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História da

Telefonia
Linha do Tempo

3 de março de 1847 - Nasce Graham Bell, inventor do telefone. Desde menino se interessa pela
atividade profissional do pai, que criara um método para correção da fala e treinamento de surdos-
mudos.

17 de março de 1865 - Fundada a União Internacional de Telecomunicações (em inglês, International


Telecommunication Union - ITU), a mais antiga instituição da Organização das Nações Unidas (ONU),
sediada em Genebra, Suíça. Seus principais objetivos são coordenar o tráfego internacional de
telecomunicações, a utilização do espectro de rádio freqüências, bem como manter e desenvolver a
cooperação internacional, dar suporte ao desenvolvimento tecnológico e prestar assistência técnica aos
países em desenvolvimento.

1866 - O primeiro cabo telegráfico transatlântico foi posto em funcionamento entre Valentia (Irlanda) e
Heart’s Content (Terra Nova).

1876 - Alexandre Graham Bell apela para seu auxiliar falando junto ao transmissor do aparelho a que se
dedicava: - “Senhor Watson, venha cá. Preciso do Senhor”. Ao que Thomas August Watson, o eletricista
ajudante, responde: “Senhor Bell, ouvi cada palavra que o senhor disse, distintamente”. No dia 14 de
fevereiro de 1876, Graham Bell solicita o registro de patente do seu invento, duas horas antes de Elisha
Gray, que pesquisava sobre o mesmo assunto ao mesmo tempo que Bell. Obtida a patente, Bell e Watson
retornam a trabalhar com afinco no transmissor de indução, aperfeiçoando-o, tendo em mente a
Exposição do Centenário da Independência dos Estados Unidos naquele mesmo ano. A Exposição do
Centenário é aberta no dia 4 de julho com a participação de milhares de pessoas, entre elas
personalidades de fama internacional, inclusive o imperador do Brasil, D. Pedro II.

1877 - D. Pedro II ordena a a instalação de linhas telefônicas interligando o Palácio do Quinta da Boa
Vista às residências dos seus Ministros. Isso aconteceu em 1877, através dos serviços de montagem da
“Western and Brazilian Telegraph”, que inaugurava efetivamente a telefonia no Brasil. Naquele mesmo
ano, o sucesso do telefone já despertara o interesse do comércio e da indústria. A firma Rodd & Chaves
determinara a ligação de sua sede na atual rua do Ouvidor ao quartel do Corpo de Bombeiros. Foram
instaladas várias linhas telefônicas, a pedido do Ministro de Estado dos Negócios da Agricultura, para
ligar o Ministério às repartições da Corte.
15 de novembro de 1879 - A primeira concessão para construir e explorar linhas telefônicas da capital
do Império foi concedida a Charles Paul Mackie. Entretanto essa empresa não chegou a ser organizada.

1881 - Após decisão do Conselho de Estado, era concedida à “Telephone Company do Brasil”, através do
Decreto nº 8065, de 17 de abril de 1881, a permissão “para fazer negócio de construir e fazer trabalhar
linhas telephonicas da cidade do Rio de Janeiro e seus subúrbios e na cidade de Nictheroy”, no Império
do Brasil, que serão postas em comunicação com a dita capital por um cabo submarino…” Esta empresa
foi, portanto, a primeira a explorar os serviços de telefonia no Brasil com fins comerciais.

1882 - Através do Decreto nº 8.453-A, foram estabelecidas as bases para a concessão e linhas
telefônicas no País.

1883 - Instituído um Regulamento para concessão de linhas telefônicas pelo Decreto nº 8.935.

1890 - Outorgada concessão para implantação da primeira linha telefônica interurbana no País, entre
Rio de Janeiro e São Paulo, ficando autorizado o concessionário, a empresa alemã Brasilianische
Elektricitats Gesellschaft, a instalar centrais telefônicas nas cidades terminais. Em 1912, essa empresa
foi incorporada no Canadá à Brazilian Traction Light & Power.

11 de janeiro de 1923 - A subsidiária brasileira da Brazilian Traction passou a denominar-se Companhia


Telephonica Brasileira (CTB).

27 de maio de 1931 - O presidente da República, Getúlio Vargas, assina o Decreto nº. 20.047, único
instrumento legal, ao lado do Decreto no. 21.111, de 1 de março de 1931, que o regulamentou até a
criação do Código Brasileiro de Telecomunicações.

1946 - Instalado ente Aldeburgh (Inglaterra) e Domburg (Alemanha) o primeiro cabo moderno com um
comprimento de 80 milhas náuticas e uma capacidade de 60 canais telefônicos.

1956 - Instalado o primeiro cabo transatlântico entre Oban (Escócia) e Clareville (Terra Nova), com
distância de 1.526 milhas náuticas e 36 canais.

1957 - Estabelecida a primeira instalação telefônica interurbana através de enlaces por microondas no
Brasil entre o Rio de Janeiro e São Paulo. No mesmo ano, foi inventado o transistor, que, substituindo as
antigas válvulas, permitiu que os equipamentos de telecomunicações fossem modernizados e
diminuíssem de tamanho.

1958 - Implantado o sistema de Discagem Direta à Distância (DDD) entre São Paulo e Santos através de
um cabo coaxial.
1962 - Neste ano, o país contava com pouco mais de 1 milhão de telefones para uma população de mais
de 70 milhões de habitantes. Mais de 900 concessionárias de serviços telefônicos operavam no país.

27 de agosto de 1962 - Editada a Lei 4.117, o Código Brasileiro de Telecomunicações, de 27 de agosto


de 1962. Esta lei possibilitou a criação do sistema Nacional de Telecomunicações, atribuiu à União a
competência para explorar diretamente os serviços, regulamentou o artigo 151 da Constituição de 1946,
que tratava das tarifas, autorizou o Poder Executivo a criar uma empresa pública para explorar os
serviços, definiu uma fonte de recursos (o Fundo Nacional de Telecomunicações - FNT) para implantação
dos meios necessários à execução dos serviços - a partir de uma sobretarifa de 30% sobre as tarifas dos
serviços públicos de telecomunicações - e “definiu o relacionamento entre o poder concedente e o
concessionário no campo das telecomunicações”. Em seu artigo 42, autorizou o poder executivo a criar
uma empresa para explorar os serviços de telecomunicações, batizada de Empresa Brasileira de
Telecomunicações - Embratel.

