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UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL

CENTRO DE CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS


CURSO ADMINISTRAÇÃO

TIPOLOGIA DE PESQUISA

Caroline Paula Guadagnin


Cynara Kempf
Tatiane Cecatto

Caxias do Sul
2010
Pesquisa Quantitativa: Considera que tudo pode ser quantificável, o que
significa que pode traduzir em números opiniões e informações para classificá-
las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas
(porcentagem, médias, desvio padrão, etc.).

Pesquisa Qualitativa: É utilizada quando se quer entender detalhadamente


porque os indivíduos fazem determinada coisa. Conforme Vergara (2005), na
pesquisa qualitativa são usados recursos visuais como gráficos, mapas,
desenhos, etc. para demonstrar os registros obtidos.

Pesquisa Exploratória: É um tipo de pesquisa que tem bastante utilização,


principalmente nas áreas sociais, ela tem por objetivo descrever ou caracterizar
a natureza das variáveis que se quer conhecer. Pode envolver levantamento
bibliográfico ou entrevistas com pessoas experientes no problema pesquisado.
Segundo Köeche (2010) nesse tipo de pesquisa “não se trabalha com a relação
entre variáveis, mas com o levantamento da presença das variáveis e da sua
caracterização qualitativa e quantitativa.”

Pesquisa Explicativa: A preocupação central é identificar os fatores que


determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos. É o tipo que
mais aprofunda o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê
das coisas. Por isso, é o tipo mais complexo e delicado.

Pesquisa Descritiva: De acordo com Gil (2002) a pesquisa descritiva tem


como objetivo primordial a descrição das características de determinadas
populações ou fenômenos. Uma de suas características está na utilização de
técnicas padronizadas de coleta de dados, tais como o questionário e a
observação sistemática. Para Köeche (2010), na pesquisa descritiva não é
realizada a manipulação das variáveis antes, mas sim feita a constatação de
suas manifestações posteriormente.

Pesquisa Bibliográfica: A pesquisa bibliográfica tenta colocar o pesquisador


em contato com aquilo que foi escrito sobre um determinado assunto.
Para Köche (1997, p. 122) “Na pesquisa bibliográfica o investigador irá
levantar o conhecimento disponível na área, identificando as teorias
produzidas, analisando-as e avaliando sua contribuição para auxiliar a
compreender ou explicar o problema objeto da investigação”.
Segundo Köche (1997), o objetivo da pesquisa bibliográfica é conhecer e
analisar as principais contribuições teóricas existentes sobre um determinado
tema ou problema, sendo uma forma de pesquisa importante.

Pesquisa Documental: De acordo com Marconi (2009), na pesquisa


documental ou de fonte primária, são os documentos de primeira mão, feitos
por órgãos que realizam as observações. Eles compreendem todos os
materiais, ainda não elaborados, escritos ou não, que podem servir como fonte
de informação para a pesquisa científica. Esses documentos podem ser
encontrados em arquivos públicos ou particulares, em fontes estatísticas
compiladas por órgãos oficiais e particulares.

Pesquisa Experimental: Para Köche (1997), o pesquisador analisa o


problema, constrói suas hipóteses e trabalha os possíveis fatores, e as
variáveis, que se referem ao fenômeno observado, para avaliar como se dão
suas relações preditas pelas hipóteses. Nesse tipo de pesquisa a manipulação
na quantidade e qualidade das variáveis proporciona o estudo da relação entre
causas e efeitos de um determinado fenômeno, podendo o investigador
controlar e avaliar os resultados dessas relações.

Levantamento: Segundo Pádua (2007), esse tipo tem por característica o


contato inicial do pesquisar com as referências bibliográficas disponíveis sobre
o tema escolhido, e tem finalidade de elaborar uma primeira bibliografia sobre o
assunto. É um levantamento de caráter provisório e dinâmico, e deve ser
ampliado, se necessário, à medida que se desenvolve a coleta dos dados.
Esse levantamento inicial tem os seguintes objetivos:
• Evitar pesquisas com mesma abordagem;
• Pesquisar se existe outras abordagens do problema levantado e verificar
como foi pesquisado, e quais os instrumentos utilizados e se há
possibilidade de se aperfeiçoar técnicas, já existentes;
• Estabelecer uma visão global e critica a respeito do problema e das
hipóteses levantadas para uma solução;
• Iniciar o guia bibliográfico, indicando a possível bibliográfica básica e a
bibliográfica complementar para o estudo da temática proposta.

Estudo de Caso: Nesse tipo de pesquisa, é ideal para explicar uma situação
específica. Ela permite tratar um problema com mais profundidade e possibilita
maior integração de dados. O estudo de caso “se fundamenta na idéia de que a
análise de uma unidade de terminado universo possibilita a compreensão da
generalidade do mesmo ou, pelo menos, o estabelecimento de bases para uma
investigação posterior, mais sistemática e precisa”. (Gil, 1994: 79).

