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A biologia floral inclui o estudo de todas as manifestações de vida da flor, inclusive a fertilização.
Neste sentido a biologia floral mescla-se com a ecologia da polinização, que engloba estudos de
interação entre flores e seus visitantes / polinizadores.
· Sistema sexual
· Sistema reprodutivo
O sistema reprodutivo é descrito somente quando conhecido. Kearns & Inouye (1993),
consideram quatro tipos básicos de sistemas de reprodução sexuada:
· Vetor de polinização
Nos trópicos, a ecologia de polinização envolve essencialmente os animais (Bawa et al., 1985),
cujos principais agentes são as abelhas, vespas, mariposas, borboletas, moscas, morcegos e
pássaros. Um determinado conjunto de características da flor corresponde a um grupo de
polinizadores. Esse conjunto de características recebe a denominação de síndrome floral ou de
polinização. A Tabela 2 relaciona as características das flores com as diversas síndromes de
polinização.
Fase 1 - Botões florais: a fase de botões florais engloba desde o surgimento dos botões
florais até o início da antese.
http://www.cnpf.embrapa.br/pesquisa/efb/biolo.htm 25/03/2011
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Fase 4 - Formação dos frutos: na fase de formação dos frutos, já é visível, a olho nu, o
início de formação dos frutos, conhecida por frutos imaturos, que despontam nos
receptáculos florais.
Fase 5 - Maturação dos frutos: na fase de maturação dos frutos, estes apresentam seu
tamanho final, com mudança de coloração nos frutos. Estes não apresentam, ainda,
indícios de abertura.
As classes de dispersão encontradas estão de acordo com as estratégias descritas por Van
Roosmanlen (1985). São caracterizadas as principais estratégias de dispersão de frutos e
sementes utilizadas pelas plantas, com destaque para os principais agentes dispersores como o
vento, a água e, especialmente, os animais.
Anemocoria, ou dispersão pelo vento. Os frutos são secos e deiscentes, com sementes
pequenas e leves, normalmente apresentando estruturas aerodinâmicas que auxiliam o
vôo, sendo por isso conhecidas como sementes aladas. Algumas plantas anemocóricas
perdem todas as folhas no período de dispersão. Exemplos: Cedrella fissilis, Chorisia
speciosa (paineira), Tabebuia alba (ipê-amarelo), Tabebuia impetiginosa (ipê-rosa) e
Zeyheria tuberculosa (ipê-felpudo).
Autocoria é a dispersão por mecanismos da própria planta, que lança suas sementes pelas
redondezas por algum mecanismo particular ou simplesmente libera as sementes
diretamente no solo (Bizerril, 2000). Este tipo de dispersão inclui a barocoria ou por
gravidade, e barocórica ou explosiva: Bauhinia forficata (pata-de-vaca); Caesalpinia
echinata (pau-brasil); Sebastiania comersoniana (branquinho).
Hidrocoria, ou dispersão pela água, inclui frutos com boa capacidade de flutuação e
durabilidade no meio aquático. Ocorre em plantas de locais alagados ou próximos de
cursos de água ou do mar. Alguns exemplos: Calophyllum brasiliense (guanandi), Inga
sessilis (ingá-ferradura) e Salix humboldtiana (salseiro). Em florestas inundáveis é
também acentuada a ocorrência de ictiocoria, ou dispersão por peixes. Como exemplo
Genipa americana (jenipapeiro) e Sebastiania commersoniana.
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Ornitocoria, ou dispersão pelas aves está relacionada com a ausência de odor forte e a
presença marcante de coloração nos frutos maduros, uma vez que a visão é o principal
sentido das aves. Frutos vermelhos e roxos são preferidos pelas aves, que entretanto
podem vir a consumir frutos amarelos ou até mesmo verdes. Como exemplo Ilex
paraguariensis (erva-mate), Schinus terebinthifolius (aroeira-vermelha), e Prunus
brasiliensis (varoveira).
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