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Identidade da RCC

O que é identidade?

Identidade é uma forma de classificação onde se acham as semelhanças e diferenças entre


pessoas, animais, organizações etc..

A Renovação também tem nome e sobrenome, e é um movimento da Igreja Católica.

Assim como todos os movimentos de nossa Igreja, ela tem suas próprias características.
Nós iremos estudar as características que nos ajudarão a conhecer e a entender melhor o
nosso movimento.

A Renovação Carismática Católica, tem três características que são a base de toda a sua
espiritualidade, que são:
-Batismo no Espírito Santo
-Pratica dos Carismas e
-Formas de vida comunitária

Se uma pessoa que conhece os movimentos de nossa Igreja, entra em uma de nossas
reuniões, ela consegue identificar que se trata de um Grupo de Oração Carismático, apenas
observando estas características. E percebe que não se trata de uma reunião do Cursilho,
Vicentinos, etc.

Todos os movimentos são formas da Igreja se manifestar e cada um tem suas


peculiaridades. São estas características básicas que atraem as pessoas para que elas coloquem
seu dons a serviço do Reino de Deus.

A Renovação é identificada, além dos três elementos básicos, por:


Aceitação incondicional de Jesus como salvador pessoal e como Senhor absoluto;
Amar a nós mesmos como filhos de Deus;
Amar a Deus como pai;
Cultivar os dons de nossa santificação;
Docilidade ao Espírito Santo;
Engajamento pastoral;
Fé;
Sólido e equilibrado relacionamento com Maria, mãe de Jesus e nossa;
Coração missionário;
Amor e zelo pelo Evangelho;
Reconhecimento de nossa realidade pecadora;
Relacionamento de amor com a Igreja;
Relação fraternal com os santos;
Vivência sacramental;
Promoção humana e espiritual dos filhos de Deus;
Engajamento sociopolítico;
Conversão, entre outros.

Todos esses dados são características que se dão em forma de frutos, mas como eles são
também características de outros movimentos, sozinhos eles não servem para identificar nosso
movimento.
Vamos estudar melhor as características básicas da Renovação:

Batismo no Espírito santo

O Batismo no Espírito Santo, por si só, não nos identifica, mas é a essência de nossa
espiritualidade.

Ele, por si só, não nos identifica porque toda pessoa BATIZADA
SACRAMENTALMENTE, é Batizada em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, portanto é
justo dizer que todo católico é Batizado no Espírito Santo.

O que acontece de “novo” na Renovação, é que nela o Batismo no Espírito Santo é


dinâmico e se renova continuamente, como no inicio do cristianismo.

É isso que nos torna únicos na Igreja Católica.

O ideal é que todos os Batizados Sacramentalmente vivessem esta graça.

O Batismo no Espírito Santo é o gerador de nossa espiritualidade e com ela nossa


identidade. Pois é com ele que se chega aos Carismas e se desperta para a vida comunitária.
Assim como o Batismo Sacramento, é o início para o cristão, o Batismo no Espírito Santo é o
começo para a Renovação. O Batismo no Espírito Santo, não é o objetivo final do nosso
movimento, ele é o ponto de partida e é absolutamente necessário durante a caminhada.

a) Conceito

Para entendermos o que é o Batismo no Espírito Santo, precisamos primeiro entender que
ele não é de forma alguma a repetição do Batismo Sacramental ministrado pela Igreja.
O que é então?
A primeira idéia esta em Jo 7, 37-39

Aqui o Espírito Santo é representado metaforicamente como um Rio de Água Viva.

A segunda idéia vem da própria palavra Batismo, que vem do grego, e significa;
submergir, mergulhar.

Assim se, batismo é mergulho, e o Espírito Santo é um Rio de Água Viva, então
Batismo no Espírito Santo é o mergulho no Rio de Água Viva!

O profeta João Batista nos revelou que Jesus é aquele que batiza no Espírito Santo.

Por isso, o termo Batismo no Espírito Santo, designa o fenômeno espiritual que consiste
no ato de uma pessoa acolher a divina graça de ser colocada no coração da Terceira Pessoa da
Santíssima Trindade por meio da ação do Filho.

A graça do Batismo no Espírito Santo, pode ser expressa de outra forma que é a:
Efusão do Espírito Santo

A palavra Efusão vem da união do verbo “fundir”(fusão), com o prefixo “e”, que da a
idéia de movimento externo, para fora.
Fundir, significa (entre outras coisas), unir, juntar, liquefazer.
Assim efundir, significa verter, derramar-se
De onde se conclui que Efusão do Espírito Santo, é o ato de Jesus derramar sobre os que
nEle crêem o seu próprio Espírito.

