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Abordagem inicial?
• Via Aérea
• Ventilação
• Circulação
Que decisões
tomar?
Que abordagem?
O QUE PROCURAR?
O QUE FAZER?
Corpo estranho .
O que acontece
Crianças pequenas podem, acidentalmente, introduzir objetos nas cavidades do corpo, em especial
no nariz, boca e ouvidos. Estes objetos são, na maioria das vezes, peças de brinquedos, sementes,
moedas, bolinhas de papel e grampos. Se houver asfixia, a vítima apresentará pele azulada e
respiração difícil ou ausente.
No ouvido
Não tente retirar objetos profundamente introduzidos, nem coloque nenhum instrumento no
canal auditivo.
Não bata na cabeça para que o objeto saia, a não ser que se trate de um inseto vivo.
Pingue algumas gotas de óleo mineral morno (vire a cabeça para que o óleo e o objeto possam
escorrer para fora), e procure ajuda médica especializada imediatamente.
Nos olhos
Não deixe a vítima esfregar ou apertar os olhos, pingue algumas gotas de soro fisiológico ou de
água morna no olho atingido. Se isso não resolver, cubra os 2 olhos com compressas de gaze,
sem apertar, e procure um médico.
Se o objeto estiver cravado no olho, não tente retirá-lo, cubra-os e procure ajuda médica. Se
não for possível fechar os olhos, cubra-os com um cone de papel grosso (por exemplo, um
copo) e procure ajuda médica imediata.
No nariz
Instrua a vítima para respirar somente pela boca, orientando-a para assoar
o nariz.
Não introduza nenhum instrumento nas narinas para retirar o objeto. Se ele
não sair, procure auxílio médico.
Objetos engolidos
Nunca tente puxar os objetos da garganta ou abrir a boca para examinar o
seu interior. Deixe a pessoa tossir com força, este é o recurso mais eficiente
quando não há asfixia.
Se o objeto tem arestas ou pontas e a pessoa reclamar de dor, procure um médico.
Se a pessoa não consegue tossir com força, falar ou chorar, é sinal de que o objeto está
obstruindo as vias respiratórias, o que significa que há asfixia.
O que fazer
Aplique a chamada "manobra de Heimlich". Fique de pé ao lado e ligeiramente atrás da vítima.
A cabeça da pessoa deve estar mais baixa que o peito. Em seguida, dê 4 pancadas fortes no
meio das costas, rapidamente com a mão fechada. A sua outra mão deve apoiar o peito do
paciente.
Se o paciente continuar asfixiado, fique de pé, atrás, com seus braços ao redor da cintura da
pessoa. Coloque a sua mão fechada com o polegar para dentro, contra o abdômen da vítima,
ligeiramente acima do umbigo e abaixo do limite das costelas. Agarre firmemente o pulso com a
outra mão e exerça um rápido puxão para cima. Repita, se necessário, 4 vezes numa seqüência
rápida.
Se a vítima for um bebê ou criança pequena, deite-a de bruços apoiando no seu braço. Dê 4
pancadas fortes, mas sem machucá-lo.
Mantenha o bebê apoiado no seu braço, virado de costas, com a cabeça mais baixa que o
resto do corpo, e apóie 2 ou 3 dedos no seu abdômen, ligeiramente acima do umbigo e abaixo
da caixa torácica. Pressione as pontas dos dedos com um ligeiro alongamento ascendente. Se
necessário, repetir 4 vezes.
Procure auxílio médico.
Fratura .
Fratura
É a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma queda ou esmagamento.
Há dois tipos de fraturas: as fechadas, que, apesar do choque, deixam a pele intacta, e as
expostas, quando o osso fere e atravessa a pele. As fraturas expostas exigem cuidados especiais,
portanto, cubra o local com um pano limpo ou gaze e procure socorro imediato.
O que fazer
Solicite assistência médica, enquanto isso, mantenha a pessoa calma e aquecida.
Verifique se o ferimento não interrompeu a circulação sanguínea.
Imobilize o osso ou articulação atingido com uma tala.
Mantenha o local afetado em nível mais elevado que o resto do corpo e aplique compressas
de gelo para diminuir o inchaço, a dor e a progressão do hematoma.
Entorse
É a torção de uma articulação, com lesão dos ligamentos (estrutura que sustenta as
articulações). Os cuidados são semelhantes aos da fratura fechada.
Luxação
É o deslocamento de um ou mais ossos para fora da sua posição normal na articulação. Os
primeiros socorros são também semelhantes aos da fratura fechada. Lembre-se de que não se
deve fazer massagens na região, nem tentar recolocar o osso no lugar.
Contusão
É uma área afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo. Pode apresentar sinais
semelhantes aos da fratura fechada. Se o local estiver arroxeado, é sinal de que houve
hemorragia sob a pele (hematoma).
Imobilização .
