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Manutenção em Celulares, SmartPhones e PDA

TECNOPONTA

Direitos Autorais

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Manutenção em Celulares,
SmartPhones e PDA
v.002

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Manutenção em Celulares, SmartPhones e PDA
TECNOPONTA

Pré-requisitos

• É um pré-requisito do curso:
o Ser usuário freqüente do Windows;
o Saber utilizar o Windows Explorer;
o Criar pastas, copiar e remover arquivos;
o Copiar e colar arquivos, textos e imagens;
o Conhecimento básico em Excel

Informações Importantes
• Por favor, desligue o celular ou deixe na opção vibracall. Em caso de urgência atenda o
aparelho fora da sala de aula;
• Não é permitido o uso de aparelhos de gravação de voz ou vídeo;
• Durante as explanações teóricas e práticas, evite a navegação da internet para melhor
concentração do aluno e instrutor;
• Comunique o instrutor imediatamente se qualquer passo do conteúdo explanado for perdido
ou se demonstrou confuso no decorrer da aula;
• Não é permitido o consumo de alimentos ou bebidas no interior das salas de aula;

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A Empresa

A Tecnoponta Treinamentos possui uma tradição de quinze anos de mercado. Fundada a partir de
um sonho do proprietário Rogério Lacerda, certificado pela SUN, Microsoft e Borland, que em 1981 foi
premiado pela revista Microsistemas com o prêmio Shareware (TP-Park), sem dúvida foi e é ainda o
primeiro centro de treinamentos da Baixada Santista a obter a maior cartela de cursos especializados e
exclusivos, além de ser o único centro autorizado da VUE e Prometric na cidade.
No ano de 1994 a Tecnoponta Treinamentos inaugurou o primeiro centro de treinamentos, que
antes era um pequeno negócio sem endereço fixo, agora com salas equipadas e uma grande equipe de
instrutores que foram crescendo a medida que a empresa estendia a qualidade e o grau de
aprofundamento de seus treinamentos.
A empresa passou a atender alunos de todas as partes do Brasil, necessitando de uma unidade
na grande Metrópole: São Paulo. Foi então no ano de 2006 que a cidade de São Paulo ganhava uma
unidade Tecnoponta, mantendo a mesma estrutura e padrão ligado nas últimas tendências do mundo
tecnológico.
Todos os profissionais presentes na grade de instrutores da Tecnoponta Treinamentos são
atuantes no mercado, fazendo dos cursos, uma experiência única e real do mercado de trabalho.
Hoje a cartela de treinamentos da empresa vai de cursos de programação, design, webdesign,
hardware, mídias eletrônicas, gestão de negócios e uma série de outros treinamentos envolvidos em
Tecnologia da Informação.

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TECNOPONTA – UNIDADE SÃO PAULO


Rua Pedro de Toledo, 130 – 11° Andar (Metrô Santa Cruz) • São Paulo/SP
fone: (11) 2678.7000 • sp@tecnoponta.com.br

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TECNOPONTA – UNIDADE SANTOS


Av. Conselheiro Nébias, 532 – 7° Andar • Santos/SP
fone: (13) 2104.4777 • santos@tecnoponta.com.br

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Índice
Índice...........................................................................................................................................................6
Mercado de trabalho nessa área.........................................................................................................12
Laboratório de manutenção.................................................................................................................12
Área de Trabalho.......................................................................................................................................13
Ferramentas, Equipamentos e Produtos................................................................................................13
Ferramentas........................................................................................................................................13
Produtos..............................................................................................................................................13
Equipamentos em Geral......................................................................................................................13
Produtos para Solda............................................................................................................................13
Convencional, SMD e BGA................................................................................................................13
Laboratório Ideal........................................................................................................................................14
Prevenindo Danos pela Eletrostática.........................................................................................................15
Conformações ao Laboratório...................................................................................................................18
Aterramento............................................................................................................................................18
Vestuário................................................................................................................................................18
Evitar certos movimentos.......................................................................................................................19
Materiais produtores de estática.............................................................................................................19
Área Adequada.......................................................................................................................................20
Manuseio................................................................................................................................................20
Armazenamento e transporte.................................................................................................................21
Níveis Típicos de Eletrostática...............................................................................................................21
Aterramento............................................................................................................................................22
ESPECIFICAÇÕES DO ATERRAMENTO..........................................................................................22
Instalação do Aterramento Padrão.........................................................................................................23
Revisão do Aterramento.........................................................................................................................23
SISTEMA DE TELEFONIA CELULAR.......................................................................................................24
Introdução..............................................................................................................................................24
RADIOFREQÜÊNCIA................................................................................................................................25
Introdução e Conceitos...........................................................................................................................25
Serviços que utilizam satélites................................................................................................................26
MODULAÇÃO E DEMODULAÇÃO...........................................................................................................27
Introdução e conceitos...........................................................................................................................27
Técnicas de modulação..........................................................................................................................27
CÉLULAS..................................................................................................................................................29
Conceito de células................................................................................................................................29
OPERADORAS NO BRASIL.....................................................................................................................31
Vivo S/A..................................................................................................................................................31
Tecnologia Vivo...................................................................................................................................32
Alguns serviços oferecidos pela VIVO:................................................................................................32
Polêmicas da Operadora vivo.............................................................................................................33
TIM.........................................................................................................................................................34
Organização no Brasil.........................................................................................................................34
Estilo Empresarial...............................................................................................................................34
Telefonias Fixa e Móvel juntas............................................................................................................34
Composição Acionária........................................................................................................................35
CLARO...................................................................................................................................................35
Claro Brasil..........................................................................................................................................35
Oi ...........................................................................................................................................................36
História................................................................................................................................................36
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Tecnologia GSM..................................................................................................................................36
Convergência.........................................................................................................................................37
Desbloqueio de Celulares...................................................................................................................37
Expansão São Paulo...........................................................................................................................37
Fusão Oi + Brasil Telecom..................................................................................................................37
Cobertura das Estações Rádio Base (ERB’s).....................................................................................38
NEXTEL.................................................................................................................................................42
FABRICANTES DOS APARELHOS ......................................................................................................44
CELULARES E SMARTPHONES..........................................................................................................44
Samsung.............................................................................................................................................44
LG.......................................................................................................................................................45
Sony Ericsson.....................................................................................................................................46
Produtos e serviços................................................................................................................................47
Nokia...................................................................................................................................................47
Começo..................................................................................................................................................47
Negócios com Borracha.........................................................................................................................47
Telecomunicações..................................................................................................................................48
Microinformática.....................................................................................................................................48
Telefonia móvel......................................................................................................................................48
GSM.......................................................................................................................................................49
Mensagens de Texto..............................................................................................................................49
Aiko/ Evadim..........................................................................................................................................50
GERAÇÕES DA TELEFONIA CELULAR..................................................................................................51
Introdução..............................................................................................................................................51
Telefone celular.........................................................................................................................................51
A designação.....................................................................................................................................52
Popularidade dos celulares no Brasil..................................................................................................52
Ano de 2005...........................................................................................................................................52
Popularidade dos celulares em Portugal.............................................................................................53
Utilidade..............................................................................................................................................54
Personalização....................................................................................................................................54
Novos Modelos.......................................................................................................................................55
Clonagem...............................................................................................................................................56
Redes de telefonia celular......................................................................................................................57
Gerações de Telefonia Celular...............................................................................................................58
Primeira Geração - 1G........................................................................................................................58
Segunda Geração - 2G.......................................................................................................................58
Entre Segunda e Terceira Geração - 2,5G..........................................................................................58
Terceira Geração - 3G........................................................................................................................59
PADRÕES DE TECNOLOGIA ..................................................................................................................61
NACIONAL E INTERNACIONAL ..............................................................................................................61
Introdução e Conceitos...........................................................................................................................61
CDMA.....................................................................................................................................................61
GSM.......................................................................................................................................................62
The Switching System (SS) ................................................................................................................65
Home Location Register (HLR)...........................................................................................................65
Móbile Services Switching Center (MSC) ...........................................................................................65
Visitor Location Register (VLR) ..........................................................................................................65
Autentication Center (AUC) ................................................................................................................66
The Operation and Support System....................................................................................................66
(Sistema de gerência e suporte à operações) ...................................................................................66
Áreas da Rede GSM...........................................................................................................................67
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GPRS ................................................................................................................................................68
Principais vantagens do GPRS..............................................................................................................70
Disponibilidade imediata......................................................................................................................70
Acesso ao serviço...............................................................................................................................70
Características principais da rede GPRS................................................................................................71
Eficiência do espectro.........................................................................................................................71
Compatibilidade com a Internet...........................................................................................................72
Suporte a TDMA e GSM......................................................................................................................72
W-CDMA................................................................................................................................................72
HSPDA...................................................................................................................................................73
Principais Características....................................................................................................................73
EDGE.....................................................................................................................................................73
Tecnologia...........................................................................................................................................74
Técnicas de transmissão.....................................................................................................................74
Redes em Operação...........................................................................................................................75
Americas.............................................................................................................................................75
Iden........................................................................................................................................................76
Transmissão de Dados .......................................................................................................................76
Regulamentação ...............................................................................................................................77
Operadoras adquirem novas Freqüências .............................................................................................77
Realocação de Freqüência..................................................................................................................78
Número de usuários de SME..............................................................................................................78
ESN........................................................................................................................................................78
MIN – Identidade do Aparelho................................................................................................................79
SID – Sistema de Identificação...............................................................................................................79
NAN........................................................................................................................................................79
IMEI........................................................................................................................................................80
Funcionamento do IMEI......................................................................................................................80
SIM CARD..............................................................................................................................................81
História................................................................................................................................................82
Hardware.............................................................................................................................................82
Tipos de cartão SIM............................................................................................................................82
Estrutura lógica da memória do cartão SIM.........................................................................................83
Função Básica.....................................................................................................................................83
Autenticação.......................................................................................................................................83
Outras funcionalidades........................................................................................................................84
SIM Tool Kit (STK)..............................................................................................................................84
Over the Air (OTA)..............................................................................................................................84
Funcionalidades OTA mais comuns....................................................................................................84
Funcionalidades OTA específicas ou avançadas................................................................................85
BLUETOOTH.............................................................................................................................................85
Introdução..............................................................................................................................................85
História...................................................................................................................................................85
Funcionamento.......................................................................................................................................86
Objetivos e Aplicações...........................................................................................................................86

Aplicações do Bluetooth......................................................................................................................86
SMARTPHONES.......................................................................................................................................88
Conceitos e Funcionamento...................................................................................................................89
Smartphones x J2ME.............................................................................................................................89
Sistemas operacionais............................................................................................................................89
Principais fabricantes.............................................................................................................................89
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Esclarecendo dúvidas............................................................................................................................91
PDA...........................................................................................................................................................94
DESMONTAGEM DE UM APARELHO CELULAR....................................................................................96
CONHECENDO OS PRINCIPAIS COMPONENTES...............................................................................115
ANALISANDO UM CIRCUITO CDMA......................................................................................................133
Fonte de Alimentação...........................................................................................................................133
Circuito de Lcd......................................................................................................................................134
Circuito de Campainha (BUZZER)........................................................................................................135
Conector de Sistemas (CARKIT)..........................................................................................................135
CI de Carga (INNER CHARGE)............................................................................................................136
ANALISANDO UM CIRCUITO GSM........................................................................................................138
ESTUDO DO APARELHO CELULAR......................................................................................................141
BATERIAS...............................................................................................................................................148
Principais Conceitos.............................................................................................................................148
Baterias NiCd.......................................................................................................................................148
Baterias NiMH......................................................................................................................................148
Baterias Li-Ion......................................................................................................................................148
Conclusão............................................................................................................................................149
Dúvidas Sobre as Baterias...................................................................................................................149
OTIMIZAÇÃO DOS AUTO TESTES E CÓDIGOS DE ERRO...............................................................151
INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................151
Otimização da reparação .....................................................................................................................151
Testes dinâmicos..................................................................................................................................151
Como identificar Circuito Integrado avariado.......................................................................................152
Como identificar a disposição dos pinos dos C.I..................................................................................152
Testes com o OHMíMETRO.................................................................................................................153
Testes com o CAPACÍMETRO ............................................................................................................153
Enfoque nas medições.........................................................................................................................153
Equipamentos específicos para telefone Celular ................................................................................154
INSTRUÇÕES PRINCIPAIS PARA REPARAÇÃO DOS APARELHOS...................................................154
Importante............................................................................................................................................154
Por onde começar?..............................................................................................................................155
DICAS E DEFEITOS COM SUAS ..........................................................................................................156
CAUSAS E TESTES BÁSICOS...............................................................................................................156
Campainha não toca............................................................................................................................156
Não efetua discagem............................................................................................................................156
Telefone celular totalmente mudo.........................................................................................................156
Aparelho funciona mas o display não faz sinalização visual.................................................................156
Não memoriza os números de telefones armazenados........................................................................157
Não configura a RAM...........................................................................................................................157
Disca o numero errado.........................................................................................................................157
Rediscagem incorreta...........................................................................................................................157
Excesso de ruídos durante a conversação...........................................................................................157
Não segura linha (perde o canal de voz)..............................................................................................157
Aparelho indica “I Am Lock”..................................................................................................................158
Aparelho caiu na água e parou de funcionar........................................................................................158
O aparelho tem flip quebrado...............................................................................................................158
Teclado com trilha rompida..................................................................................................................158
Troca de bateria...................................................................................................................................158
COMPONENTES SMD............................................................................................................................159
Conceito...............................................................................................................................................159
Retrabalhando componentes SMD.......................................................................................................160
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COMPONENTES BGA............................................................................................................................163
Introdução............................................................................................................................................163
ANÁLISE DE CIRCUITO CDMA..............................................................................................................166
ANÁLISE DE CIRCUITO GSM................................................................................................................168
TESTES E MEDIÇÕES...........................................................................................................................176
Teste de consumo da bateria...............................................................................................................176
Freqüência no cristal oscilador.............................................................................................................177
REALIZANDO REPAROS ......................................................................................................................179
UTILIZANDO O TROUBLESHOOTING...................................................................................................179
Troubleshooting Motorola C210............................................................................................................179
SOFTWARES PARA SOLUÇÕES E REPAROS E DESBLOQUEIO DE ALGUNS MODELOS..............182
Conhecendo Softwares........................................................................................................................183
DESBLOQUEANDO UM MOTORAZR V3c .........................................................................................198
CONHECENDO ALGUNS MODELOS DE BOX PARA INTERFACE ....................................................199
CONTATO COM LÍQUIDOS NOS APARELHOS.....................................................................................201
DICAS DE MONTAGEM DE UMA ..........................................................................................................203
ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE SUCESSO................................................................................................203
Manual de uso do SHOficina...................................................................................................................204
Como registrar (comprar) o sistema.....................................................................................................204
Utilizando o sistema em rede...............................................................................................................205
Trocando o servidor do sistema............................................................................................................207
Interface do sistema.............................................................................................................................208
Cadastros do Sistema..........................................................................................................................208
Dados da Empresa:...........................................................................................................................209
Cadastro de Técnicos:.......................................................................................................................209
Cadastro de Clientes:........................................................................................................................209
Cadastro de Contratos:.....................................................................................................................210
Cadastro de Equipamentos:..............................................................................................................210
Cadastro de Fornecedores/Transportadoras:....................................................................................210
Cadastro de Serviços:.......................................................................................................................210
Cadastro de situações de OS:...........................................................................................................210
Módulos do sistema..............................................................................................................................211
Módulo de Estoque...........................................................................................................................211
Módulo de Vendas e Orçamentos.....................................................................................................214
Módulo de Etiquetas..........................................................................................................................215
Entenda a lógica das notas de recebimento e entrega/devolução........................................................215
Exemplo de OS APROVADA............................................................................................................215
Exemplo de OS reprovada................................................................................................................216
Trabalhando com Ordens de Serviço (OS)...........................................................................................217
Novas Ordens de Serviço..................................................................................................................219
Alterando Ordens de Serviço............................................................................................................219
Encerrando uma OS..........................................................................................................................219
Localizando uma OS.........................................................................................................................219
Orçamento de OS’s .............................................................................................................................220
Exclusão de OS....................................................................................................................................220
Comissões em OS’s.............................................................................................................................220
Configurando a impressão das Notas Fiscais (NF)...............................................................................221
Configurando a posição dos campos:...............................................................................................221
Preparando o sistema para imprimir a NF.........................................................................................222
Imprimindo a NF................................................................................................................................223
Criando Documentos de preenchimento automático............................................................................224
Cópias de Segurança...........................................................................................................................224
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Como reinstalar o sistema sem perder dados...................................................................................224


Senhas de Acesso................................................................................................................................225
Atualizações de versão pela internet....................................................................................................225
Envio interno de E-mail (SMTP)...........................................................................................................225
Requisitos Mínimos e Capacidades do sistema...................................................................................226
Direitos Autorais...................................................................................................................................226
ANEXO A – CRM.................................................................................................................................226
CRM – Gerenciamento Da Relação com Clientes.............................................................................226
ANEXO B – Curvas ABC......................................................................................................................227
A Técnica ABC..................................................................................................................................227
ANEXO C – Campos para preenchimento de Documentos..................................................................228
Noções básicas de empreendedorismo...................................................................................................230
Ser um empreendedor .........................................................................................................................230
Comportamento....................................................................................................................................230
O Mercado............................................................................................................................................230
Marketing..............................................................................................................................................230
Produto.................................................................................................................................................231
Preço....................................................................................................................................................231
Ponto....................................................................................................................................................231
10 Características do Empreendedor......................................................................................................232
Estabelecimento de metas...................................................................................................................232
Buscar oportunidades e ter iniciativa....................................................................................................232
Atendimento ao cliente........................................................................................................................233
PRINCIPAIS FORNECEDORES DE PEÇAS E ACESSÓRIOS...........................................................234

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Mercado de trabalho nessa área

Futuros colegas de trabalho e parceiros no mercado de manutenções e reparo em Telefonia Celular,


Smartphones e PDA’s.

A idéias desse treinamento é conseguir prepara-los para trabalhar tanto como autônomos, quanto em
uma empresa especializada no ramo. Você poderá começar a trabalhar imediatamente como autônomo
utilizando equipamentos e ferramentas de custo relativamente baixo pelos benefícios que terão.

Esse mercado de celulares está cada vez mais criando várias oportunidades de trabalho, pois cada dia o
numero de aparelhos no mercado cresce espantosamente, sendo dessa forma em todo o território
nacional e mundial.
Portanto vocês terão uma profissão em grande ascensão no Brasil, onde existe uma carência
monstruosa de bons profissionais.

Laboratório de manutenção

Para trabalha com aparelhos celulares, smartphones ou PDA’s, ganhando tempo e ter opções, evitando
realizar manutenções em locais impróprios, iremos discutir a montagem de um laboratório básico, porém
ideal para um trabalho profissional.

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Área de Trabalho
Estudaremos agora as principais considerações sobre nossa área de trabalho, preparando-a de forma a
trabalhar com segurança e profissionalismo.

Ferramentas, Equipamentos e Produtos


Para o nosso trabalhos necessitamos das seguintes ferramentas e produtos para iniciarmos nossa
manutenção.

Ferramentas 7. Flanela

1. Jogo de Chaves Torx


2. Chave de fenda fina
3. Pinças (dentista) Equipamentos em Geral
4. Espátula (dentista)
5. Sonda exploradora (dentista) 1. Multímetro Digital ou Analógico
6. Pincel antiestático pequeno 2. Frequencímetro Digital
7. Pulseira antiestática 3. Fonte de Alimentação 15V
8. alicate de bico pequeno 4. Capacímetro
9. Lupa de aumento 5. Estação de Re-Trabalho SMD/ BGA
10.Suporte para placa 6. Estação de Solda
11.Pinça extratora de componente 7. Ferro de Solda 40W
12.Bisturi (podóloga) 8. Sugador de solda
13.Adesivo dupla-face 9. Ultrasom

Produtos Produtos para Solda


Convencional, SMD e BGA
1. Álcool Isopropílico (específico para
eletrônica) 1. Fluxo de solda pastoso
2. Limpa contatos 2. Fluxo de solda líquido
3. Escova de dente (cerda macia) 3. Fita dessoldadora
4. Lápis borracha (amarelinho) 4. Esponja vegetal
5. Óleo desengripante (tipo WD) 5. Estanho 0,5mm parasoldas finas
6. Cera líquida para polimento 6. Estanho em pasta para SMD

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Laboratório Ideal
Como já mencionamos, um laboratório estruturado nos proporciona um maior conforto para
o nosso trabalho do dia-a-dia.
Na imagem abaixo temos um exemplo de laboratório ideal.

1. Bancada com gavetas, prateleira e com o devido aterramento


2. Luminária com lupa de aumento
3. Manta antiestática
4. Fonte de alimentação 15V
5. Estação de Solda
6. Ultrasom (clean machine)
7. Frequencímetro Digital
8. Suporte para estanho
9. Multímetro digital
10. Dispenser para álcool isopropílico

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Prevenindo Danos pela Eletrostática


O atrito do corpo com o ar, ou o atrito entre determinados corpos, gera cargas elétricas estáticas. A carga
estática são prótons (positivos) e elétrons (negativos) que ficam em materiais e, somente se
movimentam, quando encontram um material condutivo. Eles sempre procuram se igualar na quantidade
para que fiquem neutros.

Quando encontram um outro material carregado, procuram transferir cargas para que sejam igualadas.

O atrito que geramos ao andarmos em piso "carpetado" ou ao movimentarmos em cadeira acumula


energia estática em nosso corpo.

Quando caminhamos, corremos ou sentamos, estamos acumulando eletrostática. Por isso,


freqüentemente estamos carregados de eletrostática.

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Para dissipar estes elétrons, precisamos encostar-se a um material condutor. Este processo é
chamado de descarga eletrostática.

Mas quando vamos manusear os equipamentos eletrônicos, podemos dissipar os elétrons ou prótons
diretamente neles. Isso pode danificar instantaneamente um componente eletrônico ou apenas
bombardear as trilhas da placa por onde trafegam os sinais elétricos que, em um certo momento,
será rompida e já será o bastante para a placa não mais funcionar.

Muitos técnicos acreditam que a eletrostática não existe. Pois não a escutamos, a vimos e poucas vezes
a sentidos. Enquanto o equipamento estava com o técnico, não apresentava problemas mesmo
manuseando sem proteção. Contudo, mais tarde o equipamento irá dar problemas na “mão” do cliente.

Veja nas imagens a seguir um componente eletrônico, antes e depois de uma descarga eletrostática.

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Conformações ao Laboratório

Aterramento
Esteja sempre vestindo a pulseira antiestática, que deverá estar ligada ao aterramento.

Vestuário
A roupa estará com cargas eletrostáticas. Por exemplo, o Nylon é um material positivo (prótons), o
Poliéster é um material negativo (elétrons). Desta forma, devemos utilizar jalecos antiestáticos
durante o período de trabalho.

Não use roupas do dia-a-dia.

Utilize sempre os jalecos antiestáticos.

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Manutenção em Celulares, SmartPhones e PDA
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Evitar certos movimentos


Como já mencionado anteriormente, quando nos movimentamos, nos carregamos com cargas
estáticas. Porém, há determinados movimentos que devem ser evitados, como por exemplo:

1. Retirar o jaleco próximo dos equipamentos.


2. Pentear os cabelos na área de trabalho.

Materiais produtores de estática


Deve ser proibido materiais sobre a área de trabalho como:

1. Papéis
2. Copos plásticos
3. Materiais de escritório
4. Livros e revistas

Devemos guardar em outro ambiente.

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Área Adequada
Não trabalhar em locais que não sejam a área de trabalho estruturada. A manta antiestática é um
material indispensável. Uma bancada sem esta manta, passará cargas eletrostáticas para os
componentes e placas.

Manuseio
Não manuseie sem as devidas proteções mencionadas anteriormente.

Pegue as placas pelas bordas e os pequenos componentes com pinças.

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Armazenamento e transporte
Utilize as seguintes precauções ao transportar e embalar equipamentos e peças:

1. Evite contato direto, transportando as peças em sacos antiestáticos.


2. Não utilize sacos antiestáticos mais de 5 vezes.
3. Somente retire as peças em ambientes adequados.
4. Coloque as peças em superfícies que estejam adequadamente aterradas ou protegidas contra
estática.
5. Guarde todas as peças em sacos antiestáticos.

Níveis Típicos de Eletrostática


Abaixo temos uma tabela onde é possível mostrar como a umidade afeta os níveis de eletrostática
gerada por diferentes atividades.

UMIDADE RELATIVA
Atividade 10% 40% 55%
Andando em tapetes 35000 V 15000 V 7500 V
Andando em pisos de vinil 12000 V 5000 V 3000 V
Movimentos na cadeira de trabalho 6000 V 800 V 400 V
Retirando peças de embalagem de vinil
Retirando peças de embalagem de isopor 11500 V 4000 V 2000 V
Retirando peças de sacos bolha
Guardando peças em caixa de isopor 14500 V 5000 V 3000 V

26500 V 20000 V 7000 V


21000 V 11000 V 5000 V

Um componente eletrônico pode ser danificado com apenas 700 V.

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Na tabela a seguir mostra os níveis de proteção de sacos e pisos antiestáticos.

MATERIAIS ANTIESTÁTICOS
Matéria Tipo Nível de Proteção
Plástico antiestático Sacos 1500 V
Carbono Esteira para piso 7500 V
Laminado de Metal Esteira para piso 5000 V

Aterramento

Uma das principais finalidades do aterramento e proteger o sistema de descargas eletrostáticas,


ocorridas, por exemplo, durante tempestades.
O aterramento, além de proteger o computador de descargas da natureza, ainda o proteger de nós
mesmos que carregamos cargas eletrostáticas altíssimas em nosso corpo, como vimos no tópico anterior.

ESPECIFICAÇÕES DO ATERRAMENTO

No aterramento deve-se alcançar a resistência ideal para seu laboratório, entretanto não e fácil alcançar
tal resistência, pois depende muito das condições de solo.

Existem vários métodos de aterramento para seu laboratório, um deles e mais recomendado é o
aterramento através de hastes. As hastes podem ser de cobre, ferro galvanizado ou aço. As mais
utilizadas para aterramento são as de cobre.

Há hastes de vários tamanhos, sendo 3 metros o adequado. Quanto maior for a haste, mais fácil será
alcançar a resistência, zero ohm.

As hastes devem ser instaladas no solo com distância semelhante ao tamanho delas, para facilitar o
alcance da resistência ideal.

Veja exemplo abaixo:

3m 3m 3m 3m
Distância entre hastes

Arquitetura de um aterramento ideal.

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Instalação do Aterramento Padrão


Há diversas formas de se fazer o aterramento. A figura a seguir mostra o esquema do aterramento
padrão. O bom aterramento depende do solo onde o mesmo será feito. Devemos definir uma área
próxima do local onde o computador será instalado. Começa-se por introduzir no solo 3 hastes de cobre
(também pode ser ferro galvanizado ou aço). A disposição das hastes pode ser em linha reta, triangular,
etc, desde que a distância entre elas seja igual ou superior ao tamanho das mesmas.

Veja como fica a tomada ligada ao sistema de aterramento.

As hastes devem ser introduzidas no solo, deixando-se 10 a 15 cm fora da terra, para que se possa fazer
as interligações entre elas e também a conexão do fio que ligará à tomada. Pode-se usar fio 10 para
interligar as hastes. Depois da instalação do aterramento, deve-se providenciar a medição do mesmo. A
medição do aterramento deve ser feita por uma empresa especializada em instalação elétrica. Após a
medição do aterramento, deve-se fixar um fio na haste intermediária, conforme mostra a figura anterior. O
fio proveniente do aterramento deve ser aparafusado no local específico da tomada.

Certifique-se que o pessoal que vai executar o trabalho esteja equipado com o terrômetro (aparelho
específico para a medição de aterramento), para que a medição seja realizada com o rigor necessário. A
resistência aceitável está entre 0 Ω e 10 Ω (lê-se zero ohm e dez ohms). Se a resistência medida após o
término do aterramento estiver entre O Ω e 10 Ω, o aterramento está ótimo. Caso contrário, instale mais
hastes, tantas quantas forem necessárias, até alcançar a resistência desejada. Existem solos com areia
que dificultam o alcance da resistência desejada.

Revisão do Aterramento
O aterramento deve ser revisto periodicamente (por exemplo, a cada seis meses). Essa revisão
corresponde a uma limpeza nas conexões, hastes e fio de interligação, cuja finalidade é impedir
formação de óxido.

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SISTEMA DE TELEFONIA CELULAR

Introdução
O primeiro sistema móvel foi criado nos EUA pela AT&T e regulamentado por todo o país pela FCC
(FEDERAL COMMUNICATION COMISSION), foi utilizado na época um aparelho analógico que pesava
800 gramas, modelo esse chamado de DYNATAC, com custo inicial de U$ 3995,00 dólares, conforme
figura ao lado. Como resultado, todo o território dos EUA tinha um único sistema de telefonia celular. Já
na Europa, cada pais criou o seu próprio sistema celular, isso não foi bom, pois um celular de Portugal
não poderia falar na Espanha, por exemplo.

Dynatac da Motorola, lançado em 1983.

Quando surgiu a tecnologia digital, as estatais da Europa se uniram


e formaram um único sistema digital, o GSM. Portanto, qualquer
celular da Europa, passou a falar em qualquer país. Na época, os EUA, não quis seguir com esta
padronização. Sendo assim, a padronização para este sistema GSM ficou a cargo do mercado.

A telefonia móvel foi introduzida no Brasil em 1972, por um sistema anterior à tecnologia celular, um
sistema de baixa capacidade, com tecnologia IMTS (Improved Mobile Telephone System).
Instalado em Brasília esse sistema continha apenas 150 terminais.

Em 1984, deu-se início à análise de sistemas de tecnologia celular sendo definido o padrão americano,
analógico AMPS (Advanced Mobile Phone System ou Sistema de Comunicação de Telefonia Celular),
como modelo a ser introduzido (foi implantado, também, em todos os outros países do continente
americano e em alguns países da Ásia e Austrália).

O padrão AMPS introduzido, obedecia rigorosamente a formatação em uso nos Estados Unidos.
Posteriormente com o aumento da demanda o Ministério das Comunicações expandiu a Banda de
freqüência para o sistema móvel celular e utilizou o padrão E-AMPS (Extended AMPS).

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Em 1990, o Rio de Janeiro é a primeira cidade brasileira a usar a Telefonia Móvel Celular, logo depois
apareceu o sistema da Telebrasília em 1991. E foi seguido por Campo Grande, Belo Horizonte e Goiânia.
Em 1993 houve a inauguração da Telefonia Móvel Celular em São Paulo, e em novembro deste mesmo
ano a Telesp Celular lança o seu celular digital. Em 17 de novembro de 1997, começa a operar o primeiro
serviço celular digital nacional da Banda B, em Brasília. Em 19 de maio são ativados os primeiros
celulares digitais da região metropolitana de São Paulo

Em 1997, com a abertura de mercado de telefonia móvel, o espectro de freqüência foi divido em
duas Bandas: a Banda A (825.03-834.99 MHz, abrangendo os canais de 1 a 333), e a Banda B (845.01-
846.48 MHz, abrangendo os canais de 334 a 666). Ambas as bandas possuem uma faixa expandida que
variam para a Banda A de 824.04 a 825.03 MHz, abrangendo os canais de 991 a 1023 MHz, e a Banda B
de 846.51a 848.97 MHz abrangendo os canais de 717 a 799. Observe a figura abaixo:

Hoje grande parte do território nacional já dispõe de telefonia celular e com a liberação da Banda B para
empresas privadas, o sistema tende a aumentar as áreas de abrangência e o número de terminais.

RADIOFREQÜÊNCIA

Introdução e Conceitos

Antes de qualquer coisa é preciso apresentar o conceito de telefone celular e rádio freqüência. Este
conceito pode ser definido como um transmissor de baixa potência onde freqüências podem ser reusadas
dentro de áreas geográficas determinadas

O espectro de radiofreqüências é um recurso limitado, constituindo-se em bem público, administrado pela


Anatel. Cabe à agência manter plano com a atribuição, distribuição e destinação de radiofreqüências e
detalhamento necessário ao uso das radiofreqüências associadas aos diversos serviços e atividades de
telecomunicações, atendidas suas necessidades específicas e as de suas expansões.

O plano deve destinar faixas de radiofreqüência para:

a) fins exclusivamente militares;

b) serviços de telecomunicações a serem prestados em regime público e em regime privado;

c) serviços de radiodifusão;

d) serviços de emergência e de segurança pública, e;

e) outras atividades de telecomunicações.

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O uso de radiofreqüência, tendo ou não caráter de exclusividade, dependerá de prévia outorga da


Agência, mediante autorização, exceto quando for uso de radiofreqüência por meio de equipamentos de
radiação restrita definidos pela Agência ou uso, pelas Forças Armadas, de radiofreqüências nas faixas
destinadas a fins exclusivamente militares.

Define-se como Autorização de uso de radiofreqüência, o ato administrativo vinculado, associado à


concessão, permissão ou autorização para prestação de serviço de telecomunicações, que atribui ao
interessado, por prazo determinado, o direito de uso de radiofreqüência, nas condições legais e
regulamentares.

Serviços que utilizam satélites


Cabe à Anatel dispor sobre os requisitos e critérios específicos para execução de serviços de
telecomunicações que utilizem satélites, geoestacionários ou não, independentemente de o acesso a ele
ocorrer a partir do território nacional ou do exterior.

O provimento de capacidade espacial é oferecido por entidades detentoras do direito de exploração de


satélite brasileiro ou estrangeiro para o transporte de sinais de telecomunicações. A prestação de
serviços de telecomunicações utilizando satélites é realizada por entidade que detém concessão,
permissão ou autorização para prestação de serviços de telecomunicações.

Alguns exemplos de serviços de telecomunicações que utilizam satélites são: Serviço Móvel Global por
Satélite, DTH (Direct to Home, modalidade de TV por assinatura); SLP - Serviço Limitado Privado, SLE -
Serviço Limitado Especializado e SCM – Serviço de Comunicação Multimídia, SRTT - Serviço de Rede
de Transporte de Telecomunicações e STFC - Serviço Telefônico Fixo Comutado.
Certificação de Equipamentos.

A Anatel tem a responsabilidade pela Certificação de Equipamentos que é o conjunto de procedimentos


regulamentados e padronizados que resultam na expedição de Certificado ou Declaração de
Conformidade, específicos para produtos de telecomunicações.

Entende-se como Homologação o ato privativo da Anatel pelo qual, na forma e nas hipóteses previstas
no Regulamento para Certificação e Homologação de Produtos para Telecomunicações, aprovado pela
Resolução nº 242/00, a Agência reconhece os certificados de conformidade ou aceita as declarações de
conformidade para produtos de telecomunicações.

O Regulamento estabelece as regras e os procedimentos gerais relativos à certificação e à homologação


de produtos para telecomunicação, incluindo a avaliação da conformidade dos produtos para
telecomunicação em relação à regulamentação técnica emitida ou adotada pela Anatel e os requisitos
para a homologação de produtos para telecomunicação nele previstos.

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Constituem princípios gerais dos processos de certificação e de homologação de produtos para


telecomunicação da Anatel:

- Assegurar que os produtos comercializados ou utilizados no País estejam em conformidade com


os Regulamentos editados ou com as normas adotadas pela Anatel;
- Assegurar que os fornecedores dos produtos atendam a requisitos mínimos de qualidade para
seus produtos;
- Assegurar que os produtos para telecomunicação comercializados no País, em particular aqueles
ofertados pelo comércio diretamente ao público, possuam um padrão mínimo de qualidade e adequação
aos serviços a que se destinam;
- Assegurar o atendimento aos requisitos de segurança e de não agressão ao ambiente;
- Facilitar a inserção do Brasil em acordos internacionais de reconhecimento mútuo;
- Promover a isonomia no tratamento dispensado aos interessados na certificação e na
homologação de produtos para telecomunicação; e
- Dar tratamento confidencial às informações técnicas, que assim o exijam, dentre as
disponibilizadas pelas partes interessadas.
A telefonia celular passou por três gerações distintas com tecnologias diferentes. A primeira foi voz
analógica, a segunda voz digital e a terceira voz digital e transferência de dados (Internet, correio
eletrônico etc).

