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Fabrico da Moira

Tecnologia das Carnes e do Pescado


 Escola Superior Agrária de Viseu 2010/2011
 Portugal, é um país cheio de tradições, sendo os enchidos uma delas;
 Tradicionalmente, a produção de enchidos é realizada normalmente nos
meses de Inverno;



A Moira é um enchido feito com:
 Uma combinação de carne de porco (aparas de
entremeadas, faceira, língua e coração)
cortada em pequenos pedaços;

 Condimentos.
Fluxograma da Moira
PROCESSO TECNOLÓGICO
DA MOIRA
Matéria-Prima
q É muito importante na qualidade das matérias-
primas;

q Só se podem utilizar carnes que tenham sido


aprovadas pela inspecção sanitária;
q
q Todas as operações de desmancha e desossa deverão
ser efectuadas com a máxima higiene e em salas
climatizadas a 10ºC +/- 2ºC, designadas de salas
de desmancha.
Corte e Picagem
 A operação de corte e picagem, é
muito importante, pois o jogo de
facas da picadora, deve-se
encontrar bem afiado. O
dispositivo fragmentador não
deverá estar demasiado apertado
nem com demasiada folga, pois
caso contrário poderá haver uma
maceração e aquecimento da
matéria-prima.

 Depois de picada a carne, deve-se
manter a uma temperatura entre
os 2ºC e 4ºC no máximo.


Aditivos e Ingredientes
 Objectivos:

Ø Conservar propriedades nutritivas;


Ø Melhorar qualidades de conservação;
Ø Aumentar a apetência do consumidor;
Ø Ministrar adjuvantes para a produção, tratamento,
acondicionamento, transporte ou conservação.

 E não se justifica o emprego quando:

Ø Acarrete perigo para a saúde do consumidor;


Ø Diminuição do valor nutritivo;
Ø Induza o consumidor em erro quanto a natureza ou a
qualidade do produto;
Ø Possa ser obtido o efeito desejado por outros métodos
inócuos, económicos e tecnicamente utilizáveis.


Mistura
 Esta operação tem como principal objectivo distribuir, o mais
homogeneamente possível, todos os ingredientes e aditivos.


 Os aditivos e condimentos, devem ter uma sequência:
 Sal
 Nitrito de sódio
 Nitrito de potássio
 Alho
 Vinho
 com vista a obter uma massa mais homogénea e uma
melhor consistência
do produto
final.
Maturação

 As massas são armazenadas em câmaras


frigoríficas de maturação (entre 0 e 5º)
durante 2 ou 3 dias;

É neste período que irá ocorrer a maturação;


fase que confere cheiro, sabor e/ou aromas
agradáveis ao paladar humano.

 
Mistura

 Tem como finalidade a mistura das massas já


maturadas com os restantes ingredientes, cebola e
sangue.

 Estes melhoram o sabor e dão uma tonalidade negra


conferida pelo sangue.

 As massas seguem para o enchimento.



Enc hi mento : Tripa s

 Invólucro que se destina aos


enchidos dando-lhes forma e
protecção;

 Pode ser de porco (frescas ou


salgadas), ou de vaca (seca);

 Riscos, quer a nível


microbiológico quer a nível
tecnológico, pois podem
alterar o processo de secagem
do produto.
Pro cesso de E nchimento
 A massa deve-se encontrar
entre os 2 e 4ºC, para que
assim não se torne viscosa,
podendo vir a dar origem a
defeitos de consistência.

 As enchedoras podem ser a


vácuo, com vários calibres
de canos, consoante o
produto a encher.


Pro cesso Térmico

 Esta operação é efectuada em câmaras de


cozedura.

 Tem uma duração de 4 horas e 30 minutos,


considerando-se um produto cozido quando o
seu centro atinge uma temperatura de 59ºC.


