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Conceitos Básicos
Crescimento
Deposição/Aposição óssea
Área de adição de novo tecido ósseo e de direção de crescimento
Reabsorção óssea
Área de remoção de tecido ósseo, lado oposto ao de deposição
Flutuação (drift)
Processo de deposição e reabsorção
Campos de crescimento
Cobrem irregularmente superfícies interna (endosteal) e externa (periosteal) de todos
os ossos
Campo periosteal de deposição = campo endosteal oposto de reabsorção
Campo periosteal de reabsorção = campo endosteal oposto de deposição
Campos de reabsorção
Campos de aposição
Inserções musculares
Articulações suturais
Inserção dentária
Outros
Sítios de crescimento
Campos de crescimento com significado ou papel especial no crescimento de alguns
ossos
Côndilo
Tuberosidade maxilar
Sincondroses da base do crânio
Suturas e processos alveolares
Não respondem por todo o crescimento nem pela maior parte do mesmo
Todas as demais superfícies participam ativamente!!!
Remodelação
Infância e Adolescência
Formação de osso altamente vascularizado
Altas taxas de aposição
Intensa remodelação
Maturidade
Gradual substituição por ossos de crescimento mais lento
Menos vascularizados
Baixa remodelação
Regida pelo crescimento e função dos tecidos moles e suas funções servem para:
Aumentar progressivamente o osso como um todo
Recolocar cada parte do osso permitindo seu crescimento global
Moldar o osso para acomodar suas várias funções de acordo com as ações
fisiológicas
Fazer ajustes estruturais para todas as partes se adaptarem as condições
intrínsecas e extrínsecas
Movimentos do Crescimento
02 tipos
Deslizamento cortical
Movimento de crescimento de uma parte aumentada do osso por ação
da remodelação e de seus tecidos Osteogênicos
Movimento em direção à superfície de aposição
Deslocamento
Movimento do osso inteiro à medida que se remodela
Deslocamento
Primário (translação)
Associado ao aumento do próprio osso
Secundário
Associado ao aumento de outros ossos
O osso endocondral não é formado diretamente da cartilagem; ele a invade, tomando seu
lugar
Importância da cartilagem
Cartilagem possui 03 funções básicas no crescimento
1. Flexibilidade
2. Tolerância a pressão em locais específicos onde há compressão (ex.: cartilagem
articular)
3. “Cartilagem de crescimento” em conjunto com ossos em crescimento (ex.:
sincondroses na base do crânio, cartilagem condilar, lâmina epifisária)
Cartilagem X Osso
Cartilagem cresce tanto aposicionalmente (atividade da membrana condrogênica)
quanto intersticialmente (divisão dos condrócitos e adições na matriz intercelular)
Fatores Desorganizadores
Forças Ortodônticas
Cirurgia
Má-nutrição
Disfunções
Anomalias Craniofaciais
Abóbada craniana
Base craniana
Complexo nasomaxilar
Mandíbula
Abóbada Craniana
Formação:
Formada por diversos ossos achatados
Funções:
Proteção do cérebro
Crescimento:
Determinado pelo crescimento do cérebro
Utiliza o sistema de suturas, não havendo mudanças extensivas por
remodelação
É em grande parte completado na infância ð abóbada craniana é uma das
primeiras regiões do esqueleto craniofacial a atingir o tamanho total
Relacionamento entre os ossos:
Ossos da calota unidos pelas suturas
Interligação com o complexo nasomaxilar por um sistema de junções suturais
Mecanismos compensatórios
Sistema sutural altamente adaptativo para algumas patologias
Na presença de estenoses são quase perdidas todas as possibilidades
compensatórias
Ao nascimento estão separados por tecido conjuntivo frouxo
Formação óssea intramembranosa pela bordas das fontanelas sem precursores
cartilaginosos
Após o nascimento os espaços são fechados com rapidez
Os ossos continuam separados por fina linha de periósteo sutural, fusionando na vida
adulta
Maior crescimento:
Suturas
Menor crescimento:
Remodelação das superfícies interna e externa dos ossos permitindo contorno
da abóbada durante o crescimento
Base Craniana
Formação:
Formada por 3 ossos: basio-occipital, esfenóide e etmóide
Funções:
Suporte e proteção do cérebro e coluna vertebral
Articulação do crânio com a coluna vertebral, mandíbula e região maxilar
Crescimento:
Equilíbrio entre crescimento sutural e alongamento das sincondroses
O alongamento do complexo esfeno-occipital desloca toda a face média
anterior
Mecanismos compensatórios:
Complexo Nasomaxilar
Formação:
Frontal, Zigomático, Processo palatino, Processo alveolar
Funções:
Participa da mastigação, fala, expressões, respiração, etc.
