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Classificação da propriedade

 Propriedade plena (alodial): nã o se limita no tempo, ou seja, nã o tem um


prazo de duraçã o previsto; o individuo é dono enquanto quiser, enquanto
viver. Nã o existe um prazo limitando o direito do dono. A propriedade será
plena se ela nã o for limitada por um direito real de terceiro (usufruto,
hipoteca, penhor e etc). Nã o pode sofrer limitaçã o temporal ou de direito real
de terceiro.
 Propriedade limitada: sofre restriçõ es temporais ou de direito real de
terceiro. É uma propriedade resolú vel aquela que sofre limitaçã o temporal.
Ocorre também na alienaçã o fiduciá ria: o devedor transfere ao credor a
propriedade de um bem em garantia de uma dívida; a propriedade do credor
é resolú vel, uma vez que, assim que a dívida for paga, ele deixa de ter a
propriedade. Um direito real de terceiro incidindo sobre a coisa também
limita a propriedade (ô nus real; gravame).
o Nua propriedade: quando o proprietá rio nã o detiver as duas
propriedades principais do domínio (o uso e a fruiçã o). Ocorre
quando existir um direito real de terceiro que limita, que retira do
dono o domínio ú til (usufruto). É uma espécie de propriedade
limitada; o dono fica despido do domínio ú til, do poder de usar e fruir.

Extensão da propriedade: tem a ver com o aspecto físico da propriedade; é a


amplitude dos direitos do dono em relaçã o ao corpo físico. Quando se trata de bem
imó vel, a extensã o da propriedade vai até as fronteiras do imó vel. A lei nã o precisa
falar sobre a extensã o horizontal do imó vel. A lei fala sobre a extensã o vertical dos
bens imó veis: o Có digo Civil adota a mesma posiçã o do có digo civil alemã o,
estabelecendo um limite que tem a ver com a funçã o social do imó vel. O uso do solo
no Brasil é um limite funcionalizado; a utilidade que isso possa representar para o
dono.

Restrições à propriedade

Limitam os direitos de usar, de fruir, e de dispor. Podem ser impostas por lei, cujo
fundamento vai ser a funçã o social da propriedade.

 Restrições legais: meio ambiente, patrimô nio historio, artístico...


o Voluntárias: aparecem, principalmente, em dois momentos (doaçõ es
e testamentos).
 Cláusulas de inalienabilidade: implica que o “novo” dono nã o
poderá vender, hipotecar, empenhar e etc; nã o poderá praticar
nenhum ato que implique direta ou indiretamente a
possibilidade de perda da coisa.
 Impenhorabilidade: visa proteger a coisa dos credores do
dono. É um bem que nã o pode ser penhorado por causa de
dívida; os credores ficam sem poder tomar aquele/aqueles
bens gravados com esta clá usula.
 Incomunicabilidade: protege o bem contra o cô njuge do
dono; nã o integra a comunhã o de bens. Isso vale para
casamentos em comunhã o universal de bens. O Artigo 1911 do
Có digo Civil seguindo o Có digo de Processo Civil e uma
orientaçã o jurisprudencial do STF, diz que a clá usula de
inalienabilidade importa, necessariamente, as clá usulas de
impenhorabilidade e incomunicabilidade.

Aquisição da propriedade

 Requisito de validade: depende da forma de aquisiçã o em questã o. Pode-se


basear em um contrato, devendo ser observados os requisitos de validade
dos contratos. Se a forma de aquisiçã o for através de usucapiã o, deverá
atender aos requisitos do usucapiã o.
 Categorias
o Aquisição originária (quando uma determinada coisa estiver sendo
adquirida pela primeira vez; nã o existe transmissã o de propriedade
de uma pessoa para outra)/ derivada (a coisa é adquirida de uma
pessoa para outra; um transmitindo para o outro a propriedade).
 A título singular (o adquirente está se tornando de um ou
mais bens individualmente considerados; está adquirindo uma
coisa singular).
 A título universal (adquirindo um patrimô nio, composto por
vá rios bens).
 Inter vivos (quando nã o partir do pressuposto de que o antigo
dono terá que morrer para que o adquirente se torne dono).
 Causa mortis (pressupõ e a morte do transmitente para que o
novo dono assuma seu lugar).
 Formas de aquisição
o Propriedade mó vel
o Propriedade imóvel: sã o adquiridos ordinariamente por registro do
titulo aquisitivo (contrato de compra e venda; doaçã o; ou troca) no
cartó rio de imó veis.
 Meios extraordinários:
 Sucessã o hereditá ria
 Acessã o
o de imó vel a imó vel
 formaçã o de ilha
 aluviã o
 avulsã o
 abandono de á lveo
o de mó vel a imó vel
 plantaçã o
 construçã o
Usucapião: aquisiçã o pelo uso. Nasce no direito romano – é o uso + capio (capturar,
tomar; adquirir). Baseia-se na funçã o social do imó vel.

