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O MOVIMENTO SINDICAL

A pauta do Movimento Sindical tem se tornado cada vez mais ampla e


complexa. A partir dos anos 90, com a intensificação da globalização
econômica e a adoção da chamada política de integração competitiva, a
economia brasileira vem passando por um acelerado processo de
reestruturação produtiva. A estabilização econômica, iniciada a partir da
implantação do Plano Real, deu também nova configuração às reivindicações
salariais e às negociações coletivas.

Por isso, a partir de uma discussão nacional, foi elaborado o DIEESE 2000 - um
planejamento de atividades para os próximos anos -, para responder às
questões colocadas pela atual conjuntura e aos desafios que irão surgir e se
intensificar no futuro. O objetivo é aperfeiçoar o DIEESE como um dos centros
técnicos de referência no desenvolvimento de pesquisa, assessoria,
comunicação e educação nos temas:
Renda; Emprego; Custo de Vida; Negociação; Reestruturação Produtiva.

As atividades que concretizam o planejamento estão organizadas em


programas de trabalho, visando atender às demandas sindicais.

Neste momento esta em elaboração o planejamento Dieese 50 anos, através


de consultas e discussões envolvendo todas as áreas do Dieese e do
Movimento Sindical

Sindicalismo é o movimento social de associação de trabalhadores assalariados para a


proteção dos seus interesses. Ao mesmo tempo, é também uma doutrina política segundo a
qual os trabalhadores agrupados em sindicatos devem ter um papel ativo na condução da
sociedade.

História
O sindicalismo tem origem nas corporações de ofício na Europa medieval. No século
XVIII, durante a revolução industrial na Inglaterra, os trabalhadores, oriundos das
indústrias têxteis, doentes e desempregados juntavam-se nas sociedades de socorro mútuos.

Esta revolução teve um papel crucial no advento do capitalismo, pois, devido à constante
concorrência que os fabricantes capitalistas faziam entre si, as máquinas foram ganhando
cada vez mais lugar nas fábricas, tomando assim, o lugar de muitos operários, estes
tornaram-se o que é chamado "excedente de mão-de-obra", logo o capitalista tornou-se
dono da situação e tinha o poder de pagar o salário que quisesse ao operário.

É neste momento que surgem duas novas classes sociais, o capitalista e o proletário, onde
o capitalista é o proprietário dos meios de produção: (fábricas, máquinas, matéria-prima).
por outro lado, o proletário, que era proprietário apenas de sua força de trabalho, passou a
ser propriedade do capitalista, que pagava salários cada vez mais baixos para obter mais
lucros, forçando o proletário a trabalhar em uma jornada de trabalho que chegava até 16
horas.

É através desta situação que o proletariado percebe a necessidade de se associarem e,


juntos, tentarem negociar as suas condições de trabalho. Com isso surgem os sindicatos,
associações criadas pelos operários, buscando lhes equiparar de alguma maneira aos
capitalistas no momento de negociação de salários e condições de trabalho, e impedir que o
operário seja obrigado a aceitar a primeira proposta feita pelo empregador, ou seja, a que
ele é mais prejudicado

Durante a revolução francesa surgiram idéias liberais, que estimulavam a aprovação de leis
proibitivas à atividade sindical, a exemplo da Lei Chapelier que, em nome da liberdade dos
Direitos do Homem, considerou ilegais as associações de trabalhadores e patrões. As
organizações sindicais, contudo, reergueram-se clandestinamente no século XIX. No Reino
Unido, em 1871, e na França, em 1884, foi reconhecida a legalidade dos sindicatos e
associações. Com a Segunda Guerra Mundial, as idéias comunistas e socialistas
predominaram nos movimentos sindicais espanhóis e italianos.

Nos Estados Unidos, o sindicalismo nasceu por volta de 1827 e, em 1886, foi constituída a
Federação Americana do Trabalho (AFL), contrária à reforma ou mudança da sociedade.
Defendia o sindicalismo de resultados e não se vinculava a correntes doutrinárias e
políticas.