1964 - Criação do sistema INTELSAT. Sociedade comercial internacional, com a participação do Brasil,
destinada a planejar, implantar e controlar o sistema mundial de comunicação por satélites. Neste ano,
instalado o primeiro cabo coaxial entre o Rio Janeiro e Petrópolis, que aumentou a capacidade de
ligações nos dois sentidos.

16 de setembro de 1965 - Criada a Empresa Brasileira de Teleconunicações (Embratel), iniciando o


processo de modernização das telecomunicações e constituição do Fundo Nacional de Telecomunicações
- FNT, que era formado por uma tarifa cobrada em todos os serviços de telecomunicações, fornecia
recursos para a EMBRATEL.
Lançamento do primeiro satélite artificial, o INTELSAT-I ou Early Bird, com apenas 240 canais de voz ou
telefônicos e um de transmissão de imagens ou televisão

20 de fevereiro de 1967 - O Decreto-Lei nº 200 criou o Ministério das Comunicações, exclusivo para
promover o seu desenvolvimento.

15 de março de 1967 - Instalação do Ministério das Comunicações, no mesmo dia da posse do


presidente Costa e Silva.

1969 - Brasil inaugura sua primeira estação de comunicação com satélites, no município de Itaboraí, no
Rio de Janeiro. Também neste ano, foi inaugurado o Tronco Sul, permitindo a interconexão do Rio de
Janeiro com Porto Alegre, via São Paulo e Curitiba.Inaugurado o Tronco Sul, permitindo a interconexão
do Rio de Janeiro a Porto Alegre, via São Paulo e Curitiba, por microondas. No final deste ano, foi
ativado o sistema DDD (Discagem Direta a Distância).
1970 - Firmado convênio entre EMBRATEL e a Companhia Telefônica Nacional da Espanha (Cine), para a
instalação do sistema que tomou a denominação de BRACAN-1 (BRAsil + CANárias).

1971 - A utilização de novos tipos de cabos e ampliadores transistorizados permitiram a instalação de


cabos submarinos de grande profundidade e grande capacidade para canais telefônicos. O navio
“Recorder”, da firma Cable and Wireless Ltd., finaliza o estudo de levantamento da rota do BRACAN-1,
o primeiro cabo eletrônico submarino que, com seus 160 circuitos de voz, permitiu uma comunicação
direta entre a América do sul e Europa. Foram detemrinados como pontos extremos, no Brasil, Recife
(Praia de Boa Viagem) e na Espanha, Ilha Gran Canária (Praia Arinaga). Coube, entretanto, ao navio
“Mercury”, de propriedade da Cable and Wireless Ltd., a operação de lançamento do sistema BRACAN-1.
Lançado o INTELSAT IV com 9 mil canais de voz e 2 de televisão, com capacidade de transmissão
simultânea.

11 de agosto de 1972 - A Lei 5.792 foi criou a Telebrás (Telecomunicações Brasileiras S/A) constituída
somente em 09/11/1972. Holding de um sistema destinado, entre outras atividades, a coordenar todo o
desenvolvimento das telecomunicações no país, sobretudo dos serviços locais, então caóticos e carentes
de investimentos muito mais pesados que os investidos na infra-estrutura de longa distância. A Telebrás
veio, portanto, preencher essa lacuna com a flexibilidade de uma organização empresarial privada, que
implementasse a política geral de telecomunicações estabelecida pelo Ministério das Comunicações. A
primeira grande tarefa da Telebrás foi a incorporação das operadoras locais e desta ação resultou o
sistema Telebrás (STB), constituído de 22 subsidiárias e 4 associadas.

1973 - Inaugurado o Sistema BRACAN-1, com alcance, por intermédio de outros sistemas de
telecomunicações, praticamente qualquer país estrangeiro.

1974 - A Embratel implantou a primeira estação terrena de comunicações por satélite, destinada ao
tráfego internacional, no município de Tanguá, estado do Rio de Janeiro, e iniciou a implantação do
sistema Brasileiro de Telecomunicações via Satélite (SBTS), que conta hoje com quatro satélites (A2, B1,
B2 e B3).

1974 a dezembro de 1977 - Dos 2,5 milhões de telefones em serviço, inicialmente, atingiu-se 4,5
milhões. O número de telefones públicos era de apenas 13.000 em serviço, e, ao final de 1977,
ultrapassou os 31.000 em funcionamento, correspondendo a um crescimento superior ao dobro. Em
1974, o Brasil dispunha de 39.000 canais de voz instalados, esse número, ao final de 1977, chegou a
cerca de 115.000, que corresponde a um crescimento de quase três vezes.
O sistema DDD - Discagem Direta a Distância, que dispensa o auxilio da telefonia em 1974 atendia a 156
localidades e, no final de 1977, esse número cresceu para 533 cidades. Quanto aos troncos-trânsito
interurbanos, ou seja a possibilidade de execução do DDD, estes totalizavam 51.000 em 1974, atingindo
216.000 ao final de 1977, apresentando, portanto, um crescimento de 4 vezes mais ao valor inicial.

5 de junho de 1975 - Assinado o acordo para construção e manutenção do cabo que se denominou BRUS
(Brasil-Estados Unidos) e criou uma nova alternativa de comunicação entre os dois países, até então
feita somente via satélite.

1976 - Criado o CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento), vinculado diretamente à Telebrás, a


partir do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da empresa. A principal função do CPqD é
coordenar, em âmbito nacional, a realização de programas de intercâmbio com as principais
universidades do país e parcerias com a indústria nacional. Com a privatização do Sistema Telebrás, o
CPqD foi transformado em uma fundação de direito privado. Inaugurada a segunda estação de
comunicação com satélites, em Itaboraí (RJ), para atender não só aos serviços internacionais, como
também aos nacionais.

15 de março de 1982 - O Decreto nº 87.009, instituiu a “Ordem do Mérito das Comunicações”,


galardoando personalidades nacionais e estrangeiras que, por serviços relevantes prestados às
comunicações, se tenham tornado merecedoras dessa distinção. A medalha homenageia D. Pedro II, com
sua imagem cunhada no reverso.

1995 - O Brasil quebra o modelo monopolista de Telecomunicações. Este modelo predominou em todo o
mundo, até mesmo nos EUA, cujo monopólio privado foi exercido pela AT&T até 1984, enquanto que no
resto do mundo predominava o monopólio estatal.

