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O Art. 372, C.

C, diz o seguinte:

Art. 372. Os prazos de favor, embora consagrados pelo uso geral,


não obstam a compensação.

Prazos de Favor = Dias de graça, no qual o credor concede, por


tolerância, uma trégua de alguns dias, para que o devedor pague a divida.

Prazos de favor são usados geralmente pela via condicional, pela


vontade das partes e tratados verbalmente.

Haverá prazos de favor somente em divida vencida. Como uma forma de


possibilitar a compensação. (Art. 369, C.C)

Nos casos de dívida prescrita, ela só poderá ser cobrada se o favorecido não
argüir a prescrição. Mas, se ele argüir, e o juízo declarar prescrita a dívida, o
credor nada receberá.

Art. 369. A compensação efetua-se entre dívidas líquidas, vencidas e de


coisas fungíveis.

Mesmo havendo a concordância verbal para a dilatação do prazo, poderá


ocorrer a compensação legal, se esta dilatação não estiver expressa em
contrato.

Falarei agora sobre o Art. 373, C.C. Este artigo trata-se das hipóteses em que
não caberá compensação.

Art. 373. A diferença de causa nas dívidas não impede a compensação,


exceto:

I - se provier de esbulho, furto ou roubo;

II - se uma se originar de comodato, depósito ou alimentos;


III - se uma for de coisa não suscetível de penhora.

A diversidade da causa da dívida, não impede sua compensação, desde que


sejam de mesma natureza, exceto nos casos em que:

I - se provier de esbulho, furto ou roubo;

A dívida deve ser licita para ser compensável, nos casos de esbulho, furto ou
roubo, em que o bem foi retirado do seu legítimo possuidor, contra sua
vontade, não caberá a compensação.

Ex: A é vizinha de B e moram no mesmo andar. B pediu 20 mil reais


emprestado para A. Vencida a obrigação A cobrou B. B saiu de casa, A entrou
na casa de B e pegou o relógio Rolex dele. A diz que somente vai devolver o
relógio se B pagar os 20 mil reais, portanto, quer compensar, mas não é
possível em virtude do furto.

II - se uma se originar de comodato, depósito ou alimentos;

Nos dois primeiros casos, por ser objeto de contrato baseado na confiança
mútua, e só haverá pagamento mediante a restituição da coisa emprestada ou
depositada, não há possibilidade de compensação.

(Comodato = É o empréstimo de coisas não fungíveis, e, a compensação


somente se dá para coisas fungíveis)

E alimentos, é a forma de subsistência do indivíduo, não podendo ser


compensado com coisa diversa.
III - se uma for de coisa não suscetível de penhora.

Bens que não podem ser penhorado, nem judicialmente, pois a lei proíbe
alienar por serem imprescindíveis para a sobrevivência do indivíduo, não
podendo ser objeto de compensação. (Art. 649, CPC.)

Por Ex: Os créditos provenientes de salários. Art. 649, IV, CPC.

Art. 649. São absolutamente impenhoráveis:

I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;

II - os móveis, pertences e utilidades domésticas que guarnecem a residência do


executado, salvo os de elevado valor ou que ultrapassem as necessidades comuns
correspondentes a um médio padrão de vida;

III - os vestuários, bem como os pertences de uso pessoal do executado, salvo se de


elevado valor;

IV - os vencimentos, subsídios, soldos, salários, remunerações, proventos de


aposentadoria, pensões, pecúlios e montepios; as quantias recebidas por liberalidade
de terceiro e destinadas ao sustento do devedor e sua família, os ganhos de trabalhador
autônomo e os honorários de profissional liberal, observado o disposto no § 3odeste
artigo;

V - os livros, as máquinas, as ferramentas, os utensílios, os instrumentos ou outros bens


móveis necessários ou úteis ao exercício de qualquer profissão;

VI - o seguro de vida

VII - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se essas forem


penhoradas;

VIII - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada pela
família

IX - os recursos públicos recebidos por instituições privadas para aplicação compulsória


em educação, saúde ou assistência social;

X - até o limite de 40 (quarenta) salários mínimos, a quantia depositada em caderneta de


poupança.
XI - os recursos públicos do fundo partidário recebidos, nos termos da lei, por partido
político

§ 1o A impenhorabilidade não é oponível à cobrança do crédito concedido para a


aquisição do próprio bem.

§ 2o O disposto no inciso IV do caput deste artigo não se aplica no caso de penhora para
pagamento de prestação alimentícia.

§ 3o (VETADO).

De acordo com o Art. 380. CC, não será admitido a compensação em prejuízo
de terceiro, se o sujeito torna-se credor do seu credor, terá que aceitar a
compensação da dívida, haja vista que, se fosse ao contrário, ele também iria
usufruir desta modalidade.

Art. 380. Não se admite a compensação em prejuízo de direito de terceiro. O devedor


que se torne credor do seu credor, depois de penhorado o crédito deste, não pode
opor ao exeqüente a compensação, de que contra o próprio credor disporia.

No Art. 378. CC. É uma forma de impedimento da compensação, embora só


impeça parcialmente, que é caso o local da quitação sejam diferentes, deverá
ser descontado do valor os gastos necessários ao procedimento, como custas
de correio, transportadora, etc.

Art. 378. Quando as duas dívidas não são pagáveis no mesmo lugar, não se podem
compensar sem dedução das despesas necessárias à operação.

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