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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS


DEPARTAMENTO DE FÍSICA

LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II (5268)

OSCILAÇÕES MECÂNICAS

Turma: 005 – Engenharia Química

Acadêmicos

Isabela Berbel Vargas


Ricardo Henry Sousa Hassegawa
Vitor Eugênio Finco

Professora: Hatsumi Mukai

MARINGÁ-PR

16 de setembro de 2010
RESUMO

O experimento realizado em laboratório e descrito neste relatório teve como objetivo a


determinação da constante elástica de molas de forma estática para obter a equação da constante
elástica de uma mola em movimento horizontal (caso dinâmico). Para isso foi montado um
sistema constituído por um suporte que sustentava um fio inextensível em cujas extremidades
era presa uma mola e na outra um “clips” que suportava diferentes massas. Como resultados,
foram obtidos as constantes elásticas de três molas helicoidais e a equação da constante elástica
de molas em oscilação a partir do resultado encontrado para a constante elástica das molas no
caso estático. A determinação da constante elástica das molas nos casos estático e dinâmico foi
feita através da análise de gráficos construídos para observar o comportamento das molas
quando submetidas a diferentes trações devidas à reação à força peso que as diferentes massas
submetiam o sistema.

1. INTRODUÇÃO

Em 1660, R. Hooke (1635 – 1703) estudou o comportamento de sistemas elásticos


formados por molas e observou que a deformação sofrida por uma mola com uma de suas
extremidades fixa a um suporte aumentava com o aumento da massa suspensa na sua outra
extremidade.

Com base em seus estudos, Hooke concluiu que os sistemas obedeciam a um


comportamento que ficou conhecido como Lei de Hooke:

“As forças que causam deformação em corpos elásticos é proporcional à deformação


causada.” (Lei de Hooke)

Sendo um corpo qualquer exercendo uma força de distensão em uma mola, a mola
exercerá sobre o corpo a chamada Força Elástisca ( á ). Matematicamente, a Lei de Hooke
é expressa da seguinte forma:

á =− ∆

- Em que K é a constante elástica da mola, que representa a dureza da mola. Quanto maior o
valor de K, maior a dureza da mola e mais força é necessária para provocar uma deformação.
No S.I. a unidade de K é Newtons/metro (N/m).

-Em que ∆ é a deformação sofrida pela mola, e vale ressaltar que esta deformação não deve
ultrapassar o limite elástico da mola/corpo, pois caso isso aconteça não haverá recuperação das
formas da mola/corpo e diremos que houve uma deformação permanente.

O sinal negativo na fórmula indica que a força exercida pela mola sobre o corpo é
uma força restauradora, isto é, uma força que atua no sentido de desfazer a deformação causada
na mola.
OBJETIVOS

O experimento realizado em laboratório tiveram como objetivos principais a determinação da


constante elástica de molas no caso estático, para assim pode obter a equação de uma mola em
oscilação.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1. Aplicação da Lei de Newton ao sistema utilizado no experimento

O sistema montado e utilizado no experimento é composto de uma mola helicoidal


fixa em um suporte lateral no trilho da Azeheb (ou da Pasco). Na outra extremidade da mola,
fixa-se um fio inextensível que passa por uma roldana e suspende diferentes massas com valores
conhecidos. Observe a Figura 01 que mostra a esquematização da montagem do sistema:

Figura 01 – Esquema da montagem do sistema utilizado para o estudo e determinação da


constante elástica de algumas molas.

Observando o esquema, temos que:

1) ⃗ á é a força exercida pela mola sobre o corpo, e tem o sentido contrário


à atuação da força peso do corpo sobre a mola;
2) ⃗ é a força de tração que transfere a força exercida pelo corpo sobre a mola
(força peso) através do fio, considerado inextensível e sem massa;
3) ∆ = − indica o quanto a mola está deslocada do seu ponto de equilíbrio,
sendo que é o ponto de equilibro (onde a deformação da mola é nula, ou
seja, quando não há forças atuando no sentido de alterar o comprimento da
mola) e é a nova posição que a mola ocupa quando é exercida uma força
sobre ela.

2.2. Movimento Harmônico Simples (MHS)

Na natureza existem diversos tipos de movimentos em que pode ser observada


certa periodicidade. Um tipo bastante simples, mas de grande interesse são os movimentos
oscilatórios em que a força restauradora é diretamente proporcional ao deslocamento x da
posição de equilíbrio. Quando isso ocorre, dizemos que o corpo elástico é ideal e obedece à lei
de Hooke. A montagem experimental descrita neste relatório é um exemplo de sistema em que
ocorre esse tipo de oscilação, mais conhecida como Movimento Harmônico Simples (MHS).

