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Integrantes:

Prof. Dr. Everaldo Arashiro


Física I - Aula Prática - Turma 82
DEFIS - ICEB - Universidade Federal de Ouro Preto
Ouro Preto, 17 de Março de 2010

EXPERIMENTO: EQUILÍBRIO ESTÁTICO


Na Física, o estudo de equilíbrio estático tem sua importância em analisar corpos
cujos centros de massa não se deslocam e não estão girando, num sistema em duas
dimensões (2D). Existem algumas condições para chegar-se a um equilíbrio estático,
onde o objeto não possui qualquer tipo de movimento; estas são:
• O vetor soma de todas as forças externas aplicadas ao corpo deve ser nulo,

F =0

Quando tal condição é satisfeita, é dito que o corpo está em equilíbrio de


translação.
• O somatório de torques deve ser nulo,

τ =0

Quando a condição mencionada é satisfeita, é dito que o corpo está em equilíbrio


de rotação.
Quando ambas as condições são satisfeitas, então diz-se que o corpo encontra-se
em equilíbrio estático, de tal forma:
� � �
Fy = 0 ; Fx = 0 ; τz = 0

Os somatórios equacionados indicam que:

Fy F
F
Fx Fx
Fy

O somatório das forças devem-se anular para que um


corpo estático mantenha-se em equilíbrio estático. Os torques também devem se anular para
chegar ao equilíbrio estático.
Relatório: Equilíbrio Estático
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O seguinte experimento conduzido pelos alunos consiste em duas partes: a


primeira, envolve a calibração de um dinamômetro, um dispositivo graduado que indica
a intensidade de uma força; a segunda, envolve um aparelho de forma que se possa
medir a angulação de certas forças aplicadas sobre um corpo, onde a soma dessas
forças seja nula, afinal, deseja-se estudar o caso de equilíbrio estático.

1 - Calibração de um Dinamômetro
O experimento com o dinamômetro foi realizado utilizando um dinamômetro e uma
régua milimetrada.

1.1 Metodologia

O dinamômetro foi zerado, de forma que o zero fosse visto à linha dos olhos que o
lesse. Após tal passo, colocou-se pesos para aplicar uma força no dinamômetro, e
mediu-se o deslocamento do dinamômetro. Tal passo foi repetido cinco vezes para
calibrar o dinamômetro. Por fim, colocou-se um estojo cuja massa é conhecida 137,5 g.

1.2 Resultados

Após os procedimentos, obtiveram-se os seguintes resultados:

F(N) 0,12 0,24 0,38 0,54 0,78 1,34

x (mm) 10,3 18,4 25,5 33,6 44,8 63,5

A última medida foi a do estojo, o qual deseja-se descobrir a massa.

Com tais medidas, obteve-se a seguinte curva de regressão linear:

1.2
Força sobre o estojo
1.0 P (63,5 ; 1,121555) P
Força F (N)

0.8

0.6

0.4

0.2

10 20 30 40 50 60 70

Deslocamento x (mm)
Relatório: Equilíbrio Estático
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A partir do gráfico, sabe-se que a reta é dada por:

y = 0, 0193x − 0, 1
Onde “y” é equivalente à força aplicada ao dinamômetro e “x” o deslocamento. Os
erros de tal reta é dada pela seguinte tabela:

Estimativa Erro Padrão t-Statistic P-Value

1 -0,1 0,02 -4,73974 0,0178093

x 0,0193 0,0007 26,5592 0,000117115

Tal função obtida é equivalente à Lei de Hooke para elasticidade:

F = k ∗ ∆x
Onde a idéia é calcular a deformação causada pela força F exercida sobre um
corpo qualquer.
Dessa forma, pode-se descobrir a massa do estojo, fazendo:

x = 63, 5mm

F = y = 0, 193 ∗ 63, 5 − 0, 1 = 1, 21555

F = 1, 21555N
Associando o resultado com os desvios da reta, obtêm-se que:

