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MECANISMOS DE
PATOGÉNESE BACTERIANA
Paula Coutinho
coutinho@ipg.pt
Intrinsecamente
Patógenos oportunistas
Sem resposta clínica patogénico
Sem resposta imune
Portador assintomático
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TIPOS DE INFECÇÃO
As infecções podem ser classificadas de acordo com as zonas do organismo que são
afectadas
Doença aguda
desenvolve-se rapidamente durante um curto espaço de t
Doença crónica
desenvolve-se lentamente, a reacção do organismo pode ser menos severa e pode ser
um tipo de doença recorrente por períodos longos
Infecção local
os microrganismos invadem uma zona limitada e pequena do organismo
Infecção sistémica ou generalizada
os microrganismos ou os seus produtos invadem o organismo por via sanguínea ou
linfática
MICRORGANISMO-HOSPEDEIRO
Infecção
implica a colonização, multiplicação, invasão ou a persistência dos patogénicos no
hospedeiro
Doença
ocorre quando se verifique uma alteração do estado normal do organismo
Infecção pode existir sem doença detectável
Patologia ou patogénese
modo como se originam e desenvolvem as doenças. Depende: vírus, hospedeiro,
interacções
Patogenecidade
é a habilidade com que um microrganismo causa infecção, através dos seus
mecanismos estruturais ou bioquímicos
Virulência
é o grau de patogenecidade de um microrganismo
Flora normal ou comensal
microrganismos que permanecem no organismo sem produzirem doença, em simbiose
com o hospedeiro, ou seja, obtêm vantagens sem prejuízo para o hospedeiro.
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TIPOS DE INFECÇÃO
Infecção primária
a que causa inicialmente a doença
Infecção secundária
está em causa um bactéria oportunista em que aproveita a debilidade imunológica
do hospedeiro, após uma infecção primária
OCORRÊNCIA DA DOENÇA
O conhecimento da incidência e da prevalência de uma determinada doença permite aos
epidemiologistas estimar a periodicidade da doença e a tendência de ser mais comum num
ou noutro grupo da população
Esporádica
quando ocorre ocasionalmente
Endémica
quando está presente constantemente
Epidémica
quando atinge uma população num curto espaço de tempo
Pandémica
uma doença epidémica que ocorre em vários locais do mundo
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PATOGENICIDADE E VIRULÊNCIA
MICROORGANISMOS INTRÍNSECAMENTE PATÓGENOS
Produzem um quadro clínico mais ou menos específico da doença, o que
facilita o diagnóstico.
Procedem de uma fonte exógena e é necessário adquiri-los por contagio.
A sua acção patogénica é devida principalmente a factores dependentes do
próprio microrganismo (factores de virulência)
MICROORGANISMOS
INTRÍNSECAMENTE PATÓGENOS
São os patógenos verdadeiros ou estritos.
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PATÓGENOS OPORTUNISTAS OU
PATÓGENOS POTENCIAIS
São capazes de colonizar o organismo quando falham as suas
defesas e se alteram as condições ecológicas, isto é, são as
condições alteradas do hospedeiro o factor determinante das
doenças infecciosas produzidas por patógenos oportunistas.