2.3. MHS e o Movimento Circular e Uniforme

Quando o sistema massa-mola mostrado na Figura 01 é posto a oscilar


horizontalmente, verifica-se que um ponto situado na junção do fio inextensível com a mola
percorre um caminho de vai-e-vem em torno de uma reta. Se colocarmos um corpo para girar
em um movimento circular e uniforme, verificaremos que a projeção desse movimento
representa de forma muito adequada o que ocorre no movimento de oscilação da mola, sendo
que a reta percorrida no movimento de vai-e-vem do ponto na mola representa um diâmetro da
circunferência. Observe a Figura 02 que representa a comparação entre o movimento de
oscilação da mola com o movimento circular e uniforme.

Figura 02 – Comparação do movimento de oscilação da mola com um MCU.


Observe que à medida que ocorre o movimento de oscilação do ponto representado
por uma bola cinza, um ponto representado por uma bola preta é a sua projeção sobre o eixo que
representa um diâmetro do círculo no qual o mesmo corpo efetuaria um Movimento Circular e
Uniforme.

2.4. Molas

Os materiais conhecidos como molas são aqueles que possuem características


elásticas e que armazenam energia mecânica (energia potencial elástica). São geralmente feitas
de aço temperado. As molas utilizadas no experimento realizado eram do tipo helicoidal
(bobina).

2.5. Força Elástica

Na Física Clássica, uma mola pode ser vista como um dispositivo capaz de
armazenar energia potencial elástica quando sujeita a uma deformação (compressão ou
distensão).

Muitas das forças de interações entre dois ou mais corpos são caracterizadas como
forças elásticas. Essas forças são devidas à deformação sofrida por um corpo elástico, que no
caso dos experimentos descritos trata-se de uma mola helicoidal. O estudo das interações
elásticas é mais interessante quando se é utilizado um corpo com propriedades elásticas
apreciáveis, uma vez que não existem corpos perfeitamente rígidos. Nesse caso, uma mola
comporta-se perfeitamente para o propósito deste estudo.

As deformações conhecidas como elásticas são aquelas que desaparecem quando


cessam as forças que causaram esta deformação.

2.6. Caso Estático

Considerando o sistema montado em equilíbrio (sem oscilação horizontal e


vertical), com uma determinada massa suspensa, e utilizando a 2ª Lei de Newton, teremos a
seguinte expressão para a constante elástica no caso estático:

No eixo y No eixo x

⃗ = ⃗ , isto é, a resultante em y é zero ⃗ = ⃗ á , isto é, a resultante em x é


( = 0). zero ( = 0).

= ∆ ( )
= , mas = . , em que é a
massa do corpo suspenso e é a aceleração
da gravidade.

Assim:

. = ( )
Juntando as expressões (1) e (2), obtemos:

. = ∆

.
= ( )

2.7. Caso Dinâmico

Quando o sistema oscila em torno do ponto de equilíbrio , e por isso possui


aceleração não nula, a abordagem muda e passa a ser considerada um caso dinâmico. Observe a
Figura 02 que representa a nova abordagem do sistema:

Figura 02 – Esquema do experimento no caso dinâmico, mostrando as forças que atuam


no sistema, bem como a posições da mola.

Como a resultante das forças agora não é mais nula, então, da 2ª Lei de Newton,
temos:

∑ = ( )
Mas a resultante das forças atuantes no sistema é a somatória da força elástica
exercida pela mola sobre o corpo com a força peso exercida pelo corpo sobre a mola, ou seja,
∑ = − á . Assim:

− á = ( )

Porém, temos conhecimento de que a aceleração de um corpo é dada pela derivada


de segunda ordem de sua função horária do espaço. Então:

= ( )

Dessa forma, substituindo o novo valor para a aceleração de (6) em (5), e sabendo
que = + representa a posição da mola quando há uma força atuando sobre ela, temos,
com as devidas substituições:

− =

Como = + , então:

( + )
− ( + )=

( + )
− − = ( )

Mas da parte estática sabemos que:

. =

Ou seja:

= ( )

Assim, substituindo (8) em (7), teremos:

( + )
− ′− =

′ ′
+ = ( )

Resolvendo a equação diferencial (9), obteremos:

( )= ( + ) ( )

Onde A é a amplitude e uma fase qualquer.

Analisando a solução em (10) e obtendo para qual condição física é válida, deriva-
se a equação (10) duas vezes, obtendo:

̈( )=− ( + ) ( )
E substituindo (10) e (11) em (9), obtemos:

= ( )

Mas sabemos que o valor de é dado por

= ( )

Em que T é o período do movimento de oscilação.

