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Os Lusíadas

Contextualização

Caracterização da época

Os Lusíadas surgiram no séc. XVI.


Estávamos na época do Renascimento que marca o início de uma nova mentalidade e
representa o fim da Idade Média.

Com o Renascimento surge uma imitação e, ao mesmo tempo, uma admiração pelos valores
da cultura greco-latina que já tinha colocado o Homem no centro das suas atenções.

Com o Renascimento passa-se a uma mentalidade Antropocêntrica. Por oposição a


uma teocêntrica. Deus não é relegado mas o grande centro das atenções passa a ser o
próprio Homem;

Ele é visto com uma medida de todas as coisas, como o grande centro de interesse.
Tudo isto se deve, também, à época dos Descobrimentos que serviram para valorizar o
próprio Homem, até mesmo através dos novos instrumentos e técnicas de navegação.
Além disso o Homem passou a dialogar com outras culturas ao contactar com o novo
Mundo. Daí a importância das palavras Humanismo, Renascimento e Classicismo.

Daí a imitação epopeia - género que tinha sido cultivado quer na civilização grega quer
na romana. A epopeia é uma narrativa em verso (pode ser também escrita em prosa)
em que, através de uma linguagem grandiloquente através de um estilo elevado e
hiperbólico se valorizaram os feitos gloriosos dos heróis da Antiguidade clássica. Há
uma valorização dos feitos grandiosos dos Portugueses, realizados na época dos
Descobrimentos e que, segundo Camões, estavam acima dos praticados pelos Antigos
(grandes heróis da Antiguidade Clássica).

Os lusíadas são considerados uma epopeia de imitação, isto porque Camões se baseou
nas obras de Homero, como sejam a Ilíada e a Odisseia, no entanto, aquela obra que
parece ter tido uma maior influencia n’Os Lusíadas foi a Eneida de Virgílio.

N’Os Lusíadas, a acção começa “in medias res”, quer dizer numa fase mais adiantada e
narram-se os factos anteriores através de uma analepse (recuo no tempo).

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