1996 - Aprovada a Lei 9.295 (Lei específica ou Lei Mínima) que antecedeu a Lei Geral de
Telecomunicações (LGT) e abriu o mercado para os serviços de telefonia móvel da banda B, serviços via
satélite, serviços limitados, trunking, paging e redes corporativas.

16 de julho de 1997 - Aprovada a Lei 9.472, Lei Geral de Telecomunicações (LGT), que define as linhas
gerais do novo modelo institucional e cria um órgão regulador independente, a Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel).

Julho de 1998 - O governo federal privatizou o sistema Telebrás.

História da
Radiodifusão
Linha do Tempo

24 de maio de 1844 - Samuel F. B. Morse envia a primeira mensagem a distância através do telégrafo.
O primeiro sistema de comunicação de longa distância que o mundo conheceu.

1850 - O alemão Daniel Ruhmkoff inventa um aparelho capaz de transformar baixa tensão de uma pilha
em alta tensão: surge o primeiro emissor de ondas eletromagnéticas.

1853 - O físico australiano Julius Willheim Gintl prova ser possível enviar várias mensagens
simultaneamente por uma única linha telegráfica.

1867 - O alemão Siemens cria o dínamo.

1875 - Surge o primeiro serviço permanente de notícias por cabo. No mesmo ano, Alexandre Graham
Bell inventa o transdutor magnético, ou microfone.

1877 - Emile Bertiner torna o microfone um equipamento personificado e Thomas A. Edison registra som
em cilindros.

1893 - O padre e cientista brasileiro Roberto Landell de Moura realizou a primeira transmissão falada,
sem fios, por ondas eletromagnéticas. Sua experiência mais importante - praticamente desconhecida do
mundo - foi em São Paulo, quando transmitiu por telegrafia sem fio do alto da avenida Paulista para o
alto de Sant’Ana. Todos os equipamentos usados forma inventandos pelo próprio Landell de Moura, com
patentes registradas no Brasil em 9 de março de 1901.

1904 - Landell registra a patente do Transmissor de Ondas, do telefone sem fio e do telégrafo sem fio
nos EUA.

1905 - A Marinha de Guerra do Brasil realizou várias experiências com a telegrafia por centelhamento
no encouraçado Aquidabã.

1895 - O russo Aleksandr S. Popov inventou uma antena capaz de receber frequências baixas, na faixa
de 30kHz. No mesmo ano, próximo à região da Bolonha, na Itália, Guglielmo Marconi conseguiu realizar
o que ficou conhecido como a primeira transmissão de sinais sem fio por uma distância de primeiro 400
e em seguida 2 mil metros.

2 de junho de 1896 - O italiano Marconi registra, na Inglaterra, uma patente para um sistema de
comunicações sem fio, que mais tarde usa para receber e transmitir sinais em código Morse em um raio
de até 3km de distância.

1899 - Realizada uma transmissão de 42km entre dois crusadores franceses equipados com o dispositivo
Ducretet/Popov. Mais tarde, em 28 de março do mesmo ano, Marconi vai mais longe e faz uma
transmissão através do Canal da Mancha enviando sinais de Dover para Wimereux.

1900 - Marconi consegue a patente por um processo que permite ao operador do equipamento
selecionar um comprimento específico de onda. Em fevereiro deste ano surge a primeira estação
comercial, localizada na ilha alemã de Borkum.

1901 - Marconi realiza a primeira transmissão transatlântica. Usando o código Morse, o cientista
consegue transmitir entre Poldhu na Comualha britânica e St. John, Newfoundland.

1903 - Criada a Telefunken, com a união da Siemens e da Allgemeine Elektizitats Gesellschaft. Também
neste ano, Gustave Ferrie instala uma estação de telégrafo de longa distância na Torre Eiffel, o que
permite que o London Times e o New York Times recebam informações sobre o andamento da guerra
entre a Rússia e o Japão. Ainda não era possível transmitir sons, apenas sinais.

1904 - O inglês John Fleming inventa o diodo, uma válvula iônica de dois eletrodos que possibilita
finalmente a transmissão do som. Imediatamente, uma estação de radiotelégrafo é construída na costa
Adriática, no principado de Montenegro.

1905 - Criado o Ato do Telégrafo Sem Fio (Wireless Telegraph Act), no Canadá, que estabelece regras
para a obtenção de licença para a telegrafia. No mesmo ano, ocorre a primeira comunicação sem fio da
Espanha, realizada entre El Ferol del Caudillo e La Coruña. Neste ano, são descobertas as propriedades
da galena (lead sulphide) como detector de sinais radioelétricos.

1906 - O norte-americano Reginald Fessenden constrói o primeiro alternador de altafrequência e realiza


a transmissão da voz humana pelo rádio. Em 25 de outubro, Lee de Forest patenteia, nos Estados
Unidos, o triodo - uma válvula de três eletrodos que permite a detecção, transmissão e amplificação dos
sinais de rádio.

1908 - O rádio descobre sua vocação de prestação de serviços, com a adoção do sinal SOS, de socorro,
internacionalmente.

13 de janeiro de 1910 - A tripulação de um navio em alto mar - a 20km da terra firme - consegue ouvir
a voz famosa do tenor italiano Enrico Caruso graças a uma transmissão do Metropolitan Opera House, em
Nova Iorque.

1913 - Surge a Wireless Society de Londres, na Inglaterra, que se tornaria mas tarde a Radio Society da
Grã-Bretanha.

1915 - Surgem na Alemanha as primeiras transmissões internacionais de programas diários de notícias.

1920 - Surgem, na França, os primeiros rádios a pilha, vendidos com outra inovação: fones de ouvido.
Neste período, o jornalismo ocupa parte importante da programação, ganhando um caráter de seriedade
econômica depois que a Holanda lança moda ao começar a transmitir o movimento da bolsa de
Amsterdam mesclado com noticiário econômico.

1922 - Já existem estações de rádio com programações regulares em quase todo o mundo, incluindo aí a
Argentina, Canadá, União Soviética, Espanha e Dinamarca. Em 7 de setembro do mesmo ano, o discurso
do presidente da República, Epitácio Pessoa, em comemoração ao centenário da independência do
Brasil é transmitido via rádio, trata-se da primeira transmissão oficial pelo novo veículo de
comunicação. Foram importados 80 receptores de rádio especialmente para o evento. Em outubro,
nasce a britânica BBC (Britsh Broadcasting Company), em paralelo com as primeiras estações de rádio
em Shangai, na China, e em Cuba.

