Вы находитесь на странице: 1из 15

1.

Sensores ópticos

Os sensores são dispositivos capazes de detectar movimentos e ações que


ocorrem em processos e projetos eletro-eletrônicos. Os sensores ópticos emulam,
basicamente, a visão e são fabricados segundo a tecnologia da emissão e
recepção de irradiação infravermelha. De modo geral, apresentam uma vida útil
praticamente infinita e são mais precisos quando comparados a outros tipos de
sensores. O princípio de funcionamento geral de um sensor óptico consiste na
colocação de emissores e receptores de luz.

1.1 Tipos de sensores ópticos:

Os sensores ópticos podem ser divididos em dois tipos: os infravermelhos


ativos e os passivos. Dentre os ativos, podemos caracterizar três grupos
principais, de acordo com o seu funcionamento:

a) Sistema por Barreira (ópticas alinhadas);


b) Sistema por Difusão;
c) Sistema por Reflexão.

Um sensor é dito ativo quando este possui um emissor e um receptor que


detecta esta onda.

Os sensores são ditos passivos quando estes possuem apenas receptores,


ou seja, eles não emitem ondas infravermelhas, apenas detectam a movimentação
destas nas suas áreas de atuação.

a) Sistema por Barreira

 O transmissor e o receptor estão em unidades distintas e devem ser


dispostos em frente ao outro, de modo que o receptor possa
constantemente receber a luz do transmissor. O acionamento da saída
ocorrerá quando o objeto a ser detectado, interromper o feixe de luz;
 A distância máxima sensora nominal, informada pelo fabricante, para o
sistema é especificada como sendo a máxima distância entre o transmissor
e o receptor, o que não impede o conjunto de operar com distâncias
menores;
 Quando um objeto possui dimensões menores as mínimas recomendadas
pelo fabricante, o feixe de luz contorna o objeto e atinge o receptor, que não
acusa o acionamento.

a. Principio de funcionamento:

Segue abaixo algumas figuras que ilustram o princípio de


funcionamento:
Figura 1: Diagrama em blocos do sistema por barreira.

Figura 2: Diagrama em blocos da função de transferência do sistema por barreira

Figura 3: Diagrama do funcionamento do sistema por barreira.


b. Esquema elétrico do sensor de barreira infravermelha

A figura 4 abaixo mostra o esquema elétrico:

Figura 4: Esquema Elétrico do sensor de barreira infravermelha

O sensor é constituído por dois circuitos. No primeiro circuito, um led


infravermelho diretamente polarizado é ligado em série com um resistor e o
circuito é alimentado por uma fonte de 12V. Desta forma o led emite um sinal um
infravermelho que será captado pelo segundo circuito sensor. Este consiste de um
fotosensor inversamente polarizado que recebe o sinal do primeiro circuito.
Enquanto o fotosensor está recebendo a luz infravermelha do primeiro circuito, a
saída, conectada á alimentação do transistor, permanece inativa.

Quando a barreira é violada, ou seja, o foto sensor deixa de receber a luz


do led, passa a existir uma tensão na saída do circuito que irá alimentar o
transistor de rádio. Os transistores do segundo circuito funcionam como chaves,
fazendo com que exista ou não uma tensão na saída dependendo se a barreira
está ou não quebrada, como foi dito acima.

c. Aplicações

A cada dia, a indústria como um todo vem empregando um maior número


de sensores ópticos devido, principalmente, a alta precisão, alta confiabilidade e a
redução de custos, além de uma vida útil enorme dos mesmos.

Exemplos de aplicações:
Exemplos de sensores ópticos de barreiras:
d. Vantagens e desvantagens do sensor de barreira infravermelha

• Vantagens:
 Podem detectar pequenos objetos a longas distâncias;
 Os objetos podem ser opacos ou pouco translúcidos;
 Devido à sua habilidade de detectar através de ambientes
sujos, como pó, óleo, entre outros, esses sensores fornecem
grande confiabilidade e necessitam de pouca manutenção.

• Desvantagens:
 Mais caro, devido à exigência de emissor e receptor em
separado;
 Necessita de duas conexões elétricas separadas;
 O alinhamento do feixe de luz emissor-receptor torna-se muito
importante;
 Não detecta objetos completamente transparentes.

1.2 Exemplos de sensores ópticos:

• LDR (Light Dependent Resistor)

O foto resistor ou LDR é um dispositivo cuja resistência elétrica diminui


quando aumenta a incidência de radiação luminosa. Existe em diversos tamanhos
e potência, a figura a seguir mostra o símbolo e o aspecto físico e são usados em
detecção de fumaça, alarmes de segurança e roubo, controle de luminosidade,
contagem de peças, etc.

