se sobre hδ. A recta f é uma recta frontal (de frente) do plano δ, pelo que tem de ser paralela a fδ – rectas frontais (de
frente) de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do plano, que é uma recta frontal (de frente) do plano
com afastamento nulo. A recta f pertence ao plano e está definida por um ponto e uma direcção. Como I1 está sobre f1, e por-
que o ponto I pertence à recta f (para pertencer ao plano), a projecção frontal do ponto, I2, tem de se situar sobre a projecção
frontal da recta, f2 (condição para que um ponto pertença a uma recta). O ponto I pertence ao plano, pois pertence a uma rec-
ta do plano – a recta f. Está garantido que o ponto I pertence ao plano. Uma vez que já se tinha garantido que o ponto I per-
tencia à recta v, o ponto I é assim, o ponto de intersecção da recta v com o plano δ, pois pertence simultaneamente à recta e
ao plano.

80
SOLUÇÕES

197.
Em primeiro lugar representaram-se a recta h, pelas suas projecções, e o plano
α, pelos seus traços, em função dos dados. O ponto de intersecção entre uma
recta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à recta e ao plano.
Nem o plano δ nem a recta h são projectantes, pelo que é necessário recorrer
ao método geral da intersecção de rectas com planos, que se executou em
três etapas, a saber: 1. pela recta h conduziu-se um plano auxiliar (o plano ν,
que é um plano projectante frontal), que a contém – o plano ν é um plano hori-
zontal(de nível); 2. determinaram-se as projecções da recta i, a recta de inter-
secção do plano α com o plano ν – a recta i é uma recta horizontal (de nível) do
plano α e está definida por um ponto (o seu traço frontal, F) e uma direcção (é
paralela a hα, pois rectas horizontais de um plano são paralelas entre si e parale-
las ao traço horizontal do plano); 3. o ponto de concorrência (ou intersecção) da
recta i com a recta h (que são complanares, pois estão ambas contidas no pla-
no ν) é o ponto I – I é, assim, o ponto de intersecção da recta h com o plano α.
Tenha em conta que o ponto I pertence à recta h (pois tem as suas projecções
sobre as projecções homónimas da recta h) e pertence ao plano α (pois perten-
ce a uma recta do plano, que é a recta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de
intersecção da recta h com o plano α, pois pertence simultaneamente à recta h
e ao plano α.

198.
Em primeiro lugar representaram-se a recta r, pelas suas projecções, e o
plano ρ, pelos seus traços, em função dos dados. O ponto de intersec-
ção entre uma recta e um plano é um ponto que pertence simultanea-
mente à recta e ao plano. Nem o plano ρ nem a recta r são projectantes,
pelo que é necessário recorrer ao método geral da intersecção de rec-
tas com planos, que se executou em três etapas, a saber: 1. pela recta r
conduziu-se um plano auxiliar (o plano α, que é um plano projectante ho-
rizontal), que a contém – o plano α é um plano vertical; 2. determinaram-
se as projecções da recta i, a recta de intersecção do plano ρ com o
plano α – a recta i é uma recta oblíqua do plano ρ e está definida por dois
pontos (os seus traços nos planos de projecção, F e H’); 3. o ponto de
concorrência (ou intersecção) da recta i com a recta r (que são compla-
nares, pois estão ambas contidas no plano α) é o ponto I – I é, assim, o
ponto de intersecção da recta r com o plano ρ. Tenha em conta que o
ponto I pertence à recta r (pois tem as suas projecções sobre as projec-
ções homónimas da recta r) e pertence ao plano ρ (pois pertence a uma
recta do plano, que é a recta i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de in-
tersecção da recta r com o plano ρ, pois pertence simultaneamente à
recta r e ao plano ρ.

199.
Em primeiro lugar representaram-se a recta f, pelas suas projecções, e o plano
ρ, pelos seus traços, em função dos dados. O ponto de intersecção entre uma
recta e um plano é um ponto que pertence simultaneamente à recta e ao plano.
Nem o plano ρ nem a recta f são projectantes, pelo que é necessário recorrer
ao método geral da intersecção de rectas com planos, que se executou em
três etapas, a saber: 1. pela recta f conduziu-se um plano auxiliar (o plano α,
que é um plano projectante frontal), que a contém – o plano α é um plano de
topo; 2. determinaram-se as projecções da recta i, a recta de intersecção do
plano ρ com o plano α – a recta i é uma recta oblíqua do plano ρ e está definida
por dois pontos (os seus traços nos planos de projecção); 3. o ponto de con-
corrência (ou intersecção) da recta i com a recta f (que são complanares, pois
estão ambas contidas no plano α) é o ponto I – I é, assim, o ponto de intersec-
ção da recta f com o plano ρ. Tenha em conta que o ponto I pertence à recta f
(pois tem as suas projecções sobre as projecções homónimas da recta f) e per-
tence ao plano ρ (pois pertence a uma recta do plano, que é a recta i). Nesse
sentido, o ponto I é o ponto de intersecção da recta f com o plano ρ, pois per-
tence simultaneamente à recta f e ao plano ρ.

81
SOLUÇÕES

200.
Em primeiro lugar representaram-se o plano γ, pelos seus traços, e a recta g, pelas suas pro-
jecções, em função dos dados. O ponto de intersecção entre uma recta e um plano é um
ponto que pertence simultaneamente à recta e ao plano. Assim, é necessário determinar um
ponto que possamos garantir que pertence à recta g e que pertence ao plano γ. O plano g é
projectante horizontal, pelo que as projecções horizontais de todos os seus pontos estão
sobre hg – a projecção horizontal do ponto I (I1) tem, assim, de se situar sobre hγ, o que nos
garante que o ponto pertence ao plano γ. Por outro lado, para garantir que o ponto I pertence
à recta g, as projecções do ponto I têm de se situar sobre as projecções homónimas da recta
g. Assim, a projecção horizontal do ponto I, I1, é o ponto de intersecção da projecção hori-
zontal da recta (g1) com hg, o traço horizontal do plano. A partir da projecção horizontal do
ponto determinou-se a projecção frontal do ponto, sobre a projecção frontal da recta – I2 está
sobre g2. O ponto I pertence à recta, pois tem as suas projecções sobre as projecções homó-
nimas da recta. O ponto I pertence ao plano γ, pois tem a sua projecção horizontal sobre o
traço horizontal do plano. O ponto I, representado pelas suas projecções, é o ponto de inter-
secção da recta g com o plano γ.

201.
Em primeiro lugar representou-se o plano α pelos seus traços, em função dos dados.
a) É pedida uma recta (a recta de intersecção do plano α com o β1/3) e para defi-
nir uma recta são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. A rec-
ta de intersecção entre dois planos é o lugar geométrico dos pontos do espaço
que pertencem simultaneamente aos dois planos. Assim, necessitamos, pelo me-
nos, de um ponto que pertença simultaneamente aos dois planos. O ponto de
concorrência dos traços do plano é um ponto do eixo X – todos os pontos do
eixo X pertencem ao β1/3. Esse ponto é, assim, um ponto que pertence simulta-
neamente ao plano α e ao β1/3, pelo que é um ponto comum aos dois planos – o
ponto de concorrência dos traços do plano é um ponto da recta de intersecção
entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a recta i’. Falta-nos outro
ponto ou uma direcção para definir a recta. Os dados do exercício são insufi-
cientes para definir a recta i’, pelo que é necessário o recurso a uma recta auxiliar
do plano, recta essa que, também ela, tem de ser definida por dois pontos ou por
um ponto e uma direcção. Recorreu-se à recta h, uma recta horizontal (de nível)
do plano α. A recta h está definida por um ponto (o seu traço frontal, F) e por
uma direcção (é paralela a hα, pois rectas horizontais de um plano são paralelas
entre si e paralelas ao traço horizontal do plano, que é uma recta horizontal do
plano com cota nula). Em seguida determinou-se o traço da recta h no β1/3 – o
ponto Q. O ponto Q pertence ao plano α, pois pertence a uma recta do plano – a recta h. O ponto Q pertence ao β1/3, pois
tem as suas projecções simétricas em relação ao eixo X. O ponto Q é, assim, um ponto que pertence simultaneamente
aos dois planos, pelo que é um outro ponto da recta de intersecção entre os dois planos. A recta i’ fica definida por dois
pontos – o ponto Q e o ponto de concorrência dos dois traços do plano α.
b) É pedida uma recta (a recta de intersecção do plano α com o β2/4) e para definir uma recta são necessários dois pontos
ou um ponto e uma direcção. A recta de intersecção entre dois planos é o lugar geométrico dos pontos do espaço que
pertencem simultaneamente aos dois planos. Assim, necessitamos, pelo menos, de um ponto que pertença simultanea-
mente aos dois planos. O ponto de concorrência dos traços do plano é um ponto do eixo X – todos os pontos do eixo X
pertencem ao β2/4. Esse ponto é, assim, um ponto que pertence simultaneamente ao plano α e ao β2/4, pelo que é um
ponto comum aos dois planos – o ponto de concorrência dos dois traços do plano β é um ponto da recta de intersecção
entre os dois planos. Já temos um ponto para definir a recta i’. Falta-nos outro ponto ou uma direcção para definir a
recta. Em seguida determinou-se o traço da recta h no β2/4 – o ponto I. O ponto I pertence ao plano α, pois pertence a
uma recta do plano – a recta h. O ponto I pertence ao β2/4, pois tem as suas projecções coincidentes. O ponto I é, assim,
um ponto que pertence simultaneamente aos dois planos, pelo que é um outro ponto da recta de intersecção dos dois
planos. A recta i’ fica definida por dois pontos – o ponto I e o ponto de concorrência dos dois traços do plano α. A recta i’
é uma recta de perfil passante.

82
SOLUÇÕES

202.
Em primeiro lugar representaram-se os planos α, δ e ρ, pelos respectivos tra-
ços, em função dos dados. Em seguida determinou-se a recta a, a recta de
intersecção do plano ρ com o plano α – a recta a está definida por dois pon-
tos, que são os seus traços nos planos de projecção (tratou-se do caso ge-
ral da intersecção entre dois planos). Em seguida determinou-se a recta b, a
recta de intersecção do plano ρ com o plano δ – a recta b está igualmente
definida por dois pontos, que são os seus traços nos planos de projecção
(tratou-se novamente do caso geral da intersecção entre dois planos). As
rectas a e b são complanares (pertencem, ambas, ao plano ρ) e são concor-
rentes no ponto I. A figura geométrica resultante da intersecção dos três pla-
nos é o ponto I – trata-se de um ponto próprio (um ponto situado a
distância finita).

203.

Em primeiro lugar representaram-se os planos ν, ϕ e ρ, pelos seus traços, em


função dos dados. O plano ν está representado unicamente pelo seu traço fron-
tal (que se assinalou devidamente entre parêntesis), pois não tem traço horizon-
tal (o plano ν é paralelo ao Plano Horizontal de Projecção). O plano ϕ está
representado unicamente pelo seu traço horizontal (que se assinalou devida-
mente entre parêntesis), pois não tem traço frontal (o plano ϕ é paralelo ao Pla-
no Frontal de Projecção). Em seguida determinou-se a recta a, a recta de
intersecção do plano ν com o plano ϕ – a recta a é uma recta fronto-horizontal,
que está imediatamente definida pelas suas duas projecções, pois trata-se da
intersecção entre um plano projectante frontal e um plano projectante horizon-
tal. Em seguida determinou-se a recta b, a recta de intersecção do plano ν com
o plano ρ (ver exercício 156 e respectivo relatório) – a recta b é outra recta fron-
to-horizontal, que está definida pela sua direcção (é fronto-horizontal) e por um
ponto (o ponto I). Tenha em conta que para a determinação da recta b foi ne-
cessário o recurso a uma recta auxiliar do plano ρ – a recta r. As rectas r e b,
porque são complanares (estão, ambas, contidas no plano ρ), ou são paralelas
ou são concorrentes. Não são paralelas, pois têm direcções diferentes, pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto
de concorrência – o ponto I. As rectas a e b são paralelas – são rectas concorrentes num ponto do infinito. Esse ponto é o
ponto comum aos três planos. Os três planos intersectam-se, assim, num ponto do infinito (um ponto impróprio). Discussão
do resultado obtido: a figura geométrica resultante da intersecção dos três planos é um ponto impróprio.

204.
Em primeiro lugar representaram-se a recta r, pelas suas projecções, e o plano ρ,
pelos seus traços, em função dos dados. Note que os traços do plano ρ estão
coincidentes apenas no papel, após o rebatimento do Plano Frontal de Projecção
sobre o Plano Horizontal de Projecção – no espaço, os traços do plano ρ não po-
dem estar coincidentes, pois hρ é uma recta fronto-horizontal com cota nula (si-
tua-se no SPHA) e f ρ é uma recta fronto-horizontal com afastamento nulo
(situa-se no SPFI). O ponto de intersecção entre uma recta e um plano é um pon-
to que pertence simultaneamente à recta e ao plano. Nem o plano ρ nem a recta r
são projectantes, pelo que é necessário recorrer ao método geral da intersec-
ção de rectas com planos, que se executou em três etapas, a saber: 1. pela rec-
ta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano α, que é um plano projectante
horizontal), que a contém – o plano α é um plano vertical; 2. determinaram-se as
projecções da recta i, a recta de intersecção do plano ρ com o plano α – a recta i
é uma recta oblíqua do plano ρ e está definida por dois pontos (os seus traços
nos planos de projecção, F e H’); 3. o ponto de concorrência (ou intersecção) da
recta i com a recta r (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano α) é o ponto I – I é, assim, o ponto de inter-
secção da recta r com o plano ρ. Tenha em conta que o ponto I pertence à recta r (pois tem as suas projecções sobre as pro-
jecções homónimas da recta r) e pertence ao plano ρ (pois pertence a uma recta do plano, que é a recta i). Nesse sentido, o
ponto I é o ponto de intersecção da recta r com o plano ρ, pois pertence simultaneamente à recta r e ao plano ρ.

83
SOLUÇÕES

205.
Em primeiro lugar representaram-se a recta r, pelas suas projecções, e o pla-
no α, pelos seus traços, em função dos dados. Note que os traços do plano
α estão coincidentes apenas no papel, após o rebatimento do Plano Frontal
de Projecção sobre o Plano Horizontal de Projecção – no espaço, os traços
do plano α não podem estar coincidentes, pois hα é uma recta horizontal (de
nível) com cota nula (situa-se no Plano Horizontal de Projecção) e fα é uma
recta frontal (de frente) com afastamento nulo (situa-se no Plano Frontal de
Projecção). O ponto de intersecção entre uma recta e um plano é um ponto
que pertence simultaneamente à recta e ao plano. Nem o plano α nem a recta
r são projectantes, pelo que é necessário recorrer ao método geral da inter-
secção de rectas com planos, que se executou em três etapas, a saber: 1.
pela recta r conduziu-se um plano auxiliar (o plano γ, que é um plano projec-
tante horizontal), que a contém – o plano γ é um plano vertical; 2. determina-
ram-se as projecções da recta i, a recta de intersecção do plano α com o
plano γ – a recta i é uma recta oblíqua do plano α e está definida por dois
pontos (os seus traços nos planos de projecção, F e H); 3. o ponto de con-
corrência (ou intersecção) da recta i com a recta r (que são complanares, pois
estão ambas contidas no plano γ) é o ponto I – I é, assim, o ponto de inter-
secção da recta r com o plano α. Tenha em conta que o ponto I pertence à
recta r (pois tem as suas projecções sobre as projecções homónimas da rec-
ta r) e pertence ao plano α (pois pertence a uma recta do plano, que é a recta
i). Nesse sentido, o ponto I é o ponto de intersecção da recta r com o plano
α, pois pertence simultaneamente à recta r e ao plano α.

206.
Em primeiro lugar representaram-se a recta f, pelas suas projecções, e o
plano ρ, em função dos dados – o plano ρ está definido pelo eixo X e pelas
projecções do ponto R. O ponto de intersecção entre uma recta e um pla-
no é um ponto que pertence simultaneamente à recta e ao plano. Nem o
plano ρ nem a recta f são projectantes, pelo que é necessário recorrer ao
método geral da intersecção de rectas com planos, que se executou
em três etapas, a saber: 1. pela recta f conduziu-se um plano auxiliar (o
plano ϕ, que é um plano projectante horizontal), que a contém – o plano ϕ
é um plano frontal (de frente); 2. determinaram-se as projecções da recta i,
a recta de intersecção do plano ϕ com o plano ρ – a recta i é uma recta
fronto-horizontal do plano ρ e está definida por um ponto (o ponto P, que é
o ponto de intersecção do plano ϕ com uma recta auxiliar do plano ϕ – a
recta r) e pela sua direcção (é uma recta fronto-horizontal, pois a única «fa-
mília» de rectas comum a um plano frontal e a um plano de rampa é a «fa-
mília» das rectas fronto-horizontais); 3. o ponto de concorrência (ou
intersecção) da recta i com a recta f (que são complanares, pois estão am-
bas contidas no plano ϕ) é o ponto I – I é, assim, o ponto de intersecção
da recta f com o plano ρ. Tenha em conta que o ponto I pertence à recta f
(pois tem as suas projecções sobre as projecções homónimas da recta f) e
pertence ao plano ρ (pois pertence a uma recta do plano, que é a recta i).
Nesse sentido, o ponto I é o ponto de intersecção da recta f com o plano
ρ, pois pertence simultaneamente à recta f e ao plano ρ. Tenha ainda em conta que a dificuldade acrescida deste exercício
tem a ver com a determinação da recta i, a recta de intersecção do plano ϕ (o plano auxiliar) com o plano ρ (o plano passante).
Para definir a recta i são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção. Uma vez que o plano ϕ é um plano projec-
tante horizontal, sabe-se imediatamente que a projecção horizontal da recta i (a recta de intersecção entre os dois planos) tem
de estar sobre hϕ. Por outro lado, atendendo a que o plano passante é um plano de rampa e que a única “família” de rectas
comum a um plano de rampa e a um plano frontal (de frente) é a «família» das rectas fronto-horizontais, já se sabe a direcção
da recta i – trata-se de uma recta fronto-horizontal. Falta-nos um ponto para definir a recta. A recta i é, assim, a recta fronto-
horizontal do plano ρ que tem a projecção horizontal já determinada. Os dados do exercício são insuficientes para definir a
recta i, pelo que é necessário o recurso a uma recta auxiliar do plano, recta essa que, também ela, tem de ser definida por
dois pontos ou por um ponto e uma direcção. Recorreu-se a uma recta auxiliar r, do plano ρ – trata-se de uma recta passante,
que contém o ponto R. A recta r está definida por dois pontos (o ponto R e o seu ponto de concorrência com o eixo X, pois
trata-se de uma recta passante). As rectas r e i são complanares (estão ambas contidas no plano ρ) e não são paralelas (têm
direcções diferentes), pelo que são concorrentes, pelo que existe um ponto de concorrência – o ponto P. Já temos o ponto
que nos faltava. A recta i está definida por um ponto (o ponto P) e por uma direcção (é fronto-horizontal).

84
SOLUÇÕES

8
REPRESENTAÇÕES DE SÓLIDOS I

207.
Representaram-se os pontos A e B, pelas respectivas pelas projecções, e o plano ν, o
plano horizontal (de nível) que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal. Construiu-
se o triângulo da base em verdadeira grandeza, em projecção horizontal (garantindo que
o triângulo se situa no 1o Diedro), e determinaram-se as projecções de O, o seu centro. A
pirâmide é regular, pelo que o seu eixo é ortogonal ao plano da base – está contido
numa recta vertical (projectante horizontal). A altura da pirâmide é a distância do seu vér-
tice ao plano da base, medida perpendicularmente a este. Como o eixo é ortogonal ao
plano da base, a altura da pirâmide pode medir-se sobre a recta suporte do eixo. A altura
da pirâmide é O V e projecta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projecção,
pois o segmento [OV] é paralelo ao Plano Frontal de Projecção. V está, assim, 6 cm aci-
ma do plano ν, pelo que tem 8 cm de cota – note que se V estivesse abaixo de O, a pirâ-
mide não estaria no 1o Diedro. A partir das projecções de todos os vértices do sólido
desenharam-se os seus contornos aparentes – o contorno aparente horizontal é
[A1B1C1] e o contorno aparente frontal é [A2V2B2C2]. Em projecção horizontal, o único
vértice que não integra o contorno aparente é V, que é visível (por ser o vértice de maior
cota), bem como todas as arestas que nele convergem. Desenhou-se a projecção hori-
zontal da pirâmide, na qual não há invisibilidades a registar. Em projecção frontal, exis-
tem duas arestas que não integram o contorno aparente – a aresta lateral [CV], que é
visível, e a aresta da base [AB] que está oculta pelas arestas [AC] e [BC] da base, pelo
que também não há quaisquer invisibilidades a registar. A pirâmide está representada pe-
las suas projecções.

208.

Representou-se o ponto O, pelas suas projecções, e o plano ϕ, o plano frontal


(de frente) que contém a base de maior afastamento do sólido, pelo seu traço
horizontal. O raio da circunferência circunscrita ao hexágono da base é 3 cm,
pois é igual ao lado do hexágono. Para que duas faces do prisma estejam con-
tidas em planos horizontais (de nível), o hexágono da base terá de ter dois la-
dos horizontais (fronto-horizontais). Construiu-se o hexágono [ABCDEF], da
base, em verdadeira grandeza, em projecção frontal, e nomearam-se os seus
vértices, de forma arbitrária, em sequência. O prisma tem 5 cm de altura, pelo
que o plano ϕ1, o plano frontal (de frente) da base de menor afastamento, dista
5 cm (a altura do sólido) do plano ϕ – o plano ϕ1 tem, assim, 1 cm de afasta-
mento. O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais, bem como o seu
eixo, são ortogonais aos planos das bases – estão contidas em rectas de topo
(projectantes frontais). A base de menor afastamento, o hexágono
[A’B’C’D’E’F’], está definida pelos pontos de intersecção das rectas suporte
das arestas laterais com o plano ϕ1 (o plano da base de menor afastamento do
sólido). A partir das projecções de todos os vértices do sólido, desenharam-se
os seus contornos aparentes – o contorno aparente horizontal é
[A1B1C1D1D’1C’1B’1A’1] e o contorno aparente frontal é [A2B2C2D2E2F2]. Em
projecção frontal, a base de maior afastamento é visível e a de menor afasta-
mento é invisível – as arestas da base de menor afastamento estão ocultas pe-
las arestas correspondentes da base de maior afastamento. As faces laterais
são todas invisíveis, pois estão contidas em planos projectantes frontais. Assim
sendo, desenhou-se a projecção frontal do sólido, na qual não há lugar à representação de invisibilidades. Em projecção
horizontal, as arestas das duas bases que não integram o contorno aparente são invisíveis, mas estão ocultas pelas arestas
daquelas bases que integram o contorno aparente. De forma idêntica, as arestas laterais [FF’] e [EE’], que são as arestas late-
rais de menor cota, são invisíveis em projecção horizontal, mas estão ocultas pelas arestas laterais [BB’] e [CC’], respectiva-
mente, que são visíveis (são as arestas laterais de maior cota). Assim sendo, desenhou-se a projecção horizontal do sólido,
na qual também não há lugar à representação de quaisquer invisibilidades.

85
SOLUÇÕES

209.
A partir dos dados representou-se o plano ν, que contém a base do sólido, pelo
seu traço frontal, e o ponto Q, pelas suas projecções, e construíram-se as pro-
jecções do pentágono da base e do vértice. Note que o lado [CD] do pentágono
é necessariamente fronto-horizontal, pois o ponto A é o ponto em que a cir-
cunferência circunscrita à base é tangente ao Plano Frontal de Projecção. A
partir das projecções de todos os vértices do sólido, desenharam-se os respec-
tivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal é [B2V2E2D2C2]. Em
projecção frontal, as arestas laterais [CV] e [DV] são visíveis, por serem as
arestas de maior afastamento (pertencem à parte visível do sólido, em projec-
ção frontal). Já a aresta lateral [AV], em projecção frontal é invisível, pois é a
aresta de menor afastamento (pertence à parte invisível do sólido, em projecção
frontal). A base é invisível, em projecção frontal, pois está contida num plano
projectante frontal. O contorno aparente horizontal é [A1B1V1C1D1E1]. Em
projecção horizontal, a base é visível na sua totalidade, pois contém todos os
vértices de maior cota. As arestas laterais [AV], [EV] e [DV] são, assim, invisíveis
em projecção horizontal, pois pertencem à parte invisível do sólido, em projec-
ção horizontal. Recorde que o contorno aparente de um sólido separa a parte
do sólido que é visível daquela que é invisível. Tenha em conta que a pirâmide
tem 6 cm de altura – a diferença das cotas de V e do plano ν.

210.
Representaram-se os ponto A e C, pelas respectivas projecções e desenhou-se
o traço horizontal do plano ϕ, o plano frontal (de frente) que contém o quadrado
[ABCD], cujas projecções se construíram imediatamente, em função dos dados.
Em seguida representou-se o plano ϕ1 pelo seu traço horizontal - ϕ1 é o plano
frontal (de frente) que contém a base de maior afastamento do prisma e está a 5
cm (a altura do prisma) do plano ϕ, pelo que tem 6 cm de afastamento. Dese-
nharam-se as projecções da recta e, a recta suporte do eixo do prisma, de acor-
do com os dados fornecidos – a recta e contém o ponto O, o centro do
quadrado [ABCD], e as suas projecções fazem, com o eixo X, os ângulos dados.
As arestas laterais do prisma estão contidas em rectas paralelas à recta e, pelo
que se desenharam imediatamente as rectas suporte das arestas laterais do só-
lido. Os vértices do quadrado [A’B’C’D’], da base de maior afastamento do pris-
ma, são os pontos de intersecção das rectas suporte das arestas laterais do
sólido com o plano ϕ1, o plano da sua base de maior afastamento. Por uma
questão de rigor, tenha em conta que o quadrado [A’B’C’D’] tem necessaria-
mente os seus lados paralelos aos lados correspondentes do quadrado [ABCD].
A partir das projecções de todos os vértices do prisma, desenharam-se os res-
pectivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal é
[A’2B’2C’2C2D2A2]. Em projecção frontal, existem dois vértices que não inte-
gram o contorno aparente – os vértices B e D’. O vértice D’ pertence à base de
maior afastamento (a base [A’B’C’D’] é visível em projecção frontal, por ser a de
maior afastamento), pelo é visível, bem como todas as arestas que nele conver-
gem. Já o vértice B pertence à base de menor afastamento do prisma (a base
[ABCD] é invisível em projecção frontal, por ser a base de menor afastamento),
pelo que é invisível, bem como todas as arestas que nele convergem. O contor-
no aparente horizontal é [A1B1C1C’1B’1A’1]. Em projecção horizontal, existem duas arestas laterais que não integram o con-
torno aparente horizontal – as arestas [BB’] e [DD’]. A aresta lateral [BB’] é a aresta de maior cota (pertence à parte visível do
sólido), pelo que é visível em projecção horizontal. Já a aresta lateral [DD’] é a aresta de menor cota (pertence à parte invisível
do sólido), pelo que é invisível em projecção horizontal. As arestas das bases que não integram o contorno aparente são invi-
síveis, mas estão ocultas pelas arestas das bases que são visíveis, pelo que não há mais invisibilidades a registar em projec-
ção horizontal. As bases são, ambas, invisíveis em projecção horizontal, pois estão contidas em planos projectantes
horizontais.

86
SOLUÇÕES

211.
Representou-se o ponto A, pelas suas projecções, e o plano frontal (de frente) ϕ, pelo seu
traço horizontal (contendo o ponto A). A verdadeira grandeza do segmento [AB] está no
Plano Frontal de Projecção, pois o segmento é paralelo a este, o que nos permitiu determi-
nar o ponto B. Construiu-se o triângulo [ABC] em verdadeira grandeza em projecção frontal,
e determinou-se o seu centro – o ponto O. Em projecção frontal é possível determinar, ime-
diatamente, o quarto vértice do sólido, pois o tetraedro toma a forma aparente de uma pirâ-
mide triangular regular, pelo que o seu eixo está contido numa recta ortogonal ao plano da
base, que é uma recta de topo (projectante frontal) – tem-se, então, V2  O2 (V2 é a projec-
ção frontal do quarto vértice do sólido). O problema na projecção do tetraedro é que, ape-
sar da sua forma aparente de uma pirâmide triangular regular, não se sabe a sua altura, pelo
que não é possível localizar o vértice V no espaço pelos raciocínios utilizados na projecção
de pirâmides. Assim sendo, há que ter em conta que, uma vez que se trata de um poliedro
regular, todas as suas arestas são iguais, ou seja, têm o mesmo comprimento. Analisando
detalhadamente as arestas em falta (as arestas [AV], [BV] e [CV]), já determinadas em pro-
jecção frontal, percebe-se que a aresta [CV] é horizontal (de nível), pelo que se projecta em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projecção. Assim, em projecção horizontal, de-
terminou-se V1, na mesma linha de chamada de V2, e tal que C V
1 C
1 = A =AB=B C . Note
que o comprimento das arestas é 4 cm, que é o comprimento de todos os lados do triângu-
lo [ABC] que é uma face do sólido. A partir das projecções de todos os vértices do sólido, desenharam-se os contornos apa-
rentes das suas projecções. O contorno aparente frontal é [A2B2C2]. Em projecção frontal, o vértice V é o único que não
integra o contorno aparente, sendo o vértice de maior afastamento do sólido, pelo que é visível, bem como todas as arestas
que nele convergem. Em projecção frontal não há quaisquer invisibilidades. O contorno aparente horizontal é [C1A1V1]. Em
projecção horizontal, as arestas do triângulo [ABC] que não integram o contorno aparente são invisíveis, mas estão ocultas,
pelo que não invisibilidades a registar nestas arestas. Já a aresta [BV] é também invisível, pois pertence à parte invisível do só-
lido, mas está oculta pela aresta [AV], pelo que, em projecção horizontal, também não há quaisquer invisibilidades a assinalar.