Crescimento:
Mecanismos de crescimento são: as suturas, o septo nasal, as superfícies
periosteais e endosteais, e o processo alveolar
Mecanismo endocondral para o crescimento ósseo não é intenso na parte
média da face
Desenvolve-se por ossificação intramembranosa
Aposição nas suturas que articulam a maxila ao crânio e base craniana
Remodelação superficial (muito significativa e importante)
Crescimento (translação) para baixo e para frente em relação á base craniana
As suturas se mantêm com a mesma espessura
Os processos da maxila se tornam mais longos
Remodelação da maxila
Remodelação da superfície Frontal (reabsorção)
Abobada palatina é movida Para baixo e para frente
Osso removido do lado nasal e adicionado no lado bucal
Movimento adicional para baixo e para frente
Mandíbula
Formação:
Por apenas 1 osso
Funções:
Participa da mastigação, fala, expressões, respiração.
Crescimento:
É determinado por fatores externos à mandíbula (músculos, crescimento
maxilar, etc.).
Crescimento endocondral em cada extremidade e crescimento
intramembranoso (maior porcentagem) no meio
CÔNDILO
É um importante sítio de crescimento
Seu crescimento endocondral é responsável pela produção óssea em pequena
magnitude
Aumenta harmonicamente com disco e fossa glenóide
A função articular determina o seu crescimento
O crescimento endocondral é necessário porque o côndilo cresce em direção a
pressão da articulação, situação que o crescimento ósseo intramembranoso não
poderia tolerar
RAMO
Aposição na parte posterior do ramo
Reabsorção na parte anterior do ramo
Deslocamento para baixo e para frente em relação à maxila
Crescimento em comprimento do corpo e em altura do ramo
Mento é o sítio mais inativo de crescimento
Ao nascimento o ramo está localizado aonde o 1º molar decíduo irá erupcionar
Com a remodelação:
Cria-se espaço para 2º molar decíduo
Em seguida para 1º e 2º molares permanentes
Parada no crescimento
Normalmente antes de se criar espaço para 3º molares
Mecanismos compensatórios:
Maior nas inserções musculares e processo alveolar
Observados nos extremos dos tipos faciais
Observados nas diferentes maloclusões
Cl II e III e assimetrias faciais
Processo alveolar
Membrana periodontal converte a pressão exercida por um dente durante a mastigação
em tensão sobre as fibras colágenas.
Membrana periodontal proporciona a flutuação mesial, distal, vertical, além da
erupção, oclusão e rotação dos dentes.
Face de pressão = reabsorção óssea.
Face de tensão = deposição óssea.
Quando o crescimento cessa a membrana funciona como ligamento.
