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O Planejamento
O processo de planejamento é mais importante que seu produto final se identificando com
prováveis mudanças, estabelecendo assim uma harmonia entre a organização e seu meio ambiente.
Cabe salientar que deve ser feita a diferenciação entre planejar e improvisar dentro das
organizações. Planejar é a elaboração de um esquema para agir e alcançar o objetivo proposto.
Improvisar é agir ao acaso. Com isto, podemos identificar dois tipos de organizações. A primeira,
com alta capacidade de planejar, praticamente não terá necessidade de improvisar. A Segunda, com
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baixa capacidade de planejar, certamente terá gr ande necessidade de improvisar; as empresas não
podem trabalhar na base da improvisação.
As etapas do planejamento
A definição dos objetivos e a elaboração dos planos para alcançá- los é o começo do
planejamento. Mas o que é objetivo? Objetivos são resultados previamente estabelecidos, que devem
ser atingidos em certo período de tempo (metas), ou ainda, são pretensões futuras que, alcançadas
deixam de ser objetivos e se tornam realidade.
Os objetivos em relação ao tempo podem ser: imediatos, acessíveis e imaginários.
Explicando melhor, quanto mais os objetivos distanciam-se no tempo, mais se tornam imaginários.
À medida que o tempo passa e os objetivos imediatos vão sendo alcançados, os objetivos acessíveis
tornam-se imediatos e os objetivos imaginários tornam-se acessíveis, havendo uma contínua
evolução dos objetivos que vão sendo redefinidos à medida que são alcançados.
As empresas buscam geralmente alcançar vários objetivos ao mesmo tempo, havendo assim a
necessid ade de uma hierarquia de objetivos. Os objetivos da empresa são os mais importantes e
predominam sobre todos os outros objetivos, e os objetivos de cada divisão predominam sobre os
objetivos de cada especialista. Os objetivos maiores impõem-se aos objetivos específicos.
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A estratégia permite a definição das políticas, o seu desdobramento em diretrizes, e a partir
daí, em metas dos diversos departamentos, programas, procedimentos, métodos e normas. Vejamos
um a um. (Pol DIMEPP menor)
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b). Princípio da coerência vertical – O objetivo de um nível deve ser aquele que torne mais
provável, mais fácil e econômico a realização do objetivo organizacional imediatamente superior.
c). Principio da coerência horizontal – deve haver harmonia e coerência entre os objetivos dos
órgãos situados no mesmo nível organizacional, para evitar conflitos ou incompatibilidades.
Ex: Vendas x Produção
2. Tomada de Decisão
a). Tomada de decisão antecipatória – refere-se à decisão sobre o que fazer, e como, antes de a
ação requerida ser executada. O Planejamento envolve um processo formal, enquanto a
tomada de decisão pode ser informal.
b). Interconexão das decisões – O Planejamento busca conjugar as decisões nos diversos níveis e
áreas da organização, bem como, com outras decisões antecedentes e subseqüentes.
c). Criação de um estado futuro desejável – O planejamento busca alcançar uma situação futura
almejada pela organização. Pode referir-se tanto a objetivos organizacionais globais como a
objetivos departamentais ou setoriais.
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Qualquer que seja o método utilizado, o importante é a predição das conseqüências possíveis
das decisões a serem tomadas, a avaliação e a comparação dessas conseqüências para que a
melhor alternativa possa ser escolhida.
3. Elaboração de planos
Abrangência do planejamento:
Prazos:
Longo prazo: Contexto quase ou totalmente incerto
Médio prazo: Contexto de determinismo aleatório. Pode ser definido com certa
validade, por métodos estatísticos de previsão por extrapolação de tendência.
Curto prazo: Contexto de determinismo puro. Pode ser definido com bastante
segurança.
Tipos de planos
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O planejamento produz um resultado imediato: O Plano , que é o evento
intermediário entre o processo de planejamento e o processo de sua implementação.
Todos os planos têm um propósito comum: a previsão, a programação e a
coordenação de uma seqüência lógica de eventos, os quais, se aplicados com sucesso,
deverão conduzir ao alcance dos objetivos que os comandam. Como um plano descreve um
curso de ação, ele precisa proporcionar respostas às questões: o quê, quando, como, onde e
por quem.