212.
Representou-se o ponto A, pelas suas projecções, e o plano frontal (de fren-
te) ϕ que contém o quadrado – ϕ representou-se pelo seu traço horizontal
(contendo A1). A verdadeira grandeza do segmento [AB] e da amplitude do
ângulo que o segmento faz com o Plano Horizontal de Projecção está no
Plano Frontal de Projecção, pois o segmento é paralelo a este. Determinou-
se o ponto B e construiu-se o quadrado [ABCD] em verdadeira grandeza,
em projecção frontal. Como a face [ABCD] do sólido é frontal (de frente), as
arestas ortogonais ao plano frontal (de frente) estão contidas em rectas de
topo (projectantes frontais). Em seguida, representou-se o plano frontal (de
frente) ϕ’ que contém a face de maior afastamento do cubo – o quadrado
[A’B’C’D’]. A distância entre os dois planos é 5 cm – a medida da aresta do
cubo. Determinaram-se os vértices do quadrado [A’B’C’D’]. A partir das pro-
jecções de todos os vértices do sólido, desenharam-se os seus contornos
aparentes – o contorno aparente horizontal é [B1C1D1D’1C’1B’1] e o con-
torno aparente frontal é [A’2B’2C’2D’2]. Em projecção frontal, a face de
maior afastamento é visível e a de menor afastamento é invisível – as ares-
tas da face de menor afastamento estão ocultas pelas arestas correspon-
dentes da face de maior afastamento. As restantes faces são todas
invisíveis, pois estão contidas em planos projectantes frontais. Assim sendo,
desenhou-se a projecção frontal do sólido, na qual não há lugar à repre-
sentação de invisibilidades. Em projecção horizontal, existem apenas dois
vértices que não integram o contorno aparente horizontal – os vértices A e
A’. Estes são invisíveis, pois são os vértices de menor cota do sólido, bem
como todas as arestas que neles convergem. As arestas [AB], [AD], [A’B’] e
[A’D’] dos quadrados [ABCD] e [A’B’C’D’] não integram o contorno aparente
e são invisíveis, mas estão ocultas pelos lados daqueles quadrados que in-
tegram o contorno aparente, pois as figuras estão contidas em planos pro-
jectantes horizontais. A outra aresta que converge nos vértices A e A’ é a
aresta [AA’], que é invisível. A aresta [CC’], por ser a aresta de maior cota, é
visível.

87
SOLUÇÕES

213.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da pirâmide, em função dos dados (ver
exercício 207 e respectivo relatório). Para determinar as projecções do ponto P é necessário
desenhar as projecções de uma geratriz qualquer da superfície lateral do sólido. Para que P
seja visível em ambas as projecções, será necessário que P se situe numa face lateral que
seja visível em ambas as projecções. Todas as faces laterais são visíveis em projecção hori-
zontal. As faces visíveis em projecção frontal são as faces [ACV] e [BCV] – o ponto P deverá
situar-se numa destas faces, pois a face [ABV] é invisível em projecção frontal. Optou-se por
se situar o ponto P na face lateral [BCV]. O ponto M é um ponto da aresta [BC] da base. A
geratriz g está contida face lateral [BCV] do sólido e está definida pelos pontos M e V (todas
as geratrizes contêm o vértice da pirâmide), sendo visível em ambas as projecções. O ponto
P é um ponto qualquer da geratriz g, pelo que satisfaz o pretendido.

214.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respectivas projecções, e o
plano horizontal (de nível) que contém a base do sólido, pelo seu traço frontal e contendo
os pontos A e B. Em seguida determinaram-se as projecções de todos os vértices do sóli-
do (ver relatório do exercício 207). Note que a cota do vértice da pirâmide tem de ser infe-
rior à cota do plano da base, para que o vértice seja invisível em projecção horizontal. A
partir das projecções de todos os vértices do sólido desenharam-se os seus contornos
aparentes – o contorno aparente horizontal é [A1B1C1] e o contorno aparente frontal é
[A2V2B2]. Em projecção horizontal, o único vértice que não integra o contorno aparente é
V, que é invisível (por ser o vértice de menor cota), bem como todas as arestas que nele
convergem. Desenhou-se a projecção horizontal da pirâmide, sendo que as arestas late-
rais [AV], [BV] e [CV] são invisíveis. Note que a base é visível. Em projecção frontal, exis-
te um vértice que não integra o contorno aparente – o vértice C, que é invisível (por ser o
vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. As ares-
tas [AC] e [BC] da base são invisíveis, mas estão ocultas pela aresta [AB], pelo que não se
representam as suas invisibilidades. Já a aresta lateral [CV] é invisível em projecção fron-
tal. A partir das projecções do sólido, passou-se ao pedido nas alíneas a) e b).
a) O segmento [RS] é um segmento horizontal (de nível) – a recta horizontal (de nível) h
tem 4 cm de cota e é a recta suporte do segmento [RS]. Os pontos R e S são os pon-
tos de concorrência de h com as arestas [AV] e [BV], respectivamente (a recta h está
definida por dois pontos – os pontos R e S). A partir dos dois extremos do segmento,
desenharam-se as suas projecções, assinalando convenientemente as suas invisibili-
dades. O segmento está contido na face lateral [ABV], que é visível em projecção fron-
tal e invisível em projecção horizontal. O segmento [RS] é, assim, visível em projecção
frontal e invisível em projecção horizontal. Note que o segmento [RS] é o lugar geomé-
trico dos pontos da face lateral [ABV] que têm 4 cm de cota.
b) Todos os pontos da face lateral [ABV] que têm 4 cm de cota estão contidos no seg-
mento de recta [RS] – o ponto T é, assim, o ponto do segmento [RS] que tem 4,5 cm
de afastamento. Análise das invisibilidades do ponto T: tal como o segmento [RS], o
ponto T é visível em projecção frontal e invisível em projecção horizontal.

88
SOLUÇÕES

215.

Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projecções, e o plano frontal (de frente) ϕ, pelo seu traço horizontal
(contendo o ponto Q). Em seguida, construiu-se o pentágono em verdadeira grandeza, em projecção frontal, de acordo com
os dados e desenharam-se as projecções do polígono. O plano frontal (de frente) ϕ1, que contém a base de maior afastamen-
to do prisma, está a 6 cm (altura do prisma) do plano ϕ, pelo que o plano ϕ1 tem 7 cm de afastamento. As arestas laterais do
sólido, bem como o seu eixo, estão contidas em rectas horizontais (de nível), cujas projecções se desenharam em função do
ângulo dado. Os vértices da base de maior afastamento do prisma, o pentágono [A’B’C’D’E’], são os pontos de intersecção
das rectas suportes das arestas laterais com o plano da base de maior afastamento do sólido – o plano ϕ1. Por uma questão
de rigor, tenha em conta que o pentágono [A’B’C’D’E’] tem necessariamente os seus lados paralelos aos lados correspon-
dentes do pentágono [ABCDE]. A partir das projecções de todos os vértices do prisma, desenharam-se os respectivos con-
tornos aparentes. O contorno aparente frontal é [A’2E’2D’2C’2C2B2A2]. Em projecção frontal, existem três vértices que não
integram o contorno aparente – os vértices B’, D e E. O vértice B’ pertence à base de maior afastamento do sólido (que é visí-
vel em projecção frontal), pelo que é visível, bem como todas as arestas que nele convergem. Os vértices D e E pertencem à
base de menor afastamento do sólido (que é invisível em projecção frontal), pelo que são invisíveis, bem como todas as ares-
tas que neles convergem. Note que as arestas [CD] (da base) e [DD’] (lateral) são invisíveis, mas estão ocultas pelas arestas
[CC’] e [C’D’], respectivamente, que fazem parte do contorno aparente frontal (e, portanto, são visíveis). O contorno aparente
horizontal é [B1A1E1E’1A’1B’1]. Em projecção horizontal, existem quatro vértices que não integram o contorno aparente – os
vértices C, D, C’ e D’. Estes são invisíveis, por serem os vértices de menor cota do sólido, bem como todas as arestas que
neles convergem. As arestas das bases, [BC], [CD], [DE], [B’C’], [C’D’] e [D’E’] são invisíveis, mas estão ocultas pelas arestas
do contorno aparente, por estarem contidas em planos projectantes horizontais. Já as arestas laterais [CC’] e [DD’] são invisí-
veis e não estão ocultas, pelo há que representar as suas invisibilidades. Por fim, a aresta lateral [AA’] é visível, por ser a ares-
ta lateral de maior cota. Depois desenhadas as projecções do sólido, efectuaram-se os traçados necessários à determinação
do ponto P, que é um ponto da face lateral [ABB’A’] (a única face lateral do prisma que é visível em ambas as projecções). Em
primeiro lugar desenharam-se as projecções de uma recta f, frontal (de frente), com 5 cm de afastamento e contida no plano
que contém a face [BAA’B’]. A recta f está definida pelos pontos M e N, respectivamente os seus pontos de concorrência com
as arestas [BB’] e [AA’]. O segmento de recta [MN] é o lugar geométrico dos pontos da face lateral [ABB’A’] que têm 5 cm de
afastamento. O ponto P é o ponto do segmento [MN] que tem 6 cm de cota.

89
SOLUÇÕES

216.
Em primeiro lugar representou-se o plano de perfil π, pelos seus traços, e o
ponto A, pelas suas projecções, pertencente a π. Em seguida desenharam-
se as projecções do quadrado [ABCD]. A diagonal [AC] é de topo, pelo que
a diagonal [BD] é vertical. A diagonal [AC] projecta-se em verdadeira gran-
deza no Plano Horizontal de Projecção, pois é paralela a este. A diagonal
[BD] projecta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projecção,
pois é paralela a este. O ponto O é o ponto médio das duas diagonais – é o
ponto de concorrência das duas diagonais. A altura do prisma é 8 cm, pelo
que π1, o plano de perfil que contém a base mais à direita, está a 8 cm do
plano π. Uma vez que se trata de um prisma regular, as arestas laterais do
sólido e o seu eixo são ortogonais aos planos das bases – as arestas late-
rais estão contidas em rectas fronto-horizontais. Os vértices do quadrado
[A’B’C’D’], a base mais à direita, são os pontos de intersecção das rectas
suporte das arestas laterais com o plano π1. O contorno aparente frontal é
[B2B’2C’2D’2D2C2B2]. Em projecção frontal, existem dois vértices que não
integram o contorno aparente – os vértices A e A’. Estes são invisíveis, bem
como todas as arestas que neles convergem. As arestas [AB], [AD], [A’B’] e
[A’D’], das bases, são invisíveis mas estão ocultas pelas arestas das bases
que integram os contorno aparente, em virtude de as bases estarem conti-
das em planos projectantes frontais. A aresta lateral [AA’] é invisível, mas
está oculta pela aresta lateral [CC’], que é visível. Em projecção frontal não
há invisibilidades a representar. O contorno aparente horizontal é
[A1A’1B’1C’1C1B1]. Em projecção horizontal, existem também dois vértices
que não integram o contorno aparente – os vértices D e D’. Estes são invisíveis, por serem os vértices de menor cota do sóli-
do, bem como todas as arestas que neles convergem. As arestas [AD], [CD], [A’D’] e [C’D’], das bases, são invisíveis, mas es-
tão ocultas pelas arestas das bases que integram o contorno aparente, em virtude de as bases estarem contidas em planos
projectantes horizontais. A aresta lateral [DD’] é invisível, por ser a aresta de menor cota, mas está oculta pela aresta [BB’],
que é visível, Em projecção horizontal também não há invisibilidades a registar. A partir das projecções do prisma, efectuaram-
se os traçados necessários à determinação das projecções do ponto P. As faces laterais [AA’B’B] e [AA’D’D] são as faces in-
visíveis em projecção frontal. [AA’D’D] e [CC’D’D’] são as faces invisíveis em projecção horizontal. [AA’D’D] é, assim, a face
invisível em ambas as projecções, pelo que o ponto P terá de pertencer a esta face (que está contida num plano de rampa).
Desenharam-se as projecções de uma recta r, contida no plano que contém a face [AA’D’D]. A recta r está definida pelos
pontos M e N que são os pontos de concorrência de r com as arestas [DD’] e [AA’], respectivamente. O ponto P é o ponto do
segmento [MN] que tem 3 cm de afastamento.

217.
traços do plano que contém a face [BCV], considerou-se que o plano está
definido por três pontos não colineares – os pontos B, C e V, precisamente.
Assim, há que conduzir, por estes pontos, duas rectas auxiliares do plano
(ver exercício 89). Os pontos B e C têm a mesma cota, pelo que estão con-
tidos numa recta horizontal (de nível) do plano – por B e C conduziu-se uma
recta h, horizontal (de nível), que está definida por dois pontos, e determi-
nou-se o seu traço frontal – F. Por V conduziu-se uma outra recta horizontal
(de nível), h’, paralela a h (rectas horizontais de um plano são paralelas en-
tre si) – a recta h’ está definida por um ponto (o ponto V) e uma direcção (a
direcção de h). Determinou-se o traço frontal de h’ – F’. O traço frontal do
plano, fα está definido por F e F’. O traço horizontal do plano hα é concor-
rente com fα num ponto do eixo X e é paralelo às rectas h e h’ (rectas hori-
zontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço horizontal do
plano, que é uma recta horizontal do plano com cota nula). Note que se
poderia ter resolvido o exercício com outras rectas do plano, pois pelos três
pontos é possível passar diversas rectas do plano. A escolha das rectas
usadas teve a ver com o facto de estas permitirem um nível de rigor bastan-
te razoável.

90
SOLUÇÕES

218.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da pirâmi-
de, em função dos dados (ver exercício 209 e respectivo re-
latório). Sobre a determinação dos traços do plano, ver
relatório do exercício anterior. As rectas auxiliares a que se
recorreu foram duas rectas horizontais (de nível) – uma recta
h, que passa por D e D, e uma recta h’, que passa por V e é
paralela a h.

219.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções do prisma,
em função dos dados (ver exercício 215 e respectivo relató-
rio). Sobre a determinação dos traços do plano, ver relatório
do exercício 217, com a diferença que, nesta situação, te-
mos quatro pontos do plano. Recorreu-se a uma recta auxi-
liar frontal (de frente) f, que passa por D’ e E’ e
determinou-se o seu traço horizontal – H. Em seguida reco-
reu-se a uma recta auxiliar horizontal (de nível) h, que passa
por D e D’, e determinou-se o seu traço frontal – F. As duas
rectas são concorrentes no ponto D. O traço frontal do pla-
no, f?, passa por F e é paralelo à recta f (rectas frontais de
um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal
do plano, que é uma recta frontal do plano com afastamento
nulo). O traço horizontal do plano, hα, passa por H, é concor-
rente com fα num ponto do eixo X e é paralelo à recta h.
Note que se poderia ter recorrido a outras rectas do plano,
pois pelos quatro pontos é possível passar uma quantidade
considerável de rectas do plano. A escolha das rectas usa-
das teve a ver com o facto de estas permitirem um nível de
rigor bastante razoável.

91
SOLUÇÕES

220.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções do prisma, em
função dos dados (ver exercício 216 e respectivo relatório). O pla-
no que contém a face [AA’D’D] do prisma é necessariamente um
plano de rampa, pois contém rectas fronto-horizontais e não é
projectante. Note que os únicos planos que contêm rectas fronto-
horizontais são os planos de rampa (passantes ou não), os planos
horizontais (de nível) e os planos frontais (de frente). As duas últi-
mas hipóteses estão postas de lado, pois o plano não é projectan-
te – trata-se, pois, de um plano de rampa. Recorreu-se a uma
recta oblíqua qualquer do plano – a recta r. Esta está definida por
dois pontos – os pontos de concorrência com as arestas [AA’] e
[DD’] (ver relatório do exercício 216). Determinaram-se os traços
horizontal (H) e frontal (F) da recta r e por aqueles conduziram-se
os traços homónimos do plano, que são rectas fronto-horizontais
(são paralelos às arestas laterais [AA’] e [DD’]).

221.

Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projecções, e o traço horizontal do plano ϕ (o plano da base do sóli-
do), contendo o ponto O. Em seguida, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O2 e com 3 cm de raio, desenhou-se a
projecção frontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza, e determinou-se a sua projecção horizontal
(ver exercício 133). O cone é de revolução, pelo que o seu eixo é ortogonal ao plano da base – o eixo do cone está contido
numa recta de topo. A altura do cone é a distância do seu vértice ao plano da base, medida ortogonalmente a este. Como o
V
eixo é ortogonal ao plano da base, a altura do cone pode medir-se sobre a recta suporte do eixo. A altura do cone é O  e pro-
jecta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projecção, pois o segmento [OV] é paralelo ao Plano Horizontal de
Projecção. V está, assim, a 7 cm do plano ϕ, pelo que V tem 8 cm de afastamento. A partir das projecções da base do cone e
do seu vértice, desenharam-se os respectivos contornos aparentes. O contorno aparente frontal é a própria circunferência
que delimita a base. O vértice do cone é visível em projecção frontal, pois tem afastamento superior à base. Uma vez que um
cone não tem arestas laterais e não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se distinga das outras, a projecção
frontal do cone reduz-se, assim, a um círculo e um ponto. O contorno aparente horizontal do cone integra as geratrizes que
contêm os pontos A e B (os pontos de maior e menor abcissa da base) e a semicircunferência da base cujos extremos inferio-
res são precisamente A e B. As geratrizes [AV] e [BV] são chamadas de geratrizes do contorno aparente horizontal. Uma
vez que não há arestas laterais num cone e que não há mais nenhuma geratriz da superfície lateral do sólido que se distinga
(para além das do contorno aparente), a projecção horizontal do cone reduz-se, assim, a um triângulo. Tenha em conta que
nãoé necessária a identificação dos pontos da base que correspondem às geratrizes do contorno aparente horizontal.

92
SOLUÇÕES

222.
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projecções, e o traço
frontal do plano ν (o plano da base superior do sólido), contendo o ponto O. Em
seguida, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O1 e com 3 cm de raio,
desenhou-se a projecção horizontal da circunferência que delimita a base, em
verdadeira grandeza, e determinou-se a sua projecção frontal. Em seguida repre-
sentou-se o plano ν1, o plano da base inferior do sólido, que está 8 cm (a altura
do sólido) abaixo do plano ν (a altura do cilindro é a distância entre os planos das
duas bases, medida ortogonalmente àqueles) – o plano ν1 tem 1 cm de cota. Tra-
ta-se de um cilindro de revolução, pelo que as suas geratrizes, tal como o seu
eixo, são ortogonais aos planos das bases – estão contidas em rectas verticais. O
ponto Q é o centro da base inferior e é o ponto de intersecção da recta suporte
do eixo do cilindro com o plano ν1. Desenharam-se as duas projecções da base
inferior (as projecções horizontais das duas bases estão coincidentes). O contor-
no aparente horizontal é a própria circunferência que delimita a base superior
(que é visível, pois a base inferior é invisível). Uma vez que um cilindro não tem
arestas laterais e não há nenhuma geratriz da sua superfície lateral que se distinga
das outras em projecção horizontal, a projecção horizontal do cilindro reduz-se,
assim, a um círculo. O contorno aparente frontal do cilindro integra as geratrizes
que contêm os pontos A e A’, B e B’ (os pontos de maior e menor abcissa das
duas bases) e as semicircunferências de maior afastamento das bases cujos ex-
tremos são precisamente A e B (da base superior) e A’ e B’ (da base inferior). As
geratrizes [AA’] e [BB’] são chamadas de geratrizes do contorno aparente fron-
tal. Uma vez que não há arestas laterais num cilindro e que não há mais nenhuma
geratriz da superfície lateral do sólido que se distinga (para além das do contorno
aparente), a projecção frontal do cilindro reduz-se, assim, a um rectângulo. Te-
nha em conta que não é necessária a identificação dos pontos das bases que
correspondem às geratrizes do contorno aparente frontal.

223.
a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos O e V, pelas respectivas
projecções, e o traço horizontal do plano ϕ (o plano da base do sólido),
contendo o ponto O. Em seguida, com o recurso ao compasso, fazendo
centro em O2 e com 3,5 cm de raio, desenhou-se a projecção frontal da
circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza, e determi-
nou-se a sua projecção horizontal. A partir das projecções da base e do
vértice do sólido desenharam-se os seus contornos aparentes. O contor-
no aparente horizontal do cone integra as geratrizes [AV] e [BV] (A e B
são os pontos de maior e menor abcissa da base) e a semicircunferência
da base cujos extremos inferiores são precisamente A e B. A projecção
horizontal do cone é o triângulo [A1V1B1]. Para determinar o contorno
aparente frontal do sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar
rigorosamente as rectas tangentes à circunferência que delimita a base
que passam por V2, através do traçado das rectas tangentes a uma cir-
cunferência que passam por um ponto exterior – os pontos C e D são, as-
sim, os pontos de tangência. As geratrizes do contorno aparente
frontal têm extremos em C e D – são as geratrizes [CV] e [DV]. O contor-
no aparente frontal é, assim, [CVDC] – note que o arco que integra o
contorno aparente frontal é o arco maior CD. Em projecção frontal, o arco
menor CD é invisível, pois a base do sólido é invisível. Sublinha-se que
não é necessária a representação das geratrizes [AV] e [BV] em projec-
ção frontal (por não haver nada, em projecção frontal, que distinga estas
geratrizes das restantes) e, pelo mesmo motivo para a projecção horizon-
tal, não é necessária, em projecção horizontal, a representação das geratrizes [CV] e [DV].
b) Como se referiu na alínea anterior, as geratrizes do contorno aparente horizontal são [AV] e [BV]. Ao contrário da alínea ante-
rior, nesta alínea são expressamente pedidas as duas projecções daquelas geratrizes, sendo esse o motivo por que aquelas
se apresentam. Em projecção frontal, a geratriz [AV] é invisível (situa-se na parte invisível da superfície lateral do cone, em pro-
jecção frontal) e a geratriz [BV] é visível (situa-se na parte visível da superfície lateral do cone, em projecção frontal).
c) Como se referiu na alínea a), as geratrizes do contorno aparente frontal são [CV] e [DV]. Ao contrário da alínea a), nesta alínea
são expressamente pedidas as duas projecções daquelas geratrizes, sendo esse o motivo por que aquelas se apresentam.
Em projecção horizontal, a geratriz [DV] é invisível (situa-se na parte invisível da superfície lateral do cone, em projecção hori-
zontal) e a geratriz [CV] é visível (situa-se na parte visível da superfície lateral do cone, em projecção horizontal).

93
SOLUÇÕES

224.

a) Em primeiro lugar representou-se o ponto Q, pelas suas projecções, e o traço horizontal do plano ϕ (o plano da base de
menor afastamento do sólido), contendo o ponto Q. Em seguida, com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q2 e
com 3 cm de raio, desenhou-se a projecção frontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza, e deter-
minou-se a sua projecção horizontal. Em seguida representou-se o plano ϕ1, o plano da base de maior afastamento do só-
lido, que está a 6 cm (a altura do sólido) do plano ϕ (a altura do cilindro é a distância entre os planos das duas bases,
medida ortogonalmente àqueles) – o plano ϕ1 tem 8 cm de afastamento. Trata-se de um cilindro oblíquo – desenharam-se
as projecções da recta r, a recta suporte do eixo do sólido, de acordo com os ângulos das suas projecções dados no
enunciado (a recta r passa por Q). O ponto Q’ é o centro da base de maior afastamento e é o ponto de intersecção da rec-
ta r com o plano ϕ1. Desenharam-se as duas projecções da base de maior afastamento. O contorno aparente horizontal
do cilindro integra as geratrizes que contêm os pontos A e A’, B e B’ (os pontos de maior e menor abcissa das duas bases)
e as semicircunferências superiores das bases, cujos extremos são precisamente A e B (da base de menor afastamento) e
A’ e B’ (da base de maior afastamento). As geratrizes [AA’] e [BB’] são as geratrizes do contorno aparente horizontal. A
projecção horizontal do cilindro reduz-se ao paralelogramo [A1B1B’1A’1]. Para determinar o contorno aparente frontal do
sólido foi necessário, em primeiro lugar, determinar rigorosamente as rectas tangentes às circunferências que delimitam
as bases que são paralelas ao eixo do sólido (à recta r), através do traçado das rectas tangentes a uma circunferência para-
lela a uma recta dada – os pontos C e C’, D e D’ são, assim, os pontos de tangência às duas bases. As geratrizes do con-
torno aparente frontal são as geratrizes [CC’] e [DD’]. O contorno aparente frontal é, assim, [CBDD’A’C’]. Em projecção
frontal, o arco CAD é invisível, pois a base de menor afastamento do sólido é invisível. Já o arco C’B’D’ é visível, pois a
base de maior afastamento do cilindro é visível. Sublinha-se que não é necessária a representação das geratrizes [AA’] e
[BB’] em projecção frontal (por não haver nada, em projecção frontal, que distinga estas geratrizes das restantes) e, pelo
mesmo motivo para a projecção horizontal, não é necessária, em projecção horizontal, a representação das geratrizes
[CC’] e [DD’].
b) Como se referiu na alínea anterior, as geratrizes do contorno aparente horizontal são [AA’] e [BB’]. Ao contrário da alínea
anterior, nesta alínea são expressamente pedidas as duas projecções daquelas geratrizes, sendo esse o motivo por que
aquelas se apresentam. Em projecção frontal, a geratriz [AA’] é invisível e a geratriz [BB’] é visível – a geratriz [AA’] situa-se
na parte invisível (em projecção frontal) da superfície lateral do cilindro e a geratriz [BB’] situa-se na parte visível (em projec-
ção frontal) da superfície lateral do cilindro.
c) Como se referiu na alínea a), as geratrizes do contorno aparente frontal são [CC’ e [DD’]. Ao contrário da alínea a), nesta
alínea são expressamente pedidas as duas projecções daquelas geratrizes, sendo esse o motivo por que aquelas se apre-
sentam. Em projecção horizontal, a geratriz [CC’] é invisível e a geratriz [DD’] é visível – a geratriz [CC’] situa-se na parte in-
visível (em projecção horizontal) da superfície lateral do cilindro e a geratriz [DD’] situa-se na parte visível (em projecção
horizontal) da superfície lateral do cilindro.

94
SOLUÇÕES

225.

a) Em primeiro lugar desenharam-se as projecções do eixo do cone e do seu vértice. O cone é recto e o eixo é vertical, pelo
que a base existe num plano ortogonal ao eixo – a base está contida num plano horizontal (de nível). Uma vez que a base é
invisível em projecção horizontal, o plano da base tem cota inferior ao vértice V. O cone tem 7 cm de altura e o vértice tem
8 cm de cota, pelo que o plano ν, o plano que contém a base, tem 1 cm de cota. Determinou-se em seguida o ponto de in-
tersecção do eixo do sólido com o plano ν – o ponto O, que é o centro da base. Em seguida, com o compasso, fazendo
centro em O1, desenhou-se a circunferência que delimita a base, em projecção horizontal, em verdadeira grandeza, tan-
gente ao eixo X (a base é tangente ao Plano Frontal de Projecção). A partir das projecções da base e do vértice do sólido,
desenharam-se as duas projecções do cone (ver exercício 221).
b) A geratriz ficou definida a partir do ângulo que a sua projecção horizontal faz com o eixo X – g1 passa por V1, fazendo o
ângulo pretendido com o eixo X. O ponto A é o ponto da geratriz que se situa na base do cone – a geratriz g fica definida
por dois pontos (A e V). O segmento [AV] é invisível em projecção frontal, pois está na parte invisível (em projecção frontal)
da superfície lateral do sólido.
c) O lugar geométrico pretendido é uma circunferência da superfície do cone – é a figura resultante da intersecção da superfí-
cie lateral do sólido com um plano horizontal (de nível) ν1, com 5 cm de cota. O centro dessa circunferência é o ponto Q (o
ponto de intersecção do eixo com o plano ν1) e o seu raio é Q B
, sendo B o ponto de intersecção do plano ν1 com a gera-
triz mais à direita do contorno aparente frontal. Determinado o centro e o raio da circunferência, desenharam-se as projec-
ções do lugar geométrico pedido. Note que a circunferência é visível em projecção horizontal, na sua totalidade.

95
SOLUÇÕES

226.

a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos O e V, pelas respectivas projecções, e o traço frontal do plano ν (o plano da
base do sólido), contendo o ponto O. Em seguida, com o recurso ao compasso, fazendo centro em O1 e com 3,5 cm de
raio, desenhou-se a projecção horizontal da circunferência que delimita a base, em verdadeira grandeza, e determinou-se a
sua projecção frontal (que é um segmento de recta sobre fν). A partir das projecções da base e do vértice do sólido dese-
nharam-se os seus contornos aparentes (ver exercício 223 e respectivo relatório). Tenha em conta que as geratrizes do
contorno aparente horizontal foram determinadas rigorosamente a partir do traçado das rectas tangentes a uma circunfe-
rência que passam por um ponto exterior – são as rectas tangentes à projecção horizontal da base que passam por V1.
b) Como a base do cone é horizontal (de nível), foi necessário determinar, previamente, o lugar geométrico dos pontos da su-
perfície lateral do cone que têm 4 cm de cota, que é uma circunferência resultante da intersecção da superfície lateral do
sólido com um plano horizontal (de nível) ν1, com 4 cm de cota. Essa circunferência tem centro no ponto O (que é o ponto
de intersecção do eixo com ν1) e o seu raio é  OA, sendo A o ponto de intersecção do plano ν1 com a geratriz mais à es-
querda do contorno aparente frontal do sólido. Tenha em consideração que, na representação do cone em Dupla Projec-
ção Ortogonal (efectuado na alínea anterior) não foi necessária a representação da projecção horizontal da geratriz mais à
esquerda do contorno aparente frontal. De facto, e de acordo com o exposto no relatório do exercício 223, as geratrizes do
contorno aparente frontal do cone não se distinguem, em projecção horizontal, das restantes geratrizes, pelo que não exis-
te a necessidade de as representar em projecção horizontal. No entanto, para determinar o ponto A (o ponto em que o pla-
no ν1 corta a geratriz mais à esquerda do contorno aparente horizontal), foi necessário determinar, previamente, a
projecção horizontal dessa geratriz – é a geratriz que contém o ponto mais à esquerda da base do sólido (ver alínea b) do
relatório do exercício 223). Após se desenharem as duas projecções da circunferência que é o lugar geométrico dos pontos
da superfície lateral do cone que têm 4 cm de cota, determinaram-se as projecções do ponto P. O ponto P é o ponto des-
sa circunferência que tem 1 cm de afastamento e é visível em projecção horizontal (como é expressamente pedido no
enunciado). Note que existem dois pontos da circunferência com 1 cm de afastamento – das duas soluções possíveis, P é
o ponto mais à esquerda, pois o ponto mais à direita é invisível em projecção horizontal. As projecções do ponto P estão
sobre as projecções homónimas da circunferência determinada previamente.

