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Universidade Federal da Bahia

Faculdade de Educação

EDC231 – Futebol I
Curso: Licenciatura em Educação Física
Discente: Leandro de Souza Dias
Docente: Profº. Dr. Fernando Reis – “Boca”.

2010.1

Análise Crítica do filme: Boleiros. Era uma vez o futebol...

“Em um bar de São Paulo, como acontece em quase todas as tardes estão
reunidos um grupo de ex-jogadores de futebol, que se encontram para
relembrar antigas glórias e histórias curiosas do tempo em que ainda eram
jogadores profissionais”. (sinopse do site – filmes de cinema).

E também de após se aposentarem, acrescentaria.

Um filme que certamente nos faz refletir sobre dois extremos do futebol: a
glória e a ruína.

Boleiros humaniza o futebol a tal ponto que, durante a trama, tudo parece ser
bem coevo. Basta ter em vista o jogador, o técnico, o juiz, o empresário de
atletas, as esposas, os torcedores, e assim por diante. É um filme que fala
muito mais do futebol do que de futebol – do jogo propriamente dito.
Concentra-se mais, inegavelmente, nos episódios paralelos que também fazem
parte do dia-a-dia do esporte e muitas vezes nem chegamos a saber.

O enredo é entrelaçado por histórias insólitas e bem-humoradas, até mesmo


hilariantes. Carregadas, claro, de muita emoção. Nos seis episódios do filme –
há uma sinestesia que diferencia, retrata e marca o futebol como paixão
nacional – através das pessoas que o cercam.

Um outro detalhe que chama a atenção no filme é o próprio nome - Boleiros.


Muito bem sacado. Uma vez que todo brasileiro sabe palpitar sobre futebol: é
um boleiro nato. Quem nunca escalou o seu time do coração? Pode até não
saber jogar, mas como diz o ditado: “todo brasileiro tem um pouco de técnico”.
No filme, também é fácil perceber que, no futebol, temos até um vocabulário
todo particular para nos referirmos aos seus grandes personagens.
“Excelência, professor, burro, ladrão, craque, fora de série, gênio, perna-de-
pau, caneleiro, cintura dura, frangueiro” e etc.

Depende do contexto.

Independente das histórias, o que marca em Boleiros é como o futebol, ora por
ser um fenômeno, ora por ser um esporte, pode ilustrar de forma inequívoca
alguns meandros tão comuns em nosso país. Um exemplo claro disso é o juiz
corrupto que vende os seus jogos.

É só lembrarmos de Brasília, né?

Mas também, o quanto a nossa realidade socioeconômica, exposta e encarada


através do preconceito e da desigualdade, ainda faça do futebol o único meio
de inclusão e ascensão social para muitos brasileiros – uma vez que a
distribuição de renda aqui é feita de forma diferente sendo que a maior parte
fica nas mãos de poucos.

Pode até não ser o ideal, mas que o futebol é uma via de oportunidades no
Brasil, isso é.

Não há como negar – basta ter talento e sorte.

Até pelo descaso com o qual o país é tomado por alguns governantes.

“Somos o desserviço à nação. Deveriam nos cassar”! (Marcelo Paiva).

Já que, nem sempre, agente pode!!!


UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

ANÁLISE CRÍTICA DO FILME:

BOLEIROS

ERA UMA VEZ O FUTEBOL...

DOCENTE: FERNANDO REIS

DISCIPLINA: EDC231 – FUTEBOL I

DISCENTE: LEANDRO DE SOUZA DIAS

CURSO: LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA - 5º. SEMESTRE

DATA: 04.05.2010

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