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A Separação de Poderes
à A Separação de Poderes e as Funções do Estado
à Objetivo da Separação de Poderes
à Poderes e Funções
à A Teoria e a Prática da Separação de poderes
à Delegação de Poderes
116. Algumas correntes acham que não ocorre uma separação de poderes de
fato, e sim uma distribuição de funções, pelo princípio da divisão do trabalho.
Críticas:
a) Ele jamais conseguiu assegurar a liberdade dos indivíduos ou o caráter
democrático do Estado.
b) O legislativo, dentro do sistema de separação de poderes, não tem a mínima
representatividade, não sendo, portanto, democrático
c) Redução da atuação do Estado, sendo que atualmente cresce a demanda por
ela, sendo cada vez mais solicitado.
O legislativo não tem condições para fixar regras gerais sem ter conhecimento
do que já foi ou está sendo feito pelo executivo e sem saber de que meios este dispõe
para atuar. O executivo, por seu lado, não pode ficar à mercê de um lento processo de
elaboração legislativa, nem sempre adequadamente concluído, para só então responder
às exigências sociais, muitas vezes graves e urgentes.
Delegação de poderes.
Recebida de início com muitas reservas e despertando forte resistência, a
delegação de poderes, sobretudo a delegação de poder legislativo, foi aos poucos
penetrando nas Constituições. Atualmente, superada já a fase de resistências, admite-se
como fato normal a delegação, exigindo-se apenas que seja limitada no tempo e quanto
ao objeto. Os que ainda temem os efeitos da delegação não a recusam totalmente,
sustentando, porém, que certas competências devem ser consideradas indelegáveis.