Вы находитесь на странице: 1из 2

SÍNTESE DAS DISCUSSÕES NO FÓRUM

“Globalização: efface ou renforce nuestra identidad linguistiche e culturale????”

“La globalización es un proceso tan complejo, que como todo,


tiene su lado positivo y negativo”
[Peti]

Tal como atesta esta afirmação e a maioria das opiniões presentes neste fórum, a
globalização um fenómeno inevitável, complexo, que tanto tem consequências positivas como
negativas.
O debate neste fórum resume-se, essencialmente, a duas grandes posições: as opiniões
favoráveis e as desfavoráveis em relação ao fenómeno da globalização.

Opiniões desfavoráveis à globalização:

“La globalización tiende a la unificación.


Por este motivo, no puede ser un factor que contribuya a la diversidad lingüística.”
[Matías]

Para a maioria dos galanetianos, a globalização rouba a identidade, ameaça a tradição e


mata as variantes linguísticas e as tradições culturais: “dei dialetti e delle lingue che
inevitabilemente si van perdendo” [Marina], “se van a ir perdiendo ciertas cosas propias a cada
pais” [AnahiS].
Trata-se de um processo imposto de uma forma inconsciente, “que tiende a la
homogeneización cultural, a la sustitución involuntaria de otras costumbres, el festejo de otras
celebraciones, el consumo de otros productos” [Rocío].
A língua dos mais fortes política e economicamente tem prevalecido sobre as outras
enquanto língua de comunicação. Aconteceu no passado com o Latim e, actualmente, está a
acontecer com o Inglês: “car comme il faut une langue pour que tout ce monde communique, on
choisit celle des plus forts, les américains” [Matilde].
Para conservar a diversidade linguística e cultural, importa, em primeiro lugar, “tentar
defender aquilo que nos caracteriza” [jessica], pois, “enquanto estivermos empenhados em manter
tudo aquilo que é nosso, não estaremos ameaçados” [jessica]. Em suma, “solo queda en cada uno de
nosotros el preservar y defender cada cultura” [Rocío].
“Forse è possibile conservare le differenze linguistiche ma credo non in modo spontaneo e
naturale ma esclusivamente per un discorso di salvaguardia culturale.” [Annarita]. Para Annarita e
outros galanetianos, as atitudes e a vontade individual de querer manter a diversidade não bastam.
Neste contexto, é preciso adoptar uma política que defenda essa diversidade.
Para além destes argumentos, sobressaem ainda os de ordem económica, política e social, no
sentido em que as grandes empresas capitalistas e multinacionais controlam a dinâmica das relações
entre os povos. Esta visão negativista da globalização encontra o seu expoente máximo no chamado
MRG – Movimiento de Resistência Gobal que se assume como movimento anti globalização.
Neste sentido, alguns galanetianos manifestaram o seu desagrado em relação à proliferação
de hábitos consumistas e a adopção de hábitos que nada têm a ver com as nossas tradições culturais:
“no me atrae mucho la comercialización de fiestas como el día de San Valentín y Halloween por el
solo hecho de que no son originarias nuestras” [Peti].
Opiniões favoráveis à globalização:

“Não penso que a nossa identidade linguística e cultural esteja ameaçada pela globalização.”
[Cora]

Vários galanetianos realçam o facto de este não ser um fenómeno exclusivo dos nossos
tempos e defendem que a globalização “refuerza la identidad cultural” “de una nación” [Matias e
ValeA], já que nos faz sentir “mais vontade de nos diferenciar, de afirmar a nossa individualidade,
de guardar o que é nosso para o dar a conhecer” [rita].
A identidade sobrepõe-se sempre a qualquer língua, portanto, a globalização não a ameaça e
a uniformização linguística e cultural é impossível. Isto, porque “es muy difícil expresarse como ser
cultural en una lengua extraña. Nunca dejaremos de expresarnos en nuestras lenguas de origen”
[Paipe]. Por este motivo, o fenómeno da globalização “ha contribuido a afirmar la diversidad
lingüística y cultural” [Paipe], em vez de contribuir para a homogeneização.
Graças ao desenvolvimento tecnológico que este fenómeno permitiu, o contacto com o
Outro é facilitado, o que nos leva a aprender a conhecer e a respeitar a diferença. Desta forma,
“acabamos por nos aproximar mais facilmente dos outros, porque criamos uma plataforma de
entendimentos” [rita]. Neste contexto, a globalização poderá ser um veículo transmissor da
diversidade, já que “ayuda a transmitir las culturas” [Amadeo].
Ainda neste âmbito, ressalta a ideia de Laetitia de que o facto de existir uma ou várias
línguas dominantes poderá ajudar a promover as línguas e culturas minoritárias “petites langues et
cultures”. Mesmo as línguas não minoritárias acabam por ver a sua identidade reforçada :
“L'invasion anglaise renforce l'identité française pour beaucoup : c'est un choix quasi-politique de
décider de continuer à vivre à la française” [Matilde].
Finalmente, o Inglês aparece associado a fins utilitários, como língua da plataforma de
entendimento entre culturas, que não pretende competir com as línguas nacionais. Esta ideia do
Inglês como língua da comunicação global é bem acolhida entre uma grande parte dos galanetianos,
como atesta a seguinte expressão de cora: “Somos uma Europa onde cabem vários países, várias
identidades, várias línguas, várias culturas. Não pode haver uma língua que se destaque pelos seus
fins utilitários (a comunicação dos négócios, da economia) sem anular todas as outras?”.

Вам также может понравиться