Assim, substituindo (13) em (12), obtém:

2
=

4
=

Finalmente, isolando K, obteremos a equação para a constante elástica da mola no


caso dinâmico:

= ( )

3. Teoria de erros

As medidas experimentais são divididas em duas categorias:

 medidas diretas: são medidas obtidas com o auxílio de instrumentos. Essas,


dividem-se ainda em medidas diretas de uma única medida e medidas diretas de
várias medidas.
 Medidas indiretas: são quantidades numéricas obtidas através de equações cujos
dados já determinados foram obtidos por meio de medidas diretas.

Uma medida experimental, seja ela direta ou indireta, deve ser expressa da seguinte
maneira:

Grandeza medida = (valor da grandeza ± desvio da grandeza) unidade

 Medidas diretas

Na execução do experimento, é necessário utilizar instrumentos variados, sendo


muitos deles utilizados para coletar medidas, e essas estão associadas a uma incerteza, que
representa a dúvida quanto à veracidade do resultado determinado pelo instrumento, comparado
ao valor teórico.
Formas e/ou Equações para obter os desvios das grandezas mensuradas:

 Uma única medida:

O desvio no caso da utilização de uma única medida é denominado incerteza, e


essa pode ser obtida de duas maneiras. O fabricante do instrumento pode informar o valor, e
assim, deve-se utilizar o desvio fornecido. Quando não tem um valor previamente estabelecido,
adota-se a metade da menor divisão do instrumento de medida como a incerteza. Além disso,
deve-se considerar outros tipos de influências como a de paralaxe, sendo esta acrescentada ao
valor final. Um exemplo de incerteza foi quando se mediu o Δx da mola com a escala da trilho
que estava dividida em centímetros, sendo que esta possui a menor divisão de 0,1cm, e
então uma incerteza de 0,05cm.

 Várias medidas

Para obter o valor da medida, é necessário fazer a média aritmética dos valores
encontrados, utilizando-se a seguinte equação:

1 + + ⋯+
= = (15)

Na qual x é a grandeza medida e N é o número de medidas efetuadas.

Com o valor médio determinado, o desvio padrão é dado pela seguinte equação:

1
= ( ) (16)
( − 1)

Na qual δxi corresponde a diferença entre o valor médio, determinado pela média
aritmética, e o valor da grandeza medida.

Um exemplo de medida direta de várias medidas é o tempo de oscilação da mola,


que correspondeu a média das medidas dos três tempos encontrados.

 Medidas indiretas
São resultados determinados com o auxílio de equações, como multiplicações ou
divisões, cujas variáveis já existentes, foram obtidos por meio de medidas diretas.

Quando é necessário utilizar essas equações para obter a grandeza desejada,


aplica-se o logaritmo neperiano na equação, para assim obter a incerteza associada a grandeza.

ln = (17)

Para calcular o Peso, utiliza-se a seguinte equação:

= (18)

E aplicando o logaritmo na equação, lembrando que g possui um valor exato, e


então seu desvio é zero, obtemos a seguinte equação:

= (19)

Desvio percentual

Ao final do experimento, chegamos a um resultado obtido através de equações que


envolvem as medidas encontradas durante a execução. Este é o resultado experimental. Porém,
existe a teoria já desenvolvida, que informa os resultados teóricos do experimento, ou seja, os
resultados ideais. Então, para verificar se a diferença entre os resultados esta dentro do
esperado, e assim poder analizar os fatores que provocaram a dicrepância, calcula-se o desvio
percentual através da seguinte equação:

| − |
% = 100% (20)
4. Procedimentos

Instrumentos:

Trilho da Pasco
Roldana
Fio inextensível
Clips
1 mola de comprimento 0,02m
1 mola de comprimento 0,04m
1 mola de comprimento 0,06m
Régua (±0,05cm)
Paquímetro (±0,05cm)
Balança (±0,01g)
Massas
Cronômetro

4.1. Montagem do sistema

Para possibilitar a execução experimental, foi montado um sistema constituído de


um trilho da Pasco, que possui um suporte lateral acoplado a si, responsável por fixar a
extremidade de uma mola helicoidal no sistema. A outra extremidade da mola foi presa a um fio
inextensível. Este passa por um roldana localizada na extremidade oposta ao suporte lateral do
trilho, e tem como finalidade suspender diferentes massas com valores controlados, para evitar
que esses ultrapassem 150g, pois assim pode ocorrer deformação da mola por excesso de massa.
As massas são inicialmente presas com um laço a um pequeno pedaço de fio, e para suspender
essas no fio inextensível que está ligado a mola, é utilizado um clips.

