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FORMAÇÃO DO NEGÓCIO JURÍDICO1

CASO 1

Por carta de 2 de Novembro, Abílio propõe vender o seu isqueiro


a Belmiro, por 200 €, pedindo uma resposta até ao dia 15 de
Novembro.

No entanto, nessa carta, alegando urgência na obtenção do


dinheiro, Abel explicita que se reserva o direito de, em qualquer
momento, vender o isqueiro a outro interessado.

A carta de Abílio é recebida por Belmiro no dia 4 de Novembro.


Conhecendo o objecto, Belmiro responde no próprio dia 4, aceitando,
também por carta.

Esta carta é colocada na caixa de correio de Abílio no dia 5, às


17h30, só vindo, no entanto, a ser lida por Abílio na manhã seguinte.

No dia 6 de Novembro, César compra o isqueiro a Abílio por 250


€.

De imediato, Abílio envia a Belmiro um telegrama dando sem


efeito a sua carta inicial.

Quid juris?

CASO 2

Em 1 de Fevereiro, Américo, residente em Coimbra, escreveu a


Bernardino, domiciliado em Lisboa, uma carta com o seguinte teor:

“Finalmente resolvi alienar o meu Renault, que bem conheces.


Caso ainda te interesses, o preço é de 15000€ .”

Bernardino recebeu a carta de Américo em 4 de Fevereiro, data


da morte de Américo.

No dia 10 de Fevereiro, Bernardino enviou um telegrama nos


seguintes termos: “concordo inteiramente”.

Porém, por lapso dos CTT, o telegrama só foi recebido por


Carolino (filho de Américo) a 20 de Fevereiro.

1
Casos retirados, ocasionalmente com ligeiras adaptações, de CARLOS LACERDA
BARATA, Teoria Geral do Direito Civil. Casos Práticos, 3.ª ed., AAFDL, Lisboa,
2009.
Em 22 de Fevereiro, Carolino telefonou a Bernardino, ficando
acordado que este enviaria, de imediato, um cheque de 15000 € a
Carolino, o que efectivamente aconteceu.

No entanto, no dia 21, Carolino, que tinha um cartaz no vidro, a


dizer “Vendo. 16000€. Trata 929636798”, recebe um telefonema de
Damião, aceitando comprar o carro pelo preço estipulado por Carolino.

Quid juris?

CASO 3

Em 15 de Janeiro, Belmiro recebeu uma carta de Ambrósio com


o seguinte conteúdo:

“Estou interessado em vender o meu Fiat verde alface, de que


tanto gostas. Caso de interesse comprá-lo, diz-me em que termos. Se
eu não te responder no prazo de quinze dias, é porque aceito as tuas
condições”.

Em 1 de Fevereiro, Belmiro escreveu e enviou a Ambrósio a


seguinte carta:

“Quero comprar o teu automóvel. Pago 10.000 €. Conforme o


que foi por ti proposto, se não responderes no prazo de quinze dias a
contar desta carta, é porque aceitas; de qualquer modo, só posso ir
buscar o carro daqui a um mês”.

Momentos depois, Belmiro recebeu, no entanto, um telefonema


da filha, pedindo ao pai 2000 € emprestados, pelo que, no próprio dia
1, Belmiro arrepende-se da decisão tomada e envia a Ambrósio outra
carta, onde escreve:

“Mudei de ideias. Desculpa mas não quero comprar o carro por


mais de 8000€. Se aceitares este valor, escreve-me a dizer”.

Ambas as cartas foram enviadas para o escritório de Ambrósio,


tendo a primeira aí chegado sexta-feira à tarde (dia 3) e a segunda-
feira de manhã (dia 6).

No dia 6, às 11 horas, a secretária de Ambrósio entrega-lhe


ambas as cartas, que este lê de imediato.

No dia 25, Dionísio, completamente embriagado ao volante do


seu automóvel, colide violentamente com o Fiat verde alface,
destruindo-o irremediavelmente.

(i) Quid juris?


(ii) Considere agora que o automóvel foi vendido por Américo a
um vizinho no dia 3 de Fevereiro. Quid juris?

CASO 4

António, num hipermercado de Lisboa, coloca no carrinho de


compras um aparelho de vídeo, japonês, que exibia uma etiqueta com
o preço de 600 €. Dirigindo-se para a caixa, António apercebe-se que,
no corredor do lado, está exposto um aparelho com análogas
características, “made in Tailândia”, por um valor de 500 €. De
imediato, António decide voltar a colocar o vídeo que transportava no
local onde se encontrava, para comprar o segundo. No entanto, um
funcionário impede António, informando-o de que só poderá efectuar a
troca com o consentimento da gerência. Quid juris?

CASO 5

Alfredo introduz a devida quantidade de moedas numa máquina


de fornecimento de bebidas. Não lhe é facultada qualquer bebida nem
lhe é devolvido o dinheiro. Quid juris?

CASO 6

Ao volante do seu automóvel, Antero, procurando lugar para


estacionar o veículo, deparou com um enorme terreiro, onde se
encontravam vários carros.

Antero dirigiu-se para o local, estacionou o veículo e foi-se


embora.

Horas depois, quando Antero se preparava para voltar para casa


no seu automóvel, foi interpelado por Belmiro – que explorava aquele
espaço de estacionamento em regime de concessão – que lhe exigiu o
pagamento devido por utilização do parque de estacionamento. Porém,
António recusa-se a pagar, invocando que nada contratou com Belmiro
e que pensava que o estacionamento naquele local era totalmente
livre e gratuito. Quid juris?

CASO 7

Num “self-service”, Filipe come 10 rissóis, declarando ao mesmo


tempo que nada pretende comprar e nada irá pagar. Subitamente,
Filipe escorrega num croquete que estava no chão e parte uma perna.

CASO 8

Octávio, residente em Lisboa, escreve a Pedro, residente no


Porto, propondo-lhe a venda de determinado cavalo, pelo preço x.

1.ª Hipótese:
Interessado no negócio, Pedro desloca-se de avião a Lisboa,
acompanhado de um veterinário. Seguidamente, ambos vão ver o
cavalo, mas imediatamente concluem que este se encontra
gravemente doente, pelo que Pedro não quer adquirir o animal. Pedro
exige agora que Octávio o indemnize das despesas efectuadas. Quid
juris?

2.ª Hipótese

Pedro desloca-se a Lisboa, onde adquire o cavalo, que se


encontrava em excelente condições. Porém, no dia seguinte, Pedro
vem a descobrir que, três dias antes, Octávio vendera o cavalo a Rui.
Pedro pretende obter de Octávio uma indemnização, propondo-se
provar que já tinha acordado a revenda do cavalo, com um lucro de
25%. Quid juris?

3.ª Hipótese

Pedro contactou Octávio, concordando com o preço e propondo


que a entrega do animal ocorresse no Domingo seguinte, o que não
mereceu a anuência de Octávio, que nesse fim-de-semana estaria em
Paris. Dado que, para Pedro, a entrega com brevidade constituía um
aspecto essencial, ficou combinado que, na 2.ª feira, voltariam a falar,
para resolver a questão.

Porém, quando, na 2.ª feira, Pedro telefonou a Octávio, este


comunicou-lhe que mudara de ideias e que resolvera não alienar o
cavalo. Quid juris?

4.ª Hipótese

Pedro desloca-se a Lisboa e dirige-se a casa de Octávio, onde,


de imediato, fecham negócio. Porém, à saída, Pedro ficou gravemente
ferido, quando um enorme candeeiro caiu do tecto da sala, atingindo-o
na cabeça. Por isso, Pedro reclama um indemnização de Octávio. Quid
juris?

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