MODULAÇÃO E DEMODULAÇÃO

Introdução e conceitos
A modulação é o processo através do qual a informação a ser transmitida é convertida em uma forma
conveniente à sua transmissão. Geralmente, esse processo envolve a translação da banda básica de
informação em bandas muito mais altas, nas quais efetivamente ocorrerá a transmissão. O sinal original,
ou seja, a informação propriamente dita, é chamado sinal modulante. O sinal resultante do processo de
modulação é chamado sinal modulado. No receptor, ocorre o processo inverso, no qual se extrai a
informação do sinal modulado. Esse processo é conhecido por demodulação.

Dado o ambiente hostil em termos de condições de propagação encontrado em um ambiente celular, a


implementação de um esquema de modulação eficiente e resistente aos problemas apresentados pelo
canal móvel não é uma tarefa simples.

Técnicas de modulação
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Os sistemas celulares de Primeira Geração utilizam modulação analógica para voz, constituindo os
sistemas analógicos. Os primeiros sistemas utilizavam AM (Modulação em Amplitude), mas rapidamente
adotaram o FM (Modulação em Freqüência), tão logo essa tecnologia mostrou-se de realização viável.
Hoje, todos os sistemas de Primeira Geração utilizam o FM para a modulação de voz. [5]

Os sistemas conhecidos como sendo de Segunda Geração utilizam modulação digital de voz. Esses
sistemas são denominados de sistemas digitais. Existe atualmente um número significativo de técnicas
de modulação digital.

O texto que se segue apresenta um sumário das técnicas de modulação empregadas em sistemas
celulares, enfatizando os esquemas de modulação digital.

A modulação em freqüência oferece muitas vantagens sobre a modulação em amplitude, o que a torna a
melhor escolha para sistemas celulares analógicos. O FM apresenta maior imunidade a ruído se
comparado ao AM. Como os sinais são representados por variações de freqüência, e não de amplitude,
os sinais FM são menos susceptíveis a ruídos tanto gaussianos como impulsivos, que tendem a causar
flutuações na amplitude do sinal. Essa característica da modulação FM também pode explicar sua
vantagem no que se refere a desvanecimentos por multipercurso, que causam flutuações rápidas no
sinal, gerando efeitos mais sérios em sinais AM.

Em sinais FM é possível se estabelecer um compromisso entre banda ocupada e desempenho quanto a


ruído. O índice de modulação, que possui ligação direta com a banda que será ocupada pelo sinal
modulado, pode ser alterado para que se obtenha uma melhor relação sinal-ruído na saída do receptor.
Sob certas condições, a relação sinal-ruído pode aumentar em 6 dB a cada duplicação da banda
ocupada pelo sinal FM. Essa é talvez a maior vantagem da modulação FM sobre a AM. [1]

Por ser um sinal de envelope constante (pois a variação está na freqüência, e não na amplitude), a
potência transmitida em um sinal FM é constante independente do nível do sinal modulante. Essa
característica permite o uso de amplificadores eficientes para a amplificação de potência dos sinais de
RF, uma grande vantagem quando se pensa em economia de bateria no terminal móvel. [1]

A modulação FM também apresenta o chamado efeito de captura (capture effect). Se dois sinais na
mesma faixa de freqüências são recebidos, apenas o que possuir maior nível de recepção será aceito e
demodulado.

Entre as desvantagens estão :

- maior banda necessária para se obter as vantagens de melhoria na relação sinal-ruído na saída
do receptor e de efeito de captura;
- os equipamentos de transmissão e recepção FM são mais complexos que os de AM;
- em algumas situações, o AM pode superar o desempenho do FM em condições de baixos níveis
de recepção, uma vez que, no FM, os sinais devem chegar ao receptor com um nível acima de um
nível mínimo (limiar) de recepção, determinado pela qualidade desejada.

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CÉLULAS

Conceito de células
Na verdade o conceito celular é baseado na possibilidade de re-utilização das freqüências de rádio,
distribuídas em diferentes partes, em uma mesma área, mas com distância suficiente para evitar
interferências.

Célula A Célula B

As células em cada área são distribuídas de forma a ficarem afastadas de suas correspondentes em uma
área adjacente, visando impedir que surjam interferências.

Cada célula contém uma torre que opera em alta freqüência e que atua por cerca de 5 km de alcance
nominal.
Portanto deve-se imaginar quantas torres são necessárias para fazer uma cobertura da área de um
município.

Torre de uma operadora de celular

Cada célula, além da torre, possui uma ERB – Estação Rádio Base, um conjunto de células ficam
interligadas ao MTSO – móbile Telephone Swiching Office, cuja função é controlar e supervisionar a
telefonia móvel e interconecta-la ao serviço de telefonia fixa.

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Quando um local possui muitos usuários de uma determinada célula, pode acontecer da célula ficar
sobrecarregada, sendo assim, a célula pode ser subdividida em microcélulas, para permitir uma melhor
reutilização de freqüência nas células.

No centro de cada célula, estão as estações rádio base que recebe as transmissões de todos os
telefones presentes na célula. Esta estação consiste de um computador e um transmissor / receptor
conectados a uma antena. Em um sistema de pequeno porte, todas as estações-base estão conectadas
a um único dispositivo chamado MSC (MOBILE SWITCHING CENTER – centro de comutação móvel).
Em um sistema maior, podem ser necessárias mais MSC, todas ficam conectadas umas com as outras.
As MSC ficam conectadas a uma estação final de um sistema telefônico.

A todo momento um telefone celular ocupa uma determinada célula que esta sendo coberta por uma
determinada ERB. Quando um telefone esta se deslocando para uma outra célula, ele começa a sentir
que o sinal, que esta recebendo da ERB esta se enfraquecendo, sendo assim ele faz uma nova
requisição de sinal para algumas das células vizinhas. Sendo assim a ERB faz a transferência do sinal
para uma outra ERB que esta recebendo o sinal mais forte daquele aparelho celular. Este processo é
conhecido como HANDOFF e leva cerca de 300 ms para se concretizar.

Existem dois tipos de handoff: o soft handoff, o sinal do celular é adquirido pela nova estação-base
antes da anterior se desconectar. Deste modo não existe nenhuma perda de continuidade. A
desvantagem é que o aparelho tem que ter a capacidade de sintonizar duas freqüências ao mesmo
tempo. Nem os aparelhos de primeira nem de segunda geração são capazes de fazer isso. E o hard
handoff, a estação-base libera o sinal do aparelho antes que ele seja detectado por outra estação. Se a
nova não conseguir captar o sinal a ligação será finalizada.

O sistema AMPS utiliza 832


canais full - duplex, cada um consistindo em um par de canais simplex. Existem 832 canais de
transmissão simplex de 824 a 849 MHz, e 832 canais de recepção simplex de 869 a 894 MHz. Cada um
desses canais simplex tem 30 Khz de largura. Por isso que o AMPS utiliza FDM (FREQUENCY DIVISION
MULTIPLEXING) para separar os canais.

Na faixa de 800 MHz, as ondas de rádio tem cerca de 40 cm de comprimento e trafegam em linha reta.
Elas são absorvidas por arvores e plantas, e ricocheteiam no chão e nos prédios. É possível que o sinal
enviado alcance o sinal da rádio-base pelo caminho direto, mas também pode chegar um pouco mais
tarde, depois de ricochetear no chão ou em um prédio. Isso pode causar um eco ou distorção do sinal.

O gerenciamento das chamadas no AMPS funciona da seguinte maneira:

Cada telefone tem um número de série de 32 bits e um número de telefone com 10 dígitos em sua
PROM. O número do telefone é representado como um código de área de 2 dígitos e 8 dígitos para
o número do assinante em 24 bits. Quando o telefone é contactado, ele varre uma lista pré-
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programada de 21 canais de controle até encontrar o sinal mais forte. Em seguida, o telefone
transmite seu número de serie de 32 bits e o número de telefone de 34 bits. Esse pacote é enviado
várias vezes em formato digital e com um código de correção de erros, apesar dos próprios canais
de voz serem analógicos.

Quando ouve a mensagem, a estação-base avisa ao MSC, que registra a existência de seu novo
cliente e também informa a localização atual do cliente em sua MSC inicial. Durante a operação
normal, o telefone móvel repete o registro uma vez a cada 15 minutos, em média.
Para fazer uma chamada, um usuário móvel liga o aparelho digita o número que deseja contactar e
pressiona a tecla SEND. Em seguida, o telefone transmite o número a ser chamado no canal de
acesso. Ao receber a solicitação, a estação-base informa a MSC para saber se o usuário é cliente
da operadora dona da MSC. Se for cliente a ligação é completada, esperando apenas que a parte
contatada atenda a chamada.

As chamadas recebidas funcionam um pouco diferente. Todos os telefones inativos ouvem


continuamente o canal de localização para detectar mensagens destinadas a eles. Quando é feita
uma chamada para um telefone móvel, um pacote é enviado ao MSC local do telefone chamado,
para que o ele seja localizado. Em seguida, é enviado um pacote à estação–base em sua célula
atual, que envia um pacote de difusão no canal de localização procurando saber se o aparelho
celular chamado esta disponível ou não. Se estiver, ele se conecta no canal que foi disponibilizado
a chamada e começa a emitir sinais sonoros até que seja atendido.

OPERADORAS NO BRASIL

Vivo S/A
No Brasil desde 2003, a vivo é a maior operadora de celular do país, com mais de 40 milhões de clientes
brasileiros. Além disso, também é a maior em todo hemisfério sul e está em décimo lugar como uma das
maiores do mundo. Controlada pelos grupos Portugal Telecom e Telefonica (empresa espanhola), a
marca Vivo surgiu depois da fusão de várias outras operadoras - Celular CRT Participações S/A, Tele
Leste Celular Participações S/A, Tele Centro-Oeste Celular Participações S/A (que também detinha o
controle da Norte Brasil Telecom S/A), Tele Sudeste Celular Participações S/A, Telesp Celular
Participações S/A, Global Telecom S/A e Telemig Celular Participações S/A.

O símbolo da empresa é um boneco semi-transparente que varia nas cores azul, verde, vermelho, laranja
e púrpura, cada uma representando uma das empresas dessa fusão.

Atuando em 20 estados brasileiros (Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso,
Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro,
Roraima, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe, Tocantins e mais o Distrito Federal), a Vivo
utiliza as tecnologias CDMA, GSM,TDMA e HSPA nos celulares e segundo a Anatel (Agência Nacional
de Telecomunicações) é a operadora de telefonia celular que oferece a melhor qualidade de ligação,
além de ser responsável por 30,36% do mercado de celulares no país, com sua área de cobertura
atingindo 92% do território brasileiro.

A Vivo ainda está implementando uma rede que compreende os estados que vão de Alagoas ao Piauí.
Nessa região a tecnologia adotada foi a GSM, operando na frequência 1900 MHZ correspondente à
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banda L, conforme os padrões da Anatel. Portanto quem já possui um aparelho que opera nesta
frequência e o mesmo é desbloqueado só precisa por um Vivo Chip para poder utilizá-lo. Já foram
instaladas antenas da Vivo nas principais cidades do Nordeste.

Tecnologia Vivo
Os celulares evoluíram muito desde sua concepção. As tecnologias empregadas na comunicação estão
em constante evolução para garantir cada vez mais serviços ao consumidor. A primeira geração de
tecnologias para celular utilizada foi a analógica. A segunda foi a digital e a terceira é uma evolução para
celulares mais inteligentes, que permitem a transmissão de grandes volumes de dados (vídeos,
videoconferência, Internet, em alta velocidade, multimídia etc.) em alta velocidade, a chamada tecnologia
3G, utilizada no mundialmente conhecido iPhone da Apple. A Vivo pretende comercializar o iPhone 3G
ainda em 2008 no Brasil.

Sendo a única operadora no Brasil que oferece serviços de


comunicação móvel desenvolvidos nas duas tecnologias mais
utilizadas no mundo: GSM e CDMA, ainda é a única que também
oferece serviços de terceira geração CDMA EVDO.

Alguns serviços oferecidos pela VIVO:


Vivo Direto (chamadas via rádio com tarifas reduzidas.)

Vivo Torpedo SMS (mensagens curtas de texto SMS, de 125 a 160 caracteres não-Unicode)

Vivo Foto Torpedo (mensagens multimídia, com som, foto e texto de até 1000 caracteres MMS)

Vivo Vídeo Torpedo (mensagem multimédia, com vídeo, MMS)

Vivo WAP (Internet via celular, WAP)

Vivo Flash (Internet banda langa no desktop com velocidade de 144kbps (CDMA 1x), até 2.4mbps
(EV-DO), ou até 236kbps na rede EDGE)

Vivo Co-Piloto (GPS no celular)


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Vivo Zap (acesso de dados via celular, ex: usar o celular para conectar-se a Internet em um
notebook. Tem a mesma funcionalidade do vivo Flash. Foi o primeiro acesso a internet Banda Larga
por celular ilimitado no Brasil.)

Vivo Tons e Imagens (download de toques e imagens para o celular)


Vivo Agenda (preservação dos contatos do usuários em um banco de dados da rede, em caso de
perda do telefone - é diferente do sistema de armazenamento de cartões GSM-SIM.

Vivo E-Mail (envio e recebimento de e-mail através do celular - através de MMS, WAP, SMS -
alguns aparelhos - ou através de serviços contratados)

Vivo Portal de Voz

Vivo Chat (SMS ou WAP)

Vivo ao Vivo (CDMA Operator Menu, um menu com os ícones personalizados da Vivo)

Vivo Messenger (Yahoo!, MSN e/ou ICQ via WAP, ou programas especificos em parceria com a
Motorola)

Vivo Quiz (SMS ou WAP)

Vivo Play 3G (conteúdo de vídeos e músicas para Download ou Streaming)

Vivo Downloads (plataforma de seviços Brew, que permite ao usuário baixar toques, jogos, papéis
de parede e aplicativos)

Internet banda larga 3G da Vivo (acesso a internet via tecnologia 3G)

Mais recentemente foi lançado o serviço Vivo Encontra, que baseia-se na possibilidade de
identificar a posição geográfica de um celular para realizar algumas ações como localizar
estabelecimentos comerciais que estejam próximos a localização do celular do usuário (Vivo Aqui
Perto), localizar outros celulares (desde que permitido pelo usuário daquele número - Vivo Localiza)
e ver a localização do próprio usuário, que aponta as coordenadas geográficas de onde o usuário
está (Vivo Onde Estou?), oferecendo texto e mapa.

Polêmicas da Operadora vivo


A política da Vivo de bloquear os celulares para que efetuassem downloads apenas pelos serviços deles,
restringindo troca de dados por Bluetooth, cabo USB ou WAP fez com que a Vivo fosse muito criticada
pelos usuários avançados, que preferiam a liberdade do GSM.[9] Até hoje (05/2007) é muito dificil usufruir
de todos os recursos dos aparelhos vendidos pela Vivo. Em diversos celulares é praticamente impossível,
devido à configuração prévia (e reversível) da operadora, instalar um jogo ou aplicativo sem comprá-lo
dos servidores da operadora, inviabilizando a livre distribuição de softwares nos celulares. Recursos
como tempo de gravação em vídeo também são configurados pela operadora, muitas vezes abaixo da
capacidade.

Atualmente a Vivo vende alguns aparelhos CDMA desbloqueados, como o Moto Q, o Motorola K1 e o
Palm Treo 700wx. A Vivo também suscita polêmica ao lançar o serviço de internet banda larga móvel,
Vivo Zap, com um termo de adesão que proíbe o uso do serviço para a visualização de pornografia,
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comparando-a a conteúdo racista ou de pedofilia, que são proibidos pela legislação vigente no país. A
pornografia entre adultos não encontra proibição em nenhuma lei brasileira. O termo de uso também
proíbe o uso de voz sobre IP (VoIP), contrariando entendimento da Anatel sobre o tema, que é o de que
a prestadora do serviço de internet não pode proibir os usuários de utilizar qualquer tecnologia existente
sobre a conexão.

Além de tudo isso, a Vivo simplesmente bloqueia o acesso a rede de dados por aplicativos J2ME, isso
impossibilita por exemplo o uso de programas para acessar o MSN, sendo que o único modo de acessar o
MSN por celulares da Vivo é através do WAP ou através um aplicativo deles que custa R$8,90 por mês. Se
quiser utilizar qualquer outro programa que use a rede de dados, precisa necessariamente contratar um
serviço de dados ilimitado por 69,90 reais por mês, caso utilize a rede CDMA. No caso do GSM, é possível
a utilização da rede de dados EDGE, sem a necessidade de assinaturas de pacotes, sendo que o preço do
MB avulso, atualmente gira em torno de R$ 5,90 (aprox. 3,59 US$, com a cotação atual). Os aparelhos
GSM permitem o uso de J2ME.

TIM
A Tim (Telecom Itália Móbile) é uma empresa de telefonia celular, subsidiária da Telecom Italia, que
opera nas redes GSM, EDGE, UMTS e HSDPA na Itália e no Brasil. No Brasil, foi fundada em 1998, mas
seu conceito de rede se deu em 2002, quando sua cobertura já atingia o patamar de 2.500 municípios, o
que representa 92,42% da população urbana coberta do país. Foi pioneira no lançamento da tecnologia
EDGE no país e também nos serviços multimídia (MMS). Sendo a terceira maior empresa de celular
Brasil em número de clientes e líder em receita líquida de serviços [1], está implantando o serviço 3G, que
permitirá a utilização de Vídeo-Chamadas entre outros serviços.

Organização no Brasil

A TIM é formada por duas empresas: TIM Celular S.A.(empresa resultante da incorporação da TIM Sul
S.A. pela TIM Celular S.A.) e TIM Nordeste S.A. (empresa resultante da incorporação da TIM Nordeste
Telecomunicações S.A. pela Maxitel S.A.). Ambas pertencem à TIM Participações, que é controlada pela
TIM Brasil S.A. A holding brasileira, com sede na cidade do Rio de Janeiro, é subordinada à TIM
International, que é controlada pela Telecom Italia.

Estilo Empresarial
A operadora possui um acentuado estilo empresarial, e é fato que a maioria de seus serviços são mais
voltados a clientes adultos ou pessoas jurídicas. Alguns serviços diferenciais da TIM são, por exemplo, o
TIM Casa, que permite ao cliente contratar um pacote de minutos para usar em ligações para telefone
fixo quando está especificamente na sua casa. Também há o TIM Torpedo Internacional, serviço para
que os clientes enviem mensagens de texto (SMS) para mais de 150 países do mundo

Telefonias Fixa e Móvel juntas


Em maio de 2007, a TIM adquiriu a licença para oferecer telefonia fixa STFC (Serviço Telefônico Fixo
Comutado). E colocou em prática sua estratégia de convergência ao lançar um serviço ínédito no
mercado brasileiro que une os números fixo e móvel em um único chip: é o TIM Casa Flex. Com o TIM
Casa Flex, quando o cliente estiver dentro da área definida como sua casa, seu telefone passa a
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funcionar simultaneamente como fixo e móvel. Ao sair da área cadastrada, as ligações que forem feitas
para o fixo serão automaticamente encaminhadas para a caixa postal, que é única para os dois números.
Outra vantagem é que o número fixo do cliente passa a ter benefícios que hoje são oferecidos no celular
TIM, como agenda eletrônica, identificador de chamadas, conferência e chamada em espera, sem custo
adicional. As tarifas oferecidas por este serviço, seriam inicialmente, de 29,90 com 200 minutos no pós-
pago, com o minuto excedente a 0,15R$, e 9,90 com um 50 minutos, e, o excedente a 0,20 no pré-pago.

Em setembro de 2008, a TIM descontinuou o serviço TIM Casa Flex, e iniciou a operação definitiva de sua
rede na telefonia fixa, lançando o pacote TIM Fixo, no qual o cliente pode adquirir um aparelho WLL Fixo
GSM por 69,90 R$, que vem com um plano de 29,90 R$ no qual inclui 250 minutos para telefones fixos,
com um tarifa excedente de 0,12 R$, que é uma tarifa próxima a aplicada pelas redes de telefonia fixa
concorrentes, e tarifas diferenciadas para outras redes. Até o momento não existe pacote pre-pago para esta
categoria.

Composição Acionária
Em 2007, o consórcio Telco (composto por bancos italianos Mediobanca, Generali e Intesa e pelos
grupos Benetton e Telefonica), adquiriu a empresa Olímpia, que detém a fatia de 18% da Telecom Italia.
A nova composição acionária foi aprovada pela Anatel , órgão regulador do setor de telecomunicações no
Brasil, em outubro de 2007.

CLARO
A Claro é a 2º maior operadora de celular empatada com a Tim do Brasil com 34,7 milhões de clientes
(Segundo dados da Anatel em AGOSTO/2008), junto com a TIM que tem 34,7 milhões de clientes e a Vivo
que tem mais de 40 milhões de clientes. [1]. É controlada pela América Móvil, um dos cinco maiores grupos
de telefonia móvel do mundo, com mais de 159 milhões de clientes e atuação direta em 17 países
(Argentina, Chile, Colômbia, El Salvador, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Jamaica, Honduras,
México, Nicarágua, Paraguai, Peru, República Dominicana, Porto Rico e Uruguai, além do Brasil).
Fundada no Brasil, a marca Claro foi adotada pela América Móvil em empresas de outros doze países da
América Latina. América Móvil é um grupo sócio da Vodafone Inc.

Claro Brasil
A Claro resultado da unificação de seis operadoras: Americel (Centro-Oeste e parte da região Norte), que
iniciou suas operações em 1997, quando foi lançada a sua rede TDMA, ATL (RJ e ES), BCP Nordeste,
BCP SP, Claro Digital (RS) e Tess (interior e litoral do Estado de SP), que iniciaram suas operações em
1998 também com a tecnologia TDMA. Atualmente, a Claro também opera nos estados da Bahia,
Sergipe, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Amazonas, Pará, Maranhão, Amapá e Roraima. No final
de 2007, a empresa lançou a 1ª rede 3G (UMTS/HSDPA) em 850 MHz em algumas das mais importantes
cidades do país.

A Claro também foi a primeira a fechar acordo para trazer o iPhone 3G da Apple para o Brasil.

•Tecnologias: TDMA -> GSM/GPRS/EDGE -> 3G/UMTS/HSDPA

•Slogan: Claro. Escolha.

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Oi
A Oi é a quarta maior operadora de celular do Brasil. Foi criada em Maio de 2002 como um braço do
Grupo Telemar (atual Oi Fixo) na telefonia celular e atua nos mesmos estados que esta: Rio de Janeiro,
Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Paraíba,
Piauí, Ceará, Maranhão, Pará, Amazonas, Amapá, Roraima e São Paulo.

O slogan publicitário da Oi é: "Oi. Simples assim."

História
A Oi foi criada em 2000 e desde então promove-se com um marketing agressivo diante de seus
concorrentes. Foi a primeira operadora GSM a operar no Brasil e logo no ano de seu lançamento
conquistou milhares de clientes com a promoção "31 Anos" (31 é o número da operadora para chamadas
de longas distância) em que o usuário poderia realizar ligações gratuitas nos finais de semana por um
período de 31 anos.

Na mídia a Oi geralmente usa atores famosos e jovens vestidos, na maioria das vezes, de forma simples
(para contrastar com o slogan) e concluindo o comercial com uma criança dizendo "Oi".

Uma das últimas e mais famosas campanhas publicitárias da empresa foi o Bloqueio Não que resultou na
mudança do regulamento da ANATEL após um abaixo assinado que, em três meses, conseguiu alcançar
mais de um milhão de assinaturas.

A empresa passou a vender celulares não bloqueados e a desbloquear gratuitamente os que já tinham
sido vendidos e, com a mudança no regulamento, todas as outras operadoras também deverão fazer o
mesmo.

O sucesso do markenting da Oi é tão expressivo que em 2007 a Telemar, então holding da própria Oi,
passou a se chamar "Oi Fixo" para acompanhar o sucesso e a imagem da Oi.

Com isso a Telemar passou a usar o nome em todos os seus produtos (telefonia fixa, internet banda
larga e DDD).

Em 2007 a Oi obteve lucro recorde em suas operações de 2,358 bilhões de reais superando em 48,6% o
lucro do ano anterior. A empresa atribuiu o grande lucro, principalmente, a ampliação dos clientes em
banda larga (Oi Velox) e telefonia celular.

Tecnologia GSM

A Oi foi a primeira operadora a trabalhar com a tecnologia GSM no Brasil dando inicio a sua operação em
Junho de 2002 e até Abril de 2008 estava na quarta posição entre as operadoras no território brasileiro, com
15,00% de participação no mercado. Na Região I, dividida pela Anatel, composta pelos estados em que
atua, a Oi é líder de mercado com mais de 30,3% dos clientes de telefonia móvel.[2]
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Convergência
Em 2006 deu início a um processo de convergência entre os demais serviços do Grupo Telemar
(telefonia fixa e provedor de internet banda larga). Processo pioneiro no país, a convergência é uma
tendência mundial entre as operadoras de telecomunicações. Resume-se em integrar em um único
pacote, com única cobrança ou único produto todos os serviços que uma residência necessita como, por
exemplo: serviços de telefonia móvel (Celular), serviços de telefonia fixa, acesso internet banda larga - no
caso da Oi, acesso ADSL -, serviços de ligações longa distância, entre outros.

Após sua fusão com a Telemar, sua "empresa-mãe", o grupo formado então, denominado como Grupo
Telemar, tende a assumir como marca única o nome "Oi" no mercado.

Antigamente, os atendentes Oi e Telemar eram treinados para utilizarem a velha marca. ja hoje, a conta
Telemar está ficando mais parecida com a da Oi. A empresa agora utiliza os termos "Oi Fixo", "Oi Móvel"
e "Oi Velox", visando consolidar a idéia da convergência. O motivo da escolha deve-se ao fato da Oi ser a
marca mais forte do grupo, com mais apelo do público, e menor grau de rejeição. O nome Telemar não será
extinto de uma vez entretanto, e sim aos poucos, num processo lento de alteração de marca e logotipo.

Desbloqueio de Celulares
O desbloqueio de celulares já estava previsto mediante uma lei em tramite.

A Oi, contudo, sabendo dos possíveis problemas no futuro com a lei já aprovada, começou a vender
celulares desbloqueados, na tentativa de construir um diferencial diante das outras empresas e com isso
conquistar mercado.

Apesar do patrocínio a campanha Bloqueio não, a Oi não foi a primeira operadora a oferecer celulares
desbloqueados, uma vez que a CTBC já oferecia aparelhos GSM nestas condições na sua área de atuação
em 2006.

Expansão São Paulo


Em setembro de 2007, a Oi venceu leilão da Anatel, que lhe deu direito a operar com rede GSM no
estado de São Paulo, maior mercado do país.[3]

Fusão Oi + Brasil Telecom


A Oi fez uma oferta de 8,3 bilhões de reais para comprar a operadora de telefonia móvel Brasil Telecom.
O negócio foi acertado entre as duas empresas e a Oi incorporará a Brasil Telecom. Porém, para início
da incorporação, será necessário que o governo brasileiro altere uma regra que foi criada na privatização
de companhias telefônicas que impede fusões de empresas Telecom no Brasil.

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O Ministro das Comunicações Hélio Costa e da Casa Civil Dilma Rousseff já deram declarações públicas
a favor de modificações na regra e ela poderá ser alterada em até um ano (Até Abril de 2009, onde
provavelmente a Oi começará a operar através da Brasil Telecom).

Cobertura das Estações Rádio Base (ERB’s)


Números de cobertura em Agosto de 2008:

Operadora Municípios atendidos População atendida

Vivo 3054 83%

Tim 2808 88%

Claro 2858 86%

Oi 977 41%

BrT 827 21%

CTBC 83 1%

Sercomtel 2 0%

Alteração no Quadro de cobertura (Ago/08)


A partir de agora com a aquisição das novas bandas de celular irá se tornar freqüente o aumento da
porcentagem de cidades e população atendidas por 5 operadoras, o que até então não existia. O
crescimento de municípios e população atendida tem sido muito acelerado principalmente pelas
operadoras que não tinham cobertura nacional e agora podem expandir suas redes para estados onde
não atuavam.

Municípios Atendidos pelo Celular (%)

% 2004 2005 2006 2007 Ago/08

atendido 49,5 55,8 58,2 59,5 67,8

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por 1 prestadora 11,8 11,6 11,1 11,8 13,9

por 2 prestadoras 8,6 8,0 8,2 8,2 9,7

por 3 prestadoras 16,6 19,8 17,4 17,4 19,2

por 4 prestadoras 12,5 16,4 21,5 22,1 24,8

por 5 prestadoras - - - - 0,02

não atendido 50,5 44,1 41,8 40,5 32,2

População atendida pelo Celular (%)

% 2004 2005 2006 2007 Ago/08

atendida 86,7 88,6 89,8 90,4 92,3

por 1 prestadora 4,5 3,6 3,4 3,7 3,7

por 2 prestadoras 4,5 3,5 3,6 3,6 4,0

por 3 prestadora 40,5 42,8 35,3 35,1 30,3

por 4 prestadoras 37,2 38,7 47,5 47,9 53,9

por 5 prestadoras - - - - 0,2

não atendida 13,1 11,4 10,2 9,6 7,6

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Atendimento divulgado pela Anatel (Agosto/2008)

A Anatel divulgou os seguintes dados referente ao nº de ERBs e atendimento (municípios e população


coberta) no Brasil em agosto de 2008.

Atendimento

SMP SMC Estado Nº % %
ERBs
Municípios Municípios População
Rio de Janeiro 4.415 92 100 99,95
3
Espírito Santo 951 77 98,72 99,79
4 Minas Gerais 5.155 845 99,06 98,97
Amazonas 490 26 41,94 80,45
Roraima 33 4 26,67 72,79
8 Pará 842 97 67,83 87,45
Amapá 61 6 37,50 84,36
Maranhão 443 58 26,73 63,47
I
Bahia 1.759 224 53,72 83,38
9
Sergipe 377 51 68,00 93,41
Piauí 243 42 18,83 64,27
Ceará 1.070 110 59,78 87,77
Rio Grande do Norte 431 57 34,13 77,91
10
Paraíba 396 57 25,56 69,58
Pernambuco 1.303 108 58,38 87,96
Alagoas 420 58 56,86 83,79
Paraná 2.759 249 62,41 93,31
5
Santa Catarina 1.819 203 69,28 94,76
6 Rio Grande do Sul 3.326 372 75,00 96,50
Mato Grosso do Sul 583 70 89,74 98,29
II Mato Grosso 643 88 62,41 91,03
Goiás 1.301 163 66,26 94,97
7
Distrito Federal 988 1 100 100
Tocantins 210 37 26,62 65,98
Rondônia 229 35 67,31 92,16

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Acre 122 14 63,64 88,35


III 1/2 São Paulo 8.649 644 99,84 99,85
Brasil 39.004 3.788 68,08 91,15

Fonte: Anatel.

ERBs licenciadas pela Anatel

Banco de dados de ERBs

A Anatel disponibilizou em seu site os endereços das ERBs por município e


operadora no Brasil.

Estações de Radiocomunicação do STFC

Nº de Estações Rádio Base no Brasil

Região Jul/08

I 17.938

II 11.865

III 7.986

Total 37.789

Banda Dez/05 Dez/06 Dez/07 Abr/08 Mai/08 Jun/08

A 9.924 10.485 11.078 11.272 11.270 11.343

B 8.531 8.765 9.339 9.587 9.625 9.646

D 8.833 9.305 9.756 10.039 10.036 10.051

E 5.006 5.507 6.009 6.098 6.154 6.190

outras - - - - 89 262

Total 32.294 34.062 36.182 36.996 37.085 37.230

Segundo a Anatel em dezembro de 2003 20% dos sites de ERBs eram compartilhados por terceiros e
15% eram compartilhados de terceiros.

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NEXTEL

A Nextel Brasil iniciou suas operações com o sistema de trunking digital em 1998, nas cidades de São
Paulo e Rio de Janeiro.

Hoje, a Nextel é uma empresa totalmente dedicada ao público corporativo e oferece a mais completa
solução de comunicação móvel integrada, adaptada às necessidades de cada usuário, com serviços de:

- Telefonia Móvel Digital (nacional e internacional),


- Conexão Direta (permite ao usuário falar imediatamente com sua equipe, fornecedores ou
clientes, ao simples toque de um botão, inclusive entre cidades e Estados, sem custo de
interurbano),
- Conexão Direta Internacional (serviço de Conexão Direta com Argentina, Canadá, Chile, Estados
Unidos, México e Peru, sem custo de ligação internacional),
- Serviços de Mensagens Nextel (Nextel Torpedo e Mensagens de Mão Dupla),
- Soluções de Dados (Transmissão de Dados por Pacote, padrão 2,5G, Gerenciamento de Equipes
em Campo, GPS integrado nos aparelhos da nova plataforma Falcon, NextelMail, Mapas & Rotas e
outros)

... tudo no mesmo aparelho Nextel.

Matriz

São Paulo
Rua Bela Cintra, 1196
Cerqueira César

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01.415-908 - São Paulo – SP

Principais Filiais

São Paulo, Campinas, Santos, São José dos Campos, Sorocaba, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Brasília,
Goiânia, Belo Horizonte, Curitiba, Florianópolis, Porto Alegre e Uberlândia.

Início das Operações

1997

Áreas de Cobertura

Conheça a cobertura nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Goiás, Paraná, Santa
Catarina, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

Número de Colaboradores

Aproximadamente 2.550

Número de Usuários

Aproximadamente 1,083 milhão

Tecnologia

• iDENTM – integrated Digital Enhanced Network


Todos os serviços da Nextel estão baseados nesta tecnologia desenvolvida pela Motorola. O
iDEN é um sistema de trunking digital de alta capacidade, que permite aliar os recursos de rádio
digital, telefonia móvel digital e transmissão de dados numa mesma rede.

Melhores empresas

A Nextel está pela segunda vez consecutiva entre as 150 Melhores Empresas para se trabalhar, de
acordo com avaliação promovida pelas revistas Exame e Você S/A em conjunto com a FIA (Fundação
Instituto de Administração).

O resultado foi publicado no Guia Você S/A Exame - As Melhores Empresas para Você Trabalhar em
2007. A avaliação foi feita com base no que pensam os funcionários de cada empresa e levando-se em
conta o ambiente de trabalho e as práticas e políticas de recursos humanos.

"Estar mais uma vez presente neste ranking tão respeitado e admirado é uma grande honra para Nextel.
Isso demonstra que estamos no caminho certo, pois um dos pilares de crescimento e sucesso de nosso
modelo de negócio está baseado na satisfação dos nossos colaboradores" afirma Francisco Vieira
Neves, vice-presidente de Recursos Humanos da Nextel Brasil.

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Hoje, a Nextel conta com aproximadamente 2550 funcionários.

FABRICANTES DOS APARELHOS


CELULARES E SMARTPHONES
Atualmente existem vários fabricantes que fornecem aparelhos celulares, smartphones e Pda’s para
todas as operadoras do Brasil e do mundo.

Motorola

Samsung

O grupo Samsung ( em hangul; em hanja; McCune-Reischauer Samsŏng, romanizado: Samseong que


significa "Três estrelas") é atualmente o maior conglomerado da Coréia do Sul e atua em diversos ramos
da área de tecnologia da informação.