96
SOLUÇÕES

227.

a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos O e Q, pelas respectivas projecções, em função dos dados. Em seguida,
com o recurso ao compasso, fazendo centro em Q1, desenhou-se a projecção horizontal da base superior do cilindro, tan-
gente ao eixo X (a base superior é tangente ao Plano Frontal de Projecção, pelo que, em projecção horizontal, é tangente
ao eixo X). As bases do cilindro têm, assim, 3 cm de raio, que é o afastamento do ponto Q. Assim, com o compasso, fa-
zendo centro em O1 e com 3 cm de raio, desenhou-se a projecção horizontal da base inferior do sólido. Em seguida, sendo
conhecida a direcção das geratrizes do cilindro (são paralelas ao eixo do sólido, que passa pelos pontos O e Q), determi-
naram-se rigorosamente as geratrizes do contorno aparente horizontal, a partir do traçado das rectas tangentes a uma cir-
cunferência que são paralelas a uma recta dada – são as rectas tangentes às duas bases que são paralelas ao segmento
[O1Q1]. Determinadas aquelas geratrizes, concluiu-se a construção da projecção horizontal do cilindro, atendendo a que a
base superior é visível na sua totalidade (é a base de maior cota) e que a base inferior é invisível na sua totalidade (parte do
contorno da base integra o contorno aparente horizontal do sólido, mas a outra parte é invisível, pois está oculta pelo sóli-
do). A projecção frontal do cilindro é um paralelogramo, em que dois dos seus lados são as projecções frontais das duas
bases do sólido e os outros dois lados são as projecções frontais das duas geratrizes do contorno aparente frontal (que
são paralelas a [O2Q2]).
b) Para determinar as projecções da geratriz g determinou-se, previamente, um ponto de uma base (a base inferior) que fosse
visível em ambas as projecções – o ponto M. Pelas projecções do ponto M conduziram-se as projecções homónimas da
geratriz g, paralelas às projecções correspondentes do eixo e das geratrizes dos contornos aparentes – a geratriz g está
definida por um ponto e uma direcção. O ponto M’ é o ponto da base superior que pertence à geratriz g, que é uma gera-
triz que satisfaz o pedido, pois é visível em ambas as projecções.
c) Como as bases do cilindro são horizontais (de nível), o lugar geométrico pretendido é uma circunferência da superfície late-
ral do cilindro – é a figura resultante da intersecção da superfície lateral do sólido com um plano horizontal (de nível) com 4
cm de cota (o plano ν2). O centro dessa circunferência é o ponto C, que é o ponto em que o plano ν2 corta o eixo do cilin-
dro. O raio dessa circunferência é 3 cm, pois é o raio do cilindro. No entanto, optou-se por determinar geometricamente o
raio dessa circunferência. Assim, o raio dessa circunferência é C A , sendo A o ponto em que o plano ν2 corta a geratriz
mais à esquerda do contorno aparente frontal do sólido. Tenha em consideração que, na representação do cilindro em Du-
pla Projecção Ortogonal (efectuado na alínea a) deste exercício) não foi necessária a representação da projecção horizontal
da geratriz mais à esquerda do contorno aparente frontal. De facto, e de acordo com o exposto no relatório do exercício
224, as geratrizes do contorno aparente frontal do cilindro não se distinguem, em projecção horizontal, das restantes gera-
trizes, pelo que não existe a necessidade de as representar em projecção horizontal. No entanto, para determinar o ponto
A (o ponto em que o plano ν2 corta a geratriz mais à esquerda do contorno aparente horizontal), foi necessário determinar,
previamente, a projecção horizontal dessa geratriz – é a geratriz que contém os pontos mais à esquerda das duas bases do
sólido (ver alínea c) do relatório do exercício 224). A partir do centro e do raio da circunferência (o lugar geométrico pedi-
do), desenharam-se as suas projecções. Tenha em conta que essa circunferência (o lugar geométrico pretendido) é tangen-
te às geratrizes do contorno aparente horizontal, sendo a partir daí que se estabelecem as invisibilidades da figura. Nesse
sentido, recorde que as geratrizes do contorno aparente (horizontal ou frontal, consoante o caso) separam fisicamente a
parte visível do sólido da sua parte invisível. Por esse facto é que é a partir dos pontos de tangência às geratrizes do con-
torno aparente horizontal que se observam as invisibilidades da figura pedida (em projecção horizontal).

97
SOLUÇÕES

228.
Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projecções, em função dos
dados. As duas projecções da esfera são círculos com 3 cm de raio e centros nas res-
pectivas projecções do centro da esfera. Assim, a projecção horizontal da esfera é a
própria projecção horizontal do seu círculo máximo horizontal (de nível) – é um círculo
com 3 cm de raio e centro em O1. Por outro lado, a projecção frontal da esfera é a
própria projecção frontal do seu círculo máximo frontal (de frente) – é um círculo com 3
cm de raio e centro em O2. Tenha em conta que os pontos de maior e de menor abcis-
sa do círculo máximo frontal da esfera são, também, os pontos de maior e de menor
abcissa do círculo máximo horizontal da esfera, o que se assinalou com as respectivas
linhas de chamada. O círculo máximo de perfil da esfera é um círculo contido num pla-
no de perfil que contém o centro da esfera. Como um plano de perfil é duplamente
projectante, as duas projecções desse círculo reduzem-se a segmentos de recta – a
projecção horizontal do círculo máximo de perfil corresponde à projecção horizontal
do diâmetro de topo da esfera e a projecção frontal do círculo máximo de perfil cor-
responde à projecção frontal do diâmetro vertical da esfera (ver exercício 141 e res-
pectivo relatório).

229.

a) Em primeiro lugar representou-se o ponto O, pelas suas projecções, em função dos dados. As duas projecções da esfera
são círculos com 3 cm de raio e centros nas respectivas projecções do centro da esfera. Assim, a projecção horizontal da
esfera é a própria projecção horizontal do seu círculo máximo horizontal (de nível) – é um círculo com 3 cm de raio e centro
em O1. Por outro lado, a projecção frontal da esfera é a própria projecção frontal do seu círculo máximo frontal (de frente) –
é um círculo com 3 cm de raio e centro em O2. Tenha em conta que os pontos de maior e de menor abcissa do círculo má-
ximo frontal da esfera são, também, os pontos de maior e de menor abcissa do círculo máximo horizontal da esfera, o que
se assinalou com as respectivas linhas de chamada.
b) Para responder ao pedido e necessário, em primeiro lugar, determinar o lugar geométrico dos pontos da superfície esférica
com 6 cm de cota ou o lugar geométrico dos pontos da superfície esférica com 2 cm de afastamento. Optou-se pela pri-
meira hipótese – o lugar geométrico dos pontos da esfera com 6 cm de cota é a figura resultante da intersecção da superfí-
cie esférica com um plano horizontal (de nível) ν, com 6 cm de cota. Essa figura é uma circunferência da superfície esférica,
tem centro no ponto O (que é o ponto de intersecção do plano ν com o diâmetro vertical da esfera) e o seu raio é O A, sen-
do A um dos pontos em que o plano ν corta o círculo máximo frontal da esfera – tenha em conta que a projecção horizon-
tal do círculo máximo frontal da esfera corresponde, afinal à projecção horizontal do diâmetro fronto-horizontal da esfera. A
partir do centro e do raio, desenhou-se a circunferência (que corresponde ao lugar geométrico pretendido). O ponto P é um
ponto desta circunferência com 2 cm de afastamento. Existem duas soluções, pois há dois pontos nessa circunferência
com 2 cm de afastamento – O ponto P é o ponto mais à direita (é pedido o ponto com a abcissa mínima).

98
SOLUÇÕES

230.
E primeiro lugar, representaram-se os pontos A e Q, pelas respectivas projec-
ções, em função dos dados. E seguida efectuaram-se os traçados necessários
à construção das projecções dos dois sólidos. O quadrado [ABCD] está conti-
do no Plano Horizontal de Projecção, pelo que todos os seus vértices têm cota
nula. Por outro lado, atendendo a que o lado [AB] é fronto-horizontal e mede 4
cm, determinaram-se imediatamente as projecções do segmento [AB] (aten-
dendo a que A se situa à esquerda de B). Sendo dado, no enunciado, que o
lado [AB] é uma aresta da face de menor afastamento do cubo, sabe-se que
os vértices C e D, do quadrado, têm necessariamente afastamento superior a
A e a B, o que nos permitiu concluir a construção das projecções do quadrado
[ABCD] e, em seguida, as projecções do cubo. A partir dos dados sobre o
cone de revolução, desenharam-se s suas projecções – ver exercício 221 e
respectivo relatório. O enunciado refere expressamente que os sólidos não se
interpenetram, mas que se ocultam. Analisando detalhadamente esta questão,
observa-se que, em projecção horizontal, o cone oculta parcialmente o cubo,
uma vez que o sólido que tem maior cota é o cone. Por outro lado, em projec-
ção frontal é o cubo quem oculta parcialmente o cone, uma vez que o sólido
com maior afastamento é o cubo. A partir destas observações, representaram-
se as invisibilidades referidas a traço interrompido, como é convencional.

231.

a) Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e C, pelas respectivas pro-


jecções, em função dos dados. Em seguida, procedeu-se à construção das
projecções do quadrado [ABCD] e da pirâmide, a partir dos restantes da-
dos (a altura do sólido). Atendendo a que a base é visível em projecção ho-
rizontal (como é expressamente referido no enunciado), o vértice da
pirâmide terá de ser invisível, pelo que terá de ter cota inferior à base. O
vértice da pirâmide tem 1 cm de cota, pois a pirâmide tem 6 cm de altura e
a base está contida num plano horizontal (de nível) 7 cm de cota. O contor-
no aparente horizontal é a projecção horizontal do próprio quadrado da
base – é o quadrado [A1B1C1D1]. Em projecção horizontal, existe um único
vértice que não integra o contorno aparente horizontal – o vértice V, que é
invisível em projecção horizontal, bem como todas as arestas que nele con-
vergem, por ser o vértice de menor cota. O contorno aparente frontal é o
polígono [B2V2D2A2]. O único vértice que não integra o contorno aparente
frontal é o vértice C, que é invisível em projecção frontal, bem como todas
as arestas que nele convergem. Nesse sentido, a aresta lateral [CV] é invisí-
vel em projecção frontal. Já as arestas [BC] e [CD] da base, que são igual-
mente invisíveis em projecção frontal, estão ocultas pelas arestas [AB] e
[BC] da base, pelo que não há invisibilidades na representação daquelas
arestas. A aresta lateral [AV] é visível, pois A é o vértice de maior afasta-
mento do sólido (todas as arestas que convergem no ponto A são visíveis).
b) Sobre a determinação dos traços do plano que contém a face lateral [ABV],
ver exercício 217 e respectivo relatório. Recorreu-se a duas rectas do plano
da face [ABV] – a recta h, horizontal (de nível), que passa por A e por B
(está definida por dois pontos) e a recta h’, paralela à recta h, que passa por V (está definida por um ponto e uma direc-
ção). Determinaram-se os traços frontais das rectas h e h’ – F e F’, respectivamente. O traço frontal do plano, fα, passa por
F2 e por F’2 (está definido por dois pontos). O traço horizontal do plano, hα, é concorrente com fα no eixo X e é paralelo às
rectas h e h’, pois rectas horizontais (de nível) de um plano são paralelas entre si e são paralelas ao traço horizontal do pla-
no, que é uma recta horizontal (de nível) do plano com cota nula – hα está, assim, definido por um ponto e uma direcção.
c) Em primeiro lugar determinaram-se as projecções de uma geratriz g, qualquer, da superfície piramidal que limita lateral-
mente a pirâmide e que esteja contida na face [CDV] do sólido – a geratriz g está definida por dois pontos (V e M). O ponto
V é o vértice da pirâmide e o ponto M é um ponto qualquer da aresta [CD] da base. O ponto P é um ponto qualquer da ge-
ratriz g, situado entre M e V, para que esteja contido na face lateral do sólido (a parte da geratriz g que pertence efectiva-
mente à face lateral [CDV] da pirâmide é o segmento [MV]).

99
SOLUÇÕES

232.
a) Em primeiro lugar representaram-se o ponto V e a recta suporte do eixo
do cone, pelas respectivas projecções, em função dos dados. Em segui-
da representou-se o plano frontal (de frente) ϕ, que contém a base do
cone, pelo seu traço horizontal – o plano ϕ tem 7 cm de afastamento,
pois o vértice tem 1 cm de afastamento e o cone tem 6 cm de altura (1 +
6 = 7). Uma vez que o cone se situa no espaço do 1o Diedro, a base do
cone não pode ter afastamento negativo. O centro da base é o ponto de
intersecção da recta suporte do eixo com o plano ϕ – o ponto O. Este foi
determinado através da intersecção entre uma recta não projectante (a
recta suporte do eixo do sólido) e um plano projectante horizontal (o pla-
no ϕ). Em seguida desenhou-se a circunferência que delimita a base do
cone em projecção frontal, em verdadeira grandeza, com centro em O2 e
com 3 cm de raio, e desenharam-se as projecções do cone (ver exercício
223 e respectivo relatório). A projecção horizontal do cone reduz-se a um
triângulo. As geratrizes o contorno aparente frontal do cone foram de-
terminadas pelo processo rigoroso para a determinação das rectas tan-
gentes a uma circunferência que passam por um ponto exterior – as
rectas que são tangentes à projecção frontal da base e que passam por
V2.. Note que, nesta situação, a base do sólido é visível (tem afastamento
superior ao vértice do sólido), pelo que em nenhuma das projecções do
cone há lugar à representação de invisibilidades.
b) Como a base está contida num plano frontal (de frente), o lugar geométri-
co pretendido é a figura da secção produzida na superfície lateral do
sólido por um plano frontal (de frente) ϕ1, com 4 cm de afastamento –
essa figura é uma circunferência da superfície lateral do cone, contida
no plano ϕ1. O centro dessa circunferência é o ponto Q (que é o ponto de intersecção do plano ϕ1 com o eixo do cone) e o
seu raio é 
OA, sendo A o ponto em que o plano ϕ1 corta a geratriz mais à esquerda do contorno aparente horizontal do só-
lido. Tenha em conta que apenas se tinha a projecção horizontal desta geratriz – para a determinação do ponto A foi ne-
cessário, antes de mais, determinar a projecção frontal desta geratriz e só depois foi possível determinar a projecção
frontal do ponto A (A2), sobre a projecção frontal da geratriz. Em seguida, com o compasso, fazendo centro em Q2 e com
raio até A2, desenhou-se a projecção frontal da circunferência, em verdadeira grandeza – a projecção horizontal reduz-se a
um segmento de recta. Por fim representaram-se as invisibilidades da figura pedida, com o traçado convencional. Note
que as invisibilidades da figura existem a partir dos pontos em que a circunferência é tangente às geratrizes do contorno
aparente frontal (ver alínea c) do relatório do exercício 227).

233.

Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e V, pelas respectivas pro-


jecções, e conduziu-se o traço horizontal do plano frontal (de frente) ϕ que
contém a base do sólido – hϕ passa por A1, pois A é um vértice da base e o
plano ϕ é projectante horizontal. Atendendo a que se trata de uma pirâmi-
de regular, o seu eixo está contido numa recta ortogonal ao plano ϕ, ou
seja, uma recta de topo (projectante frontal). Assim sendo, tem-se O2  V2,
sendo O o centro da circunferência circunscrita ao quadrado da base. O
ponto O é um ponto da base, pelo que pertence ao plano ϕ – O1, a projec-
ção horizontal do ponto O, situa-se sobre hϕ. A partir das projecções do
ponto O desenhou-se a circunferência circunscrita ao polígono em verda-
deira grandeza, em projecção frontal (passando por A2), e construiu-se o
quadrado, também em projecção frontal, em verdadeira grandeza, determi-
nando-se as projecções dos seus vértices. Tenha em conta que as pro-
jecções horizontais de B, C e D se situam sobre h ϕ, pois o plano ϕ é
projectante horizontal. A partir das projecções de todos os vértices da pirâ-
mide, determinaram-se os seus contornos aparentes. O contorno aparen-
te frontal é a própria projecção frontal do quadrado. O vértice da pirâmide,
em projecção frontal, é invisível (por ser o vértice de menor afastamento),
bem como todas as arestas que nele convergem. O contorno aparente
horizontal é a figura [D1C1B1V1]. O único vértice que não integra o contor-
no aparente horizontal é A, que é invisível (bem como todas as arestas que
nele convergem), por ser o vértice de menor cota. A aresta lateral [AV] é in-
visível, e a aresta lateral [CV] é visível.

100
SOLUÇÕES

234.
Em primeiro lugar, desenharam-se as projecções da recta g, em fun-
ção dos dados, e determinaram-se as projecções dos pontos A e V,
pertencentes à recta. Pelo ponto A conduziu-se o plano horizontal (de
nível) que contém a base, pois A é um ponto da base. Atendendo a
que se trata de um cone de revolução (recto), o seu eixo é ortogonal
ao plano da base, pelo que está contido numa recta vertical (projectan-
te horizontal). Assim sendo, tem-se O1  V1, sendo O o centro da
base. O ponto O é um ponto da base, pelo que pertence ao plano ν –
O2, a projecção frontal do ponto O, situa-se sobre fν. Com o compas-
so, fazendo centro em O1 e raio até A1, desenhou-se a circunferência
que delimita a base do sólido em verdadeira grandeza, em projecção
horizontal, e determinou-se a sua projecção frontal. A partir das pro-
jecções da base e do vértice, desenharam-se as projecções do cone.
Note que a projecção horizontal do cone se reduz a um círculo (que é a
projecção horizontal da base, que é visível) e um ponto (que é o vértice
e que é invisível).

235.

Em primeiro lugar representou-se o plano π, pelos seus traços, o plano de perfil que contém a base do sólido. Atendendo a
que a base do cone é tangente aos dois planos de projecção e que tem 3 cm de raio, o seu centro, o ponto O, tem 3 cm de
cota e 3 cm de afastamento, o que nos permitiu determinar as projecções do ponto O. As duas projecções da base reduzem-
se a segmentos de recta (ver exercício 133 e respectivo relatório). Uma vez que se trata de um cone de revolução (recto), o
seu eixo está contido numa recta ortogonal ao plano da base, que é uma recta fronto-horizontal, que é paralela aos dois pla-
nos de projecção e que passa por O. A altura do cone projecta-se, assim, em verdadeira grandeza nos dois planos de projec-
ção, o que nos permite determinar as projecções do vértice V, do sólido. As duas projecções do cone reduzem-se a
triângulos. As geratrizes do contorno aparente horizontal são as geratrizes que contêm os pontos de maior e menor afasta-
mento da base do cone. As geratrizes do contorno aparente frontal são as geratrizes que contêm os pontos de maior e me-
nor cota da base do cone. Sugere-se a visualização da situação no espaço.

101
SOLUÇÕES

236.
Em primeiro lugar representaram-se, pelos seus traços, os planos de perfil
que contêm as bases do sólido e que distam, entre si, 8 cm (a altura do ci-
lindro). As bases do cilindro têm 3 cm de raio. A base mais à direita do sóli-
do é tangente ao Plano Frontal de Projecção, pelo que o seu centro, o
ponto Q, tem 3 cm de afastamento, o que nos permitiu determinar Q1, a
sua projecção horizontal. A base mais à esquerda do cilindro é tangente ao
Plano Horizontal de Projecção, pelo que o seu centro, o ponto O, tem 3 cm
de cota, o que nos permitiu determinar O2, a sua projecção frontal. Uma
vez que são conhecidos os ângulos das projecções da recta r, a recta su-
porte do eixo do cilindro, por Q1 conduziu-se r1, a projecção horizontal da
recta r, e por O2 conduziu-se r2, a projecção frontal da recta r. O1 é o pon-
to de intersecção de r1 com o plano π, o plano da base mais à esquerda.
Q2 é o ponto de intersecção de r2 com o plano π’, o plano da base mais à
direita. Determinados os centros das duas bases, foi possível desenhar as
suas projecções que se reduzem, ambas, a segmentos de recta (ver exer-
cício 133 e respectivo relatório). Atendendo a que as geratrizes do cilindro
são paralelas à recta r, desenharam-se as duas projecções do sólido. As
geratrizes do contorno aparente frontal são as geratrizes que contêm os
pontos de maior e de menor cota das duas bases. As geratrizes do con-
torno aparente horizontal são as geratrizes que contêm os pontos de
maior e menor afastamento das duas bases. Sugere-se a visualização da
situação no espaço.

9
PROCESSOS GEOMÉTRICOS AUXILIARES I

237.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções do segmento, de acordo com os dados. Para transformar o segmento [AB]
num segmento de recta horizontal (de nível) com 2 cm de cota, é necessário substituir o Plano Horizontal de Projecção por um
outro plano (plano 4), paralelo ao segmento. Será, assim, criado um novo diedro de projecção, que tem, em comum com o
diedro de projecção anterior, o Plano Frontal de Projecção (plano 2) – o plano que se manteve. Analisemos detalhadamente as
alterações, relativas às projecções e às coordenadas dos pontos, que se verificarão no novo diedro de projecção, por compa-
ração à situação no diedro de projecção inicial (note que de um diedro para o outro se mantém o Plano Frontal de Projecção).
No que respeita às projecções, mantêm-se as projecções frontais dos pontos e do segmento de recta (que existem no pla-
no de projecção que se mantém) e alteram-se as projecções horizontais (que passarão a ser as projecções no novo plano
de projecção – o plano 4). No que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos dos seus pontos (que estão refe-
renciados ao plano de projecção que se mantém) e alteram-se as cotas (que passam a ser 2 cm, pois as cotas anteriores es-
tavam referenciadas ao plano substituído). O novo eixo X (o eixo X’) é a recta de intersecção do plano 2 (o plano de projecção
que se mantém) com o plano 4 (o novo plano de projecção), o que se assinalou
convenientemente com 2/4. Como o plano 4 é paralelo ao segmento, o eixo X’ é
paralelo a [A2B2] e está a 2 cm deste (a nova cota do segmento). As linhas de cha-
mada dos pontos A e B, no novo diedro de projecção, são perpendiculares ao
eixo X’. A4 é a projecção de A no plano 4 e determinou-se em função do seu
afastamento (que se manteve) – a distância de A4 ao eixo X’ é igual à distância de
A1 ao eixo X (que é 2 cm – o afastamento de A). B4 é a projecção de B no plano 4
e determinou-se em função do seu afastamento (que se manteve) – a distância de
B4 ao eixo X’ é igual à distância de B1 ao eixo X (que é 1 cm – o afastamento de
B). No novo diedro de projecção, o segmento está paralelo ao plano 4 (está trans-
formado num segmento de recta horizontal) e a sua verdadeira grandeza está na
sua projecção no plano 4 – a verdadeira grandeza de A B
éA B
4.
4

102
SOLUÇÕES

238.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções do segmento, de acordo com os da-
dos. Para transformar o segmento [AB] num segmento de recta frontal (de frente) com
3 cm de cota, é necessário substituir o Plano Frontal de Projecção por um outro plano
(plano 4), paralelo ao segmento. Será criado um novo diedro de projecção, que tem,
em comum com o diedro de projecção anterior, o Plano Horizontal de Projecção (plano
1) – o plano que se manteve. Em seguida há que analisar as alterações, relativas às
projecções e às coordenadas dos pontos, verificadas no novo diedro de projecção, por
comparação à situação no diedro de projecção inicial. Note que de um diedro para o
outro se mantém o Plano Horizontal de Projecção. No que respeita às projecções,
mantêm-se as projecções horizontais dos pontos e do segmento de recta (que exis-
tem no plano de projecção que se mantém) e alteram-se as projecções frontais (que
passarão a ser as projecções no novo plano de projecção – o plano 4). No que respei-
ta às coordenadas, mantêm-se as cotas dos pontos (que estão referenciados ao pla-
no de projecção que se mantém) e alteram-se os afastamentos (que passam a ser 3
cm, pois os afastamentos anteriores estavam referenciados ao plano substituído). O novo eixo X (o eixo X’) é a recta de inter-
secção do plano 1 (o plano de projecção que se mantém) com o plano 4 (o novo plano de projecção), o que se assinalou con-
venientemente com 1/4. Como o plano 4 é paralelo ao segmento, o eixo X’ é paralelo a [A1B1] e está a 3 cm deste (o novo
afastamento do segmento). As linhas de chamada dos pontos A e B, no novo diedro de projecção, são perpendiculares ao
eixo X’. A4 é a projecção de A no plano 4 e determinou-se em função da sua cota (que se manteve) – a distância de A4 ao
eixo X’ é igual à distância de A2 ao eixo X (que é 4 cm – a cota de A). B4 é a projecção de B no plano 4 e determinou-se em
função da sua cota (que se manteve) – a distância de B4 ao eixo X’ é igual à distância de B2 ao eixo X (que é 2 cm – a cota de
B). No novo diedro de projecção, o segmento está paralelo ao plano 4 (está transformado num segmento de recta frontal) e a
sua verdadeira grandeza na sua projecção no plano 4 – a verdadeira grandeza de  é
AB AB
4.
4

239.

Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da recta f, em função dos dados. Em seguida, para transformar a recta f
numa recta vertical, e atendendo a que uma recta vertical é uma recta frontal (de frente) que é ortogonal ao Plano Horizontal
de Projecção, é necessário substituir o Plano Horizontal de Projecção por um novo plano de projecção (plano 4), que tem de
ser ortogonal à recta f. Analisemos em seguida as alterações que se verificarão no novo diedro de projecção, por comparação
à situação no diedro de projecção inicial. Note que, de um diedro para o outro, se mantém o Plano Frontal de Projecção. No
que respeita às projecções, mantêm-se as projecções frontais (que se situam no plano de projecção que se manteve) e al-
teram-se as projecções horizontais (que se situam no plano de projecção que será substituído e, assim, serão substituídas
por novas projecções). No que respeita às coordenadas, mantêm-se os afastamentos (que são referenciados ao plano que
se mantém) e alteram-se as cotas (que são referenciadas ao plano que se substitui). O novo eixo X (o eixo X’) é, agora, a rec-
ta de intersecção do Plano Frontal de Projecção (plano 2) com o plano 4 (o que se assinalou convenientemente com 2/4) e é
perpendicular a f2. Em seguida, determinou-se a projecção do ponto A no plano 4 – A4 (ver relatório do exercício 237). No
novo diedro de projecção, a recta f é uma recta projectante horizontal (recta vertical), pelo que a sua projecção no plano 4 é
um único ponto que está necessariamente coincidente com a projecção de A no plano 4, pelo que se tem (f4)  A4 – note
que se assinalou, com o recurso a parêntesis, o facto de a nova projecção da recta f ser um ponto.

103
SOLUÇÕES

240.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da recta h, em função dos da-
dos. Em seguida, para transformar a recta h numa recta de topo, e atendendo a
que uma recta de topo é uma recta horizontal (de nível) que é ortogonal ao Plano
Frontal de Projecção, é necessário substituir o Plano Frontal de Projecção por
um novo plano de projecção (plano 4), que tem de ser ortogonal à recta h. Anali-
semos em seguida as alterações que se verificarão no novo diedro de projecção,
por comparação à situação no diedro de projecção inicial. Note que, de um die-
dro para o outro, se mantém o Plano Horizontal de Projecção. No que respeita
às projecções, mantêm-se as projecções horizontais (que se situam no plano
de projecção que se manteve) e alteram-se as projecções frontais (que se si-
tuam no plano de projecção que será substituído e, assim, serão substituídas
por novas projecções). No que respeita às coordenadas, mantêm-se as cotas
(que são referenciadas ao plano que se mantém) e alteram-se os afastamentos
(que são referenciados ao plano que se substitui). O novo eixo X (o eixo X’) é,
agora, a recta de intersecção do Plano Horizontal de Projecção (plano 1) com o plano 4 (o que se assinalou convenientemen-
te com 1/4) e é perpendicular a h1. Em seguida, para determinar a projecção da recta h no plano 4, foi necessário recorrer a
um ponto qualquer da recta – assim, determinaram-se as projecções de um ponto A, qualquer, pertencente à recta. Em se-
guida determinou-se a projecção do ponto A no plano 4 – A4 (ver relatório do exercício 238). No novo diedro de projecção, a
recta h é uma recta projectante frontal (recta de topo), pelo que a sua projecção no plano 4 é um único ponto que está ne-
cessariamente coincidente com a projecção de A no plano 4, pelo que se tem (h4)  A4 – note que se assinalou, com o re-
curso a parêntesis, o facto de a nova projecção da recta h ser um ponto.

241.

Em primeiro lugar, desenharam-se as projecções da recta r, a recta suporte do segmento, em função dos dados. Em seguida,
percebeu-se que não é possível determinar, de forma directa, as projecções do segmento, pois mesmo sabendo o compri-
mento do segmento (no espaço), a recta r não é paralela a nenhum dos planos de projecção (é oblíqua aos dois planos de
projecção), pelo que a verdadeira grandeza do segmento não se situa em nenhuma das suas projecções. Assim, em primeiro
lugar, é necessário transformar r, a recta suporte de [RS], numa recta frontal (de frente), que se projecta em verdadeira grande-
za no Plano Frontal de Projecção, ou numa recta horizontal (de nível), que se projecta em verdadeira grandeza no Plano Hori-
zontal de Projecção. Optou-se pela primeira hipótese – transformar a recta r numa recta frontal (de frente). Para obter as novas
projecções da recta r recorreu-se a dois pontos da recta – o ponto R (que é o ponto dado) e um outro ponto, P, qualquer. As-
sim, substituiu-se o Plano Frontal de Projecção por um novo plano de projecção – o plano 4. Mantiveram-se as projecções
horizontais (que se situam no plano de projecção que se manteve) e as projecções frontais foram substituídas (que se situam
no plano de projecção que foi substituído). Mantiveram-se as cotas (que são referenciadas ao plano de projecção que se man-
teve) e alteraram-se os afastamentos (que são referenciados ao plano de projecção que se substituiu). Determinaram-se as
projecções dos pontos R e P no plano 4 (ver relatório do exercício 238) e desenhou-se r4, a projecção da recta r no plano 4.
No novo diedro de projecção, a recta r é uma recta frontal (de frente), pelo que as verdadeiras grandezas podem medir-se na
sua projecção no plano 4. Sobre r4, a partir de R4, mediram-se os 4 cm, obtendo S4, a projecção do ponto S no plano 4 – S é
o outro extremo do segmento pretendido. A projecção horizontal do ponto S, S1, tem determinação imediata, pois está sobre
r1, a projecção horizontal da recta r, que se manteve. A partir de S1 determinou-se S2, a projecção frontal do ponto S (no die-
dro de projecção inicial), sobre r2, na mesma linha de chamada de S1. Determinadas as projecções do ponto S, desenharam-
se as projecções do segmento [RS] no diedro de projecção inicial. Note que se teve em conta que o segmento se situa no 1o
Diedro, pelo que o ponto S tem necessariamente de se situar para a direita do ponto R – caso se situasse para a esquerda,
após a inversão do processo (o regresso ao diedro de projecção inicial), o ponto S teria cota negativa e, assim, o segmento já
não se situaria no 1o Diedro, como é expressamente pedido no enunciado.