∆k ∆x
F = [kx + −kx( + )] + (0, 0975101 + −0, 0211567)
k x

F = (1, 22 + −0, 02)N


Relatório: Equilíbrio Estático
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Como se sabe a massa do objeto (m), no caso um estojo, a força (F), tem-se que a
gravidade terá um valor de:
F (1, 22 + −0, 02)N m
F = (1, 22 + −0, 02) ⇒ g = ⇒g= = (8, 9 + −0, 2) 2
m (0, 1375 + −0, 00005)kg s

Analisando o resultado obtido, pode-se inferir certas conclusões sobre a gravidade


obtida experimentalmente. Esperava-se que o resultado fosse menor ou igual a
gravidade comumente utilizada na resoluções de problemas teóricos; afinal o erro entre
a gravidade “padrão” com a experimental foi de aproximadamente 9,3%. A explicação
para um valor menor que 9,8 ms-2 é que a localização de onde o ensaio foi conduzido
está acima do nível do mar, isso implica que a atuação da gravidade é menor. Dessa
forma, o resultado satisfaz as expectativas.
Relatório: Equilíbrio Estático
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2 - Composição de Forças
O ensaio sobre composição de forças foi realizado em uma mesa circular graduada
em graus, três diferentes pesos amarrados a uma argola em seu centro.
O seguinte esquema ilustra a disposição das forças F’s com ângulos α e β.

F2 β−α F1

F3

2.1 Resultados

Após distribuir os pesos em duas tentativas, chegou-se aos seguintes resultados:

1a Tentativa 2a Tentativa

α (˚) 58,0 + - 0,5 148,0 + - 0,05

β (˚) 206,0 + - 0,5 217,0 + - 0,5

F3 (gf) 89,18 + - 0,05 293,02 + - 0,05

F1 (gf) 193,06 + - 0,05 195,02 + - 0,05

F2 (gf) 98,00 + - 0,05 98,00 + - 0,05

Ry = F1 senα − F2 senβ (gf) 120,7 + - 2,5 186,4 + - 1,6

Rx = F1 cosα − F2 cosβ − F3 (gf) 103,08 + - 1,75 49,7 + - 2


Relatório: Equilíbrio Estático
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Após ter feito tais distribuições, foi calculado acumulado em cada um das forças da
seguinte forma:

∆m ∆θ
Fx = m ∗ g ∗ cosθ + −m ∗ g ∗ cosθ( + )
m θ

∆m ∆θ
Fy = m ∗ g ∗ senθ + −m ∗ g ∗ senθ( + )
m θ

A idéia do experimento era chegar a um equilíbrio estático, ou seja, o somatório das


forças deveria se igualar a zero. Como ilustrado na tabela dos resultados, não foi
possível chegar próximo do resultado desejado, pois existia um problema com o
tamanho dos fios segurando os pesos na mesa circular graduada. O problema se
concretizou devido ao fato de que os fios estavam muito curtos, e assim os pesos não
ficaram totalmente livres, e assim, estes ficaram muito próximos das roldanas. Uma
possível ilustração do problema é:

FT

Observando a ilustração, percebe-se que o peso possui outra força atuante além da
gravidade; esperava-se um erro devido a tal fato.
Relatório: Equilíbrio Estático
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3 - Conclusão
Após realizar tais experimentos, chegou-se às seguintes conclusões:
primeiramente, após ter calibrado o dinamômetro, pode-se calcular o valor da
gravidade no local do experimento; além disso, o resultado do equilíbrio estático na
mesa circular graduada diferiu substancialmente do esperado devido aos curtos fios
que seguravam os pesos.
Relatório: Equilíbrio Estático
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
“Static Equilibrium.” Boulder, Colorado: University of Colorado, Dia 11 de setembro de
2006.
“Chapter 3: Static Equilibrium.” Tennessee: Tennessee Technology University.
“Engineering Mechanics for Structures: Chapter 2: Static Equilibrium, Force and
Moment.” Boston: Massachusetts Institute of Technology, 2008.

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