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Escola Secundária Dr.

João Carlos Celestino Gomes

Disciplina de Técnicas Laboratoriais de Química

Trabalho n.º 8

Título: Reacções de oxidação redução

Data: 7 de Abril de 2004

Ano / Turma: 11º A


Oxidação Redução

Trabalho elaborado por: Marina


Índice

Índice.................................................................................................................................1

Introdução........................................................................................................................2

Reacção de oxidação redução.........................................................................................3

Números de oxidação.......................................................................................................4

Constante de equilíbrio de reacções de oxidação-redução...........................................5

Potenciais normais de redução e oxidação....................................................................6

Potenciais eléctricos e espontaneidade das reacções de oxidação – redução..............7

Actividade experimental.................................................................................................8

Brincando com a oxidação – redução..........................................................................10

Brincando com a oxidação – redução (2).....................................................................12

Conclusão.......................................................................................................................14

Bibliografia.....................................................................................................................15

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Oxidação Redução

Introdução

A oxidação e a redução são processos químicos complementares, que


envolvem a perda de electrões por um dos reagentes (oxidação) e o correspondente
ganho de electrões por outro reagente (redução). Devido às suas características,
estes processos, também conhecidos por reacções redox, decorrem em simultâneo e
de tal forma que o número de electrões libertados na oxidação é idêntico ao
número necessário na redução.
Alguns processos de oxidação comuns são a oxidação de metais (que
inclui a formação da "ferrugem", ou óxido de ferro) e as combustões. Entre os
processos de redução comuns estão, por exemplo, os métodos de extracção de
metais a partir de minérios.
A electronegatividade, que indica a capacidade de um elemento para
captar electrões, é proporcional ao potencial oxidante de um elemento. Os
elementos mais electronegativos têm um grande potencial oxidante, pois têm
grande tendência para formar iões negativos. Da mesma forma, os elementos com
electronegatividades baixas têm um elevado potencial redutor, pois formam
facilmente iões positivos. O flúor é o oxidante mais forte, sendo agentes oxidantes
comuns o peróxido de hidrogénio (água oxigenada) e os iões hipocloritos contidos
nas lixívias. O lítio é o elemento redutor mais forte, sendo o hidrogénio um dos
agentes redutores mais comuns.
Todos os seres vivos dependem de reacções de oxidação-redução para se
manterem vivos. Quer na síntese de compostos ricos em energia, na fotossíntese,
quer na obtenção da energia necessária para o metabolismo do organismo, na
respiração celular, decorre um complexo conjunto de reacções que envolvem a
transferência de electrões entre diversos compostos intermédios, que alternam
entre uma forma oxidada e uma forma reduzida. Esta cadeia de transporte de
electrões termina no oxigénio, que tem uma grande importância como aceptor
final dos electrões, ou, no caso dos microrganismos anaeróbios, no enxofre ou
noutros compostos que tomam o papel do oxigénio.

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Oxidação Redução

Reacção de oxidação-redução

Reacção entre o ferro sólido e uma solução aquosa de sulfato de cobre (II)

A equação que traduz a reacção é:

Fe (s) + Cu2+ (aq) ↔ Fe2+ (aq) + Cu (s)

O n.º de oxidação do ferro passou de 0, no ferro metálico, para +2, no catião


ferro (II), sofreu uma variação de +2, ou seja, o ferro perdeu 2 electrões, sofrendo
uma oxidação, promovendo a redução do anião cobre (II), cujo n.º de oxidação era
+2, para cobre metálico, com um n.º de oxidação igual a 0, promovendo o ganho de
2 electrões. A espécie que sofre a redução é o oxidante porque promove a oxidação
da outra espécie, sofrendo uma variação do n.º de oxidação de –2 e a espécie que
sofre a oxidação é a redutora porque promove a redução da outra espécie.

As semi – equações de oxidação e de redução são:

Fe (s) ↔Fe2+ (aq) + 2e semi – equação de oxidação

Cu2+ (aq) + 2e ↔ Cu (s) semi – equação de redução

Para as reacções de oxidação – redução podemos definir pares conjugados,


pares redox conjugados, em que, por convenção, em primeiro lugar vem a espécie
reduzida.
Os pares redox conjugados são Fe2+ / Fe e Cu2+ / Cu.
Nas reacções de oxidação – redução, a mesma espécie pode,
simultaneamente, ceder e captar electrões e pode sofrer simultaneamente uma
oxidação e uma redução, designando-se as reacções de oxidação – redução onde
este processo ocorre como reacções de dismutação.

