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Formas Básicas de Organização Empresarial

Para constituir uma empresa, empresários e empreendedores


em geral devem levar em conta suas reais necessidades e
ambições. O auxílio de um contador é o mais indicado para
adaptar a necessidade á real situação vivida pelo empresário.
Quantidade de sócios, objeto da sociedade e tamanho da
empresa são apenas alguns dos tópicos a serem analisados.
O Novo Código Civil, editado pela Lei nº. 10.406, de 10 de
janeiro de 2002, que entrou em vigor no dia 11 de janeiro de
2006, trouxe mudanças na vida dos empresários e das
empresas brasileiras, não apenas quanto à nomenclatura, mas
também quanto a várias regras de constituição das Empresas.
Os tipos de empresa quanto à sua constituição são:

3.1) EMPRESÁRIO “INDIVIDUAL” (EX-FIRMA INDIVIDUAL) -


Geralmente emergem da informalidade e são pequenos
estabelecimentos industriais/comerciais/serviços. É um negocio
que pertence a uma pessoa, que opera seu próprio lucro. São
normalmente registradas como micro empresas de simples
constituição. São tipicamente pequenos negócios como:
lanchonetes, mercearias, sapatarias, oficinas mecânicas, etc.,
no Brasil essas empresas emergem da informalidade quando os
negócios começam a aumentar. O ativo e o passivo (máquinas,
estoques, contas a pagar, etc.) podem ser transferidos para
outra Pessoa Jurídica, porém a empresa, em si, é intransferível.
Portanto, não pode ser vendida, nem admite sócios. Em caso de
falecimento do titular, da mesma forma, seus herdeiros,
poderão continuar o negócio, no mesmo local, com as mesmas
máquinas e os mesmos clientes, porém, através de uma nova
empresa. Este tipo de empresa se extingue com o falecimento
do proprietário.

"Considera-se empresário quem exerce profissionalmente


atividade econômica organizada para a produção ou a circulação
de bens e serviços" (art. 966, CC).

Registro: É obrigatória a inscrição do empresário no Registro


Público de Empresas Mercantis, sendo que a inscrição é feita
mediante requerimento na Junta Comercial do Estado (ex-
declaração de firma individual). (art. 967 e 968, CC).

No requerimento deverá constar:


a) Nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o
regime de bens;
b) A firma, com a respectiva assinatura autógrafa;
c) O capital;
d) O objeto e a sede da empresa.

Responsabilidade: O Empresário Individual responde pelo


patrimônio da firma. Caso os bens do Empresário Individual não
sejam suficientes para atender às suas obrigações sociais, os
credores podem executar todos os bens pessoais, ou seja, sua
responsabilidade é ilimitada.

3.2) SOCIEDADE LIMITADA – Sua antiga denominação era


Sociedade por Cotas de Responsabilidade Limitada (CC, art.
1052). A Sociedade limitada é o tipo mais comum e usual de
empresa coletiva. É constituída por dois ou mais sócios
administrando ou não determinada empresa, cujas atividades
podem ser industrial/comercial/serviços, e a responsabilidade de
cada um é limitada à parcela do capital social que integralizar,
mas um dos sócios terá sua responsabilidade ilimitada. A partir
de então, a Sociedade limitada passou a ser enquadrada como
Sociedade Personificada Empresarial. Este definirá a
participação no capital social de cada um, responsabilidade,
administração, objetivo da atividade, data de início, participação
nos resultados, obrigações, etc.

Dentre as principais alterações ocorridas, destacam-se:

a) Quorum: A nova lei impõe novos quoruns para as


deliberações sociais, exigindo quoruns maiores para as matérias
mais importantes para a vida da empresa.
Por exemplo: Para alterar o contrato social será necessária a
aprovação de 75% do capital social, e não mais a maioria
absoluta, como usualmente era previsto nos contratos sociais.
Isto significa que o sócio majoritário, detentor de 51% do
capital social, não tem mais poder para decidir as matérias de
maior interesse e relevância para a empresa (art. 1.076CC).