[editar] Sindicalismo no Brasil


No Brasil, com a abolição da escravatura e a proclamação da República, a economia se
diversificou, e as atividades manufatureiras surgiram nos centros urbanos e no litoral
brasileiro, atraindo levas de imigrantes vindos da Europa. Os trabalhadores que então
migravam tinham uma experiência de trabalho assalariado e de um leque de direitos
trabalhistas conquistados no mundo desenvolvido. Chegando ao Brasil se deparavam com
uma sociedade atrasada no quesito direitos e com práticas escravocratas. Rapidamente esses
homens começaram a se organizar, formando o que viriam a ser os sindicatos.O movimento
sindical efetivou-se basicamente no século XX, em decorrência do processo de
industrialização, e esteve ligado a correntes ideológicas como o positivismo, o marxismo, o
socialismo, o anarquismo, o Anarcossindicalismo, o trabalhismo vanguardista, e o
populismo.

O movimento sindical mais forte no Brasil ocorreu em São Paulo, onde os imigrantes
integravam a massa de trabalhadores das fábricas e indústrias. Os sindicalistas ativos eram
os anarquistas italianos que, surpreendendo os governantes, desencadearam uma onda de
rebeliões, que foi contida por uma violenta repressão policial. No Rio de Janeiro o
movimento sindicalista foi diferente do ocorrido em São paulo. Suas preocupações estavam
em causas mais imediatas como a melhoria de salários e a diminuição do horário de
trabalho, portanto tal movimento não visava a uma transformação da sociedade através dos
sindicatos, princípio básico do Anarcossindicalismo.
[editar] 1930

Em 1930, o Governo Federal criou o Ministério do Trabalho e em 1931 regulamentou, por


decreto, a sindicalização das classes patronais e operárias. Criou as Juntas de Conciliação e
Julgamento e, com a promulgação da Constituição do Estado Novo, a unicidade sindical.

A regulamentação do trabalho e os institutos de previdência social ocorreram também


naquele momento histórico. As organizações sindicais passaram a ter caráter paraestatal, a
greve foi proibida e foi instituído o imposto sindical. Em 1955, o movimento sindical
brasileiro voltou a expandir-se, havendo sido formados, em 1961, o Comando Geral dos
Trabalhadores (CGT) e o Pacto de Unidade e Ação (PUA).

[editar] 1964

Com o golpe militar de 1964, contudo, os sindicatos e sindicalistas foram duramente


reprimidos, limitaram a Lei de Greve e substituíram a estabilidade no emprego pelo Fundo
de Garantia, dentre outras medidas. Em 1968, em Osasco, São Paulo e Contagem, os
trabalhadores se levantaram em greve de grande envergadura. Em 1970 surgiram novas
lideranças sindicais e, a partir de 1980, os trabalhadores rurais das usinas de açúcar e
álcool, no Nordeste e São Paulo, e das plantações de laranja do interior de São Paulo,
juntaram-se aos desempregados, e sob a influência da Central Única dos Trabalhadores
(CUT), de partidos de esquerda e de poucos parlamentares progressistas, organizaram-se
em movimentos a exemplo do Movimento dos Sem Terra (MST).

[editar] Dias atuais

Atualmente, o sindicalismo brasileiro passa por um momento de renovação por conta das
novas demandas, como a empregabilidade, a globalização dos serviços e cada vez mais, a
luta por condições dignas de trabalho.

[editar] Veja também


• Anarcossindicalismo
• Nacional-sindicalismo
• greve
• escravidão do salário

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Sindicalismo"

O QUE É O DIEESE?

Desde 1955, o DIEESE - Departamento Intersindical de Estatística e Estudos


Socioeconômicos vem desempenhando o papel para o qual foi criado pelo
Movimento Sindical : desenvolver atividades de pesquisa, assessoria,
educação e comunicação nos temas relacionados ao mundo do trabalho e que
se ajustam aos desafios que a realidade coloca para a organização dos
trabalhadores brasileiros.
Ao longo desse tempo, a instituição consolidou-se pela sua eficiência e
credibilidade, tornando-se uma fonte de dados, informações e análises
confiáveis para as entidades sindicais e para a sociedade.

Trata-se de uma criação única do Movimento Sindical brasileiro: sua forma de


organização, seu pluralismo e sua história não têm correspondência em
nenhuma outra parte do mundo.

É uma entidade civil sem fins lucrativos, mantida pela contribuição das
entidades sindicais filiadas, onde estão representadas todas as correntes do
Movimento Sindical brasileiro. Seu comando é composto por:

Direção Sindical Nacional , responsável pela orientação política, pelas


diretrizes do planejamento e pela dotação orçamentária;

Direção Sindical Executiva , que acompanha e avalia as atividades da


instituição no seu cotidiano.

Direção Técnica , que executa o orçamento e o planejamento.