Plano de ação: Para corresponder ao conjunto de objetivos, o plano de ação


tem que ser concreto de alguma forma, ou de alguma ação planejada, análise
ou avaliação.
De acordo com Thiollent, (1996, p. 69), ”a discussão informal com
pequenos grupos é sempre um passo necessário, principalmente na fase
exploratória da pesquisa, mas não chega a caracterizar o conteúdo da proposta
metodológica no seu conjunto”.
Para alguns pesquisadores, o plano de ação, ou “pesquisa-ação”, como
eles denominam, trata-se de uma conversa informal, onde grupos de um
determinado local, se reúnem para tomar decisões e constituir um plano de
ação.
Para se elaborar um plano de ação, é necessário definir com precisão
quem são os atores ou as unidades de intervenção; como os autores e as
instituições se relacionam; quais são os critérios e os objetivos da avaliação;
quem toma as decisões; como lidar com as dificuldades e como assegurar a
participação do grupo.
Ainda de acordo com Thiollent (1996), “a ação corresponde ao que
precisa ser feito (ou transformado) para realizar a solução de um determinado
problema.
Ex post facto: A ex post facto, também conhecida como pesquisa descritiva,
não experimental, estuda as relações entre duas ou mais variáveis de um
determinado fenômeno sem manipulação.
A pesquisa experimental cria e produz situações específicas com
elevado poder de manipulação e controle das variáveis, para analisar a relação
entre elas; já a descritiva avalia e constata as relações para que estas variáveis
se manifestem nas condições que já existem.
Para Koche, (2010, p. 124), “a decisão de se utilizar a pesquisa
experimental ou não experimental na investigação de um problema vai
depender de diversos fatores: natureza do problema de suas variáveis, fontes
de informação, recursos humanos, instrumentais e financeiros disponíveis,
capacidade do investigador, conseqüências éticas e outros”.
Não existe maior valor em relação ao tipo de pesquisa, tanto na
experimental, quanto na descritiva os méritos são os mesmos, desde que
ambas mostrem cientificidade e adequação ao assunto analisado.

Pesquisa de laboratório: A pesquisa de laboratório tem por finalidade, permitir


ao pesquisador a manipulação das variáveis independentes, geralmente é
realizada em um recinto fechado e com instrumentos próprios. Ao mesmo
tempo em que provoca os fenômenos, ela cria o contexto do objeto.
Além de oferecer vantagens de controlar o andamento da pesquisa
desde o início, é possível verificar situações adversas, como por exemplo : se
causa for aumentada ou diminuída é possível verificar se houve um aumento
do efeito ou se ele continuará existindo.
De acordo com Fachin, (2003), “é possível verificar quando há erros que
possam surgir durante uma pesquisa de laboratório, isso quando solidificadas
na forma de atividades podem interferir na observação de caracteres ou
influências que podem chegar a interrompê-las.
Para Fachin, (2003, p. 133), “as relações entre variáveis são testadas
pela manipulação de uma ou mais variáveis independentes e pelo controle da
potencial influência de variáveis que são extrínsecas à hipótese que está sendo
testada”.
Pesquisa de campo: A pesquisa de campo tem por finalidade, a observação
do contexto no qual se detecta problemas, que a princípio são examinados e
encaminhados para explicações por meio de técnicas e métodos científicos,
também trabalham com a observação de fatos sociais num contexto natural e
como eles se relacionam em meio a sociedade. Em outras palavras a pesquisa
de campo é a que se realiza com o fato social situado no seu contexto natural,
ou em seu habitat natural.
De acordo com Fachin, (2003), “a pesquisa de campo procura avaliar a
eficácia de um conjunto de processos, com a finalidade de auxiliar a sociedade
em relação aos obstáculos que podem interferir na relação das variáveis
dependentes ou independentes. Os aspectos devem ser observados antes de
se iniciar a pesquisa, que são três: a sociedade; as particularidades e o hábitat
social, verificados os aspectos, delimita-se a área de estudo de campo”.
Para Fachin, (2003, p. 134), “a pesquisa de campo não permite o
isolamento e o controle das variáveis, mas dá lugar à constante relação entre
as variáveis dependentes e independentes, em determinado acontecimento.
Também se apóia em métodos, técnicas, instrumentos e outros procedimentos,
afim de fornecer resultados pertinentes que venham ao encontro dos objetivos
do pesquisador”.
Nesse tipo de pesquisa, as técnicas devem se adaptar ao método do
pesquisador, o fato a ser pesquisado, os tipos de instrumentos de pesquisa
social, o formulário e o questionário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 4.ed. São Paulo: Saraiva,


2003. 200 p. : ISBN 8502038079.

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. São Paulo:
Atlas, 2002.

KÖECHE, José Carlos. Fundamentos de metodologia científica: Teoria da


ciência e iniciação á pesquisa. 27. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do


Trabalho Científico. 7° edição, Editora Atlas S.A, 2009.

PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da Pesquisa. 13°


edição- Campinas, SP: Papirus Editora, 2007.

THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 7.ed. São Paulo:


Cortez, 1996.

VERGARA, Sylvia Constant. Métodos de pesquisa em administração. São


Paulo: Atlas, 2005.

Disponível em: < http://www.eps.ufsc.br/disserta99/alberton/cap5.html >


Acesso em: 28/11/2010.

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