Ambas significam que a graça da plenitude do Espírito Santo, é concedida à uma pessoa
que crê em Jesus.

b) Fundamentos

b1)Fundamentos Bíblicos

O Batismo no Espírito Santo é mais conhecido e vivido no Novo Testamento, mas já no


Antigo Testamento havia acontecido na vida dos profetas, e eles o anunciaram em profecias,
como em Joel 3, e Isaías 44,3. E já na abertura do Evangelhos, o profeta João Batista revelou
que o Messias batizaria os seus no Espírito Santo e no fogo (o símbolo do fogo significa que o
Espírito seria nos corações semelhante a um fogo, para purificar ou destruir os sentimentos
incompatíveis a sua natureza Santa).
Jesus prometeu que rogaria ao Pai para que Ele lhes mandasse outro Paráclito, e ensinou
ao discípulos tudo o que o Espírito Santo seria capaz de fazer.(Jo 14, 15-16.26;15,26;16,7-15)
E após a ressurreição o Senhor sopra sobre os discípulos dizendo-lhes: “recebei o Espírito
Santo”. (Jo 20,22)
No livro do Atos dos Apóstolos, Lucas narra que estas promessas foram literalmente
cumpridas no dia de Pentecostes.
Dessa forma quando se fala em Batismo no Espírito Santo, estamos falando de uma graça
com profundas raízes bíblicas lançadas por João Batista e pelo Mestre Jesus.

b2) Fundamentos Doutrinários

A doutrina sobre o Batismo no Espírito Santo se formou com os ensinamentos que Jesus
passou aos Apóstolos e estes transmitiram a Igreja Primitiva. Ou seja, a Sagrada Tradição.
Pois a nossa Igreja Católica é alicerçada em um tri-pé;
Sagrada Escritura, Sagrada Tradição e o Magistério.

Na época dos primeiros cristãos o Batismo no Espírito Santo não gerava polemicas nem
duvidas. Para eles o Batismo no Espírito Santo era a confirmação da aceitação de Jesus como
Senhor.
Alguns textos escritos logo depois dos textos bíblicos(+/- de 100 a 390 dC), demonstram
que eles já entendiam o Batismo no Espírito Santo como parte da iniciação cristã.

Também o Catecismo da Igreja Católica cita esta doutrina em vários parágrafos, com
destaque para o número 1287.

c) Finalidade do Batismo no Espírito Santo

A finalidade do Batismo no Espírito Santo é a plenitude do Espírito Santo em nós.

Muitas outras finalidades poderiam ser ligadas ao Batismo no Espírito Santo, como dons
de serviço, santidade e etc.
Mas o principal é a plenitude, pois é a partir dessa plenitude, de estarmos cheios do
Espírito Santo, que esses efeitos visíveis acontecerão em nós.
A plenitude do Espírito Santo em nós, nos dá maturidade e discernimento sobre as coisa
de Deus e nos torna capazes de anunciar e pregar o evangelho sem medo.
Assim como aconteceu com Pedro que havia negado Jesus por medo de também ser
preso, e depois do Batismo do Espírito Santo pregava para todos os judeus sem temer, dizendo
para eles se arrependerem dos seus pecados e aceitarem Jesus como o Senhor At 2,14 – 41 e At
4,1 – 13.
A conversão também não é a finalidade do Batismo do Espírito Santo.
Geralmente ela vem primeiro há casos que acontecem os dois ao mesmo tempo como em
At 10,onde Pedro pregava na casa de Cornélio.
A santidade também é obra do Espírito Santo mas sem necessariamente estar pleno do
Espírito.
Batismo no espírito santo = plenitude = cheio

Vale a pena citar que com palavras ocidentais não é possível expressar com clareza o que
significa a plenitude do Espírito Santo. Porque a palavra que no português é traduzida por
“cheio”, no grego tem um significado dinâmico, e não estático.
Seria mais ou menos assim, enquanto para nós, ao enchermos um copo d’água, paramos
de colorar água quando ela atinge as bordas, no termo em grego “pleró” não se para de encher, é
como se colocássemos o copo debaixo da torneira aberta e deixássemos a água transbordar, num
cheio continuo.
A partir do termo grego “pleró” entendemos que a vontade de Deus para nós é que o
nosso Pentecostes seja continuo e perene.

d) Frutos do Batismo no Espírito Santo

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