1923 - A Itália nacionaliza o rádio por decreto real. Ainda em 1923, a França segue o exemplo e
transforma o rádio em monopólio estatal. Edgard Roquete Pinto - considerado pai do rádio brasileiro - e
Henry Morize fundam, em 20 de abril, a primeira rádio brasileira: a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro,
criada para atuar sem fins comerciais. Enquanto o Japão termina e regulamenta as leis de
funcionamento do rádio optando por banir a publicidade neste meio de comunicação.

1924 - Suécia cria o modelo de estação de rádio sem anúncios e com um propósito claramente
educativo.

1926 - No Japão, a criação da NHK (Nippon Hoso Kyokai) institui o monopólio no país - a companhia
acaba incorporando as rádios privadas existentes. Nesta mesma época, no Brasil começa a operar a
Rádio Mayrink Veiga, no Rio de Janeiro.

1929 - O Vaticano cria sua primeira rádio, que foi oficialmente inaugurada em 1931.

1934 - Criada a SARBU (South American Radio Broadcasting Union), entidade que reúne o países
latinoamericanos.

1935 - Brasil, Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai e Uruguai assinam tratado de cooperação técnica em
radiodifusão.

1932 - O Decreto nº 21.111, de 1º de março, que regulamentou o Decreto nº 20.047, de maio de 1931,
primeiro diploma legal sobre a radiodifusão define o rádio como “serviço de interesse nacional e de
finalidade educativa”. No mesmo ano, o Decreto nº 21.111, autoriza a veiculação de propaganda pelo
rádio, tendo limitado sua manifestação, inicialmente, a 10% da programação.

1935 - A Rádio Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, cria vários programas de notícias.

1936 - É fundada a brasileira Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que foi a primeira em audiência por
mais de vinte anos.
30 de outubro de 1938 - Orson Welles vai ao ar deixando milhares de pessoas em pânico com a certeza
de que a Terra estaria sendo invadida por extraterrestres com a transmissão de Invasão dos Mundos,
peça do escrito H.G. Wells.

1939 - A Alemanha da Hitler proíbe a audiência de rádios estrangeiras. O segundo passo ocorre em
1940, quando as rádios alemãs passam a transmitir a mesma programação de caráter ultra-nacionalista,
já totalmente sob o domínio nazista. O presidente francês General Charles de Gaulle também usa o
rádio como instrumento de mobilização ao apelar para que os franceses resistam aos ataques alemães
pela BBC em Londres.

1940 - O Decreto-Lei nº. 2.073, do presidente da República, Getúlio Vargas, criou as Empresas
Incorporadas ao Patrimônio da União, que entre outras encampou a Rádio Nacional, de propriedade do
grupo A Noite. Em 1938, inaugurou-se o programa “A Hora do Brasil”.

1941 - Surge o Repórter Esso, criado pela Rádio Nacional, durante a II Guerra Mundial. O programa ficou
no ar até 1968.

1942 - Criado o Grande Jornal Falado Tupi, da Rádio Tupi, de São Paulo. A Rádio Nacional do Rio de
Janeiro leva ao ar a primeira radionovela: “Em busca da felicidade”.

1944 - A resistência é avisada, por intermédio da mensagens codificadas, de um iminente desembarque


dos aliados na Normandia, no famoso Dia D.

15 de agosto de 1945 - O imperador do Japão anuncia a rendição do país, por rádio, depois das bombas
nucleares de Nagasaki e Hiroshima. No mesmo ano, o controle governamental sobre o rádio no Japão é
abolido.

1946 - Surgem os gravadores de fita magnética. O início da substituição das válvulas retificadoras por
retificadores de selênio, material semicondutor em estado sólido muito menos propício a queimar do
que as velhas válvulas a vácuo.

1954 - Chega o Regency TR1, primeiro rádio transistorizado do mundo, lançado nos EUA.

1985 - A japonesa Sony desenvolve um rádio do tamanho de um cartão de crédito.

1990 - Criada a Rede Bandeirantes de Rádio, a primeira do Brasil a operar via satélite com 70 emissoras
FM e 60 AM em mais de 80 regiões do País.

2002 - Aprovada emenda constitucional que permite que empresas de comunicação sejam de
propriedade de pessoas jurídicas e permite a entrada de capital estrangeiro no setor.
História dos Serviços
Postais
Linha do tempo

1500 - Pero Vaz de Caminha, escrivão da frota de Cabral, relata ao Rei de Portugal, por meio de uma

carta de 27 páginas, o descobrimento de uma nova terra.

1663 - Oficialmente instituído o Serviço Postal no Brasil, com o objetivo de possibilitar a comunicação

entre Portugal e o então Brasil Colônia.

1798 - Foram criados os Correios Marítimos, que instituíram o serviço regular entre Brasil e Portugal.

São os primeiros registros dos esforços de organização de um serviço regular de correios em nosso país.

1801 - Registradas as primeiras preocupações de maior expansão dos serviços para as localidades do

interior da Colônia, quando foi criado o serviço de registrados para o interior e estabelecida a fixação de

taxas, de acordo com as distâncias .

1808 - Com a vinda do Príncipe D. João VI para a Colônia, no ano de 1808, o serviço postal ganha novo

impulso de desenvolvimento. Nesse ano foi aprovado o Regulamento Provisional da Administração Geral

dos Correios da Coroa e Província do Rio de Janeiro, que constituiu o primeiro Regulamento Postal do

Brasil.

1817 - Instituído um correio regular entre São Paulo e o Rio Grande do Sul.

1820 - Instituído um correio regular com Minas Gerais e Mato Grosso.

7 de setembro de 1822 - Paulo Bregaro, considerado o primeiro carteiro do Brasil, entrega mensagem a

D. Pedro I, às margens do Riacho do Ipiranga, ocasião em que o Príncipe Regente declara a

Independência do Brasil em relação ao Reino de Portugal.


1829 - Criação da Administração dos Correios, cujos serviços passaram a estar presentes também em

todas as capitanias das províncias brasileiras.

1º de agosto de 1843 - Emitidos os primeiros selos postais brasileiros, denominados olhos-de-boi, nos

valores 30, 60 e 90 réis. Tais selos são considerados a segunda emissão filatélica na história postal do

mundo, precedida apenas pela do selo Penny Black, lançado pelo serviço postal da Inglaterra.