A Samsung é hoje a marca nº 1 de produtos eletroeletrônicos do mundo e faz parte das 20 marcas
globais mais valiosas do mundo (Interbrand).

A Samsung é a 7ª maior corporação transnacional do mundo. Em muitas indústrias nacionais da Coréia


do Sul, o Grupo Samsung é o único monopólio dominando um mercado único, as suas receitas são tão
grandes que são comparadas a alguns países com PIB total, a Samsung seria o 34º país mais rico do
mundo, maior que a Argentina por exemplo.

A corporação é dirigida por gerações por uma das mais ricas famílias do mundo, atualmente encabeçada
por Lee Kun-Hee (Icónhi), o terceiro filho do fundador, Lee Byung-Chul (Ibyónchól).

A Samsung é reconhecida como a mais prestigiosa firma da Coréia do Sul, atraindo e tendo em seus
funcionários muitas das mais inteligentes e talentosas pessoas do país, com 25% dos seus empregados

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com grau PhD ou equivalente. Os empregados da Samsung da Coréia do Sul são altamente leais à
companhia, trabalhando por muitas horas.

É patrocinadora de importantes clubes do futebol Europeu, como o Chelsea Football Club, da Inglaterra,
o Suwon Samsung Bluewings na Coréia do Sul, e já patrocinou o Sport Club Corinthians Paulista.

LG

O Grupo LG nasceu na Coréia do Sul, em 1947, e tem atuação em diversos segmentos como: química,
energia, maquinaria, metais, finanças e serviços.

Com meta de altos investimentos anuais em Pesquisa & Desenvolvimento ao redor do mundo, está no
planejamento estratégico da LG desenvolver globalmente produtos high end e tecnologias número 1, com
o objetivo de sustentar a ampliação de negócios do grupo.

A LG opera 27 centros de Pesquisa & Desenvolvimento em todo o mundo, incluindo Coreia, EUA, China,
Rússia, Alemanha, França, Japão e Índia. Tem ainda centros de Design Corporativos em Seul, Milão,
Pequim, Tóquio e New Jersey.

O principal braço do grupo é a LG Electronics, inicialmente batizada de GoldStar. Estabelecida em 1958,


rapidamente tornou-se uma força global em produtos de tecnologia convergente em eletrônicos, de
informação e comunicação, criados para satisfazer as necessidades de diferentes consumidores e para
melhorar suas vidas.

O faturamento consolidado da LG Electronics mundial em 2005 foi US$ 45 bilhões. São mais de 72 mil
funcionários, locados em 77 subsidiárias, em 39 países, operando com quatro unidades de negócios
nomeadas: Mobile Communications, Digital Appliance, Digital Display e Digital Media.

O celular Chocolate da LG.

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Televisor do tipo CRT da marca.

O Grupo LG é um grande conglomerado Sul-Coreano, produz eletrônicos, telemóveis e produtos


petroquímicos. Ainda com o nome GoldStar, a empresa coreana foi a responsável por inúmeras
inovações nas suas áreas de intervenção. Assim, um ano após a sua fundação apresentou o primeiro
rádio (A-501) fabricado na Coréia do Sul e, nos anos seguintes, produziu os primeiros telefones,
frigoríficos e televisores coreanos.

Em Março de 1968, a GoldStar estabelece a sua primeira filial fora do país, em Nova Iorque, e em
Setembro do mesmo ano, produz o primeiro ar condicionado coreano. Dez anos depois, a empresa
coreana não pára de crescer e atinge exportações no valor de 100 milhões de dólares americanos. Em
Dezembro de 1991 as exportações de eletrodomésticos ultrapassaram os 2 mil milhões de dólares
americanos.

Em Janeiro de 1992 a GoldStar funde-se com a Goldstar Components e, três anos mais tarde, com a
GoldStar Communications.

Em Março de 1995, o seu nome é alterado para LG Electronics. Ainda nesse ano, a empresa adquire a
norte-americana Zenith.

Em 1999, a LG Electronics desenvolve e comercializa a primeira televisão digital coreana e no ano


seguinte funda-se com a LG Information & Communications. No primeiro ano do século XXI, a LG e a
Philips fazem uma joint-venture para produzirem os monitores LG.Philips.

O logo é composto de dois elementos, a letra LG em cinza e o símbolo em vermelho. As letras "L" e "G"
dentro do circulo simbolizam o Mundo, Futuro, Juventude, Humanismo e Tecnologia.

Sony Ericsson

A Sony Ericsson é uma joint venture estabelecida em outubro de 2001 pela empresa japonesa de bens
eletrônicos Sony Corporation e a empresa sueca do ramo de telecomunicações Telefonaktiebolaget L. M.
Ericsson para fabricar aparelhos de telefone celular. Ambas as companhias param de produzir seus
próprios aparelhos. A motivação para esta fusão foi combinar a excelência da Sony no mercado de bens
de consumo eletrônicos com a liderança tecnológica da Ericsson no setor de Telecomunicações.

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Produtos e serviços

A Sony Ericsson anunciou seus primeiros produtos em Março de 2002 e agora tem um portifólio completo
que cobre todos os públicos alvo.

A empresa lançou a linha W-series de telefones-walkman em 2005 (actualmente conta com vinte e três
modelos, W200, W300, W330,W350, W380, W550, W580, W600, W610, W660, W700, W710,W760,
W800, W810, W850, W880,W888, W890, W900, W910, W950 e W960).

A linha W-series da Sony Ericsson é notável por ser a primeira linha de telemóveis voltados para a
música, apelando não só para o mercado de telemóveis mas também para o de música portátil, que vem
crescendo nos últimos anos.

A Sony Ericsson também começou a incorporar a linha Sony Cybershot de câmeras digitais aos seus
novos modelos em 2006 com a introdução dos telemóveis K790/K800, com câmeras de 3.2 megapixel.

Outro aparelho que leva a marca Cybershot é o K550i/K550im. Em Outubro de 2007, a Sony Ericsson
lançou mundialmente o K850i que tem 5 megapixels de resolução máxima de câmara, tornando-o forte
concorrente do N95, da Nokia.

Existe também a linha Z-series (z250, z300, z310, z320, z520, z530, z550, z555,z558, z610, z710 e
z750), a linha R- Séries (R303 e R306 que são alguns exemplos) com rádios nas freqüências AM e FM,
modelos que possuem câmera digital integrada, reprodução de MP3, interface Bluetooth, infravermelho e
slot para expansão de memória.

Nokia
A Nokia Corporation é uma empresa finlandesa de telecomunicações, líder mundial na fabricação de
aparelhos, de um modo geral, para comunicações móveis, com aproximadamente 40% do mercado de
telecomunicações em 2007. Ela produz telemóveis nos padrões GSM, TDMA e WCDMA (UMTS). E até o
início de 2006, a empresa produzia aparelhos CDMA.

Começo

A empresa, fundada por Fredrik Idestam, empresa de pequeno porte no setor das telecomunicações
móveis a nível mundial, foi fundada em 1865, sendo na época uma fábrica de papel.

Negócios com Borracha

Perto do final do século XIX, a empresa envolveu-se no negócio das botas de borracha e armários de
madeira e fundou uma companhia com uma vertente mais tecnológica, já que este produto e os químicos
que lhe eram associados constituíam na época o setor tecnologicamente mais desenvolvido. Com a
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expansão da eletricidade na Finlândia, a partir de 1910 a fabricação de cabos elétricos cresceu


consideravelmente, até porque também era preciso suportar as necessidades impostas pelo telefone.
Nasceu assim mais uma companhia no grupo finlandês, desta feita dedicada aos cabos elétricos.

Telecomunicações

A Casa Nokia, sede da Nokia no Golfo da Finlândia, em Keilaniemi, Espoo, foi construído entre 1995 e
1997. É o local de trabalho de mais de 1000 trabalhadores da Nokia.

Em 1960 foi criado um departamento de eletrônica na fábrica de cabos, passo que abriu caminho para
uma nova era nas telecomunicações. Em 1967 foi formada a Nokia Corporation, constituída pela
Companhia Nokia que se dedicava ao negócio do papel e ainda pela fábrica de borracha e pela de
cabos. Mas essa mesma década ficou principalmente marcada pela entrada da Nokia no mundo das
telecomunicações, onde viria a ganhar grande destaque. Em 1963 desenvolveu um radiotelefone e em
1965 apresentou um modem para transmissão de dados.

Microinformática

Na década de 80 começou a desenvolver-se a indústria da microinformática e a Nokia dedicou-se, com


sucesso, à produção de computadores, monitores e até de televisores preparados para as transmissões
em alta definição, as ligações por satélite e o teletexto.

Telefonia móvel

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Evolução do tamanho dos modelos de celular Nokia

Entretanto, em 1981, foi criada na Escandinávia a primeira rede internacional para telefones móveis.
Coube à Nokia fazer os primeiros telefones para usar em automóveis. Os celulares na altura eram muito
grandes e pouco portáteis e foi de novo a empresa finlandesa a inovar ao apresentar, em 1987, um
telefone verdadeiramente portátil.

A partir de então, a Nokia apresenta inúmeras inovações em aparelhos de comunicação portátil


agregando a eles várias funcionalidades, fazendo com que celulares tornem-se aparelhos multiuso.

Em 2003, a Nokia lançou seus primeiros celulares com câmera fotográfica digital com resolução de
388x245 pixels, não chegando à 0.1Mpx. Dois anos depois, em 2005, a Nokia lançou modelos com
câmera digital VGA com 640x480 pixels, ou 0.3Mpx, além do primeiro com câmera de 1.0Mpx com
exclusivo flash embutido.

Já em 2006 e 2007 chegaram celulares com câmera de até 3.2Mpx além de Mp3, capacidade de
armazenamento de 2GB e internet Wi-Fi.

Em 2008 a Nokia lança os modelos N95 e N81 com câmeras de 5.0Mpx que inclui flash Xenon, Mp3 e
capacidade de 8GB.

Para 2009 a Nokia planeja o N96 com câmera 5.0Mpx, 3G, Wi-Fi, Mp3 e capacidade de 16GB entre
várias outras funcionalidades.

A Nokia foi também a primeira empresa a lançar celulares com tela de 16 milhões de cores, superando a
concorrência que usava até 260 mil cores.

GSM
Em 1991 foi adotado o sistema GSM (Global System Mobile Communications - Sistema Global de
Comunicações Móveis) em toda a Europa, que permitia, para além do som, a transmissão de dados, o
mercado foi regularizado. A Nokia, a primeira empresa a realizar uma chamada em GSM, viu as
potencialidades do setor e esta tornou-se na principal área de intervenção do grupo finlandês. Nesse
mesmo ano ajudou a instalar o sistema GSM em nove países europeus. A Nokia é a 119ª maior
companhia do planeta de acordo com a Fortune 500 de 2007.

Especulações dão conta que a gigante Microsoft estaria de olho em uma possível compra em massa de
suas ações na Bolsa de Valores de New York, entretanto foi desmentida pela assessoria de imprensa,
que se referiu ao episódio como uma "especulação descabida e sem nexo" de mercado.

Mensagens de Texto
Logo em 1993 foi a Nokia quem, pela primeira vez, transmitiu uma mensagem de texto via celular através
do sistema GSM. Foi o primeiro indício de que seria possível ligar um celular a um computador.
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Em 1994 lançou a família de celulares 2100 compatível com os principais sistemas existentes no Mundo,
incluindo o GSM. Em 1997, a Nokia forneceu sistemas de GSM para 59 operadores de celulares em 31
países. Entretanto, começou a desenvolver celulares bastante inovadores em termos de design, que
passaram ser a referência do mercado, colocando a marca no topo das preferências dos utilizadores.

Os celulares Nokia são vendidos em mais de 130 países e a empresa empregam cerca de 60 mil
trabalhadores em todo o Mundo.

Aiko/ Evadim

Evadin Indústrias Amazônia S/A é uma das empresas do grupo empresarial Evadin.

Há mais de trinta anos no mercado, iniciou suas operações em 1.967 como importadora e distribuidora
exclusiva dos produtos da empresa japonesa Mitsubishi Electric no Brasil.

Foi pioneira na Zona Franca de Manaus, onde inaugurou sua indústria em 1.972, produzindo eletrônicos
com a marca própria Aiko. A partir de 1979, passou a fabricar, distribuir e garantir em todo o território
nacional, Televisores e Videocassetes com a marca e tecnologia Mitsubishi.

Em 1994, a Evadin começou a montar os telefones celulares Motorola e, no ano seguinte, carregadores
de baterias.

No ano 2.000 a Evadin ingressou no segmento de informática, passando a desenvolver, industrializar,


distribuir e garantir microcomputadores e monitores de vídeo com a marca PCI, bem como monitores de
vídeo para a AOC.

Em 2.003 a Evadin reiniciou a fabricação e distribuição de telefones celulares, agora com sua marca
Aiko. Hoje a Evadin ocupa um lugar de destaque entre as empresas do ramo eletrônico, resultado de seu
contínuo aperfeiçoamento de tecnologia, vocação para produtos de alta qualidade e dedicação ao
mercado brasileiro.

Sua fábrica, uma das mais modernas da Zona Franca de Manaus, localiza-se em uma área construída de
50.000 m², e seus produtos estão presentes em cerca de 6.000 pontos de vendas em todo o Brasil,
sendo 2.500 só em São Paulo.

A administração central, estrutura de apoio e central de atendimento ao consumidor e ao revendedor está


na capital de São Paulo, em um prédio próprio com 25.000m² de área construída.

Sua rede de Assistência Técnica atende clientes e consumidores, com 650 postos espalhados por todo o
território nacional. Uma equipe nacional de promotores dá suporte aos principais pontos-de-venda e seus
produtos são garantia de qualidade e desempenho.

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GERAÇÕES DA TELEFONIA CELULAR

Introdução

Telefone celular

Um telefone celular ou telemóvel como já vimos, é um aparelho de comunicação por ondas


eletromagnéticas que permite a transmissão bi-direcional de voz e dados utilizáveis em uma área
geográfica que se encontra dividida em células (de onde provém a nomenclatura celular), cada uma
delas servida por um transmissor/receptor. A invenção do telefone celular ocorreu em 1947 pelo
laboratório Bell, nos EUA.

Há diferentes tecnologias para a difusão das ondas eletromagnéticas nos telefones móveis, baseadas na
compressão das informações ou na sua distribuição: na primeira geração (1G) (a analógica,
desenvolvida no início dos anos 80), com os sistemas NMT e AMPS; na segunda geração (2G) (digital,
desenvolvida no final dos anos 80 e início dos anos 90): GSM, CDMA e TDMA; na segunda geração e
meia (2,5G) (uma evolução à 2G, com melhorias significativas em capacidade de transmissão de dados e
na adoção da tecnologia de pacotes e não mais comutação de circuitos), presente nas tecnologias
GPRS, EDGE, HSCSD, EVDO e 1xRTT; na terceira geração (3G) (digital, com mais recursos, em
desenvolvimento desde o final dos anos 90), como UMTS; na terceira geração e meia (3,5G), como
HSDPA, HSPA e HSUPA .

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A indústria classifica os sistemas de telefonia móvel em gerações: a primeira geração (1G), analógica; a
segunda geração (2G), digital; a segunda geração e meia (2,5G), com melhorias significativas em
capacidade de transmissão de dados e na adoção da tecnologia de pacotes e não mais comutação de
circuitos; a terceira geração (3G). E já em desenvolvimento a 4G (quarta geração).

Aparelhos análogos baseados no rádio já eram utilizados pelos autoridades policiais de Chicago na década
de trinta, entre outras tecnologias.

A designação

Telefone celular, ou simplesmente "celular" (plural celulares), é a designação utilizada no Brasil. Este
termo deriva da topologia de uma rede de telefonia móvel: cada célula é o raio de ação de cada uma das
estações base (antenas de emissão/recepção) do sistema, e o fato de elas estarem contíguas faz com
que a representação da rede se assemelhe a uma colméia.

Em Portugal, estes equipamentos são designados por "telemóvel" (plural telemóveis), uma simplificação
de "telefone móvel". Este termo apareceu quando o sistema de telefonia móvel apareceu em Portugal em
finais dos anos 80 pela mão dos CTT/TLP (operador único de telecomunicações, na altura), que
batizaram este serviço (assente na tecnologia analógica AMPS) de "Serviço Telemóvel". O termo ganhou
popularidade quando a segunda geração apareceu em Portugal em 1992: isto porque os CTT/TLP
decidiram autonomizar os serviços de telefonia móvel criando a TMN - Telecomunicações Móveis
Nacionais S.A., que iria utilizar e o termo "telemóvel" para designar os equipamentos e não o serviço.

A designação 'telefone celular' permanece como designação técnica, embora não seja utilizada.

Popularidade dos celulares no Brasil

O primeiro celular lançado no Brasil foi pela TELERJ, na cidade do Rio de Janeiro em 1990, seguida da
cidade de Salvador[2].

Segundo a União Internacional das Telecomunicações, o Brasil é sexto maior mercado do mundo em
telefonia celular.

Segundo notícia do Gazeta Mercantil, 12.01.2005 a adesão das pessoas ao uso de telefones celulares é
cada vez mais crescente no mundo inteiro. No Brasil, temos o seguinte quadro:

Ano de 2005
Operadoras de telefonia celular
85,6 milhões de clientes, em dezembro;(carece fontes)
Margem de rentabilidade de 20% (uma das de menor nível mundialmente); (carece fontes)

Anos de 2004 e 2005

Operadoras fixas
39,7 milhões de clientes (média praticamente estagnada);(carece fontes)
rentabilidade de 40%.(carece fontes)

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Telefone celular antigo.

Estes números mostram uma estabilização do mercado de telefonias fixas, com relação ao número de
clientes e um potencial de mercado da telefonia móvel ainda pouco explorado, se comparado com o
rentabilidade no resto do mundo. Isso pode significar boas perspectivas de crescimento e lucratividade
das empresas, a partir do momento em que elas melhorarem sua eficiência operacional e os
investimentos atuais começarem a dar retorno. Atualmente o número de celulares móveis já ultrapassa o
número de clientes da telefonia fixa.

Popularidade dos celulares em Portugal

Em Portugal, a taxa de penetração dos telemóveis já ultrapassou os 100%, ou seja, existem mais
equipamentos que habitantes portugueses. Devido a estes números, os operadores tentam fidelizar os
seus clientes através de novos serviços, sobretudo de comunicação de dados, com destaque para o
acesso móvel à Internet através de tecnologias de terceira geração (ex: UMTS).

Porcentagem de utilização de celulares pelo mundo

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Utilidade

telefone celular moderno

O celular/telemóvel que quando lançado ainda na tecnologia analógica era somente usado para falar, já
é usado para enviar SMS, tirar fotos, filmar, despertar, gravar lembretes, jogar e ouvir músicas, mas não
para por aí, nos últimos anos, principalmente no Japão e na Europa, tem ganhado recursos
surpreendente até então não disponível para aparelhos portáteis, como GPS, videoconferências e
instalação de programas variados, que vão desde ler e-book a usar remotamente um computador
qualquer, quando devidamente configurado.

O Brasil ainda está dando seus primeiros passos para esses tipos de tecnologias, demora que não se
deve apenas à necessidade de grandes investimentos, mas também por ser rentável somente a longo
prazo, como acontece nos países onde essas tecnologias disponíveis só são utilizadas por uma pequena
parcela de usuários, mesmo que a preços acessíveis.

Personalização

Torre comum de telefonia celular, em Natal, RN, Brasil.

Juntamente com tecnologia digital, chegou além de qualidade e segurança, a possibilidade de


personalizar os celulares/telemóveis. Inicialmente podia-se configurar o toque monofônico, os quais são
formados apenas por bip de mesmo tom, configurados para ter o ritmo da musica, e também as figuras
monocromáticas que são quase desconhecidas. Com a nova geração de aparelhos, principalmente nos
lançamentos do sistema GSM, veio então além de toques polifônicos e em formato MP3 juntamente com
imagens coloridas.

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As imagens coloridas podem ser de dois tipos distintos:

• Formato GIF; trate-se de um formato que só suporta 256 cores, nos aparelho pioneiros,
normalmente era usado esse formato.
• Formato JPG; formato amplamente difundiu graças as câmeras digitais este suporta até 64
milhões de cores e é usado em aparelhos mais avançados, e praticamente todos que possuem
câmeras digitais integradas ao celular.

Para personalizar o seu celular procure o portal da operadora na internet ou pelo próprio aparelho via
WAP, porem lembre-se que WAP é cobrado mesmo para escolher o toque ou a imagem. Há também
sites que distribuem gratuitamente conteúdo para aparelhos diversos, o qual fica mais barato ao usuário
final já que não são protegidos por direitos autorias.

Exemplo de um Smartphone

Novos Modelos

Os celulares/telemóveis agregaram, ao redor do tempo, muitos recursos, tais como câmera, rádio FM e
leitor MP3.[3] Alguns telefones, inclusivamente, têm um computador de mão Palm ou PocketPC integrado
- são os chamados smartphones (do inglês "smart", inteligente, "phone", telefone).

Sua principal característica é a possibilidade de instalar programas que utilizam os recursos disponíveis
no aparelho. Alguns exemplos são dicionários, tradutores, jogos e clientes de e-mail. Os sistemas
operativos mais utilizados são o Symbian e o Windows Mobile, tendo o Linux crescido também de forma
exponencial.

Com as novas tecnologias de terceira geração (3G), que oferecem dados em alta velocidade, é possível
realizar chamadas de vídeo-conferência em tempo real, com a ajuda de novos equipamentos com
câmera frontal, próxima ao visor.

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A maioria dos novos modelos possui alguma forma de conexão com outros telefones - IrDA
(infravermelho) ou Bluetooth. Essas tecnologias servem, principalmente, para envio de dados entre
telefones.

Clonagem

Uma estação radio base (ERB) de telefonia celular

A clonagem de celulares é um problema que aflige muitos dos usuários da telefonia móvel. Acontece
quando um criminoso usa uma linha de um cliente de alguma operadora para fazer ou receber ligações.
Além de perder sua privacidade, o usuário recebe uma conta telefônica bem mais alta do que o devido,
devido ao uso clonado de seu número em algum outro aparelho. Também passa a receber ligações de
pessoas estranhas. A clonagem é usada no Brasil por quadrilhas de crime organizado para se comunicar,
burlando a vigilância da polícia.

Estão vulneráveis à clonagem os telefones que entram em áreas onde o sinal é analógico, e por isso, os
telefones de operadoras GSM, tais como a TIM, a Oi ou os novos aparelhos da Claro e mais
recentemente Vivo são considerados mais seguros. Estão expostos à clonagem os celulares CDMA,
como os da Vivo, que operam em sistema analógico em boa parte do país. Também estão vulneráveis os
aparelhos TDMA, da antiga BCP, que foi incorporada pela Claro.

Quem tem aparelhos CDMA ou TDMA pode reduzir os riscos da clonagem evitando ligar o telefone nas
proximidades de aeroportos ou em locais em que o sinal para o seu aparelho não é digital. Também é
possível configurar alguns modelos CDMA para usarem somente o sistema digital.

Com um scanner de freqüência ou um receptor de rádio de alta freqüência, o criminoso consegue


identificar o número da linha e o número de série do aparelho, usando-os no clone. Os aeroportos são
lugares visados para este tipo de atuação por criminosos por serem locais de grande movimentação de
executivos. Nestas zonas as quadrilhas instalam suas vans com antenas clandestinas para captar os
códigos emitidos pelos celulares dos viajantes. Um técnico em celulares inescrupuloso ou qualquer
pessoa com conhecimentos de programação de celulares também tem acesso a esses números ao
manipular o aparelho.

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Redes de telefonia celular


A rede de telefonia celular é uma rede de telecomunicações projetada para o provisionamento de
serviços de telefonia móvel, ou seja, para a comunicação entre uma ou mais estações móveis (telefone
celular no Brasil ou telemóvel em Portugal). Historicamente, em 1990 a cidade do Rio de Janeiro é a
primeira no Brasil a operar comercialmente o serviço de telefonia móvel celular. No caso brasileiro,
ocorreram duas fases distintas da expansão do serviço móvel celular:

• Primeira Fase: início dos anos 90, ocorreu a expansão para suprir a demanda reprimida pelos
serviços de telefonia fixa.
• Na segunda fase: a partir do final da década de 90, o crescimento se deu pela forte
popularização deste serviço através do modo pré-pago, no qual um assinante não paga pela
assinatura básica do serviço e sim pelo tempo de uso na forma de créditos de minutos de
conversação.

Esquema simplificado das ligações e serviços da rede de telefonia celular.

Os sistemas mais conhecidos são:

• AMPS - analógico, 1G (1a. geração)


• TDMA - digital, 2G (2a. geração)
• CDMA - digital, 2G
• GSM - digital, 2G
• GPRS - digital, 2,5G
• EDGE - digital, 2,75G (há controversias sobre esta tecnologia ser 2 ou 3G em alguns países)
• UMTS - digital, 3G (3a. geração)
• HSDPA- digital, 3G

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Gerações de Telefonia Celular


Abaixo, estão listados alguns padrões de tecnologias de sistemas celulares existentes no Brasil. Uns
encontram-se extintos e outros são exclusivos de certas operadoras.

Primeira Geração - 1G
• AMPS (Advanced Mobile Phone Service): Tecnologia analógica da primeira geração,
desenvolvida pelos Laboratórios Bell da AT&T no início dos anos 80, que só permite transmissão
de voz. Opera na faixa dos 800 MHz e, segundo o Relatório Anual de 2006 da Anatel, possui
apenas 61.462 acessos, o que equivale a 0,06% do total de acessos de todo o Brasil.

De Acordo com lei aprovada pela Anatel, as operadoras que trabalham com a tecnologia AMPS no Brasil,
têem até o dia 31/6/2008, para efetuar a desativação obrigatória das redes AMPS, cujo espectro após
isso, será utilizado em outras tecnologias nas mesmas operadoras (tal como extensão de espectro para o
3G HSDPA).

Segunda Geração - 2G
Da necessidade de sistemas digitais com maior capacidade, surgiram as tecnologias de segunda
geração, que trazem as seguintes vantagens sobre os analógicos: codificação digital de voz mais
poderosas, maior eficiência espectral, melhor qualidade de voz, facilidade a comunicação de dados e a
criptografia. Nessa geração, começam a se formar dois grandes grupos evolutivos: o CDMA e o GSM.

• TDMA (Time Division Multiple Access): Essa tecnologia de sistema de celular digital divide os
canais de freqüência em até 6 intervalos de tempo diferentes e cada usuário usa um espaço
específico, para impedir problemas de interferências. Opera em 850 MHz.

• CDMA (Code Division Multiple Access): Sistema digital que permite o acesso de muitos usuários
simultaneamente em um único canal de estação rádio-base aumentando assim a capacidade da
rede. Essa tecnologia compete diretamente com a GSM. A grande desvantagem é que os
celulares que operam em CDMA são mais suscetíveis a clonagem. A única operadora que adota
essa tecnologia no Brasil é a Vivo. Opera nas freqüências de 850 e 1900 MHz.

• GSM (Global System for Mobile Communication): Desenvolvida na Europa e adotada em boa
parte do mundo. Diferencia-se das outras tecnologias pelo uso de cartões de memória ("chips")
nos aparelhos, que possibilitam levar as características do assinante para outro aparelho ou rede
GSM. O GSM opera nas faixas de 400, 450, 850, 900, 1800 e 1900 MHz.

Entre Segunda e Terceira Geração - 2,5G

• GPRS (General Packet Radio Service): O Padrão de Transmissão de Rádio por Pacote (GPRS) é
a evolução da tecnologia GSM em 2,5G. Essa tecnologia oferece velocidades máximas de dados
de 115 kbps e um throughput médio de 30 a 40 kbps. Os dados são divididos em pacotes para
transmissão, o que favorece os usuários pois provê uma conexão permanente de dados e assim
os usuários não precisam entrar no sistema cada vez que desejarem ter acesso a serviços de
dados. Outra vantagem é que os usuários só pagam pelos dados e não pagam pelo tempo de
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permanência no ar em que se faz a conexão e nem pelo tempo de carregamento. É o GPRS que
permite a conexão da maior parte dos smartphones e celulares à internet. Atualmente, o GPRS é
o padrão que oferece a maior cobertura móvel para aparelhos de mão com acesso à internet. A
Oi, TIM, Claro, Brasil Telecom GSM, CTBC e Vivo, já operam no Brasil com sistemas
GSM/GPRS.

• EDGE (Enhanced Data Rates for Global Evolution): A classificação da EDGE como uma
tecnologia 2,5 ou 3G é bastante controversa. A EDGE é uma tecnologia de transmissão de dados
e acesso à Internet de alta velocidade que transmite dados em velocidade de até 384 kbps na
prática e taxa média entre 110 e 120 kbps. As taxas médias são rápidas o suficiente para permitir
serviços de dados avançados, como streaming de áudio e vídeo, acesso rápido à Internet e
download de arquivos pesados. A EDGE também suporta serviços "push-to-talk." Essa tecnologia
às vezes é chamada de GPRS ampliada (E-GPRS; de Enhanced GPRS) porque aumenta em três
ou quatro vezes a capacidade e o throughput de dados da tecnologia antecessora, a GPRS. A
EDGE também é um serviço baseado em pacotes que oferece aos clientes uma conexão
permanente para transmissão de dados. A Claro, TIM, Oi, CTBC, Vivo, e BrT GSM já operam com
o EDGE no Brasil.

• CDMA-2000 1x ou 1xRTT (1xRadio Transmission Technology): É a evolução do cdmaOne, muitos


o consideram como tecnologia de 2.75G ou 3G segundo o padrão da ITU-T por possuir taxas de
transmissão superiores a 144Kbps. De qualquer forma, o CDMA2000 1X preparou o terreno para
as altas taxas de velocidade de dados hoje disponíveis em todo o mundo e que oferecem aos
consumidores e profissionais total conectividade sem fio. Sua velocidade teórica é de 153.6Kbps.
A nomenclatura CDMA contida na sigla diz respeito apenas à técnica de modulação usada na
interface aérea de sistemas celulares e não quer dizer que sejam totalmente compatíveis entre si.
A operadora Vivo, é a única que utiliza a tecnologia 1xRTT no Brasil para uso móvel.

Terceira Geração - 3G
Os sistemas 3G provêm serviços de telefonia e comunicação de dados a velocidades maiores que seus
antecessores. O padrão 3G especifica, mais exatamente, 144 kbps em ambientes móveis, 384 kbps em
ambientes de pedestres e 2 Mbps em ambientes fixos.

• UMTS (Universal Mobile Telecommunications Service): É a evolução do GSM mas que ainda se
baseia nessa tecnologia, embora o seu acesso por rádio seja diferente. Essa tecnologia usa uma
técnica CDMA chamada Direct Sequence Wideband (DS-WCDMA), por isso é comum o uso
intercalado de UMTS e WCDMA. embora a sigla UMTS se refira ao sistema inteiro.Opera
principalmente em 2100MHZ mas em algumas regiões opera em 850MHz ou 1900MHZ e mais
recentemente em 1700mhz. A UMTS é uma tecnologia baseada em IP que suporta voz e dados
em pacotes oferecendo taxas máximas de transmissão de dados de até 2 Mbps e velocidades
médias de 220-320 kbps quando o usuário está andando ou dirigindo. Tecnologia desenvolvida
para prover serviços com altos níveis de consumo de banda, como streaming, transferência de
grandes arquivos e videoconferências para uma grande variedade de aparelhos como telefones
celulares, PDAs e laptops. A UMTS é compatível com a EDGE e a GPRS permitindo ao usuário
sair de uma área de cobertura UMTS e ser automaticamente transferido para uma rede EDGE ou
GPRS, dependendo de fatores como disponibilidade de rede e o consumo de banda do seu
aplicativo. Assim, os usuários UMTS são sempre assegurados um nível de serviço de pacotes de
dados em casa e em viagem.

• CDMA 1xEV-DO (Evolution, Data-Optimized): O CDMA 1xEV-DO é a tecnologia 3G do CDMA,


que possui alta performance para transmissão de dados com picos de até 2,4 Mbps. Portadoras
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distintas são necessárias para dados e voz neste sistema. O enlace de subida permanece
praticamente inalterado em comparação com o cdma2000, mas no enlace de descida os usuários
são multiplexados em tempo. Essa tecnologia está sendo utilizada no Brasil para Telefonia fixa
pela Embratel, cujo serviço foi herdado da antiga operadora Vésper, e pela operadora movel Vivo
em algumas cidades. A taxa de transmissão de dados teórica é de 2.4mbps e taxa de transmissão
média de 300 a 500 kbit/s. Opera em 800 e 1900MHz.

• CDMA 1xEV-DV (Evolution, Data and Voice): É a segunda etapa na evolução do CDMA 1xEV
onde uma mesma portadora pode ser utilizada para voz e dados. A primeira, o 1xEV-DO como já
vimos, uma portadora de 1,25 MHZ é dedicada apenas para dados. Teoricamente, essa
tecnologia utilizando as 2 portadoras, teria uma velocidade máxima de 4.8mbps. Esta tecnologia
foi descontinuada pela Qualcomm, durante o desenvolvimento.

• HSDPA (High Speed Downlink Packet Access) / HSUPA (High Speed Uplink Packet Access): O
HSDPA/HSUPA permite que as pessoas enviem e recebam e-mails com grandes anexos, joguem
interativamente em tempo real, recebam e enviem imagens e vídeos de alta resolução, façam
download de conteúdos de vídeo e de música ou permaneçam conectados sem fio a seus PCs no
escritório – tudo usando o mesmo dispositivo móvel. HSDPA refere-se à velocidade com a qual as
pessoas podem receber arquivos de dados, o "downlink". HSUPA refere-se à velocidade com qual
as pessoas podem enviar arquivos de dados, o "uplink." Resumindo: o HSDPA seria um "EDGE"
do UMTS. E a NTT Docomo está desenvolvendo o "Super 3G"(HSOPA)com velocidades de até
250mbps. Alguns consideram como 4G, mas o Verdadeiro 4G será em LTE.

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PADRÕES DE TECNOLOGIA

NACIONAL E INTERNACIONAL

Introdução e Conceitos

CDMA
(Code Division Multiple Access), ou Acesso Múltiplo por Divisão de Código) é um método de acesso a
canais em sistemas de comunicação. É utilizado tanto para a telefonia celular quanto para o
rastreamento via satélite (GPS) e usa os prefixos tecnológicos como o IS-95 da 1º geração -1G- e o tão
popular IS-2000 da 3º geração -3G.

A tecnologia possui muitas variantes, o que muitas vezes causa confusão para os usuários: a primeira é a
cdmaOne, que é da segunda geração (2G) de celulares; A outra é a CDMA2000, a mais utilizada, ambas
produzidas pela Qualcomm.

Além dessas, ainda há o padrão W-CDMA, da terceira geração (3G) de celulares. Aqui alguns fatos:

• CDMA é usado como o princípio da interface aérea do W-CDMA.


• Os padrões CDMA (incluindo cdmaOne e CDMA2000), NÃO são compatíveis com os padrões W-
CDMA.

Outra importante aplicação do CDMA - anterior e sem nenhuma relação com telefones celulares - é o
Sistema de Posicionamento Global, o GPS. No Brasil, a tecnologia CDMA começou a ser usada no início
de 1998 pela Telebahia celular. Agora as empresas que atuam nesse padrão tecnológico é a Embratel e
a Vivo. Em Portugal, a Zapp fornece acesso à internet utilizando esta tecnologia.

