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BOM DIA BRASIL

Edição do dia 19/04/2011

Escolas públicas de Nova York abrem


mão dos livros e usam laptops
Nos Estados Unidos, a tecnologia é aliada agora nas
escolas públicas. A internet é imprescindível na sala de
aula.
Parece uma escola pública americana como outra qualquer, mas no primeiro intervalo
os alunos não usam livros didáticos. Nas mãos, há computadores. Esta é uma das 20
escolas em Nova York que abriram mão dos livros tradicionais e estão usando a
tecnologia para ensinar. No armário de um aluno, antes abarrotado, agora só tem dois
cadernos, uma mochila e um casaco.

O projeto foi desenvolvido por especialistas em educação para ajudar a aumentar a


quantidade de estudantes que vão para as universidades. O conteúdo que estava nos
livros foi para páginas dos professores na internet, e todos agora estudam conectados à
grande rede.

Na aula de biologia, o estudo dos microorganismos leva à descoberta de que cientistas


tentam desenvolver uma vacina que poderia combater a malária e o HIV. Mas e a
distração com a troca de mensagens, por exemplo? Uma aluna confessa: ela se distrai de
vez em quando, mas se fossem só livros, ela diz que seria muito chato. “Com os
computadores o estudo fica bem mais interessante”, acredita.

Outra vantagem: como tudo está online, às vezes as aulas não dependem do professor. O
professor de ciências ficou doente e não pôde vir à escola, mas isso não quer dizer que
não teve aula. Dentro da sala, está todo mundo estudando – e vale nota.

Auxiliares acompanham a execução das tarefas, que estimulam a curiosidade e o debate


de ideias. A diretora Nancy Amling diz que há o cuidado de ensinar os alunos a
procurar as informações certas na internet. Em vez de ficarem limitados a um livro, os
alunos podem o tempo todo acessar trabalhos de cientistas renomados, por exemplo.
“Livros aqui, só os de leitura”, diz a diretora.

A leitura, aliás, é obrigatória: uma hora por dia na escola e várias outras mais em casa.
O livro principal, adotado neste semestre, não é Shakespeare. É, quem diria, “O
alquimista”, de Paulo Coelho.

Dominique acha bem melhor a nova escola sem livros didáticos. Dividindo o seu tempo
no computador entre os videogames e os estudos, ele sente exatamente o que os
especialistas americanos em educação esperavam. “Eu me sinto realmente pronto para o
futuro e também para minha carreira”, diz.

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