Reacção de dismutação do cloreto de mercúrio

A equação que traduz a reacção é:

Hg2Cl2 (s)  Hg (l) + HgCl2 (s)

A mesma espécie Hg2Cl2 sofre redução, diminuindo o n.º de oxidação do


mercúrio, (Hg) de +1 para 0, no Hg (s), mas, simultaneamente, sofre uma oxidação,
aumentando o n.º de oxidação de +1 para +2, no HgCl2.

Os pares redox conjugados são Hg2Cl2 / Hg e HgCl2 / Hg2Cl2.

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Oxidação Redução

Número de oxidação (n.o.)

O número de oxidação de um átomo é a carga que este teria se os electrões de cada


ligação fossem apenas do átomo mais electronegativo.

O n.o. de um elemento é zero;

O n.o. do ião monoatómico é igual á carga do ião;

A soma dos números de oxidação dos átomos de uma molécula é igual a


zero;

A soma dos números de oxidação de um ião poliatómico é igual à carga do


ião;

O n.o. do hidrogénio é +1 quando combinado com um elemento mais


electronegativo;

O n.o. do hidrogénio é -1 quando combinado com um elemento menos


electronegativo;
O n.o. do hidrogénio é +1 quando combinado com um elemento mais
electronegativo;

O n.o. do oxigénio é -2;

O n.o. do oxigénio é -1 nos peróxidos;

O n.o. do oxigénio é -(1/2) nos superóxidos;

O n.o. do oxigénio é +1 ou +2 quando combinado com o flúor.

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Oxidação Redução

Constantes de equilíbrio de reacções de oxidação – redução

O valor da constante de equilíbrio de reacções de oxidação – redução


fornece informações sobre a extensão das mesmas.
As reacções traduzidas pelas equações A e B, apresentam constantes de
equilíbrio de valores, respectivamente, 5,8 x 1025 e 1,6 x 102.

Zn (s) + 2 H+ (aq)  Zn2+ (aq) + H2 (g) ( A )

Pb (s) + 2 H+ (aq)  Pb2+ (aq) + H2 (g) ( B )

A partir dos valores das constantes de equilíbrio destas reacções, podemos


concluir que a reacção A é a mais extensa, o que significa que o zinco apresenta
maior poder redutor, maior tendência para sofrer oxidação, que o chumbo.

Para as reacções inversas temos:

Zn2+ (aq) + H2 (g)  Zn (s) + 2 H+ (aq) ( A’ )

Pb2+ (aq) + H2 (g)  Pb (s) + 2 H+ (aq) ( B’ )

A partir dos valores das constantes de equilíbrio destas reacções, podemos concluir
que a reacção B’ é a mais extensa, o que significa que a espécie com maior poder
oxidante, com maior tendência a sofrer redução, é o catião chumbo (II).

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Oxidação Redução

Potenciais normais de redução e de oxidação

A extensão de uma reacção de oxidação – redução não é, normalmente,


avaliada através da constante de equilíbrio, mas sim a partir da grandeza potencial
eléctrico, com unidade SI, o volt, v.
Os potenciais normais, medidos a 25 ºC e pressões e concentrações
unitárias, podem ser de oxidação, quando traduzem a tendência de uma dada
espécie para sofrer oxidação, ou de redução, quando traduzem a tendência para
uma dada espécie sofrer redução.

Comparação entre o poder redutor do sódio e do potássio

Analisando os potenciais normais de oxidação do sódio e do potássio, ε º


Na/Na = 2,71 v e ε º K/K+ = 2,93 v, respectivamente, concluímos que o potássio
+

tem maior tendência a perder um electrão do que o sódio, ou seja, tem maior
tendência a sofrer uma oxidação e (o potássio tem maior poder redutor que o
sódio), como já era de esperar, uma vez que recordando a estrutura electrónica de
ambos, elementos do grupo 1, o potássio tem o electrão de valência mais afastado
do núcleo atómico do que o sódio.

