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CPMF x IOF: entenda melhor as mudanças

Desde o início do ano, quando a CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação


Financeira) deixou de ser cobrada dos brasileiros, cada vez mais se ouve falar do tributo,
seja do impacto de sua extinção, seja de medidas para compensar sua falta e até da
criação de outros encargos para ajudar na arrecadação do Governo.

CPMF, IOF, CSS... Quando você se depara com essas siglas, você entende o significado,
a relação entre elas e qual o impacto de suas cobranças no bolso dos brasileiros?

CPMF

A CPMF, cobrança que incidia sobre todas as movimentações bancárias (exceto


negociação de ações na Bolsa, saques de aposentadoria, seguro-desemprego, salários e
transferências entre contas-correntes de mesma titularidade), deixou de ser cobrada no
primeiro dia útil de 2008.

Ela foi aprovada em 1993 e passou a vigorar no ano seguinte com o nome de IPMF
(Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira) - à época, a alíquota era de 0,25% e
durou até dezembro de 1994 quando, como já estava previsto, foi extinto.

Em 1996, o governo voltou a discutir o assunto, e então foi criada a CPMF, que passou a
vigorar em 1997 com alíquota de 0,2%.

Entre aumentos e reduções da alíquota e mudanças na destinação do tributo, a CPMF foi


extinta, de forma definitiva, em dezembro de 2007.

IOF

O IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) incide sobre financiamento, câmbio e


produtos de seguros, além de títulos e valores mobiliários.

Em 3 de janeiro de 2008, foi publicado decreto no Diário Oficial da União majorando em


0,38% todas as alíquotas. A medida veio para compensar parte das perdas que a não-
prorrogação da CPMF causou aos cofres públicos. Daí a relação entre ambas.

A alíquota muda conforme o tipo de transação. Veja:

Operações de crédito pessoa física: o IOF tem incidência diária de 0,0082%, limitado a
um total de 3%, o que equivale ao período de um ano. Dessa forma, se o consumidor
optou por um financiamento com prazo mais longo, de 400 dias, por exemplo, a cobrança
será feita pelo relativo a, no máximo, 365 dias. Além da alíquota diária, existe uma
cobrança-extra de 0,38% sobre o valor total. O custo efetivo, portanto, é de 3,38%.

Operação de crédito pessoa jurídica: a alíquota cobrada é de 0,0041% ao dia, o que


implica em 1,50% ao ano, mais uma cobrança-extra de 0,38%.

Seguros: a alíquota varia de acordo com o produto, sendo que o imposto é cobrado
sobre o valor do contrato. No caso dos convênios médicos, ela é de 2,38%, subindo para
7,38% nas demais apólices, como a de carros. O Dpvat (seguro obrigatório para
veículos), operações de resseguro, entre outros, são onerados em 0,38%.
Investimentos: nas aplicações em renda fixa, o IOF é pago sobre os ganhos obtidos com
a aplicação e incide de forma regressiva até o 29º dia de aplicação, depois deste período,
há isenção. A alíquota diminui à medida que aumenta o prazo de aplicação. Neste
contexto, variam de 96%, para aplicações por 1 dia, até 3% para aplicações por 29 dias.
Dessa forma, quanto menor o tempo de aplicação, maior a mordida do imposto. Também
há incidência sobre os fundos de ações, swaps e commodities.

CSS

Chamada popularmente de Nova CPMF, a intenção é que a contribuição funcione nos


mesmos moldes da CPMF, mas com uma alíquota de 0,1%. Caso seja aprovada, espera-
se que ocorra um aumento entre R$ 9 bilhões e R$ 12 bilhões no orçamento federal da
Saúde deste ano.

Aprovado na Câmara dos Deputados, o substitutivo que cria a CSS (Contribuição Social
para a Saúde) só será votado no Senado depois das eleições municipais, que acontecem
no segundo semestre deste ano.

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