FACTORES DETERMINANTES DA
ACÇÃO PATOGÉNICA
COLONIZAÇÃO Para que as bactérias possam desenvolver a sua acção patogénica é
necessário que:
o Cheguem à superfície do hospedeiro por uma porta adequada,
colonizem o epitélio e resistam à acção dos sistemas fagocitários
PENETRAÇÃO o Penetrem o epitélio para chegar aos tecidos internos
o Multipliquem-se nos tecidos do hospedeiro
o Produzam alterações ou lesões nas células ou tecidos do hospedeiro
MULTIPLICAÇÃO
INVASÃO
Contiguidade
Via linfática
Via sanguínea
Via nervosa
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CAPACIDADE PATOGÉNICA
Acção tóxica
Exotoxinas
Acção geral
Neurotoxinas
Enterotoxinas
Endotoxinas
Mecanismo inflamatório
Mecanismo imunológico
Transmissão microrganismos
Homem
portador são de determinados microrganismos e pode transmitir directa ou
indirectamente a outros
Animais
zoonoses são doenças que ocorrem primeiramente no mundo animal e que
podem ser transmitidas ao homem
Reservatórios inertes
solo, água e alimentos
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Transmissão microrganismos
Transmissão da doença
As doenças infecto contagiosas podem-se transmitir de um hospedeiro para outro de um modo
directo ou indirecto e podem ser comunicáveis ou incomunicáveis
Contacto directo
transmissão directa do agente por contacto físico entre a fonte e o hospedeiro ou por
aerossol
Contacto indirecto
quando a transmissão do agente da doença ao hospedeiro é feita por intermédio de
um objecto inerte
Veículos de transmissão
água e alimentos, ar, vectores: artrópodes
colonização
Entrada no hospedeiro:
porta de entrada:
- pele
- mucosas
- via parental
a via de colonização dos microorganismos exógenos é geralmente a pele ou, com maior frequência, as mucosas
das vias gastrointestinal, genitourinaria ou respiratória
no caso de muitas infecções oportunistas, a fonte dos microorganismos é a própria flora normal
No caso de infecções de origem exógena, as bactérias devem resistir aos sistemas de defesa das mucosas e da
acção de certos tipos de anticorpos (ou desenvolvimento de sistemas de defesa ou de competitividade com a
microbiota)
Quantidade do inóculo
A quantidade de inóculo requerida para estabelecer a doença pode depender do hospedeiro
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colonização
Factores que contribuem para o microrganismo penetrar no hospedeiro
- Cápsula
a natureza hidrofílica da cápsula inibe a fagocitose
pode mascarar o LPS que activa a via alternativa do complemento
- Componentes da parede celular
proteína M do Streptococcus pyogenes permite a aderência às células epiteliais e
inibe a fagocitose
- Enzimas
Hialuronidase, Colagenase, Lecitinases, Proteases, são enzimas que danificam as
cél. e matrizes intracelulares dos tec.
Hemolisinas que lisam os glóbulos vermelhos
Coagulases que transformam o fibrinogénio em fibrina, protegendo a bactéria
da fagocitose
- Plasmídeos e Bacteriófagos
plasmídeos que codificam para a síntese de toxinas, adesinas, cápsulas
bacteriófagos, por conversão lisogénica, permitem a expressão de novas
características, como toxinas caracteristicas.
colonização
a adesão por meio de adesinas e de fimbrias é um fenómeno específico em que
estas moléculas da superfície interagem de forma específica com componentes da
superfície de alguns tipos de células do hospedeiro.
base molecular do tropismo celular
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ADESINAS
glicoproteínas ou lipoproteínas componentes do glicocalix ou de estruturas da parede bacteriana que
se ligam especificamente aos receptores da célula eucariota.
Adesinas fimbriais
As características adesivas dependem de uma proteína minor. A variação genética desta proteína
confere à bactéria a capacidade para aderir a vários receptores.
penetração
Algumas bactérias são capazes de realizar a sua actividade patogénica sem
atravessar o epitélio
em geral as bactérias toxigénicas como C. diphteriae, V. cholerae o Bordetella pertusis
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multiplicação
Depois de penetrar, o patógeno deve-se multiplicar para alcançar
um número crítico que lhe permita iniciar a infecção, invadir o
organismo e desenvolver a sua acção patogénica.
invasão
Contiguidade
a difusão por contiguidade é especialmente frequente nos epitélios e mucosas.
Esta via de difusão está favorecida quando os patógenos produzem sistemas enzimáticos que
destruam o tecido subepitelial.
Por esta via podem disseminar-se infecções nas vias respiratórias que podem chegar até ao ouvido
médio (otite) ou aos seios frontais (sinusite).
Via linfática
as bactérias alcançam o sistema linfático e chegam aos gânglios onde, se são capazes de resistir
ao ataque de fagócitos, podem colonizá-los, instalar-se (peste) ou utilizar os fagócitos como
sistemas de transporte até outros lugares do corpo.
Via sanguínea
O sistema circulatório é geralmente de difícil acesso para os microorganismos. No entanto, podem
chegar ao sangue através de feridas, picadas ou catéteres. Ao sistema sanguíneo também pode
chegar-se através do sistema linfático (+ raro)
a via sanguínea é muito rápida para a difusão do patógeno e este pode alcançar todo tipo de
órgãos donde os microorganismos podem estabelecer-se e desenvolver a sua acção patogénica.
Via nervosa
Não é frequente no caso das bacterias (+ nos virus). É também importante na difusão de certas toxinas
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INFECÇÃO
Bacteriémia
passagem transitória e benigna de uma bactéria pelo sangue, em geral pouco abundante em
circulação
• a bacteriémia é uma passo ocasional ou fugaz de bactérias através do sangue.