O acesso múltiplo da divisão do código (CDMA) é um formulário de multiplexagem (não é um esquema


de modulação) é um método do acesso múltiplo que não se divide acima do canal pelo tempo (como no
TDMA), ou freqüência (como no FDMA), mas preferivelmente codifica dados com um código especial
associado com cada canal e usa as propriedades construtivas de interferência dos códigos especiais
para executar a multiplexagem. O CDMA consulta também os sistemas celulares digitais do telefone que
emprega este esquema múltiplo do acesso, tal como aqueles caminhos abertos pela Qualcomm, e W-
CDMA pela união de telecomunicação ou pelo ITU internacional.

CDMA tem sido usado desde em muitos sistemas de comunicações, incluindo o sistema de posicionando
global (GPS) e no sistema satélite OmniTRACS para a logística do transporte.

Em uma era em que as pessoas querem muito mais do que apenas falar ao celular, o CDMA (Code
Division Multiple Access) é a tecnologia que possibilita uma melhor performance em aplicativos
multimídia, como áudio, vídeo e imagem, além de transmissão de voz pelo celular. Além disso, é esta
tecnologia que permite um conjunto de serviços inovadores e uma velocidade de transmissão desses
aplicativos que nenhuma outra tecnologia propicia, já que é muito mais ajustada à era da comunicação
interativa.O Japão e a Coréia são os mercados que mais se destacam pelo avanço da telefonia celular
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em todo o mundo. Lá as aplicações multimídia já são mania. Os usuários nesses países adotam
velocidade e qualidade de transmissão de dados – como imagens, vídeos e sons – como os principais
diferenciais na telefonia celular. Embora, no Brasil, o setor não esteja no mesmo estágio que os países
asiáticos, já apresenta serviços inovadores de terceira geração alinhados à tecnologia mundial, com
velocidade de transmissão de dados de até 2,4 Mbps.

Inclusive, em alguns casos, o Brasil tem lançado aplicativos multimídia simultaneamente com os Estados
Unidos. Sem falar na inclusão – econômica e digital – que a telefonia celular tem propiciado nos últimos
anos. O forte impacto que a comunicação móvel exerce na sociedade brasileira pode ser mensurado pela
expansão da base de clientes, que cresce a taxas históricas de 30% ao ano e hoje já atinge mais de 76
milhões de pessoas. Ou seja, a cada dez brasileiros, quatro já têm celular, segundo dados da ANATEL –
Agência Nacional de Telecomunicações.

Portanto, o celular é hoje uma ferramenta indispensável no cotidiano das pessoas, que proporciona a
convergência das mídias e serviços de valor agregado, por meio de downloads e streaming de vídeos,
músicas, imagens, notícias e até TV com total mobilidade. Além disso, essa tecnologia permite também a
localização de pessoas e lugares por meio de satélite e da triangulação das antenas (Estação Rádio
Base, ou ERB) da operadora, garantindo ao cliente um amplo portfólio de serviços. Além de ser muito útil
e inovadora, essa tecnologia é a segunda mais usada pelas fábricas de telefone móvel.

GSM

Global system for mobile communication é um padrão de comunicação digital para telefonia celular. Este
sistema recebeu este nome por representar um grupo criado na Europa em 1982, que formulou um
padrão de comunicação celular operando numa freqüência de 900 MHZ. Hoje em dia existem muitos
países no mundo que seguem este padrão.

Existe uma enorme aproximação entre a tecnologia TDMA e a GSM. Pode –se dizer inclusive que o GSM
é uma versão melhorada do TDMA. Os dois sistemas utilizam a multiplexação por divisão de freqüência,
com cada unidade móvel transmitindo em uma seqüência e recebendo em uma seqüência mais alta.
Também em ambos os sistemas, um único par de freqüências é dividido pela multiplexação por divisão
de tempo em slots (período) de tempo compartilhado por várias unidades móveis.

Atualmente existem 3 tipos de freqüência que atendem ao padrão GSM: 900, 1800, 1900.

A freqüência original é a GSM 900. A maioria das redes GSM operam nesta freqüência. Em 1990, por
causa da competição do mercado, foi criado no Reino Unido o GSM 1800 MHz. Nos EUA, foi criado o
GSM 1900.

A grande novidade que chegou com a tecnologia GSM foi o GPRS (GENERAL PACKET RADIO
SERVICES), que é justamente a capacidade de se fazer transmissão de dados por pacote. Como na
comunicação por pacote há compartilhamento do canal, ao contrário da comutação por circuito onde
cada comunicação ocupa um canal, há uma grande economia de espectro.

Além disso, o sistema GSM trouxe outra facilidade que seria o roaming internacional, que além de ser
automático, trouxe a novidade do SIM card. O Subscriber Identity Module é um cartão de memória, onde
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ficam instalados todos os dados do usuário, como seu número, agenda, facilidade, plano de serviço,
entre outros itens.

Desta forma, quem viajar para qualquer país que possua a tecnologia GSM, basta levar o SIM card e
instalá-lo em algum aparelho daquela região.
A rede GSM é uma plataforma independente. A especificação do GSM explica o funcionamento da rede e
das interfaces em detalhe. Isto contribui para a criatividade dos desenvolvedores para especificar como
eles podem preparar o funcionamento atual, além disso, isto faz com que seja possível operadoras
comprar equipamentos de diferentes fornecedores. O GSM é subdividido em três grandes sistemas: o SS
(switching system), o BSS (base station system) e OSS (operation and support system). Os elementos
básicos para se formar uma rede GSM é mostrado na figura abaixo:

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The Switching System (SS)


Este sistema é responsável por executar as chamadas e realizar funções especificas. As funções são
listadas abaixo:

Home Location Register (HLR)


O HLR é um banco de dados usado para armazenar e gerenciar os assinantes de uma determinada
operadora. É considerado o banco mais importante pois armazena informações do perfil do cliente ou
assinante. Sempre que um cliente novo entra na base de uma determinada operadora ele é cadastrado
no HLR desta operadora.

Móbile Services Switching Center (MSC)


Este sistema é quem executa as chamadas telefônicas. Ele controla as ligações de origem até o destino,
duração das chamadas, faz a tarifação, etc. Este sistema é instalado de maneira integrada com o VLR.

Visitor Location Register (VLR)

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O VLR é um banco de dados que contém informações sobre onde o assinante esta localizado atualmente
numa determinada área de serviço (MSC). Ele pode ser considerado como um HLR distribuído, pois
contém uma cópia das informações armazenadas de um determinado assinante.
Quando um assinante esta em uma área de roaming, o VLR envia um requerimento de nova informação
do assinante no HLR. O HLR então envia esta informção e atualiza dentro do VLR.

Autentication Center (AUC)


Esta unidade prover autenticação e codificação dos parâmetros que verificam a identidade do usuário e
garante a confidencialidade de cada chamada.O AUC protege a rede das operadoras de diferentes tipos
de fraude encontrado no mundo atual.

Equipament Identity Register (EIR)


O EIR é um banco de dados que contém informações sobre o aparelho. Ele ajuda a bloquear as
chamadas se o celular for roubado.

The Base Station System (Sistema de rádio)


Todas as funções que se referem a ondas de radio são executadas neste sistema. Este sistema é
subdividido em BSCs (Base Station Controller) e BTS (Base tranceiver station).
O BSC controla todas as funções referentes ao link entre o MSC e o BTS. Tem uma grande capacidade
de MS handover, configuração de células e controle de rádio freqüência.
O BTS manipula a interface com a móbile station. O BTS é um equipamento necessário para prover um
serviço em cada célula numa rede. Um grupo de BTS é controlado pelo BSC.

The Operation and Support System


(Sistema de gerência e suporte à operações)
O OSS é como se fosse o gerente de todos os elementos do sistema que integram a rede GSM. Ele que
faz a conexão entre o SS e o BSS. Pode ser usado para controlar todos os elementos da rede em vários
tipos de plataformas. A plataforma em que é baseada este sistema é a UNIX.
Os outros elementos adicionais são:

Message Center (MXE) – O mxe é um nó que provê integração de voz, fax, e envio de mensagens. É
este sistema que manipula o SMS (short message), caixa de mensagem de voz, fax, e-mail e notificação
de mensagem.

Móbile Service Node (MSN) – O MSN é um nó que manipula o serviço de rede inteligente nos celulares.

Gateway Móbile Services Switching Center (GMSC) – O Gateway é uma porta é usado para conectar
duas redes. Este gateway é implementado no MSC. O MSC é então referenciado como GMSC.

GSM interworking Unit (GIWU) – O GIWU são dois hardware e software que prover a interface de
comunicação de dados numa rede. Através deste, o usuário pode falar e transmitir dados na mesma
chamada. Este sistema é localizado fisicamente no MSC/VLR.

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Áreas da Rede GSM

O Serviço de uma rede GSM coberto por uma determinada área geográfica. Esta área tem crescido
bastante ultimamente, pois muitas operadoras tem feito acordo de cobertura. Como é mostrada na figura
abaixo, esta área incluem células, área de cobertura, (LA – location áreas), areas de serviço MSC/VLR e
área publica de rede celular PLMN (public land móbile network).

Uma célula é a unidade básica do sistema celular e é definida como a área de cobertura dada por um
sistema de antena (BS). Cada célula é identificada por um número chamado Cell Global Identity (CGI).
Existem dois tipos principais de células:

• Célula Omnidirecional – é servida por uma antena que transmite igualmente em todas as
direções 360º. São usadas para ganhar em cobertura.

• Célula Setorizada - é servida por um conjunto de antenas que transmite em uma


determinada direção, por exemplo, setorização de 120º, 60º, e outros. São usadas para
ganhar em capacidade. Geralmente em estradas.

Uma área de localização GSM (LA) é definida como um grupo de células. Um assinante é identificado
pela área de localização em que ele esta atualmente. Esta identificação é armazenada no VLR.

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Uma área de serviço MSC é constituída de várias LA´s e representa parte da área geográfica de uma
rede controlada por uma MSC.

Uma área de serviço PLMN é um conjunto de células servidas por uma rede de uma determinada
operadora. É definido como uma área geográfica que uma operadora oferece seus serviços.

GPRS
O GPRS é um serviço de dados comutados por pacotes para o GSM que possibilita o acesso do celular a
Internet. Os sistemas GPRS provêm uma solução básica para a comunicação por Internet Protocol –
IP entre MS (MOBILE STATION) e ISP (Internet SERVICE PROVIDER) ou uma LAN corporativa. O
GPRS estabelece uma conexão fim-a-fim do via IP do MS ao ISP.

O sistema GPRS possui várias funcionalidades. Os usuários de uma rede GSM / GPRS podem
permanecer on-line sem ocupar continuamente um canal especifico de rádio. Os enlaces de transmissão
entre a BTS e BSC são reutilizados, e isto reduz o custo da rede GPRS. Além disso, o GPRS também
reutiliza outros elementos de rede como, o HLR e o MSC / VLR. Pode ser utilizado para acesso a IP
móvel. Possibilita a tarifação por volume de dados, permite aplicações orientadas a conexão como não
orientadas a conexão. Possibilidade de 2 modos de transmissão: transmissão ponto-a-ponto e
multiponto.

O GPRS introduz novos elementos de rede. O SGSN e GGSN. Estes dois novos elementos, também
podem ser chamados de nó de suporte e formam o backbone do GPRS.

O SGSN – Serving GPRS Support Node – Responsável por tratar o tráfego comutado por pacotes em
uma área geográfica. As funções deste sistema estão listadas a seguir: Cifragem de autenticação,
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Gerenciamento de sessão, Saída de dados de tarifação, conexão ao HLR, MSC, GGSN e outros nós. O
SGSN é o servidor para todos MS GPRS que estão localizados fisicamente dentro da área de serviço
geográfica do SGSN.

O GGSN – Gateway GPRS Support Node – Conecta as redes de dados que estão localizadas do lado de
fora. As funções deste sistema é converter o formato dos pacotes transmitidos entre redes GPRS e redes
externas, realiza as funções de interfuncionamento com as redes externas de comutação de pacotes,
envia os pacotes terminado em MS de redes externas para o SGSN correto, envia os pacotes originados
de MS para a rede externa correta, coleta de dados estatísticos de tráfego e coleta de dados para
tarifação. A arquitetura do GPRS é mostrada na figura abaixo:

Para que o SGSN e o GGSN se comuniquem é preciso que haja um protocolo de comunicação entre
estes dois módulos. O protocolo é o GTP – GPRS Tunneling Protocol. Este protocolo é operado no topo
da camada OSI – TCP/IP e encapsula os pacotes IP ou X25 a serem encaminhados entre os dois
módulos.

Terminal Equipment (TE) é o computador que o usuário final trabalha. Este componente é usado para
transmissão e recebimento de pacotes de dados. Este computador pode ser um laptop, por exemplo. O
GPRS prover a conectividade entre TE, ISP e LAN. Do ponto de vista do TE, o aparelho móvel é um
modem que conecta o TE para o sistema GPRS.

Móbile Terminal (MT) se comunica com o TE pelas ondas de rádio do BTS. O MT é o telefone celular, e
deve ser equipado com um software que tenha a funcionalidade de comunicação via GPRS. O MT é
associado a um assinante no sistema GSM. A reseleção de canal é provida no link de radio entre MT e
SGSN.
Móbile Station (MS) é a combinação do TE com o MT incorporado no MS. O GPRS MS pode operar de
três classes diferentes:
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• Classe A permite que o MS tenha um circuito de comutação e conexão ao mesmo tempo;

• Classe B permite o MS se conectar a um circuito de comutação ou GPRS, mas não pode


usar os dois serviços ao mesmo tempo. O serviço de comutação tem prioridade sobre o
GPRS;

• Classe C permite o MS se conectar em apenas um serviço ao mesmo tempo;

Principais vantagens do GPRS

• Utilização de voz e dados no mesmo canal ao mesmo tempo.


• Ampla cobertura em todas as unidades.
• Acesso imediato e permanente para dados. Para se conectar à rede, utilizando GSM, são
necessários de 15 a 30 segundos, sendo que esse tempo é consumido a cada reconexão. Com o
GPRS, uma vez estabelecida a conexão, a mesma estará permanentemente ativa.
• Aumento significativo na velocidade de transmissão de dados (através da rede GSM é possível
alcançar uma velocidade máxima de 9,6 kbps; com o GPRS a velocidade varia de 40 kbps até
144 kbps).
• Utilização de protocolos X.25 e IP amplamente divulgados.
• Possibilidade de utilização de várias operadoras de telefonia e modelos diferentes de celular-
modems, havendo assim uma maior flexibilidade e independência em relação ao mercado.
• Redução de custos. Com o GSM a tarifação é efetuada por tempo de conexão. Com o GPRS, a
tarifação é efetuada com base na quantidade de dados transmitidos.
• Os celular-modems utilizados em GPRS podem ser classificados em três tipos diferentes,
conforme abaixo:

• Classe A: Para uso simultâneo de voz e dados.


• Classe B: Para uso de voz e dados, porém não simultâneo.
• Classe C: Para uso apenas de dados.

Disponibilidade imediata
GPRS facilita conexões instantâneas pois a informação pode ser enviada ou recebida imediatamente
conforme a necessidade do usuário. Não há necessidade de conexões dial-up através de modems.
Algumas vezes, diz-se que os usuários de GPRS estão “sempre conectados”. Disponibilidade imediata é
uma das vantagens de GPRS (e SMS) quando comparado com CSD. Alta disponibilidade imediata é uma
característica muito importante para aplicações críticas como autorização remota de lançamento em
cartões de crédito, quando é inaceitável que o cliente seja mantido em estado de espera por mais de 30
segundos além do necessário.

Acesso ao serviço

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Para usar GPRS, os usuários precisam especificamente de:

• Um telefone móvel ou terminal que suporte GPRS ;


• Uma assinatura em uma rede de telefonia móvel que suporte GPRS;
• Ter o uso de GPRS habilitado. Acesso automático ao GPRS pode ser permitido por algumas
operadoras; outras poderão requerer uma opção específica de adesão;
• Conhecimento de como enviar e receber informações através do GPRS usando seu aparelho
telefônico, incluindo configurações de hardware e software, o que cria a necessidade de um
serviço de atendimento ao cliente;
• Um destino para enviar ou um local de onde receber informações através do GPRS. Enquanto
que com SMS esse destino ou origem era freqüentemente outro telefone móvel, com GPRS é
mais provável que se pareça com um endereço Internet, já que GPRS foi projetado para tornar o
acesso à Internet totalmente disponível aos usuários móveis desde o início. Desde a
disponibilidade do serviço, os usuários do GPRS podem acessar qualquer página da Web ou
outras aplicações Internet - fornecendo uma massa crítica inicial de uso.

Tendo visto as características principais do GPRS do ponto de vista do usuário, vejamos quais são essas
características do ponto de vista de uma operadora da rede.

Características principais da rede GPRS

Com o GPRS, a informação é dividida em “pacotes” relacionados entre si antes de ser transmitida e
remontada no destinatário. A comutação de pacotes é semelhante a um jogo de quebra-cabeças (puzzle)
- a imagem que o quebra-cabeças representa é dividida em pequenas peças pelo fabricante e colocada
em um saco plástico. Durante o transporte do quebra-cabeças entre a fábrica e o comprador, as peças
são misturadas. Quando o comprador do jogo retira as peças da embalagem ele as remonta, formando a
imagem original. Todas as peças são relacionadas entre si e se encaixam, mas a forma como são
transportadas e remontadas varia. A Internet é um outro exemplo de rede de dados baseada em
comutação de pacotes, o mais famoso de muitos tipos de rede.

Eficiência do espectro
Usar a comutação de pacotes no GPRS significa que os recursos de rádio serão utilizados apenas
quando os usuários estiverem enviando ou recebendo dados. Ao invés de dedicar um canal para um
usuário por um determinado período de tempo, o recurso pode ser compartilhado concorrentemente entre
vários usuários. Esse uso eficiente de recursos significa que um grande número de usuários GPRS pode
potencialmente compartilhar a mesma largura de banda e serem servidos de uma única célula. O número
atual de usuários suportados depende da aplicação em uso e de quanta informação está sendo
transferida. Dada a eficiência do GPRS, há menor necessidade de investir em recursos que serão
somente utilizados em horários de pico. Portanto, GPRS permite que as operadoras maximizem o uso de
seus recursos de rede de uma forma dinâmica e flexível. GPRS pode melhorar a capacidade de uma
rede GSM pois, simultaneamente:

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• Aloca recursos de rádio pouco abundantes de forma mais eficiente por suportar conectividade
virtual;
• Migra tráfego anteriormente enviado através de CSDs para GPRS, e
• Reduz o uso de canais de sinalização através da migração de tráfego que anteriormente era
enviado via SMS para GPRS ao invés de usar a conectividade GPRS / SMS suportada pelo
padrão GPRS...

Compatibilidade com a Internet


De início, GPRS permite uma funcionalidade completa no que se refere a Internet Móvel por disponibilizar
interoperabilidade entre a Internet existente e as novas redes GPRS. Qualquer serviço atualmente
utilizado na Internet - FTP, navegação na Web, chat, email, telnet - estará disponível através da rede
móvel com o GPRS. Na verdade, muitas operadoras estão considerando a oportunidade de usar GPRS
como forma de ajudar a se tornarem Provedores de Serviço Internet. A World Wide Web está se tornando
a primeira escolha das pessoas que desejam acessar a Internet para entretenimento e coleta de
informações, a intranet para acessar informações da companhia e conexão com colegas de trabalho e a
extranet para acessar clientes e fornecedores. Tudo isso deriva da World Wide Web com o intuito de
conectar comunidades com interesses diversos.

Há uma tendência em se armazenar informações localmente por meio de pacotes de software


específicos e acessar essas informações remotamente, via Internet. Quando você quer checar sua
programação de tarefas ou contatos, ao invés de usar algo semelhante ao software “Act!”, você pode ir a
um site semelhante a um portal na Internet. Assim, navegação na Web é uma aplicação importante para
GPRS. Como os protocolos em uso são os mesmos, as redes GPRS podem ser encaradas como sub-
redes da Internet e os telefones GPRS-compatíveis podem ser vistos como nós móveis dessa rede. Isso
significa que cada terminal GPRS pode potencialmente ter seu próprio endereço IP e ser endereçável por
isso.

Suporte a TDMA e GSM


Seria importante notar que o GPRS não é um serviço projetado para ser utilizado exclusivamente em
redes móveis baseadas no padrão GSM. O padrão IS-136 TDMA (Time Division Multiple Access), popular
nas Américas do Norte e do Sul, também suporta GPRS. Essa aceitação permite seguir um caminho
evolutivo em direção às redes móveis de terceira geração, conforme acordado em 1999 pelas
associações da indústria que suportam esses dois tipos de redes.

W-CDMA
Abreviação de Wide-Band Code-Division Multiple Access, é a tecnologia 3G líder e é a única usada em
UMTS. É uma tecnologia de interface de rádio de banda larga que provê velocidades de dados muito
superiores - até 2 Mbit/s. Permitirá o uso mais eficiente do espectro de rádio, se comparado a outras
técnicas de rádio disponíveis hoje.

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Com taxas de velocidades de transmissão de dados até 100 vezes superiores às taxas das redes móveis
de hoje, sistemas W-CDMA habilitam uma nova geração de serviços que misturam diferentes elementos
de mídia, incluindo voz, vídeo, som digital, cor, imagens e animações.

Ele foi projetado desde o início para tratar serviços de multimídia que demandam grande largura de
banda, ou seja, serviços de Internet móvel. Estes serviços serão acessados por parte dos usuários
através de uma grande variedade de aparelhos, incluindo telefones móveis, PDAs, palm pilots e laptops.

Foi adotado como padrão pelo ITU (União Internacional de Telecomunicação) com o nome de "IMT-2000
direct spread".

Uma evolução ao padrão W-CDMA é o chamado HSDPA, que proporciona velocidades da ordem de
10Mbit/s no enlace direto, exclusivamente para transmissão de dados.

HSPDA
High-Speed Downlink Packet Access ou HSDPA é um novo protocolo de telefonia móvel, também
chamado 3.5G. O HSDPA é um serviço de transmissão de pacotes de dados que opera dentro do
UMTS / W-CDMA, no enlace direto (downlink), permitindo a transmissão de dados até 10Mbit/s em uma
banda de 5MHz. Nesse sentido, abre novas possibilidades de serviços multimídia que utilizam a
transmissão em banda larga em telefones móveis.

Sua operação é regulamentada pelo conjuntos de normas 3GPP em sua quinta versão, de 2002.

Principais Características
O HSDPA implementa, entre outras características, um novo canal físico (HS-PDSCH) e de transporte
(HS-DSCH) cujas diferenças com relação aos canais compartilhados do WCDMA puro são, entre outras:

• Modulação e Codificação Adaptativas (AMC);


• Requisição de Repetição Automática Híbrida (Hibrid Automatic Repeat Request - HARQ);
• Reserva Rápida de Pacotes (fast packet scheduling);
• Dois modos de modulação (QPSK e 16-QAM);
• Codificação turbo.

Outras diferenças incluem ausência do controle de potência rápido e soft handoff.

Essas funcionalidades são implementadas na chamada BTS, ou Base Transceiver Station, a estação
base, também conhecida como nodeB.

Um próximo passo em termos de evolução dentro do W-CDMA será o HSUPA, que permitirá velocidades
mais rápidas e melhor aproveitamento de banda também no enlace reverso (uplink).

EDGE
Enhanced Data rates for GSM Evolution (EDGE) ou Enhanced GPRS (EGPRS), é uma tecnologia
digital para telefonia celular que permite melhorar a transmissão de dados e aumentar a confiabilidade da
transmissão de dados. Embora o EDGE seja tecnicamente uma tecnologia da 3ª Geração, geralmente é

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classificada como um padrão 2,75G, já que é uma melhoria feita nas redes 2,5G (GPRS) e não a criação
de um sistema propriamente dito. EDGE foi introduzido nas redes GSM no mundo por volta de 2003,
inicialmente na América do Norte.

E pode ser usada para qualquer troca de pacotes como uma conexão com a internet. Dados em alta-
velocidade e serviços como streaming de vídeos, rádios ao vivo, transferência de arquivos são possíveis
nesta tecnologia.

EDGE foi desenvolvida para capacitar a transmissão de uma grande quantidade de dados a altas taxas
de velocidade (384 kbit/s). EDGE usa o mesmo conceito da tecnologia TDMA , no que se refere à
estrutura dos quadros, canais lógicos e largura de banda (CIIM). ...

A EDGE é uma atualização de rede eficiente e relativamente simples para a maioria de operadoras GSM.
As implementações EDGE normalmente requerem apenas software e cartões para canais adicionais na
infra-estrutura GSM/GPRS existente. Esse formato reduz o custo de implementação da EDGE,
permitindo uma política de preços mais competitiva para serviços EDGE.

A EDGE não requer a aquisição de espectro adicional pelas operadoras. Em vez disso, a tecnologia pode
ser implementada nas bandas mais comuns, entre os quais 850, 900, 1800 e 1900 MHz. A oportunidade
de implementar a EDGE no espectro existente significa um lançamento mais rápido de serviços 3G, num
número maior de mercados e com um custo menor comparado com tecnologias que requerem espectro
adicional.

Simplicidade: EDGE é simples e tem um investimento relativamente baixo em construção de redes.

Tecnologia
EDGE/EGPRS é implementado como uma tecnologia que serve como complemento as redes GSM e
GPRS 2G e 2.5G, assim é mais fácil para adaptar as operadoras que já tem uma base implementada em
2G, podendo adicionar como um serviço adicional, sem ter que trocar a infra-estrutura.

Embora a rede EDGE não requeira hardwares especiais ou mudanças de softwares a ser feitas no núcleo
da rede GSM, as estações base têm que ser modificadas. Algumas unidades de um transmissor
compatível com a tecnologia EDGE precisam ser instaladas e o subsistema da estação base (base
station subsystem -BSS) necessita de ser atualizado para suportar o protocolo EDGE. Um novo terminal
móvel e um software também é requerido para decodificar / codificar a nova modulação e esquemas de
codificação e carregar taxas de utilização de dados para implementar os novos serviços.

Taxa de Dados Melhorada para a Evolução Global. Se trata de uma tecnologia que melhora a banda
larga da transmissão dos dados em GSM e GPRS.Uma das vantagens de EDGE é que pode ser
adicionado sobre as redes atuais.

Técnicas de transmissão

EDGE pode fornecer velocidade de até 236.8 kbit/s em 4 espaços de tempo (teoricamente o máximo seria
de 473,6 kbit/s em 8 espaços de tempo) no modo pacote e conseqüentemente vai convergir ao padrão de
redes da terceira geração (3G), já que a exigência para uma rede 3GP foi aceita pela União Internacional de
Telecomunicações (ITU) como parte da família IMT-2000 dos padrões 3G. Isso também melhora o circuito

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de modo de dados chamado HSCSD, melhorando ainda mais a taxa de transferência de dados a este
serviço.

Redes em Operação
O protocolo EDGE é suportado ativamente pelos operadores GSM na América do Norte e na América do
Sul. Algumas operadoras GSM vêem a tecnologia UMTS como uma atualização de última geração e
planejaram não escolher o EDGE como tecnologia de transferência de dados em sua rede e preferiram
adotar a UMTS como um passo a frente. Mas de modo geral, a tecnologia mais usada atualmente na
América do Sul é a EDGE devido ao baixo custo de implementação dessas tecnologias nas consolidadas
redes 2G, 2.5G que estão presentes em maior quantidade no continente.

As seguintes empresas operam ou estão pretendendo operar com o sistema EDGE:

Americas
Operadora País
AT&T Mobility Estados Unidos
Cellular One Estados Unidos
Chinook Wireless Estados Unidos
T-Mobile Estados Unidos
Unicel Estados Unidos
Orange República Dominicana
Rogers Canadá
Fido Canadá
Telcel México
movistar México
TIM Brasil
Telemar - Oi Brasil (Nordeste, RJ e MG)
Claro Brasil
Vivo Brasil
Vivo MG Brasil (estado de Minas Gerais)
Vivo - Amazônia Celular Brasil (Região Norte)
Brasil Telecom GSM Brasil (Região Centro-Oeste, Sul, Norte)
TIGO Guatemala
TIGO Paraguai
TIGO Colombia
VOX Paraguai
Serviços de comunicação de Trinidad and Tobago Trinidad e Tobago
EntelPCS Chile
Movistar (em desenvolvimento) Venezuela
CTI Argentina (grande parte do país) Argentina
UNITEL Angola

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Iden
A tecnologia iDEN (Integrated Dispatch Enhanced Network), desenvolvida pela Motorola, basta apertar o
botão lateral para se comunicar com outro aparelho que use o mesmo sistema. Mas, enquanto você
estiver falando, precisará fazê-lo sempre com o botão de seu aparelho apertado e ninguém conseguirá
interrompê-lo. É como se precisasse falar a famosa expressão "câmbio" dos antigos rádios de
comunicação para indicar que terminou sua fala. Além disso, na prática, é possível contar com alguns
segundos de atraso na comunicação.

A tecnologia iDEN é uma rede digital ampliada e integrada, desenvolvida pela Motorola, e que no Brasil é
operada pela Nextel. Trata-se de uma rede paralela à da telefonia celular, só que utilizada para a
comunicação pessoal e corporativa, que reúne funções de telefone celular, rádio bidirecional, computador
de mão, permitindo também o envio e recebimento de mensagens de texto e acesso à Internet. Mas onde
entram as universidades nessa história?

Transmissão de Dados
Com a atualização da tecnologia, os celulares da Nextel deixaram de ter a aparência pesada de um rádio
e tornaram-se semelhantes aos convencionais. E podem também receber telefonemas de outras
operadoras.

Até pouco tempo atrás, o grande diferencial da Nextel era contar com essa forma de conversação rápida
entre a equipe. Agora, porém, operadoras como Vivo, Claro, Tim e Oi começaram a contra-atacar. Por
enquanto, nenhuma delas utiliza tecnologia semelhante à do Nextel. No entanto, elas passaram a
oferecer planos bem mais atraentes, com custo a partir de 49 reais por mês, por meio do qual sua
empresa pode não pagar nada entre conversas com celulares da mesma operadora. Os contratos
estabelecem um determinado número de pessoas e nada será pago nas conversas entre elas. Em
contrapartida, a Nextel oferece um plano que custa 79 reais mensais, pelo qual o cliente não paga
interurbano ou roaming.

Além disso, as operadoras também apostam na transmissão de dados. A Oi, por exemplo, permite que
mensagens de texto sejam transmitidas a uma velocidade de 2 Megabytes por segundo (2Mbps),
segundo Denize Meza, diretora de soluções empresariais da Telemar. Já a Vivo conta com a velocidade
144Kbps de transmissão de dados.

A Nextel utiliza a velocidade de 22 kbps. "Enviar dados via celular funciona como um diferencial de
competitividade e redução de custos", afirma Fernando Carvalho, gerente de marketing da Vivo
Empresas.

O Serviço Móvel Especializado (SME), também conhecido como Trunking ou sistema troncalizado, é um
serviço muito semelhante ao serviço celular sendo em muitos países enquadrado nesta categoria.

As principais diferenças em relação ao Serviço Celular no Brasil são:

• O SME é destinado a pessoas jurídicas ou grupos de pessoas caracterizados pela realização de


atividade específica. Não pode ser oferecido a pessoas físicas individualmente.
• Oferece a possibilidade comunicação tipo despacho para um grupo, através do PTT (push to talk).

Freqüências utilizadas:
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• Faixa principal: 806-821 MHz e 851-866 MHz,


• Outras faixas: 460-462 MHz e 465-467 MHz, MHz, 821-824 MHz e 866-869 MHz, 896-901 MHz e
935-940 MHz.

A consignação de freqüências para as prestadoras de SME é feita em blocos de freqüências de 1MHz


(500 kHz ida / 500 kHz volta), totalizando no máximo 15MHz, incluídos canais de transmissão e
recepção.

Regulamentação

Res. 404
Regulamento do SME
(05/05/05)

Res. 405
Plano Geral de Autorizações do SME
(05/05/05)

Res. 406
Critérios de Remuneração pelo uso de Redes de Prestadoras do SME
(05/05/05)

Operadoras adquirem novas Freqüências


A Anatel divulgou o resultado do chamamento público para a utilização de blocos de freqüências nas
faixas de 806-821 MHz e 851-866 MHz. Não haverá necessidade de licitação para expedir as
autorizações exceto na área 11 (São Paulo) onde será necessário realizar um leilão.

Preço Total (R$ Autorizações publicadas em


Empresa
mil) mar/05

Rádio Móvel Digital 4.339 Ato 49.588

Nextel 2.481 Ato 49.573

Telcom 2.298 Ato 49.589

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Splice 1.734 -

Superchip 1.213 -

LiG-MÓBILE 435 Ato 49.587

Direta
328 Ato 49.584
Telecomunicações

TGD Tleglobal Digital 80 Ato 49.590

H. M. Sandres Sobrinho 33 Ato 49.586

Outros 76 -

Comtrac Ato 49.583

Realocação de Freqüência
A Anatel realocou as freqüências consignadas para trunking (SME e SLMP) na faixa de 806-
821/851-866 MHz. Serviço Limitado Móvel Privado (SLMP) é aquele destinado ao uso próprio do
executante, seja este uma pessoa natural ou jurídica.

Número de usuários de SME


600 mil

Tarifas para chamadas de Telefone Fixo destinada ao SME

Valores do minuto em R$, líquidos de tributos

Tarifa Normal Tarifa Reduzida

VC 1 0,43804 0,30662

VC 2 0,83772 0,58640

VC 3 0,95316 0,6671

Numeração Telefônica

Utiliza a série começada com 7. A Vivo em São Paulo está também utilizando a série 7.

ESN
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Cada aparelho recebe um número de série ( ESN – Eletronic Serial Number). Este código é gravado pelo
fabricante na EPRON do aparelho. O ESN é permanentemente e não pode ser reprogramado. Possui 32
bits, pode ser composto por letras e números, sendo que as letras seguem um padrão de A a F para o
padrão hexadecimal e os números de 0 a 9 para o padrão decimal.

Hexadecimal

Decimal

MIN – Identidade do Aparelho


A MIN é a identidade do aparelho, possui 34 bits binários para 10 números decimais de telefone ou 24
bits para telefone com 7 digitos, como é no brasil.
O MIN pode ser reprogramado, sempre que necessário, no caso de troca de linha é necessário
reprogramar a nan com o novo número para a ativação.

MIM = (XX) XXXX – XXXX

MIN 2 MIN 1

SID – Sistema de Identificação


O SID possui 15 bits e é utilizado para controlar o aparelho. É um sinal processado entre CPU da ERB e
a CPU do receptor do aparelho.
Toda programação de aparelho CDMA existe uma programação de SID e NID para que seja identificado
a área de origem da linha. É essa programação que indicará a posição de roaming da linha.

NAN
Number Assignment Module (NAM) ou Módulo de Designação de Número é uma memória existente
em telefones celulares que guarda dados sobre o aparelho e o número da linha a ele associado.
Aparelhos com opção de configurar duas ou mais NAMs possibilitam registrar o telefone em mais de uma
região.
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Esse tipo de programação é utilizado apenas em aparelhos da tecnologia CDMA.


A programação numérica de assinante fica armazenada numa EPROM com a função de NAM. É
efetuada pela empresa telefônica ou por revendedores credenciados.

Dependendo do tipo e modelo do aparelho essa programação pode ser feita pelo próprio teclado.
Existem outros métodos para esses aparelhos que não tem acesso via teclado como por exemplo:
- Gravador de EPROM;
- Software específicos de acesso a memória dos aparelhos através do conector de sistemas;

É importante entender que o telefone celular é um aparelho baseado nos princípios da lógica digital e
que, portanto, todos os sinais quer sejam analógicos ou pertençam ao sistema de numeração decimal,
deverão ser convertidos em sinais digitais binários.
No final desta apostila esta disponível a programação completa da maioria dos aparelhos CDMA do
mercado, disponibilizado única e exclusivamente nesta apostila para os alunos da tecnoponta.