(a) (b)

Figura 5: LDR ( a ) símbolo ( b ) resposta espectral

A figura a seguir mostra duas aplicações típicas de detecção de luz, a


primeira usando transistor e a segunda usando amplificador operacional.
(a) (b)

Figura 6: circuitos de detecção de luz ( a ) com transistor ( b ) com amplificador operacional

Na figura 2a na presença de luz o circuito é ajustado (potenciômetro de


47K) para que o transistor corte. Na ausência de luz (escuro) a resistência do LDR
aumenta aumentando a tensão nele o que faz o transistor saturar ligando o relé.

Na figura 2b no escuro a tensão na entrada não inversora deve ser


levemente inferior à tensão na entrada inversora, desta forma a saída do
amplificador operacional é aproximadamente zero e o relé estará desligado.
Quando o LDR for iluminado, a tensão na entrada n inversora aumentara fazendo
a saída do AO subir para aproximadamente 12V o que faz o transistor saturar
ligando o relé.

• Fotodiodo e Fototransistor

Um foto diodo funciona ao contrario do LED, isto é, ao receber uma


radiação luminosa na junção, produzirá uma corrente que será proporcional à
intensidade luminosa. São usados basicamente para detectar a intensidade
luminosa, a posição, cor e a presença. A figura a seguir mostra a polarização e a
curva característica. Cada uma das curvas da figuraxxx é para um nível de
intensidade luminosa.
(a) (b)

Figura 7: fotodiodo ( a ) polarização ( b ) curva característica

Com o dispositivo no escuro a corrente será devido aos portadores gerados


termicamente (portadores minoritários), essa corrente é chamada de corrente no
escuro, IS.

Com a incidência de luz na junção a corrente aumentará pois novos


portadores de carga serão gerados. A corrente total (IT) através da junção será
dada por:

IT= IS+IIL

IS é a corrente de saturação

IIL é a corrente devido à radiação incidente

O fotodiodo tem um pico de resposta para um determinado comprimento de


onda, para o qual é produzido o máximo numero de pares eletron-lacuna.

Com o dispositivo no escuro a corrente através da junção (I S) corresponde à


corrente devido aos portadores minoritários os quais são gerados termicamente.
Com a incidência de radiação luminosa na junção a corrente aumentará, pois
novos portadores de carga (elétrons livres e lacunas) serão gerados. A corrente
total através da junção será dada por:

IT = IS + IIL
Onde: IS é a corrente de reversa de saturação devido aos portadores gerados
termicamente, portanto essa componente depende da temperatura, também é
chamada de corrente no escuro.

IIL é a corrente devido a incidência da radiação luminosa

O foto diodo tem um pico de resposta para um determinado comprimento


de onda (cor), para o qual será gerado o máximo de pares eletron-lacuna, sendo
máxima ao redor do comprimento de onda de 0,85μm.

O fototransistor é mais sensível que o fotodiodo, gerando uma corrente β


vezes maior, porém tem uma resposta em freqüência proporcionalmente menor. A
resposta espectral está mostrada na figura a seguir.

Figura 8: Fototransistor - Exemplo de resposta espectral

Fonte: Detecting Infrared Radiation with a Phototransistor and an IR Filter; Edward


V. Lee, American Physical Society, College Park, MD

A figura a seguir mostra a polarização do fototransistor na configuração


emissor comum, a curva característica e o circuito equivalente. Para a
configuração emissor comum, a saída é baixa quando o dispositivo é iluminado e
alta quando está no escuro.
Figura 9; Fototransistor (a ) e ( b ) configuração emissor comum ( c ) circuito equivalente ( d )
curva característica de coletor

Outra alternativa é a configuração coletor comum, figura 7, na qual a saída


será alta com o dispositivo iluminado. A terceira alternativa é usada quando o
terminal da base estiver disponível e for desejado uma diminuição na sensibilidade
do fototransistor.

O fototransistor pode operar no modo ativo e no modo chave. No modo


ativo a saída será proporcional à intensidade luminosa, essa aplicação é usada
nos casos em que se deseja comparar níveis de intensidade de radiação ou
mesmo medir a intensidade da radiação. No modo chave a saída será ou Vcc ou
aproximadamente zero.
Figura 10: Fototransistor polarizado ( a ) na configuração coletor comum ( b ) com terminal de base
acessível

A corrente de coletor no escuro é dada por:

IC= β.IS=IE

Na presença de radiação, portadores adicionais serão gerados, fazendo


aparecer uma corrente IIL que será adicionada à corrente no escuro. Acorrente
total será dada por:

IC= β.( IIL + IS) desta forma a corrente produzida pela radiação luminosa será
multiplicada por β. Pelo modelo podemos verificar a equivalência entre um
fototransistor e um fotodiodo ligado a um transistor comum.

