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Isto é, enquanto não exaurido o patrimônio social, não se pode cogitar de comprometimento
do patrimônio do sócio para a satisfação de dívida da sociedade. A única exceção está na
responsabilização do sócio que atua como representante legal de sociedade
irregular, não registrada na Junta Comercial. Para ele, prevê a lei a
responsabilidade direta.
Há no entanto o instituto da desconsideração da personildiade jurídica, previsto em vários
diplomas brasileiros (art. 50 do Código Civil; art. 28 do [Código de Defesa do Consumidor][1];
Lei 8.884/1994; Lei 6.938/81 etc), que parece dar a entender seja possível a
responsabilização do sócio mesmo sem exaurir o patrimônio social da empresa.
Vejamos 2 artigos:
§ 1° (Vetado).
§ 5° Também poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for,
de alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos consumidores. A
responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais, além de subsidiária, pode ser limitada
(quando o limite é relacionado ao valor do investimento que se propuseram a realizar) ou
ilimitada (arcam com o valor integral da dívida).
Apenas parte dos sócios responde de forma ilimitada (sociedade em comandita simples ou
por ações).
[editar]Sociedade de Responsabilidade Limitada
Todos os sócios respondem de forma limitada pelas obrigações sociais (sociedades por quotas
de responsabilidade e anônimas).
Também dita como obrigação solidária é espécie de obrigação múltipla, configurando-se esta
pela presença de mais de um indivíduo em um ou em ambos os polos da relação obrigacional.
Ocorre, portanto, quando concorrem vários credores e/ou devedores.
A responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais, além de subsidiária, pode ser limitada
ou ilimitada. Em determinadas condições, os sócios respondem sem qualquer limitação,
arcando com o valor integral da dívida da sociedade. Em outras, eles respondem pelas
obrigações sociais dentro de um limite, relacionado ao valor do investimento que se
propuseram a realizar. Justifica-se a sistemática de submeter as perdas dos sócios ao limite
do investimento, transferindo o prejuízo para os credores da sociedade, na medida em que ao
direito positivo cabe, por meio do controle dos riscos, motivar os empreendedores na busca
de novos negócios. Se todo o patrimônio particular dos sócios pudesse ser comprometido, em
razão do insucesso da sociedade empresária, naturalmente os empreendedores adotariam
posturas de cautela, e o resultante poderia ser a redução de novas empresas, especialmente
as mais arriscadas.
Pelo terceiro critério de classificação das sociedades, estas podem ser de três categorias: a) a
de responsabilidade ilimitada, se todos os sócios respondem pelas obrigações sociais
ilimitadamente (sociedade em nome coletivo); b) as de responsabilidade mista, quando
apenas parte dos sócios responde de forma ilimitada (sociedades em comandita simples ou
por ações); c) as de responsabilidade limitada, em que todos os sócios respondem de forma
limitada pelas obrigações sociais (sociedades por quotas de responsabilidade limitada e
anônima).