IMEI
International Mobile Equipment Identity (IMEI), um número de identificação do aparelho com 15
algarismos, que é programado na fábrica. O IMEI, ao contrário do ESN dos demais sistemas celulares
digitais, não tem participação ativa no cadastro do usuário. Um SIM chip (ou usuário) pode utilizar
diversos aparelhos ou IMEI diferentes.

Como o SIM chip pode ser utilizado por diversos aparelhos, um usuário mal intencionado pode fazer uso
de aparelhos roubados mais facilmente. Ao contrário dos sistemas atuais o GSM permite ao usuário
trocar de modelo sem necessitar realizar novamente a habilitação. Para reduzir os transtornos causados
pelo furto de celulares, várias operadoras vêm tentando impedir o uso de celulares roubados em suas
redes.

Funcionamento do IMEI
Cada vez em que é ligado, o celular executa um procedimento conhecido como registro. Durante este
processo, o IMEI do celular é checado em um banco de dados chamado EIR - Equipment ID Register que
fica na operadora. Nesta base de dados o aparelho pode ser caracterizado como verde, cinza ou preto.

• Verde representa que o celular encontra-se regularizado.


• Cinza que o celular é suspeito de roubo ou fraude.

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• Preto que o celular é roubado e não pode ser utilizado.

O EIR é hoje o principal mecanismo de combate ao roubo de celulares. Já começam a surgir no mundo
grandes bases de dados que alimentam os bancos de dados das operadoras com o IMEI de aparelhos
roubados; algo como um SPC dos celulares roubados.

Teoricamente esse sistema funcionaria, se não fosse um detalhe quase desapercebido, o IMEI de um
aparelho pode ser trocado. Ao trocar o IMEI do celular roubado, o ladrão seria capaz de limpar o celular.
Isso acaba alimentando a indústria de roubo de aparelhos de Celular GSM.
Além da fraude acima onde IMEIS "LIMPOS" são utilizados para esquentar celulares roubados outra
forma de fraude é a clonagem do celular. Procurando minimizar o problema, foram criados vários
sistemas capazes de traçar perfis do usuário. Através desse tipo de sistema, um usuário que fizesse uso
de muitos aparelhos (IMEI) diferentes seria facilmente identificado e poderia ter seu comportamento
questionado pelas operadoras ou monitorado pela polícia. Trata-se de uma solução semelhante aos
sistemas de combate à fraude, já utilizados. No entanto, os sistemas podem não funcionar tão bem
quanto se imagina. Considerando que o IMEI pode ser alterado basta mudar o IMEI do celular roubado
para um IMEI já mapeado como legítimo para o sistema não ser capaz de identificar a fraude.

SIM CARD
O primeiro cartão SIM foi criado em 1985 na Alemanha, e consistia de um pequeno cartão magnético.
Tinha a vantagem de ter o número de telefone nele e não no aparelho, mas a tecnologia não vingou.

Somente com a criação da rede GSM em 1992, e com a criação do smart card nesta mesma época, que
o cartão SIM pôde tornar-se mais eficiente, menor e mais barato.

O cartão SIM — ou SIM Card ou ainda GSM-SIM card, em inglês é um circuito impresso do tipo smart
card utilizado para identificar, controlar e armazenar dados de telefones celulares de tecnologia GSM
(Global System for Mobile Communications) sendo obrigatório neste, usando R-UIM (Removable User
Identificable Module), mas pouco comum em outras tecnologias de celular. Ele costuma armazenar
dados como informações do assinante, agenda, preferências (configurações), serviços contratados, SMS
e outras informações.A denominação SIM é uma sigla inglesa para Subscriber Identity Module ("módulo
de identificação do assinante").

Um cartão SIM do tipo R-UIM

Fisicamente, o cartão SIM é feito de plástico, onde o smart card é impresso junto com o número ID, que é
como um chassi de carro ou um DNA. Este número é chamado de ICCID (International Circuit Card ID), e
é único no mundo todo. Originalmente, os cartões SIM tinham dimensões de 85 x 54 mm. Com a
tecnologia smart card e a redução de tamanho dos aparelhos, hoje ele está em 25 x 15 mm.

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História

Um telefone celular GSM moderno com cartão SIM

SIM Card da operadora Idea

Hardware
O cartão SIM consiste em um computador, pois possui memórias RAM, ROM e EEPROM, além de UCP
e ULA, Timer, Segurança e portas E/S.

Tipos de cartão SIM

Os cartões SIM são divididos em versões, ligadas às fases da tecnologia GSM e à sua capacidade (em
kilobytes (KB). Existem cartões SIM de diversos tamanhos, com o máximo de 128 KiB, mas o mais
popular (atualmente) é o cartão SIM de 64 KiB.

• Versão 1.0:
o 8 KB
o 16 KB
o 32 KB
• Versão 2.0:
o 32 KB
o 64 KB

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o 128 KB

A memória do cartão SIM é do tipo EEPROM e é nela, que fica armazenados não só o número de
telefone, o ID mas todas as configurações e dados das funcionalidades extras que serão descritas mais a
frente.Os cartões SIM são feito através de mascaras sobre algum sistema operacional ou sob o Java
Virtual Machine (chamado de SIM Card Java) com Micro-Browsers desenvolvidos para navegação na
internet e execução de aplicativos feito para plataforma móvel.

Estrutura lógica da memória do cartão SIM


A memória EEPROM é utilizada pelo telefone com a seguinte estrutura.

* A configuração básica do SIM Card ocupa aproximadamente 8 Kbytes de memória EEPROM e


compreende:

* Cabeçalho não–GSM ocupando aproximadamente 300 bytes


* Master File ocupando aproximadamente 300 bytes
o PINs,PUKs, Kis, ADM keys, Tin, Layout, etc
* Diretório GSM ocupando aproximadamente 750 bytes
o LP, IMSI, Key Kc & n, PLMN sel, HPLMN, ACM max, SST, ACM, GID 1
& 2, PUCT, CBMI, SPN, BCCH, ACC, FPLMN, LOCI, AD, Phase
* Diretório Telecom ocupando aproximadamente 6600 bytes
o ADNs, FDNs, SMS, CCP, MSISDN, SMPS, SMSS, LND, Ext 1,
Ext 2, Ext 3
* OTA Data Fields ocupando aproximadamente 160 bytes
o SIM type, DL-Key, DL-Text, Seq-No, Orig. Address

Demais espaços de memória são destinados às aplicações de valor adicionado.

Função Básica
A função básica de um cartão SIM é a "Autenticação do cliente".

Quando o telefone celular é ligado, o aparelho procura a rede GSM que está registrada no cartão SIM,
quando a rede é encontrada, o sistema procura e define a localização do cliente automaticamente. Como
o número de telefone do celular mais o número do cartão SIM que é único no mundo estão armazenado
no cartão SIM, a identificação e o login do mesmo é feito através do chip e não do aparelho, como
acontece em outras tecnologias (CDMA por exemplo).

Autenticação
A autenticação é feita através de uma senha de 4 dígitos que o cliente recebe da operadora GSM,
chamada de (PIN Personal Identification Number). Dependendo da operadora, do país e da configuração
de seu cartão SIM, se ao digitar esta senha de forma errada por n vezes, o cartão SIM é bloqueado, e só
pode ser desbloqueado usando outra senha de 8 dígitos também fornecida pela operadora, chamada de

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PUK (PIN Unblocking Key). Caso esta senha também seja digitada errada por n vezes, o cartão SIM é
bloqueado.

A operadora também fornece um PIN 2 e um PUK 2 com o cartão SIM, ambos com a função de modificar
ou desbloquear os códigos PIN e PUK principais.

Atualmente as operadoras estão desabilitando o uso do PIN ao ligar o aparelho, mas esta função pode
ser reabilitada pelo usuário.

Outras funcionalidades
A tecnologia GSM foi, ao longo do tempo, sendo aprimorada e o cartão SIM também ganhou um
incremento de funcionalidades além das básicas. Abaixo estão as funcionalidades extras do cartão SIM.

SIM Tool Kit (STK)


O SIM Tool Kit (STK) é um conjunto de aprimoramentos da tecnologia GSM que possibilita a funções
complementares do cartão SIM.

Consiste em comandos padronizado por regras internacionais, que permite as operadoras


desenvolverem e programarem em seus "SIM cards" diversos tipo de serviços como informações de
tráfego, previsão do tempo, entretenimento (cinema, teatro, etc), reservas de vôos, entre muitos outros.

As próprias operadoras definem quais serviços adicionais cobrados são inclusos e que podem ser
ativados no cartão SIM. Geralmente esses serviços, podem ser acessados através de um novo menu que
a operadora cria no menu principal do aparelho.

Over the Air (OTA)


Assim como o STK, o Over the Air (OTA) consiste em uma técnica empregada nas versões mais recentes
da GSM, e permite, remotamente através da rede GSM, alterar ou atualizar os dados do cartão SIM sem
haver a necessidade de contato ou alteração física no mesma.

Esta técnica permitiu os serviços de SMS e download de aplicações da internet no celular.

Para ter o OTA, o cartão SIM deve ter sido projetado e compatível com está tecnologia, como o aparelho
e a rede GSM também compatíveis. Ao contrário do STK, o aparelho e a rede devem ter as bibliotecas
OTA, que são soluções proprietárias, ou seja, existem diversas bibliotecas OTA de padrões diferentes.

Funcionalidades OTA mais comuns


A maioria das redes GSM usam o OTA, e apesar de elas serem feitas e baseadas em bibliotecas OTA de
cada operadora, o serviços mais comuns são:

• agenda telefônica armazenada no cartão SIM;


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• SMS (Short Message Service) entre pessoas;


• serviços de informação como por exemplo, saldo de conta pré-paga;
• chat;
• download de tons para o aparelho;
• barrar e transferir ligações, bem como deixar a chamada em espera;
• acesso a dados através de WAP (Wireless Application Protocol);
• envio e recebimento de e-mail;
• entre outras.

Funcionalidades OTA específicas ou avançadas


São funcionalidades mais avançadas que podem ou não, estar disponíveis no cartão SIM, se o mesmo
for compatível.

• MMS – Multimedia Messaging Service - É a tecnologia de upload (envio de mensagem) ou


download de conteúdo multimidia, como fotos e toques polifónicos e MP3;
• mobile banking, o qual permite visualização de saldo bancário, efetuar aplicações financeiras,
efetuar transferências entre contas, etc.;
• e-commerce, permitindo a realização de compras de produtos e serviços através do celular,
como presentes, tickets de cinema, teatro, etc.

BLUETOOTH

Introdução
As novas tecnologias de comunicação sem fio têm desenhado um novo contorno para as comunicações
em redes, tanto para aplicações individuais quanto para aplicações corporativas. É cada vez maior a
convergência entre as novas tecnologias sem fio e os padrões de comunicação móvel em banda larga,
favorecendo a interconexão dos mais diferentes tipos de dispositivos.

Recentemente, dentro dessa nova ordem, uma tecnologia sem fio (não tão nova assim) está ganhando
destaque por possibilitar que dispositivos eletrônicos como computadores pessoais, PDA’s, telefones
celulares, modem, impressoras, etc, se comuniquem em curtas distâncias sem a utilização de algum tipo
de cabeamento.

Essa tecnologia é o Bluetooth, uma especificação aberta (royalty free) para comunicação sem-fio, de
curto alcance e baixo custo que utiliza a radiofreqüência para estabelecer suas conexões, e que tem
como objetivo principal facilitar a vida de seus usuários possibilitando as transmissões de voz e dados em
tempo real, assegurando proteção contra interferências e segurança para as informações transmitidas.

História
Existem algumas versões sobre a escolha do nome "Bluetooth" para o novo padrão. A versão mais aceita
é que o nome-código escolhido e que acabou permanecendo e batizando a nova tecnologia, foi proposto
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por um dos membros do grupo que desenvolveu a especificação e que teria buscado inspiração na
história européia. O nome seria uma homenagem ao rei da Dinamarca, chamado Harald Bluetooth, que
no século X unificou sob seu domínio os reinos da Dinamarca e da Noruega. A especificação Bluetooth
pretende unificar os padrões sem fio de curto alcance como fez o rei Harald com seus reinos.

Já a origem do padrão Bluetooth remonta ao ano de 1997, quando técnicos suecos desenvolveram o
primeiro padrão para um dispositivo de comunicação via rádio, de curto alcance. Posteriormente, em
1998, foi criada uma nova especificação aberta para conectividade sem fio entre dispositivos de
computação e de telecomunicações.

Essa especificação recebeu o nome código de "Bluetooth", e uma organização chamada de Bluetooth
Special Interest Group (Bluetooth SIG), deu suporte ao desenvolvimento dos novos dispositivos seguindo
essa especificação. Em 1999 o Bluetooth SIG lançou a versão 1.0 do novo padrão wireless que acabou
ficando conhecido popularmente como "Bluetooth".

Funcionamento
A tecnologia Bluetooth utiliza sinais de radiofreqüência para estabelecer a transferência de dados e voz
entre os dispositivos, dentro de um alcance preestabelecido conhecido como "bolha dos dez metros". Os
transmissores de rádio Bluetooth utilizam a banda de radiofreqüência denominada de ISM (Industrial,
Scientific and Medical), situada na faixa entre 2,4GHz e 2,48GHz. Os equipamentos que funcionam na
banda ISM não dependem de licenças para operação, mas compartilham seu uso com outros dispositivos
de comunicação não compatíveis com a tecnologia Bluetooth.

Objetivos e Aplicações
A tecnologia Bluetooth foi desenvolvida com o objetivo de reduzir a complexidade das conexões entre
dois ou mais equipamentos eletrônicos, minimizando o número de opções de conexão, barateando os
custos e facilitando a instalação de novas redes (definitivas ou temporárias).

Dentre as aplicações práticas para essa tecnologia, encontramos os telefones celulares, aplicações em
computadores e periféricos, indústria automobilística e de eletroeletrônicos, incluindo ainda aplicações
nas áreas de entretenimento (jogos), automação predial e industrial, medicina, etc.

Aplicações do Bluetooth

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SMARTPHONES

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Conceitos e Funcionamento
Smartphone é um telefone celular com funcionalidades avançadas que podem ser estendidas por meio
de programas executados no seu Sistema Operacional. Os Sistemas Operacionais dos Smartphones são
abertos, o que significa que é possível que qualquer pessoa desenvolva programas que podem funcionar
nesses telefones. Numa tradução livre, do inglês "smartphone" - "telefone inteligente". Usualmente um
smartphone possui características mínimas de hardware e software, sendo as principais: capacidade de
conexão com redes de dados para acesso à internet, capacidade de sincronização dos dados do
organizador com um computador pessoal e agenda de contatos que utiliza toda a memória disponível no
celular (não é limitada a um número fixo de contatos).[1][2]

Nos Estados Unidos a empresa RIM lançou o BlackBerry e se tornou um dos líderes de venda no ramo.
Além das funcionalidades comuns de um Smartphone, ele também oferece recursos baseados em voz.

No Brasil, a operadora Claro lançou o Smartphone QTek 9100 que possui as funcionalidades normais de
Smarphones, além de oferecer câmera digital embutida. Já a empresa Palm lançou o Treo 650 que
combina o celular móvel com ferramentas de e-mail, agenda, mensagens e acesso à web.

Smartphones x J2ME
Apesar de grande parte dos celulares atuais serem capazes de rodar novos aplicativos escritos em J2ME
(ou midlets), estes não podem ser considerados verdadeiros "smartphones", pois a funcionalidade deste
tipo de aplicativos é limitada, devido ao acesso aos recursos de software e hardware não serem feitos de
forma direta, mas sim por intermédio da JVM - Java Virtual Machine.

Sistemas operacionais
Atualmente os principais sistemas operacionais existentes são: Estatística Mundial - Fonte Canalys - 1°
Semestre de 2007.1°) Symbian : 71,7% 2°) Linux : 14,3% 3°) Windows Mobile : 6,9% 4°) BlackBerry :
4,7% 5°) PalmOS : 2,3% 6°) Outros : 0,1%

Principais fabricantes
• High Tech Computer Corporation
• HP
• Samsung
• Research in Motion Limited
• Mio Technology
• Motorola Inc.
• Group Sense PDA
• Palm Inc.
• Nokia
• Sony
• Apple Inc.
• BlackBerry
• LG

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Um smartphone é um telefone móvel com funcionalidade de computador pessoal . A principal


característica deste grupo de telefones móveis é abrir os e-mails e organizar a vida pessoal do seu dono.
Mas eles não param por ai além disso eles tendem a ter câmera interna, mp3/radio, jogos, gerência do
contato, software de navegação/ localização, video conferencia e a notável habilidade de abrir
documentos tais como o pdf e os arquivos “Microsoft Office”. O conceito de smartphone surgiu em 1992
na COMDEX (feira sobre a indústria de computação realizada em Las Vegas) e foi chamado Simon
(IBM). Foi liberado para público em 1993 e vendido pela BellSouth. Além de ser um telefone móvel,
também conteve um calendário, livro de endereço, pulso de disparo do mundo, calculadora, E-mail, emite
e recebe o FAX, e os jogos. Pelos padrões de hoje, o Simon seria um smartphone de baixa
potência.Porém o primeiro “Celular esperto” foi o Nokia 7650, anunciado em 2001, foi ele quem trouxe a
nomenclatura de Smart Phone, devido a sua campanha. O termo ganhou um credibilidade maior em
2002 quando a Microsoft anunciou do telefone móvel que seria conhecido como Thenceforth com a
campanha “Smartphone Powered Microsoft Windows 2002

Circuito de um Smartphone Nokia N95

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Como podemos ver não existem diferenças, eletronicamente falando, do circuito de um telefone
celular para um smartphone, ambos possuem os mesmos componentes básicos, que realmente
muda são os sistemas operacionais da cada um e a capacidade de alguns componentes, como
microcontrolador, que possui muito mais recursos, as memórias que tem sua capacidade bem maior e
alguns recursos de softwares ou hardwares comuns aos smartphones, como Outlook, Exchange,
Câmeras com grandes capacidades, Pacote Office, em fim, a grande diferença que podemos dizer
esta realmente nos softwares operacionais.

Esclarecendo dúvidas
1. É apenas um telefone com funcionalidades bacana, certo?

Não, não é. Aconteceu uma transformação bastante significativa na arquitetura dos smartphones nos
últimos anos. O telefone de ontem executava um sistema operacional embarcado com ganchos de
software escritos para modelos específicos de CPU, interface e rádio. Hoje, o aparelho convergente é
mais propenso a executar um software considerado mais avançado e versátil do que sistemas
desktop de dez anos atrás. Essa versatilidade é uma inimiga da segurança porque converte a
arquitetura de segurança em seu cérebro. Hoje a maioria dos equipamentos convergentes executa
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sistemas operacionais “comoditizados” como o Symbian ou o CE/Mobile, da Microsoft, que têm


portabilidade como meta de design. Isso significa que existem muitos serviços de comunicação e de
dados.

2. Ele é estável como qualquer outro equipamento com fins corporativos.

Não presuma que a falta de patches corretivos para sistemas operacionais e aplicativos de
smartphones significa que eles não são necessários. Na curta história dos malwares, o Symbian foi
amplamente criticado após ter recebido como hóspede o vírus Cabir. O Windows CE não ficou atrás
com o vírus Duts e com o cavalo-de-tróia Brador. A única forma prática de mitigar esses riscos é por
meio de um misto de processos e tecnologia: ensine os usuários a adotar o ceticismo em relação a
seus anexos de e-mail e conexões inesperadas. Ah! Também lembre de implementar soluções anti-
malware para aqueles que continuam apenas clicando a tecla “OK”.

3.Comunicações podem ser criptografadas do começo ao fim.

Usuários do BlackBerry e do Sidekick podem ter ouvido que suas comunicações são criptografadas
por completo, mas e-mails e outras comunicações são criptografados apenas do telefone para o
servidor da companhia ou do provedor de serviços. Além disso, e-mails, mensagens instantâneas e
transferência de arquivos podem ser transmitidos sem criptografia via rede pública da internet por
definição. Deve existir menos preocupação para companhias fechadas onde todos utilizam os
mesmos serviços, mas entre os fornecedores, parceiros, consultores e outros funcionários da
organização que utilizam seus próprios endereços de e-mail e smartphones em suas próprias redes,
não existe garantia de criptografia.

4. A conexão é segura, a menos que eu utilize o Wi-Fi em um café.

Alguns podem estar preocupados sobre a conexão de celular em si. Os protocolos de dados GPRS e
EDGE utilizados por empresas como T-Mobile e Cingular são baseados em GSM e os algoritmos de
autenticação GSM, como A5, já foram quebrados de forma que permitiram invasores a reconstruir
conversas de voz e dados com poucos sistemas. Use uma rede VPN para mitigar esse problema para
dados sensíveis e assegurar que os serviços essenciais são criptografados no nível da aplicação
utilizando protocolos SSL ou similares.

5. E-mails e mensagens são seguros aos olhos mais observadores.

Qualquer um que estiver no controle do servidor de aplicações de seu smartphone tem acesso aos
seus dados. Enquanto os provedores de serviços de smartphones e os pacotes de software fornecem
barreiras de acesso, administradores com privilégios de raiz sempre podem captar as informações se
quiserem. Empenhe-se em saber para onde as mensagens e outros dados vão quando enviados de
um smartphone. Se o serviço for fornecido por uma empresa neutra, certifique-se de que você tem
um acordo de nível de serviço que considera se seus dados podem ser misturados ou não com os de
outras empresas nos mesmos sistemas. Entre eles os dos concorrentes.

6. O help desk tradicional não é a fonte principal de ajuda.

Um administrador de sistemas pode ligar novamente para a mesa do usuário para verbalmente dar-
lhe uma nova senha. Isso funciona porque, em tese, o assistente está isolado da rede e dos recursos
do sistema para o qual o usuário estava tendo acesso. Mas agora, o formato não é bem assim. O
help desk da TI pode descartar o método “callback” – no qual o provedor liga para o usuário depois
que o usuário comunicou sua decisão se conectar ao provedor – como forma de identificação para

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qualquer coisa com acesso remoto. Uma alternativa viável pode ser o BlackBerry Smart Card Reader,
já que permite ações de quem precisa autenticar algo utilizando somente suas posses.

7. Confie na integridade de dados e aplicações em um smart phone.

Em sistemas modernos de desktops, servidores e arquivos, funcionalidades semelhantes à base de


dados e backups integrados são comuns. Isso não é tão comum, porém, com equipamentos móveis,
onde quase toda a integridade dos dados está sobre algum tipo de sincronização com um sistema
fixo de servidor para backup e gerenciamento. Independente do modelo, tudo isso pode ser protegido
por meio da configuração do equipamento, fazendo com que ele exija uma senha ou código pessoal
sempre que foi iniciado. Administradores de segurança lamentam que apenas poucas pessoas
utilizam essa função. Mas e a integridade das aplicações, você pode perguntar? Uma alternativa é
ensinar aos usuários astutos sobre as aplicações aceitáveis ou não e proibir os demais de instalar
qualquer tipo de coisa. A escolha pode ser feita a partir de uma lista elaborada pela própria empresa.

8. As informações apagadas de um smartphone estão perdidas para sempre, certo?

A maioria dos equipamentos convergentes tem capacidades relativamente pequenas de


armazenamento e usa variantes do sistema de arquivos FAT. Quando um arquivo é apagado, os
marcadores de início e fim dos dados na mídia de armazenamento são removidos e, dessa forma, ele
não pode ser recuperado pelos meios normais. No entanto, os dados atuais permanecem até que
sejam sobrescritos. Profissionais de TI devem ser responsáveis pela disposição de smartphones
desatualizados e devem usar ferramentas para garantir que os resíduos de dados serão removidos.
Uma forma simples é copiar e apagar blocos de dados de uma forma a preencher a memória flash ou
o disco rígido. Se a memória não puder ser apagada, ele deve ser destruído.

9. Espionar meu disco rígido é difícil.

Você acha que espionar suas atividades é difícil no smartphone? Pense melhor. A maioria dos
smartphones não tem nenhum equivalente sobre autenticação bluetooth quando conectados. No
entanto, um curioso a mais, um marido ou esposa ciumento podem instalar alguma versão de um
software espião no seu telefone, que pode incluir até mesmo microfone com ativação remota capaz
de gerar uma planilha em Excel com suas atividades diária. Espionagem é possível, barata e muito
preocupante. Está disponível apenas para Symbian até o momento, mas ferramentas menos
sofisticadas estão disponíveis para BlackBerry, Windows Mobile e outras plataformas. Ainda não está
claro que soluções anti-malware ajudam a amenizar o problema. Então, enquanto isso, a melhor
coisa a fazer é educar os usuários sobre segurança física e alertá-los sobre o perigo de realizar
atualizações ou instalações.

10. O abuso de uso é mínimo porque as redes e os telefones são restritos

Espertalhões de redes trabalharão com o que está disponível e limitações de recursos dão margem
para que eles sejam ainda mais criativos. A diferença está no fato de que smartphones são bem
capazes e as redes 2,5 G e 3 G também. Dessa forma, os usuários devem respeitar a transferência
de dados e de voz por minuto como ativo corporativo. Além disso, não devem utilizar o telefone como
“adorno tribal corporativo”, para ser exibido em qualquer lugar e em qualquer hora.

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PDA

PDA Acer N10

Personal digital assistants (PDAs ou Handhelds), ou Assistente Pessoal Digital, é um computador de


dimensões reduzidas (cerca de A6), dotado de grande capacidade computacional, cumprindo as funções
de agenda e sistema informático de escritório elementar, com possibilidade de interconexão com um
computador pessoal e uma rede informática sem fios - wi-fi - para acesso a correio eletrônico e internet.

Os PDAs de hoje possuem grande quantidade de memória e diversos softwares para várias áreas de
interesse.

Os modelos mais sofisticados possuem modem (para acesso à internet), câmera digital acoplada (para
fotos e filmagens), tela colorida, rede sem fio embutida.

Os PDAs guardam das agendas eletrônicas somente as dimensões, pois sua utilidade e aplicabilidade
estão se aproximando cada vez mais rapidamente dos computadores de mesa.

Existem duas famílias principais de PDA no mercado hoje: Os PalmOne e os Pocket PC.

Os PalmOne utilizam o sistema operacional Palm OS da PalmSource (ex-Palm Computing), um


sistema estável, mas restrito quanto ao número de fabricantes que o adoptaram, actualmente o
sistema operativo mais utilizado no mundo é o Windows Mobile, como comprova, todos os estudos
de mercado, de tal modo que a própria Palm passou também a adoptar esse sistema nos terminais
com função celular como é o exemplo do Palm Treo 700 e 750v e treo 500v.

Os Pocket PC utilizam o sistema Windows Mobile (também conhecido como Pocket PC) e com
base no Windows CE da Microsoft, que é "compatível" com o Windows e foi adotado por uma gama
bem variada de fabricantes de PDA. Hoje em dia a última versão do sistema operacional para
Pocket PC é a Windows Mobile 6.1. Estes PDAs utilizam programas que possibilitam a troca de
dados com programas do Windows dos computadores de mesa. Existem vários grupos de língua
portuguesa de referência, no desenvolvimento e ajuda aos utilizadores desta plataforma como
http://www.wince.com.br/ http://www.pocketpt.net/

O número de PDAs no mundo vem crescendo de forma exponencial, mas tendências indicam que em
poucos anos os Smartphones (desenvolvido através da "fusão" entre um PDA e um telefone celular)
serão maioria absoluta. Veja, como exemplo, a linha Treo, da Palm.

Atualmente os PDAs estão fazendo de tudo. Desde tocar mp3 e tirar fotos, até servir de controle remoto
para os seus equipamentos eletrônicos.

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Existem também PDAs já rodando o sistema operacional Linux. Um dos projetos mais conhecidos e
interessante é o Pocket Linux, desenvolvido todo com base na distribuição do Debian, a idéia é criar um
Linux extremamente fácil de manipular e utilizar, para substituir o sistema operacional proprietário de
vários PDAs. A interface é simples e bem familiar aos usuários dos portáteis, e pode ser moldada através
de temas que os próprios usuários podem criar, estes temas e configurações são salvos em XML
podendo facilmente ser transportados para outros SO`s proprietários.

O sistema tem um bom conjunto de aplicativos, como cliente de e-mail, leitor de música digital, jogos e
até visualizadores de vídeo. O reconhecimento de escrita também está presente, e pode-se utilizar o
teclado na tela do PDA. A indispensável sincronização com o PC também está disponível.

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DESMONTAGEM DE UM APARELHO CELULAR

MOTOKRZRTM K1
Wireless Telephone
GSM 850/900/1800/1900 MHz GPRS

1º. Passo

Remover a tampa traseira da bateria pressionando o botão na parte superior.

2º. Passo

Retirar a bateria do compartimento lateralmente conforme figura acima.


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3º. Passo

Retirar o Sim Card (chip) deslizando-o para fora do seu slot.

4º. Passo

Retirar o Flash Memory (cartão de memória) neste caso com formato mini sd, deslizando-o para fora do
seu slot.

5º. Passo

Com uma chave torx retirar os parafusos de fixação do Housing (carcaça) do aparelho.

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6º. Passo

Com muito cuidado para não danificar ou arranhar a carcaça, utilizaremos uma ferramenta, bastante
prática utilizado em manutenção de celulares, o Bisturi, utilizaremos para retirar as travas da carcaça
traseira, começando da parte superior ate chegar na região inferior, onde existem varias travas de
fixação.

7º. Passo

Retirar o Flex Cable (cabo flexisíve) do conector com uma pinça ou o próprio bisturi.
Atenção: Esse cabo é extremamente delicado e sensível, podendo romper-se facilmente, portanto faça-o
com o máximo de cuidado.
Retirar também a mini placa do sim card. Essa placa é fixa através de um conector, para remove-la,
deve-se apenas forçá-la para cima, conforme figura abaixo.

8º. Passo

Agora podemos, usando o bisturi retirar a placa principal do aparelho, cuidadosamente, para não
danificar nenhum componente. Lembrando que somente poderão toca-la ou manuseá-la com a utilização
da pulseira antiestática devidamente aterrada.

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9º Passo

Com a retirada da placa principal podemos retirar o Keypad (manta de teclado), ela esta somente
sobreposta na carcaça.

10º. Passo

REMOVENDO O SISTEMA DE SOM E ANTENA

Utilizando uma pinça plástica, ferramenta importantíssima e indispensável no laboratório de manutenção,


retire a guarnição acústica, fixada na carcaça. Essa acústica, deverá ser colocada novamente ou
substituída, no caso de danificada, pois o áudio do aparelho poderá apresentar problemas de microfonia,
eco, distorção de voz entre outro problemas.
11º. Passo

Retiraremos agora a antena interna desse aparelho, utilizaremos novamente o bisturi ou uma espátula
para esse procedimento, lembrando que ao danificar esse componente, o aparelho poderá apresentar
problemas de sinal de rx e tx.

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12º. Passo

Para retirar a película adesiva do teclado, devemos usa a espátula para descolar o adesivo.

13º. Passo

REMOVENDO E TROCANDO O FLIP

Com o bisturi posicione na lateral a fim de ir descolando a moldura do flip que esta em volta da lente.

14º. Passo

Parafusos de fixação

Retirar os parafusos de fixação do flip, usando uma chave tork específica.

15º. Passo
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Retirar o flex cable do módulo de câmera, utilizando um instrumento do tipo espátula, tomando sempre
cuidado em não danificar o cabo flex ou o conector do mesmo.

16º. Passo

Com muito cuidado retiramos o módulo de câmera do seu slot, com a ajuda de uma pinça plástica ou
outro instrumento que o faça, preservando sempre o fles cable.
Evitar o contato direto com a lente da câmera.
17º. Passo

Agora devemos retirar o cabo flex do seu conector, lembrando que esse cabo é responsável por todas a
informações que são levadas ao flip do aparelho. Esse componente geralmente apresenta muitos
problemas e sua substituição requer muito cuidado, pois pode-se danifica-lo apenas na instalação.
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18º. Passo

Nesse momento podemos retirar o modulo de lcd, esse tipo de componente é extremamente sensível,
qualquer impacto, tanto no lcd interno como no externo, pode danifica-lo prejudicando seu
funcionamento, assim como os componentes digitais na placa lógica.

19º Passo

Utilizando a chave específica soltaremos o parafuso que fixa o articulador esquerdo do flip, esse parafuso
tem um aperto certo, pois espanando-o, prejudicara na articulação do flip.

20º. Passo

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Para retirada total do flex cable, é necessário remover uma guarnição protetora situada ao lado do flex
cable. Essa borracha tem a função de proteger contra poeira ou qualquer outro tipo de sujeita que possa
entrar nessa região, prejudicando a ação do articulador ou danificar o próprio flex cable.

21º. Passo

Com uma chave de fenda, pela parte interna, empurre a junção do flip de modo a retirá-lo por completo
do articulador, com isso liberamos o flip deste lado.

22º. Passo

No outro lado, temos a mola articuladora, responsável pela pressão na abertura ou fechamento do flip, ou
seja, quando abrimos ou fechamos sentimos uma pressão para que o flip não fique “bobo”.
Pressione para dentro posicionando uma chave para dentro, e ao mesmo tempo forçando a separação
tanto do flip como da base, afim de retirar o flip por completo.
23º. Passo

Cabo Flex

Fenda por
onde deve-se
passar o cabo
flex
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Na imagem acima vemos o cabo flex totalmente livre para ser retirado.

24º. Passo

Anel para calço do articulador

Esse anel, serve para manter o equilíbrio e retirar qualquer folga que possa existir nas articulações do
flip, esse anel e de plástico e possui posição certa para colocação.

25º. Passo

Flex Cable

Fenda para passagem do


Flex Cable

Nessa figura também vemos que existe também uma abertura no flip para que seja efetuado a retira do
cabo flex.

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JUPITER
Service Manual
C210

bertura desse modelo de aparelho iniciamos conforme as figuras abaixo

1 2

Retire a Bateria Retirar as proteções

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3 Com a chave torx 6mm retirar todos os parafusos de fixação.


(total de 6 parafusos).

Apoiando na mão retire a carcaça traseira desencaixando-a


levemente até solta-la por completo.
4

Com a retirada da carcaça traseira e frontal vimos a placa principal livre para fazer as medições e os
testes devidos.
Lembrando que jamais toque na placa se não estiver devidamente protegido com pulseira antiestática
corretamente aterrada.

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Conforme imagem acima podemos retira a manta de teclado que esta somente encaixada.

DESMONTAGEM DO V3 RAZR

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Retirando a tampa de bateria;

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Retirar a bateria do slot;

Remover o cartão sim card (chip da operadora)

Esse
aparelho possui dois parafusos de fixação da placa principal conforme a imagem acima, esses parafusos
devem ser removidos.

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Após remover os parafusos deve-se tomar muito cuidado com as travas de fixação que este aparelho
possui nas suas extremidades, pois a quebra pode danificar em definitivo o fechamento do aparelho.

Outro cuidado importante é com o Flex Cable, na abertura esse cabo esta conectado à placa principal e o
seu rompimento pode causar vários danos ao aparelho. A retirada do mesmo deve ser feita com uma
ferramenta do tipo espátula, afim de não danificar os conectores.
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Retirando o suporte das antenas.

Retirando a placa da cardaça.

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Para iniciar a desmontagem do flip e necessário a retirada dos 4 parafusos de fixação que em geram
ficam escondidos atrás da guarnição de acabamento na posição conforme a figura acima.

Com uma espátula iniciar a abertura pela emenda das carcaças entre os botões laterais, com cuidado
para não trincar o lcd ou danificar o flex cable que se encontrar bem próximos dessa região;
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Na figura acima podemos ver claramente o conector do cabo flex, o modulo de câmera e o LCD.
A trava do cabo flex do modulo de câmera é muito sensível e dever ser movimentado pra cima.