1844 - Entra em vigor um novo regulamento postal que fixou taxas distintas para as vias marítimas e

terrestres e instituiu o quadro de Carteiros do Correio da Coroa - para os quais passou a ser obrigatório o

uso de uniforme - e o sistema de Distritos Postais, o que possibilitaria a entrega domiciliária de

correspondências.

1845 - Instalação das primeiras caixas de coleta do Império, nas vias públicas do Rio de Janeiro.

1852 - Instalação do telégrafo no Brasil, ocasião em que foi realizada a primeira ligação oficial por

intermédio do novo meio de comunicação, entre o quartel-general do Exército, no Rio de Janeiro e a

Quinta da Boa Vista.

1865 - Criação do Serviço de Vales Postais, possibilitando a remessa de valores entre as diferentes

localidades do país.

1877 - O Brasil adere ao tratado relativo à criação da União Geral dos Correios, celebrado em Berna,

Suíça, em 1874, a qual em 1879, veio a se transformar na União Postal Universal, ainda hoje atuante

como agência especializada da Organização das Nações Unidas para o setor postal no mundo.

1890 - Logo após a proclamação da República, a Repartição Postal passa ao Ministério da Instrução

Pública, Correios e Telégrafos.

1893 - Criado o Ministério da Indústria, Viação e Obras Públicas, ao qual ficaram subordinados os

Correios e Telégrafos.

1900 - O Brasil inicia o serviço de “colis-postaux” (encomendas internacionais).


1911 - Instalada no Brasil a Pneumática. Tal serviço constituiu uma espécie de serviços de mensageria

urbana em que correspondências eram colocadas dentro de uma espécie de projétil e, por meio de

pressão de ar, lançadas em dutos subterrâneos entre estações do serviço.

1921 - Iniciado o transporte de malas postais por via aérea no país.

1923 - Transportada a primeira Mala Aérea Internacional.

1927 - Iniciou-se o transporte de correspondência por via aérea regular entre a América do Sul e a

Europa. A título de experiência, em 24 de novembro de 1927, foi recebida, no Rio de Janeiro, a primeira

mala aérea, de Natal, conduzida pelo avião nº 606, da CGA.

1931 - Criado o Departamento de Correios e Telégrafos (DCT), dividido em 41 regiões e subordinado ao

Ministério da Viação e Obras Públicas.

1934 - Criação da Escola de Aperfeiçoamento dos Correios e Telégrafos, destinada à capacitação

técnica de seu corpo funcional. Neste mesmo ano foi iniciado o uso de um dos primeiros sistemas de

triagem mecanizada no mundo, por meio da máquina de triagem denominada “TRANSORMA’.

1936 - Criado o Correio Aéreo Militar, que deu origem ao Correio Aéreo Nacional, em 1941.

1967 - Criado o Ministério das Comunicações que, a partir de 1968, recebe em sua estrutura o já

existente Departamento de Correios e Telégrafos - DCT.

20 de março de 1969 - O DCT, por meio do Decreto-Lei nº 509, é transformado na empresa pública

Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT.

Neste mesmo ano, a transformação de departamento para o novo modelo de empresa pública permitiu

ao serviço postal alcançar um novo patamar de possibilidades de gestão, garantindo-lhe condições

essenciais para que ocorresse a primeira grande transformação no serviço postal brasileiro.
1971 - Firmado convênio com a Pontíficia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro para formação

de técnicos de nível superior (Administradores Postais).

1974 - Criação da Rede Postal Aérea Noturna, interligando inicialmente Porto Alegre, São Paulo, Rio de

Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Recife. Também neste ano, a administração central da ECT

foi transferida do Rio de Janeiro para Brasília.

Ainda em 1974, o Brasil foi o primeiro país, em todo o mundo, a lançar um selo em Braille, linguagem

escrita dos portadores de deficiência visual.

1977 - A ECT alcança superávit financeiro pela primeira vez em sua história.

1978 - No mesmo ano em que, pela primeira vez, os Correios estão presentes em todos os municípios

brasileiros, é inaugurada a Escola Superior de Administração Postal (ESAP).

1979 - O Brasil lança seu segundo selo em Braille, desta vez em comemoração aos 150 anos da primeira

publicação nesta linguagem.

1980 - Inaugurados, em Brasília, o Museu Postal e Telegráfico e a Galeria de Arte da ECT.

1984 - Pesquisa do Instituto Gallup comprova que a ECT tem alta credibilidade junto aos brasileiros.

1985 - Criados os postos do Correio Rural e implantado o Projeto de Automação das Agências.

1986 - A ECT participa do programa de prioridades sociais do Governo Federal, com a distribuição de

livros didáticos para o ensino fudamental e de tickets do leite para crianças carentes. Ainda neste ano,

foi criada a Rede Postal Aérea da Amazônia, interligando Manaus com outras dez cidades do interior do

Amazonas.

1989 - Criada a Rede Postal Fluvial da Amazônia.

Criação da Grife Correios. O Brasil é mais uma vez mundialmente pioneiro ao lançar um selo em
holograma.

1996 - Criação das Comissões Temáticas de Assuntos Postais do Mercosul.

1997 - Criada a Secretaria de Serviços Postais do Ministério das Comuicações.

1999 - O Brasil lança o primeiro selo com odor do mundo.

2000 - Criação do serviço Exporta Fácil pela ECT.

Fonte: Exposição de Motivos nº 89 MC/MF/MOG de 30 de Junho de 1999

Patrono das
Comunicações
MARECHAL RONDON(texto extraído do Anuário do MC -1984)

Nascido a 5 de maio de 1865 em Mimoso, Mato Grosso do Sul, aos dois anos órfão de pai e mãe, foi

criado pelo avô materno até sua ida para Cuiabá, sob os cuidados do tio Manuel Rodrigues da Silva

Rondon.

Na capital matogrossense estudou no Liceu Cuiabano, onde se diplomou, aos 16 anos, com distinção,

como professor primário.

Em 26 de novembro de 1881, com praça asssentada no Exército, embarcava o jovem professor para o Rio

de Janeiro com destino à Escola Militar da corte: fez longa viagem fluvial de Cuiabá a Buenos Aires, de

onde prosseguiu, pelo Atlântico, até a capital brasileira. A 6 de março de 1883 matriculou-se na Escola

Militar a qual concluiu cinco anos após, também com distinção, em todos os seus cursos, tendo sido

nomeado Alferes. Depois de prestar exames de estado-maior e de engenheiro e obtido o título de

bacharel em matemática e ciências naturais, foi promovido ao posto de Tenente e levado ao cargo de

ajudante da Comissão Telegráfica de Cuiabá ao Araguaia.


