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Ministério da Educação
Ministério das Telecomunicações e Tecnologia de Informação
Instituto Nacional de Telecomunicações
Disciplina: P. Tecnológico.
Docente:
Zaidila
Nome Nº
Cláudio Leandro de Sousa Afonso 06
Turma: C
Classe: 12ª
Curso: Telecomunicações.
Introdução
Este pequeno conjunto de ideias surge com uma breve definição de electrónica,
que é a ciência que estuda a forma de controlar a energia elétrica por meios elétricos nos
quais os elétrons têm papel fundamental.
Não posso dar continuidade a este conjunto de ideias sem antes esclarecer um
pouco sobre os Circuitos digitais, tendo como base, eles são circuitos eletrônicos que
baseiam o seu funcionamento na lógica binária, em que toda a informação é guardada e
processada sob a forma de zero (0) e um (1). Esta representação é conseguida usando
dois níveis discretos de Tensão elétrica. Estes dois níveis são frequentemente
representados por L e H (do inglês low - baixo - e high - alto -, respectivamente).
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Álgebra de Boole
Assim, uma lâmpada só pode estar acesa ou apagada, uma fonte só pode ter ou
não tensão na sua saída, uma pergunta pode ter como resposta verdadeiro ou falso.
Dizemos que na álgebra de Boole as variáveis lógicas só podem adquirir dois estados.
Níveis lógicos
O que esta função faz é inverter uma afirmação, ou seja, se tivermos nível LO na
sua entrada, em sua saída encontraremos um nível HI. O circuito que realiza esta
operação é denominado inversor. Quando apresenta nível 0 na sua entrada, a saída é 1 e
vice-versa.
Entrada Saída
0 1
1 0
A função lógica E também conhecida pelo seu nome em inglês AND pode ser
definida como aquela em que a saída será 1 se todas as variáveis de entrada forem 1.
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Entradas Saída As funções lógicas E podem ter duas, três, quatro ou
quantas entradas quisermos e é representada pelos símbolos
A B S
mostrados na figura a seguir.
0 0 0
0 1 0
1 0 0
1 1 1
A função OR é definida como aquela em que a saída estará em nível alto se uma
ou mais entradas estiver em nível alto.
Entrada Saída
A B S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 1
Entrada Saída
A B S
0 0 1
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Entrada Saída
A B S
0 0 1
0 1 0
6
1 0 0
1 1 0
Entrada Saída
A B S
0 0 0
0 1 1
1 0 1
1 1 0
Podemos considerar esta função como o inverso da função lógica XOR. Sua
denominação em inglês é Exclusive NOR ou NXOR. Observe o círculo que indica a
negativa da função anterior, se bem que essa terminologia são seja apropriada neste
caso. Esta função pode ser definida como a que apresenta uma saída igual a 1 se as
variáveis de entrada forem iguais. Uma tabela verdade para esta função é a seguinte:
Entrada Saída
A B S
0 0 1
0 1 0
1 0 0
1 1 1
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Propriedades das operações lógicas
Representações
a) Elemento Neutro: E aquele que, quando participa de uma operacao com uma
variavel, leva a um resultado igual a propria variavel. No caso da operacao E o elemento
neutro e “1”, isto e, A.1 = A. Ja para a operacao OU o elemento neutro e “0”, ou seja
A+0 = A
b) Elemento Nulo: E aquele que quando participa de uma operacao com uma variavel,
leva sempre a um mesmo valor, independente de qual seja o valor da variavel. Na
operacao E o elemento nulo e “0”, portanto A.0 = 0. Ja para a operacao OU o elemento
nulo e “1”, assim A+1 = 1
c) Elemento Complementar: A + A =1 e A· A = 0
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Circuitos Logicos
Os circuitos lógicos dos sistemas digitais podem ser de dois tipos: circuitos
combinacionais ou circuitos sequenciais:
1. Escolher um símbolo para cada variável de entrada e para cada variável de saída;
2. A partir da especificação do problema, determinar a tabela verdade (caso ela já não
faça parte da especificação do problema);
3. Obter as equações simplificadas;
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4. Mapear o circuito para a biblioteca de portas disponível (se for o caso);
5. Desenhar o circuito final
Multiplexador
Multiplexers digitais
A B C
0 0 0 0 0 0
0 0 1 0 0 0
0 1 0 0 0 0
0 1 1 0 1 1
1 0 0 1 0 1
1 0 1 0 0 0
1 1 0 1 0 1
1 1 1 0 1 1
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Multiplexers maiores também são comuns. Por exemplo, um multiplexer de 8
entradas possui oito entradas de dados e três entradas de selecção. As entradas de dados
são numeradas de X0 até X7, e as entradas de selecção são numeradas como S4, S2, e S1.