• É produzida normalmente pela microbiota normal que é rapidamente eliminada pelo
sistema de fagócitos.
• Quando existe uma diminuição geral dos sistemas de defesa inespecíficos, as bacteriémias
podem permitir às bactérias localizar-se e iniciar processos patógenos (endocardite).
Septicémia
bacteriémia acompanhada de um estado infeccioso grave, condicionada por descargas
contínuas de bactérias no sangue
• a septicemia ou sépsis é uma passagem massiva de bacterias no sangue a partir de um
foco séptico. Geralmente produz-se febre e estão associadas a um quadro clínico grave.
Para que se produza uma septicemia é necessário um foco de infecção constante de tipo
tromboflebítico ou uma porta de entrada gastrointestinal.
Toxémia
presença de toxinas no sangue
CAPACIDADE LESIVA
as bactérias patógenas caracterizam-se porque produzem alterações celulares e
tissulares responsáveis do quadro patológico.
Mecanismo inflamatorio
produz-se como consequência de que as toxinas antifagocíticas são capazes
de destruir os fagócitos que chegam ao ponto de infecção libertando-se,
como consequência da sua lise, substâncias que aumentam o dano celular e
causam muitos dos sintomas que caracterizam o quadro patológico da
infecção (pus).
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EXOTOXINAS
EXOTOXINAS
1. Toxina A-B
é produzida e excretada em 2 subunidades proteicas:
◦ A fracção B liga-se ao receptor da célula
◦ A fracção A com actividade enzimática
As fracções A e B são separadas por acção proteolítica embora possam ficar ligadas por
pontes de disulfureto. Esta ligação rompe-se quando a fracção A entra no citoplasma.
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EXOTOXINAS
2. Citotoxinas
Não se diferenciam como as anteriores em A-B e actuam por desorganização da membrana celular
Este tipo de exotoxinas não têm actividade enzimática, o efeito tóxico dá-se por inserção na
membrana celular provocando a sua ruptura
◦ proteínas, cujo receptor é o colesterol e não um carbohidrato, que levam à formação de poros na
membrana citoplasmática, permitindo uma entrada de água na célula
◦ fosfolipases hidrolizam os fosfolípidos da camada fosfolipídica da membrana citoplasmática
3. Superantigénios
Proteínas que estimulam as células T a produzir citoquinas
Os superantigénios não são processados por digestão proteolítica dentro das células
apresentadoras de antigénios (APC), mas ligam-se directamente ao complexo MHC da classe II à
superfície das APC e às células T Helper.
Este processo é feito indiscriminadamente tanto para as células APC como para as Helper o que
provoca um aumento da Il-2 e de outras citoquinas originando uma patologia característica choque
tóxico
EXOTOXINAS
A produção de exotoxinas pode ser uma maneira da bactéria se adaptar ao meio, mas
não é essencial para a sua viabilidade
Intoxicação alimentar
A toxina é produzida no alimento e os sintomas devem-se à toxina e não ao
desenvolvimento bacteriano no aparelho digestivo
Toxi-infecções
A bactéria coloniza a mucosa, não invade, mas produz a exotoxina que vai
actuar localmente ou entra em circulação e vai atingir tecidos ou orgãos
susceptíveis
Infecções invasivas
A bactéria utiliza a toxina para danificar os tecidos ou destruir as células
fagocitárias o que lhe permite multiplicar e invadir as células
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ENDOTOXINAS
A actividade biológica das endotoxinas está associada ao lipopolissacárido LPS da outer membrana
das bactérias de Gram negativo e ao ácido teicoico nas Gram +.
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ENDOTOXINAS (II)
Termoestáveis
fortemente antigénicos
Defesas contra MO
Inatas
Barreiras mecânicas e químicas.