Idades de desenvolvimento
Idade esquelética ou óssea
Calcificação carpal
Idade dentária
Calcificação erupção e formação da raiz dentária
Idade cronológica
Número de anos ou meses a partir do nascimento
Idade mental
Maturidade intelectual
Idade dentária
Avaliação:
1. Erupção
2. Quantidade de reabsorção radicular do decíduo
3. Quantidade de desenvolvimento do permanente
2 a 3 anos são necessários para que as raízes completem sua formação após o dente entrar em
oclusão
Nascimento
Troncos e membros cresceram mais rápido
Cabeça representa 25% de todo o corpo
Padrão de crescimento segue esse curso, com uma redução progressiva do tamanho
relativo da cabeça
Pernas representam 1/3 do comprimento total do corpo
Infância
Primeiro “surto” de crescimento para meninos e meninas aos 3 anos de idade
Pequeno surto
Segundo surto de crescimento em momentos diferentes para meninos e meninas
Meninas por volta dos 6 a 7 anos
Meninos por volta dos 7 a 9 anos
Próximo aos 7 anos o crescimento neural é completo
Cérebro e calota craniana estão tão largos quanto serão para sempre
Puberdade
Combinação de mudanças fisiológicas e morfológicas que ocorrem numa criança,
durante o período de maturação dos órgãos genitais.
Indicadores somáticos:
Surto de crescimento
Desenvolvimento das características sexuais secundárias
Mudança na composição do corpo (músculo, gordura)
Aumento da capacidade circulatória e respiratória
Surto de crescimento puberal
Terceiro e mais importante surto de crescimento em momentos diferentes para
meninos e meninas
Meninas por volta dos 11 a 12 anos
Meninos por volta dos 12 a 15 anos
Fase de intenso crescimento físico que acompanha a maturação sexual e alcance da
capacidade reprodutiva
Maior desenvolvimento e maturação craniofacial
Estágios epifisários
Diferentes graus de ossificação da cartilagem de crescimento localizada entre epífise e
diáfise
Maneira pela qual a epífise inicia e aumenta sua ossificação até que se una à diáfise
nos ossos longos
Inicia nas falanges distais
Passa para proximais
Termina nas médias
Radiograficamente:
Em ossos jovens as epífises não são visualizadas
Passa por um pequeno ponto de ossificação (A)
Aumenta em lateralidade até chegar à largura da diáfise (B)
Epífise emite prolongamentos laterais (C)
Porção central da cartilagem é substituída pela fusão óssea (união inicial) (D)
Fusão total de epífise com diáfise sendo observada apenas uma linha de união (E)
Fusão total (F)
Adulto
Pernas representam metade de todo o corpo
Mais crescimento nos membros inferiores que superiores durante a vida pós-natal
Desaceleração do crescimento craniofacial – após a puberdade
Etnia
A maioria relacionada a fatores climáticos, nutricionais e sócio-econômicos.
Negros norte-americanos estão à frente dos brancos na maturidade esqueletal
no nascimento e nos dois primeiros anos de vida
Avançado comportamento motor
Habilidade precoce para engatinhar e sentar
Clima e efeito sazonal
Pouco efeito sobre a velocidade de crescimento
Fatores sócio-econômicos
Incluem outras variáveis
Crianças em Condição sócio-econômica mais favorável
Tendem a ser maiores
Apresentam diferentes tipos de crescimento
Mostram variações na regulação do crescimento
Exercício
Crianças que participam de exercício árduo e regularmente não mostram
crescimento mais favorável
Perturbações psicológicas
Situações estafantes inibem o hormônio do crescimento em crianças
Suprimida a tensão emocional, o hormônio volta a ser produzido e o
crescimento é retomado
Situações menos extremas produzem variações menores
Coloração vital
Detecta, durante um longo período, o padrão de deposição óssea pós-natal,
locais de crescimento, a direção, a quantidade, a época e duração do
crescimento
Não demonstra evidência direta de reabsorção
Implantes
Servem como marcas de referência para análises cefalométricas seriadas
Informa quantidade e local de crescimento
Anatomia comparada
Comparação com espécies fósseis e atuais
Craniometria
Medições em crânios secos
Antropometria
Medições em seres vivos
Cefalometria
Medições através de radiografias
Craniometria
Vantagem:
Desvantagens:
Permite somente estudos transversais
O mesmo indivíduo só pode ser medido em determinado período de sua vida.
Não é possível acompanhar o crescimento
Antropometria
Vantagens:
Desvantagem:
Desvantagens: