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Tal como atesta esta afirmação e a maioria das opiniões presentes neste fórum, a
globalização um fenómeno inevitável, complexo, que tanto tem consequências positivas como
negativas.
O debate neste fórum resume-se, essencialmente, a duas grandes posições: as opiniões
favoráveis e as desfavoráveis em relação ao fenómeno da globalização.
“Não penso que a nossa identidade linguística e cultural esteja ameaçada pela globalização.”
[Cora]
Vários galanetianos realçam o facto de este não ser um fenómeno exclusivo dos nossos
tempos e defendem que a globalização “refuerza la identidad cultural” “de una nación” [Matias e
ValeA], já que nos faz sentir “mais vontade de nos diferenciar, de afirmar a nossa individualidade,
de guardar o que é nosso para o dar a conhecer” [rita].
A identidade sobrepõe-se sempre a qualquer língua, portanto, a globalização não a ameaça e
a uniformização linguística e cultural é impossível. Isto, porque “es muy difícil expresarse como ser
cultural en una lengua extraña. Nunca dejaremos de expresarnos en nuestras lenguas de origen”
[Paipe]. Por este motivo, o fenómeno da globalização “ha contribuido a afirmar la diversidad
lingüística y cultural” [Paipe], em vez de contribuir para a homogeneização.
Graças ao desenvolvimento tecnológico que este fenómeno permitiu, o contacto com o
Outro é facilitado, o que nos leva a aprender a conhecer e a respeitar a diferença. Desta forma,
“acabamos por nos aproximar mais facilmente dos outros, porque criamos uma plataforma de
entendimentos” [rita]. Neste contexto, a globalização poderá ser um veículo transmissor da
diversidade, já que “ayuda a transmitir las culturas” [Amadeo].
Ainda neste âmbito, ressalta a ideia de Laetitia de que o facto de existir uma ou várias
línguas dominantes poderá ajudar a promover as línguas e culturas minoritárias “petites langues et
cultures”. Mesmo as línguas não minoritárias acabam por ver a sua identidade reforçada :
“L'invasion anglaise renforce l'identité française pour beaucoup : c'est un choix quasi-politique de
décider de continuer à vivre à la française” [Matilde].
Finalmente, o Inglês aparece associado a fins utilitários, como língua da plataforma de
entendimento entre culturas, que não pretende competir com as línguas nacionais. Esta ideia do
Inglês como língua da comunicação global é bem acolhida entre uma grande parte dos galanetianos,
como atesta a seguinte expressão de cora: “Somos uma Europa onde cabem vários países, várias
identidades, várias línguas, várias culturas. Não pode haver uma língua que se destaque pelos seus
fins utilitários (a comunicação dos négócios, da economia) sem anular todas as outras?”.