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A retirada do conjunto do Lcd deve ser feita com cuidado pois o mesmo pode estar colado com guarnição
adesiva afim de deixa-lo fixo no lugar. O ideal caso isso ocorra é usar a estação de re-trabalho para
aquecer a região e enfraquecer a cola do adesivo.

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CONHECENDO OS PRINCIPAIS COMPONENTES

É importante o entendimento dessa nomenclatura para analisar, esquemas elétricos, diagramas em


blocos, manuais de serviços. Somente conseguiremos realizar alguns reparos eletrônicos com a ajuda
desses manuais criados especialmente pelos fabricantes para nos auxiliar no reparo.
Todos os componentes que encontraremos nos circuitos das máquinas digitais são do tipo SMD.

LED (DIODO EMISSOR DE LUZ)

O diodo emissor de luz, mais conhecido como LED, é exatamente o que o seu nome sugere.

Trata-se de um simples diodo, formado pela junção de dois materiais semicondutores diferentes, um
do tipo P e outro do tipo N, porém capaz de emitir luz (visível ou não) pela junção, quando percorrido por
uma corrente fornecida por uma fonte cuja polaridade seja aplicada diretamente.

Simbologia adotada para o LED.

Observar que o símbolo adotado é semelhante ao diodo comum, apenas difere com o acréscimo das
“setinhas”, indicativas da emissão de radiação luminosa.

A => Anodo
K => Catodo

NOMENCLATURA PARA O LED

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Simbologia para o esquema elétrico.

LED CONVENCIONAL

Os LEDs que encontraremos nos circuitos dos celulares, são do tipo SMD, conforme figuras abaixo.

Esses LEDs são utilizados principalmente para iluminação de teclados, luz piloto do circuito de flash, luz
piloto do power e iluminação de displays de cristal líquido.

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Veremos agora um esquema elétrico com a utilização da simbologia do LED:

RESISTORES
A Resistência é uma das três grandezas fundamentais da eletricidade. As outras duas são: Tensão e
Corrente.
A relação entre as três grandezas foi descoberta pelo estudioso Alemão George S. Ohm, Criador da Lei
de Ohm, fundamento básico da eletrônica, que é um enunciado matemático que estabelece a relação
entre estas três grandezas fundamentais da eletricidade.
O Resistor serve para exercer resistência à passagem da corrente elétrica, colocando mais ou menos
uma espécie de obstáculo à essa passagem (dependendo do seu valor ôhmico...).
Todos os resistores possuem um valor específico de resistência, como por exemplo: 1KOhm.
Assim, reduz de maneira controlada a intensidade da corrente, oferecendo-lhe uma oposição ou
resistência, ou então fazer cair a tensão num circuito a um valor mais conveniente para sua aplicação.
Existem vários tipos de resistores atualmente no mercado conforme figura abaixo:

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Resistores comuns com seu valor ôhmico determinado por códigos de cores.

Resistor
Filme de Carbono

Resistor
Filme Metálico

Resistor Níquel Cromo

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Os Resistores empregados nos celulares são do tipo SMD, componentes soldados na superfície.
Geralmente tem seu valor estampados no corpo ou diferenciados em sua coloração, conforme figura à
seguir:

Veja a simbologia utilizada nos esquemas elétricos abaixo:

As duas formas podem ser utilizadas pelos fabricantes nos esquemas e diagramas elétricos, conforme
exemplo:

Encontraremos centenas de resistores nos circuitos dos celulares.

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TERMISTORES
Termístor nada mais é que um resistor cujo valor ôhmico depende da temperatura do meio em que o
componente está inserido (ou do corpo ao qual esteja encostado ou próximo...).

Existem Termístores cuja resistência ôhmica aumenta, quando sobe a temperatura e outros, cujo valor de
resistência diminui quando a temperatura aumenta.
São utilizados para proteção de componentes vitais do circuito como amplificadores em gerais e circuito
de energia.

Também existem vários modelos e tipos de encapsulamentos conforme imagem abaixo:

Termistores convencionais.

Os termistores que veremos nos circuitos dos celulares são do tipo SMD. Sempre presente próximos de
pré amplificadores e amplificadores de potência e principalmente no setor de energia de um celular, tem
a função de proteger o aparelho caso haja elevação de temperatura da bateria ou do carregador.

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Nos esquemas elétricos sua simbologia e bem semelhante a de um resistor, porém, com uma simbologia
de varável, conforme figura:

Podemos encontrar também descrito como PTC (Termistor de Coeficiente de Temperatura positivo ) .

Esquema elétrico com a aplicação de termistores:

IC charge

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FUSISTORES

Fusístor nada mais é que um micro fusível, com encapsulamentos semelhantes a de um resistor, são
fusíveis com tecnologia SMD. Os fusistores tem como função básica de proteção, portanto, tem baixa
resistência para exercer essa função de proteção de um o circuito eletrônico de possíveis curtos gerados
nesse circuito, evitando danos sérios ao próprio circuito ou ao usuário do aparelho.
Nos circuitos eletrônicos de um aparelho celular podem existir vários fusístores, principalmente no circuito
de carga ou parte lógica.

Veja a simbologia adotada para fusistores:

Exemplos de Fusistores:

Fusível comum de vidro

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Fusível SMD utilizados nos circuitos dos celulares

Esquema elétrico

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CAPACITORES
Basicamente, o capacitor é um conjunto de duas placas condutoras (metal, geralmente), separadas por
um meio isolante qualquer (ar, plástico, etc.).
Devido à presença do material isolante separando as placas condutoras, o Capacitor não permite a
passagem de corrente contínua.
Exemplificando, o Capacitor serve para armazenar energia (cargas elétricas) e retardar ou temporizar
uma mudança de voltagem em determinado ponto de um circuito.

Terminal

Isolante ou Placas
Dielétrico Condutoras

Atualmente existem vários tipos de capacitores com as mais variadas aplicações, sendo que a unidade
usada para medir a capacitância é o FARAD em homenagem ao cientista que pesquisou o assunto e
determinou as primeiras fórmulas de cálculo, também atuam como filtros, impedindo a passagem da
corrente continua como por exemplo:

- Capacitores Eletrolíticos
- Capacitores Cerâmicos
- Capacitores Poliéster
- Capacitores Tâmtalo

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Capacitores convencionais

Veremos no circuito dos celulares capacitores do tipo SMD, conforme figura:

Encontramos também os capacitores nas portas dos CI’s, com a função de evitar espúrios (portas
abertas). Para que tais espúrios venham a alterar o estado lógico da porta.

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Esquema elétrico com a utilização dos capacitores:

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BOBINAS/ INDUTORES
Sempre que uma determinada corrente elétrica percorre um condutor qualquer, surge em torno desse
condutor, um campo magnético.
Entretanto, o campo magnético gerado nesse condutor é de intensidade relativamente baixa. A Bobina
(condutor de forma espiral) tem a função de reforçar esse campo magnético, pois o campo magnético
assume uma orientação mais concentrada no interior do enrolamento.

Condutor

Campo
Magnético

Linhas de força mais


concentradas dentro
da bobina.

Simbologia adotada para bobinas.

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Esquema elétrico com aplicação de bobinas

TRANSISTORES
Existem vários tipos de transistores, com tamanhos, formatos, encapsulamentos e com as mais variadas
funções e aplicações.
Vamos encontrar o transistor nas máquinas digitais funcionando na mais simples e imediata aplicação,
como uma chave simplesmente: Ligando ou desligando uma carga que seja ligada ao seu coletor.

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O Transistor estará em corte quando na entrada (base) inexiste a presença de tensão. Níveis zero na
entrada têm nível zero na saída.
Transistor em corte atua como uma chave aberta.

O Transistor estará saturado quando na entrada (base) existir a presença de tensão. Nível 1 na entrada
temos nível 1 na saída.
Transistor saturado atua como uma chave fechada.

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Esquema elétrico com a aplicação de transistores

Ao aplicar na base do Transistor nível 1, os LED’s acenderão.


Esta informação é enviada pelo processador.

Vemos aqui a representação do componente em SMD. Os terminais obedecem a mesma nomenclatura


dos componentes convencionais.

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Transistor de Efeito de Campo – FET

Assim como o transistor atua como chave, controlando a corrente elétrica fornecida em um determinado
circuito. Interrompendo sua circulação, aumentando ou diminuindo conforme a necessidade.
Primo do transistor comum, muito importante em certos tipos de aplicação, é o FET (do inglês Field Efect
Transistor) ou Transistor de Efeito de Campo, que guardadas as proporções inerentes às suas
características, também pode ser usado na amplificação, no chaveamento e na oscilação, em circuitos
específicos...

CIRCUITOS INTEGRADOS

A nova tendência dos produtos de chips eletrônicos é reunir diversas funções lógicas num único CI.
Elevando-se para isto, o grau de integração. Estes CI’s são chamados de ASIC’s ou simplesmente de
micro módulo ou ainda Chipset.

Componentes ASIS’S
ASIC’s (Aplication Specific Integrated Circuits) são circuitos integrados dedicados, projetados e
construídos especificamente para determinadas funções, incluindo todas as polarizações internas. Em
outras palavras, ele já “nasceu” para uma função particular.
Nas máquinas digitais vamos encontrar diversos componentes desenvolvidos para uma determinada
função. Fabricado para atender o projeto específico de um fabricante.

São circuitos integrados LSI (Larga Escala de integração) que já possuem incorporados em seu
invólucro, inúmeros blocos lógicos e analógicos, incluindo um microprocessador e memórias RAM e
ROM.
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Muitos destes CI’s já possuem em seu invólucro uma resina que protege o CI contra superaquecimento,
permitindo trabalhar com este CI em correntes um pouco mais elevadas do que o convencional.

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ANALISANDO UM CIRCUITO CDMA

Fonte de Alimentação

Esse circuito é responsável pelo boot inicial do aparelho, onde acionada a tecla power no aparelho estes
transistores verificam a tensão da bateria, regula e encaminha ao microcontrolador para inicio do boot de
inicialização.

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Circuito de Lcd.

Neste modelo de aparelho temos esse pequeno circuito interligado diretamente ao lcd, onde
encontraremos a solução para a maioria dos problemas com relação a imagem desse aparelho.

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Circuito de Campainha (BUZZER)

Analisando esse circuito vemos que a tensão de bateria (VBATT) 3,7V


entra pelo resistor R301, esse componente queimando, impede a passagem de tensão para o circuito
inoperando o modulo de campainha.

Conector de Sistemas (CARKIT)

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Esse circuito é muito importante pois qualquer dano ou curto causado nesse circuito pode afetar o
funcionamento geral do aparelho.
Através deste conector podemos fazer varias medições de teste, como a entrada de tensão de um
carregador de bateria, a entrada de rx e tx entre outras.

CI de Carga (INNER CHARGE)

Esse circuito é responsável pela carga da bateria, quando inserimos o carregador e controla e ajusta a
tensão do carregador para alimentar a bateria, assim como, analisa a voltagem da bateria e envia um
comando ao processador avisando-o que a bateria esta acabando, colocando um aviso no display do
aparelho.
Com a queima de Circuito Integrado (U102), fatalmente teremos inoperância no carregamento da bateria,
ou seja, ao introduzir o carregador nada acontecera, não carregara a bateria.
A tensão de saída desse circuito é de 4,2V, tensão ideal para recarregar a bateria.

Memórias Eprom e Flash


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São nessas memórias que ficam armazenadas o software operacional do aparelho, dados da linha do
aparelho, serial hexadecimal, MIN de identificação, localidade de registro, assim como, os dados voláteis
como agenda, fotos, imagens e sons gravados pelos usuários.

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ANALISANDO UM CIRCUITO GSM

Lado A da placa principal do V3 com seus componentes.

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Lado B com seus componentes

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ARQUITETURA EM BLOCOS DO V3
DIAGRAMA

CLI

PCS PA
RFT6100 MSM6100 Primary
I LCD
DAC
Quad.
Cellular PA Up Conv.
Q
50 Ohm DAC GPIO Keypad

Bluetooth
ARM926ejs

LO TX TX
VCO PLL
RF

Freq. Ref
RX PLL
LMV225 GPS
Power SBI Baseband
Detector UART 3
loop MCP IC
20 dB Attenuator QDSP4000 -
filter AUX SBI Application R-UIM 2
(GPIO) NAND
PCS EBI2 Flash
TCXO QDSP4000 -
TX VCO 19.2MHz 256 MBit
Modem
Memory
RX IF SDRAM
GPS CDMA EBI1
256 Mbit
RFR6000 VCO Processor
Dual LO
RFL6000
Saw
Cellular DFM
TX Processor 48MHz
(AMPS)
RX
I ADC
LPF
Quad.
SBI Down MMC
Conv. /SD IF
GPS Q
LPF ADC
BT IF
AUX
SBI PCM
IF
SBI
SBI ADC
PM6650 PCM
32 KHz
ADC
Analog
Charger MUX DAC
L
Control
UART 2 R
VIB
DRV USB USB WB Codec
VBUS
XCVR VDD
EMU
Audio Out

D+ Camera IF I2C
Detection Keypad
Audio In

D-
ID Controls EMU Signal LED drv
MUX
LCD
Cam. Backlight
Audio Module Controller
MUX

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ESTUDO DO APARELHO CELULAR

Estudo do diagrama em blocos

Entendendo a figura acima podemos dividir o funcionamento do aparelho em quatro partes.

1- RADIO FREQUÊNCIA (RF)


2- SETOR LÓGICO
3- ENERGIA
4- INTERFACE USUÁRIO

*O setor de rádio freqüência compreende em:


- Transmissão (TX)
- Recepção (RX)
- Sintetizador

* O setor Lógico compreende em:


- Microprocessador ou Microcontrolador
- Memórias (Epron, Flash)

* O setor de energia compreende em:


- Regulador de tensão
- Regulador de voltagem

* A interface usuário compreende em:


- Alto-falante
- Campainha
- Microfone
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- Display (LCD)
- Teclado
- Motor de Vibracall

Funcionamento do circuito

Para entender melhor vamos analisar separadamente cada fase do diagrama:

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Análise do Setor de Recepção (Circuito de Rx)

Conforme a figura acima temos:

ANTENA – Dispositivo capaz de captar e irradiar ondas eletromagnéticas. Existem vários modelos de
antenas de acordo com seu fabricante.

CHAVEADOR DE ANTENA - É um conector com a função de selecionar a entrada e saída de RF.

FILTRO DUPLEXER – Trata-se de um filtro passa/faixa com a finalidade de separar o sinal de entrada do
sinal de saída.

LNA – Amplificador de baixo ruído, amplica o sinal de entrada que geralmente entra com nível muito
baixo. Caso o nível esteja normal esse LNA é chaveado para não ser amplificado.

FILTRO DE RX – Filtra a freqüência fora da faixa de RX, oriunda da amplificação efetuado pelo LNA.
MIXER DE RX – Compara a freqüência de entrada com a freqüência de VCO, gerando uma freqüência
intermediária (FI).

FILTRO CDMA/AMPS – Como a largura do sinal analógico (30KHZ) é diferente da largura do sinal digital,
são necessários 2 filtros distintos, para realizar a separação desses sinais.

DEMODULADOR – Se o sinal for digital, este em PSR (RXI e RXQ) é demodulado e os dados são
entregues a parte lógica. Se o sinal for analógico, após a demodulação, há um conversor A/D
(analógico/digital), de forma que toda comunicação ente a parte lógica e a de RF seja apenas dados.

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Análise do Setor de Transmissão (Circuito De Tx)

Conforme a figura acima temos:

MODULADOR – Sinal digital vindo do setor lógico é transportado em sinal RF.

MIXER DE TX – O sinal do VCO e o sinal do TX-OFFSET fazem o batimento no mixer de TX gerando a


freqüência de TX

PRÉ-AMPLIFICADOR – O sinal de TX é então amplificado e o ganho desta amplificação é controlado


pelo microprocessador, podendo estar relacionado com os dados da operadora.

AMPLIFICADOR DE POTÊNCIA (PA) – Após ser amplificado e filtrado, o estágio de potência recebe o
sinal, que o amplifica transmitindo para o estágio de saída.

FILTRO ISOLADOR – Este filtro tem a função de proteger o circuito de potência de sinal de saída,
refletida do duplexador e introduzidas eventualmente ao extremo de saída do amplificador de potência.

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Oscilador Local (Cristal Oscilador)

Conforme a figura acima temos:

VC-TCXO – Oscilador que gera a freqüência de referência, tanto para a para parte lógica, quanto para a
parte de RF. Oscila próximo à 19,5 MHZ.

PLL – O PLL tem a função de ajustar a freqüência para um determinado canal em sincronismo com a
operadora. Para um controle preciso, o PLL trabalha sincronizado com o oscilador de referência.

VCO – O VCO tem a freqüência de acordo com o canal que esta sendo utilizado no momento. Após ser
amplificado, este sinal é enviado para o mixer de RX para gerar a FI de recepção e é enviado também
para o mixer de TX para gerar a freqüência de Transmisão.

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Setor Lógico do Aparelho

Conforme figura acima temos:

CPU – Microprocessador ou microcontrolador responsável pelo processamento das informações e


operações de todo o aparelho.

MEMÓRIAS: CI’s que contém várias informações indispensáveis para o aparelho, como o software,
dados (ESN, agenda, numero da linha etc...) protocolo de comunicação entre outras funções.

CODEC – Codificador e decodificador de áudio, responsável pelo processamento do áudio e


amplificação. Decodificador digital/analógico e analógico/digital.

PERIFÉRICOS – Microfone, alto-falante, buzzer, motor de vibracall, LCD e teclado.

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Análise do Setor de Energia

Conforme figura acima segue:

FUSISTOR – Tem como função a proteção do circuito, contra sobre carga.

REGULADOR DE TENSÃO – Chaveador de potência que é usado para controlar a corrente que entra no
telefone através do carregador.

TERMISTOR – Controla a temperatura da bateria, ao elevar a temperatura, a resistência aumenta,


funcionando como disjuntor.

REGULADOR DE TENSÃO – CI responsável pelo controle da tensão no aparelho.

CLOCK – Gera clock de 32 KHZ para o regulador de tensão.

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BATERIAS

Principais Conceitos
Quando o assunto é bateria, a grande maioria dos usuários ainda carrega na memória mitos e fatos
relacionados aos primórdios da telefonia celular do país – os nada saudosos tempos dos tijolões que
custavam os olhos da cara. Dessa época vêm hábitos como o de deixar pendurado o celular novo na tomada
por quase um dia, para dar a tal carga inicial, ou então esperar ele se esgotar completamente antes de uma
recarga.As baterias de celular disponíveis hoje em dia podem ser divididas em 3 tipos:

• NiCd - níquel e cádmio


• NiMH - níquel metal hidreto
• Li-Ion - íons de lítio

Baterias NiCd
As baterias de níquel e cádmio eram as mais usadas há alguns anos atrás para equipar celulares, porém,
começaram a ser substituídas pelas baterias de NiMH e mais atualmente, pelas baterias de lítio. Está
cada vez mais raro encontrar baterias NiCd equipando os modelos de celulares novos.

Apesar do seu baixo custo, um dos principais fatores que levaram os fabricantes a abandonar esse tipo
de bateria é a toxicidade dos materiais utilizados na sua fabricação (cádmio) que podem causar danos ao
meio ambiente e à saúde humana. Esse tipo de bateria de celular não deve ser jogado diretamente no
lixo.Outro problema das baterias de NiCd é o chamado "efeito memória". É aquele problema em que a
bateria de celular, ao ser recarregada sem estar completamente esgotada, registra ("vicia") como carga
total, apenas a carga restante para completar os 100% de carga. Por exemplo, se a bateria do celular for
recarregada quando ainda restar 30% de carga, a bateria vai registrar como carga total apenas 70% da
carga real. Por isso os manuais dos celulares indicavam que na primeira carga, deixasse o celular
carregando por um longo período até que se completasse os 100%.

Baterias NiMH
As baterias de NiMH (NÍQUEL METAL HIDRETO) têm a vantagem de serem menos vulneráveis ao
"efeito memória" e também serem menos tóxicas. Também podem armazenar mais energia se
comparadas com as baterias NiCd. A desvantagem é o custo mais elevado.

Baterias Li-Ion
A mais recente dos tipos de bateria de celular, também usadas nos smartphones e pda’s citados, possui
inúmeras vantagens sobre os outros tipos de bateria. Podem armazenar muito mais energia, propiciando
tempo de uso maior sem necessidade de recarga, além de serem mais leves. Atualmente, a maioria dos
celulares vêm equipados com esse tipo de bateria.

Outra vantagem das baterias Li-Ion é que não são afetadas pelo "efeito memória" e podem ser
recarregadas sem necessidade de esperar a carga total.

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Conclusão
Podemos concluir que o melhor tipo de bateria de celular é a de íons de lítio, como a maioria dos
aparelhos celulares de hoje em dia estão saindo com esse tipo de bateria, não há muito com o que se
preocupar, porém vale sempre dar uma conferida!

Dúvidas Sobre as Baterias

Veja as dúvidas (e as respostas) mais comuns sobre o tema:

Preciso dar uma carga de 12 horas ou quase um dia em minha bateria nova?

Não mais. As baterias antigas, feitas de níquel-cádmio (NiCd) ou níquel-metal hidreto (NiMH) precisavam
desse processo, chamado de “condicionamento”. As atuais, de íons de lítio, já podem ser usadas
normalmente desde a compra.

Como sei que bateria meu celular usa?

Basta abrir seu aparelho e olhar a bateria. Deve haver uma etiqueta que informa a sua composição e a
tensão, além de outras informações como país de origem e modelo.

O que é efeito-memória?

Com o uso constante, as baterias de NiCd e NiMH tendem a registrar como carga total apenas a
diferença entre os 100% e o ponto inicial da recarga. Assim, se elas fossem recarregadas com 30% de
energia útil sobrando, iam entender que nas vezes seguintes seria necessário somente 70% do restante,
mesmo que estivessem esgotadas completamente. Essa perda da capacidade é o chamado efeito-
memória. Ele não existe nos dispositivos de íons de lítio.

Então posso recarregar meu celular constantemente?

Sim. Atualmente não é mais preciso esperar acabar toda a carga para ligar o aparelho em alguma fonte
de energia.

Que recursos gastam mais a bateria?

Sem dúvida, jogar e ouvir música no aparelho. Essas atividades consomem muito mais energia do que
falar. Celulares com visores altamente coloridos (262 mil cores e mais) também se esgotam mais
rapidamente.

É perigoso deixar o celular o dia inteiro na tomada?

Não. Os carregadores originais (de fábrica) e tão somente esses, possuem sistemas de proteção que
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cortam a corrente quando a carga está completa, protegendo o aparelho. Se o telefone estiver ligado o
carregador irá abastecê-lo quando necessário.

É seguro usar carregadores “genéricos”?

Não. Segundo os fabricantes, muitos carregadores vendidos em camelôs ou nos faróis, por exemplo, não
possuem mecanismos de segurança para controlar a faixa de voltagem adequada para cada tipo de
bateria, podendo causar sobre aquecimento e danificando-a.

Existem carregadores mais rápidos do que os normais? Eles são seguros?

Sim. Os fabricantes vendem carregadores capazes de enviar mais energia em menos tempo para a
bateria, mas eles custam mais caro devido a essa tecnologia. Celulares de ponta vêm com esse tipo de
acessório.

É verdade que baterias explodem?

Baterias originais não explodem. O que acontece é que muitas são falsificadas, construídas até mesmo
com pilhas comuns coladas entre si. Essas pilhas não são feitas para serem recarregadas e apresentam
sério risco caso isso seja tentado.

Como sei se minha bateria está funcionando direito?

Se você desconfia que a energia do aparelho dura menos do que deveria, leve-o a uma assistência
técnica e peça para testar a bateria em aparelhos especializados.

Posso jogar minha bateria no lixo depois que ela acabar?

Não. Mesmo as baterias atuais contaminam o ambiente com seus elementos químicos. Leve sua bateria
usada para um posto de venda de qualquer fabricante ou operadora de celular, onde ela será
encaminhada para armazenamento seguro. Essa baterias não são recicláveis nem se degradam na
natureza.

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OTIMIZAÇÃO DOS AUTO TESTES E CÓDIGOS


DE ERRO

INTRODUÇÃO
Atualmente todos os aparelhos celulares, smartphones e PDA’s dotados de recursos digitais possuem,
gravado em sua memória ou no próprio micro controlador, auto-teste e uma codificação de erros.

Cada modelo possui uma codificação própria, daí a razão da necessidade do manual de serviços do
aparelho para podermos interpretar os códigos.

Os autos testes, de uma maneira genérica, fazem uma verificação dos seguintes itens:

• Teste do display
• Teste da memória RAM
• Teste da ROM ou EPROM
• Teste da barra mento de dados do controle
• Teste do clock do sistema
• Teste dos sensores
• Teste da bateria
• Teste da linha
• Teste de transmissão
• Teste de recepção
• Teste de configuração e programação
• Teste de funções especifica e exclusivas ao referido modelo

Otimização da reparação
O técnico acessa o auto teste pelo teclado fazendo a CPU gerenciar os programas contidos na ROM.

Durante o auto-teste a CPU executa toda a seqüência das instruções fornecidas pela ROM, verificando,
pelas vias de dados, endereços e controles de todos os estágios e componentes do sistema.

Através do display – algumas vezes através do auto-falante sob forma de sinais sonoros (bips) –o
sistema digital informa ao técnico a situação do aparelho.

O técnico então pode, realizar seu diagnostico a partir dos resultados destes auto-teste.

Testes dinâmicos

Entende-se por testes dinâmicos feitos com instrumentos e com o aparelho ligado. Isto implica em ter que
ter utilizar adaptadores especiais para fazer o celular funcionar desmontado.

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O instrumental mais recomendado é:


• Ponta de prova lógica: pode-se verificar os níveis lógicos dos C.I digitais (portas
I/O,microprocessadores, etc...)
• Osciloscópio: verificamos as principais formas de ondas (oscilogramas) dos C.I. Pode-se verificar
C.I dedicados(LSI do CCD,LSI da impressora, modem, etc...);
• Frequencímetro: que pode ser útil nas aferições do clock da CPU, serial clock dos principais C.I’s
e – inclusive – verificação do modem;
• Voltímetro Digital/ Analógico: permite efetuar as medições de tensão elétrica de qualquer ponto do
circuito com bastante precisão. Nesta caso, vale o raciocínio da lei de Ohm: se a tensão é muito
menor que indica no diagrama esquemático, significa que há corrente excessiva (capacitor em
curto, semicondutores em curto, etc...). Se a tensão é muito maior do que a indicada, é indicio de
corrente baixa do normal (capacitor de acoplamento aberto, semicondutores defeituosos, etc...).

Como identificar Circuito Integrado avariado


Normalmente, as memórias e os circuitos integrados digitais quando estão avariados aquecem muito
alem do normal. Com as costas dos dedos, pode-se perceber a temperatura de dissipação do integrado e
diagnosticar a possibilidade de defeito ou através da ponta de prova lógica para verificar as condições
desse CI.

Como identificar a disposição dos pinos dos


C.I.
Há uma forte tendência para a utilização de chips de SMD. A fig. abaixo ilustra o principal formato de seu
invólucro e a disposição dos pinos destes integrados.

Marca de fábrica
(todo CI possui algum tipo
de marca em seu corpo)

Pino 1

Pino 12

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Pino 13

Testes com o OHMíMETRO


Vários casos têm ocorrido de defeitos nos conectores (conectores com cabos interrompidos ou cabos em
curto). A utilização de um ohmímetro no alcance R X 10 poderá diagnosticar estas possibilidades. O
mesmo pode também ser utilizado para medições estáticas de diodos e transistores. A unidade de
medição é Ohm.

Testes com o CAPACÍMETRO


Para medições de capacitores, principalmente os utilizados na fonte de alimentação, na interface de linha
ou de modem, é conveniente o uso do capacímetro. Os defeitos mais críticos com capacitores são
aqueles que estes componentes apresentam perda ou alteração na capacitância. Somente um
capacímetro para poder comprovar com eficácia seus valores. Sua unidade de medida é Farad.

Enfoque nas medições


Um processo de reparação envolve quatro passos básicos:

• Determinar os sintomas;
• Localizar o problema através de um diagnósticos ou laudo técnico;
• Isolar o estágio defeituoso;
• Isolar o componente defeituoso, com sua substituição posterior.

Para determinar os sintomas você deve saber o que o aparelho deve fazer quando estiver em
funcionamento normal e – mais importante – precisa saber quando o funcionamento normal não esta
ocorrendo.

O diagnóstico é feito a partir de um conhecimento teórico do aparelho e o co-relacionamento de todos os


sintomas previamente determinados.

Para aperfeiçoar-se nisto é necessário a leitura desta apostila técnica e entender o funcionamento dos
circuitos analisando sistematicamente todos os circuitos.

Para isolar o estágio defeituoso, nos concentramos nos circuitos que poderiam causar o defeito em
questão, e ignorarmos os demais estágios.

Este passo envolve os auto-testes e testes dinâmicos. A técnica básica da isolação do estágio defeituoso
consiste no método conhecido por “Entrada Boa/Saída Ruim”, onde você ira restringir a provável área-
problema a um só estagio.

Um estágio ou componente defeituoso dentro de um sistema lógico, é capaz de desencadear um mal


funcionamento em diversos outros estágios. Por isso, devemos adotar um critério de iniciar os testes a
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partir de um estagio que, no interior do aparelho, seja o inicio de processamento de sinais. Só assim terá
sentido o uso do método “Entrada Boa/Saída Ruim”.
O ultimo passo consiste em isolar o componente defeituoso. Este pode ser um C.I, um transistor, resistor,
diodo, capacitor, termistor, etc.

Equipamentos específicos para telefone


Celular
Há no mercado (produtos importados) equipamentos específicos para se trabalhar com telefone celular,
smartphones e PDA’s. Apesar destes aparelhos serem muito caros (não menos que 10 mil dólares, em
media), julgamos interessante menciona-los.

O mais apropriado dele é o analisador de espectro HP8920A. Trata-se de um equipamento que reúne as
características de um excelente Frequencímetro digital, osciloscópio de elevada freqüência de varredura
(mais de 150MHz) contando ainda com um analisador lógico que interpreta os valores de potencia, tanto
de R.F , quanto de sinais de áudio.

Para utilização deste analisador, será necessário um Gerador Marconi de RF. O gerador de RF
desempenha o papel de um simulador de linha celular, pois ele gera todos os níveis de RF e todos os
sinais ,como se fosse uma estação rádio-base. A única diferença é que a transmissão é feita por meio de
fios. Com estes equipamentos o técnico pode certifica-se de todas as etapas do aparelho, saber se a
recepção esta nos níveis apropriados e se transmissão esta com a potencia correta. Também se podem
testar todos os sinais do aparelho.

Outros sim, apesar destes equipamentos serem muito úteis, de nada adiantaria se o técnico não tiver um
bom conhecimento de funcionamento do celular e também o domínio das técnicas digitais. Portanto,
tendo o conhecimento especifico e o entendimento básico é perfeitamente possível realizar reparos sem
esse equipamento, usando outros aparelhos de baixo custo e com a mesma eficiência.

INSTRUÇÕES PRINCIPAIS PARA REPARAÇÃO DOS


APARELHOS

Importante
A reparação de um aparelho de telefone celular, smartphone ou PDA, exige do técnico muita habilidade
desde o momento de abri-lo, tomando bastante cuidado com os encaixes, para não danificar o frágil
gabinete.

Para abrir certos modelos de telefone celular, principalmente os modelos da motorola e outros tipos
compactos, podemos utilizar os instrumentos de dentistas, encontrados em lojas especializadas em
produtos odontológicos. A razão e bastante simples: são instrumentos resistentes e ao mesmo tempo
finos, ou seja, possuem lâminas de espessura bastante finas e são resistentes. Algumas pontas serão
utilizadas para destravar molas e encaixes.
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Se você observar em catálogos ou mesmo na loja, certamente terá idéias de quais ferramentas poderão
ser adaptadas para se abrir o telefone celular.
Certos modelos necessitam de uma chave de toque. Procure no mercado de ferramentas os modelos
mais finos possíveis. Cabe ressaltar que as ferramentas importantes apresentam maior precisão.

Certos modelos possuem o parafuso de fixação embaixo de uma etiqueta que se encontra colada ao
gabinete do aparelho. Trata-se de um problema que devera ser contornado, pois nesta etiqueta são
registrados os números de serie, códigos, etc, que não podem ser perdidos. Uma dica para você descola-
la é utilizado uma seringa de injeção com álcool isopropílico. Levemente uma pontinha desta etiqueta e
injete o álcool pela agulha da seringa.Deixe por alguns segundos o álcool fazer efeito de diluir a cola.A
seguir, com uma espátula bem fina, vá levantando a etiqueta, ate a sua total extração .Lá estará o
parafuso para ser retirado.

Outra maneira de ajustar a soltar essa etiqueta colada é dirigir o foco do secador de cabelo com o ar
sobre ela. Após algum tempo o ar quente fará com que a cola amoleça, de forma que você possa soltar a
etiqueta com facilidade.

Não se esqueça de guardar bem essa etiqueta , para posterior colocação. A mesma poderá ser colada
com a cola “Pritt” ou similar.

Mais uma vez lembramos para tomar cuidado com os encaixes, pois, uma vez quebrados, não terão mais
firmeza, e alem de estética do aparelho ficar comprometida, poderão surgir problemas de mal contato no
teclado.

Para localizar os encaixes utilize as duas mãos, pressionando levemente as extremidades do celular, ate
detecta-los. Isto ocorra devido as saliências que os mesmos geram, e que são percebidos pelo nosso
tato.

Por onde começar?


Uma vez aberto o celular surge uma pergunta: por onde começar? Nesta altura você já tem os
conhecimentos teóricos de funcionamento do aparelho e, portanto, poderá raciocinar com base na teoria
operacional de cada chip.

A primeira atitude a tomar é determinar os sintomas, efetuando os testes operacionais. Em telefone


celular, a informação do cliente reclamando o sintoma do defeito será muito útil.

O segundo passo é o diagnostico. Envolve o conhecimento teórico do aparelho, saber a função de cada
componente ou de cada módulo.

O terceiro estagio -ou passo -consiste em isolar o módulo ou chip defeituoso. Ou então, decidir de o
defeito pode estar sendo provocado por um ajuste ou de um configuração incorreta.

O quarto passo é a localização do componente defeituoso. Geralmente envolve a substituição de algum


chip dedicado.Ás vezes,o bom senso nos leva a optar pela troca da placa, já que nem sempre
encontraremos os chips para a substituição.

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DICAS E DEFEITOS COM SUAS

CAUSAS E TESTES BÁSICOS

Campainha não toca


Os estágios mais prováveis são: processador de dados e processador de áudio. Para isto, podemos
verificar se há a presença de sinal de 10 kHz e do sinal SAT de 6 kHz. Estes sinais são encontrados na
saída do processador de dados e na entrada do processador de áudio.

Não efetua discagem


Alguns testes deverão ser feitos antes de finalizarmos o diagnostico, a saber :certifica-se que a bateria
esta boa,de que o teclado não possui teclas emperradas e de que o aparelho esta devidamente
habilitado. Nessas condições normais, o defeito poderá estar na unidade de processamento de áudio e
no C.I.que gera a sinalização DTMF (multifrequencial).

Telefone celular totalmente mudo


Estar totalmente mudo significa que nem recebe e nem transmite ( você não ouve o retorno de áudio).
Nesse caso, estando a bateria boa, tanto módulo de recepção como o módulo de transmissão podem
estar defeituoso. Somente com um analisador de espectro poderemos identificar qual desses módulos
esta defeituoso. Mas a pratica e as experiências nos ditam que na maioria das vezes o problema esta na
unidade de potencia do módulo de transmissão.