• Acoplador Ótico

Um acoplador ótico ou isolador ótico é similar a um transformador, no qual a


saída é isolada eletricamente da entrada, no transformador o acoplamento é feito
magneticamente e no acoplador ótico é feito através de radiação luminosa.

Internamente ele tem um diodo emissor infravermelho (IR) e um fotodetetor


em um mesmo bloco. A energia radiante emitida pelo diodo é emitida através de
um elemento transparente e de alta isolação elétrica, não existindo nenhuma
conexão elétrica entre a entrada e a saída. A figura a seguir mostra o principio de
funcionamento de um acoplador ótico:
Figura 11: acoplador ótico aspectos construtivos

A capacidade de transmitir o sinal da entrada para a saída é dada através


da relação de transferência (CTR), a qual depende da eficiência do LED, do
detector, da distancia entre o emissor e o receptor, da superfície e sensibilidade
do detector.

Os três principais parâmetros de um acoplador ótico são:

• A resistência de isolação, é a resistência CC medida entre a saída e a


entrada sendo maior do que 1011 Ohms;
• A capacitância de isolação, é a capacitância parasita do dielétrico da
entrada para a saída, e o seu valor varia de 1 a 3 pF. Devido á essa
capacitância o dispositivo pode sofrer danos se tensões muito rápidas
forem aplicadas, por exemplos tensões acima de 500V/μs e
• Tensão de isolação é a máxima tensão que o dielétrico pode suportar. A
tensão de isolação pode atingir valores da ordem de 5000V.

O acoplador ótico comercial 4N25 (4N26,4N27,4N28,4N35,4N36) são


acopladores óticos de propósito geral com 6 pinos Dual In Line.

A figura a seguir mostra o encapsulamento e o esquemático interno.


(a) (b) (c)

Figura 12: 4N25 ( a ) encapsulamento branco ( b ) encapsulamento preto ( c ) esquemático

A figura 13 a seguir mostra algumas das curvas características do acoplador ótico


4N25.

(a) (b)

Figura 13: ( a ) curva característica de entrada ( b ) relação de transferência normalizada em


função da corrente de entrada (corrente no LED).

O acoplador ótico mais conhecido é o que tem como fotodetector um foto


transistor mas existem inúmeros outros tipos de elementos de saída: foto diodo,
fotodarlington, fotoscr, fototriac, etc.

É importante lembrar sempre da freqüência de operação (banda passante),


ela é tanto menor quanto maior o ganho do fotosensor. Por exemplo, para o
acoplador ótico com o fodiodo a banda passante pode ser da ordem de MHz, para
o fototransistor centenas de KHz, para o fotodarlington algumas dezenas de KHz.
1.2 Comutadores e Refletores Óticos

São basicamente um emissor e um receptor em um mesmo modulo, mas


com abertura que permita a colocação de um anteparo para cortar o feixe. Pode
ser um interruptor ou de um anteparo para refletir o feixe, no caso do modulo
refletor.

A figura a seguir mostra, de forma simplificada, o principio de


funcionamento:

(a) (b) (c)

Figura 14: Refletor ótico ( a ) aspecto físico ( b ) esquemático ( c ) dimensões (mm)

Um exemplo de refletor ótico é o QRE00034 da Fairchild, o qual consiste


de um diodo emissor infravermelho e um foto transistor montados lado a lado em
um eixo convergente. O foto transistor responde à radiação somente quando um
objeto refletor no seu campo de visão.
(a) (b) (c)

Figura 15: interruptor ótico ( a ) aspecto físico ( b ) esquemático ( c ) dimensões (mm)

Um exemplo de interruptor ótico é o MOC70P1 da Fairchild. Esses


dispositivos são usados principalmente em controle e posicionamento de motores.
A figura 13 mostra um disco no qual existe uma ranhura (poderia ser um orifício).
À medida que o eixo gira quando a ranhura estiver alinhada com o feixe, o
transistor de saída satura e quando o feixe for cortado, o transistor corta gerando
uma onda quadrada na saída. A freqüência da onda quadrada será proporcional
à rotação do eixo e ao numero de ranhuras.

Figura 16: Interruptor ótico como sensor de movimento

Bibliografia:

UTILIZANDO ELETRÔNICA COM AO, SCR, TRIAC,SCR,555


Rômulo Oliveira Albuquerque e Antonio Carlos Seabra - Ed Erica

Вам также может понравиться