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• Servidas por actividades terciárias, pouco concentradas, que, na sua maioria, são
serviços de proximidade e comércio sofisticado;
• De áreas menos centrais da cidade ou das suas periferias, onde os custos do solo são
menores e se encontram apartamentos mais espaçosos, melhor equipados e a menor
custo (Doc. 1);
Estas novas periferias são procuradas, sobretudo, por casais jovens para compra da
primeira habitação e por famílias com filhos ainda em idade escolar, que procuram uma
habitação com mais divisões que, em áreas mais próximas da cidade, têm preços que
não podem suportar.
A população das classes mais pobres reside em diferentes áreas da cidade ou da sua
periferia, ocupando edifícios degradados do centro, bairros de habitação precária ou
bairros de habitação social, construídos em terrenos mais baratos ou desocupados (Fig.
3).
OUTRAS ÁREAS RESIDENCIAIS
Apesar de existirem todas estas áreas residenciais, a sua separação não é sempre muito
vincada, podendo encontrar-se áreas onde residem pessoas de diferentes condições
sociais e económicas. Por exemplo, no centro da cidade, a renovação de muitos edifícios
de valor arquitectónico e histórico atrai população mais jovem e com maiores
possibilidades económicas.
O próprio planeamento de novas áreas residenciais, por opção de política social, pode
promover a vizinhança de classes sociais diferentes, obrigando a que os projectos
contemplem habitação de luxo, de classe média e de custos controlados. Muitas vezes, a
localização de bairros sociais também procura esta proximidade. É o que acontece, por
exemplo, na Alta de Lisboa onde se encontram desde condomínios fechados de luxo a
bairros de habitação social. O objectivo é criar oportunidades de convivência, por
exemplo, na escola e nos espaços públicos, promovendo deste modo a integração social.