Comparação entre o poder oxidante dos catiões sódio e potássio

Analisando os potenciais normais de redução, simétricos dos potenciais de


oxidação, do catião sódio e do catião potássio, respectivamente, ε º Na+/Na = -
2,71 v e ε º K+/K = - 2,93 v, concluímos que o catião potássio tem menor
tendência a ganhar um electrão do que o catião sódio, ou seja, tem menor
tendência a sofrer uma redução, e o catião sódio tem maior poder oxidante que o
catião potássio.
Aos potenciais normais de redução também se chamam potenciais de
eléctrodo.

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Oxidação Redução

Potenciais eléctricos e espontaneidade das reacções de oxidação –


redução

Os valores dos potenciais normais de oxidação ou redução permitem avaliar


o maior ou menor poder redutor assim como o poder oxidante de diferentes
espécies, recorrendo-se a uma tabela de potenciais de eléctrodo, chamada série
electroquímica, para averiguar a espontaneidade de uma reacção de oxidação –
redução.
Uma reacção de oxidação – redução é espontânea no sentido em que a
espécie com maior poder oxidante sofre redução e a espécie com maior poder
redutor sofre oxidação.

Determinação do sentido da reacção espontânea representada pela equação


química

Cl2 (aq) + 2 Br- (aq) ↔ 2 Cl- (aq) + Br2 (aq)

Os potenciais de eléctrodo são: , ε º Cl2/Cl- = 1,36 v e ε º Br2/Br- = 1,09


v.
A reacção ocorre espontaneamente no sentido directo, pois a espécie com
maior poder oxidante é o Cl2 e a espécie com maior poder redutor é o Br -,
ocorrendo a reacção espontaneamente no sentido em que Cl2 sofre redução e o Br-
sofre oxidação.

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Oxidação Redução

Actividade experimental

Objectivos:

Que nas reacções de oxidação existem substâncias ou espécies que perdem


electrões;
Que nas reacções de redução existem substâncias ou espécies que ganham
electrões;
Identificar as soluções onde ocorre a oxidação, a redução e qual o sentido
dos electrões;
Que neste tipo de reacções existe uma conversão de energia química em
energia eléctrica.

As reacções de oxidação-redução costumam causar muitas dificuldades aos


alunos. Grande parte deles têm dificuldade em identificar qual a substância que
está a ser oxidada, qual a que está a ser reduzida e qual o sentido dos electrões
entre elas. Parte disto resulta da quantidade de informação que têm de ter
presente. Para provar a evidência da passagem de electrões eles precisam de
preparar células electroquímicas, ligadas por uma ponte salina, colocar os
eléctrodos e ligá-los correctamente a um medidor. Depois disto não admira que os
alunos não consigam interpretar os resultados. O aparelho ISE foi construido com
o objectivo de os ajudar no estudo das reacções de oxidação-redução.

O aparelho ISE:

Para construir o aparelho ISE monta-se o seguinte circuito:

Este circuito permite-nos saber qual dos eléctrodos, quando mergulhados


nas soluções, está a uma tensão positiva. Sabendo que os electrões "caminham"
dos potenciais mais altos para os potenciais mais baixos e que na oxidação existe
uma perda de electrões, de acordo com o led que acender podemos ficar a saber
em qual das soluções existe oxidação e qual o sentido dos electrões.
Essencialmente o circuito é um amplificador de ganho 100, o que significa
que detecta tensões acima de aproximadamente 0,08 volts. Este amplificador
apresenta uma impedância de entrada infinita para não alterar o funcionamento
da pilha electroquímica. Na saida do amplificador (ver figura) estão ligados dois
led´s que acendem conforme a tensão na ponta teste (eléctrodo 1) seja positiva (led
vermelho) ou negativa (led verde). Pode-se depois arranjar uma pequena caixa de
plástico, que existe à venda nas lojas de componentes electrónicos, onde se coloca o
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Oxidação Redução

circuito (fazendo orifícios para os led´s e para os fios que vão ligar aos eléctrodos
de grafite).