104
SOLUÇÕES

242.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e Q, pelas respectivas
projecções, em função dos dados. Em seguida representou-se o plano
α, de topo, pelos seus traços, passando pelos pontos P e Q – uma vez
que o plano α é um plano projectante frontal, sabe-se que o seu traço
frontal, fα, contém necessariamente as projecções frontais dos pontos
P e Q (fα passa por P2 e Q2). O traço horizontal do plano, por sua vez, é
uma recta de topo que é concorrente com fα no eixo X. Após a determi-
nação dos traços do plano α, foi possível determinar as projecções do
ponto R, pertencente ao plano – R2, a sua projecção frontal, situa-se
necessariamente sobre fα, pois o plano α é projectante frontal. A partir
das projecções dos três pontos, desenharam-se as projecções do triân-
gulo. Em seguida, para determinar a verdadeira grandeza do triângulo
[PQR], é necessário transformar o plano α num plano paralelo a um dos
planos de projecção. Nesta situação há que transformar o plano α num
plano horizontal (de nível), pois um plano horizontal (de nível) é um pla-
no projectante frontal, tal como o plano a (que é um plano de topo) –
um plano horizontal (de nível) é um caso particular dos planos projec-
tantes frontais. Para tal, é necessário substituir o Plano Horizontal de
Projecção por um novo plano de projecção (plano 4), paralelo ao plano α. No que respeita às projecções, manter-se-ão as
projecções frontais (que se situam no plano de projecção que se manteve) e alterar-se-ão as projecções horizontais (que
se situam no plano de projecção substituído e, por isso, serão substituídas por novas projecções). No que respeita às coorde-
nadas, manter-se-ão os afastamentos (que são referenciados ao plano de projecção que se manteve) e alterar-se-ão as
cotas (que são referenciadas ao plano de projecção que se substituiu). O novo eixo X (o eixo X’) é a recta de intersecção do
Plano Frontal de Projecção (plano 2) com o plano 4 (o que se assinalou convenientemente com os números 2/4) e é paralelo
a fα. Determinaram-se as projecções dos pontos P, Q e R no plano 4 (ver relatório do exercício 237), obtendo-se as projec-
ções do triângulo no novo diedro de projecção – a verdadeira grandeza do triângulo está na sua projecção no plano 4, pois o
plano α, no novo diedro de projecção, está paralelo ao plano 4. No novo diedro de projecção, o plano α é um plano horizontal
(de nível), pelo que a verdadeira grandeza do triângulo está no triângulo [P4Q4R4].

243.
Em primeiro lugar, representou-se o plano γ pelos seus traços, em função
dos dados. Em seguida, uma vez que a diagonal [AC] do rectângulo está
contida no B1/3, sabe-se que [AC] é um segmento da recta de intersecção
do plano γ com o B1/3. Assim, determinou-se a recta i, a recta de intersec-
ção do plano γ com o B1/3 (ver exercício 171 e respectivo relatório). Deter-
minaram-se as projecções dos pontos A e C, em função dos dados,
pertencentes à recta i. Em seguida, construíram-se as projecções do rec-
tângulo, em função dos dados. O lado [AB] é vertical, pelo que se tem
imediatamente A1  B1. O lado [BC] é horizontal (de nível), pelo que B e C
têm a mesma cota, o que nos permitiu determinar a projecção frontal de B
– B2. O lado [CD] é vertical (pois é paralelo ao lado [AB]), pelo que se tem
imediatamente C1  D1. O lado [AD] é horizontal (pois é paralelo ao lado
[BC]), pelo que A e D têm a mesma cota, o que nos permitiu determinar a
projecção frontal de D – D2.A partir das duas projecções de todos os vérti-
ces do polígono, desenharam-se as duas projecções do rectângulo. O
rectângulo não se projecta em verdadeira grandeza em nenhum dos pla-
nos de projecção, pois o plano γ (o plano que o contém) não é paralelo a
nenhum dos planos de projecção. Assim, para determinar a verdadeira
grandeza do polígono há que transformar o plano γ num plano paralelo a
um dos planos de projecção. Atendendo a que o plano γ é um plano pro-
jectante horizontal, e que um plano projectante horizontal paralelo a um
dos planos de projecção é necessariamente um plano frontal (de frente),
há que transformar o plano γ num plano frontal (de frente). Para tal, é ne-
cessário substituir o Plano Frontal de Projecção por um novo plano de projecção (plano 4), paralelo ao plano γ. No que respei-
ta às projecções, manter-se-ão as projecções horizontais (que se situam no plano de projecção que se mantém) e
alterar-se-ão as projecções frontais (que se situam no plano de projecção que se substitui e que serão substituídas por no-
vas projecções). No que respeita às coordenadas, manter-se-ão as cotas (que são referenciadas ao plano de projecção que
se mantém) e alterar-se-ão os afastamentos (que são referenciados ao plano de projecção que se substitui). O novo eixo X
(o eixo X’) é a recta de intersecção do Plano Horizontal de Projecção (plano 1) com o plano 4 (o que se assinalou convenien-
temente com os números 1/4) e é paralelo a hγ. Em seguida determinaram-se as projecções dos pontos A, B, C e D no plano
4 (ver relatório do exercício 238), obtendo-se as projecções do rectângulo no novo diedro de projecção – a verdadeira grande-
za do rectângulo está na sua projecção no plano 4, pois o plano γ está paralelo ao plano 4. No novo diedro de projecção, o
plano γ é um plano frontal (de frente), pelo que a verdadeira grandeza do rectângulo está no rectângulo [A4B4C4D4].

105
SOLUÇÕES

244.
Em primeiro lugar representou-se o plano δ pelos seus traços, em função
dos dados, e determinaram-se as projecções dos pontos A e B, perten-
centes ao plano (as projecções horizontais dos pontos têm de se situar
sobre hδ, pois o plano d é projectante horizontal). O plano δ não é para-
lelo a nenhum dos planos de projecção, pelo que o triângulo não se pro-
jecta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projecção – as
duas projecções do triângulo estarão deformadas. Assim, e de acordo
com o enunciado, é necessário transformar previamente o plano δ num
plano frontal (de frente) com 2 cm de afastamento, seguindo-se os pro-
cedimentos expostos no relatório do exercício anterior. O eixo X’ fica pa-
ralelo a hδ e a 2 cm deste. No novo diedro de projecção (formado entre o
Plano Horizontal de Projecção e o plano 4), o plano δ é um plano frontal
(com 2 cm de afastamento), pelo que o triângulo se projecta em verda-
deira grandeza no plano 4 (o plano δ está paralelo ao plano 4). A partir
de A4 e de B4 construiu-se a projecção do triângulo no plano 4, em ver-
dadeira grandeza, determinando-se C4. A projecção horizontal de C, C1, determina-se directamente sobre hδ, pois o plano, no
novo diedro de projecção, é ainda um plano projectante horizontal. A projecção frontal do vértice C determina-se em função
da sua cota, que se mantém (as cotas são referenciadas ao plano de projecção que se manteve, pelo que se mantêm as co-
tas). Assim sendo, por C1 conduziu-se uma linha perpendicular ao eixo X (no diedro de projecção inicial), que é a linha de cha-
mada do ponto C no diedro de projecção inicial e sobre a qual se situará C2. A distância de C4 ao eixo X’ é a cota de C, que
se mantém – transportou-se a cota de C para o diedro de projecção inicial, medida a partir do eixo X inicial, obtendo-se C2, a
projecção frontal de C. A partir das projecções dos três vértices do polígono (no diedro de projecção inicial), desenharam-se
as projecções do triângulo (no diedro de projecção inicial).

245.

Em primeiro lugar representaram-se as rectas r e s, pelas respectivas projecções, em função dos dados. A recta s é concor-
rente com o eixo X (no ponto R), pois trata-se de uma recta passante.
a) Trata-se de um plano de topo (um plano projectante frontal), pois as projecções frontais das duas rectas estão coinciden-
tes.
b) Para transformar o plano θ num plano horizontal (de nível) com 2,5 cm de cota, é necessário substituir o Plano Horizontal
de Projecção por um novo plano de projecção – o plano 4 – paralelo ao plano θ. Uma vez que se mantém o Plano Frontal
de Projecção, as projecções frontais mantêm-se (situam-se no plano de projecção que se manteve) e as projecções hori-
zontais são substituídas (situam-se no plano de projecção que se substituiu). No que respeita às coordenadas, os afasta-
mentos mantêm-se (são referenciados ao plano de projecção que se manteve) e as cotas alteram-se (são referenciadas ao
plano de projecção que se substituiu). Representou-se o eixo X’, paralelo a r2  s2 e a 2,5 cm destas. Tenha em conta que,
como se trata de um plano projectante frontal, o traço frontal do plano θ (que não se determinou) está necessariamente
coincidente com as projecções frontais das duas rectas. Assim, o facto de o novo eixo X (o eixo X’) se situar a 2,5 cm de
r2  s2 garante que o plano, quando transformado num plano horizontal (de nível), terá 2,5 cm de cota. Em seguida deter-
minou-se a projecção do ponto P (o ponto de concorrência das duas rectas) no plano 4 – P4. Para definir as novas projec-
ções das duas rectas (as projecções das rectas no plano 4), recorreu-se a mais um ponto de cada recta. O ponto F é o
traço frontal da recta r e o ponto R é o traço frontal da recta s (note que R é o ponto de concorrência da recta s com o eixo
X). Os afastamentos mantêm-se (são referenciados ao plano de projecção que se manteve) e os pontos F e R têm afasta-
mento nulo, pelo, no novo diedro de projecção, os pontos F e R mantêm o afastamento nulo – as projecções de F e R no
plano 4 (F4 e R4) situam-se no eixo X’. As projecções das rectas r e s no plano 4 estão, ambas, definidas por dois pontos –
r4 está definida por P4 e por F4 e s4 está definida por P4 e por R4.

106
SOLUÇÕES

246.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respectivas projecções, em função
dos dados. Em seguida, desenharam-se as projecções do eixo de rotação (recta e), vertical e
passando pelo ponto B. O eixo da rotação é uma recta vertical, pelo que a rotação do ponto A
se processa num plano horizontal (de nível), que é um plano ortogonal ao eixo da rotação (os ar-
cos da rotação estão contidos em planos ortogonais ao eixo da rotação). Nesse sentido, o pon-
to A, na sua rotação, mantém a cota. Assim, por A2 conduziu-se uma recta paralela ao eixo X,
que corresponde ao traço frontal do plano horizontal (de nível) que contém o arco da rotação do
ponto A, e cuja representação (fν) se omitiu, para simplificar a resolução gráfica. Em seguida de-
terminou-se o centro do arco da rotação do ponto A, que é o ponto O – O é o ponto de inter-
secção do eixo da rotação (recta e) com o plano horizontal (de nível) que contém o arco da
rotação do ponto A (trata-se da intersecção entre uma recta projectante horizontal e um plano
projectante frontal). O arco da rotação projecta-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal
de Projecção, pois está contido num plano paralelo ao Plano Horizontal de Projecção. Assim,
com o compasso, fazendo centro em O1 e raio O A
1,
1 desenhou-se um arco com 60º de amplitu-
de, no sentido dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa A’1, a projecção horizontal do
ponto A rodado (A’ é o ponto A, após a sua rotação). A projecção frontal do ponto A’, A’2, está
sobre a linha paralela ao eixo X que passa por A2 e que corresponde a fν (o traço frontal do pla-
no horizontal que contém o arco da rotação do ponto A). O ponto A’, representado pelas suas
projecções, é o ponto A após a rotação pedida no exercício.

247.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respectivas projecções, em função
dos dados. Em seguida, desenharam-se as projecções do eixo de rotação (recta e), de topo e
passando pelo ponto A. O eixo da rotação é uma recta de topo, pelo que a rotação do ponto B
se processa num plano frontal (de frente), que é um plano ortogonal ao eixo da rotação (os ar-
cos da rotação estão contidos em planos ortogonais ao eixo da rotação). Nesse sentido, o pon-
to B, na sua rotação, mantém o afastamento. Assim, por B1 conduziu-se uma recta paralela ao
eixo X, que corresponde ao traço horizontal do plano frontal (de frente) que contém o arco da
rotação do ponto B, e cuja representação (hϕ) se omitiu, para simplificar a resolução gráfica. Em
seguida determinou-se o centro do arco da rotação do ponto B, que é o ponto O – O é o ponto
de intersecção do eixo da rotação (recta e) com o plano frontal (de frente) que contém o arco da
rotação do ponto B (trata-se da intersecção entre uma recta projectante frontal e um plano pro-
jectante horizontal). O arco da rotação projecta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de
Projecção, pois está contido num plano paralelo ao Plano Frontal de Projecção. Assim, com o
compasso, fazendo centro em O2 e raio  OB
2,
2 desenhou-se um arco com 90º de amplitude, no
sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa B’2, a projecção frontal
do ponto B rodado (B’ é o ponto B, após a sua rotação). A projecção horizontal do ponto B’,
B’1, está sobre a linha paralela ao eixo X que passa por B1 e que corresponde a hϕ (o traço hori-
zontal do plano frontal que contém o arco da rotação do ponto B). O ponto B’, representado pe-
las suas projecções, é o ponto B após a rotação pedida no exercício.

107
SOLUÇÕES

248.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos P, Q e A, pelas respectivas projec-
ções, em função dos dados, e desenharam-se as projecções do segmento de recta
[PQ]. Em seguida, desenharam-se as projecções do eixo de rotação (recta v), verti-
cal e passando pelo ponto A. O eixo da rotação é uma recta vertical, pelo que a ro-
tação dos pontos do segmento se processa em planos horizontais (de nível), que
são os planos ortogonais ao eixo da rotação. Nesse sentido, todos os pontos do
segmento, na sua rotação, mantêm as respectivas cotas. Assim, por P2 e Q2, as
projecções frontais dos extremos do segmento, conduziram-se rectas paralelas ao
eixo X, que correspondem aos traços frontais dos planos horizontais (de nível) que
contêm os arcos da rotação daqueles pontos. Em seguida determinou-se o centro
do arco da rotação do ponto P, que é o ponto R – R é o ponto de intersecção do
eixo da rotação (recta e) com o plano horizontal (de nível) que contém o arco da ro-
tação do ponto P. O arco da rotação do ponto P projecta-se em verdadeira grande-
za no Plano Horizontal de Projecção, pois está contido num plano paralelo ao Plano
Horizontal de Projecção. Assim, com o compasso, fazendo centro em R1 e raio
P
R 1,
1 desenhou-se um arco com 80º de amplitude, no sentido dos ponteiros do re-
lógio, em cujo extremo se situa P’1, a projecção horizontal do ponto P rodado. A
projecção frontal do ponto P’, P’2, está sobre a paralela ao eixo X que passa por
P2, para que se mantenha a sua cota. O ponto P’, representado pelas suas projec-
ções, é o ponto P após a rotação pedida no exercício. Em seguida determinou-se o
centro do arco da rotação do ponto Q, que é o ponto S – S é o ponto de intersecção do eixo da rotação com o plano horizon-
tal (de nível) que contém o arco da rotação do ponto R. O arco da rotação do ponto R projecta-se em verdadeira grandeza no
Plano Horizontal de Projecção. Assim, com o compasso, fazendo centro em S1 e raio  SQ
1,
1 desenhou-se outro arco com 80º
de amplitude, no sentido dos ponteiros do relógio, em cujo extremo se situa Q’1, a projecção horizontal do ponto Q rodado. A
projecção frontal do ponto Q’, Q’2, está sobre a paralela ao eixo X que passa por Q2, para que se mantenha a sua cota. O
ponto Q’, representado pelas suas projecções, é o ponto Q após a rotação pedida no exercício. Por fim desenharam-se as
projecções do segmento [P’Q’], que é o segmento [PQ] após a rotação pedida.

249.
Em primeiro lugar representaram-se o ponto A e a recta r, pelas respectivas projecções,
em função dos dados. Para transformar a recta r numa recta horizontal (de nível), é neces-
sário efectuar uma rotação na qual sejam as cotas dos pontos que se vão alterar, manten-
do-se os seus afastamentos. Nesse sentido, os arcos da rotação dos pontos da recta r
têm de estar contidos em planos frontais (de frente), para que se mantenham os afasta-
mentos, pelo que o eixo de rotação é necessariamente uma recta de topo (o eixo da ro-
tação é ortogonal aos planos que contêm os arcos da rotação). Desenharam-se as
projecções de um eixo qualquer, de topo – recta e. Em seguida determinaram-se as pro-
jecções do ponto que nos permite rodar a recta – o ponto P é o ponto da recta r tal que o
segmento [OP] é simultaneamente perpendicular ao eixo de rotação e e à recta r, sendo O
o centro da rotação do ponto P. Note que O é o ponto de intersecção do eixo da rotação
e com o plano frontal (de frente) que contém o ponto P e que contém o arco da rotação
do ponto P. Por simplificação da leitura da resolução gráfica, à semelhança do exposto no
relatório do exercício 247, omitiu-se a identificação do plano frontal (de frente) que contem
o arco da rotação do ponto P – hϕ. Para transformar a recta r numa recta horizontal (de ní-
vel), a sua projecção frontal, r2, após a rotação, tem de ficar paralela ao eixo X. Assim,
porque o segmento [OP] é perpendicular à recta r, o segmento [OP] tem de rodar até ficar vertical, ou seja, tem de rodar até a
projecção horizontal de P (P1), após a rotação, ficar coincidente com O1. O arco da rotação do ponto P projecta-se em V.G. no
Plano Frontal de Projecção. Com o compasso, fazendo centro em O2 e raio até P2, desenhou-se a projecção frontal do arco
da rotação de P até à vertical que passa por O2 e na qual se situa P’2 – P’1 fica imediatamente coincidente com O1. O ponto P’
é o ponto P rodado. Efectuada a rotação de [OP], sabe-se que a projecção frontal da recta r, após a rotação (r’2), passa por
P’2 e é perpendicular a [O2P’2], sendo r’ a recta r rodada. Note que, pelo exposto, r’2 fica paralela ao eixo X, que era o preten-
dido. Neste momento, já temos um ponto para definir a recta r’ – o ponto P’. Falta-nos outro ponto. Efectuemos a rotação do
ponto A. O ponto Q é o centro da rotação de A. O arco da rotação do ponto A projecta-se em V.G. no Plano Frontal de Projec-
ção. Com o compasso, fazendo centro em Q2 e raio até A2, desenhou-se a projecção frontal do arco da rotação de A até r’2,
sobre a qual se situa A’2, sendo A’ o ponto A rodado. A rotação do ponto A processa-se ao longo de um outro plano frontal
(de frente), pelo que A’1, a projecção horizontal do ponto A rodado, está na paralela ao eixo X que passa por A1 (ver relatório
do exercício 247). A projecção horizontal da recta r rodada, r’1, está definida por A’1 e P’1. Note que r’1 e r1 não são paralelas
entre si, embora o pareçam.

108
SOLUÇÕES

250.
Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da recta h, em função dos dados. Para
transformar a recta h numa recta de topo, é necessário efectuar uma rotação na qual se-
jam os afastamentos dos pontos que se vão alterar, mantendo-se as suas cotas. Assim, os
arcos de rotação dos pontos da recta h estão contidos em planos horizontais (de nível),
para que se mantenham as cotas, pelo que o eixo de rotação é necessariamente uma
recta vertical (o eixo da rotação é ortogonal aos planos que contêm os arcos de rotação).
Desenharam-se as projecções de um eixo qualquer, vertical – recta e. Em seguida determi-
naram-se as projecções do ponto que nos permite rodar a recta – o ponto P é o ponto da
recta h tal que [OP] é simultaneamente perpendicular ao eixo de rotação e e à recta h, em
que O é o centro da rotação do ponto P. Note que O é o ponto de intersecção do eixo de
rotação e com o plano horizontal (de nível) que contém P e que contém o arco da rotação
do ponto P. Note que a rotação da recta se processa nesse plano horizontal (de nível). No
entanto, omitiu-se a representação desse plano horizontal (de nível). Para transformar a
recta h numa recta de topo, a sua projecção horizontal, h1, após a rotação, tem de ficar
perpendicular ao eixo X. Assim, porque o segmento [OP] é perpendicular à recta h, o seg-
mento [OP] tem de rodar até ficar paralelo ao eixo X. O arco da rotação do ponto P projecta-se em V.G. no Plano Horizontal de
Projecção. Com o compasso, fazendo centro em O1 e raio até P1, desenhou-se a projecção horizontal do arco da rotação de
P até à linha horizontal que passa por O1 e na qual se situa P’1 – P’2 mantém a cota de P2. O ponto P’ é o ponto P rodado.
Efectuada a rotação de [OP], sabe-se que a projecção horizontal da recta h, após a rotação (h’1), passa por P’1 e é perpendi-
cular a [O1P’1], sendo h’ a recta h rodada. Note que, pelo exposto, h’1 fica perpendicular ao eixo X, que era o pretendido. A
recta h’ já é uma recta de topo, pelo que a sua projecção frontal é um ponto. Uma vez que o ponto P’ é um ponto da recta h’,
tem-se (h’2)  P’2, sendo h’2 a projecção frontal da recta h, na sua nova posição (após a rotação).

251.

Em primeiro lugar desenharam-se as projecções da recta h, em função dos dados. Para transformar a recta h numa recta
fronto-horizontal, é necessário efectuar uma rotação na qual sejam os afastamentos dos pontos que se vão alterar, mantendo-
se as suas cotas. Assim, os arcos de rotação dos pontos da recta h estão contidos em planos horizontais (de nível), para que
se mantenham as cotas, pelo que o eixo de rotação é necessariamente uma recta vertical (o eixo da rotação é ortogonal aos
planos que contêm os arcos de rotação). Desenharam-se as projecções de um eixo qualquer, vertical – recta e. Em seguida
determinaram-se as projecções do ponto que nos permite rodar a recta – o ponto P é o ponto da recta h tal que [OP] é simul-
taneamente perpendicular ao eixo de rotação e e à recta h, em que O é o centro da rotação do ponto P. Note que O é o ponto
de intersecção do eixo de rotação e com o plano horizontal (de nível) que contém P e que contém o arco da rotação do ponto
P. Note que a rotação da recta se processa nesse plano horizontal (de nível). No entanto, omitiu-se a representação desse pla-
no horizontal (de nível). Para transformar a recta h numa recta fronto-horizontal, a sua projecção horizontal, h1, após a rotação,
tem de ficar paralela ao eixo X. Assim, porque o segmento [OP] é perpendicular à recta h, o segmento [OP] tem de rodar até
ficar perpendicular ao eixo X. O arco da rotação do ponto P projecta-se em V.G. no Plano Horizontal de Projecção. Com o
compasso, fazendo centro em O1 e raio até P1, desenhou-se a projecção horizontal do arco da rotação de P até à vertical que
passa por O1 e na qual se situa P’1 – P’2 fica imediatamente coincidente com O2. O ponto P’ é o ponto P rodado. Efectuada a
rotação de [OP], sabe-se que a projecção horizontal da recta h, após a rotação (h’1), passa por P’1 e é perpendicular a [O1P’1],
sendo h’ a recta h rodada. Note que, pelo exposto, h’1 fica paralela ao eixo X, que era o pretendido. A recta h’ já é uma recta
fronto-horizontal. A projecção frontal da recta h, após a rotação (h’2), fica coincidente com h2, pois a rotação da recta h pro-
cessou-se no plano horizontal (de nível) que contém a recta h – h’2  h2.

109
SOLUÇÕES

252.
Em primeiro lugar representou-se o segmento de recta pelas suas projecções, em função
dos dados. Para transformar o segmento [PQ] num segmento de recta horizontal (de nível), é
necessário efectuar uma rotação na qual sejam as cotas dos pontos que se vão alterar, man-
tendo-se os seus afastamentos. Assim, os arcos de rotação dos pontos do segmento estão
contidos em planos frontais (de frente), pelo que o eixo da rotação é uma recta de topo (ver
relatório do exercício 249). Desenharam-se as projecções de um eixo qualquer, de topo –
recta e. Em seguida, determinaram-se as projecções do ponto que nos permite rodar o seg-
mento – o ponto T é o ponto do segmento, tal que [OT] é simultaneamente perpendicular ao
eixo de rotação e e ao segmento [PQ], sendo O o centro da rotação do ponto T. Para trans-
formar o segmento de recta [PQ] num segmento de recta horizontal (de nível), [P2Q2], a pro-
jecção frontal de [PQ], após a rotação, tem de ficar paralelo ao eixo X. Assim, porque o
segmento [OT] é perpendicular a [PQ], o segmento [OT] tem de rodar até ficar vertical (ver re-
latório do exercício 249). O ponto T’ é o ponto T rodado. Efectuada a rotação de [OT], sabe-
se que a projecção frontal da recta suporte do segmento, após a rotação, passa por T’2 e é
perpendicular a [O2T’2], pelo que fica paralela ao eixo X, que era o pretendido. Em seguida
rodaram-se os pontos P e Q ao longo dos planos frontais (de frente) que os contêm, em tor-
no dos respectivos centros de rotação, de forma a que P’2 e Q’2 fiquem sobre a projecção
frontal da recta suporte do segmento, ou seja, até que P’2 e Q’2 fiquem sobre a paralela ao
eixo X que passa por T’2. A e B são os centros dos arcos de rotação de P e Q, respectivamente. Asa projecções horizontais
dos pontos P e Q, após as respectivas rotações (P’1 e Q’1) determinaram-se conforme exposto no relatório do exercício 249.
O segmento de recta [P’Q’] está paralelo ao Plano Horizontal de Projecção (é horizontal) e é o segmento de recta [PQ] rodado.
Como o segmento, agora, já está paralelo ao Plano Horizontal de Projecção, a verdadeira grandeza de   está na projecção
PQ
’Q
horizontal do segmento [P’Q’] – é P 1’.
1

253.
Em primeiro lugar, desenharam-se as projecções da recta r, a recta suporte
do segmento [AB], de acordo com os dados. A recta r é passante, pelo
que é concorrente com o eixo X – o ponto P é o ponto de concorrência da
recta r com o eixo X. Uma vez que a recta não é paralela a nenhum dos
planos de projecção, o segmento de recta não se projecta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projecção, pelo que é necessário o re-
curso a um processo geométrico auxiliar para obter o segmento em ver-
dadeira grandeza e, depois, determinar as suas projecções. Nesse sentido,
há que transformar previamente a a recta r numa recta frontal (de frente) ou
numa recta horizontal (de nível). Optou-se pela primeira hipótese – recor-
reu-se a uma rotação para transformar a recta r numa recta frontal (de fren-
te). Para tal, o eixo de rotação tem de ser uma recta vertical, pois as
alterações processam-se ao nível dos afastamentos, pelo que os pontos
manterão as suas cotas – assim, os arcos da rotação estão contidos em
planos horizontais (de nível), que são ortogonais ao eixo da rotação. Esco-
lheu-se um eixo da rotação vertical de modo a que o ponto a rodar seja o
ponto A – nesse sentido, o segmento [OA] é simultaneamente perpendicu-
lar à recta r e ao eixo de rotação e (sendo O o centro da rotação do ponto
A). O é o ponto de intersecção do eixo de rotação e com o plano horizontal
(de nível) que contém o ponto A e que contém o arco da rotação do ponto
A. Para transformar a recta r numa recta frontal (de frente), a sua projecção
horizontal, r1, após a rotação, tem de ficar paralela ao eixo X. Assim, porque o segmento [OA] é perpendicular à recta r, o seg-
mento [OA] tem de rodar até ficar de topo, ou seja, tem de rodar até se ter A’2  O2, sendo A’ o ponto A rodado. Efectuada a
rotação de [OA], sabe-se que a projecção horizontal da recta r, após a rotação (r’1), passa por A’1 e é perpendicular a [O1A’1],
sendo r’ a recta r rodada, o que significa que r’1 fica paralela ao eixo X, que era o pretendido. Neste momento, já temos um
ponto para definir a recta r’ – o ponto A’. Falta-nos outro ponto. Efectuemos a rotação do ponto P, o ponto de concorrência da
recta r com o eixo X, que tem cota nula. Rodou-se o ponto P ao longo do plano horizontal que o contém (que é o próprio Plano
Horizontal de Projecção), de forma a P’1 ficar sobre r’1, sendo P’ o ponto P rodado. P’2, a projecção frontal do ponto P rodado,
está no eixo X, pois o ponto P tem cota nula. A projecção frontal da recta r rodada, r’2, está definida por A’2 e P’2. A recta r, na
sua nova posição, é paralela ao Plano Frontal de Projecção, pelo que é uma recta frontal (de frente). Assim, o segmento [AB],
porque está contido na recta r, já se projecta em verdadeira grandeza em projecção frontal, pois é paralelo ao Plano Frontal de
Projecção. Dessa forma, e atendendo a que o ponto A é o extremo superior do segmento, sobre r’2, a partir de A’2, marcaram-
se os 5 cm (o comprimento do segmento), obtendo-se B’2, sendo B’ o ponto B rodado (garantindo que A é o extremo superior
do segmento, o ponto B tem de ter cota inferior a A). Note que, para a resolução do exercício (a determinação das projecções
do segmento [AB] na sua posição inicial), não é necessária a determinação de B’1. A partir de B’2 obteve-se B2, a projecção
frontal do ponto B, directamente sobre r2 e com a mesma cota, pois a rotação do ponto B também se processa num plano hori-
zontal (de nível). A projecção horizontal de B, B1, tem determinação imediata a partir de B2, pois B1 tem de se situar sobre r1.
Determinadas as projecções do ponto B, desenharam-se as projecções do segmento [AB].

110
SOLUÇÕES

254.