Fratura: É toda solução de continuidade súbita e violenta de um osso. A fratura pode ser fechada quando não
houver rompimento da pele, ou aberta (fratura exposta) quando a pele sofre solução de continuidade no local
da lesão óssea. As fraturas são mais comuns ao nível dos membros, podendo ser únicas ou múltiplas. Na
primeira infância, é freqüente a fratura da clavícula. Como causas de fraturas citam-se, principalmente, as
quedas e os atropelamentos. Localizações principais: (a) fratura dos membros, as mais comuns, tornando-se
mais graves e de delicado tratamento quanto mais próximas do tronco; (b) fratura da bacia, em geral grave,
acompanhando-se de choque e podendo acarretar lesões da bexiga e do reto, com hemorragia interna; (c)
fratura do crânio, das mais graves, por afetar o encéfalo, protegido por aquele; as lesões cerebrais seriam
responsáveis pelo choque, paralisia dos membros, coma e morte do paciente. A fratura do crânio é uma
ocorrência mais comum nas grandes cidades, devido aos acidentes automobilísticos, e apresenta maior índice
de mortalidade em relação às demais. O primeiro socorro precisa vir através de aparelho respiratório, pois os
pacientes podem sucumbir por asfixia. Deve-se lateralizar a cabeça, limpar-lhe a boca com o dedo protegido
por um lenço e vigiar a respiração. Não se deve esquecer que o choque pode também ocorrer, merecendo os
devidos cuidados; (d) fratura da coluna: ocorre, em geral, nas quedas, atropelamentos e nos mergulhos em
local raso, sendo tanto mais grave o prognóstico quanto mais alta a fratura; suspeita-se desta fratura, quando o
paciente, depois de acidentado, apresenta-se com os membros inferiores paralisados e dormentes; as fraturas
do pescoço são quase sempre fatais. Faz-se necessário um cuidado especial no sentido de não praticar
manobras que possam agravar a lesão da medula; coloca-se o paciente estendido no solo em posição
horizontal, com o ventre para cima; o choque também pode ocorrer numa fratura dessas. Obs: Jamais alinhe
uma fratura
Imobilização no cotovelo
Enfarte .
O que acontece
O enfarte ou ataque cardíaco, mais precisamente chamado de infarto do miocárdio, é a obstrução
de uma artéria, impedindo o fluxo sanguíneo para uma área do coração, lesando-a. Ele pode ser
fatal, por isso necessita de ajuda médica imediata.
O que fazer
>> Providencie auxílio médico imediato.
>> Deixe o paciente em posição confortável, mantendo-o calmo, aquecido e com as roupas
afrouxadas.
>> Se houver parada cárdio-respiratória, aplique a ressucitação cárdio-pulmonar.
.
O que acontece
Em decorrência da gravidade de um acidente, pode acontecer a parada cárdio-respiratória,
levando a vítima a apresentar, além da ausência de respiração e pulsação, inconsciência, pele
fria e pálida, lábios e unhas azulados.
Procedimentos preliminares
Se o ferido estiver de bruços e houver suspeita de fraturas, mova-o, rolando o corpo todo de
uma só vez, colocando-o de costas no chão.
Faça isso sempre com o auxílio de mais duas ou três pessoas, para não virar ou dobrar as
costas ou pescoço, evitando assim lesar a medula quando houver vértebras quebradas.
Verifique então se há alguma coisa no interior da boca que impeça a respiração.
A ressucitação cárdio-pulmonar
>> Com a pessoa no chão, coloque uma mão sobre a outra e localize a extremidade inferior do
osso vertical que está no centro do peito (chamado osso esterno).
......... ............
>> Ao mesmo tempo, uma outra pessoa deve aplicar respiração boca-a-boca, firmando a
cabeça da pessoa e fechando as narinas com o indicador e o polegar, mantendo o queixo
levantado para esticar o pescoço.
........ ...........
Ferimentos .
Os ferimentos podem ser classificados em abertos e fechados. Abertos são aqueles que apresentam
descontinuidade da pele, enquanto que, nos fechados, a pele encontra-se íntegra.
Tipos de Hemorragias
Afogamento .
Afogamento é a asfixia gerada por aspiração de líquido de qualquer natureza que venha a inundar o
aparelho respiratório. Haverá suspensão da troca ideal de oxigênio e gás carbônico pelo organismo.
SINAIS E SINTOMAS
Em um quadro geral pode haver hipotermia (baixa temperatura corporal), náuseas, vômito, distensão
abdominal, tremores , cefaléia (dor de cabeça), mal estar, cansaço, dores musculares. Em casos especiais
pode haver apnéia (parada respiratória), ou ainda, uma parada cárdio-respiratória
PREVENÇÃO
Para bebês- Estes nunca devem ser deixados sozinhos no banho ou próximo a qualquer superfície
líquida.
Para crianças- Além dos cuidados anteriores deve-se estimulá-las a assumir responsabilidade por sua
própria segurança. Elas devem aprender a nadar e a boiar e devem compreender que não devem entrar em
águas perigosas. Saltos de trampolim são extremamente perigosos.