b) Administrador não Sócio: Pelo Novo Código Civil o


administrador da sociedade pode ser uma pessoa não sócia
desde que, autorizado pelo contrato social, e aprovado por 2/3
dos sócios. Se não constar no contrato social essa possibilidade,
não serão aceitos administradores que não sejam sócios da
empresa (art. 1.061, CC);
c) Alteração Contratual: Com a entrada em vigor do NCC toda e
qualquer modificação do contrato social somente poderá ser
realizada se aprovada pelos sócios que representem, no
mínimo, 2/3 do capital social (art. 1.076CC);

d) Cessão de Quotas: O sócio pode transferir as suas cotas para


outro sócio ou a terceiros sem anuência dos demais, desde que
não haja oposição de no mínimo 25% (1/4) do capital social
(art. 1.057CC);

e) Sociedade entre cônjuges: Pode ser constituída sociedade


entre cônjuges ou com terceiros, desde que não sejam casados
no regime de comunhão universal de bens, ou no da separação
obrigatória (art. 977CC);

f) A sociedade é constituída através de um contrato que deverá


ser registrado na Junta Comercial do Estado, desta forma estará
adquirindo personalidade jurídica (art. 985CC).

No Brasil, normalmente na constituição de empresas de


sociedades limitadas os sócios incorrem posteriormente em
grandes conflitos prejudicando o andamento da empresa,
chegando até o fechamento da mesma. Também temos a
formação de empresas familiares onde infelizmente, se
confundem as rotinas familiares com as da empresa, ou seja, as
despesas particulares são confundidas com a da empresa, onde
o mais adequado seria estabelecer uma remuneração aos seus
sócios adequada as suas necessidades. Esta remuneração é o
pró-labore e também a distribuição de lucros.
3.3) SOCIEDADES ANÔNIMAS - São geralmente grandes
empresas com capital diluído entre muitos acionistas. O capital
social de uma S/A é dividido em ações, portanto, ação
representa a menor fração do capital social de uma S/A. Os
sócios das Sociedades Anônimas são denominados acionistas.
As S/A podem ser de capital fechado ou aberto. As de capital
fechado são aquelas cujas ações estão nas mãos de poucas
pessoas físicas, e não são comercializadas em bolsas de valores.
São normalmente empresas de origem familiar. As de capital
aberto são empresas cujas ações são comercializadas em bolsas
de valores, estando, portanto, acessíveis a qualquer
interessado.

As ações podem ser: ordinárias ou preferenciais:

- Ordinárias: dão direito a voto, além de participar dos


resultados da companhia (dividendos). Os proprietários de
ações ordinárias votam nas assembléias gerais.

- Preferenciais: geralmente não tem direito a voto, a menos que


esteja previsto nos estatutos. Tem prioridade no recebimento
dos dividendos e recebem 10% a mais do que o valor pago aos
acionistas portadores de ações ordinárias.

Assembléia Geral é o órgão máximo de uma S/A. Pode ser de


caráter ordinário ou extraordinário. É convocada e instalada de
acordo com a lei e os estatutos e tem poderes para:
a) modificar os estatutos da empresa;
b) eleger os administradores e os membros do conselho fiscal;
c) aprovar os balanços e demonstrações de resultado;
d) decidir sobre a distribuição dos lucros.

Dividendos – é a participação dos acionistas nos resultados da


empresa. É obrigatório distribuir, no mínimo, 25% do lucro
líquido aos acionistas.
Se a companhia (S/A) deixar de pagar dividendos por mais de 3
exercícios, as ações preferenciais adquirirão direito a voto.

3.4) SOCIEDADES SIMPLES (EX-SOCIEDADE CIVIL) - São


constituídas por duas ou mais profissionais liberais, que tenham
objetivos comuns. Por exemplo, contadores, médicos, dentistas,
engenheiros, advogados, etc. As Sociedades Personificadas
Simples podem ou não ter fins lucrativos.

Registro: As sociedades simples devem ter o seu contrato social


registrado no Registro Civil das Pessoas Jurídicas (Cartório de
Registro Civil) (art. 998CC).

As sociedades de advogados obrigatoriamente devem ser


Sociedades Personificadas Simples, por exigência do art. 16 do
Estatuto da Advocacia.

Responsabilidade: a responsabilidade do sócio administrador


será ilimitada, a não ser que haja no contrato social cláusula de
responsabilidade solidária (art. 1.023CC).

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