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   Segunda-Feira, 13 de abril de 2009


O livro é escrito em uma época turbulenta da Inglaterra, que passa por conflitos
religiosos, conflitos políticos e uma guerra civil.
Hobbes descreve o homem em seu estado natural como egoísta e inseguro, não
conhece a lei e a justiça e vive segundo suas paixões e desejos. Isso causa uma
constante condição de guerra, mesmo todo sendo iguais. O trabalho produtivo não
acontece e gera a competição, a desconfiança, a inveja, o medo e a busca pela glória
individual. Todos os homens são inimigos uns dos outros.
O desejo do homem é manter sua vida, como um instinto de conservação. Por
isso, pela razão e pelo medo da morte, os homens pactuam entre si. É o acordo que os
fazem sair do estado de natureza e os leva à coexistência pacífica.
Assim surge o homem artificial, a figura do Leviatã ou Estado soberano e passa
a existir a sociedade. A razão sugere a paz e o conforto e por leis e contratos os homens
transferem o poder a outro homem que representará a vontade da maioria. A função do
Estado é de garantidor da paz civil. Ele está acima dos homens, como beneficiário dos
direitos dos cidadãos. Os cidadãos são para o Estado, súditos. O Estado tem o poder
soberano.
Onde há poder comum, há lei e há justiça.
O Direito Natural consiste em usar seu poder da maneira que quiser desde que,
preserve sua vida. A Lei Natural é a liberdade em fazer ou não o que a lei define.
A Lei Fundamental é procurar a paz e segui-la e desta deriva a Segunda Lei:
procurar a própria defesa com todos os meios e a Lei do Evangelho, que é fazer aos
outros, o que queres que faça a você.
O ato de transferir um direito ou renunciá-lo é voluntário e recíproco. Daí vem
o contrato (transferência mútua de direitos). É importante que as palavras no contrato
sejam do tempo futuro Sem a aceitação de ambos os lados o pacto não é possível. Para
ser perdoado do pacto pode-se ser liberto o cumprimento ou cumprir sua parte.
Um pacto anterior anula outro posterior e é anulado também se não for
cumprido na mesma medida. Para obrigar o cumprimento dos pactos pode-se reforçar
por meio do medo das conseqüências ou do orgulho em cumprir. A religião e as crenças
no estado natural (antes da sociedade civil) era uma maneira de manter a obediência e a
paz. Disto vem a crítica que Hobbes sofreu achando-se que ele era ateísta.
Dos outras leis da natureza temos: a justiça, a gratidão, a complacência, o
perdão, o bem futuro, contra a insolência, contra o orgulho, contra a arrogância, a
equidade, uso igual das coisas comuns, a divisão, submissão à arbitragem e que
ninguém pode ser juiz de si mesmo.
Das leis vem o conceito de justo e injusto, pois já existe um poder coercitivo
que obriga igualmente os homens a cumprirem seus pactos. O Leviatã pode então punir
os injustos com o poder cível em si instituído.
Uma multidão pode se transformar em uma pessoa, se ela representar a sua
maioria, ou seja, o Estado pode ser um homem ou uma assembléia. Mas Hobbes era
defensor do absolutismo estatal do rei.
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