Aparelho funciona mas o display não faz


sinalização visual
Trata-se de um defeito ou no próprio módulo de display ou no chip que faz a codificação do mesmo. Se o
display estiver em curto, ocorrera uma descarga mais rápida de bateria. Com uma fonte de alimentação
externa de boa qualidade, você poderá detectar se há curto ou não, pois o voltímetro desta fonte externa
indicara oscilação no valor da tensão.

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Não memoriza os números de telefones


armazenados
O defeito esta na memória RAM, cuja função é justamente o armazenamento de telefones.

Não configura a RAM


Um celular sem configuração é um celular medo. Geralmente o defeito esta na memória EPROM, Mas
pode acontecer também de o defeito estar na CPU. Se você dispuser de instrumentação apropriada, faça
os testes básicos na CPU para descartar essa possibilidade. Verifique o clock, VCC, pulsos de varredura,
etc.

Disca o numero errado


Este defeito é característico do módulo de processamento de áudio, já que é ele quem gera as
combinações de freqüência e envia para o modulador. Provavelmente esta com ruídos. Mas nada impede
que o teclado esteja com mal contato, impossibilitando o acesso de algum numero.

Rediscagem incorreta
Verificar a memória RAM.

Excesso de ruídos durante a conversação

Geralmente o ruído se deve a três fatores: 1)bateria fraca; 2)você esta em uma área critica de recepção
ou a ERB não tem boa potencia de R.F nesta região; 3)a etapa de amplificação, tanto de recepção como
a de transmissão de seu celular, pode estar defeituosa.Verifique primeiramente a conexão da antena.
Novamente o analisador de aspecto seria útil para definir os níveis de potencia entre a recepção e a
transmissão. Na falta deste, recorremos a pratica que dita que, na maioria das vezes o problema esta na
etapa de transmissão. Tenha em mente que o celular é como um transceptor; tudo que você gera em
áudio retorna após passar pela ERB. Tente visualiza-lo como um telefone sem fio.

Não segura linha (perde o canal de voz)


Trata-se de um defeito do sintetizador de freqüência. Pode também ocorrer devido defeito na CPU. Para
tirar duvida, faça uma configuração no aparelho, tente armazenar um numero de telefone, alterar o
volume de áudio, etc . Se conseguir fazer estas operações, então a CPU esta boa. Se não, o defeito
estará nela.

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Aparelho indica “I Am Lock”


Quando aparece no visor essa indicação ,significa que o celular esta travado, podendo isto ser devido ao
próprio usuário que colocou uma senha e não soube desativar-la, ou devido ao um defeito no NAM.
Lembramos que o defeito no NAM pode ser de duas formas: o chip (EPROM) esta defeituoso, ou a
configuração esta incorreta. Entre no modo de programação do aparelho e refaça a configuração.

Aparelho caiu na água e parou de funcionar


Neste caso abra o aparelho e faça uma inspeção visual no mesmo. Se a água era limpa e não houve
tantos danos, com um secador de cabelo ligado em um ar quente, seque completamente as placas de
circuito. Contudo, se notar sujeira, desmonte totalmente o celular, retirando a placa do circuito impresso.
Coloque a placa (sem nenhuma peça de borracha ou plástico) dentro de uma vasilha com álcool
isopropílico e 20% de solvente (thiner). Nunca use álcool comum.

Deixe a placa de circuito imersa nessa vasilha por cerca de uma hora. Nesse ínterim, retire-a de vez em
quando e absorve os resultados. Com uma escova de dente, passe suavemente sobre as trilhas e sobre
os chips, para remover as oxidações. Quando terminar, seque com ar quente do secador de cabelos.

O aparelho tem flip quebrado


A troca do flip, ou mesmo do gabinete completo, é uma tarefa rentável, embora exija bastante atenção e
habilidade por parte do técnico. Utilize os instrumentos de dentista indicados anteriormente para soltar a
mola do flip. A chave torque é utilizada para soltar o parafuso central (em alguns modelos de motorola).
Ao reapertar, tome cuidado para não forçar demasiadamente o plástico. Não se esqueça de recolocar as
etiquetas, pois elas contem os números de serie, código de barras, etc. Estas etiquetas valem como
documento de identificação do aparelho.

Teclado com trilha rompida


Geralmente, em quedas muito bruscas, o teclado ou a trilha deste pode se romper. Há no mercado
(importado) uma caneta com tinta de prata que serve para refazer estes contatos. Espere secar por
quinze minutos para testar. Use uma lupa para refazer as trilhas ou ponto de conexão. Cuidado para não
fazer nenhum curto circuito, pois poderá por em risco a própria CPU.

Troca de bateria
A troca de bateria não requer nenhuma habilidade adicional, a não ser uma informação de que há no
mercado baterias “pirateadas”, com aparência igual da original, porem com capacidade de armazenar
bem inferior. Se você vender esse tipo de bateria, tome cuidado para não se “queimar” com seu cliente,
pois a vida útil delas é um terça das original.

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COMPONENTES SMD

Conceito
Os aparelhos eletrônicos de hoje, estão utilizando componentes SMD na sua grande maioria,
principalmente nos aparelhos celulares, smartphones e PDA’s, diminuído assim o tamanho físico do
circuito, mantendo a mesma tecnologia dos outros componentes.

Essa tecnologia é uma técnica de montagem de superfície ou SMT (surface mounting technology),
empregando componentes ultra miniaturizados para montagem por superfície. Denomina-se esses micro
componentes de SMD (surface mounting devices).

A idéia básica da tecnologia SMT é usar componentes que tenham seus invólucros reduzidos ao máximo,
e até em um formato padronizado, permitindo assim o manuseio por máquinas específicas.

Os componentes SMD são dispositivos do mesmo modo que os componentes comuns como resistores,
capacitores, diodos, transistores, fusistores, termistores entre outros. Os valores e os tipos são os
mesmos encontrados nos componentes comuns.

Alguns componentes mais sofisticados, como micro controladores, memórias ou outros mais complexos
podem ter seus invólucros diferentes dos demais utilizando outra tecnologia do tipo BGA.

Há uma grande dificuldade em identificar componentes SMD, pis normalmente são fornecidos em fitas
para o uso em máquinas, os fabricantes não se preocupam com a identificação em si do componente.
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Ou seja, obtendo-se um componente desse tipo, deve-se ter o máximo de cuidado em guardá-lo junto
com a identificação, pois caso não tenha os dados, somente com o manual de serviço do aparelho será
possível identifica-lo para uma possível substituição.

A ferramenta que utilizaremos para esses componentes é a Estação de Re-trabalho e a Estação de


solda com temperatura ajustável.

Retrabalhando componentes SMD


Antes de começar a retrabalhar os componentes SMD, temos que realizar uma limpeza profunda na PCI
(placa de circuito impressa). Utilizaremos única e exclusivamente álcool isopropílico, pois é uma solução
específica para eletrônica, pois não tem nenhuma porcentagem de água em sua composição.

Após a limpeza utilizaremos um fluxo de solda líquido ou pastos, esse fluxo tem o objetivo de acelerar a
fusão da solda, evitando um super aquecimento da placa de circuito impresso.

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O mais utilizado é o fluxo líquido pois permite um trabalho mais limpo sem resíduos. Esse fluxo vai
auxiliar no controle da temperatura da PCI impedindo assim um choque térmico da estação de re-
trabalho.

Utilizando movimentos circulares, posicione a ponteira da estação de re-trabalho sobre o componente,


circule até que o componente desprenda totalmente da PCI. Utilize um pinça para manusear o
componente.
Jamais force para retira-la da placa, pois poderá danificar alguma trilha, condenando a placa
completamente.

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Após retirado o componentes, temos que retirar todo o excesso de solda que ficou na placa. Esse
excesso é retirado utilizando uma malha de dessoldagem. Jamais utilize um sugador de solda,
ferramenta comum para retirada de solda, que no nosso caso poderá causar sérios danos as trilhas ou à
placa, pois o sugador possui um poder de sucção elevado para os nossos componentes.

Caso fique algum resíduo de solda ainda na placa, utilizaremos o fluxo em pasta, pois ele retira esse
resíduo evitando possíveis curtos dos terminais na placa.
O fluxo em pasta além de, acelerar a fusão da solda, impede ainda que os terminais se unam provocando
o curto entre eles.

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Para retrabalhar componentes SMD ou BGA, jamais utilize ferramental inadequado, isso poder vir a
danificar as trilhas, o componente e a PCI, causando prejuízos a você e ao seu cliente.

Sejam sempre prudentes e cuidados para trabalhar com esses componentes, assim, terão um excelente
desempenho profissional.

COMPONENTES BGA

Introdução
BGA - Ball Grid Array

Os componentes BGA tem por principal característica a alta integração de circuito eletrônicos embutidos
e permite uma maior facilidade para o fabricante de componentes, de alterar (ou criar) circuitos
integrados.A sua denominação se deve a forma de conexão com a placa de circuito impresso, isto é, este
componente não possui terminais de soldagem e sim pontos de conexão (pads) na sua parte inferior
onde são depositadas BOLAS DE SOLDA conforme a imagem abaixo:

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Estas conexões (bolas de solda) são dispostas de uma forma alinhada em grade (GRID) de onde provem
o nome do componente.

Dentro do componente são feitas as diversas conexões com o seu circuito interno.

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A principal vantagem deste tipo de componente está no fato de que o mesmo permite um número muito
maior de conexões por área quadrada quando comparado com componentes com terminais, estes
praticamente já atingiram o limite de passo entre pinos (pitch). O ultra fine pitch é hoje um grande
problema pois, é preciso muita técnica e uma alta especialização para utiliza-los.

Os componentes BGA podem ser posicionados até manualmente se for preciso.

O processo automatizado é igual ao utilizado em componentes SMD tradicionais com a aplicação de


pasta de solda na placa e passagem por forno de refusão.

O inconveniente maior no uso de BGA é que o mesmo deve ser estocado com cuidado e somente ser
retirado da embalagem antes do uso para evitar que o mesmo empene com diferença de temperatura ou
oxidem as bolas de solda.

Hoje no mercado existem vários modelos, tamanhos e formas físicas para esses componentes,
principalmente nos aparelhos celulares.

Na imagem abaixo temos um exemplo de componente BGA.

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Em telefonia celular não nos atentaremos na remoção desses componentes, pois requer a utilização de
ferramentas específicas de alto custo e mão de obra, tornando inviável a manutenção e o reparo desses
componentes, sobretudo, porque esses componentes são usados geralmente em micro controladores e
memórias, componentes que não podem ser reparados.

ANÁLISE DE CIRCUITO CDMA

Nokia 2280 (setor de RF)

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Nokia 2280
(setor lógico)

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ANÁLISE DE CIRCUITO GSM

Sansung A800

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Motorola W220

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Circuito do Vibracall

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Na placa podemos verificar o circuito

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Setor de energia (Fonte do aparelho)

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Móbile Swicht

U606 – Oscilador de Freqüência 26MHZ, U605 - PA

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Quando existe uma falha de teclado devemos sempre verificar a continuidade em seus contatos para
certificar se não há nenhum interrupção em suas trilhas.

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Slot do sim card

Pino 1 e 5 – VRSIM com tensão de 2,8V


Pino 2 – SIMRST com tensão de 2,8V
Pino 3 – SIMCLK com referência de 3,3MHZ
Pino 4 – GND
Pino 6 – SIMIO – Linha de dados.

OBS: o sim card nada mais é do que uma memória EEPRON, e como tal precisa receber alimentação e
pulso de clock para seu funcionamento, quando existe falhas em uma dessas duas referencias o mesmo
não é reconhecido pelo software causando erro na leitura do cartão sim;

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TESTES E MEDIÇÕES

Iniciaremos alguns testes e medições importantes que utilizaremos no dia a dia de uma assistência
técnica.

Teste de consumo da bateria


Na rotina do seu trabalho muitos clientes irão procura-los dizendo que a bateria dos aparelhos não mais
estão durando o tempo determinado pelo fabricante, mostraremos aqui um procedimento simples, porém,
muito eficaz para diagnosticar se o problema está na bateria mesmo ou o aparelho está apresentando um
consumo excessivo.

Para realizar os testes utilizaremos a fonte de 15V e um aparelho para teste.

Ajuste a fonte para a tensão de 4,0 a 4,2V. Posicione as pontas de alimentação da fonte no conector de
bateria do aparelho, respeitando sempre os pólos de alimentação.
Neste momento com o aparelho em modo offline não veremos nenhum consumo de corrente elétrica na
fonte. Caso apareça no display da fonte indicação de alguma medição, podemos entender que o
aparelho apresenta consumo indevido, provavelmente originado pelo P.A. ou do próprio setor de
alimentação do aparelho (power supply).

Como o aparelho ligado e em modo standby, veremos uma leitura de corrente elétrica no display da
fonte.
Essa corrente nada mais é do que o consumo do aparelho que oscila entre 10mA e 80mA, podendo
chegar a um pico de 120mA em áreas com sinal digital.

Em uma transmissão de ligação o consumo oscila entre 300mA a 450mA. Se o aparelho apresentar
consumo muito fora desse padrão, seja no modo
standby ou em uma ligação, provavelmente existe
um problema no setor de TX ou no setor de
alimentação desse aparelho.

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O aparelho apresentando consumo normal dentro desses padrões pode-se concluir que realmente a
bateria apresenta problemas.

Freqüência no cristal oscilador

Para realizarmos a medição nesse componente so é possível com a utilização de um frequencímetro e


fonte para substituir a bateria para alimentar o circuito do aparelho.

Nesse componente oscila uma freqüência em torno de 26Mhz.

Veja a baixo a medição e a leitura no frequencímetro.


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Notem que o frequencímetro apresenta uma leitura próxima do valor de fábrica do componente,
mostrando que esse componente não apresenta nenhum problema, esta com seu funcionamento normal.

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REALIZANDO REPAROS

UTILIZANDO O TROUBLESHOOTING

Troubleshooting Motorola C210

Todos os fabricantes disponibilizam em seus manuais técnicos um troubleshooting para facilitar e agilizar
o processo de manutenção dos aparelhos.
Trata-se de um guia passo a passo de reparo, indicando os possíveis defeitos e o caminho para
soluciona-los.

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Nos manuais de serviço estão sempre disponíveis os troubleshooting completo dos respectivos modelos,
facilitando ainda mais a manutenção e o reparo dos aparelhos. O único problema da maioria dos manuais
é que estão em inglês e precisa de uma interpretação técnica e um conhecimento básico em inglês.

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SOFTWARES PARA SOLUÇÕES E REPAROS E


DESBLOQUEIO DE ALGUNS MODELOS

UniCDMA

Fabricante

Versão do
hardware

Versão do
software

serial

programação da
linha

status da
operação

porta de conexão
velocidade de conexão

Estes softwares são importantes para realizar alguns reparos onde não são possíveis via hardware, ou
seja, não são defeitos eletrônicos, são defeitos de software e que só poderão ser reparados através de
softwares específicos para cada modelo e fabricante.
Daremos aqui alguns exemplos de software para ter uma noção e entender melhor como funciona.
Entretanto, para quem quiser se aprofundar no assunto, existe cursos específicos para realização de
reparo via software, embora sejam cursos com custos altos, e utilização de ferramentas caras, são
extremamente importantes.

O UniCDMA foi desenvolvido para uso exclusivo no sistema operacional Windows 98 segunda edição,
não roda no Windows XP.

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Conhecendo Softwares
UniCDMA

Após realizado a conexão e leitura do aparelho, nesse software temos a opção de ler a eepron ou até
mesmo regrava-la, utilizaremos a essa alteração da eepron quando um aparelho por exemplo apresentar
problemas de sinal, erro de software, o aparelho inicia e para na tela de boot, tendo o arquivo original da
eepron desse aparelho podemos regrava-la e re-estabecer o boot do aparelho.

Esse programa pode ser usado em vários modelos Sansung, Motorola e LG da tecnologia CDMA ou
TDMA.

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Aqui configuramos o software para conexão com cada aparelho. De acordo com cada modelo e
fabricante utilizaremos velocidades diferentes de conexão assim como a porta de comunicação.
Geralmente utilizamos a porta paralela (COM1) na maioria dos modelos. Hoje já existem alguns
softwares para conexões via USB, são mais utilizados em aparelhos mais modernos e necessitam de Box
específicas para reparos, conforme imagem abaixo:

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SmartMoto Tool

O Smartmoto Tool é um exemplo de software de conexão USB, bastante moderno, criado para ser
utilizado no sistema operacional do Windows XP, para reparação de softwares em aparelhos motorola da
plataforma P2k da tecnologia GSM.

Com este software podemos fazer a leitura de todas as informações, desbloqueio do sim lock, trocar a
versão do software, atualizar, realizar reparos na eepron, fazer backup dos arquivos entre outras funções.

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Setool 2

O Setool é outro exemplo de software com as mesmas características do smart moto, porém é um
software desenvolvido exclusivamente para os aparelhos da marca Sony Ericsson com W300, W580,
W810 entre outros dessa série. Trata-se também de software de conexão USB para Windows XP.

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Diego 3.09

Este também é um exemplo de software desenvolvido para aparelhos Nokia, tanto da tecnologia CDMA
quanto para tecnologia GSM. Muito importante eficaz em suas funções. Permite não so os reparos que
mencionamos no aparelho, mas alterar algumas configurações que a operadora bloqueia para restringir o
usuário a adquirir versões desse aparelho com preços diferenciados, como habilitar o bluetooth,
aumentar a capacidade de caracteres dos torpedos, habilitar o mp3 do aparelho, liberar vários formatos
de músicas entre outras funções;

DESBLOQUEANDO UM MOTORAZR V3c


(Operadora VIVO)

Antes de começarmos o desbloqueio do MOTORAZR V3c, quero deixar bem claro que este tutorial foi
feito para aparelhos originais, que ainda não tenham sido mexidos.
Caso o aparelho já tenha sido desbloqueado, por um profissional, pode não obter sucesso com esse
tutorial.

LEIA COM MUITA ATENÇÃO!!!

1- Instale, corretamente, o seu aparelho celular no computador utilizando os arquivos encontrados na


pasta DRIVER MOTORAZR V3c.
(caso você possua instalado no computador, o software MOTOROLA MOBILE PHONE TOOLS 4.0
"atualizado" não existe necessidade de instalar o driver do aparelho celular, pois o mesmo já se encontra
instalado no computador).

2- Instale o software MOTOROLA PST que está na pasta MOTOROLA PST 7.1.1 e os drivers da pasta
P2K DRIVER.

DESBLOQUEANDO - PASSOS A PASSO:

- Verifique se o driver do aparelho celular está corretamente instalado.

- Mantenha o celular ligado com o cabo dele conectado a uma porta USB.

- Dentro da pasta P2K SEEM, execute o arquivo pskseem.exe

- Com o software P2K SEEM aberto, no "menu" abaixo no canto direito do software, apague os valores
presentes em Load seem, Record e Bytes (h)

- Digite em Load Seem: 2742, Record 0001, deixar Bytes (h) em branco e clicar em "Load from phone"

- Logo após, irá aparecer uns códigos na tela branca ao lado

- Muita atenção agora, vá até as opções


Offset 0065 (000060 na sexta coluna) e "marque" a opção Bit 5,
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Offset 007d (000070 na décima quarta coluna) e "desmarque" a opção Bit 1.

- Após ter realizado as alterações clique em "Save to phone"

- Clique em "OK".

- Pressione "Restart phone" e espere o aparelho reiniciar

- Após reiniciar, retire o Cabo do Celular.

- Pronto, agora estão liberadas as seguintes funções:

1- Transferência de dados através do Bluetooth.


2- Personalização de campainha com suas musicas em MP3.
3- Personalização de Plano de Fundo e Protetor de tela com suas imagens.

ATENÇÃO!!!

- Para verificar se você realizou as mudanças corretamente, após reiniciar o celular, abra alguma foto ou
toque do celular, vá em "Opções" e veja se aparece à opção "Copiar", se aparecer, o seu telefone está
desbloqueado.

CONHECENDO ALGUNS MODELOS DE BOX PARA


INTERFACE

Como já mencionamos, a maioria dos softwares de reparação necessitam de uma interface de conexão
entre o aparelho e o micro computador.

Essas interfaces são denominadas Box ou Clip. Trata-se de uma interface propriamente dita, os celulares
mais modernos possuem de fábrica, alguns bloqueios de memória, para que não sejam alteradas para
reparo, obrigando o cliente a fazer os reparos apenas em assistências autorizadas.

Essas Box permite destravar esses bloqueios liberando então a leitura de todo o software, permitindo
fazer as correções e/ou reparos dos arquivos do sistema dos telefones.

Abaixo citaremos alguns exemplos de Box, apenas para conhecimento, pois para entender melhor, é
necessário um outro curso especializado em reparos via software, um curso mais avançado para os
profissionais que já tem um conhecimento básico na manutenção de hardware dos aparelhos.

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Essa Box é chamada de SMARTMOTO, utilizada para os aparelhos motorola, possui os cabos de
conexão para os vários modelos de aparelho do mercado.

Essa Box é a Vygis, criada exclusivamente para o uso em


aparelhos da marca LG, também em seu kit já vem com vários
cabos de conexão com os aparelhos.

Neste caso temos uma Box denominada de Infinity, muito utilizada em aparelhos
Sony Ericsson para reparo e atualização dos sistemas operacionais.

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CONTATO COM LÍQUIDOS NOS APARELHOS

Os aparelhos celulares, assim como os smartphones e PDA’s, são extremamente sensíveis a líquidos.
Entretanto existem alguns métodos de limpeza e desoxidação, onde é possível recuperar o aparelho.

A maioria dos fabricante utilizam etiquetas adesivas que


uma vez em contato com líquidos mudam de cor para
indicar a presença de líquidos no circuito, outros utilizam
marcas com canetas esferográficas, que borram com a
presença de líquidos. Iss nos ajuda muito para
diagnosticar possíveis defeitos para o cliente.

1º. Passo: abrir o aparelho completamente retirando a


placa lógica. Em seguida, utilizando álcool isopropílico e
um pincel antiestático efetuar a limpeza e desoxidação
com este pincel minuciosamente, para retirar o excesso
do líquido ou da oxidação.

2º. Passo: Utilizando um ultra-som mergulharemos essa


placa em álcool isopropílico até ficar submersa. Esse
aparelho realiza uma limpeza mais profunda na placa por
vibração. Essa vibração dura cerca de 2 minutos.

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3º. Passo: após realizado o processo de limpeza, retirar


a placa do ultra-som e iniciar o processo de secagem da
placa. Para secagem utilizaremos a estação de re-
trabalho. É necessário fazer essa secagem, tomando
cuidado com as partes plásticas da placa.

Realizado esse processo, monte novamente o aparelho e faça os teste de funcionamento para ter
certeza que todas as funções do aparelho esta funcionando perfeitamente.

Observação: Jamais utilize para realizar a limpeza, qualquer outro tipo de produto, como tinner, água
raz, benzina, esses produtos não são recomendado para limpeza, pois corroem o verniz de proteção da
placa, assim como, o estanho utilizado nas soldas do componente.
Na limpeza correta utilizaremos apenas álcool isopropílico, pois tem em sua composição 99,8%,
tornando-o evaporador rápido.

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DICAS DE MONTAGEM DE UMA

ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE SUCESSO

Para montar uma assistência técnica de sucesso antes de qualquer coisa você terá que ter pelo menos 4
atributos importantes e fundamentais:

- pontualidade
- honestidade
- organização
- disciplina
- qualidade

Desses atributos o principal é a honestidade, pois o sucesso de qualquer profissão se da pela qualidade
profissional, respeitando com honestidade e pontualidade.

É necessário que o técnico e telefonia celular tenha em mente e o hábito de ser ordeiro, organizado,
visando ter uma condição de vida mais aceitável entre os próprios membros integrantes da classe.

É fundamental que o laboratório tem uma aparência aceitável para os clientes e para as pessoas que
nele trabalham. Tudo deve ter seu lugar, principalmente os aparelhos dos clientes que estão sob sua
responsabilidade, guardem em locais seguros e livre de qualquer dano que possa causar.

É fundamental que em su assistência técnica, use para a captação de aparelhos, Ordem de Serviço, seja
através de software específico ou manualmente através de fichas ou talões de ordem de serviços
impressos.

A O.S. é um documento fundamental para qualquer assistência, pois é o único documento que comprova
a real situação do equipamento.
Portanto deve ser preenchida minuciosamente, apontando qualquer avaria, risco e o defeito informado ao
cliente.

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No DVD do curso existem alguns softwares de exemplo que fazem ordem de serviço, e também um
modelo para impressão em talões. O ideal, seria a utilização de software, pois esse já possui banco de
dados para controle, o que permite um melhor arquivamento de todas as OS realizadas, conforme
veremos à seguir:

Manual de uso do SHOficina


O SHOficina é uma suíte composta por quatro softwares, a saber: SHOficina, SHEstoque,
SHContas e SHVendas; todos integrados.
O foco principal do sistema é a facilidade e praticidade de uso sem exigir computadores potentes
para o trabalho diário em empresas de serviços. Seus módulos podem ser configurados para atender a
qualquer ramo e suas telas foram criadas para facilitar o entendimento e a visualização das informações.

O SHOficina é um shareware; em sua versão de avaliação ele funciona normalmente por 200
utilizações.
Se após os testes você decidir em adquirir o software, ele poderá ser usado por tempo
indeterminado e sem nenhuma outra limitação.

OBS: Caso tenha alguma dúvida sobre o Registro do sistema, entre em contato conosco por e-mail.

Como registrar (comprar) o sistema

O SHOficina é vendido através de licenças individuais por nome fantasia; ou seja, para cada
compra o cliente receberá uma senha correspondente ao nome fantasia de sua empresa que é impresso
em todas as notas de OS, vendas, orçamentos e relatórios. Neste modelo de registro você ficará livre
para instalar o produto em quantos computadores desejar, desde que usem o mesmo nome fantasia para
controlar suas OS’s.
Cada licença lhe concede o direito de utilização do software somente para um nome fantasia; a licença

não expira após um período, nem se perde em caso de formatação ou troca do computador.

O valor do sistema é de R$ 120,00 e inclui os módulos SHOficina para controle de ordem de


serviço (OS), SHEstoque, SHContas para controle de contas a pagar e a receber, e SHVendas para
controle de vendas ao cliente.
Há um opcional, que é o SHCompras, cuja finalidade é controlar as compras realizadas de seus
fornecedores. O valor deste opcional é R$ 25,00

Para registrar(Comprar) o sistema básico (R$ 120,00), clique no link abaixo:


http://www.siliconaction.com.br/registro/add.mv?oficina|1
Para registrar o sistema completo (R$ 145,00), clique no link abaixo:
http://www.siliconaction.com.br/registro/add.mv?oficina|1+shcompras

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Através deste link é possível efetuar o pagamento com cartão de crédito ou cheque pré em três vezes
sem juros ou através de boleto bancário a vista.

Nós também trabalhamos com depósito em conta no banco do Brasil. Neste caso, efetue o
depósito e nos envie o comprovante por FAX (27 3222-0951) ou por email juntamente de seu
nome fantasia.
Banco do Brasil:
Agencia 0021-3
Conta 8472-7
Favorecido: SHARMAQ Comércio e Representações Ltda

Utilizando o sistema em rede

O SHOficina e o SHSap podem ser utilizados como monousuário ou em rede de até 20 estações. Ao ser
instalado o sistema se auto ajusta para monousuário; para configurar o mesmo em rede, siga os passos
abaixo:
1. Instale o sistema no micro que será o servidor; e também em todos os micros que serão estações
(clientes);

2. Abra o Windows Explorer e clique com o botão direito do mouse sobre a pasta do SHOficina
(Geralmente dentro de “Arquivos de programas\SHARMAQ\”) como mostrado na figura abaixo:

3. Após clicar com o botão direito, surge um menu, escolha a opção “Compartilhamento” ou
“Compartilhamento e segurança” de acordo com a versão do seu Windows;

4. Na tela que surgir configure como “Acesso completo” ou “Controle total”, dependendo do seu
Windows. Abaixo está uma tela do Windows XP e outra do Windows 98 mostrando as
configurações que devem ser feitas:

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5. Após compartilhar a pasta do sistema no servidor, abra o sistema em cada uma das estações e
clique no menu “Arquivo/Banco de Dados”, surge a tela do caminho da base de dados, clique no
botão “Localizar”. Se o seu sistema já está expirado, veja como proceder nas observações no final
deste tutorial.

6. Surgirá uma tela de abrir do Windows, use-a para abrir a pasta compartilhada do sistema no
servidor e clique duas vezes sobre o arquivo “Dados” nesta pasta, conforme exibido na tela
abaixo:

7. Após este passo clique no botão “Ok” para gravar a alteração, depois saia e entre no sistema para
que a alteração tenha efeito. Faça então os testes de funcionamento em rede, cadastrando, por
exemplo, um cliente no servidor e verificando nas estações se este apareceu. (Lembre-se de
atualizar a tela de cadastro de cliente nas estações fechando-a e abrindo-a novamente)

Observação: Caso o sistema já tenha expirado em uma das estações, você não terá acesso ao menu
informado no passo 5. Neste caso, clique no botão “Clique aqui se você já recebeu a senha da
SHARMAQ” que fica no rodapé da tela com as formas de pagamento; surgirá a tela de registro, aonde
você deve clicar no botão “Uso rede” conforme indicado na figura:

Trocando o servidor do sistema

É comum a necessidade de trocar o servidor do sistema, para isto, siga as instruções abaixo:
1. Abra o sistema no servidor e faça backups em dois disquetes ou num pen-drive;
2. Nas antigas estações, feche o programa e apague o arquivo CONFIG.CFG que fica na pasta do
sistema; (Geralmente em C:\Arquivos de Programas\Sharmaq);
3. Feche o programa no servidor; depois reconfigure a pasta do novo servidor seguindo o passo a
passo para por em rede deste manual;
4. Abra o programa no novo servidor e restaure o backup feito no passo 1;
5. Abra as estações e redirecione-as para o novo servidor usando o passo a passo para por em
rede.

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Interface do sistema

Menus

Painel de
Calendário e
estatística
Menu Vertical

Status do sistema

OBS: O “menu vertical” pode se desdobrar em outras guias. Note que a guia exposta acima é a de
“Ordem de Serviço” porém com um clique de mouse sobre a opção “Módulos” ou “Cadastros” é possível
desdobrar o mesmo.

Cadastros do Sistema

Para que o SHOficina trabalhe corretamente, é necessário que os cadastros estejam atualizados.
Muitos cadastros são alimentados automaticamente à medida que novas ordens de serviço vão sendo
criadas; desta forma dividiremos os cadastros em dois grupos, a saber: Cadastros obrigatórios, e
cadastros opcionais:

Cadastros obrigatórios: São aqueles que o sistema não preenche automaticamente ou que sem ele o
mesmo não pode operar:
• Cadastro de “Dados da Empresa”
• Cadastro de Técnicos
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• Cadastro de Fornecedores
• Cadastro de Situações de OS
• Cadastro de Serviços padronizados

Cadastros opcionais: São preenchidos automaticamente pelo sistema ou permitem uma criação rápida no
momento da abertura de uma OS por exemplo. São eles:
• Cadastro de Clientes
• Cadastro de Equipamentos

Abaixo vamos explicar o objetivo de cada cadastro no sistema, seguindo a mesma ordem dos menus:
Dados da Empresa:
Tem o objetivo de armazenar os dados da empresa proprietária do sistema. Estes dados são
usados em alguns relatórios; e especialmente no preenchimento de recibos.
Cadastro de Técnicos:
Visa cadastrar os funcionários que operarão o sistema. É utilizado para filtrar ordens de serviço,
controlar retiradas/entradas do estoque, calcular comissões, orçamentos, vendas e etc.
Cadastro de Clientes:
Este cadastro pode ser preenchido no momento da abertura de uma OS (Ordem de serviço). O
cadastro de clientes é muito útil para futuras consultas, impressão de etiquetas de endereço, envio
de mala direta por correio/e-mail e cálculo de CRM.
O campo “Grupo” merece uma atenção especial, ele pode ser utilizado para separar os clientes de
acordo com critérios de sua empresa. Se esta separação se der em número de estrelas por
exemplo, ao se cadastrar um grupo com o nome “3 Estrelas”, ao se abrir ou alterar uma OS
veremos a sinalização conforme figura ao lado.

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Nota sobre CRM: O SHOficina utiliza o campo “Grupo” do cadastro de clientes para qualificar os clientes
em 5 níveis de “fidelidade”. Para maiores informações veja o “Anexo A”

Cadastro de Contratos:
O cadastro de contratos objetiva controlar o prazo de pagamento de contratos e os equipamentos
ligados ao contrato. Estes equipamentos podem ter um tratamento especial ou não no momento
da abertura de um OS.
Cadastro de Equipamentos:
Os equipamentos são alimentados automaticamente pelo sistema ao se abrir uma OS. Esta tela
tem como objetivo permitir consultas e inclusão manual de novos equipamentos. Cada
equipamento deve estar ligado a um cliente; porém um cliente pode ter infinitos equipamentos
ligados a ele.
Cadastro de Fornecedores/Transportadoras:
Os fornecedores são utilizados na parte de estoque e contas a pagar. É necessário cadastrar os
mesmos antes do inicio do cadastro de itens de estoque.
Cadastro de Serviços:
Este cadastro encontra-se dentro do menu “Outros”. O SHOficina permite o cadastramento de
serviços padronizados para serem incluídos nas OS posteriormente, mas lembre-se você não
precisa cadastrar absolutamente todos os serviços aqui, pois o sistema prevê a inclusão de
serviços avulsos. Quanto ao valor de cada serviço padronizado, não se preocupe muito pois o
sistema também prevê ajustes dentro da OS.
Os serviços podem ser cobrados por hora corrida ou por serviço; esta escolha da forma de
cobrança ocorre no momento da inclusão do serviço na OS.
Cadastro de situações de OS:
Este cadastro vem preenchido com uma seqüência básica de andamento de serviços. Esta seqüência
pode ser dividida em três etapas:
• Abertura da OS: Ocorrências ligadas ao equipamento quando este chega no balcão para
ser aberta a OS;
• Oficina/Manutenção: Situações ligadas a OS na oficina, quando esta sai do seu estado
inicial de abertura. Por exemplo, quando uma OS é aberta, sua situação é “Aguardando
orçamento” ou seja, esperando que o técnico avalie o equipamento, na oficina, o técnico pode
mudar esta situação para “Orçamento pronto avisar cliente”.
• Fechamento da OS: Situações ligadas a OS no seu encerramento. Caso a situação refira-
se a uma OS condenada ou que não será gerada uma conta a receber, marque a opção “OS
Recusada”.

É importante que este cadastro seja feito corretamente ANTES da utilização do sistema pois, em
caso de futuras alterações, as OS ligadas aos mesmos ficarão inconsistentes; podendo uma OS já
fechada figurar como aberta ou até mesmo recusada.

O Cadastro de peças e outros itens serão abordados no módulo de estoque.

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Módulos do sistema

Módulo agenda: Este módulo permite inserir agendamentos e compromissos, para que, na hora
marcada o sistema mostre um aviso. Note que este aviso só é mostrado se o sistema estiver aberto.

Módulo de Estoque
Esta parte do sistema destina-se a controlar o estoque da empresa e a movimentação de itens.

Conjunto de filtros

Lista de itens
cadastrados

O SHEstoque mantém uma lista de movimentação de itens para entrada e para saídas. Após
cadastrar um item, a única forma de alterar seu estoque disponível é através da saída/entrada de itens.