Conheça detalhes sobre as diferentes instâncias deliberativas e diretivas


consultando o estatuto do DIEESE.

NEGOCIAÇÃO E ASSESSORIA SINDICAL

A negociação coletiva é um dos momentos mais importantes da ação sindical


em sua luta por melhores salários, emprego e condições de trabalho. Nos
últimos anos, novos temas se incorporaram à pauta sindical, como tecnologia e
novas formas de organização do trabalho e da produção, participação nos
lucros e resultados, entre outros.

O DIEESE assessora as entidades filiadas, realizando trabalhos técnicos


específicos para as categorias, tais como estudos salariais, desempenho dos
setores, análises do balanço das empresas, entre outros, além de assessorar
as negociações coletivas.

O DIEESE também realiza palestras e debates sobre os temas da conjuntura


ou do cotidiano sindical e participa de assembléias, congressos e reuniões
técnicas.

Para prestar informações e resolver dúvidas das entidades filiadas, o Escritório


Nacional e os Escritórios Regionais mantém um plantão de atendimento
pessoal e telefônico.
Por isso, o Planejamento 2000 criou o PROSIND - Programa de Negociação e
Assessoria Sindical - que tem como diretrizes fortalecer e aperfeiçoar o papel
da instituição como assessoria do movimento sindical e o atendimento às
demandas setoriais e, ainda, aperfeiçoar as formas de relacio NAMEnto com as
Centrais Sindicais.

BANCOS DE DADOS

Cada vez mais, a informação é indispensável para a ação sindical. Assim, o


DIEESE vem desenvolvendo uma série de atividades reunidas no PROINFO -
Programa de Informação -, que tem como objetivo prover acesso mais rápido e
eficaz à sua produção técnica e às informações sobre o mundo do trabalho. Os
sistemas informatizados são compostos por:

Bancos de Dados

Banco de Dados Sindicais: que inclui o Banco de Dados Salariais; o SACC -


Sistema de Acompanhamento de Contratações Coletivas e o Banco de Greves;

Banco de Dados Macroeconômicos;

Banco de Dados do ICV;

Bando de Dados da Cesta Básica Nacional;

Bando de Dados da Cesta Básica Diária;

Banco de Dados de Mercado de Trabalho;

Banco de Dados do Mercado de Trabalho Mundial.

BIBLIOTECA E CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO: com acervo de 40 mil


documentos, especializada em conjuntura econômica e movimento
sindical;

SISTEMAS INFORMATIZADOS DE COMUNICAÇÃO EM REDE: (correios-


eletrônicos e conferências), que integram o Escritório Nacional, os
Escritórios Regionais e as Subseções.

Uma das diretrizes do planejamento é ampliar, aperfeiçoar e consolidar a Rede


DIEESE e os sistemas de informação e documentação.
EDUCAÇÃO

As atividades do PROEDUC compõem o tripé - pesquisa, assessoria e


educação - que integra todos os trabalhos do DIEESE. São cursos e seminários
desenvolvidos e ministrados para entidades sindicais sobre os temas da
agenda sindical, como negociação, matemática sindical, reestruturação
produtiva, participação nos lucros e resultados, planejamento de campanha
salarial, entre outros.

A metodologia desenvolvida e utilizada nos cursos e seminários visa um


processo de acumulação progressiva de conhecimento, combinando
experiência de vida e conhecimento científico.

É uma metodologia para a reflexão e a ação, que visa promover a formação


para a autonomia, com a ampliação da capacidade de análise e planejamento
dos indivíduos, domínio crescente dos métodos e instrumentos de análise dos
problemas e que propicia a compreensão e reconhecimento da posição do
outro.

As atividades de capacitação objetivam construir um conhecimento que seja


um instrumento efetivo de motivação e planejamento da ação coletiva.

PESQUISAS

As diretrizes do PROPESQ - Programa de Pesquisas Permanentes são


aperfeiçoar as atuais pesquisas e formular projetos adequados às novas
situações sócio-econômicas.

As pesquisas permanentes têm como objetivo produzir indicadores e análises


sobre temas fundamentais para os trabalhadores, como emprego e custo de
vida, contribuindo para um melhor conhecimento e compreensão da realidade
brasileira. São elas:

ICV - Índice de Custo de Vida no Município de São Paulo;

Pesquisa Nacional da Cesta Básica e Salário Mínimo Necessário;

Pesquisa Diária da Cesta Básica em São Paulo em convênio com o


Procon-SP;

POF - Pesquisa de Orçamento Familiar;

PED - Pesquisa de Emprego e Desemprego nas regiões metropolitanas


de São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife e no
Distrito Federal através do convênio DIEESE/SEADE/MTE/FAT e
Convênios Regionais.