Para adultos- Estes devem ter noções sobre as suas limitações principalmente quando suas funções
normais estiverem comprometidas devido ao manuseio de drogas, sejam elas medicamentos ou bebidas.
Evitar nadar sozinho em áreas não supervisionadas ou em áreas onde as condições do meio líquido sejam
desconhecidas.
Qualquer nadador deve estar apto a nadar diagonalmente a uma corrente que o pegou e não contra a
mesma , se não conseguir escapar deve chamar por socorro.
Objetivo
Promover menor número de complicações provendo-se o cérebro e o coração de oxigênio até que a
vítima tenha condições para fazê-lo sem ajuda externa, ou até esta ser entregue a serviço médico
especializado.
Meios
Suporte Básico de Vida (SBV) afim de habilitar a vítima aos procedimentos posteriores do Suporte
Cardíaco Avançado de Vida (SCAV). O SBV consiste apenas em medidas não evasivas.
O socorrista
Deve promover o resgate imediato e apropriado, nunca gerando
situação em que ambos (vítima e socorrista ) possam se afogar,
sabendo que a prioridade no resgate não é retirar a pessoa da água,
mas fornecer-lhe um meio de apoio que poderá ser qualquer
material que flutue, ou ainda, o seu transporte até um local em que
esta possa ficar em pé. O socorrista deve saber reconhecer uma
apnéia, uma parada cárdio-respiratória (PCR) e saber prestar
reanimação cárdio-pulmonar (RCP)
O resgate
O resgate deve ser feito por fases consecutivas : Compreendendo a Fase de observação, de entrada na
água , de abordagem da vítima, de reboque da vítima, e o atendimento da mesma.
Fase de observação
O socorrista deve tentar o socorro sem a sua entrada na água, estendendo qualquer material a sua
disposição que tenha a propriedade de boiar na água, não se deve atirar nada que possa vir a ferir a vítima.
Em casos de dispor de um barco para o resgate, sendo este com estabilidade duvidosa a vítima não deve
ser colocada dentro do mesmo, pois estará muito agitada.
O socorrista deve certificar-se que a vítima está visualizando-o. Ao ocorrer em uma piscina a entrada deve
ser diagonal à vítima e deve ser feita da parte rasa para a parte funda. Sendo no mar ou rio a entrada deve
ser diagonal à vítima e também diagonal à corrente ou à correnteza respectivamente.
Fase de Abordagem
Abordagem verbal; Ocorre a uma distância média de 03 metros da vítima. O socorrista vai identificar-
se e tentar acalmar a vítima. Caso consiga, dar-lhe-á instruções para que se posicione de costas habilitando
uma aproximação sem riscos.
Abordagem física; O socorrista deve fornecer algo em que a vítima possa se apoiar, só então o socorrista
se aproximará fisicamente e segurará a vítima fazendo do seguinte modo: O braço de dominância do
socorrista deve ficar livre para ajudar no nado , já o outro braço será utilizado para segurar a vítima , sendo
passado abaixo da axila da vítima e apoiando o peito da mesma, essa mão será usada para segurar o queixo
do afogado de forma que este fique fora da água.
Quando o socorrista puder caminhar, deve fazê-lo, pois é mais seguro do que nadar. Deverá carregar a
vítima de forma que o peito desta fique mais elevado do que a cabeça, diminuindo o perigo da ocorrência
de vômito.
Fase de atendimento
O atendimento
Vale frisar que o líquido que costuma ser expelido após a retirada da água provêm do estômago e não dos
pulmões por isso, sua saída deve ser natural , não se deve forçar provocando vômito, pois pode gerar novas
complicações.
Caso o acidente não tenha sido visto pelo socorrista, ele deve considerar que a vítima possui Traumatismo
Raquimedular(TRM) e deverá tomar todos os cuidados pertinentes a este tipo de patologia.
1. Acalmar a vítima, fazê-la repousar e aquecê-la através da substituição das roupas molhadas e
fornecimento de roupas secas, casacos, cobertores e bebidas quentes
2. Manter a vítima deitada em decúbito dorsal procedendo com a lateralização da cabeça ou até da própria
vítima afim de que não ocorra aspiração de líquidos.
3. Caso o afogado inconsciente seja deixado sozinho, ele deve ser colocado na posição de recuperação que
mantêm o corpo apoiado em posição segura e confortável, além de impedir que a língua bloqueie a
garganta e facilitar a saída de líquidos.
Outros procedimentos em casos particulares seriam:
1. Fazer a desobstrução das vias aéreas através da extensão do pescoço , da retirada do corpo estranho e da
tração mandibular atentando sempre para a possibilidade de trauma cervical.
2. Em vítimas com parada respiratória, proceder com a respiração boca-a-boca objetivando manter a
oxigenação cerebral.
3. Em vítimas com PCR, efetuar a RCP em casos que o tempo de submersão seja desconhecido ou inferior
a uma hora.