 Usucapião ordinário
o Requisitos
 Posse “ad usucapionem”: consiste no
exercício de um ou alguns dos direitos de
dono (usa, frui, reivindica)
 Ininterrupta (sem interrupçõ es, soluçã o
na continuidade da posse), pacífica (o
dono está inerte, sem ligar para a posse),
com convicçã o do dono (o usucapiente
tem que ter a convicçã o de ser o dono
legítimo do imó vel).
 Justo título: causa legitima de aquisiçã o,
porem defeituosa (um contrato de
compra e venda realizado sem a
autorizaçã o do cô njuge da vendedora;
contrato de compra e venda realizado por
quem nã o era o dono).
 Boa – fé
o Tempo: 10 anos, podendo se reduzir a cinco
anos se a aquisiçã o tiver sido onerosa e tiver sido
baseada em certidã o de registro aparentemente
correta, e se o usucapiante houver fixado
residência no imó vel, ou nele realizado
investimento em cará ter social e econô mico.
 Usucapião extraordinário
o Requisitos: posse “ad usucapionem”
(ininterrupta, pacífica, com vontade de dono –
animus domini – basta a vontade de ser dono,
tem que agir em nome pró prio).
o Tempo: 15 anos, que podem ser reduzidos a 10
anos, se o usucapiante houver fixado residência
no imó vel, ou nele realizado obras ou serviços de
cará ter produtivo.
 Usucapião especial
o Requisitos: os mesmos do extraordiná rio.
o Tempo: 5 anos.

Imó vel Urbano Imó vel Rural (usucapiã o pro labore)


 Imó vel menor ou igual a 250 m2.  Imó vel menor ou igual a 50
 Nã o ser dono de outro imó vel. hectares.
 Estar se beneficiando pela 1 vez
a
 Nã o ser dono de outro imó vel.
dessa modalidade de usucapiã o.  Estar se beneficiando pela 1a vez
 Usar o imó vel para residência dessa modalidade de usucapiã o.
pró prio ou da família.  Usar o imó vel para residência
pró pria ou da família.
 Exercer no imó vel atividade
familiar de subsistência.

 Usucapiã o coletivo
o Requisitos:
 Posse “ad usucapionem” (ininterrupta,
pacífica, com vontade de dono – animus
domini).
 Imó vel ocupado por populaçã o de baixa
renda, com posse “pro indiviso”.
 Uso residencial pró prio do imó vel.
 Nã o serem os usucapiantes donos de
outro imó vel.
o Tempo: 5 anos.

1. A invadiu um imóvel rural de 70ha, nele explorando atividade


empresarial de gado leiteiro. Apos 4 anos, faleceu, deixando o imóvel
em herança para B, que o arrendou para C. Apos quanto tempo ocorrerá
o usucapião? De que espécie se trata? A favor de quem será? Por que?

Pode-se excluir de cara o usucapiã o especial uma vez que A esta exercendo
uso econô mico. Por ser uma posse de má -fé, exclui-se a possibilidade do
usucapiã o ordiná rio. Se A morreu deixando para B, este sucede a posse de
má -fé de A, podendo alegar apenas usucapiã o extraordiná rio, apó s 11 anos.

2. A compra um lote, tendo como prova da compra um recibo do


vendedor, que lhe dava plena quitação. O vendedor não era dono,
embora tivesse agido de boa fé, uma vez que ele também comprou o
imóvel, há 10 anos atrás, das mãos de quem tampouco era dono, apesar
de vir ocupando o terreno há 12 anos. Em quanto tempo A poderá
requerer o usucapião? Por que?

Recibo de compra e venda nã o é justo titulo; uma compra e venda verbal


como essa nã o apresenta um mínimo de formalidade, portanto A nã o poderá
ocorrer usucapiã o ordiná rio. O vendedor nã o era dono, portanto A devera
requerer usucapiã o especial se preencher os requisitos; se nã o preencher,
será usucapiã o extraordiná rio, podendo solicitar de imediato. É mais fá cil o
usucapiã o extraordiná rio, por apresentar menos requisitos que o especial.

3. A invadiu um terreno, nele ficando 5 anos. Apos esse tempo, alugou o


imóvel para B. Seis meses depois, A morreu, e B parou de pagar
alugueis, continuando a ocupar o imóvel por mais 5 anos. Depois desse
tempo, B abandonou o lote, que foi imediatamente ocupado por C. Em
quanto tempo C poderá requerer o usucapião? Por que?

Através de usucapiã o extraordiná rio, C poderá requerer o usucapiã o em 4


anos e meio, devendo somar a sua posse a posse de B, os 6 meses de posse
indireta de A e a posse de cinco anos de A.

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