Este aparelho pode ser construído pelos alunos numa aula de física, se já
tiverem conhecimentos de electrónica, ou numa outra disciplina, por exemplo
Educação Tecnológica. Se o professor explicar ao aluno, em linhas gerais, o
funcionamento do aparelho certamente que este irá compreender melhor o que se
passa numa reacção de oxidação-redução. O material necessário pode ser
adquirido numa loja de componentes electrónicos. É também conveniente que
compre uma pequena caixa de plástico, que pode encontrar nestas lojas, onde pode
"esconder" o circuito mostrando apenas os led´s e os eléctrodos.

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Oxidação Redução

Brincando com a oxidação redução

O que é oxidação redução?

É um fenómeno muito comum na vida humana, como por exemplo a


produção de corrente eléctrica por baterias, a combustão de combustíveis fósseis, a
obtenção de elementos metálicos e não-metálicos a partir dos respectivos minerais,
a acção da lixívia, assim como alguns processos vitais como a respiração e a
digestão de alimentos. Basicamente estas reacções químicas consistem na
transferência de electrões entre as substâncias envolvidas, ocorrendo os processos
de oxidação e de redução em simultâneo. Isto é, verifica-se a oxidação de uma
espécie ao ceder electrões a uma outra espécie, que os aceita, ocorrendo então a
redução; portanto, a espécie que cede electrões é o redutor, e a espécie que recebe
os electrões é o oxidante.
Vamos a um exemplo!

Na combustão do hidrogénio (H2) para formar a água (H2O na forma de


vapor):
2 H2 (g) + O2 (g) à 2 H2O (g)

na espécie H20 os electrões acham-se todos quase sempre de roda do átomo de


oxigénio. Embora não chegue a haver dissociação em iões H+ e O2-, podemos dizer
que em grande medida os átomos de hidrogénio cederam os electrões ao átomo de
oxigénio. Logo, ocorreu a oxidação do H, sendo o hidrogénio a espécie redutora
(que cedeu electrões); e reciprocamente a redução do oxigénio, sendo o oxigénio a
espécie oxidante (que recebeu electrões). Aliás inicialmente as palavras oxidação e
redução tiveram origem na participação do oxigénio nestas reacções de
transferência de electrões, em que oxidação correspondia à associação deste
elemento a outros elementos como o zinco ou o hidrogénio (reacção já descrita), e a
redução à diminuição do teor de oxigénio num composto. Contudo, nem todas as
reacções redox incluem a participação de oxigénio.
Após este "breve" apontamento teórico, passemos à acção.

Assim, a primeira experiência que lhe proponho consiste na realização de


duas reacções de oxidação-redução, cujos resultados são muito ilustrativos. Para
tal, num copo ou gobelé de vidro deve preparar-se uma solução de um sal de cobre
(II) como o sulfato de cobre (II) (CuSO4), bastante concentrada (ou seja, diluir
muito deste sal em água no gobelé), colocar no interior uma placa de zinco, e
aguardar pelo resultado, que deve ser semelhante à figura 1.

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Oxidação Redução

Observa-se a formação de um depósito negro sobre a placa de zinco. Esse


depósito consiste no cobre que é reduzido de Cu2+ para Cu (sólido) sendo portanto
a espécie oxidante (recebe electrões).
De igual forma, o zinco é oxidado de Zn a Zn2+, e como cede dois electrões
ao cobre é o agente redutor. Simples! A reacção que esta experiência ilustra é
então:
Zn (s) + Cu2+ (aq) à Zn2+ (aq) + Cu (s)

tendo em atenção que o ião sulfato presente na solução não interfere na reacção
redox.
A próxima reacção que podem preparar tem o nome sugestivo de árvore de
prata ou de natal.

Mais uma vez prepara-se uma solução bastante concentrada de nitrato de


prata (AgNO3) num gobelé e mergulha-se no seu interior uma folha de cobre
recortada com a forma de um pinheiro de natal. O resultado será igual à figura 2.
Este "lindo" resultado é também ilustrativo de uma reacção redox, em que
se formam cristais de prata sobre a folha de cobre, enquanto a solução aquosa
adquire uma coloração azul resultante da presença do ião Cobre (II) (Cu2+). Ou
seja, de acordo com a equação da reacção:

Cu (s) + 2 Ag+ (aq) à Cu2+ (aq) + 2 Ag (s)