É possível importar itens a partir de listas em formato texto, através da opção “Importar Itens” no
menu “Itens”. Cada lista fornecida por importadores ou fabricantes possui um formato (layout) diferente,
por isso o sistema prevê uma adaptação de layouts através de cores que deve ser ajustado antes da
primeira importação.

Esta é a tela de cadastro de itens, que pode ser acessada clicando-se no ícone “Novo” no menu vertical
ou dando dois cliques sobre um item.

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Número/Cad. Barras: o SHEstoque utiliza o valor deste campo para criar o código de barras do tipo
EAN13

Número do fabricante: Código emitido pelo fabricante pode conter números e letras;

Fornecedor: Indica o fornecedor do equipamento. Campo será utilizado para filtros.

Curva: Posição deste item na curva ABC dos estoques (veja o Anexo B).

Grupo: Usado para isolar itens por algum critério para facilitar filtros posteriores;

Quantidade disponível: Só pode ser ajustada no momento de inserir o item. Posteriormente seu valor é
alterado automaticamente a medida de entradas ou saídas de itens do estoque.

Lote econômico (ou estoque ideal): Representa o valor mais econômico de itens no estoque.

Estoque mínimo: Valor limite para este item em estoque. Quando um item fica com quantidade
disponível menor que o lote econômico o sistema já o liste no relatório de estoque limite.

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O SHEstoque também prevê o reajuste de preços de itens através da cotação do Dólar do dia.
Para isto são utilizados dois campos; o primeiro, dentro do cadastro de itens aonde deve ser inserido o
valor de venda em US$. O Segundo é a opção “Reajustes” aonde deve ser inserida a cotação do dólar do
dia.

Fabricado ou Comprado/KIT : Os itens Fabricados também são conhecidos no sistema como KIT’s, a
finalidade do mesmo é acelerar processos de preenchimento de orçamentos/vendas.

Para configurar um KIT, cadastre os itens que o compõem como itens comprados, e cadastre um item

fabricado com o nome do KIT, por exemplo “Kit para limpeza”. Para inserir os itens no KIT clique no

menu vertical “KIT” na tela principal do sistema e insira itens como no exemplo abaixo:

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Módulo de Vendas e Orçamentos


O SHOficina possui um módulo de vendas integrado a parte de contas, e um mecanismo de
criação e armazenamento de orçamentos que, quando aprovados, se transformam facilmente em
vendas. Também é possível imprimir uma nota fiscal.

Fique atento pois o SHOficina não é integrado a impressoras fiscais (ECF), e não gera o arquivo
para SINTEGRA.

Ao entrar neste módulo, o sistema solicita o nome do funcionário/vendedor, isto serve para ligar o mesmo
aos orçamentos e vendas por ele realizados.

Nova Venda: Ao se clicar nesta opção, surge a tela de Localização de Clientes, pois as vendas só
podem ser realizadas para clientes cadastrados. Se o cliente não estiver cadastrado, clique no botão
“Novo cliente” no rodapé da tela.

Para incluir itens à venda, você pode usar as teclas de atalho:


F2para produtos do estoque;
F3 Para serviços já cadastrados;
Também é possível incluir KIT’s, serviços e peças avulsas clicando-se no menu “Venda”.

Importando um orçamento: Caso o cliente já tenha feito um orçamento anteriormente, e você saiba seu
número, clique no menu “Venda” e escolha a opção “Importar Orçamento”, ou aperte a tecla F5;
posteriormente, digite o numero do orçamento para importar os itens do mesmo. Na tela de
personalização de vendas, é possível configurar o destino dos orçamentos após importação.

Descontos: O SHVendas permite o lançamento de dois tipos de desconto: Por item/serviço ou coletivo
(todos os itens vendidos).

No desconto individual, no momento da inclusão do item ou serviço, basta digitar o valor do desconto.
Caso queira calcular um percentual de desconto, basta digitar o valor e pressionar “%” no teclado.

Os descontos coletivos são dados apenas em %, e podem ser acessados pela tecla de atalho “F4”.

Orçamentos: Esta opção é idêntica a


vendas, porém não lança nas contas e não
dá baixa no estoque. Também é possível
cadastrar um orçamento sem cadastrar o
cliente.

Opções de vendas: As configurações de


vendas e orçamentos são acessadas pelo
menu “Vendas & Orças”.

Validade : Define o número de dias da vida


de um orçamento.
Excluir orças ao converter em venda:
Define se após importar um orçamento em
uma venda o mesmo será excluído ou
mantido como “já utilizado”.

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Vendas Máximo desconto: Define o % do mais desconto possível em vendas.


Após venda imprimir...: Define se será impresso o comprovante ou a Nota fiscal.

Módulo de Etiquetas
Permite a configuração e impressão de etiquetas com endereço de seus clientes ou fornecedores.

Entenda a lógica das notas de recebimento e


entrega/devolução
Os exemplos abaixo mostram duas situações que mostram como uma OS pode evoluir dentro de
sua empresa.

Exemplo de OS APROVADA

1º) Cliente chega em sua 2º) Você abre uma OS cuja situação é 3º) Um técnico verifica o
empresa com um equipamento “Aguardando avaliação do técnico” e o sistema equipamento e determina os
defeituoso para orçamento imprime uma “Nota de recebimento” atestando serviços e peças para o
que um equipamento foi deixado em análise concerto, e manda avisar o
cliente

4º) O cliente decide APROVAR o orçamento; o


5º) O Cliente vem buscar o equipamento e dar baixa na OS. Neste momento
concerto é realizado e a situação da OS muda
é impresso uma “Nota de ENTREGA” aonde o cliente assina confirmando
novamente para “Equipamento reparado”, a OS fica
ter recebido o equipamento. O sistema dá baixa no estoque das peças usadas
aguardando o cliente retirar o equipamento.
e cria uma conta a receber encerrando a OS.

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Exemplo de OS reprovada

1º) Cliente chega em sua 2º) Você abre uma OS cuja situação é 3º) Um técnico verifica o
empresa com um equipamento “Aguardando avaliação do técnico” e o sistema equipamento e determina os
defeituoso para orçamento imprime uma “Nota de recebimento” atestando serviços e peças para o
que um equipamento foi deixado em análise concerto, e manda avisar o
cliente

4º) O cliente decide REPROVAR o orçamento; a OS


5º) O Cliente vem buscar o equipamento e dar baixa na OS. Neste momento
fica aguardando o cliente retirar o equipamento.
é impresso uma “Nota de DEVOLUÇÃO” aonde o cliente assina
confirmando ter recebido o equipamento SEM REPARO.

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Trabalhando com Ordens de Serviço (OS)

Antes de iniciarmos o trabalho com OS precisamos configurar os diversos parâmetros do sistema


para que o mesmo se adapte ao seu ramo de atividade. Esta configuração é feita no menu “Ordens de
Serviço” opção “Configurar OS”, aonde surge à tela abaixo:

Esta tela é subdividida em seis guias conforme pode ser visto acima. Vamos a uma descrição de cada
campo em sua respectiva guia:

Guia “Títulos e Campos”: Você pode alterar as opções ligadas ao tipo de equipamento que sua

empresa trabalha e se você deseja campos extras de cobrança em suas OS. Também temos a opção

de logotipo; os logos só serão impressos nas notas de OS gráficas. Como padrão, o SHOficina trata

as máquinas ou aparelhos que são objetos do concerto como “Equipamentos”, este nome pode ser

modificado nesta guia, esta mudança porém será sentida em algumas partes do sistema.

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Guia “Garantia e condições”:, é possível configurar o prazo de garantia dos serviços de sua empresa
bem como editar um termo de garantia para ser impresso nas notas de entrega; este termo de garantia é
opcional.

Guia “Modelos de notas de OS”: é possível optar pelos tipos de impressão das notas de recebimento e
entrega.

Os modelos denominados “DRAFT” utilizam caracteres da impressora, porém não aceitam


acentos nem “ç”. Estes modelos requerem que você ajuste o caminho para a impressora, podendo ser,
por exemplo, “LPT1:” se for uma impressora local, ou \\ servidorX \ impressora para impressoras de rede.
Também é possível ajustar algumas opções úteis, como a impressão ou não do endereço do
cliente, das observações e dos detalhes do serviço nas notas de OS.

Quando se utiliza a impressão de mais de uma cópia por vez, nesta guia, é possível informar ao
sistema se ele deve imprimir ambas as cópias em uma folha ou se deve dar um salto (pular) de página
entre as cópias. Caso você utilize-se de impressoras no modo DRAFT que não seguem o padrão
EPSON, há nesta guia uma opção que faz com que o sistema imprima apenas o texto sem formatação
permitindo uma melhor adequação.

Guia “Cabeçalho de notas de OS”: São configurados os textos impressos no cabeçalho das notas de
entrega/devolução e recebimento. A “Linha 1” será usada para o registro do sistema, por isso insira na
mesma o texto que mais lhe agrada, pois, após a compra do sistema este nome não poderá mais ser
modificado sem o consentimento da SHARMAQ.

Guia “Rodapé de notas de recebimento”: Insira as cláusulas ou observações que o seu cliente precisa
ficar ciente ao deixar um equipamento em sua empresa.

Guia “Rodapé de notas de entrega/devolução”: Insira cláusulas para entrega de aparelhos


consertados (entrega) ou não (devolução)

Guia “Opções de orçamento”: Permite personalizar o envio por e-mail e impressão de orçamentos. O
sistema pode ou não mostrar detalhes do serviço e das peças trocadas.
Nas opções de envio do orçamento por e-mail, você pode ativar ou não a “Solicitação de leitura”
que é uma resposta ao e-mail que você enviar. Os emails no formato HTML são muito parecidos com os
impressos pelo sistema.

Guia “Opções diversas e de impressão”: Nesta guia é possível inserir um logotipo especial para a tela
principal do sistema.

Também é possível configurar opções da impressão da nota de OS.

Outra opção importante é a ativação de descontos no valor da OS no momento do seu


encerramento; os descontos dados neste momento são debitados no campo “Outros” da OS, ficando
registrados para consulta posterior.

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Novas Ordens de Serviço


Para abrir uma nova ordem de serviço clique no menu “Ordem de Serviço” e depois em “Nova OS”
ou aperte o botão F5; surgirá a tela de cadastro de clientes, se esta OS se referir a um cliente já
cadastrado basta localizar o nome dele; se for um novo cliente clique no botão “Novo cliente” ou aperte a
tecla F2.

Para clientes já cadastrados, é comum surgir uma tela de escolha de equipamentos; aonde será
possível abrir um equipamento já cadastrado (retorno), ou um novo equipamento, mantendo-se assim um
histórico de serviços.

Ao abrir um equipamento já cadastrado, é possível ajustar qualquer dado do mesmo (Como


número de horas de trabalho ou kilometragem), através do botão “Alterar dados do equipamento”,
conforme figura.

O SHOficina numera automaticamente as OS’s em ordem crescente, mas, se por algum motivo
você desejar alterar o número de uma nova OS, basta dar dois cliques sobre os dígitos vermelhos do
número da mesma.

Alterando Ordens de Serviço


Se você souber o número da ordem de serviço a ser alterada, clique no menu “Ordem de serviço”
e escolha “Alterar OS” ou aperte a tecla F6.

Caso você não saiba o número da OS poderá utilizar a função “Localizar OS” ou apertar a tecla
F3.
Encerrando uma OS
Para encerrar uma ordem de serviço, clique no menu “Ordens de serviço” e escolha “Encerrar OS”
ou aperte a tecla F8.

Surgirá a tela de encerramento da OS aonde deverá ser escolhido o motivo do encerramento (OS
aprovadas ou OS reprovadas/condenadas) e ajustar a data do encerramento da OS. Quando uma OS é
encerrada normalmente, é criada uma conta a receber, e dado baixa das peças utilizadas no estoque.

Nesta tela também é possível dar um desconto no preço final da OS e imprimir um recibo.
Localizando uma OS
Esta tela permite a localização ou filtro de OS seguindo alguns critérios, este filtro pode ser
implementado segundo a tela abaixo:

Após localizar a OS desejada, é possível alterar, encerrar ou excluir uma OS, para isto basta dar um
clique com o botão direito do mouse sobre a grade de consulta.

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Orçamento de OS’s

Para enviar orçamento de ordem de serviço é necessário saber o número da mesma ou o cliente.
Os orçamentos são gerados através do menu “Ordem de Serviço” ou no ícone “Orçamento de OS’s” no
menu vertical conforme imagem ao lado.

Os orçamentos gerados a partir do número da OS podem ser enviados por email como anexo ou
como texto, ou impressos. Para enviar por email é necessário que as opções internas do servidor de
email (SMTP) estejam configuradas.

Nos orçamentos por cliente, ao se localizar um cliente surge uma lista com todas as OS ligadas ao
mesmo. Nos orçamentos por cliente não é possível enviar email do tipo texto.

Exclusão de OS

O SHOficina prevê a exclusão de Ordens de serviço, porém não recomendamos tal prática se sua
empresa é interessada em CRM, uma vez que quanto maior for o histórico do cliente melhor (Veja
detalhes no Anexo A).
É possível excluir uma OS conhecendo seu número ou excluir OS antigas com data de entrada
anterior a escolhida.

Comissões em OS’s

O SHOficina atribui um técnico para cada


ação realizada na OS, como troca de peças e
realização e serviços; isso permite que para uma
mesma OS hajam um ou mais técnicos
responsáveis.
Para calcular comissões o sistema pegará
cada ação realizada e calculará conforme um
percentual padronizado ajustado na tela de
“Comissões de Funcionários”, esta tela pode ser
acessada no menu “Ordem de Serviço” dentro de
“Relatórios de OS” conforme figura:

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Configurando a impressão das Notas Fiscais (NF)

O SHOficina permite imprimir notas fiscais em formulário contínuo usando uma impressora
matricial. Vale lembrra que o sistema não gera o arquivo do Sintegra para comunicação direta com a
SEFA/SEFAZ de seu Governo Estadual; sendo assim é necessário enviar para seu contador uma ou
mais vias das notas impressas para geração dos impostos etc. (Consulte o mesmo para maiores
detalhes)

Para configurar notas no sistema, siga o passo a passo abaixo:


Configurando a posição dos campos:

Na figura acima temos marcado em azul o menu para configurar a nota fiscal. Uma vez aberta esta
opção, surge a tela abaixo:

Nesta tela os campos marcados com um tick (X) serão impressos na nota, os não marcados serão
ignorados no momento da impressão.

As medidas informadas se referem a posição do campo em relação as margens do papel; por exemplo,
no caso acima, a impressão do CFOP se dará a 73mm da margem esquerda e a 29mm da margem
superior como visto na figura.

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Para inserir os valores das margens, de dois cliques sobre o campo e na tela que aparece insira a
posição do campo na folha usando uma régua milimetrada depois clique OK e marque o tic do campo
usando o mouse.

Após a leitura de todos os campos, faça um teste de impressão, se houver variação da posição impressa,
use o campo margem indicado na figura ao lado para corrigir todos os campos de uma vez.

Preparando o sistema para imprimir a NF


A impressão da NF pode se dar em dois momentos: No encerrar de uma OS, ou no encerramento de
uma venda.

Para ativar a impressão de uma NF no encerramento de uma OS, abra a tela de personalização no
modulo de oficina e na guia “Opções diversas e de impressão” marque o campo “Emitir NF após OS
como OK” conforme figura

Para ativar a impressão de NF após o encerramento de uma venda, abra o módulo “Vendas” e no menu
“Vendas & Orça” vá na opção “Personalizar”, na tela que surge, marque o campo conforme a figura
abaixo:
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Imprimindo a NF
Feitas as configurações acima, antes da impressão da nota fisca por uma venda ou por OS, surge a tela
abaixo:

Nesta tela, devem ser inseridos os dados que se deseja imprimir na nota fiscal, como impostos, frete,
CFOP etc.

Após clicar em “Gravar” a NF será impressa.

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Criando Documentos de preenchimento automático

O SHOficina permite a criação de documentos para preenchimento a partir dos cadastros do


sistema. Estas cartas podem ser criadas a partir de qualquer editor de textos (Exemplo Word ou
WordPad da Microsoft, Corel WordPerfect, etc); e devem ser salvos no formato RTF (Rich Text Format).

O SHOficina pode usar este recurso no envio de malas diretas por correio para clientes ou
fornecedores, preenchimento de contratos e orçamentos. Para configurar diferentes arquivos, use a tela
de personalização do sistema (Menu ‘Ordens de Serviço’ submenu ‘Configurar OS’, na guia “Contratos,
cartas e Avisos’.

Para preencher um documento, o sistema busca campos chave de cada tabela de seu banco de
dados, você encontra uma descrição completa de todos os campos chave e suas funções no ANEXO C
deste manual.

Acompanha o sistema um arquivo de preenchimento automático de exemplo, chamado


“Orca_Exemplo.rtf”, ele encontra-se na mesma pasta do sistema.

Cópias de Segurança

O SHOficina possui um mecanismo de AutoBackup, porém este mecanismo não protege você de
um acidente com o HD (Exemplo ataque de vírus, queima do HD etc). Para proteger totalmente seus
dados sugerimos um backup em disquete ou outra mídia (memory keys, CD, zip drive) para que seus
dados sejam resguardados. O sistema, porém, não grava diretamente em CD’s ou DVD’s.

Para fazer um backup interno entre no menu “Arquivo/Backup” e para restaurar um backup Use o
menu “Arquivo/Restauração”.

Os backups criados pelo sistema estão em formato ZIP.

Como reinstalar o sistema sem perder dados


Para reinstalar o sistema em caso de troca de computador, formatação ou troca de HD, siga os
passos abaixo afim de evitar transtornos:

1. Abra o sistema, vá no menu Arquivo e depois no menu Backup;


2. Insira um disquete formatado no drive A: e mande o sistema salvar os dados no disquete. Como
os disquetes são mídias pouco confiáveis, repita o processo para ter o mesmo backup em dois
disquetes diferentes;
3. Após a formatação/troca; entre no site da SHARMAQ (www.sharmaq.com.br) e baixe o instalador
mais atual do sistema e instale-o em seu micro;
4. Depois de instalado, entre no sistema, vá no menu Arquivo e depois em Restaurar, insira o
disquete e mande o software recuperar seu backup.

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Senhas de Acesso

O SHOficina possui controles básicos de nível de acesso, podendo impedir um usuário de excluir
uma OS, conta ou item do estoque, de fazer movimentação ou excluir uma OS.

Estas opções são ajustadas no menu “Arquivo/Usuários e senhas”. Tenha a cautela de criar um
usuário “Máster” antes dos demais, pois somente estes podem incluir/alterar o cadastro de usuários.

Atualizações de versão pela internet

Nesta versão o SHOficina é capaz de atualizar-se sozinho desde que seu computador esteja
conectado a internet. Para que esta atualização ocorra sem problemas recomendamos expressamente
fechar todos os programas e sair do sistema em todas as estações de sua rede.

A opção de atualização automática encontra-se no menu “Suporte Técnico” depois em “Verficar se


há updates...”

Envio interno de E-mail (SMTP)

O SHOficina pode enviar e-mails de mala direta


e orçamentos por e-mail sem a necessidade de outros
programas. Para isto o mesmo utiliza-se de um
pequeno servidor interno de e-mails que se
comunica através da internet com seu servidor de
envio de e-mails (SMTP). Os dados para esta
conexão são configurados no menu “Ordem de
Serviço”\”Configurar OS” nas opções de envio de e-mail.
Alguns servidores de e-mail não suportam login;
nestes casos ao tentar enviar um e-mail pelo
sistema você receberá a mensagem “504
Mechanism not supported”; para resolver este
problema altere as configurações de SMTP
retirando o seu nome de usuário e sua senha.
O sistema de envio não é compatível com Yahoo,
Hotmail e gmail.

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Requisitos Mínimos e Capacidades do sistema

Para rodar o sistema, o requisito mínimo é:


• Windows 98 ou superior;
• 64 de memória RAM;
• 100 Mb livres no disco rígido;
• Pentium 200Mhz

As capacidades máximas de registros do SHOficina são:


• Clientes  1.000.000 (um milhão de registros);
• Fornecedores  1.000.000 (um milhão de registros);
• Ordens de Serviço  1.000.000 (um milhão de registros);
• Itens no estoque  1.000.000 (um milhão de registros);
• Oito micros em rede simultâneos.

Direitos Autorais

Este manual é parte integrante do SHOficina, não podendo ser copiado, modificado ou
alterado sem a autorização expressa da SHARMAQ Sistemas.
SHOficina é marca registrada de SHARMAQ Comércio e Representações Ltda, 2001-2005
www.sharmaq.com.br

ANEXO A – CRM

CRM – Gerenciamento Da Relação com Clientes


A sigla CRM advém do termo em inglês “Customer Relationship Management” que quer dizer
“Gerenciamento da Relação com Clientes”. O CRM é baseado em ações históricas de cada cliente, na
média de consumo de cada um deles e nos seus produtos e serviços preferidos.
Há muitos pontos que o CRM pode trabalhar, possuindo diversos objetivos; mas podemos
sintetizar em uma frase de forma a generalizar sua função: “Descobrir Quais são seus melhores clientes”.
Muitas empresas tendem a adotar sistemas capazes de “qualificar clientes”, gastando verdadeiras
fortunas em sistemas de gestão de CRM; estas alternativas, porém afastam-se da realidade das micro e
pequenas empresas que não dispõem de profissionais e verbas para a implantação de sistemas
complexos nesta área, embora precisem do CRM para melhor atender clientes.
Pensando na necessidade das pequenas empresas, a SHARMAQ desenvolveu um pequeno
módulo capaz de segmentar clientes dividindo os mesmos em 5 grupos, de 1 a 5 estrelas. Este módulo
está disponível no SHOficina e SHPet e pode ser acessado no menu Módulos/Relacionamento com o
cliente. Nem de longe tal módulo pode ser chamado de uma solução em CRM, porém já permitira que
sua empresa dê um primeiro passo nesta direção.

Para realizar a segmentação, o sistema utiliza-se do tíquet médio de consumo (média de consumo
por vendas/serviços), calculando estatisticamente a média e o desvio-padrão. O Resultado da
qualificação será gravado no campo “Grupo” do cadastro de clientes permitindo assim filtros posteriores.
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ANEXO B – Curvas ABC

As curvas ABC de estoque surgiram a partir do estudo da divisão de riquesas no mundo.


Pesquizadores determinaram que aproximadamente 80% da riqueza do mundo inteiro está nas mãos de
apenas 20% da população mundial, e os 20% de riquezas que sobram nas mãos do restante da
população. Este mesmo estudo provou que, se esta proporção se inverter, o mundo entraria em colapso
uma vez que a mão de obra se tornaria muito escassa e muito cara, e haveria uma demanda enorme de
produtos e serviços pois todos teriam recursos para gastar; tal efeito causaria uma superinflação.
A partir disso, observou-se que esta divisão se estende a outras áreas da sociedade e do
comércio; dentre elas os estoques.

A Técnica ABC
Classicamente uma análise ABC consiste da separação dos itens de estoque em três grupos de
acordo com o valor de demanda anual (produtos acabados), ou valor de consumo anual (produtos em
processo ou matérias-primas e insumos). O valor de consumo ou demanda anual é determinado
multiplicando-se o preço ou custo unitário de cada item pelo seu consumo/demanda anual.

Assim sendo, como resultado de uma típica classificação ABC, surgirão grupos divididos em três classes,
como segue:
• Classe A : Itens que possuem alto valor de demanda ou consumo anual.
• Classe B : Itens que possuem um valor de demanda ou consumo anual intermediário.
• Classe C : Itens que possuem um valor de demanda ou consumo anual baixo.

Existem alguns fatores clássicos que ajudam a compor o custo/valor de um item, dentre eles:
• Custo unitário
o Custo da estocagem;
o Custo de transporte/frete;
o Custo de falta de material (Se o item acabar em estoque pode causar a perda de um serviço importante);
o Custos de mudança de projeto (se o item não for utilizado em novos produtos)

Um dos grandes objetivos das análises de curvas ABC é determinar o método mais econômico para
controlar itens de estoque, pois, através dela torna-se possível reconhecer que nem todos os itens
estocados merecem a mesma atenção por parte da administração ou precisam manter a mesma
disponibilidade para satisfazer os clientes. Assim, conduzir uma análise ABC é com freqüência um
passo muito útil no projeto de um programa de ação para melhorar a performance dos estoques,
reduzindo tanto o capital investido em estoques como os custos operacionais.

O SHEstoque, prevê a utilização de curvas ABC no cadastro de cada item, podendo ser feitos
filtros para emissão de ordens de compra, etc.

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ANEXO C – Campos para preenchimento de Documentos

Campos para cadastro de Clientes


Campo chave Descrição
<CLIENTES.NOME> Insere o nome do cliente
<CLIENTES.GRUPO> Insere o grupo
<CLIENTES.CONTATO> Insere o nome para contato
<CLIENTES.CPF_CNPJ> Insere o CPF ou o CNPJ
<CLIENTES.IE_RG> Insere o RG(Identidade) ou a Insc. Estadual
<CLIENTES.ENDERECO> Insere o Endereço
<CLIENTES.CEP> Insere o CEP
<CLIENTES.BAIRRO> Insere o Bairro
<CLIENTES.CIDADE> Insere a Cidade
<CLIENTES.UF> Insere o Estado
<CLIENTES.TELEFONE> Insere o Telefone
<CLIENTES.EMAIL> Insere o E-Mail
<CLIENTES.OBSERVACAO> Insere as Observações
<CLIENTES.CELULAR> Insere o Celular
<CLIENTES.SITE> Insere o Site do cliente

Campos para cadastro de Contratos


Campo chave Descrição
<CONTRATOS.DESCRICAO> Insere as observações do contrato
<CONTRATOS.VALOR_EXT> Insere o valor do contrato por Extenso
<CONTRATOS.VALOR> Insere o valor do contrato
<CONTRATOS.VALIDADE> Insere a validade do contrato

Campos para cadastro de Equipamentos ligados ao Contrato


Campo chave Descrição
<EQUIP.EQUIPAMENTO> Insere o nome/título
<EQUIP.MARCA> Insere o campo originalmente chamado ‘Marca’
<EQUIP.MODELO> Insere o campo originalmente chamado ‘Modelo’
<EQUIP.SERIE> Insere o campo originalmente chamado ‘Serie’
<EQUIP.PAT_NUM> Insere o campo originalmente chamado ‘Patrimônio’

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Campos para Datas


Campo chave Descrição
<HORARIO.HORA> Insere a hora atual de seu computador
<HORARIO.DATA> Insere a data atual de seu computador
<HORARIO.DATALONGA> Insere a data em formato longo
<HORARIO.MES> Insere o nome do mês atual
<HORARIO.ANO2> Insere o ano com 2 dígitos
<HORARIO.ANO4> Insere o ano com 4 dígitos
<HORARIO.DIA_SEMANA> Insere o dia da semana por extenso.

Campos para Ordens de Serviço


Campo chave Descrição
<ORDEMS.CODIGO> Insere o número da OS
<ORDEMS.ENTRADA> Insere a data de abertura/entrada da OS
<ORDEMS.PRONTO> Insere a data de serviço pronto
<ORDEMS.SAIDA> Insere a data de saída/encerramento da OS
<ORDEMS.GARANTIA> Insere o data de fim da garantia
<ORDEMS.STATUS> Insere a situação da OS
<ORDEMS.V_MAO> Insere o valor da mão de obra
<ORDEMS.V_PECAS> Insere o valor em peças
<ORDEMS.V_DESLOCA> Insere o valor correspondente “Deslocamento”
<ORDEMS.V_TERCEIRO> Insere o valor do campo “Serviços de terceiros”
<ORDEMS.V_OUTROS> Insere o valor do campo Outros
<ORDEMS. TOTAL_OS> Insere o valor Total da OS
<ORDEMS. TOTAL_OS_EXT> Insere o valor Total da OS por extenso
<ORDEMS.APARELHO> Insere o nome/título do equipamento em reparo
<ORDEMS.MARCA> Insere o campo originalmente chamado ‘Marca’
<ORDEMS.MODELO> Insere o campo originalmente chamado ‘Modelo’
<ORDEMS.SERIE> Insere o campo originalmente chamado ‘Serie’
<ORDEMS.PATRIMONIO> Insere o campo originalmente chamado ‘Patrimônio’
<ORDEMS.ACESSORIO> Insere os acessórios deixados com o equipamento
<ORDEMS.DEFEITO> Insere o defeito reclamado
<ORDEMS.OBS_SERVICO> Insere as observações do serviço
<ORDEMS.LAUDO> Insere o campo laudo técnico

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Noções básicas de empreendedorismo

Ser um empreendedor

Para ser um empreendedor hoje em dia, não basta ter vontade. A pessoa que deseja ter seu próprio
negócio tem que ter em mente o quanto é preciso se preparar para encarar o mercado, pois muitas
pessoas capacitadas, inteligentes e inovadoras estão ou estarão no mesmo ramo em que você atua,
buscando a unhas e dentes aqueles clientes que você leva meses ou até anos para fidelizar.
Imaginando que você deseja escalar uma montanha, você acredita que somente com o desejo de
chegar até o topo dela, seria possível completar o desafio?
Com certeza não, você teria de conhecer primeiro essa montanha, planejar cada detalha da subida,
saber qual trilha irá utilizar, que ferramentas deve levar, preparar-se fisicamente, estipular quais riscos
poderá encontrar pela frente, se comprometer com o resultado, ser persistente, acreditar na sua
capacidade e começar a escalada. E isso é ser um empreendedor, é estar preparado para a escalada.

Comportamento

Se observarmos o comportamento de um empreendedor, veremos que ele é uma pessoa que não se
acomoda, está sempre se inovando e inovando as coisas ao seu redor.
Está em constante aprendizado, e tem sempre alguma idéia ousada, diferente e até mesmo totalmente
inédita, original.
Esse desejo de melhorar o que já existe, fazer um projeto novo, diferente ó comportamento de
empreendedor.
Precisamos então conhecer e desenvolver as principais características de empreendedor para obtermos
sucesso. Estabelecer Metas, buscar oportunidades e ter iniciativa, exigir qualidade e eficiência,
planejamento e monitoramento sistemático, comprometimento persistência, correr riscos calculados,
buscar informações gerais, persuasão e rede de contatos e ser autoconfiante e independente.

O Mercado

Basicamente o que constitui o mercado é o Consumidor, Fornecedor e Concorrentes. A relação entre


oferta e produtos ou serviço é o mercado.
O consumidor é a peça-chave do mercado, consequentemente temos de saber quem são, onde estão e
acima de tudo o que querem os nossos clientes, saber que forma te atendimento é mais agradável etc.

Marketing

O significado da palavra Marketing seria mercado em movimento, que é exatamente como funciona o
mercado hoje em dia, oscilando e inovando. E nós temos sempre de estar nos transformando e
adaptando ao mercado.

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Não pode mos confundir marketing com propaganda ou publicidade que são apenas algumas das
ferramentas do marketing.
Tudo que podemos fazer para melhorar e satisfazer as necessidades dos consumidores, nos destacando
e evoluindo no mercado, é chamado de marketing.
Alguns quesitos precisam estar em harmonia para termos um bom marketing: Produto, Preço, Ponto e
Promoção.

Produto

O seu produto deve estar de acordo com as necessidades do cliente, algumas vezes o cliente só não
compra produtos seu porque você não tem o produto que ele quer.

Preço

Deve estar de acordo com o mercado e também com a vontade do cliente, o que ele acha justo pagar
neste ou aquele produto, às vezes um produto mais caro “sai mais” devido à sua qualidade ou até
comodidade, e o consumidor não se importa de pagar um pouco a mais.

Ponto

Ter um bom ponto não quer dizer somente da localização da empresa, mas do acesso do público alvo
aos produtos, por isso precisamos saber aonde se encontram os consumidores para podermos atendê-
los ou ainda oferecermos entregas em um lugar carente de serviços ou produtos.
Porém dependendo da área de atuação da empresa o ponto pode significar meio de contato rápido e fácil
seja via internet, fax, telefone ou delivery como em uma prestadora de serviços, por exemplo.
Em um comércio, iríamos precisar de acesso fácil e seguro, se tiver um bom estacionamento já conta
bastante também.
Já em uma indústria, teríamos de ter acesso rápido para distribuição e fornecimento de matéria-prima, ou
seja próximo às principais estradas. E com estrutura para telefone, água, luz e esgoto.

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10 Características do Empreendedor

1. Estabelecer Metas
2. Buscar oportunidades e ter iniciativa
3. Exigir qualidade e eficiência
4. Planejamento e monitoramento sistemático
5. Comprometimento
6. Persistência
7. Correr Riscos Calculados
8. Buscar Informações Gerais
9. Persuasão e Rede de Contatos
10.Ser autoconfiante e independente

É importante marcarmos nessa lista quais características você possui quais ainda não, pense na
importância de cada uma delas para o seu negócio e trabalhe para adquirir a característica que lhe falta,
o mais rápido possível.
Lembrando que só com a receita, não temos a garantia de um bolo gostoso. É preciso talento e contar
com o máximo de conhecimento.

Estabelecimento de metas

Esse é o passo mais importante de um empreendedor, pois para chegar ao sucesso ele precisa saber
aonde quer chegar, em quanto tempo e em quais condições.
Você que este disposto a abrir uma assistência técnica, por exemplo, já tem uma meta. E com certeza já
tem uma estratégia também, que é estar fazendo este curso, então você já deu os primeiros passos que
precisa para ser um empreendedor.
Transforme seus objetivos em metas, basta estabelecer aonde quando e como realizar esse objetivo.

Buscar oportunidades e ter iniciativa

Um bom exemplo de busca de oportunidade e ter iniciativa, é o caso da pessoa que desenvolveu
a base refrigeradora para notebooks. Diante de um problema de aquecimento que certa marca de
notebook apresentava, essa pessoa resolveu criar um dispositivo muito simples, por sinal, mas que
atende às necessidades que este mercado de lap tops tem, e essa base ajuda consideravelmente a
manter a temperatura do portátil baixa, evitando um problema muito mais sério e caro para o usuário.
Porém de nada adiantaria a idéia se ela não fosse levada em frente, se o inventor não tivesse
iniciativa, pois se os dispositivos iriam ser fabricados, eles precisariam de um investimento para produção
ou então de uma empresa que abraçasse a idéia e produzisse, portanto alguém observou que haveria
um mercado consumidor, uma oportunidade e teve a iniciativa de comercializar.

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Atendimento ao cliente
O atendimento ao cliente é muito importante, nós sabemos que lidar com o ser humano é complicado e
requer uma habilidade interpessoal muito grande, jogo de cintura e paciência. Ao receber o cliente em
sua assistência, receba-o bem, seja atencioso, veja qual o problema que o trouxe e tente solucionar o
problema o mais rapidamente possível, seja transparente, na execução e prazo de entrega dos
equipamentos, cumpra sempre com a palavra. Seja muito profissional no seu trabalho e faça-o bem feito.

Lembre-se que o sucesso da sua empresa depende única e exclusivamente dos seus clientes, que,
tendo um bom atendimento, assim como, um trabalho profissional, será indicado por esse cliente e
captará muitos outros.

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PRINCIPAIS FORNECEDORES DE PEÇAS E


ACESSÓRIOS
Abaixo segue alguns fornecedores de peças e acessórios para trabalhar no dia a dia de vocês:

• Parcell Componentes Ltda.


www.parcell.com.br
Essa empresa tem uma variedade enorme de peças e acessórios para celulares smartphones e
PDA’s.

• Brunny Componentes Ltda.


www.brunnycomponentes.com.br

• Celularcia Solutions
www.celularciasolutions.com.br
suporte@celularciasolutions.com.br

• Micro Board Assistência Técnica


www.microboard.com.br

• Oficina do Palm
www.oficinadopalm.com.br

• Vipcell Componentes
www.vipcell.com.br

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