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Desemboca, uma aventura musical no avião do tempo

Desembocando “De corpo inteiro” para chamar o carnaval nesta sua “Festa colossal”, Benedito
Galvão Frade Júnior viajou no avião do tempo para rever alguns “Raios de luz” bem luminosos,
como a “Helena”, que valia a pena; a bonita “Maria Rita”, por quem passou fome, passou sede
e muita tinta na parede; a “Florisbela tropical”, menina aflita que bordava a sua chita; a tal
“Colombina voadora”, uma que caiu bem lá no meio do salão; ela, a “Menina linda”, que era
sempre muito bem-vinda; e até “Carolina”, aquela que faltava para começar esse carnaval.

O “Seo Cabral” falou que ia ter festa na cidade, mas com naturalidade, Galvão não ficou
“Perdido na ilusão” e nem “De saco cheio” pela morena que não veio, apenas sentiu uma boa
“Tonturinha” da marvada, junto com Pio e Loro, depois se debulhou na passarela e quase caiu
“Nos braços dela”, mas... “Óia só”... ele não dá ponto sem nó e já foi pensando em “Outros
carnavais”. Viu o Pierrô beber demais, o amor da sua vida já não era mais; ao lado de Marco
Rio Branco, viu a Colombina mostrar “Todo o segredo da flor” e até sentiram um “Treco forte”
vendo a mesma Colombina trocar beijos lá no fundo do salão e desaparecer na quarta-feira.

Por todos esses “Tropeços do amor”, ele nem quis mais se lembrar daquela outra “Paixão de
praia”. Entrou na barca com ela, mas aquilo tudo já passou. Feito um “Trapêra” caboco-lixo da
cidade, em cada esquina, em cada beco, ladeira ou não, cantou na “Quina da parede” até o sol
raiar; de rabo e chifre, dizia: quero ver o que é que há! Marquinho e Egypto apoiaram as “Boas
entradas”, a lua ficou mais bela, Galvão dançou com ela e vestiu a “Fantasia de garçon”. Dois
parceiros, PC e Negão, sabiam que era bom. Bem no meio do salão, pegou um bom chapéu
“D’aba quebrada”, queria Colombina e serpentina... era isso ou nada.

No bloco que transborda alegria, já era terça-feira quando ouviu do paranga Negão: - “Não
fique só”, desse jeito aí não dá, vem cá dançar pra cá! Aí então, sabendo que carnaval não é
todo dia não, encarou o “Chóchov” de lascar, um temporal a toda hora. Mas falou pra Meire
Lima por a mão na cintura, porque rodar outra vez não faz mal... e garantiu: - “Até debaixo
d’água” o nosso bloco vai sair... explodir o nosso carnaval!

Depois disso... olha só, pessoal, quem chegou: o “Bloco do lençol”, sem Colombina e pierrô; o
“Bloco Pique das traias”, a todo vapor; o “Bloco Juca Teles”, trazendo as notícias do Sertão; o
“Bloco Espanta vaca”... quem é que não quer? E a rainha saiu na janela, convidou o povo
inteiro pra ver o “Bloco da Maricota”, com a direita e com a canhota. Foi aí que os parceiros
Pio, Thar e Marco gritaram bem alto: - “Galvão, “Pichorolê bye bye”... vai e faz a sua festa!

E como não queria mais saber de passar o carnaval longe da Maria, ele já preparou a sua
fantasia e chamou a saideira. Se bem que alguém falou que ele já estava buscando a nova musa
para o carnaval, isso é genial! Foi dar uma volta no meio da rua e apareceu a lua sorrindo no
céu. Puxando de lado o Juca Benito, segredou: - “Vou contar só pra você: cara, não vejo a
hora... aqui na praça a alegria é geral, faço parte da massa, sou carnaval, quando caio na folia
não consigo mais parar. E dali já saíram cantando, abraçados com a “Maria Inês”, vou falar
mais uma vez... a nova musa do carnaval. Mas, só de sonhar já valeu. E deu no que deu... ele
desembocou de corpo e alma luizense na folia.

Galvão, “Desde aquele carnaval”, desembocamos todos também, “Because de você”. Olha, não
é por nada... já faz tanto tempo assim? Que viagem!!!

Degiovani e Maria Alice – carnaval 2011 - SLP

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