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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL

FACULDADE DE BIOCIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR
BIOQUÍMICA I

Prof. Maurício Bogo


Prof. Luiz A. Basso

REAÇÕES DE PRECIPITAÇÃO DE PROTEÍNAS

1. Pre cipita çã o po r Sa is
Altas co nce ntraçõ e s d e s ais pre cipitam pro te ínas d e s uas s o luçõ es .
Es te f e nôm e no é de no m inado d e “sa lting out” o u pre cipita çã o po r s ais . O s
s ais de s id ratam as pro te ínas , atraind o as m o lé culas de água do me io , de
m od o a f icar m e nos água d is po nív e l para as mo lé culas pro té icas . A
s o lubilid ad e d e um a pro te ína de pe nd e d a quantid ad e de água dis po nív e l ao
re do r d e se us grupo s iô nico s ( quanto me no r f o r o núm e ro d e mo lé culas de
água, me no r se rá a s o lubilid ad e ) . Po r o utro lad o , baixas co nce ntraçõ e s d e
s ais po de m aume ntar a s o lubilid ad e de m uitas pro te ínas . É f e nôm e no
co nh e cid o co mo “s a lting in” o u so lubiliz a çã o po r sa is . Is so pod e se r
e xplicad o atrav és d a inte ração e ntre o s ío ns s alino s e as cargas iô nicas d as
pro te ínas , aum e ntand o , as s im, o núme ro e fe tiv o de cargas ( a te nd ê ncia de
io niz ação do s grupo s d is so ciáv e is d as pro te ínas ) e a quantid ad e d e m o lé culas
d e água f ixad as à io no s fe ra pro té ica. De mo do ge ral, pe que no s aume nto s d a
f o rça iô nica so lubiliz am m e lho r as pro te ínas , e nquanto que aum e ntos m aio re s
pro v o cam a pre cipitação d as me s m as .
T é cnica:
1) Pipe tar em um tubo de e ns aio 2 m L d e ov o album ina.
2) Ad icio nar 2 mL d e so lução s aturad a d e sulf ato d e amô nia.
3) Mis turar po r inve rs ão . O bse rv ar.
4) Co m ple tar o v o lume com água de s tilad a. Mis turar po r inv e rs ão e o bs e rv ar
a s o lubilid ad e .

2. Pre cipita çã o po r á cid os fo rte s


A s o lubilid ad e de um a mo lé cula de pe nd e da inte ração e ntre o s grupo s
po lare s d os rad icais –R e as mo lé culas de água atrav é s de po nte s d e
h id ro gê nio . G rand es v ariaçõe s de pH m od if icam a io niz ação de s tes grupo s e ,
po rtanto , a inte ração d a pro te ína co m o me io. No s s e re s vivo s , as pro te ínas
e s tão e m co ntínua mo d if icação de s ua co nf o rm ação , um a v ez que as
co nce ntraçõ e s lo cais de ío ns, o pH e o po d e r red uto r so f re m pe que nas
v ariaçõ e s, alte rand o a inte ração d os v ário s grupo s re ativo s d as pro te ínas
e ntre s i e co m o m e io . V alo r e s e xtrem os d e pH af e tam brus cam e nte es tas
inte raçõ e s , caus and o um a m ud ança rad ical na co nf o rm ação d a pro te ína para
um es tad o co nfo rm acio nal bio lo gicam e nte inativ o . Quand o um a pro te ína é
m od if icad a e m sua co nf o rm ação , de tal mo do que pe rd e sua f unção bio ló gica,
e la é d ita de s naturad a. A d e s naturação é um f e nôm e no que não e nvo lv e
cliv age m d a e s trutura prim ária da pro te ína (ruptura d as ligaçõ e s pe ptíd icas ) ,
m as sim , um ro m pime nto d as es truturas s e cund ária, te rciária e quate rnária.
A de s naturação é um re - arranjo d a co nfo rm ação pro té ica num a m ane ira não
natural e d e es cas s a ou nula f unção bio ló gica. Ess e f e nôm e no po de s e r
aco m panh ad o atrav é s de m od if icaçõ e s d as pro prie d ad e s f ís ico - quím icas da
pro te ína, com o a s o lubilid ad e : um a pro te ína d e s naturad a é inso lúv e l e m água
e pre cipita e m so lução . Alé m d e valo re s e xtre m os d e pH , a de s naturação
po d e se r caus ad a po r m uitos age nte s f ís icos , com o tem pe raturas e lev ad as e
raio s U V , e quím icos , co m o s ais de me tais pe s ad o s e s o lve nte s orgânico s .
Co nf o rme v e rem os a s e guir, ácido s f o rte s co mo o ácido triclo ro acé tico
( T CA) , d e s natura as pro te ínas , pre cipitand o - as .

T é cnica:
1) Pipe tar em um tubo de e ns aio 1 m L d e ov o album ina.
2) Ad icio nar 0, 5 m L de s o lução de T CA 10%.
3) O bs e rv ar o re s ultad o .
4) Ad icio nar 5 mL d e água de s tilad a. O bs e rv ar e inte rpre tar o re s ultad o.

3. Pre cipita çã o po r s ais d e m e ta is pe sa d os


Os s ais de m e tais pe s ad os ( Pb, H g, Ag, Cu) caus am a de s naturação de
pro te ínas , is to é , m od if icam a s ua co nf o rm ação natural co m a ativ id ad e
bio ló gica ( co nfo rm ação nativ a) para um a co nf o rm ação não natural
bio lo gicam e nte inativ a (d es naturad a) . As m o lé culas pro té icas d es naturad as
pre cipi tam . Os sais de m e tais pe s ad os , po rtanto , pre cipitam as pro te ínas po r
d es naturação .
T é cnica:
1) Pre parar 3 tubo s de e ns aio.
2) Pipe tar co nf o rm e o quad ro abaixo :
Reagentes Tubos 1 Tubos 2 Tubos 3
Ovoalbumina 2 mL 2 mL 2 mL
HgCl2 10% 3 gotas - -
Acetato de Chumbo - 3 gotas -
CuSO4 10% - - 3 gotas

3) O bs e rv ar o o co rrido no s três tubo s .


4. Pre cipita çã o pe lo C a lo r:
A te m pe ratura é um f ato r im po rtante na s o lubiliz ação d as pro te ínas .
Em ge ral, e ntre O e 40 °C o aum e nto d a te m pe ratura f avo re ce a s o lubilid ad e .
I s to de co rre d o f ato d o calo r pro vo car um aum e nto da e ne rgia ciné tica d as
m o lé culas d e pro te ína, f acilitand o a inte ração de s tas com o so lv e nte .
Entre tanto , acim a d e 40 °C, as pro te ínas co me çam a pre cipitar: o s
m ov im e ntos m o le culare s se to rnam tão inte ns os que os grupam e nto s quím ico s
s e af as tam alé m d a d is tância pe rm itid a para se re as so ciare m , apro xim ando -
s e d e o utro s co m o s quais s e as so ciam . Ass im , o co rre o rom pim e nto das
e s truturas s e cund ária, te rciária e quate rnária e a pro te ína ad quire o utra
co nf o rm ação , um a co nf o rm ação inativ a ( de s naturad a) .
T é cnica:
1) Pre parar um banh o - maria fe rv e nte .
2) Ad icio nar em um tubo d e e ns aio 2 m L de o vo album ina
3) Co lo car es te tubo no banh o- m aria f e rve nte po r 5 minuto s .
4) O bse rv ar o res ultad o .

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