Neste caso o oxidante é a prata, que recebe electrões cedidos pelo cobre, o
agente redutor. Assim, os iões Ag2+ presentes na solução, ao sofrerem redução,
depositam-se sobre a forma de Ag metálico, e alguns iões Cu2+ encontram-se
consequentemente na solução. É ainda de referir que também nesta reacção não
houve influência do ião nitrato, resultante da solubilização do sal inicial (nitrato de
prata).
Podemos reparar que o cobre teve dois desempenhos opostos nas duas
reacções referidas; ou seja, na primeira comportou-se como oxidante, e na segunda
como espécie redutora. Este facto evidencia que os metais têm uma tendência
crescente para se oxidarem, ou seja, consoante o outro composto metálico presente
na reacção assim se poderá prever o sentido e os produtos finais da reacção. Por
este motivo foi possível estabelecer uma lista ordenada desta crescente tendência
de oxidação dos metais designada por série electroquímica.

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Oxidação Redução

Brincando com a oxidação redução (2)

Numa segunda parte deste trabalho, abordarei um outro tipo de reacções de


oxidação-redução: a combustão de compostos metálicos.
Como tal, de um modo geral, este fenómeno pode descrever-se como a
reacção de um composto metálico com o oxigénio atmosférico na presença de uma
fonte de energia - a chama.
Uma equação geral representa este fenómeno, em que X é o elemento
metálico:
2 X (s) + O2 (g) à 2 XO (s)

obtendo-se sempre como produto da reacção o respectivo óxido do composto


metálico, em que a espécie redutora é o metal que cede electrões à espécie
receptora e como tal oxidante, o oxigénio.
Estas reacções são muito fáceis de realizar em laboratório, apesar de ser
necessário realizá-las numa hote para evitar a inalação de fumos tóxicos, assim
como é necessário cuidado a manusear os reagentes mais instáveis. Este facto
assume maior importância quando se verifica que a chama adquire diferentes
colorações consoante os metais utilizados, isto é, é uma característica identificativa
dos diferentes compostos metálicos, utilizada em química analítica, em que se
pesquisa a composição das substâncias químicas. A série de ensaios realizados
designa-se por "via seca". Os átomos ou iões são excitados pela chama e emitem as
diferentes radiações ou luz visível.
A sugestão que apresento consiste na utilização de um bico de Bunsen com a
chama ajustada para a cor azul; no interior de uma hote, fazer incidir sobre a
chama diferentes compostos metálicos, em pó, numa colher de combustão,
nomeadamente sódio (Na), bário (Ba), lítio (Li) ou estrôncio (Sr), potássio (K) e fita
de magnésio (Mg - com uma pinça). Atenção: utilizar pequenas quantidades e não
utilizar a mesma colher de combustão para os diferentes elementos para não
mascarar a cor da chama.
Os resultados que deverão obter são os que estão ao fundo da página.

Metal Cor da chama


Amarelo /
laranja
Sódio (Na)

verde
Bário (Ba)

vermelho
Lítio (Li) ou Estrôncio (Sr)

Azul /
violeta
Potássio (K)

Branco

Magnésio (Mg)

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Oxidação Redução

Com base naquilo que foi feito, uma das aplicações do quotidiano é
precisamente o fogo de artificio que tem como base estas reacções; daí as diferentes
cores de um bom fogo de artifício (fig. 3).

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Oxidação Redução

Conclusão

Após a realização exaustiva deste trabalho, cujo tema é “As reacções de


oxidação redução” , é de referir o seu grande contributo para o alargamento dos
conhecimentos acerca de tal tema.
Com a elaboração tornou-se mais fácil compreender determinados
fenómenos que acontecem à nossa volta todos os dias, como a ferrugem, os fogos de
artificio, etc.
Poder conhecer e compreender o mundo à nossa volta é magico e as
sensações dão únicas, o importante é sempre estarmos de olhos bem abertos para
captarmos o que a natureza nos revela!

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Oxidação Redução

Bibliografia

Diciopédia 2003, cd-room interactivo, Porto Editora multimédia:

GRANDE ENCICLOPÉDIA PORTUGUESA E BRASILEIRA, editorial


enciclopédia limitada, Lisboa

HELENA,C.P.; Técnicas Laboratoriais de Química , 2001,Lisboa

www.sapo.pt

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