Iniciava, assim, sua vida de sertanista, a plasmar sua personalidade à feição do rígido meio em que

labutaria, numa tenacidade laboriosa que seria o caminho áspero que traçava ao seu futuro no placo

formidável da natureza bravia defrontada.

De 1892 (quando nomeado Chefe do Distrito Telegráfico de Mato Grosso) a 1916, o Mal. Rondon

participou do primeiro esforço de grandes proporções para integração nacional através das

telecomunicações a construção das linhas telegráficas interligando as regiões Centro Oeste e Amazônia

às linhas existentes no Rio de Janeiro, São Paulo e Triângulo Mineiro. Foram instalados mais de 4,5 mil

quilômetros de linha telegráficas nesse período.

Rondon também pacificou tribos indígenas, levantou dados geográficos e cartográficos de extensas áreas

desconhecidas do território brasileiro, inspecionou as fronteiras do País desde o Oiapoque ao Rio Grande

do Sul, presidiu o Conselho Nacional de Proteção aos Índios, criou Parques Indígenas, arbitrou questões

de fronteiras entre Peru e Colômbia.

Seu nome, hoje, designa um dos Estados da Federação, Rondônia (elevado a essa categoria em 1981,

depois de, como Território, haver sucedido ao do Guaporé, em 1955).

Por lei especial do Congresso Nacional, foi elevado ao posto de Marechal, sendo-lhe entregue as

respectivas insígnias em sessão solene do Senado e da Câmara, conjuntamente, em 5 de maio de 1955.

Faleceu em 19 de janeiro de 1958, no Rio de Janeiro, com a idade de 92 anos.

É patrono da Arma de Comunicações do Exército, por ato contido em decreto nº 51.960 de 26.4.63. Em

27.4.71 obteve o Ministério das Comunicações autorização da Presidência da República para que o nome

do Marechal Rondon fosse reconhecido como o "Patrono das Comunicações Nacionais" ficando o dia 5 de

maio - dia de seu nascimento - dedicado às "Comunicações".

Comunicação é um campo de conhecimento acadêmico que estuda os processos de


comunicação humana. Entre as subdisciplinas da comunicação, incluem-se a teoria da
informação, comunicação intrapessoal, comunicação interpessoal, marketing,
publicidade, propaganda, relações públicas, análise do discurso, telecomunicações e
Jornalismo.

Também se entende a comunicação como o intercâmbio de informação entre sujeitos


ou objetos. Deste ponto de vista, a comunicação inclui temas técnicos (por exemplo, a
telecomunicação), biológicos (por exemplo, fisiologia, função e evolução) e sociais (por
exemplo, jornalismo, relações públicas, publicidade, audiovisual e meios de
comunicação de massa).

A comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações, e utiliza


os sistemas simbólicos como suporte para este fim. Estão envolvidos neste processo
uma infinidade de maneiras de se comunicar: duas pessoas tendo uma conversa face-a-
face, ou através de gestos com as mãos, mensagens enviadas utilizando a rede global de
telecomunicações, a fala, a escrita que permitem interagir com as outras pessoas e
efetuar algum tipo de troca informacional.

No processo de comunicação em que está envolvido algum tipo de aparato técnico que
intermedia os locutores, diz-se que há uma comunicação mediada.

O estudo da Comunicação é amplo e sua aplicação é ainda maior. Para a Semiótica, o


ato de comunicar é a materialização do pensamento/sentimento em signos conhecidos
pelas partes envolvidas. Estes símbolos são então transmitidos e reinterpretadas pelo
receptor. Hoje, é interessante pensar também em novos processos de comunicação, que
englobam as redes colaborativas e os sistemas híbridos, que combinam comunicação de
massa e comunicação pessoal e comunicação horizontal.

O termo comunicação também é usado no sentido de transportes (por exemplo, a


comunicação entre duas cidades através de trens).

Índice
[esconder]

• 1 História
• 2 Teoria da Comunicação
• 3 Formas e Componentes da Comunicação
• 4 Comunicação e Tecnologia
• 5 Dinamismo da Comunicação
• 6 Telecomunicação
• 7 Comunicação Segmentada
• 8 Ensino de Comunicação
• 9 Importância da comunicação na Gestão

• 10 Ver também

[editar] História
É preciso considerar para os estudos da comunicação a evolução dos períodos da
comunicação, como por exemplo: comunicação corporal, comunicação oral,
comunicação escrita, comunicação digital. Vários aspectos da comunicação têm sido
objectos de estudos. Na Grécia Antiga, o estudo da Retórica, a arte de discursar e
persuadir, era um assunto vital para estudantes. No início do século XX, vários
especialistas começaram a estudar a comunicação como uma parte específica de suas
disciplinas acadêmicas. A Comunicação começou a emergir como um campo
acadêmico distinto em meados do século XX. Marshall McLuhan, Theodor Adorno e
Paul Lazarsfeld foram alguns dos pioneiros na área. Tem vindo a evoluir
constantemente, devido às novas tecnologias e ao uso de redes sociais. Hoje em dia, não
é necessário comprar um jornal para se estar informado. Obviamente, que temos a
televisão e a rádio. Porém, podemos aceder a um jornal via internet, através do site do
mesmo ou de redes sociais, caso do Twitter e do Facebook. Muitos jornais possuem
contas nestas redes e postam informação, que se encontra sempre atualizada. É
interessante, porque se pode comentar e debater com os outros.

[editar] Teoria da Comunicação


Pensadores e pesquisadores das disciplinas de ciências humanas, como Filosofia,
Sociologia, Psicologia e Linguística, têm dado contribuições em hipóteses e análises
para o que se denomina "Teoria da Comunicação", um apanhado geral de ideias que
pensam a comunicação entre indivíduos - especialmente a comunicação mediada - como
fenômeno social. Entre as teorias, destacam-se o funcionalismo, primeira corrente
teórica, a Escola de Frankfurt (crítica à primeira e profundamente marxista) e a escola
de Palo Alto (principal corrente teórica atualmente). O trabalho teórico na América
Latina ganhou impulso na década de 1970 quando se passou a retrabalhar e transformar
as teorias estrangeiras. Assim surgiu a Teoria das Mediações, de Jesús Martin-Barbero.