Em primeiro lugar representou-se o plano q, pelos seus traços, e determinaram-se as projecções dos pontos A, B e C, perten-
centes a θ. O plano θ é projectante frontal, pelo que as projecções frontais dos pontos A, B e C têm de se situar sobre fθ. A
partir das projecções dos três vértices do polígono, desenharam-se as projecções do triângulo. O triângulo não se projecta em
verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projecção, pois o plano γ não é paralelo a nenhum dos planos de projecção.
Assim, para determinar a verdadeira grandeza do triângulo, através de uma rotação, há que rodar o plano θ até ficar paralelo a
um dos planos de projecção. O plano θ é um plano projectante frontal e o único plano projectante frontal que é paralelo a um
plano de projecção é um plano horizontal (de nível). Assim, há que rodar o plano θ até o transformar num plano horizontal (de
nível) – a única hipótese possível para que tal se verifique é rodá-lo em torno de um eixo de topo. Trata-se de uma rotação na
qual são as cotas dos pontos que se vão alterar, mantendo-se os seus afastamentos, pelo que os arcos da rotação dos pon-
tos do plano θ estarão contidos em planos frontais (de frente). Nesse sentido, desenharam-se as projecções de um eixo de
topo, e, de tal forma que o seja ponto C o ponto que nos permite rodar o plano – para tal, o segmento [OC] é simultaneamen-
te ortogonal ao plano e ao eixo de rotação, sendo O o centro da rotação do ponto C. Para transformar o plano θ num plano
horizontal (de nível), o seu traço frontal, fθ, após a rotação, tem de ficar paralelo ao eixo X. Assim, porque o segmento [OC] é
perpendicular a fθ, o segmento [OC] tem de rodar até ficar vertical (ortogonal ao eixo X), à semelhança do efectuado no exercí-
cio 249 – o ponto C tem de rodar até se ter C’1  O1, sendo C’ o ponto C rodado. Tenha em conta que a rotação do ponto C
se processou num plano frontal (de frente), pelo que o ponto C manteve o seu afastamento. Efectuada a rotação de [OC],
sabe-se que o traço frontal do plano, fθ, após a rotação (fθ’), passa por C’2 e é perpendicular a [O2C’2], ou seja, fica paralelo ao
eixo X, que era o pretendido. O plano θ’ (que é o plano θ rodado), já é um plano horizontal (de nível), pelo que está paralelo ao
Plano Horizontal de Projecção. Em seguida rodaram-se os pontos A e B, em arcos com a mesma amplitude e no mesmo sen-
tido do arco da rotação do ponto C, de modo a que A’2 e B’2 se situem sobre fθ’, sendo A’ e B’ os pontos A e B rodados. Os
pontos A e B rodaram em planos frontais (de frente), à semelhança de C, pelo que mantiveram os seus afastamentos, o que
nos permitiu determinar A’1 e B’1. Determinadas as projecções dos três pontos, após a rotação do plano θ, e atendendo que,
na sua nova posição, o plano é um plano horizontal (de nível), o triângulo projecta-se em verdadeira grandeza no Plano Hori-
zontal de Projecção – a verdadeira grandeza do triângulo [ABC] está no triângulo [A’1B’1C’1].

111
SOLUÇÕES

255.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respectivas projec-
ções, em função dos dados. Em seguida representou-se o plano γ, vertical, pelos
seus traços, passando pelos pontos A e B – uma vez que o plano γ é um plano
projectante horizontal, sabe-se que o seu traço horizontal, hγ, contém necessaria-
mente as projecções horizontais dos pontos A e B (hγ passa por A1 e B1). O traço
frontal do plano, por sua vez, é uma recta vertical que é concorrente com hγ no
eixo X. Após a determinação dos traços do plano γ, foi possível determinar as
projecções do ponto C, pertencente ao plano – C1, a sua projecção horizontal, si-
tua-se necessariamente sobre hγ, pois o plano γ é projectante horizontal. A partir
das projecções dos três pontos, desenharam-se as projecções do triângulo. O
triângulo não se projecta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de pro-
jecção, pois o plano γ não é paralelo a nenhum dos planos de projecção. O plano
γ é um plano projectante horizontal e o único plano projectante horizontal que é
paralelo a um plano de projecção é um plano frontal (de frente). Assim, há que ro-
dar o plano γ até o transformar num plano frontal (de frente) – a única hipótese
possível para que tal se verifique é rodá-lo em torno de um eixo vertical. Trata-se
de uma rotação na qual são os afastamentos dos pontos que se vão alterar, man-
tendo-se as suas cotas, pelo que os arcos da rotação dos pontos do plano γ es-
tarão contidos em planos horizontais (de nível). Nesse sentido, desenharam-se as projecções de um eixo vertical, e, de tal
forma que o seja ponto C o ponto que nos permite rodar o plano – para tal, o segmento [OC] é simultaneamente ortogonal ao
plano e ao eixo de rotação, sendo O o centro da rotação do ponto C. Para transformar o plano γ num plano frontal (de frente),
o seu traço horizontal, hγ, após a rotação, tem de ficar paralelo ao eixo X. Assim, porque o segmento [OC] é perpendicular a
hγ, o segmento [OC] tem de rodar até ficar de topo (ortogonal ao eixo X), à semelhança do efectuado no exercício 251 – o
ponto C tem de rodar até se ter C’2  O2, sendo C’ o ponto C rodado. Tenha em conta que a rotação do ponto C se proces-
sou num plano horizontal (de nível), pelo que o ponto C manteve a sua cota. Efectuada a rotação de [OC], sabe-se que o traço
horizontal do plano, hγ, após a rotação (hγ’), passa por C’1 e é perpendicular a [O1C’1], ou seja, fica paralelo ao eixo X, que era
o pretendido. O plano γ’ (que é o plano γ rodado), já é um plano frontal (de frente), pelo que está paralelo ao Plano Frontal de
Projecção. Em seguida rodaram-se os pontos A e B, em arcos com a mesma amplitude e no mesmo sentido do da rotação do
arco da rotação do ponto C, de modo a que A’1 e B’1 se situem sobre hγ’, sendo A’ e B’ os pontos A e B rodados. A e B roda-
ram em planos horizontais (de nível), à semelhança do ponto C, pelo que mantiveram as suas cotas, o que nos permitiu deter-
minar A’2 e B’2. Determinadas as projecções dos três pontos, após a rotação do plano γ, e atendendo a que, na sua nova
posição, o plano é um plano frontal (de frente), o triângulo projecta-se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projecção
– a verdadeira grandeza do triângulo [ABC] está no triângulo [A’2B’2C’2].

256.

Em primeiro lugar representou-se o plano θ pelos seus traços, em função dos dados. Para transformar um plano de topo num
plano horizontal (de nível), através de uma rotação, as alterações processam-se ao nível das cotas dos pontos, mantendo-se
os seus afastamentos, pelo que os arcos da rotação estão contidos em planos frontais (de frente) – o eixo da rotação é ne-
cessariamente uma recta de topo (uma recta ortogonal aos planos que contêm os arcos da rotação). Nesse sentido, dese-
nharam-se as projecções de um eixo e, de topo, qualquer. Em seguida determinou-se um ponto A, qualquer, situado no traço
frontal do plano (fθ), sendo A o ponto que nos permite rodar o plano, pois o segmento [OA] é simultaneamente ortogonal ao
plano θ e ao eixo (sendo O o centro da rotação do ponto A). Para que o plano θ se transforme num plano horizontal (de nível),
é necessário que fθ rode até se transformar numa recta frontal paralela ao Plano Horizontal de Projecção (uma recta fronto-ho-
rizontal), o que se processa conforme exposto no relatório do exercício 254. O ponto A tem de rodar de modo a que [O2A2] fi-
que perpendicular ao eixo X, ou seja, até que se tenha A’1  O1. Uma vez que fθ é perpendicular a [O2A2], após a rotação
mantém-se a perpendicularidade, pelo que fθ’ (que é perpendicular a [O2A’2]) fica paralelo ao eixo X, que era o pretendido.
Note que o arco da rotação do ponto A (que está contido num plano frontal) está contido no próprio Plano Frontal de Projec-
ção, pois A tem afastamento nulo. O plano θ é, agora, após a rotação, um plano horizontal (de nível), logo está paralelo ao Pla-
no Horizontal de Projecção – não tem traço horizontal. O traço horizontal do plano θ, que era uma recta de topo do plano θ
com cota nula antes da rotação, transforma-se agora numa recta de topo do plano, com a cota que do plano θ, após a rota-
ção. Nesse sentido, representaram-se as duas projecções de hθ’, apesar de tal não ser necessário.

112
SOLUÇÕES

257.
Em primeiro lugar representou-se a recta a, pelas suas projecções, em função
dos dados. Uma vez que as duas rectas têm as suas projecções horizontais coin-
cidentes, sabe-se imediatamente que b1 está coincidente com a1 – b1  a1. So-
bre a recta b é dado um ponto – o ponto B. A partir do afastamento do ponto B,
desenharam-se as suas projecções – B1 tem de se situar sobre b1, pois B é um
ponto da recta b. A partir da projecção frontal do ponto B foi possível desenhar a
projecção frontal da recta b, que é paralela à recta a.
a) Trata-se de um plano vertical (um plano projectante horizontal), pois as pro-
jecções horizontais das duas rectas estão coincidentes.
b) Para transformar um plano vertical num plano frontal (de frente), as alterações
processam-se ao nível dos afastamentos dos pontos, mantendo-se as suas
cotas – nesse sentido, os arcos da rotação estão contidos em planos horizon-
tais (de nível), pelo que o eixo de rotação é uma recta vertical. Desenharam-se
as projecções de um eixo vertical, e, de modo a que o ponto A seja o ponto a
rodar – o segmento [OA] é simultaneamente ortogonal ao plano e ao eixo da
rotação, sendo O o centro da rotação do ponto A. O ponto A rodou de modo a
que [OA’] fique de topo, ou seja, até se ter A’2  O2. O ponto A tem de rodar de modo a que [O1A1] fique perpendicular ao
eixo X, ou seja, até que se tenha A’2  O2. Uma vez que a recta na qual estão coincidentes as projecções horizontais das
duas rectas é perpendicular a [O1A1], após a rotação mantém-se a perpendicularidade, pelo que aquela recta (que é perpen-
dicular a [O1A’1]) fica paralela ao eixo X, que era o pretendido – este procedimento garante que o plano d se tornou num pla-
no frontal (de frente). Já temos a projecção horizontal das duas rectas, após a rotação – a’1  b’1. Para definir a recta a, na
sua nova posição, necessitamos de um outro ponto da recta (para definir uma recta são necessários dois pontos ou um
ponto e uma direcção). Nesse sentido, representou-se um ponto C, qualquer, pertencente à recta a. O ponto C rodou até C’1
se situar sobre a’1. Uma vez que a rotação do ponto C se processou num plano horizontal (de nível), o ponto C manteve a
cota, pelo que C’2 tem determinação imediata. A partir de C’2, é possível desenhar a’2, que fica definida por A’2 e por C’2 (a
recta a’ está definida por dois pontos) De forma semelhante, para definir a recta b, na sua nova posição, necessitamos igual-
mente de um ponto da recta, uma vez que a recta b é paralela à recta a e, assim, já temos a direcção (para definir uma recta
são necessários dois pontos ou um ponto e uma direcção). Recorreu-se ao ponto B, que define a recta b (e é dado no enun-
ciado). O ponto B rodou de forma idêntica à descrita para o ponto C – o ponto B rodou até B’1 se situar sobre b’1. Uma vez
que a rotação do ponto B se processou num plano horizontal (de nível), o ponto B manteve a cota, pelo que B’2 tem deter-
minação imediata. Obtendo as projecções do ponto B’ (que é o ponto B rodado), é possível desenhar b’2, paralela a a’2, pois
as rectas a e b são paralelas (a recta b’ está definida por um ponto e uma direcção).

258.
Em primeiro lugar representou-se o plano θ, pelos seus traços, bem
como os pontos A, B e C, pelas respectivas projecções e pertencentes
ao plano θ, em função dos dados (ver exercício 254 e respectivo relató-
rio), o que nos permitiu desenhar as projecções do triângulo. Sobre as
etapas e raciocínios necessários à resolução do exercício, e uma vez
que se trata de uma situação muito idêntica à do exercício 254, acon-
selha-se o acompanhamento da resolução gráfica apresentada com a
leitura do relatório daquele exercício. Realmente, a única diferença en-
tre este exercício e o exercício 254 consiste no facto de, agora, ser es-
pecificada a cota pretendida para o plano θ, após a sua rotação. Tal
implica, basicamente, uma criteriosa escolha do eixo da rotação. De
facto, uma vez que se pretende transformar o plano θ num plano hori-
zontal (de nível) com 3 cm de cota, o eixo de rotação escolhido tem de
nos garantir que, no final, o plano fique com a cota pretendida. Assim,
se bem que houvesse outras hipóteses, a mais fácil é a situação apre-
sentada, que consiste num eixo de rotação contido no Plano Horizontal
de Projecção (com cota nula) e a 3 cm do plano θ. De facto, uma vez
que a relação entre o plano e o eixo de rotação é fixa, o plano θ estará
sempre a 3 cm do eixo de rotação. Por outro lado, uma vez que o eixo
tem cota nula (é uma recta do Plano Horizontal de Projecção), no final,
após a rotação, o plano θ terá necessariamente 3 cm de cota (que é a
distância ao eixo da rotação) que é, afinal, o pretendido. Uma outra di-
ferença em relação ao exercício 254, consiste no facto de esta situação nos obrigar a determinar um ponto P, do plano, que
nos permita rodar o plano até este ficar horizontal (de nível), pois o raciocínio acima descrito para a determinação do eixo da
rotação não é compatível com a localização arbitrária do eixo da rotação, de modo a usar um dos vértices do triângulo como
o ponto a rodar. Com vista a uma maior simplificação e economia de traçados, optou-se por escolher um ponto P, do traço
frontal do plano – o ponto P roda no próprio Plano Frontal de Projecção, que é o plano frontal (de frente) que contém o ponto
e o seu arco de rotação (ver exercício 256 e respectivo relatório).

113
SOLUÇÕES

259.

Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B pelas suas projecções e desenharam-se as projecções do segmento
[AB]. O segmento não é paralelo a nenhum dos planos de projecção, pelo que não se projecta em verdadeira grandeza em ne-
nhum dos planos de projecção. Nesse sentido, para determinar a sua verdadeira grandeza, é necessário o recurso a um pro-
cesso geométrico auxiliar que, tal como é expressamente pedido no enunciado, será o rebatimento do plano projectante
horizontal do segmento para o Plano Frontal de Projecção. Assim, conduziu-se, pelo segmento, um plano vertical α (um plano
projectante horizontal). Em seguida identificou-se a charneira do rebatimento – a identificação da charneira do rebatimento de-
verá preceder sempre a execução de um rebatimento. Rebatendo o plano projectante horizontal de [AB] (o plano α) para o
Plano Frontal de Projecção, a charneira é a recta de intersecção dos dois planos – a charneira é o traço frontal do plano α (fα).
Assim sendo, a charneira (o eixo de rotação) é o traço frontal do plano, fα, que roda sobre si próprio, pelo que se tem fα  e2
 fαr. A projecção horizontal da charneira é um ponto (a charneira é uma recta vertical). O traço horizontal do plano, hα, roda
até ao eixo X, pelo que se tem hαr  X. O eixo de rotação (charneira do rebatimento) é uma recta vertical, pelo que os arcos
do rebatimento estão contidos em planos horizontais (de nível) e projectam-se em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de
Projecção. Em seguida, efectuou-se o rebatimento de cada um dos pontos. Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma
linha horizontal por A2, que corresponde ao traço frontal do plano horizontal (de nível) que contém o arco do seu rebatimento –
Ar terá a cota de A. Em seguida, fez-se centro em e1 e, com raio até A1, desenhou-se a projecção horizontal do arco do rebati-
mento de A, rodando-se (rebatendo-se) A1 até ao eixo X (onde se situa hαr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo
X) conduziu-se uma linha perpendicular ao eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de intersecção das duas li-
nhas é Ar. Em seguida repetiu-se o processo para o ponto B. Em primeiro lugar conduziu-se uma linha horizontal por B2, que
corresponde ao traço frontal do plano horizontal (de nível) que contém o arco do seu rebatimento – Br terá a cota de B. Em se-
guida, fez-se centro em e1 e, com raio até B1, desenhou-se a projecção horizontal do arco do rebatimento de B, rodando-se
(rebatendo-se) B1 até ao eixo X (onde se situa hαr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha
perpendicular ao eixo X até à linha horizontal que passa por B2 – o ponto de intersecção das duas linhas é Br.  AB
rr é a verda-
deira grandeza do segmento [AB], que está rebatido no Plano Frontal de Projecção.

114
SOLUÇÕES

260.

Em primeiro lugar, representaram-se os pontos A e B pelas suas projecções e desenharam-se as projecções do segmento
[AB]. O segmento não se projecta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projecção. Para determinar a sua verda-
deira grandeza, é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar que, tal como é expressamente pedido no enuncia-
do, será o rebatimento do plano projectante horizontal do segmento para o plano frontal (de frente) que contém o ponto B.
Assim, conduziu-se, pelo segmento, um plano vertical α (um plano projectante horizontal). Em seguida representou-se o plano
frontal (de frente) ϕ que contém o ponto B, para o qual se irá processar o rebatimento do plano α. Note que, rebatendo o pla-
no α para um plano frontal (de frente), as verdadeiras grandezas situam-se no Plano Frontal de Projecção, pois os objectos re-
batidos estão num plano que é paralelo ao Plano Frontal de Projecção. Em seguida identificou-se a charneira do rebatimento –
a identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de qualquer rebatimento. Rebatendo o pla-
no projectante horizontal de [AB] (o plano a) para o plano ϕ (o plano frontal que contém o ponto B), a charneira do rebatimento
é a recta de intersecção dos dois planos – a charneira do rebatimento é a recta e, que é uma recta vertical (uma recta projec-
tante horizontal), comum aos dois planos. A projecção horizontal da charneira é um ponto. A charneira do rebatimento é uma
recta vertical, pelo que os arcos do rebatimento estão contidos em planos horizontais (de nível) e projectam-se em verdadeira
grandeza no Plano Horizontal de Projecção. O ponto B é um ponto da charneira, pelo que é fixo – roda sobre si próprio. As-
sim, tem-se imediatamente Br  B2. Note que, ao contrário da situação do exercício anterior, em que Br estava no Plano Fron-
tal de Projecção (razão pela qual não se representaram as projecções de Br), nesta situação Br está no espaço, no plano ϕ.
Assim sendo, nesta situação, Br tem efectivamente duas projecções – Br1 e Br2. No entanto, usualmente, não se representam
as projecções de Br. De facto, uma vez que se pretende determinar a verdadeira grandeza do segmento, representa-se, ape-
nas, a projecção na qual aquela existe, que é em projecção frontal, omitindo que se trata de uma projecção (por questões de
simplificação de traçado), razão porque se indica, apenas, Br onde deverá estar Br2. O rebatimento do ponto A processou-se
de forma idêntica à exposta no relatório do exercício anterior. Para o rebatimento do ponto A, conduziu-se uma linha horizon-
tal por A2, que corresponde ao traço frontal do plano horizontal (de nível) que contém o arco do seu rebatimento – Ar terá a
cota de A. Em seguida, fez-se centro em e1 e, com raio até A1, desenhou-se a projecção horizontal do arco do rebatimento de
A, rodando-se (rebatendo-se) A1 até ao hϕ (que é onde se situa hαr, apesar de tal não se ter indicado). A partir do extremo do
arco (que se situa em hϕ) conduziu-se uma linha perpendicular ao eixo X até à linha horizontal que passa por A2 – o ponto de
intersecção das duas linhas é Ar. Ar situa-se no espaço, no plano ϕ, pelo que tem duas projecções. No entanto, à semelhan-
ça do referido para o ponto B, não se representam as projecções de Ar, indicando-se apenas Ar onde deveria estar a sua pro-
jecção frontal (porque a verdadeira grandeza está na projecção frontal). O segmento [ArBr] está, agora, contido num plano
frontal (de frente), pelo que se projecta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projecção. A B
rr é a verdadeira grandeza
do segmento [AB], que se encontra rebatido num plano frontal (de frente). Comparação com a resolução do exercício ante-
rior: o rebatimento efectuado neste exercício apresenta a vantagem de se ter de rebater apenas um ponto (o ponto A), ao
contrário do exercício anterior, em que foi necessário rebater dois pontos (os dois extremos do segmento). De facto, rebaten-
do o plano α para um plano que contém um dos extremos do segmento, esse extremo é imediatamente um ponto da charnei-
ra, pelo que é fixo (roda sobre si próprio), estando imediatamente rebatido.

115
SOLUÇÕES

261.

Em primeiro lugar representaram-se os pontos P e Q, pelas respectivas projecções, em função dos dados. Em seguida repre-
sentou-se o plano δ, de topo, pelos seus traços, passando pelos pontos P e Q – uma vez que o plano δ é um plano projectan-
te frontal, sabe-se que o seu traço frontal, fδ, contém necessariamente as projecções frontais dos pontos P e Q (fδ passa por
P2 e Q2). O traço horizontal do plano, por sua vez, é uma recta de topo que é concorrente com fδ no eixo X. Após a determina-
ção dos traços do plano δ, foi possível determinar as projecções do ponto R, pertencente ao plano – R2, a sua projecção fron-
tal, situa-se necessariamente sobre f δ, pois o plano δ é projectante frontal. A partir das projecções dos três pontos,
desenharam-se as projecções do triângulo. O triângulo não se projecta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de
projecção, pois o plano δ não é paralelo a nenhum dos planos de projecção. Assim, para determinar a verdadeira grandeza do
triângulo é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, que, tal como é expressamente pedido no enunciado,
será o rebatimento do plano δ para o Plano Horizontal de Projecção. Em seguida identificou-se a charneira do rebatimento – a
identificação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de qualquer rebatimento. Rebatendo o plano
δ para o Plano Horizontal de Projecção, a charneira é a recta de intersecção dos dois planos – a charneira do rebatimento é o
traço horizontal do plano d (hδ). O traço horizontal do plano δ (a charneira do rebatimento) roda sobre si próprio, pelo que se
tem hδ  e1  hδr. A projecção frontal da charneira é um ponto, pois trata-se de uma recta de topo. O traço frontal do plano,
fδ, roda até ao eixo X, pelo que se tem fδr  X. O eixo da rotação (a charneira do rebatimento) é uma recta de topo, pelo que
os arcos do rebatimento estão contidos em planos frontais (de frente) e projectam-se em verdadeira grandeza no Plano Fron-
tal de Projecção. Em seguida processou-se o rebatimento de cada um dos pontos. Para o rebatimento do ponto P, conduziu-
se uma linha horizontal por P1, que corresponde ao traço horizontal do plano frontal (de frente) que contém o arco do seu
rebatimento – Pr terá o afastamento de P. Em seguida, fez-se centro em e2 e, com raio até P2, desenhou-se a projecção fron-
tal do arco do rebatimento de P, rodando-se (rebatendo-se) P2 até ao eixo X (onde se situa fδr). A partir do extremo do arco
(que se situa no eixo X) conduziu-se uma linha perpendicular ao eixo X até à linha horizontal que passa por P1 – o ponto de in-
tersecção das duas linhas é Pr. Em seguida repetiu-se o processo para o ponto Q. Em primeiro lugar conduziu-se uma linha
horizontal por Q1, que corresponde ao traço horizontal do plano frontal (de frente) que contém o arco do seu rebatimento – Qr
terá o afastamento de Q. Em seguida, fez-se centro em e2 e, com raio até Q2, desenhou-se a projecção frontal do arco do re-
batimento de Q, rodando-se (rebatendo-se) Q2 até ao eixo X (onde se situa fδr). A partir do extremo do arco (que se situa no
eixo X) conduziu-se uma linha perpendicular ao eixo X até à linha horizontal que passa por Q1 – o ponto de intersecção das
duas linhas é Qr. Por fim repetiu-se o processo para o ponto R. Em primeiro lugar conduziu-se uma linha horizontal por R1,
que corresponde ao traço horizontal do plano frontal (de frente) que contém o arco do seu rebatimento – Rr terá o afastamento
de R. Em seguida, fez-se centro em e2 e, com raio até R2, desenhou-se a projecção frontal do arco do rebatimento de R, ro-
dando-se (rebatendo-se) R2 até ao eixo X (onde se situa fδr). A partir do extremo do arco (que se situa no eixo X) conduziu-se
uma linha perpendicular ao eixo X até à linha horizontal que passa por R1 – o ponto de intersecção das duas linhas é Rr. A
partir de Pr, Qr e Rr, desenhou-se o triângulo [PrQrRr], que é a verdadeira grandeza do triângulo [PQR], que está rebatido no
Plano Horizontal de Projecção.

116
SOLUÇÕES

262.
Em primeiro lugar representaram-se o plano δ, pelos seus traços, e os pontos
P, Q e R, pelas respectivas projecções, em função dos dados, conforme ex-
posto no relatório do exercício anterior. O triângulo não se projecta em verda-
deira grandeza em nenhum dos planos de projecção, pelo que a determinação
da sua verdadeira grandeza passa necessariamente pelo recurso a um pro-
cesso geométrico auxiliar que, tal como é expressamente pedido no enun-
ciado, será o rebatimento do plano δ para o Plano Frontal de Projecção.
Assim, em primeiro lugar identificou-se a charneira do rebatimento – a identifi-
cação da charneira do rebatimento deverá preceder sempre a execução de
qualquer rebatimento. Pretende-se rebater o plano δ para o Plano Frontal de
Projecção, pelo que a charneira do rebatimento é a recta de intersecção dos
dois planos – a charneira do rebatimento é o traço frontal do plano δ (fδ). Note
que, na situação do exercício anterior, a charneira era uma recta projectante,
o que não se verifica nesta situação – a charneira, nesta situação, não é uma
recta projectante. O traço frontal do plano δ (que é a charneira) roda sobre si
próprio, pelo que se tem imediatamente fδ  e2  fδr. A projecção horizontal
da charneira, e1, está no eixo X (e1  X), pois a charneira, nesta situação, é
uma recta frontal (de frente) com afastamento nulo. O traço horizontal do
plano, hδ, faz um ângulo recto (90º) com fδ, no espaço, sendo que, em rebati-
mento, esse ângulo está em verdadeira grandeza – assim, hδr faz, com fδr, um
ângulo de 90º (a V.G. do ângulo que hδ faz com fδ). Identificada correctamente a charneira e representados os traços do plano
δ em rebatimento, analisemos, agora, a questão do rebatimento de cada ponto. Note que, nesta situação, os arcos do rebati-
mento não se projectam em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projecção. De facto, uma vez que a charneira é
uma recta frontal (de frente), e atendendo a que os arcos do rebatimento estão contidos em planos ortogonais à charneira,
nesta situação os arcos do rebatimento estão contidos em planos de topo ortogonais a fδ – esses planos não são paralelos a
nenhum dos planos de projecção, pelo que os arcos do rebatimento não se projectam em verdadeira grandeza as suas pro-
jecções horizontais serão arcos de elipses). Há, então que contornar a situação, pois não se poderão desenhar os arcos do re-
batimento. Nesse sentido, há a registar que, neste rebatimento, o raio do arco do rebatimento de cada ponto é
necessariamente o afastamento desse ponto. Assim, no rebatimento do ponto P, por exemplo, o raio do seu arco do rebati-
mento é o próprio afastamento de P. Comecemos por desenhar uma recta perpendicular à charneira, passando por P2 – essa
recta corresponde ao traço frontal do plano de topo (ortogonal à charneira) que contém o arco do rebatimento do ponto P.
Uma vez que o arco do rebatimento do ponto P está contido nesse plano, Pr terá de se situar sobre essa perpendicular à
charneira. O centro do arco do rebatimento é o próprio P2 – Pr situar-se-á sobre a perpendicular à charneira que passa por P2,
tal que PP
2R é o raio do arco do rebatimento, ou seja, 
PP
2
R é o afastamento do ponto P. Para tal, transportou-se o afasta-
mento do ponto P para hδ, através de uma recta frontal (de frente) do plano, obtendo H, o traço horizontal da recta f sobre hδ.
Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de hδ com fδ (que é o ponto de hδ que é fixo, pois é
um ponto da charneira) e com raio até H1, transportou-se o afastamento de H (que é o afastamento do ponto P) para hδr, ob-
tendo Hr sobre hδr. Note que o arco desenhado não tem correspondência directa no espaço, sendo um mero arco de trans-
porte. Por Hr conduziu-se fr, paralela a fδr (rectas frontais de um plano são paralelas entre si e paralelas ao traço frontal do
plano, no espaço, em projecção e em rebatimento). O ponto de intersecção de fr com a perpendicular à charneira que passa
por P2 é Pr. Repetiu-se o processo para os pontos Q e R, obtendo-se Qr e Rr. Para uma maior simplificação da resolução grá-
fica do problema, omitiram-se as representações das rectas frontais (de frente) que passam por Q e R (em projecções e em
rebatimento), bem como dos seus traços horizontais. Assim, para rebater o ponto Q desenhou-se uma recta perpendicular à
charneira, passando por Q2 – essa recta corresponde ao traço frontal do plano de topo (ortogonal à charneira) que contém o
arco do rebatimento de Q. Qr terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira. O centro do arco do rebatimento é Q2 –
Qr situar-se-á sobre a perpendicular à charneira que passa por Q2, tal que  QQ
2r é o raio do arco do rebatimento (Q2Qr é o
afastamento do ponto Q). Para tal, transportou-se o afastamento do ponto Q para hδ, através de uma paralela ao eixo X (que
corresponde à projecção horizontal de uma recta frontal do plano que passa por Q), obtendo um ponto sobre hδ (que corres-
ponde ao traço horizontal da recta frontal). Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de hδ com
fδ e com raio até ao ponto determinado sobre hδ, transportou-se o afastamento de Q para hδr, obtendo um ponto sobre hδr.
Por esse ponto conduziu-se uma linha paralela a fδr – o ponto de intersecção dessa linha com a perpendicular à charneira que
passa por Q2 é Qr. Por fim, para rebater o ponto R desenhou-se uma recta perpendicular à charneira, passando por R2 – Rr
terá de se situar sobre essa perpendicular à charneira. O centro do arco do rebatimento de R é R2 – Rr situar-se-á sobre a per-
pendicular à charneira que passa por R2, tal que  RR
2r é o raio do arco do rebatimento (R R
2r é o afastamento do ponto R).
Para tal, transportou-se o afastamento do ponto R para hδ, através de uma paralela ao eixo X, obtendo um ponto sobre hδ.
Com o recurso ao compasso, fazendo centro no ponto de concorrência de hδ com fδ e com raio até ao ponto determinado so-
bre hδ, transportou-se o afastamento de R para hδr, obtendo um ponto sobre hδr. Por esse ponto conduziu-se uma linha para-
lela a fδr – o ponto de intersecção dessa linha com a perpendicular à charneira que passa por R2 é Rr. A partir de Pr, Qr e Rr,
desenhou-se o triângulo [PrQrRr], que é a verdadeira grandeza do triângulo [PQR], que está rebatido no Plano Frontal de Pro-
jecção.

