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Introdução
Os recursos humanos são os mais complexos e importantes para qualquer organização e/ou
empresa. Estes não podem ser moldados como os sistemas informáticos ou tecnologias, ao
mesmo tempo que são a principal fonte de diferenciação competitiva nas organizações. Isto
porque, cada indíviduo possui características pessoais distintas que o tornam único e com
diferentes capacidades. A natureza humana não permite que os Homens dispam-se das suas
características básicas ao ingressar para uma organização e/ou empresa, sendo que acontece
exactamente o inverso, estes transportam todas as suas caracteristicas para dentro do grupo.
A principal característica de todo o indivíduo é a personalidade, que engloba os mais
diversos factores que permitem a identificação e/ou diferenciação uns dos outros, tornando-o
único. A personalidade abrange todos os traços de comportamento e as características
fundamentais de cada pessoa.
De alguma forma pode-se dizer que as organizações são um conjunto de equipas ou grupos
formados por indivíduos, onde cada qual possui a sua personalidade e visão do mundo, sendo
Personalidade e Identidade Comportamento Organizacional
necessário então que o gestor conheça as formas de pensamento e acção dos seus
subordinados e/ou colaboradores de modo a conseguir integrar os objectivos pessoais de cada
indivíduo com os da organização, bem como perceber como os individuos se comportam
perante a organização.
Mas a personalidade não é um conceito simples, como o ser humano a personalidade é
complexa e composta por dois factores que a caracterizam, nomeadamente o temperamento
e o carácter. O temperamento é o conjunto de traços psicológicos e morais, herdados
geneticamente que afectam, no subconsciente, o comportamento humano. O temperamento
é o aspecto inato e biológico da personalidade, e os factores ambientais podem “molda-lo” até
certo ponto, de modo a dominar os aspectos negativos e desenvolver os aspectos positivos do
temperamento. Por sua vez, o carácter, muitas vezes confundido com o temperamento, é o
aspecto da personalidade que diz respeito a forma habitual e constante de agir de um
individuo, sendo que o carácter é formado ao longo da vida de cada ser humano.
Neste contexto, entender o temperamento é ter a possibilidade de conhecer e aprender
mais sobre o indivíduo, permetindo aos gestores identificar os pontos positivos e negativos, de
modo a direccionar e alocar os seus recursos humanos nas áreas adequadas e com o grupo ou
equipa adequada.
A personalidade, nesta ordem de ideias, afecta diversos níveis no comportamento dos
indivíduos dentro de uma organização, sendo que pode-se destacar:
Desta maneira, a gestão das pessoas exige um maior volume de conhecimento acerca os
conceitos da personalidade, visto que esta afecta cada vez mais a vida organizacional através
do relacionamento entre os colaboradores, aumentando a motivação e a eficiência e eficácia
no trabalho dos colaboradores.
Conclusão
O ser humano é um ser complexo por natureza, ao mesmo tempo que é distinto um dos
outros, possuindo características próprias definidas essencialmente pela sua personalidade. Ao
mesmo temo que é um ser complexo, é também o recurso mais importante e mais
“problemático” das organizações, visto que a natureza humana não permite que o individuo
dispa-se das características básicas da sua personalidade ao ingressar para as organizações.
Deste modo, entender os indivíduos dentro da organização tornou-se o principal desafio
dos gestores. Entender o indivíduo é algo difícil e passa por perceber a sua personalidade bem
como as suas componentes – Temperamento e Carácter.
A utilidade do estudo da personalidade, não visa apenas identificar os indivíduos mais
capacitados para uma determinada função, em vez disso permite que os gestores possam
alocar ou posicionar melhor os talentos da empresa, traduzindo-se num maior engajamento
do pessoal. Sem a escolha e correcta alocação de pessoas adequadas pode-se estar fadado ao
insucesso.
Em suma, entender a personalidade é uma forma de se aliar a uma boa gestão, visto que
esta permite perceber com maior profundidade as necessidades dos colaboradores, e como
estes se comportam perante a organização. Sem esta, planos e pessoas podem ficar frustadas
e consequentemente desmotivadas.