As teorias dão diferentes pesos para cada um dos componentes da comunicação. As


primeiras afirmavam que tudo o que o emissor dissesse seria aceito pelo receptor
(público). Daí surge a Teoria Crítica que analisa profundamente a
transmissão/dominação ideológica na comunicação de massa (Adorno, Horkheimer).
Depois disso se passa a criticar o modelo. O receptor, dizem os estudiosos de Palo Alto,
tem consciência e só aceita o que deseja. Do ponto de vista de Barbero, o que o receptor
aceita (ou melhor, compreende) varia grandemente conforme sua cultura, no sentido
mais amplo da palavra.

[editar] Formas e Componentes da Comunicação

A escrita é uma forma de comunicação utilizada desde há milhares de anos


Os componentes da comunicação são: o emissor, o receptor, a mensagem, o canal de
propagação, o meio de comunicação, a resposta (feedback) e o ambiente onde o
processo comunicativo se realiza. Com relação ao ambiente, o processo comunicacional
sofre interferência do ruído e a interpretação e compreensão da mensagem está
subordinada ao repertório. Quanto à forma, a Comunicação pode ser comunicação
verbal, não-verbal e mediada.

[editar] Comunicação e Tecnologia


A comunicação humana desenvolve-se em diversos campos de diferentes naturezas, dos
quais podemos destacar dois pontos distintos: a comunicação em pequena escala, e a
comunicação em larga escala ou comunicação de "massa". Em ambos os casos, o ser
humano passou a utilizar utensílios que passaram a auxiliar e a potencializar o processo
de produção, envio e recepção das mensagens. A tecnologia passou a fazer parte da
comunicação humana, assim como, passou a participar da maioria das actividades
desenvolvidas pela humanidade ao longo do seu desenvolvimento. A comunicação
começou desde a pré-história em que os primeiros seres humanos começaram por se
comunicar através de pinturas rupestres e de gestos. A comunicação é uma evolução que
não pára e está em constante movimento.

[editar] Dinamismo da Comunicação


Comunicação é uma palavra de sentido amplo e como tal abre um leque de
possibilidades em vários segmentos. Com o surgimento de novas tecnologias, além da
sofisticação e aprimoramento de métodos de comunicação já existentes, afloram a cada
dia novas alternativas tornando mais dinâmicas as possibilidades de comunicação.

Essa evolução na área de comunicação é parte integrante da própria evolução do homem


e da sociedade, mesmo porque é sabido que a comunicação está diretamente ligado aos
sentidos humanos. Então basta dizer que hoje é impossível o homem deixar seus
sentidos de lado simplesmente ignorando-os e deixando de comunicar-se, ou seja, é
impossível o homem viver isolado a margem da sociedade. Na verdade as pessoas e a
sociedade em si estão procurando aprimorar esses sentidos.

Para despertarmos o interesse das pessoas em algum serviço ou produto há a


necessidade de algum estímulo nestes sentidos e para tanto, necessitamos de alguma
forma/meio de comunicação. Se estes sentidos estão evoluindo e se aprimorando, vale
dizer que para despertarmos interesse das pessoas e da sociedade como um todo está
cada dia mais difícil e técnico.

O óbvio é que tudo conspira contra as organizações, independentemente do tamanho


dessas. É sabido que para despertar interesses há a necessidade de se comunicar de
alguma forma. Os segmentos de mercado correspondem a minúsculas parcelas dessa
sociedade e essas pequenas parcelas estão cada dia mais sensíveis e por consequência
exigentes. Daí vem a necessidade de usarmos não só todas as possibilidades de
comunicação existentes mas fazer isso de forma correta no sentido de busca pertinente e
individual de acordo com cada ramo de atividade, ou seja, atingir o segmento de
mercado correto. Buscar não só os meios de comunicação corretos mas também
utilizarmos a linguagem correta para cada tipo de mídia. Buscar não só o universo
correto desses meios de comunicação mas também saber dosar as inserções em cada um
deles. Com a evolução das novas tecnologias o termo comunicação amplifica ainda
mais o seu significado, chegando deste modo a níveis de dinamismo que transcende a
actualidade. Apesar disso, as decisões ainda são individuais dentro dessa sociedade. [1]

[editar] Telecomunicação

Telefone moderno sem fio

As telecomunicações dizem respeito às distintas tecnologias de comunicação à distância


(do prefixo grego tele-, distante), como telegrafia, telefonia, radiodifusão, teledifusão e
internet, entre outras, envolvendo transmissão de áudio (som), vídeo (imagens) e dados.
Em telecomunicação, o termo comunicação tem os seguintes significados:

1. Transferência de informação, entre usuários ou processos, de acordo com convenções


estabelecidas entre uma ou várias pessoas ou máquinas em que cada qual pode ser
"emissor" e "receptor" respectivamente, processo que geralmente pode "retroalimentar-
se" pela relação entre eles.

2. A área da tecnologia à qual concerne a representação, transferência, interpretação e


processo de dados entre pessoas, lugares e máquinas.

[editar] Comunicação Segmentada


A Comunicação Segmentada é um desdobramento do modelo de Comunicação de
Massa. Ela ocorre pelos meios de comunicação tradicionais como jornais, rádios, TVs,
Cinema, cartazes ou internet, porém, diferentemente do modelo de massa, atinge grupos
específicos, classificados de acordo com características próprias e preferências
similares. A Comunicação Segmentada tem a particularidade de atingir um número
menor, porém mais específico, de receptores ao mesmo tempo, partindo de um único
emissor.

[editar] Ensino de Comunicação


O ensino de Comunicação como um campo de atividade profissional (ou seja, um
conjunto de profissões) se dá formalmente em três níveis: técnico, graduação e pós-
graduação. No primeiro, em escolas de formação técnica, ensinam-se técnicas
operacionais para execução de produtos de comunicação e o uso de equipamentos
necessários à produção destes. No segundo, formam-se profissionais habilitados ao
exercício de profissões de Comunicação, tanto com treinamento prático quanto com
embasamento teórico. Já no terceiro, em latu ou strictu senso, elaboram-se teses
analíticas ou teóricas sobre a prática da Comunicação, temas correlatos ao campo e as
relações comunicacionais no mundo.