117
SOLUÇÕES

263.
Em primeiro lugar, representou-se o plano α pelos seus traços e determinou-se a
recta de intersecção do plano a com o β1/3, uma vez que os pontos A e B são dois
pontos comuns aos dois planos (são necessariamente dois pontos da recta de in-
tersecção entre os dois planos). Em seguida determinaram-se as projecções dos
pontos A e B, pertencentes à recta i, em função das coordenadas dadas no enun-
ciado. Tenha em conta que as projecções dos pontos A e B se poderiam ter deter-
minado apenas em função das suas coordenadas – uma vez que se trata de
pontos do β1/3, sabe-se que têm coordenadas iguais, pelo que A tem 2 cm de cota
e de afastamento, assim como B tem 5 cm de afastamento e de cota. Em seguida
determinaram-se as projecções do ponto C – o lado [AC] do triângulo é vertical (é
projectante horizontal), pelo que se tem imediatamente C1  A1. Por outro lado, C
tem a mesma cota de B, pois o lado [BC] é horizontal (de nível), o que nos permitiu
determinar C2. A partir das projecções dos três vértices do polígono, desenharam-
se as projecções do triângulo. O plano α, que contém o triângulo, não é paralelo a
nenhum dos planos de projecção, pelo que o triângulo não se projecta em verda-
deira grandeza em nenhum dos planos de projecção – as duas projecções do
triângulo apresentam deformação. Assim, a determinação da verdadeira grandeza
do triângulo passa, necessariamente, pelo recurso a um processo geométricos au-
xiliar que, como é expressamente pedido no enunciado, será o rebatimento do
plano α para o plano frontal (de frente) que contém o lado [AC] do triângulo. As-
sim, em primeiro lugar representou-se o plano ϕ, o plano frontal (de frente) para o qual se irá processar o rebatimento do plano
α. O plano ϕ foi representado pelo seu traço horizontal – hϕ. Em seguida, determinou-se a charneira do rebatimento, que é a
recta de intersecção dos dois planos – o plano α (o plano a rebater) e o plano ϕ (o plano para o qual se processa o rebatimen-
to). A charneira do rebatimento é, assim, a recta vertical que passa por A e C – é a recta suporte do lado [AC] do triângulo. O
triângulo em rebatimento, após o rebatimento do plano α, estará contido no plano ϕ, pelo que se projectará em verdadeira
grandeza em projecção frontal (no Plano Frontal de Projecção). Assim, e uma vez que A e C são dois pontos da charneira, os
dois pontos são fixos (rodam sobre si próprios), pelo que se tem imediatamente A2  Ar e C2  Cr. Este rebatimento permitiu-
nos, assim, economizar o rebatimento destes dois pontos. Para rebater o plano α basta, então, rebater o ponto B. O arco do
rebatimento do ponto B está contido num plano horizontal (que é um plano ortogonal à charneira), pelo que se projecta em
verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projecção – com centro em e1 e raio até B1, com o compasso desenhou-se um
arco de circunferência de B1 até hϕ, que é a projecção horizontal do arco do rebatimento de B, obtendo-se Br no Plano Frontal
de Projecção, com a mesma cota do ponto B. A verdadeira grandeza do triângulo [ABC] está no triângulo [ArBrCr].

264.
Em primeiro lugar, representou-se o plano α e desenharam-se as projecções do
triângulo [ABC], conforme exposto no relatório do exercício anterior, pelo que se
aconselha a sua leitura. Mais uma vez, e atendendo a que o plano α, que contém
o triângulo, não é paralelo a nenhum dos planos de projecção (as duas projec-
ções do triângulo apresentam deformação), a determinação da verdadeira gran-
deza do triângulo passa pelo recurso a um processo geométrico auxiliar que,
como é expressamente pedido no enunciado, será o rebatimento do plano α para
o plano horizontal (de nível) que contém o lado [BC] do triângulo. Assim, em pri-
meiro lugar representou-se o plano ν, o plano horizontal (de nível) para o qual se
irá processar o rebatimento do plano α. O plano ν foi representado pelo seu traço
frontal – fν. Em seguida, determinou-se a charneira do rebatimento, que é a recta
de intersecção dos dois planos – o plano α (o plano a rebater) e o plano ν (o pla-
no para o qual se processa o rebatimento). A charneira do rebatimento é, assim,
a recta horizontal (de nível) que passa por B e C – é a recta suporte do lado [BC]
do triângulo. Note que a charneira do rebatimento tem determinação imediata,
pois trata-se da intersecção entre um plano projectante horizontal e um plano
projectante frontal. O triângulo em rebatimento, após o rebatimento do plano α,
estará contido no plano ν, pelo que se projectará em verdadeira grandeza em
projecção horizontal (no Plano Horizontal de Projecção). Assim, e uma vez que B
e C são dois pontos da charneira, os dois pontos são fixos (rodam sobre si pró-
prios), pelo que se tem imediatamente B1  Br e C1  Cr. Este rebatimento per-
mitiu-nos, assim, economizar o rebatimento destes dois pontos. Para rebater o plano α basta, então, rebater o ponto A. O
arco do rebatimento de A está contido num plano vertical ortogonal a hα, que não é paralelo a nenhum dos planos de projec-
ção – o arco do rebatimento do ponto A não se projecta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projecção. No en-
tanto, sabe-se que Ar se situará numa perpendicular à charneira do rebatimento, que corresponde ao traço horizontal do
plano ortogonal à charneira que contém o arco do seu rebatimento. Por outro lado, sabe-se ainda que o arco do rebatimento
de A tem centro em C e que o raio do arco do rebatimento de A é a distância de A ao plano α (a distância d assinalada no
A
desenho). Assim, Ar determina-se em projecção horizontal, sobre a perpendicular à charneira que passa por A1 tal que Ar
1 =
d. A verdadeira grandeza do triângulo [ABC] está no triângulo [ArBrCr].

118
SOLUÇÕES

265.
Em primeiro lugar, representaram-se os pontos A e B pelas suas projecções e desenharam-se as
duas projecções do segmento [AB]. O segmento [AB] não se projecta em verdadeira grandeza em
nenhum dos planos de projecção, pois não é paralelo a nenhum dos planos de projecção. Assim
sendo, a determinação da sua verdadeira grandeza passa, necessariamente, pelo recurso a um
processo geométrico auxiliar que, de acordo com os conteúdos recentes, será o rebatimento do
plano de perfil que contém o segmento. Assim sendo, em primeiro lugar há que conduzir, pelo seg-
mento, um plano π, de perfil (um plano auxiliar, pois apenas se rebatem planos). Em qualquer dos
rebatimentos possíveis do plano de perfil, a charneira será sempre uma recta projectante (ortogo-
nal a um dos planos de projecção), pelo que os arcos do rebatimento existem, sempre, em planos
paralelos a um dos planos de projecção. Optou-se por efectuar o rebatimento do plano π para o
Plano Frontal de Projecção. O primeiro passo consiste na identificação da charneira do rebatimento
e dos traços do plano em rebatimento. Efectuando o rebatimento de π para o Plano Frontal de Pro-
jecção, a charneira é fπ (é a recta de intersecção do plano a rebater com o plano para o qual se pro-
cessa o rebatimento), que roda sobre si próprio, pelo que se tem imediatamente fπ  e2  fπr. O
traço horizontal do plano em rebatimento, hπr, fica no eixo X, pelo que se tem X  hδr. Como a
charneira é uma recta vertical, os arcos do rebatimento estão contidos em planos horizontais (de nível), pelo que se projectam
em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projecção. Com centro em e1 e raio até A1, rodou-se A1 até ao eixo X (onde se
situa hπr), obtendo A1r (que não se representou, por não ser necessário). O ponto A manteve a sua cota ao longo do rebati-
mento, pois rodou num plano horizontal (de nível), facto que nos permitiu obter Ar (com o recurso a uma linha horizontal que
passa por A2). Repetiu-se o processo para B, obtendo Br. O segmento, rebatido no Plano Frontal de Projecção, está em ver-
dadeira grandeza – A A
r1 é, assim, a verdadeira grandeza de AB. Note que a determinação da verdadeira grandeza do seg-
mento se poderia ter processado com o recurso a qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – a
mudança do diedro de projecção ou a rotação.

266.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos M e N, pelas suas projecções, e desenha-
ram-se as projecções da recta p. Em seguida representou-se a projecção frontal do ponto
K, K2, em função da sua cota. Não é possível determinar a projecção horizontal do ponto K,
K1, de forma directa, pois a recta de perfil é a única recta cujas projecções não verificam o
Critério de Reversibilidade, ou seja, em que a condição para que um ponto pertença a
uma recta é condição necessária mas não suficiente para que o ponto pertença, efectiva-
mente, à recta. Assim, nesta situação, não basta que as projecções do ponto se situem so-
bre as projecções homónimas da recta para que o ponto pertença à recta. Há, pois, que
recorrer a raciocínios e/ou a procedimentos auxiliares, para determinar K1, a projecção hori-
zontal do ponto K. O processo mais rápido e mais fácil é, efectivamente, rebater a recta, re-
batendo o plano de perfil que a contém. Assim conduziu-se, pela recta p, um plano de perfil
π. Optou-se por rebater π para o Plano Horizontal de Projecção – a charneira é hπ (é a recta
de intersecção do plano π com o Plano Horizontal de Projecção), que é uma recta de topo,
pelo que os arcos do rebatimento estão contidos em plano frontais (de frente) e projectam-
se em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projecção. A charneira é hπ e fπ roda até ao
eixo X, pelo que se tem imediatamente hπ  e1  hπr e X  fπr. A projecção frontal da char-
neira é um ponto (pois trata-se de uma recta de topo). Rebateram-se os pontos M e N. Para
o rebatimento de M fez-se centro em e2 e raio até M2, com o compasso, e desenhou-se a
projecção frontal do arco do rebatimento de M, em verdadeira grandeza, até ao eixo X,
onde se situa fπr. O ponto M, no seu rebatimento, manteve o afastamento, pois o arco do
seu rebatimento está contido num plano frontal (de frente), o que nos permitiu determinar Mr – Mr situa-se na linha horizontal
que passa por M1. Repetiu-se o processo para o ponto N, obtendo Nr. A recta p rebatida, pr, passa por Mr e Nr. Em seguida
rebateu-se o ponto K, fazendo centro em e2 e raio até K2 e desenhando a projecção frontal do arco do seu rebatimento, com
o compasso. Determinou-se Kr, sobre pr – K é um ponto da recta p. Por Kr conduziu-se uma linha horizontal (que correspon-
de ao traço horizontal do plano frontal que contém o arco do seu rebatimento), o que nos permitiu determinar K1, a projecção
horizontal do ponto K, sobre p1. A este processo, ou seja, à determinação das projecções de pontos de um plano a partir do
seu rebatimento, chama-se inversão do rebatimento do plano (ou contra-rebatimento), pois consiste, precisamente, no pro-
cesso contrário ao do rebatimento propriamente dito. Note que a determinação das projecções do ponto C se poderia ter pro-
cessado com o recurso a qualquer um dos outros dois processos geométricos auxiliares – a mudança do diedro de
projecção ou a rotação.

119
SOLUÇÕES

267.
Em primeiro lugar, representaram-se os pontos A e B, pelas suas projecções, e
desenharam-se as projecções da recta p. Em seguida representou-se a projec-
ção horizontal do ponto C, C1, em função do seu afastamento. Não é possível
determinar a projecção frontal do ponto C (C2) de forma directa, pois a recta de
perfil é a única recta cujas projecções não verificam o Critério de Reversibili-
dade (ver relatório do exercício anterior). Para obter as projecções do ponto C,
é necessário, entre outras hipóteses, rebater a recta, rebatendo o plano de perfil
que a contém. As outras hipóteses consistem no recurso a uma mudança do
diedro de projecção ou a ma rotação. No entanto, optou-se por recorrer ao
rebatimento do plano de perfil que contém a recta p. Assim, conduziu-se, pela
recta p, um plano de perfil π, que se rebateu conforme exposto no relatório do
exercício anterior. Após o rebatimento do plano p e da recta p, conduziu-se, por
C1, uma linha horizontal (que corresponde ao traço horizontal do plano frontal
que contém o arco do seu rebatimento), determinando-se Cr sobre pr. Em se-
guida, inverteu-se o rebatimento de C, conduzindo, por Cr, uma perpendicular
ao eixo X até ao próprio eixo X, a partir do qual, com centro em e2, se dese-
nhou a projecção frontal do arco do seu rebatimento (em sentido contrário ao
dos arcos do rebatimento de A e B) até p2, onde se situa C2. A este processo,
ou seja, à determinação das projecções de pontos de um plano a partir do seu
rebatimento, chama-se inversão do rebatimento do plano.

268.

Em primeiro lugar, representaram-se os pontos M e N, pelas suas projecções, e desenharam-se as projecções da recta p. Em
seguida representaram-se a projecção frontal do traço horizontal da recta, H2, em função da sua cota (que é nula), e a projec-
ção horizontal do traço frontal da recta, F1, em função do seu afastamento (que é nulo). Não é possível determinar as outras
projecções dos traços da recta (H1 e F2), de forma directa, pois, tal como se referiu no relatório do exercício 266, a recta de
perfil é a única recta cujas projecções não verificam o Critério de Reversibilidade. Assim, entre outras hipóteses (a mudança
do diedro de projecção ou a rotação), optou-se por rebater a recta, através do rebatimento do plano de perfil que a contém,
conduzindo-se, para o efeito, um plano de perfil π pela recta p. Optou-se por rebater o plano π para o Plano Horizontal de Pro-
jecção, identificando-se imediatamente a charneira (ver relatório do exercício 266). Rebatendo o plano π e a recta p, conforme
exposto no relatório do exercício 266, os traços da recta, em rebatimento, estão sobre os traços homónimos do plano, em re-
batimento (a condição para que uma recta pertença a um plano, é que os traços da recta estejam sobre os traços homónimos
do plano, o que se verifica no espaço, em projecções e em rebatimento). Assim, Fr está sobre fπr e Hr está sobre hπr. Note
que Fr e Hr se poderiam ter determinado através das suas projecções já conhecidas, conforme exposto nos relatórios dos
exercícios 266 e 267, para os pontos K e C, respectivamente. O ponto H, o traço horizontal da recta, é um ponto da charneira
(é um ponto de hπ), pelo que é um ponto fixo (roda sobre si próprio) – assim sendo, tem-se imediatamente Hr  H1. Para obter
as projecções de F, o traço frontal da recta, é necessário inverter o rebatimento do plano, conforme se expôs no relatório do
exercício 267. Assim, o arco do rebatimento do ponto F tem centro em e2, ou seja, é concêntrico com os arcos dos rebatimen-
tos de M e N, e gira em sentido contrário ao daqueles, obtendo-se, assim, F2 sobre p2.

120
SOLUÇÕES

269.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B e a recta p, pelas
respectivas projecções, em função dos dados. Em seguida, para determi-
nar os pontos notáveis da recta p, e uma vez que as projecções da recta
de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade, é necessário o re-
curso ao rebatimento da recta p (entre outras hipóteses), rebatendo o
plano de perfil que a contém. Assim, conduziu-se, pela recta p, um plano
de perfil π. Em seguida efectuou-se o rebatimento do plano π para o Pla-
no Frontal de Projecção – a charneira é fπ e os arcos do rebatimento es-
tão contidos em planos horizontais (de nível), pois a charneira é uma
recta vertical. Após a identificação da charneira do rebatimento e dos tra-
ços do plano em rebatimento, rebateram-se os pontos A e B e dese-
nhou-se a recta p, rebatida (pr passa por Ar e Br – ver exercício 266 e
respectivo relatório). Os traços da recta p nos planos de projecção, em
rebatimento, são os pontos Hr e Fr, que são os pontos de intersecção de
pr com hπr e fπr, respectivamente (ver exercício 268 e respectivo relatório).
Para determinar os traços da recta p nos planos bissectores, é necessá-
rio, em primeiro lugar, determinar as referências, em rebatimento, que nos
permitem obter aqueles pontos. Essas referências são, precisamente, as
rectas de intersecção do plano π com os planos bissectores, ou seja, as
rectas i e i’ – ir e i’r são, em rebatimento, as rectas de intersecção do pla-
no p com o β1/3 e o β2/4, respectivamente. Tenha em conta que se consi-
derou serem i e i’ as rectas de intersecção do plano π com o β1/3 e o β2/4,
respectivamente, não se tendo representado as suas projecções, mas,
antes, tendo-se representado as mesmas directamente em rebatimento.
Note que as rectas ir e i’r são concorrentes entre si num ponto do eixo X. Note ainda que as rectas ir e i’r são as bissectrizes
dos quatro ângulos rectos formados entre fπr e hπr. A distinção entre uma (ir) e a outra (i’r) faz-se principalmente por perceber
que, sendo a recta ir, em rebatimento, a recta de intersecção do plano π com o β1/3, e sendo A e B dois pontos do 1o Diedro, a
recta ir tem necessariamente de passar pela quadrante do plano em que se situam Ar e Br. O ponto Qr é o ponto de intersec-
ção de pr com ir. O ponto Ir é o ponto de intersecção de pr com i’r. Qr e Ir são os traços da recta p no β1/3 e no β2/4, em rebati-
mento. Invertendo o rebatimento do plano π, determinaram-se as projecções dos pontos notáveis da recta p. Tenha em conta
que o ponto I tem as suas projecções coincidentes e que o ponto Q tem as suas projecções simétricas em relação ao eixo X.
Considera-se relevante referir, ainda, que é desnecessária a identificação das rectas ir e i’r como as rectas de intersecção do
plano π com os planos bissectores – de facto, para a resolução do exercício basta desenhá-las como as bissectrizes dos qua-
tro ângulos rectos formados entre fπr e hπr.

270.
Em primeiro lugar representou-se o ponto R, pelas suas projecções, em função dos da-
dos. Em seguida teve-se em conta que dois pontos simétricos em relação ao eixo X se si-
tuam na mesma recta de perfil passante (são equidistantes do eixo X), pelo que se situam
no mesmo plano de perfil. Assim, em primeiro lugar conduziu-se, pelas projecções do
ponto R, as projecções de uma recta de perfil p, passante, e um plano de perfil π, que
contém o ponto e a recta. Em seguida, e uma vez que as projecções de rectas de perfil
não se verificam o Critério de Reversibilidade, recorreu-se ao rebatimento do plano de
perfil p (entre outras hipóteses). Optou-se por rebater o plano π para o Plano Frontal de
Projecção – a charneira do rebatimento é fπ e os arcos do rebatimento estão contidos em
planos horizontais (de nível), pois a charneira é uma recta vertical. Rebateu-se o ponto R,
desenhando-se, em seguida, a recta p rebatida – pr passa por Rr e é concorrente com o
eixo X. Os pontos R e T são equidistantes do eixo X, pelo que Tr se situa sobre pr, simé-
trico de Rr em relação ao eixo X – as coordenadas de são T ( –2; –4). Invertendo o rebati-
mento (contra-rebatendo o plano), obtiveram-se as projecções do ponto T. Note que o
arco do rebatimento do ponto T tem a mesma amplitude do arco do rebatimento do ponto
R, mas gira em sentido contrário. É possível, também, através de meros raciocínios, de-
terminar as coordenadas do ponto T e desenhar imediatamente as suas projecções, sem
o recurso ao rebatimento atrás exposto. No entanto, há que ter sempre em conta que os
dois pontos se situam numa mesma recta de perfil (passante), ou seja, as projecções dos
dois pontos situam-se na mesma linha de chamada.

121
SOLUÇÕES

271.
Em primeiro lugar representaram-se o ponto A e a recta p, pelas respectivas pro-
jecções. A recta p, cujas projecções não verificam o Critério de Reversibilidade,
está definida por um ponto (o ponto A) e pela sua direcção (o ângulo que a recta
faz com o Plano Horizontal de Projecção). A projecção frontal do ponto P determi-
na-se directamente, em função da sua cota. Para determinar a projecção horizon-
tal do ponto P é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar, pois as
projecções da recta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade. É ne-
cessário, então, o recurso a um processo geométrico auxiliar – entre as diversas
hipóteses, optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que contém a recta p. As-
sim, conduziu-se, pela recta p, um plano de perfil π. Optou-se ainda por rebater o
plano π para o Plano Horizontal de Projecção – a charneira é hπ (que é uma recta
de topo) e os arcos do rebatimento estão contidos em planos frontais (de frente).
Após a identificação da charneira do rebatimento e dos traços do plano em rebati-
mento, rebateu-se o ponto A – pr passa necessariamente por Ar. Já temos um
ponto para definir a recta pr – falta-nos outro ponto (à semelhança das situações
anteriores) ou uma direcção (que é o caso da presente situação). A informação
respeitante à direcção da recta refere-se ao ângulo que a recta faz com o Plano
Frontal de Projecção – esse ângulo está contido no plano π e será necessaria-
mente o ângulo que a recta faz com fπ, o traço frontal do plano de perfil. Assim,
por Ar conduziu-se pr, fazendo, com fπr, um ângulo de 60º. Tenha em conta que
existem duas hipóteses para a recta pr passar por Ar e fazer um ângulo de 60º
com fπr – no entanto, apenas na hipótese apresentada se garante que o traço hori-
zontal da recta tenha afastamento positivo (na outra hipótese, o traço horizontal da
recta teria afastamento negativo). A recta pr é a recta p rebatida. Em seguida reba-
teu-se o ponto P, obtendo-se Pr sobre pr. Invertendo o rebatimento, obteve-se P1,
a projecção horizontal do ponto P (ver exercício 266 e respectivo relatório).

272.
Em primeiro lugar representou-se o ponto M, pelas suas projecções, em fun-
ção dos dados, e desenharam-se as projecções das duas rectas. As projec-
ções da recta p desenharam-se imediatamente, o que nos permitiu
representar o ponto N, pelas suas projecções e pertencente à recta p – a rec-
ta p está, assim, definida por dois pontos. Uma vez que a recta r é uma recta
passante, desenhou-se a sua projecção horizontal, passando por M1 e com o
ângulo dado, o que nos permitiu determinar o ponto P, que é o ponto de
concorrência da recta r com o eixo X. A projecção frontal da recta r está defi-
nida por P2 e por M2. Para determinar os traços do plano α, é necessário de-
terminar os traços das duas rectas nos planos de projecção. Os traços da
recta r estão coincidentes com o ponto P, pelo que os dois traços do plano
são concorrentes no ponto P – já temos um ponto para definir qualquer dos
dois traços do plano α. É necessário, em seguida, determinar os traços da
recta p nos planos de projecção – F e H. Estes determinaram-se com o re-
curso ao rebatimento do plano de perfil que contém a recta, pois as projec-
ções da recta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade. Os
traços da recta p nos planos de projecção determinaram-se com os procedi-
mentos efectuados no exercício 268 (ver respectivo relatório). A partir da de-
terminação dos traços da recta p foi possível desenhar os traços do plano α.
O traço frontal do plano, fα, está definido por F e por P (está definido por dois
pontos). O traço horizontal do plano, hα, está definido por H e por P (está
igualmente definido por dois pontos). Tenha em conta que este exercício se
poderia ter resolvido sem o recurso a qualquer processo geométrico auxiliar.
De facto, com o recurso a uma recta auxiliar do plano α (uma recta paralela à
recta r e passando pelo ponto N, por exemplo), seria possível determinar os
traços do plano α, sem o recurso a qualquer processo geométrico auxiliar.

122
SOLUÇÕES

273.

Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respectivas projecções, em função dos dados, e construíram-se
as projecções do triângulo [ABC] (garantindo que o vértice C é o vértice mais à direita do polígono). Em seguida, e atendendo
a que um tetraedro se assemelha a uma pirâmide triangular regular, determinou-se o ponto O, o centro da base, e, em segui-
da, a projecção horizontal do quarto vértice do tetraedro – o vértice D. De facto, uma vez que a face [ABC] do sólido é hori-
zontal (de nível), o eixo do sólido relativo a essa face (o segmento [OD]) está contido numa recta vertical (projectante
horizontal), pelo que se tem imediatamente O1  D1. A partir da projecção horizontal de D, D1, já se têm as projecções hori-
zontais de todos os vértices do sólido, pelo que é possível concluir, imediatamente, a construção da projecção horizontal do
tetraedro (ver exercício 211). O problema reside, agora, na construção da projecção frontal do sólido, para o que é necessário
determinar a cota do vértice D, que nos permitirá determinar D2. Note que, em situações anteriores semelhantes à apresenta-
da (ver exercício 211), a determinação do quarto vértice do sólido passou, sempre, pelo facto de uma das arestas que contêm
esse vértice se projectar em verdadeira grandeza num dos planos de projecção, por ser, precisamente, paralela a um dos pla-
nos de projecção. Ora, isso não se verifica neste caso – de facto, nesta situação, todas as arestas que contêm o vértice D (as
arestas [AD], [BD] e [CD]) são oblíquas aos dois planos de projecção, pelo que não se projectam em verdadeira grandeza
em nenhum deles. Assim, e uma vez que a determinação do vértice D passa, necessariamente, pelo facto de todas as ares-
tas do sólido serem iguais (terem o mesmo comprimento), há que obter uma dessas arestas em verdadeira grandeza, o que,
como noutras situações se referiu, implica forçosamente o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo pro-
cesso do rebatimento, rebatendo um plano que contenha uma daquelas arestas do sólido. Assim, em primeiro lugar conduziu-
se um plano auxiliar por uma das arestas do sólido que contêm o vértice D – a aresta [AD]. O plano α é o plano projectante
horizontal da aresta [AD]. E seguida rebateu-se o plano α para o Plano Frontal de Projecção – a charneira é fα e os arcos do
rebatimento estão contidos em planos horizontais (de nível). Efectuando o rebatimento do plano α, obteve-se Ar e Or – Dr tem
de se situar na vertical que passa por Or (e que corresponde ao eixo do sólido relativo à face [ABC], em rebatimento), tal que
D
A rr seja a medida da aresta do sólido, ou seja, tal que 
AD
rr = A
B
=BC=A C
. Uma vez que os segmentos [AB], [AC] e [BC]
estão em verdadeira grandeza em projecção horizontal, ter-se-á que  AD
rr = 
AB
11 = 
BC
1
1 = 
AC
1.
1 Assim, com o compasso, fa-
zendo centro em Ar e raio  AB
1,
1 por exemplo, obteve-se Dr sobre a linha vertical que passa por Or. Uma vez que os arcos do
rebatimento estão contidos em planos horizontais (de nível), o ponto D mantém a sua cota, pelo que a determinação de D2 é
imediata –conduzindo, por Dr, uma linha horizontal (que corresponde ao traço frontal do plano horizontal que contém o arco
do seu rebatimento), determinou-se D2, na linha de chamada de D1. A partir das projecções frontais de todos os vértices do
sólido desenhou-se o seu contorno aparente frontal, que é [A2D2C2]. O vértice B não integra o contorno aparente e é invisí-
vel (por ser o vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem. As arestas [AB] e [BC] (da face
[ABC]) estão ocultas pela aresta [AC], pelo que não se representam as suas invisibilidades, o mesmo não acontecendo com a
aresta [BD], cuja invisibilidade se representou convenientemente.

123
SOLUÇÕES

274.

Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respectivas projecções, em função dos dados, e construíram-se
as projecções do triângulo [ABC]. Note que se garantiu que o triângulo se situa no espaço do 1o Diedro – o vértice C tem de
ter afastamento superior a A e a B. Em seguida, e atendendo a que um tetraedro se assemelha a uma pirâmide triangular re-
gular, determinou-se o ponto O, o centro da base, e, em seguida, a projecção horizontal do quarto vértice do tetraedro (o vér-
tice D), o que nos permitiu concluir a construção da projecção horizontal do sólido (ver exercício anterior e respectivo
relatório). À semelhança do exercício anterior, o problema reside, agora, na construção da projecção frontal do sólido, para o
que é necessário determinar a cota do vértice D, que nos permitirá determinar D2. Tal como na situação do exercício anterior,
todas arestas que contêm o vértice D (as arestas [AD], [BD] e [CD]) são oblíquas aos dois planos de projecção, pelo que não
se projectam em verdadeira grandeza em nenhum deles. Assim, e uma vez que a determinação do vértice D passa, neces-
sariamente, pelo facto de todas as arestas do sólido serem iguais, há que obter uma dessas arestas em verdadeira grandeza,
o que implica forçosamente o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo processo do rebatimento, rebaten-
do um plano que contenha uma daquelas arestas do sólido. Note que caso se optasse por recorrer a um plano projectante ho-
rizontal que contivesse a aresta [AD] ou a aresta [BD], a resolução seria em tudo semelhante à resolução do exercício anterior.
Assim, optou-se por uma situação ligeiramente diferente – atendendo a que a aresta [CD] do sólido é de perfil, optou-se por
rebater esta aresta, rebatendo o plano de perfil que a contém. Assim, em primeiro lugar conduziu-se, pela aresta [CD], um pla-
no de perfil π. Em seguida optou-se por rebater o plano π para o Plano Frontal de Projecção – a charneira foi fπ e os arcos do
rebatimento estão contidos em planos horizontais (de nível). Efectuando o rebatimento do plano π, obteve-se Cr e Or – Dr tem
de se situar na vertical que passa por Or (e que corresponde ao eixo do sólido relativo à face [ABC], em rebatimento), tal que
D
A rr seja a medida da aresta do sólido, ou seja, tal que 
AD
rr = A
B
=BC=A C
. Uma vez que os segmentos [AB], [AC] e [BC]
estão em verdadeira grandeza em projecção horizontal, ter-se-á que A D
rr = 
AB
1
1 = 
BC
1 C
1 = A1.
1 Assim, com o compasso, fa-
zendo centro em Cr e raio  AB
1,
1 por exemplo, obteve-se Dr sobre a linha vertical que passa por Or. Uma vez que os arcos do
rebatimento estão contidos em planos horizontais (de nível), o ponto D mantém a sua cota, pelo que a determinação de D2 é
imediata – conduzindo, por Dr, uma linha horizontal, determinou-se D2, na linha de chamada de D1. A partir das projecções
frontais de todos os vértices do sólido desenhou-se o seu contorno aparente frontal, que é [A2C2B2D2]. A única aresta invisí-
vel do sólido é a aresta [AB], que está oculta pelas arestas [AC] e [BC], pelo que não há lugar à representação de invisibilida-
des.