Existem quatro tipos distintos de planos:
RELACIONADO
COM
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Atividades / Períodos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 Levantamento de literatura X
2 Montagem do Projeto X
3 Coleta de dados X X X
4 Tratamento dos dados X X X X
5 Elaboração do Relatório Final X X X
6 Revisão do texto X
7 Entrega do trabalho X
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Obs: Sugerimos a utilização do cronograma ou do gráfico de Gantt. O PERT foi citado
apenas a título de apresentação. Sua metodologia é bastante complexa e não se mostra tão adequado
como os outros. Porém, independentemente da maneira escolhida para ilustrar a ordenação das
atividades no tempo, é fundamental que se avalie com bastante seriedade o tempo necessário e ideal
para desenvolver cada operação e que toda a equipe se conscientize da importância do cumprimento
dos prazos, o que, em última instância, implica a efetividade das operações programadas e reflete o
compromisso com a empresa.
Características do planejamento
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o Para alguns autores, o planejamento é muito mais uma questão de mentalidade
voltada para o futuro do que um elenco de planos e programas de ação.
• O planejamento é sempre voltado para o futuro
o O planejamento é uma relação entre coisas a fazer e o tempo disponível para
tanto;
o Como o passado se foi e o presente está andando, é com o futuro que o
planejamento se preocupa.
• O planejamento visa à racionalidade da tomada de decisão
o Ao estabelecer esquemas para o futuro, o planejamento funciona como um
meio de orientar o processo decisório, dando- lhe maior racionalidade e
subtraindo a incerteza inerente a qualquer tomada de decisão;
o Se por um lado, o planejamento limita as alternativas e retira razoável parcela
para decidir, por outro, imprime maior dose de segurança e de consistência
nas escolhas feitas.
• O planejamento visa selecionar entre várias alternativas um curso de ação
o O curso de ação selecionado pode ter duração variável, mas sempre sua
escolha deve ser baseada tanto em função das conseqüências futuras como em
função das possibilidades de sua execução e realização.
• O planejamento é sistêmico
o O planejamento deve considerar tanto o sistema como os subsistemas que o
compõe;
o Deve considerar a totalidade da empresa, do órgão ou da unidade para o qual
foi feito, sem omitir os relacionamentos internos e externos.
• O planejamento é interativo
o Ele envolve passos ou fases que se sucedem. É um processo que faz parte de
um processo maior que é o processo administrativo.
o O planejamento deve ser interativo e flexível, pois pressupõe avanços e
recuos, alterações e modificações em função dos eventos novos e inesperados
que ocorrem tanto no ambiente interno como no ambiente externo da empresa
ou da unidade.
• O planejamento é uma técnica de alocação de recursos
o Visa definir de forma antecipada e estudada a alocação de to dos os recursos
disponíveis da empresa ou da unidade.
• O planejamento é uma técnica cíclica
o À medida que o planejamento é executado torna-se realidade e possibilita a
avaliação e mensuração para novos planejamentos com informações e
perspectivas mais seguras e corretas. O planejamento reduz a incerteza e
aumenta a informação.
• O planejamento é uma função administrativa que interage com as demais
o O planejamento está intimamente relacionado com as demais funções
administrativas, como organização, direção e controle, influenciando e sendo
influenciado por todas elas, a todo momento e em todos os níveis da
organização.
• O planejamento é uma técnica de coordenação e integração
o O planejamento permite a coordenação, sincronização e integração de várias
atividades para a consecução dos objetivos definidos.
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• O planejamento é uma técnica de mudança e inovação
o O planejamento é uma das melhores maneiras de se introduzir mudanças e
inovação em uma empresa, sob uma forma previamente definida e
devidamente programada para o futuro.
*Igor Ansoff, nascido em 1918 em Vladivostok (Rússia), foi professor e consultor norte-
americano. Se formou na Brown University em Engenharia e Matemática e trabalhou na Rand
Corporation e depois na Lockheed. É conhecido como o pai da gestão estratégica. Contribuiu com o
planejamento através da obra clássica - Estratégia Corporativa - publicada em 1972. Criou o modelo
de Ansoff de planejamento estratégico, baseado na expansão e diversificação empresarial através de
uma seqüência de decisões.
Faleceu em 2002 em San Diego, Califórnia.
Referências Bibliográficas:
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