Defensinas e catelecidinas
Fagocitose
NK
Complemento
Respostas específicas
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Mecanismos de defesa do hospedeiro
Defesas constitutivas
Mecanismos de defesa referidos como naturais do hospedeiro saudável e inerentes a
um hospedeiro específico
◦ barreiras anatómicas
◦ susceptibilidade para alguns agentes patogénicos
◦ antagonismo microbiano
◦ actividade bactericida de alguns tecidos
◦ inflamação
◦ Fagocitose
Defesas induzidas
Os mecanismos de defesa são induzidos pelo agente patogénico e envolvem a
resposta imunitária
◦ a bactéria pode ser rapidamente eliminada pela imunidade não específica
(polimorfonucleares e macrófagos) ou pela imunidade específica pré existente
◦ pode multiplicar-se e eventualmente ser a fonte de uma infecção, mas ser
eliminada sob influência da imunidade específica
◦ pode persistir dentro de algumas células resistindo parcialmente às reacções
imunitárias
Defesas constitutivas
1. Barreiras anatómicas
Pele
superfície da pele quando intacta é uma barreira
física à entrada de microrgan.
Mucosas
Mucosas essencialmente constituídas por células
epiteliais que segregam muco, o que impede a
secura e a invasão por alguns microrganismos
Aparelho respiratório
Pelos do nariz e cílios
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a Pele
Barreira mecânica
Sequeade
pH ácido
Descamação celular
Suor
Flora normal
as mucosas
Mecanismos específicos: IgA secretora
Inibe aderência bacteriana
Neutraliza vírus e toxinas
Impede a absorção de Ag por células epiteliais
Regula a secreção de muco??
Mecanismos inespecíficos:
Substâncias biológicas activas (lisozima, lactoferrina, H2O2,…)
Flora normal
Mucinas
Glicoproteínas hidrofílicas
Lubrificação
Impermeabilidade
Protecção frente a presión osmótica
Inibição aderência bacteriana
Impede união de toxinas
Favorece a acção da IgA
Eliminação mecânica de microorganismos
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Flora normal
Vantagens
Efeito sobre digestão/nutrição
Biotransformação de ácidos biliares e colesterol
Produção de nutrientes e vitaminas
Interferência com patógenos exógenos
Estimulação dos mecanismos de defensa
Inconvenientes
Facilitação da colonização por outras espécies
Origem de infecções endógenas
Reservatório de resistência a antimicrobianos
Aparelho respiratorio
Filtração aerodinâmica
Humidificação
Transporte
Secreções bronquiais
Fagocitose
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Aparelho digestivo
Boca:
Deglutição
Saliva
Flora normal
Estômago: pH ácido
Intestino:
Secreções digestivas
Peristaltismo
Secreção mucosa
Flora normal
Aparelho genitourinario
Homem:
Longitude da uretra
Secreções prostáticas
Mulher:
pH ácido vaginal
muco
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Defesas constitutivas
2. susceptibilidade para alguns agentes patogénicos
Resistência natural entre indivíduos da mesma espécie
ausência de receptores celulares para bactérias e/ou seus produtos toxinas
temperatura do hospedeiro
ausência de nutrientes específicos necessários ao crescimento bacteriano
Resistência individual entre indivíduos da mesma espécie
idade e sexo
cansaço
má nutrição, deficiência em vitaminas e proteínas
associação com outras doenças e a terapêutica associada
3. antagonismo microbiano
A flora normal protege as superfícies que coloniza
por competição
antagonismo específico - bacteriocinas
antagonismo não específico - ácidos gordos e peróxidos
4. Inflamação
5. fagocitose
Inflamação
1. Alterações hemodinâmicas
2. Alterações de permeabilidade
3. Acumulação de células fagocíticas
Mediadores químicos:
1. Histamina
2. Factores da coagulação
1. Tumor 3. Factores do complemento
4. Metabolitos ac. araquidónico
2. Rubor
(prostaglandinas, leucotrienos,
3. Calor prostaclinas)
4. Dolor 5. Citoquinas
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Defesas constitutivas
6. Actividade bactericida de alguns tecidos
Interleuquina 1 - IL-1, Existe nos vacúolos dos macrófagos e linfócitos, está na origem da
febre e da activação da resposta imunitária
Interferão: Proteínas solúveis IFN b; INF a; IFN g produzidas por células T activadas
Proteína C reactiva: Proteína produzida no fígado e que aparece nos estados agudos
liga-se aos lipopolissacáridos da parede bacteriana e promove a opsonização e
activação do complemento
Defesas induzidas
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Mecanismos bacterianos de evasão às defesas
fagocitárias
9. Libertação do fagossoma
Por acção enzimática, algumas bactérias libertam-se do fagossoma e multiplicam-se no
citoplasma, fosfolipases A da Rickettsia e a fosfolipases C e a listeriolisina O da
Listeria monocytogenes.
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