124
SOLUÇÕES

10
REPRESENTAÇÕES DE FIGURA S PL ANA S II

275.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas suas projec-
ções, bem como o plano γ, pelos seus traços, contendo os dois pontos.
Uma vez que o plano γ é projectante frontal, sabe-se que as projecções
frontais dos dois pontos têm de estar sobre fγ – este raciocínio permitiu-
nos desenhar fγ, passando por A2 e B2. O traço horizontal do plano é uma
recta de topo do plano, que é concorrente com fγ no eixo X. Em seguida,
atendendo a que o triângulo está contido num plano de topo (que não é
paralelo a nenhum dos planos de projecção), ambas as projecções da fi-
gura estão deformadas, pelo que é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar. Como é expressamente pedido no enunciado, recor-
reu-se ao processo da mudança do diedro de projecção. Para obter o
triângulo em verdadeira grandeza através da mudança do diedro de pro-
jecção, é necessário transformar o plano γ num plano horizontal (de nível) –
ver exercício 242 e respectivo relatório. Efectuando a mudança do diedro
de projecção, obtiveram-se as projecções dos pontos A e B no plano 4
(A4 e B4), no novo diedro de projecção. No novo diedro de projecção o pla-
no γ é um plano horizontal (de nível) – é paralelo ao plano 4. Assim, o triân-
gulo projecta-se em verdadeira grandeza no plano 4. A partir de A4 e B4 construiu-se a projecção do triângulo no plano 4, em
verdadeira grandeza, obtendo-se C4, bem como a projecção frontal do ponto C – C2 situa-se sobre fγ, uma vez que se manti-
veram as projecções frontais e, no novo diedro de projecção, o plano γ é ainda um plano projectante frontal. Para determinar a
projecção horizontal do ponto C (a projecção de C no plano 1, no diedro de projecção inicial), teve-se em conta que, na mu-
dança do diedro de projecção efectuada, se mantiveram os afastamentos, pelo que C1 se determinou, precisamente, em fun-
ção do afastamento de C (a distância de C1 ao eixo X é igual à distância de C4 ao eixo X’). Determinadas as duas projecções
do ponto C, desenharam-se as projecções do triângulo, no diedro de projecção inicial.

276.
Em primeiro lugar representaram-se os pontos Q e S, pelas respec-
tivas projecções, bem como o plano δ, pelos seus traços, contendo
os dois pontos. Uma vez que o plano δ é projectante horizontal,
sabe-se que as projecções horizontais dos dois pontos têm de es-
tar sobre hδ – este raciocínio permitiu-nos desenhar hδ, passando
por Q1 e S1. O traço frontal do plano é uma recta vertical do plano,
que é concorrente com hδ no eixo X. Em seguida, atendendo a que
o quadrado está contido num plano vertical (que não é paralelo a
nenhum dos planos de projecção), ambas as projecções da figura
estão deformadas, pelo que é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar. Como é expressamente pedido no enunciado,
recorreu-se ao processo do rebatimento. Efectuou-se o rebatimen-
to do plano δ para o Plano Frontal de Projecção – a charneira é fδ e
os arcos do rebatimento existem em planos horizontais (de nível).
Após a identificação da charneira do rebatimento e dos traços do
plano em rebatimento, rebateu-se o plano δ, obtendo Qr e Sr. Em
seguida, construiu-se o quadrado em verdadeira grandeza, em re-
batimento, obtendo Rr e Tr. Invertendo o rebatimento, obtiveram-se
as projecções de R e T. O arco do contra-rebatimento do ponto R
tem a amplitude dos arcos dos rebatimentos de Q e S, é con-
cêntrico com estes e gira em sentido contrário – a cota de R mantém-se, pois o arco do seu rebatimento está contido num
plano horizontal (de nível). Determinando R1 sobre hδ, obtém-se R2 na mesma linha de chamada de R1 e com a cota de Rr
(pois, no rebatimento efectuado, os pontos mantêm a sua cota). Repetiu-se o processo para o ponto T. A partir das duas pro-
jecções dos pontos Q, R, S e T, desenharam-se as projecções do quadrado.

125
SOLUÇÕES

277.
Em primeiro lugar representou-se o plano θ, pelos seus tra-
ços, bem como o ponto A, pelas suas projecções, perten-
cente ao plano. Uma vez que o plano θ é um plano
projectante frontal, sabe-se que a projecção frontal de A (A2)
tem necessariamente de se situar sobre fθ. Em seguida, aten-
dendo a que o polígono está contido num plano de topo (que
não é paralelo a nenhum dos planos de projecção), ambas as
projecções da figura estão deformadas, pelo que é necessá-
rio o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se
pelo rebatimento do plano θ, pelo rigor que proporciona e
pela facilidade de execução (recorde que o processo do re-
batimento é o mais vantajoso para a resolução de problemas
deste tipo). Rebateu-se o plano θ para o Plano Horizontal de
Projecção – a charneira é hθ e os arcos do rebatimento estão
contidos em planos frontais (de frente). Após a identificação
da charneira do rebatimento e dos traços do plano em rebati-
mento, rebateu-se o plano θ, obtendo Ar. Por Ar conduziu-se
uma recta rr, sendo a recta r a recta suporte do lado [AB] da
figura – rr faz um ângulo de 50º com fθ (em verdadeira gran-
deza), que é o ângulo pedido. Tenha em conta que este ân-
gulo apenas se pode medir em rebatimento (em V.G.), pois,
em projecções, o ângulo sofre deformação, tal como o hexá-
gono, uma vez que o plano que contém o ângulo (o plano θ)
não é paralelo a nenhum dos planos de projecção. Em seguida, mediram-se os 3 cm (a medida do lado [AB]) sobre rr, a partir
de Ar, garantindo que o ponto B se situe no 1o Diedro e com cota inferior a A (Br tem de estar mais próximo de hθr do que Ar,
pois os pontos do plano θ que têm cota nula situam-se em hθ). Note que havia duas hipóteses para marcar o ângulo de 50º a
partir de Ar, mas que a outra hipótese não garantiria que B tivesse cota inferior a A, como é expressamente pedido no enun-
ciado, nem garantiria, sequer, que o hexágono se situasse no espaço do 1o Diedro na totalidade. A partir de Ar e Br construiu-
se o hexágono em verdadeira grandeza, em rebatimento, obtendo os restantes vértices do polígono, em rebatimento. Em
seguida inverteu-se o rebatimento do plano θ, obtendo-se as projecções de todos os vértices do hexágono, a partir das quais
se desenharam as duas projecções do polígono.

278.
Em primeiro lugar representou-se o plano de perfil π, que contém o polígo-
no, pelos seus traços, bem como o ponto Q, pelas suas projecções, per-
tencente ao plano. Tendo em conta que o plano π é duplamente
projectante, as projecções do ponto Q têm de se situar sobre os traços ho-
mónimos do plano. Em seguida, atendendo a que o pentágono está conti-
do num plano de perfil (que não é paralelo a nenhum dos planos de
projecção), ambas as projecções da figura estão deformadas, pelo que é
necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo re-
batimento do plano π, pelo rigor que proporciona e pela facilidade de exe-
cução. Rebateu-se o plano π para o Plano Frontal de Projecção – a
charneira é fπ e os arcos do rebatimento estão contidos em planos horizon-
tais (de nível). Após a identificação da charneira do rebatimento e dos tra-
ços do plano em rebatimento, rebateu-se o plano π, obtendo Qr. Com
centro em Qr e com 3 cm de raio desenhou-se a circunferência circunscrita
ao pentágono, em verdadeira grandeza, em rebatimento, e construiu-se o
pentágono, inscrito na circunferência e atendendo aos dados. Note que é
referido que o lado de maior afastamento é vertical (paralelo a fπ). Assim,
em rebatimento, o lado mais distante de fπr tem de ser paralelo a fπr. Em se-
guida nomearam-se os vértices do pentágono, em rebatimento, seguindo
as indicações dadas no enunciado – o lado vertical é [RS] e R tem cota su-
perior a S. A partir do pentágono em verdadeira grandeza, inverteu-se o re-
batimento do plano π, obtendo-se as projecções de todos os vértices do
polígono, bem como as projecções da figura que se reduzem, ambas, a
segmentos de recta (o pentágono apresenta a deformação máxima em am-
bas as projecções, pois o plano π é duplamente projectante).

126
SOLUÇÕES

279.

Em primeiro lugar representou-se o plano λ, pelos seus traços, bem como o ponto Q, pelas suas projecções, pertencente ao
plano. Uma vez que o plano λ é um plano projectante horizontal, sabe-se que a projecção horizontal do ponto Q (Q1) tem ne-
cessariamente de se situar sobre hλ. Em seguida, atendendo a que o círculo está contido num plano vertical (que não é para-
lelo a nenhum dos planos de projecção), ambas as projecções da figura estão deformadas – note que a projecção horizontal
do círculo será um segmento de recta (o plano é projectante horizontal) e a sua projecção frontal será uma elipse. Assim, é
necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo rebatimento do plano λ, pelo rigor que proporciona e
pela facilidade de execução. Rebateu-se o plano λ para o Plano Frontal de Projecção – a charneira é fλ e os arcos do rebati-
mento estão contidos em planos horizontais (de nível). Após a identificação da charneira do rebatimento e dos traços do plano
em rebatimento, rebateu-se o plano λ, obtendo Qr. Com centro em Qr e com 3 cm de raio, desenhou-se a circunferência que
delimita a figura, em verdadeira grandeza, em rebatimento. Para construir a elipse que é a projecção frontal da circunferên-
cia, são necessários oito dos seus pontos, bem como o rectângulo envolvente e, se possível, os seus dois eixos. Entre a cir-
cunferência e a elipse (que é a sua projecção frontal), existe uma relação homológica que tem, por eixo, a charneira do
rebatimento (fλ), pelo que há que inscrever a figura num quadrado de lados paralelos ao eixo de homologia. Desenhou-se o
quadrado circunscrito à circunferência, em verdadeira grandeza, e desenharam-se as suas medianas e as suas diagonais. Os
pontos em que as medianas se apoiam nos lados do quadrado (os pontos A, B, C e D) são, imediatamente, quatro pontos da
circunferência que nos ajudarão a desenhar a elipse – as suas projecções frontais serão quatro pontos da elipse. Os pontos
em que a circunferência corta as diagonais do quadrado são mais quatro pontos cujas projecções frontais serão os outros
quatro pontos que nos permitirão o desenho da curva da elipse. O diâmetro [AC] da circunferência, por ser paralelo ao eixo
de homologia, não sofre redução, pelo que corresponderá ao eixo maior da elipse. Por sua vez, o diâmetro [BD], por ser per-
pendicular ao eixo de homologia, é o diâmetro que sofre maior redução, pelo que corresponderá ao eixo menor da elipse. In-
verteu-se o rebatimento, obtendo-se as projecções do quadrado circunscrito à circunferência – a projecção horizontal do
quadrado é um segmento de recta, que corresponde à projecção horizontal do círculo, e a projecção frontal do quadrado é
um rectângulo, no qual se inscreverá a elipse. Desenharam-se as medianas e as diagonais do rectângulo, que são concor-
rentes entre si sobre Q2 – tenha em conta que as medianas do rectângulo são as projecções frontais das medianas do quadra-
do e as diagonais do rectângulo são as projecções frontais das diagonais do quadrado. Os pontos em que as medianas se
apoiam nos lados do rectângulo são, imediatamente, as projecções frontais dos pontos A, B, C e D – A2, B2, C2 e D2. Estas
projecções frontais são, imediatamente, quatro pontos da elipse (são os vértices da elipse). [A2C2] é o eixo maior da elipse
e [B2D2] é o eixo menor da elipse. Os pontos em que a circunferência corta as diagonais do quadrado foram transportados
para as projecções frontais daquelas, através de linhas horizontais (que correspondem aos planos horizontais que contêm os
arcos dos seus rebatimentos), obtendo-se, assim, as projecções frontais de mais quatro pontos da elipse. A partir dos oito
pontos determinados desenhou-se a elipse. No desenho da curva, teve-se em conta que a elipse é necessariamente tan-
gente aos lados do rectângulo em A2, B2, C2 e D2.

127
SOLUÇÕES

280.
Em primeiro lugar representou-se o plano θ pelos seus
traços, em função dos dados. Em seguida, uma vez
que o círculo é tangente aos dois planos de projecção,
poder-se-ia ter determinado directamente as projec-
ções do ponto Q, o centro da figura, garantindo que Q
esteja à mesma distância dos dois traços do plano,
mas optou-se por uma situação diferente e mais rigoro-
sa. Atendendo a que o círculo está contido num plano
de topo (que não é paralelo a nenhum dos planos de
projecção), ambas as projecções da figura estão defor-
madas – note que a projecção frontal do círculo será
um segmento de recta (o plano é projectante frontal) e
a sua projecção horizontal será uma elipse. Assim, é
necessário o recurso a um processo geométrico auxi-
liar. Optou-se pelo rebatimento do plano θ, pelo rigor
que proporciona e pela facilidade de execução. Reba-
teu-se o plano θ para o Plano Horizontal de Projecção –
a charneira é hθ e os arcos do rebatimento estão conti-
dos em planos frontais (de frente). Após a identificação
da charneira do rebatimento e dos traços do plano em
rebatimento, rebateu-se o plano θ. Em seguida, uma
vez que o círculo é tangente aos dois planos de pro-
jecção, a circunferência que o delimita é necessaria-
mente tangente aos dois traços do plano. Assim, em
rebatimento, determinou-se Qr, equidistante de fθr e de
hθr (a 4 cm de ambos, que é o raio do círculo), e dese-
nhou-se a circunferência que delimita a figura, tangente
aos dois traços do plano (em rebatimento). Em seguida,
inverteu-se o rebatimento, conforme exposto no relató-
rio do exercício anterior, e desenharam-se as duas pro-
jecções da figura.

281.
Em primeiro lugar representou-se o plano θ, pelos seus tra-
ços, e o ponto A, pelas suas projecções, pertencente ao plano
θ, em função dos dados. Uma vez que o plano θ é um plano
projectante frontal, sabe-se que a projecção frontal do ponto
A (A2) tem necessariamente de se situar sobre fθ. Note que o
ponto A é um ponto de fθ, pois tem afastamento nulo. Em se-
guida, atendendo a que o polígono está contido num plano de
topo (que não é paralelo a nenhum dos planos de projecção),
ambas as projecções da figura estão deformadas, pelo que é
necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Op-
tou-se pelo rebatimento do plano θ, pelo rigor que proporcio-
na e pela facilidade de execução. Rebateu-se o plano θ para o
Plano Horizontal de Projecção – a charneira é hθ e os arcos do
rebatimento estão contidos em planos frontais (de frente).
Após a identificação da charneira do rebatimento e dos traços
do plano em rebatimento, rebateu-se o plano θ, obtendo Ar.
Sobre o ponto B, sabe-se que dista 5 cm do ponto A (a medi-
da do lado do quadrado) e que é um ponto do traço horizontal
do plano, pois tem cota nula. Assim, em rebatimento, com o
recurso ao compasso, fazendo centro em Ar e com 5 cm de
raio, determinou-se Br sobre hθr – tenha em conta que, em re-
batimento, o lado [AB] está em verdadeira grandeza, o que
nos permitiu medir directamente o lado do quadrado a partir
de Ar. Em seguida, a partir de Ar e de Br, construiu-se o qua-
drado em verdadeira grandeza, em rebatimento. Invertendo-
se o rebatimento, obtiveram-se as projecções de todos os
vértices do polígono, a partir das quais desenharam as duas
projecções do quadrado. Note que o ponto B é um ponto da
charneira, pelo que é fixo (roda sobre si próprio).

128
SOLUÇÕES

282.

Em primeiro lugar representou-se o plano γ, pelos seus traços, e o ponto R, pelas suas projecções, pertencente a γ, em função
dos dados. Uma vez que o plano γ é um plano projectante horizontal, sabe-se que a projecção horizontal do ponto R (R1) tem
necessariamente de se situar sobre hγ. Tenha em conta que o ponto R é um ponto de fγ, pois tem afastamento nulo. Em segui-
da, atendendo a que o segmento [RS] tem as suas projecções paralelas entre si, e que a sua projecção horizontal está neces-
sariamente sobre hγ (o plano é projectante frontal), sabe-se que [R2S2] tem de ser paralelo a hγ, para que o segmento tenha as
suas projecções paralelas entre si, conforme é expressamente pedido no enunciado. Este raciocínio permitiu-nos determinar
as projecções do ponto S imediatamente, pois S tem cota nula – é um ponto de hγ. A partir das projecções do lado [RS], e
atendendo a que o polígono está contido num plano vertical (que não é paralelo a nenhum dos planos de projecção), ambas
as projecções da figura estão deformadas, pelo que é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar. Optou-se pelo
rebatimento do plano γ, pelo rigor que proporciona e pela facilidade de execução. Rebateu-se o plano γ para o Plano Frontal
de Projecção – a charneira é fγ e os arcos do rebatimento estão contidos em planos horizontais (de nível). Após a identificação
da charneira do rebatimento e dos traços do plano em rebatimento, rebateu-se o plano γ, obtendo Rr e Sr. Tenha em conta
que o ponto R é um ponto fixo, pois situa-se na charneira (roda sobre si próprio), pelo que se tem imediatamente Rr  R2. A
partir de Rr e Sr construiu-se o triângulo em verdadeira grandeza, em rebatimento, obtendo-se Tr. Inverteu-se o rebatimento,
obtendo-se as projecções de T. A partir das duas projecções dos três vértices do triângulo, desenharam-se as duas projec-
ções do polígono.

129
SOLUÇÕES

11
REPRESENTAÇÃO DE SÓLIDOS II

283.

Em primeiro lugar representou-se o plano α, pelos seus traços, e os pontos A e D, pelas suas projecções, pertencentes ao
plano α. Uma vez que o plano α é projectante horizontal, sabe-se que as projecções horizontais dos dois pontos têm neces-
sariamente de se situar no traço horizontal do plano – A1 e D1 situam-se sobre hα. Em seguida, uma vez que o hexágono da
base não se projecta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projecção (pois o plano que o contém não é paralelo
a nenhum dos planos de projecção), recorreu-se ao rebatimento do plano α para a determinação das projecções do hexágono
da base. Optou-se por rebater o plano α para o Plano Frontal de Projecção – a charneira é fα. Identificou-se a charneira e os
traços do plano, em rebatimento. Em seguida construiu-se o hexágono em verdadeira grandeza, em rebatimento, e inverteu-
se o rebatimento, obtendo-se as projecções da base do sólido. Note que, em rebatimento, se determinou previamente o cen-
tro do hexágono, o ponto O, cujas projecções também se determinaram, pois o eixo da pirâmide passa pelo ponto O. A
pirâmide é regular, pelo que o seu eixo está contido numa recta ortogonal ao plano da base (o plano α). Assim, pelo ponto O
conduziu-se uma recta h, ortogonal ao plano α – a recta h, horizontal (de nível), passando por O e ortogonal ao plano α, é a
recta suporte do eixo do sólido, sendo que h1 é perpendicular a hα. Como a pirâmide é regular, a sua altura corresponde ao
comprimento do seu eixo, que se projecta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de Projecção, pois a recta h é paralela
ao Plano Horizontal de Projecção. Assim, a partir de O1, sobre h1, mediram-se os 7 cm (a altura da pirâmide), obtendo-se V1, a
projecção horizontal do vértice da pirâmide – V2 está sobre h2. Note que se teve em atenção o facto de a pirâmide se situar no
espaço do 1o Diedro – V tem de ter afastamento positivo. A partir das projecções de todos os vértices do sólido, desenharam-
se os contornos aparentes. O contorno aparente frontal é [A2B2C2D2V2F2]. O vértice E é invisível em projecção frontal (por
ser o vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele convergem – as arestas [DE], [EF] e [EV]. As arestas
[AV], [BV] e [CV] são visíveis, em projecção frontal, pois separam faces visíveis (em projecção frontal). O contorno aparente
horizontal é [B1C1D1E1V1]. Em projecção horizontal, os vértices A e F são invisíveis, por serem os vértices de menor cota,
pelo que as arestas [AV] e [FV] são invisíveis. As arestas [DV] e [CV] são visíveis, em projecção horizontal, pois separam faces
visíveis em projecção horizontal. Tenha em conta que as arestas [EF], [AF] e [AB], da base, são invisíveis em projecção hori-
zontal, mas estão ocultas pelas arestas da base que são visíveis.

130
SOLUÇÕES

284.

Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respectivas projecções, e o plano δ, pelos seus traços, contendo
aqueles pontos. Uma vez que o plano δ é projectante horizontal, o seu traço horizontal contém as projecções horizontais da-
queles pontos – hδ passa por A1 e por B1. O traço frontal do plano, fδ, é uma recta vertical do plano que é concorrente com hδ
no eixo X. Tenha em conta que A é um ponto de fδ, pois tem afastamento nulo, e B é um ponto de hδ, pois tem cota nula. Em
seguida, para obter as projecções do quadrado [ABCD], da base, foi necessário recorrer a um rebatimento, pois o plano δ não
é paralelo a nenhum dos planos de projecção. Em seguida, uma vez que o quadrado [ABCD] não se projecta em verdadeira
grandeza em nenhum dos planos de projecção (pois o plano que o contém não é paralelo a nenhum dos planos de projecção),
recorreu-se ao rebatimento do plano δ para a determinação das projecções do quadrado. Optou-se por rebater o plano δ para
o Plano Frontal de Projecção – a charneira é fδ. Identificou-se a charneira e os traços do plano, em rebatimento. O prisma é
regular, pelo que as suas arestas laterais são ortogonais ao plano da base – estão contidas em rectas horizontais (de nível),
cujas projecções horizontais são perpendiculares a hδ. Em seguida, representou-se o plano δ1 (o plano da outra base do sóli-
do), sendo que este é o plano paralelo ao plano δ que dista 6 cm (a altura do prisma) do plano δ, garantindo, ainda, que o pris-
ma se situa na totalidade no espaço do 1o Diedro. O plano δ1 é projectante horizontal e está representado, apenas, pelo seu
traço horizontal, pelo que se recorreu a parêntesis para assinalar esse facto, à semelhança dos planos frontais (de frente) e
horizontais (de nível), porque estes só têm um traço – (hδ1). O quadrado [A’B’C’D’], que é a outra base do prisma, determinou-
se através dos pontos de intersecção do plano δ1 com as rectas suporte das arestas laterais do sólido. Note que os lados do
quadrado [A’B’C’D’], em projecção frontal, são necessariamente paralelos aos lados correspondentes do quadrado [ABCD].
A partir das projecções de todos os vértices do prisma, desenharam-se os seus contornos aparentes, em ambas as projec-
ções. O contorno aparente frontal é [B2C2D2D’2A’2B’2]. Em projecção frontal, existem dois vértices que não integram o con-
torno aparente frontal – o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que
nele convergem, e o vértice C’, que é visível (por ser o vértice de maior afastamento), bem como todas as arestas que nele
convergem. Assim, as arestas [AB], [AD] e [AA’] são invisíveis. Por seu lado, as arestas [C’D’], [B’C’] e [CC’] são visíveis. O
contorno aparente horizontal é [A’1D’1C’1C1D1A1]. Em projecção horizontal, a aresta [BB’] é invisível, por ser a aresta de
menor cota, e a aresta [DD’] é visível, por ser a aresta de maior cota. Tenha em conta que os vértices B e B’, do prisma, são
os vértices de menor cota do sólido e, por isso, são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as
arestas [AB] e [BC] (da base [ABCD]) e [A’B’] e [B’C’] (da base [A’B’C’D’]) são invisíveis, mas estão ocultas por arestas daque-
las bases que são visíveis.

131
SOLUÇÕES

285.

Em primeiro lugar representaram-se os pontos A e B, pelas respectivas projecções, e o plano α, pelos seus traços, contendo
aqueles pontos. Uma vez que o plano α é projectante frontal, o seu traço frontal contém as projecções frontais daqueles pon-
tos – fα passa por A2 e por B2. O traço horizontal do plano, hα, é uma recta de topo do plano que é concorrente com fα no eixo
X. Tenha em conta que B é um ponto de fα, pois tem afastamento nulo. Em seguida, uma vez que o hexágono da base não se
projecta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projecção (pois o plano que o contém não é paralelo a nenhum
dos planos de projecção), recorreu-se ao rebatimento do plano α para a determinação das projecções do hexágono da base.
Optou-se por rebater o plano α para o Plano Horizontal de Projecção – a charneira é hα. Identificou-se a charneira e os traços
do plano, em rebatimento. Em seguida construiu-se o hexágono em verdadeira grandeza, em rebatimento, e inverteu-se o re-
batimento, obtendo-se as projecções da base do sólido. Note que, em rebatimento, se determinou previamente o centro do
hexágono, o ponto O, cujas projecções também se determinaram, pois o eixo da pirâmide passa pelo ponto O. A pirâmide é
regular, pelo que o seu eixo está contido numa recta ortogonal ao plano da base (o plano α). Assim, pelo ponto O conduziu-
se uma recta f, ortogonal ao plano α – a recta f, frontal (de frente), passando por O e ortogonal ao plano α, é a recta suporte
do eixo do sólido, sendo que f2 é perpendicular a fα. Como a pirâmide é regular, a sua altura corresponde ao comprimento do
seu eixo, que se projecta em verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projecção, pois a recta f é paralela ao Plano Frontal de
Projecção. Assim, a partir de O2, sobre f2, mediram-se os 7 cm (a altura da pirâmide), obtendo-se V2, a projecção frontal do
vértice da pirâmide – V1 está sobre f1. Note que se teve em atenção o facto de a pirâmide se situar no espaço do 1o Diedro –
V tem de ter cota positiva. A partir das projecções de todos os vértices do sólido, desenharam-se os contornos aparentes. O
contorno aparente frontal é [C2D2E2F2V2]. Em projecção frontal, os vértices A e B são invisíveis, por serem os vértices de
menor afastamento, pelo que as arestas [AV] e [BV] são invisíveis. As arestas [EV] e [DV] são visíveis, em projecção frontal,
pois separam faces visíveis em projecção frontal. Tenha em conta que as arestas [AF], [AB] e [BC], da base, são invisíveis em
projecção frontal, mas estão ocultas pelas arestas da base que são visíveis. O contorno aparente horizontal é
[A1B1C1D1E1V1]. Em projecção horizontal, o vértice F é invisível, por ser o vértice de menor cota, pelo que as arestas [FV],
[AF] e [EF] são invisíveis. As arestas [BV], [CV] e [DV] são visíveis, em projecção horizontal, pois separam faces visíveis em
projecção frontal.

132
SOLUÇÕES

286.

Em primeiro lugar representou-se o plano θ, o plano da base inferior, pelos seus traços, bem como o ponto A, pelas suas pro-
jecções, pertencente ao plano θ. Uma vez que o plano θ é projectante frontal, sabe-se que a projecção horizontal do ponto A
tem necessariamente de se situar no traço frontal do plano – A2 situa-se sobre fθ. Em seguida, uma vez que o quadrado
[ABCD] não se projecta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projecção (pois o plano que o contém não é para-
lelo a nenhum dos planos de projecção), recorreu-se ao rebatimento do plano θ para a determinação das projecções do qua-
drado. Optou-se por rebater o plano θ para o Plano Horizontal de Projecção – a charneira é hθ. Identificou-se a charneira e os
traços do plano, em rebatimento. O ponto A é um ponto da charneira, pelo que roda sobre si próprio – assim, sendo, tem-se
imediatamente Ar  A1. Tenha em conta que só foi possível determinar o ponto B em rebatimento, em função tanto do seu
afastamento como da sua distância ao ponto A (que é o comprimento do lado do quadrado). A partir de Ar e Br, construiu-se
o quadrado em rebatimento e inverteu-se o rebatimento, determinando as projecções dos restantes vértices do quadrado e as
projecções do próprio quadrado. A partir das projecções do quadrado, efectuaram-se os traçados necessários à construção
das projecções do prisma. O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais estão contidas em rectas ortogonais ao plano
da base – estão contidas em rectas frontais (de frente), cujas projecções frontais são perpendiculares a fθ. Em seguida, repre-
sentou-se o plano α (o plano da outra base do sólido), sendo que este é o plano paralelo ao plano θ que dista 7 cm (a altura
do prisma) do plano θ. O plano a é projectante frontal e está representado, apenas, pelo seu traço frontal, pelo que se recorreu
a parêntesis para assinalar esse facto, à semelhança dos planos frontais (de frente) e horizontais (de nível), porque estes só
têm um traço – (fa). O quadrado [A’B’C’D’], que é a outra base do prisma, determinou-se através dos pontos de intersecção
do plano α com as rectas suportes das arestas laterais do sólido. Note que os lados do quadrado [A’B’C’D’], em projecção
horizontal, são necessariamente paralelos aos lados correspondentes do quadrado [ABCD]. A partir das projecções de todos
os vértices do prisma, desenharam-se os seus contornos aparentes, em ambas as projecções. O contorno aparente frontal
é [A2D2C2C’2D’2A’2]. Em projecção frontal, a aresta [BB’] é invisível (por ser a aresta de menor afastamento) e a aresta [DD’] é
visível (por ser a aresta de maior afastamento). Tenha em conta que os vértices B e B’, do prisma, são os vértices de menor
afastamento do sólido e, por isso, são invisíveis, bem como todas as arestas que neles convergem. Assim, as arestas [AB] e
[BC] (da base [ABCD]) e [A’B’] e [B’C’] (da base [A’B’C’D’]) são invisíveis, mas estão ocultas por arestas daquelas bases que
são visíveis. O contorno aparente horizontal é [A’1D’1D1C1B1B’1]. Em projecção horizontal, existem dois vértices que não
integram o contorno aparente horizontal – o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor cota), bem como todas as
arestas que nele convergem, e o vértice C’, que é visível (por ser o vértice de maior cota), bem como todas as arestas que
nele convergem. Assim, as arestas [AB], [AD] e [AA’] são invisíveis. Por seu lado, as arestas [C’D’], [B’C’] e [CC’] são visíveis.

133
SOLUÇÕES

287.