No Brasil, a graduação em Comunicação é oferecida por instituições de ensino superior


(faculdades e universidades) e está regulamentada nos cursos de bacharelado em
Comunicação Social (neologismo criado para evitar o termo "de Massa"), divididos nas
seguintes habilitações:

• Jornalismo
• Relações Públicas
• Radialismo ou Rádio & TV ou ainda Audiovisual
• Produção Editorial
• Publicidade e Propaganda
• Cinema & Vídeo
• Produção cultural
• Multimeios

Em algumas universidades são oferecidos cursos de Comunicação Social Integrada, cuja


grade curricular integra três habilitações: Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e
Propaganda.

Em Portugal, o curso de Comunicação (ou Comunicação Social) é oferecido por


instituições de ensino superior (faculdades, institutos e universidades) e está
regulamentada nos cursos de licenciatura.

[editar] Importância da comunicação na Gestão


Na percepção da realidade, o ser humano vê o real através de seu filtro interno. O seu
referencial é sempre ele próprio. Ao olhar, julga e percepciona.

Em plena era da comunicação, muitas empresas ainda não sabem como chegar ao
público-alvo. A falha pode ter origem na ausência de um profissional capacitado para a
função, o processo de comunicação vai além da troca de informações e deve caminhar
lado a lado com o processo de gestão. O Gestor deve ter o olhar da pesquisa, o olhar
técnico. É necessário recolher a individualidade e optar por uma postura metodológica.

Nunca se deve reduzir o mundo à diminuta consciência humana comum. Para o Gestor a
leitura do mundo é instrumento de trabalho. O processo de leitura ocorre em três níveis:
o sensorial onde se utilizam os 5 sentidos, o nível emocional, onde o conteúdo atrai de
alguma forma e o nível racional onde se usa o intelecto.

Os gestores trabalham com objectos que nas suas interpretações desencadeiam essas
dimensões e dão prioridade ou negam alguns aspectos durante essa interpretação do
mundo. Por isso o Gestor precisa atentar-se para as diferenças entre o ver e o olhar. O
"ver", uma atitude involuntária, imposição das coisas sobre o sujeito, um registo
espontâneo da superfície visível, onde o sujeito se acomoda. O "olhar", uma atitude
intencional, resultado do que se investiga, onde o sujeito pensa.

O "olhar" não é a substituição da espontaneidade e da criatividade pelo domínio da


razão, é estabelecer uma relação deliberada com o mundo. O Gestor deve, portanto,
desenvolver uma postura ética, científica e política, superando a contemplação
anestesiada do "ver", mas também a concentração exclusiva e excludente nas verdades.

Para estruturar de forma eficiente a comunicação, o gestor faz um trabalho com a


concepção de que a comunicação empresarial vai além da transmissão de informação.
Trata-se de um processo de estabelecimento de relação entre interlocutores, entre os
sectores da empresa. Portanto, a discussão não deve ser limitada ao fluxo de
informação, que também é importante, é preciso trabalhar a ideia de comunicação em
conjunto com gestão. Não dá para isolar o fluxo de informação do processo de gestão.

As empresas mostram-se cada vez mais preocupadas com a comunicação pois as


possibilidades de interacção dentro das organizações aumentaram muito por conta do
trabalho em grupo. Hoje, dentro das empresas, as pessoas articulam-se muito mais,
relacionam-se muito mais, até pela necessidade do negócio. Consequentemente, as
empresas articulam-se e interagem muito mais. Podemos dizer que o mundo hoje se
comunica muito mais do que no passado, por conta da tecnologia da informação.

O maior problema hoje com a comunicação empresarial é que os executivos, os donos


de empresa, pensam que entendem de comunicação. E comunicação é uma área muito
especializada, por conta do momento histórico de crescimento das forças de produção.
Na era que se convencionou chamar de pós-modernidade, as pessoas estão muito atentas
aos discursos produzidos pelas empresas. É preciso ter profissionais que entendam de
comunicação, que estudem o assunto. Comunicação não é para quem quer, é para quem
pode trabalhar com ela. A comunicação é um campo de conhecimento acadêmico que
estuda os processos de comunicação humana. Entre as subdisciplinas da comunicação,
incluem-se a teoria da informação, comunicação intrapessoal, comunicação
interpessoal, marketing, propaganda, relações públicas, análise do discurso,
telecomunicações e Jornalismo.

Também se entende a comunicação como o intercâmbio de informação entre sujeitos ou


objetos. Deste ponto de vista, a comunicação inclui temas técnicos (por exemplo, a
telecomunicação), biológicos (por exemplo, fisiologia, função e evolução) e sociais (por
exemplo, jornalismo, relações públicas, publicidade, audiovisual e meios de
comunicação de massa).

A comunicação humana é um processo que envolve a troca de informações, e utiliza os


sistemas simbólicos como suporte para este fim. Estão envolvidos neste processo uma
infinidade de maneiras de se comunicar: duas pessoas tendo uma conversa face-a-face,
ou através de gestos com as mãos, mensagens enviadas utilizando a rede global de
telecomunicações, a fala, a escrita que permitem interagir com as outras pessoas e
efetuar algum tipo de troca informacional.
No processo de comunicação em que está envolvido algum tipo de aparato técnico que
intermedia os locutores, diz-se que há uma comunicação mediada.

O estudo da Comunicação é amplo e sua aplicação é ainda maior. Para a Semiótica, o


ato de comunicar é a materialização do pensamento/sentimento em signos conhecidos
pelas partes envolvidas. Estes símbolos são então transmitidos e reinterpretadas pelo
receptor. Hoje, é interessante pensar também em novos processos de comunicação, que
englobam as redes colaborativas e os sistemas híbridos, que combinam comunicação de
massa e comunicação pessoal e comunicação horizontal.

O termo comunicação também é usado no sentido de transportes (por exemplo, a


comunicação entre duas cidades através de trens).

[editar] Ver também


• Comunicação de Massa
• Oratória
• Retórica
• Mídia
o Mídia Alternativa
o Editoração
o Cinema
o Televisão
o Propaganda
o Publicidade
o Internet
o Veículos de Comunicação
• Cultura de Massa
o Indústria Cultural
• Linguagem
o Análise do Discurso
• Comunicação Visual
o Design gráfico
o Design de cartazes
o Quadrinhos
o Web Design
• Jornalismo
o Imprensa
o Assessoria de Imprensa
• Relações Públicas
o Comunicação Organizacional
o Assessoria de Imprensa
• Democratização da Comunicação
• Folkcomunicação

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