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FMP – Introdução à Sociologia – Fichamento – 05/03/2008 – Acadêmico: Marcos R. Rosa – Profª. Giane Alves
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O TIPO IDEAL
O tipo ideal não representa um retrato de algo real – é apenas uma idealização que tenta
buscar um nexo de sentido para melhor compreensão do real. Através da compreensão no tipo ideal
pode-se chegar a compreender o real. Um tipo ideal é construído através de dados empíricos,
selecionados e conceituados conforme um interesse específico. O tipo ideal não é uma cópia
esquemática do real. A burocracia e a relação entre o protestantismo são exemplos de construção do
tipo ideal.
A ÉTICA PROTESTANTE E O CAPITALISMO
Weber encontrou uma conexão de sentido entre o capitalismo e o calvinismo, os protestantes
demonstram uma tendência específica para o racionalismo econômico, não percebido nos católicos.
O acúmulo de capital passa ser o objetivo e não apenas a sobrevivência econômica e o sustento.
O calvinismo promoveu o desenvolvimento do espírito do capitalismo, o sinal de ser
escolhido por Deus era o sucesso no trabalho, que era um fim em si mesmo, uma vocação.
O luteranismo era muito ligado ao tradicionalismo, contra a usura e a tomada de juros, a
vocação para o trabalho secular era uma ordem divina, concebida como expressão de amor ao
próximo.
No pietismo enfocava-se mais o lado emocional da religião.
No metodismo o caráter emocional tomava a forma de entusiasmo e destruía o caráter
racional da conduta.
Nas seitas batistas a justificação e a salvação davam-se através da fé, num princípio de
alienação e não no trabalho no mundo a serviço de Cristo.
O racionalismo é o fator comum não somente entre o capitalismo e o protestantismo, mas
também de ambos em relação à burocracia. Em todo o sistema burocrático está presente a burocracia,
mas nem toda organização burocrática é capitalista.
BUROCRACIA
Max Weber considerou burocracia como um sistema racional que se administra segundo o
critério da eficiência, a burocracia é a mais eficiente forma de organização inventada pelo homem,
porém constitui a maior ameaça para a liberdade individual e para s instituições democráticas
ocidentais.
DISFUNÇÕES DA BUROCRACIA
A inexistência de uma organização ideal e a falta de preocupação com o ambiente
organizacional e o seu pessoal são duas grandes disfunções da teoria de Weber. Uma outra disfunção
seria que o modelo de Weber acaba favorecendo ao funcionário medíocre que obedece às ordens
diretas. O poder é centralizado, os regulamentos são muitos e de uma complexidade assustadora.
CRÍTICAS DA BUROCRACIA
Caracteriza o indivíduo organizacional como um ser funcional e objetivo abrindo mão de
todo o seu lado humano na realização de suas tarefas e classifica o aparato burocrático como um
instrumento impessoal de controle e dominação em prol de um objetivo maior. O nível de
detalhamento de sua teoria que se refere mais a um ambiente macro e se esquece de pequenos
detalhes.
FMP – Introdução à Sociologia – Fichamento – 05/03/2008 – Acadêmico: Marcos R. Rosa – Profª. Giane Alves