Se S4 e S1 são verdadeiros, e S2 é falso, a saída será igual ao valor da entrada X5. S1 é
muitas vezes chamado entrada "mais significativa", com saídas menos significativas à
sua direita. A entrada mais à esquerda é a mais significativa do multiplexer. Esta ordem
é uma convenção para igualar a ordem padrão de uma tabela da verdade. Existem outros
pontos fortes de se usar um multiplexador que se refere ao custo benefício do
equipamento projetado.
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Um demultiplexador, demultiplexer, demux ou demultiplex é um dispositivo que
executa a operação inversa do multiplexador, isto é, distribui informações de uma única
entrada para uma das diversas saídas.
Somadores
São circuitos combinatórios operativos, que permitem somar dois ou mais números
binários.
1) Meio Somador:
Pela tabela-verdade acima, teremos duas expressões booleanas, uma para soma e
outra para carry.
_ _
Soma = AB + AB
Carry = AB
Circuito Digital:
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Todas as vezes que as entradas tiverem bits iguais a saída soma será 1, (led
acende).
2) Somador Complecto:
Quando fazemos uma, podemos notar que o bit “vai 1” afeta a soma dos bits
posterior ao primeiro, conforme soma abaixo:
1
10 111
11 001+
0
Para os outros bits receberem o bit de carry, o seu circuito lógico deverá
diferente do circuito anterior, ele precisará Ter três entradas, uma para receber o bit da
palavra A, uma para receber o bit para palabra B e a terceira para receber o bit do
carry.
B A te Soma Carry
0 0 0 0 0
0 0 1 1 0
0 1 0 1 0
0 1 1 0 1
1 0 0 1 0
1 0 1 0 1
1 1 0 0 1
1 1 1 1 1
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Diagrama em Bloco
Meio-Somador:
B A
Carry Soma
Somador Completo:
B A te
Carry Soma
Para somarmos, por exemplo, duas palavras de 3 bits, devemos associar dois
blocos somador completo com um bloco meio-somador.
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Observe que saída carry de um bloco é ligada a entrada te do bloco posterior. A
quantidade de blocos somador completo, depende da quantidade de bits das palavras.
Codificadores
• Sua Estrutura:
Ele contém E entradas e S saídas. Seu uso correto se dá quando no máximo uma
entrada tem o valor 1, ou alto (As demais, portanto, serão 0, ou baixo).
O trabalho do codificador é transformar o valor de entrada no valor de saída.
O valor de entrada indica qual dos pinos de entrada está na posição 1.
O valor de saída também indica qual dos pinos de entrada está na posição 1, mas de
uma maneira diferente. Sim, porque existem diversas maneiras de representar um
mesmo valor.
Como se vê, não é necessário que haja uma relação entre o número de entradas e
de saidas em um codificador.
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Codificador Octal-para-Binário
ENTRADAS SAÍDAS
A7 A6 A5 A4 A3 A2 A1 A0 O2 O1 O0
0 0 0 0 0 0 0 X 0 0 0
0 0 0 0 0 0 1 X 0 0 1
0 0 0 0 0 1 0 X 0 1 0
0 0 0 0 1 0 0 X 0 1 1
0 0 0 1 0 0 0 X 1 0 0
0 0 1 0 0 0 0 X 1 0 1
0 1 0 0 0 0 0 X 1 1 0
1 0 0 0 0 0 0 X 1 1 1
Circuito Lógico
Circuito Lógico :
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Tabela Verdade Símbolo Lógico IEEE/ANSI
Fig.6
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Circuitos Sequencias
Circuito sequencial
Entradas Saídas
Circuito
combinatório Elementos
de memória
Estado
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Filp- Flops
Flip-flop SR Master-Slave
Y
S S S Q
C C C
Y
R R R Q
C S R Qt+1 Obs.
C
S Manter estado
0 0 Qt
anterior
R
0 1 0 Reset
Y ? ? ?
Q ? ? ?
1 0 1 Set
Não utilizado
1 1 ?
(indefinido)
O flip-flop SR Master-Slave tem o
problema do estado indefinido... Esta situação acontece quando ocorre um estímulo de
C estando as entradas S e R a ‘1’.
0 0 Qt Manter estado
anterior
J S S Q
0 1 0 Reset
C C C
K R R Q 1 0 1 Set
1 1 Complementa
estado anterior
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O flip-flop JK Master-Slave não tem o problema do estado indefinido...
D D S Q C D Qt+1
C C C
R Q 0 0
1 1
Flip-flop JK Edge-Triggered
C J K Qt+1 Obs.
1 1 Complementa estado
anterior
Temporização
Tempo de Setup – tempo necessário para tera entrada estável antes de uma transição do
Relógio.
Tempo de Hold – tempo em que é necessárioter a entrada estável após uma transição do
Relógio.
Tempo de propagação – tempo que demora até que saída se encontre estável, após uma
transição do relógio.
20
Latch
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