Fumagem

 Consiste, em melhorar o poder de


conservação dos produtos bem como as
suas características organolépticas;

 A moira é colocada em fumeiros
tradicionais;

 O tempo desta fase depende de vários
factores, como:

 Teor de humidade do produto;
 Qualidade e quantidade de lenha.
 .
 Para tal operação são aconselháveis
madeiras duras (azinho e sobreiro),
pois libertam componentes desejados
(aromatizantes, corantes e
conservantes).
Arrefecimento e Climati zação

 Os produtos são colocados numa


câmara de climatização, onde
permanecem até serem embalados.
Esta deverá estar a uma
temperatura de 12ºC a 15ºC, e a
humidade relativa de 70% a 75%;

 Esta operação deve-se realizar o


mais rápido possível, a fim de
se inibir o possível
desenvolvimento microbiano.

Embalagem
 Embalagem a vácuo com injecção de N2 e CO2,
constituída por uma campânula e um sistema de
vácuo.

 Cuidados a ter em conta, para não haver alteração
do produto:

 Verificar a soldadura da embalagem;


 Comprovar a impermeabilidade da embalagem,
face ao oxigénio;
 Utilizar atmosfera adequada para o
produto em causa;
 Não expor os enchidos embalados, à
influência de luz forte;
 Embalar apenas enchidos bem secos, para
evitar formação de gotículas de
condensação;
 Evitar a contaminação superficial dos
produtos a embalar;
 Utilizar vestuário/equipamento adequado.
Armazenamento

 Após a verificação da embalagem da moira segue


para a câmara de conservação de produtos
acabados que deverá estar entre 0 e 5ºC;

 Local onde é devidamente armazenada e


identificada como o n.º de lote e a data de
fabrico.

Rotulagem e E tiquetag em
 É pesada individualmente ou a granel numa balança
automática, que regista o peso e emite o rótulo, sendo
este colocado de seguida sobre o produto.

 No rótulo deverá constar:
 Denominação do produto
 Peso líquido
 Data de embalagem
 Prazo de validade
 Condições de conservação
 Lista de ingredientes pela ordem decrescente
 Nome, a morada e o n.º de registo do fabricante, embalador e/ou
distribuidor

 A moira tem geralmente 3 meses de validade.




Expedição e Distribui çã o

 O transporte deverá ser efectuado em carros frigoríficos


em condições de higiene adequadas;

 Os produtos deverão ser arrumados correctamente de modo a
evitar choques que o possam danificar;

 Estas etapas deverão ser sempre conduzidas em ambientes


refrigerados (0a 5ºC), até ao consumidor.
  

PROCESSO TRADICIONAL
DA MOIRA
Matéria - P rima
 Ingredientes:
 Carne de porco
 Sangue
 Cebola
 Alho
 Pimento manso
 Pimento bravo
 Cravinho
 Pimenta
 Pão


P rocedime nt o
 Colocar a cozer carne de porco com água
numa panela. Esta água posteriormente é
utilizada para amolecer o pão;
 Misturar bem a água da cozedura com o pão
até este estar bem amolecido;
 Misturar ao preparado o sangue, a cebola e
o resto dos condimentos;
 Adicionar a carne bem picada;
 Misturar tudo com a ajuda de uma colher
de pau;
 Procede-se posteriormente ao enchimento;
 Após o enchimento, lavar as moiras com
água quente;
 Colocar estas a secar em fumeiros
tradicionais (fazem-se duas fogueiras
por dia; o tempo de secagem destas é de
mais ou menos 4/5 dias).

CONCLUSÃO
 Com a realização deste trabalho, pudemos constatar que é
necessário ter em conta a linha de produção da moira, de modo
a que esta seja efectuada com um eficaz e rigoroso controlo
da qualidade, para assim obtermos um produto de excelência.

 Comparando o processo tecnológico da moira com o processo
tradicional, deparamo-nos que no processo tecnológico existem
mais gastos ao nível dos equipamentos, sendo este processo
muito mais complexo.

 Os enchidos tradicionais são produzidos com determinadas regras
de fabrico, factor que os torna únicos.

Autores:

Daniela Marques;

 Márcia Pinto;

 Joana Santos.

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