Além dessas, o DIEESE realiza o PROTEMA - Programa de Pesquisas Temáticas,


que engloba as pesquisas sobre temas específicos, com duração determinada.

Essas pesquisas são realizadas em função da necessidade de reunir


conhecimentos sobre determinado tema, por exemplo, reestruturação
produtiva, distribuição de renda, terceirização e emprego, ou por solicitação
das entidades sindicais, como pesquisas para conhecer o perfil sócio-
econômico e a trajetória profissional de uma categoria.

COMUNICAÇÃO

Difundir os estudos do DIEESE para o movimento sindical, diversificar os


instrumentos de divulgação da produção técnica e aperfeiçoar a política de
relacio NAMEnto com a imprensa sindical e a grande imprensa são as diretrizes
seguidas no PROMÍDIA - Programa de Comunicação.

Para tal, são editadas publicações periódicas e regulares, que são enviadas às
entidades sindicais filiadas, para divulgar sua produção ao movimento sindical
e à sociedade.

Lista de Publicações

Relatório de atividades

COOPERAÇÃO TÉCNICA

Para potencializar as atividades de pesquisa, formação e divulgação da


produção técnica, o DIEESE estabelece intercâmbio, cooperação técnica e
convênios nacionais e internacionais com universidades, instituições de
pesquisa, entidades da sociedade civil e dos governos federal, estaduais e
municipais, que estão englobados no PROCOOP - Programa de Cooperação
Técnica.

Esse esforço busca também ampliar e consolidar os vínculos com outras


entidades e organismos que desenvolvem atividades relacionadas às questões
de interesse dos trabalhadores.

Além disso, o DIEESE tem participado de fóruns institucionais relacionados aos


eixos temáticos prioritários do Planejamento, trabalhando, em conjunto com as
Centrais Sindicais, na definição de intervenções nos espaços públicos e estatais
em temas como emprego, reestruturação produtiva, qualidade e produtividade
e formação profissional, entre outros.

A lista completa das atividades de cooperação técnica, representação e


relações institucionais desenvolvidas pelo Dieese encontra-se no relatório de
atividades do ano.

ESTRUTURA NACIONAL

O DIEESE é uma entidade de abrangência nacional, com sede em São Paulo


( Escritório Nacional ) e Escritórios Regionais em quinze Estados da
Federação (Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais,
Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio
Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe).

Além disso, possui subseções em todo o território nacional em entidades


sindicais de trabalhadores metalúrgicos, bancários, eletricitários, químicos e
petroquímicos, telecomunicações, professores, servidores públicos e
petroleiros.

A instituição possui atualmente uma equipe técnica multidisciplinar composta


de sociólogos, economistas, engenheiros de produção, analistas de sistemas,
estatísticos, entre outros. Em todo o país, trabalham também pesquisadores
de campo e equipe administrativa.

COMO USAR O DIEESE

O DIEESE proporciona a cada entidade filiada a assistência necessária,


provendo subsídios para a luta em todas as frentes do movimento sindical.

As entidades filiadas dispõem da assessoria dos técnicos do Escritório


Nacional e dos Escritórios Regionais .
Em muitas entidades, a necessidade de contar com uma assessoria
permanente e direta fez com que fossem criadas as Subseções . Estas são
extensões da instituição, com a presença de um ou mais técnicos, dedicando
as horas contratadas a serviço exclusivo de uma categoria.

COMO SE FILIAR

Para se filiar, basta a entidade interessada preencher a Ficha de Filiação e


remetê-la ao DIEESE acompanhada dos estatutos e da ata da assembléia da
categoria que autoriza a filiação. Veja no estatuto as condições de filiação .

Maiores informações podem ser obtidas no Escritório Nacional e nos Escritórios


Regionais.

SOLICITAÇÃO DE TRABALHOS
Para solicitar trabalhos ao DIEESE, basta se dirigir ao Escritório Nacional ou
aos Escritórios Regionais por carta, correio eletrônico , telefone ou fax.

É necessário que os pedidos de trabalhos técnicos cursos e seminários,


participação em eventos ou negociações coletivas sejam feitos com
antecedência para que todos os filiados possam ser atendidos.

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