Em primeiro lugar representou-se o plano de perfil π, pelos seus traços, bem como os pontos A e B, pelas suas projecções,
pertencentes ao plano, em função dos dados. Tendo em conta que o plano π é duplamente projectante, as projecções dos
pontos A e B têm de se situar sobre os traços homónimos do plano. Em seguida, uma vez que o triângulo [ABC] não se pro-
jecta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projecção (pois o plano que o contém não é paralelo a nenhum dos
planos de projecção), recorreu-se ao rebatimento do plano π para a determinação das projecções do triângulo. Optou-se por
rebater o plano π para o Plano Horizontal de Projecção – a charneira é hπ. Identificou-se a charneira e os traços do plano, em
rebatimento. Rebateu-se o plano, rebatendo os pontos A e B – a partir de Ar e Br, construiu-se o triângulo em V.G., em rebati-
mento, o que nos permitiu determinar Cr. Note que se teve em conta que o ponto C tem de ter cota e afastamento positivos,
para que a pirâmide se situe no espaço do 1o Diedro. Note ainda que se determinou o ponto O (o centro do triângulo) em re-
batimento, pois este ponto é necessário à construção das projecções da pirâmide. Em seguida inverteu-se o rebatimento, de-
terminando, dessa forma, as projecções de C e de O, bem como as projecções do triângulo. A pirâmide é regular, pelo que o
seu eixo é ortogonal ao plano π – o eixo da pirâmide está contido numa recta fronto-horizontal g. Pelas projecções de O (o
centro do triângulo) conduziram-se as projecções homónimas da recta g, a recta suporte do eixo do sólido. Como a pirâmide
é regular, a sua altura corresponde ao comprimento do seu eixo, que se projecta em verdadeira grandeza nos dois planos de
projecção, pois a recta g é paralela a ambos. Assim, a partir das projecções de O mediram-se os 6 cm (a altura da pirâmide),
obtendo-se as projecções de V, o vértice da pirâmide, sobre as projecções homónimas da recta g (note que se garantiu que o
vértice se situa à esquerda da base. A partir das projecções de todos os vértices do sólido, desenharam-se os seus contornos
aparentes. O contorno aparente frontal é [B2C2V2]. Em projecção frontal, o vértice A é invisível (bem como toda sãs arestas
que nele convergem), por ser o vértice de menor afastamento, pelo que as arestas [AV], [AB] e [AC] são invisíveis. No entanto,
as arestas [AB] e [AC] estão ocultas pela aresta [BC], que é visível. A única invisibilidade a assinalar em projecção frontal é,
assim, a da aresta [AV]. O contorno aparente horizontal é [A1C1B1V1]. Em projecção horizontal, não há lugar à representação
de invisibilidades, pois o vértice C é visível (bem como todas as arestas que nele convergem), por ser o vértice de maior cota.

134
SOLUÇÕES

288.

Em primeiro lugar representou-se o plano de perfil π, pelos seus traços, bem como o ponto A, pelas suas projecções, perten-
cente ao plano, em função dos dados. Tendo em conta que o plano π é duplamente projectante, as projecções do ponto A
têm de se situar sobre os traços homónimos do plano. Note que o plano π é o plano que contém a base mais à direita do pris-
ma Em seguida, uma vez que o quadrado [ABCD] não se projecta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projec-
ção (pois o plano que o contém não é paralelo a nenhum dos planos de projecção), recorreu-se ao rebatimento do plano π
para a determinação das projecções do quadrado. Optou-se por rebater o plano π para o Plano Frontal de Projecção – a char-
neira é fπ. Após a identificação da charneira do rebatimento e dos traços do plano em rebatimento, rebateu-se o plano π, ob-
tendo Ar. Tenha em conta que o ângulo que o lado [AB] faz com o Plano Horizontal de Projecção está contido no plano π – é o
ângulo que o lado [AB] faz com hπ. Esse ângulo não se projecta em V.G., pois o plano que o contém (o plano π) não é paralelo
a nenhum dos planos de projecção. No entanto, em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza. Assim, por Ar
conduziu-se uma recta fazendo um ângulo de 60º com hπ (em verdadeira grandeza), que é o ângulo pedido – Br situa-se sobre
fπr, pois B tem afastamento nulo (é um ponto de fπ). Note que havia mais hipóteses para marcar o ângulo de 60º a partir de Ar,
mas essas hipóteses fariam com que B tivesse cota negativa ou não tivesse afastamento nulo. A partir de Ar e Br, construiu-se
o quadrado em V.G., em rebatimento e inverteu-se o rebatimento, obtendo-se as projecções do quadrado. Em seguida, repre-
sentou-se o plano π’, o plano que contém a base mais à esquerda do sólido – a distância do plano π’ ao plano π é 6 cm (a al-
tura do sólido). O prisma é regular, pelo que as suas arestas laterais estão contidas em rectas ortogonais ao plano π – rectas
fronto-horizontais. Os vértices do quadrado [A’B’C’D’], o quadrado da base mais à esquerda do sólido, determinaram-se atra-
vés dos pontos de intersecção do plano π’ com as rectas suportes das arestas laterais do sólido. A partir das projecções de
todos os vértices do prisma, desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é [A2D2C2C’2D’2A’2].
Em projecção frontal, a aresta [BB’] é invisível (por ser a aresta de menor afastamento) e a aresta [DD’] é visível (por ser a ares-
ta de maior afastamento). O contorno aparente horizontal é [D’1D1C1B1B’1C’1]. Em projecção horizontal, a aresta [AA’] é in-
visível (por ser a aresta de menor cota) e a aresta [CC’] é visível (por ser a aresta de maior cota).

135
SOLUÇÕES

289.

Em primeiro lugar representou-se o plano de perfil π, pelos seus traços, bem como o ponto A, pelas suas projecções, perten-
cente ao plano, em função dos dados. Tendo em conta que o plano π é duplamente projectante, as projecções do ponto A
têm de se situar sobre os traços homónimos do plano. Note que o plano π é o plano que contém a base mais à direita do pris-
ma Em seguida, uma vez que o quadrado [ABCD] não se projecta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projec-
ção (pois o plano que o contém não é paralelo a nenhum dos planos de projecção), recorreu-se ao rebatimento do plano π
para a determinação das projecções do quadrado. Optou-se por rebater o plano π para o Plano Frontal de Projecção – a char-
neira é fπ. Após a identificação da charneira do rebatimento e dos traços do plano em rebatimento, rebateu-se o plano π, ob-
tendo Ar. Tenha em conta que o ângulo que o lado [AB] faz com o Plano Horizontal de Projecção está contido no plano π – é o
ângulo que o lado [AB] faz com hπ. Esse ângulo não se projecta em V.G., pois o plano que o contém (o plano π) não é paralelo
a nenhum dos planos de projecção. No entanto, em rebatimento, esse ângulo já está em verdadeira grandeza. Assim, por Ar
conduziu-se uma recta fazendo um ângulo de 30º com hπ (em verdadeira grandeza), que é o ângulo pedido – sobre o lado do
ângulo mediram-se os 4 cm (o comprimento de [AB]) e determinou-se Br. Note que havia mais hipóteses para marcar o ângulo
de 30º a partir de Ar, mas essas hipóteses fariam com que B tivesse não se situasse no 1o Diedro, o que tem de se verificar,
para que o prisma se situe no 1o Diedro. A partir de Ar e Br, construiu-se o quadrado em V.G., em rebatimento e inverteu-se o
rebatimento, obtendo-se as projecções do quadrado. Em seguida, representou-se o plano π’, o plano que contém a face mais
à direita do sólido – a distância do plano π’ ao plano π é 4 cm (a medida das arestas do cubo, que são todas iguais). As ares-
tas do sólido que não são de perfil estão contidas em rectas ortogonais ao plano π – rectas fronto-horizontais. Os vértices do
quadrado [A’B’C’D’], o quadrado da face mais à direita do sólido, determinaram-se através dos pontos de intersecção do pla-
no π1 com as rectas suportes das arestas fronto-horizontais do sólido. A partir das projecções de todos os vértices do cubo,
desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é [A2B2C2C’2B’2A’2]. Em projecção frontal, a ares-
ta [DD’] é invisível (por ser a aresta de menor afastamento) e a aresta [BB’] é visível (por ser a aresta de maior afastamento). O
contorno aparente horizontal é [D’1D1C1B1B’1C’1]. Em projecção horizontal, a aresta [AA’] é invisível (por ser a aresta de
menor cota) e a aresta [CC’] é visível (por ser a aresta de maior cota).

136
SOLUÇÕES

290.

Em primeiro lugar representou-se o plano γ, pelos seus traços, e o ponto A, pelas suas projecções, pertencente ao plano γ.
Uma vez que o plano γ é projectante horizontal, sabe-se que a projecção horizontal do ponto tem necessariamente de se si-
tuar no traço horizontal do plano – A1 situa-se sobre hγ. Em seguida, considerando que o lado [AB] é vertical (projecta-se em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projecção), foi possível determinar as projecções do ponto B – B1  A1 (pois situam-
se na mesma recta projectante horizontal) e B2 dista 6 cm (a medida da aresta do sólido) de A2. Em seguida, uma vez que o
triângulo [ABC] não se projecta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projecção (pois o plano que o contém não
é paralelo a nenhum dos planos de projecção), recorreu-se ao rebatimento do plano γ para a determinação das projecções do
quadrado. Optou-se por rebater o plano γ para o Plano Frontal de Projecção – a charneira foi fγ. Após a identificação da char-
neira do rebatimento e dos traços do plano em rebatimento, rebateu-se o plano γ, obtendo Ar e Br. A partir de Ar e Br cons-
truiu-se o triângulo em verdadeira grandeza e inverteu-se o rebatimento, obtendo-se as projecções da face [ABC] do sólido.
Note que, em rebatimento, se determinou previamente o centro do triângulo, o ponto O, cujas projecções também se determi-
naram, pois o eixo do tetraedro relativo à face [ABC] passa por O e é ortogonal ao plano γ. Em seguida desenharam-se as
projecções da recta h, a recta suporte do eixo – a recta h, horizontal (de nível), passa por O e é ortogonal ao plano γ (h1 é per-
pendicular a hγ). Uma vez que se trata de um tetraedro, e que a construção das suas projecções passa, necessariamente,
pelo igual comprimento de todas as suas arestas (ver exercício 211 e respectivo relatório), é necessário estudar atentamente
as arestas que não estão contidas no plano γ – as arestas [AD], [BD] e [CD], sendo D o quarto vértice do sólido. Destas ares-
tas, constata-se que a aresta [CD] é horizontal (de nível), pelo que se projecta em verdadeira grandeza no Plano Horizontal de
Projecção (pois é paralela a este). Assim, em projecção horizontal, com o recurso ao compasso e fazendo centro em C1, de-
terminou-se D1 sobre h1, tal que  CD
1 C
1 = A=A B=BC
. Note que o comprimento das arestas foi determinado necessariamen-
te em rebatimento, aquando da construção do triângulo [ABC] em verdadeira grandeza, que é uma face do sólido. A partir da
determinação de D1, sobre h1, determinou-se D2, sobre h2 e na linha de chamada de D1. Note ainda que se garantiu que o só-
lido se situa no espaço do 1o Diedro. A partir das projecções de todos os vértices do sólido, desenharam-se os contornos
aparentes das suas projecções. O contorno aparente frontal é [A2B2C2D2]. Em projecção frontal, duas das faces do sólido
são visíveis e as outras duas são invisíveis. Existe uma única aresta invisível em projecção frontal, que é a aresta [AB]. O con-
torno aparente horizontal é [B1C1D1]. Em projecção horizontal, não há lugar à representação de invisibilidades, pois as ares-
tas invisíveis estão ocultas pelas arestas visíveis.

137
SOLUÇÕES

291.

Em primeiro lugar representaram-se o ponto O e a recta h, pelas respectivas projecções, bem como o plano de perfil π, pelos
seus traços, contendo o ponto O, em função dos dados. Tendo em conta que o plano π é duplamente projectante, os traços
do plano π contêm as projecções homónimas do ponto O. Em seguida, determinou-se o traço frontal da recta h, que é o vérti-
ce da pirâmide, pelo que se tem F  V. Tendo em conta que o aresta lateral [AV], da pirâmide, é fronto-horizontal, o vértice A
tem determinação imediata, pois é o ponto de intersecção da recta fronto-horizontal que passa por V com o plano π. Assim
sendo, O A é o raio da circunferência circunscrita ao pentágono [ABCDE]. Uma vez que o pentágono [ABCDE] não se projecta
em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projecção (pois o plano que o contém não é paralelo a nenhum dos planos
de projecção), recorreu-se ao rebatimento do plano π para a determinação das projecções da figura. Optou-se por rebater o
plano π para o Plano Frontal de Projecção – a charneira foi fπ. Após a identificação da charneira do rebatimento e dos traços
do plano em rebatimento, rebateu-se o plano π, obtendo Ar e Or. O ponto A é um ponto da charneira, pelo que se tem imedia-
tamente Ar  A2. Com o compasso, fazendo centro em Or e raio até Ar, desenhou-se a circunferência circunscrita ao polígo-
no, em V.G. (em rebatimento), e efectuaram-se os traçados necessários à construção do pentágono. Em seguida inverteu-se o
rebatimento e determinaram-se as projecções do pentágono e dos seus vértices. A partir das projecções de todos os vértices
da pirâmide, desenharam-se os seus contornos aparentes. O contorno aparente frontal é [B2C2D2E2V2]. Em projecção fron-
tal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor afas-
tamento), bem como todas as arestas que nele convergem A aresta lateral [AV] é invisível, em projecção frontal, e as arestas
laterais [CV] e [DV] são visíveis. O contorno aparente horizontal é [A1B1C1V1]. Em projecção horizontal, não há lugar à repre-
sentação de invisibilidades, pois as arestas invisíveis estão ocultas pelas arestas visíveis.

138
SOLUÇÕES

292.

Em primeiro lugar, representaram-se o ponto V e a recta f, pelas respectivas projecções, em função dos dados. Em seguida,
atendendo a que se trata de uma pirâmide regular, sabe-se que o comprimento do seu eixo corresponde à altura da pirâmide
– uma vez que o eixo está contido na recta f, que é paralela ao Plano Frontal de Projecção, o eixo da pirâmide projecta-se em
verdadeira grandeza no Plano Frontal de Projecção. Assim, a partir de V2, sobre f2, mediram-se os 7 cm (a altura da pirâmide)
e determinou-se O2, a projecção frontal do centro da base (o ponto O) – O1 está sobre f1. Atendendo, mais uma vez, a que se
trata de uma pirâmide regular, sabe-se que o plano da base é ortogonal à recta f (a recta suporte do eixo) – trata-se de um
plano de topo, que contém o ponto O. Assim, determinaram-se imediatamente os traços do plano θ, o plano da base, fazendo
fθ perpendicular a f2. O quadrado não se projecta em verdadeira grandeza em nenhum dos planos de projecção, pois o plano
que o contém (o plano θ) não é paralelo a nenhum dos planos de projecção, pelo que é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar – optou-se pelo rebatimento do plano θ. Rebateu-se o plano θ para o Plano Horizontal de Projecção (a
charneira foi hθ), obtendo-se Or. Em rebatimento, em verdadeira grandeza, com centro em Or, desenhou-se a circunferência
circunscrita ao polígono (com 3,5 cm de raio) e desenhou-se o quadrado nela inscrito, atendendo ao ângulo que o lado [AB]
faz com o Plano Frontal de Projecção. Note que o ângulo que o lado [AB] faz com o Plano Frontal de Projecção está contido
no plano θ e é o ângulo que o lado [AB] faz com o traço frontal do plano, fθ. Esse ângulo está, assim, em verdadeira grandeza
no ângulo que [ArBr] faz com fθr e, para o obtermos, desenhou-se a diagonal [ArCr], do quadrado em rebatimento, fazendo um
ângulo de 75º com fθr (75º = 30º + 45º – são os 30º do ângulo que o lado [AB] faz com fθ mais os 45º do ângulo que o lado
[AB] faz com a diagonal [AC]). Construiu-se o quadrado em rebatimento e inverteu-se o rebatimento, obtendo-se as projec-
ções da figura e dos seus vértices. A partir das projecções de todos os vértices do sólido, desenharam-se os seus contornos
aparentes. O contorno aparente frontal é [A2D2C2V2]. Em projecção frontal, existe um único vértice que não integra o contor-
no aparente – o vértice A, que é invisível (por ser o vértice de menor afastamento), bem como todas as arestas que nele con-
vergem A aresta lateral [AV] é invisível, em projecção frontal, e a aresta lateral [DV] é visível. O contorno aparente horizontal
é [A1B1V1D1]. Em projecção horizontal, existe um único vértice que não integra o contorno aparente – o vértice C, que é visível
(por ser o vértice de maior cota), bem como todas as arestas que nele convergem. As arestas [BC], [CD] e [CV] são, assim, vi-
síveis. A aresta lateral [AV] é invisível, uma vez que A é o vértice de menor cota.

139
SOLUÇÕES

12
INTERSECÇÃO DE UMA RECTA DE PERFIL COM UM PL ANO

293.
Em primeiro lugar representaram-se a recta p e os pontos A e B, pelas
respectivas projecções, bem como o plano α, pelos seus traços, em
função dos dados. É pedido o ponto de intersecção da recta p com o
plano α, que é um ponto que pertence simultaneamente à recta e ao
plano. Uma vez que se trata da intersecção entre uma recta não pro-
jectante com um plano projectante horizontal, a projecção horizontal
do ponto I (o ponto de intersecção), I1, tem determinação imediata – I1
situa-se sobre hα, o que nos garante que o ponto I pertence ao plano
(I1 é o ponto de intersecção de hα com a projecção horizontal da rec-
ta). O ponto tem, agora, de pertencer à recta p cujas projecções não
verificam o Critério de Reversibilidade. Assim, para determinar a pro-
jecção frontal do ponto I (I2), é necessário o recurso a um processo
geométrico auxiliar – optou-se pelo rebatimento do plano de perfil que
contém a recta. Pela recta p, conduziu-se um plano de perfil π, que se
rebateu para o Plano Frontal de Projecção – a charneira foi fπ, pelo
que os arcos do rebatimento estão contidos em planos horizontais (de
nível). Rebateram-se os pontos A e B, obtendo pr passando por Ar e
Br. Em seguida, transportou-se o ponto I para pr, através da sua pro-
jecção horizontal, obtendo-se Ir sobre pr. Uma vez que o arco do re-
batimento do ponto I está contido num plano horizontal (de nível),
sabe-se que I mantém a sua cota, pelo que I2 tem determinação ime-
diata, sobre p2 – com o recurso a uma linha horizontal passando por
Ir, determinou-se I2 sobre p2. O ponto I, representado pelas suas pro-
jecções, é o ponto de intersecção da recta p com o plano α.

294.
Em primeiro lugar representaram-se a recta p e o ponto P, pelas respecti-
vas projecções, bem como o plano ϕ, pelo seu traço horizontal, em fun-
ção dos dados. É pedido o ponto de intersecção da recta p com o plano
ϕ, que é um ponto que pertence simultaneamente à recta e ao plano.
Uma vez que se trata da intersecção entre uma recta não projectante
com um plano projectante horizontal, a projecção horizontal do ponto I (o
ponto de intersecção), I1, tem determinação imediata – I1 situa-se sobre
hϕ, o que nos garante que o ponto I pertence ao plano (I1 é o ponto de
intersecção de hϕ com a projecção horizontal da recta). O ponto tem,
agora, de pertencer à recta p cujas projecções não verificam o Critério de
Reversibilidade. Assim, para determinar a projecção frontal do ponto I
(I2), é necessário o recurso a um processo geométrico auxiliar – optou-se
pelo rebatimento do plano de perfil que contém a recta. Pela recta p,
conduziu-se um plano de perfil π, que se rebateu para o Plano Frontal de
Projecção – a charneira foi fπ, pelo que os arcos do rebatimento estão
contidos em planos horizontais (de nível). Rebateu-se o ponto P, obtendo
Pr. Salienta-se que, nesta situação, a recta p está definida por um ponto
(o ponto P) e uma direcção (é dado o ângulo que a recta faz com o Plano
Horizontal de Projecção), ao contrário da situação do exercício anterior,
em que a recta estava definida por dois pontos. O ângulo que a recta p
faz com o Plano Horizontal de Projecção está contido no plano π e é o
ângulo que a recta p faz com hπ, o traço horizontal do plano de perfil que
a contém. Esse ângulo, em rebatimento, está em verdadeira grandeza no
ângulo entre pr e hπr. Assim, por Pr conduziu-se pr fazendo, com hπr, um
ângulo de 40º, garantindo-se, ainda, que o traço horizontal da recta p (que não se determinou, mas que seria o ponto de inter-
secção de pr com hπr) tem afastamento positivo (para se situar no SPHA). Em seguida, transportou-se o ponto I para pr, atra-
vés da sua projecção horizontal, obtendo-se Ir sobre pr. Uma vez que o arco do rebatimento do ponto I está contido num
plano horizontal (de nível), sabe-se que I mantém a sua cota, pelo que I2 tem determinação imediata, sobre p2 – com o recur-
so a uma linha horizontal passando por Ir, determinou-se I2 sobre p2. O ponto I, representado pelas suas projecções, é o pon-
to de intersecção da recta p com o plano α.

140
SOLUÇÕES

295.
Em primeiro lugar representaram-se a recta p e os pontos A e B,
pelas respectivas projecções, bem como o plano ρ, pelos seus tra-
ços, em função dos dados. É pedido o ponto de intersecção da
recta p com o plano ρ, que é um ponto que pertence simultanea-
mente à recta e ao plano. Uma vez que nem o plano nem a recta
são projectantes, é necessário recorrer ao método geral da in-
tersecção de rectas com planos, que se executou nas três eta-
pas que em seguida se apresentam. 1. Pela recta p conduziu-se
um plano auxiliar (o plano π, que é um plano de perfil). 2. Determi-
nou-se a recta i, a recta de intersecção do plano ρ com o plano π.
A recta i é uma recta de perfil do plano ρ e está definida por dois
pontos, que são os seus traços nos planos de projecção – F e H
(note que se tratou do caso geral da intersecção entre planos). 3.
O ponto de intersecção da recta i com a recta p (que são compla-
nares, pois estão ambas contidas no plano π) é o ponto I (o ponto
de intersecção da recta p com o plano ρ). Uma vez que as projec-
ções de uma recta de perfil não verificam o Critério de Reversibili-
dade (as rectas i e p são, ambas, rectas de perfil), a determinação
do ponto I passa, necessariamente, pelo recurso a um processo
geométrico auxiliar – o do rebatimento do plano π, por exemplo.
Rebateu-se o plano π para o Plano Frontal de Projecção (a charnei-
ra foi fπ), obtendo-se pr (definida por Ar e por Br) e ir (definida por
Fr e Hr). Note que F é um ponto da charneira, pelo que se tem ime-
diatamente Fr  F2. Em rebatimento, determinou-se Ir, que é o
ponto de concorrência de pr com ir – invertendo o rebatimento, de-
terminaram-se as projecções do ponto I. O ponto I, representado
pelas suas projecções, é o ponto de intersecção da recta p com o
plano π.

296.
Em primeiro lugar representaram-se a recta p e os pontos
A e B, pelas respectivas projecções, bem como o plano α,
pelos seus traços, em função dos dados. É pedido o ponto
de intersecção da recta p com o plano α, que é um ponto
que pertence simultaneamente à recta e ao plano. Uma vez
que nem o plano nem a recta são projectantes, é neces-
sário recorrer ao método geral da intersecção de rectas
com planos, que se executou nas três etapas que em se-
guida se apresentam. 1. Pela recta p conduziu-se um plano
auxiliar (o plano π, que é um plano de perfil). 2. Determinou-
se a recta i, a recta de intersecção do plano α com o plano
π. A recta i é uma recta de perfil do plano α e está definida
por dois pontos, que são os seus traços nos planos de pro-
jecção – F e H (note que se tratou do caso geral da inter-
secção entre planos). 3. O ponto de intersecção da recta i
com a recta p (que são complanares, pois estão ambas
contidas no plano π) é o ponto I (o ponto de intersecção da
recta p com o plano α). Uma vez que as projecções de uma
recta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade
(as rectas i e p são, ambas, rectas de perfil), a determina-
ção do ponto I passa, necessariamente, pelo recurso a
um processo geométrico auxiliar – o do rebatimento do pla-
no π, por exemplo. Rebateu-se o plano π para o Plano Hori-
zontal de Projecção (a charneira foi h π), obtendo-se p r
(definida por Ar e por Br) e ir (definida por Fr e Hr). Note que
H é um ponto da charneira, pelo que se tem imediatamente
Hr  H1. Em rebatimento, determinou-se Ir, que é o ponto
de concorrência de pr com ir – invertendo o rebatimento,
determinaram-se as projecções do ponto I. O ponto I, re-
presentado pelas suas projecções, é o ponto de intersec-
ção da recta p com o plano α.

141
SOLUÇÕES

297.

Em primeiro lugar representaram-se a recta p e os pontos M e N, pelas respectivas projecções, bem como o plano θ, pelos
seus traços, em função dos dados. Note que os traços do plano θ estão coincidentes apenas no papel, pois, na realidade, no
espaço, não é possível os dois traços estarem coincidentes, uma vez que estão contidos em planos de projecção distintos –
fθ é uma recta frontal (de frente) do plano com afastamento nulo (pertence ao Plano Frontal de Projecção) e hθ é uma recta ho-
rizontal (de nível) do plano com cota nula (pertence ao Plano Horizontal de Projecção). Assim, apesar de, no papel, os traços
do plano serem uma única recta, deverá ter-se sempre presente que se trata de duas rectas distintas – duas rectas do plano,
que são concorrentes num ponto do eixo X. É pedido o ponto de intersecção da recta p com o plano θ, que é um ponto que
pertence simultaneamente à recta e ao plano. Uma vez que nem o plano nem a recta são projectantes, é necessário recor-
rer ao método geral da intersecção de rectas com planos, que se executou nas três etapas que em seguida se apresen-
tam. 1. Pela recta p conduziu-se um plano auxiliar (o plano π, que é um plano de perfil). 2. Determinou-se a recta i, a recta de
intersecção do plano θ com o plano π. A recta i é uma recta de perfil do plano θ e está definida por dois pontos, que são os
seus traços nos planos de projecção – F e H (note que se tratou do caso geral da intersecção entre planos). 3. O ponto de in-
tersecção da recta i com a recta p (que são complanares, pois estão ambas contidas no plano π) é o ponto I (o ponto de inter-
secção da recta p com o plano θ). Uma vez que as projecções de uma recta de perfil não verificam o Critério de
Reversibilidade (as rectas i e p são, ambas, rectas de perfil), a determinação do ponto I passa, necessariamente, pelo recur-
so a um processo geométrico auxiliar – o do rebatimento do plano π, por exemplo. Rebateu-se o plano π para o Plano Hori-
zontal de Projecção (a charneira foi hπ), obtendo-se pr (definida por Mr e por Nr) e ir (definida por Fr e Hr). Note que H é um
ponto da charneira, pelo que se tem imediatamente Hr  H1. Em rebatimento, determinou-se Ir, que é o ponto de concorrên-
cia de pr com ir – invertendo o rebatimento, determinaram-se as projecções do ponto I. O ponto I, representado pelas suas
projecções, é o ponto de intersecção da recta p com o plano θ.

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SOLUÇÕES

298.

Em primeiro lugar representaram-se a recta p e o ponto P, pelas respectivas projecções, bem como o plano ρ, pelos seus tra-
ços, em função dos dados. Note que os traços do plano ρ estão coincidentes apenas no papel, pois, na realidade, no
espaço, não é possível os dois traços estarem coincidentes, uma vez que estão contidos em planos de projecção distintos –
fρ é uma recta fronto-horizontal do plano com afastamento nulo (pertence ao Plano Frontal de Projecção) e hρ é uma recta
fronto-horizontal do plano com cota nula (pertence ao Plano Horizontal de Projecção). Assim, apesar de, no papel, os traços
do plano serem uma única recta, deverá ter-se sempre presente que se trata de duas rectas distintas, se bem que paralelas. É
pedido o ponto de intersecção da recta p com o plano ρ, que é um ponto que pertence simultaneamente à recta e ao plano.
Uma vez que nem o plano nem a recta são projectantes, é necessário recorrer ao método geral da intersecção de rectas
com planos, que se executou nas três etapas que em seguida se apresentam. 1. Pela recta p conduziu-se um plano auxiliar
(o plano π, que é um plano de perfil). 2. Determinou-se a recta i, a recta de intersecção do plano ρ com o plano π. A recta i é
uma recta de perfil do plano ρ e está definida por dois pontos, que são os seus traços nos planos de projecção – F e H (note
que se tratou do caso geral da intersecção entre planos). 3. O ponto de intersecção da recta i com a recta p (que são com-
planares, pois estão ambas contidas no plano π) é o ponto I (o ponto de intersecção da recta p com o plano ρ). Uma vez que
as projecções de uma recta de perfil não verificam o Critério de Reversibilidade (as rectas i e p são, ambas, rectas de perfil), a
determinação do ponto I passa, necessariamente, pelo recurso a um processo geométrico auxiliar – o do rebatimento do
plano π, por exemplo. Rebateu-se o plano π para o Plano Frontal de Projecção (a charneira foi fπ), obtendo-se pr e ir. A recta i
está definida por Fr e Hr. Note que F é um ponto da charneira, pelo que se tem imediatamente Fr  F2. A recta pr está definida
por um ponto (Pr) e por uma direcção (o ângulo que a recta faz com o Plano Horizontal de Projecção), ao contrário da situação
do exercício anterior, em que a recta estava definida por dois pontos. O ângulo que a recta p faz com o Plano Horizontal de
Projecção está contido no plano π e é o ângulo que a recta p faz com hπ, o traço horizontal do plano de perfil que a contém.
Esse ângulo, em rebatimento, está em verdadeira grandeza no ângulo entre pr e hπr. Assim, por Pr conduziu-se pr fazendo,
com hπr, um ângulo de 60º, garantindo-se, ainda, que o traço frontal da recta p (que não se determinou, mas que seria o ponto
de intersecção de pr com fπr) tem cota positiva (para se situar no SPFS). Em rebatimento, determinou-se Ir, que é o ponto de
concorrência de pr com ir – invertendo o rebatimento, determinaram-se as projecções do ponto I. O ponto I, representado pe-
las suas projecções, é o ponto de intersecção da recta p com o plano θ. Uma diferença deste exercício em relação aos exercí-
cios anteriores consiste no rebatimento de H, o traço horizontal da recta i – note que H tem afastamento negativo, pelo que o
arco do seu rebatimento surge-nos noutro local, mas note que roda no mesmo sentido do arco do rebatimento do ponto P.

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