4.2. Etapa 1 - Parte elástica: nesta etapa, o objetivo era obter as constantes elásticas
das molas

Após a montagem do sistema, colocou-se uma pequena massa de valor


indeterminado, presa ao fio por um clips, de maneira que a mola fique em equilíbrio, ou seja,
sem “barriga” e assim paralela ao trilho. Esta posição é determinada com o auxílio de uma
régua, colocando esta perpendicular à extremidade da mola ligada ao fio, e assim demarcando o
valor determinado pela escala dada em centímetros existente no trilho. Esta é considerada a
posição inicial(x0). Em seguida, outra massa com valor aferido em uma balança(±0,01g), foi
suspensa junto ao fio. Observou-se um deslocamento e a posição final da mola teve seu valor
verificado novamente na escala do trilho e anotado para assim obter a deformação (Δx). Mais
três massas de valores determinados, sempre menores do que 150g, foram suspensas, uma por
vez. Novamente, obteve-se um deslocamento para cada valor de massa suspensa, que representa
a deformação. Realizou-se o procedimento três vezes, com molas de comprimentos
0,02m/0,04m/0,06m, sendo que estes valores foram obtidos com o auxílio de um paquímetro.
As molas utilizadas possuem comprimentos proporcionais para poder obter uma relação de
proporcionalidade entre elas. Com as variações verificadas, e relacionando essas com as
respectivas massas deformadoras, foi possível determinar a constante elástica de cada mola.

4.3. Etapa 2.a - Comprimento da mola fixo e massas suspensas variáveis

Nesta etapa, foi selecionada uma das três molas utilizadas na Etapa 1. O sistema foi
montado novamente agora apenas com a mola escolhida de 0,02m. Junto a massa responsável
pelo estado de equilíbrio, foi acrescentado outra massa de valor determinado em uma
balança(±0,01). Então, deslocou-se o sistema da condição de equilíbrio puxando o fio junto às
massas até a mola atingir uma determinada deformação. Logo o sistema foi liberado, e iniciou-
se a oscilação. Com o auxílio de um cronômetro, foi determinado o tempo total necessário para
realizar cinco oscilações completas. O tempo foi medido mais duas vezes. Dividindo o valor
médio dos tempos pelo número de oscilações, obteve-se o período(T). O processo repetiu-se
para mais 3 massas diferentes, que também tiveram seus valores determinados em uma balança
e limitados para não deformar a mola por excesso de massa.

Etapa 2.b - Comprimento da mola variável e massa suspensa fixa

Nesta etapa foram utilizadas as três molas de diferentes constantes elástica, já


determinadas na Etapa1 e escolheu uma das 4 massas já utilizadas para permanecer constante no
sistema. A massa de valor 142,03g, que tem a finalidade de provocar deslocamento na posição
inicial da mola, foi escolhida para permanecer suspensa. Em seguida, puxou-se o fio junto à
massa, até um determinado deslocamento, fazendo com que o sistema abandonasse a condição
de equilíbrio. Liberou-se o sistema, que começou a oscilar. Com o auxílio de um cronômetro,
foi determinado três vezes o tempo total de cinco oscilações. O valor médio dos tempos foi
dividido pelo número de oscilações para obter o período(T). O processo foi realizado três vezes,
variando em cada vez o comprimento da mola em análise e permanecendo constante a massa
suspensa.

5. RESULTADOS E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Nessa parte do relatório será demonstrado as grandezas obtidas experimentalmente


e através dessas grandezas chegar ao que se espera teoricamente sobre o movimento.

5.1 – Parte Estática

5.1. a – Resultados medidos Experimentalmente:

A tabela a seguir contem os valores experimentais obtidos para a massa, variação


da posição da mola.

Tabela 01 – valores dos comprimentos das molas, massa e variação do


deslocamento com seus respectivos desvios.

L = (2,00±0,05) cm L = (4,00±0,05) cm L = (6,00±0,05) cm


ms (g) ∆x(cm) ms(g) ∆x(cm) ms (g) ∆x(cm)
50,82±0,01 (4,50±0,05) 50,82±0,01 (9,00±0,05) 50,82±0,01 (16,10±0,05)
101,47±0,01 (9,40±0,05) 101,47±0,01 (19,00±0,05) 101,47±0,01 (31,90±0,05)
121,79±0,01 (11,40±0,05) 121,79±0,01 (23,00±0,05) 121,79±0,01 (38,10±0,05)
142,03±0,01 (13,40±0,05) 142,03±0,01 (27,40±0,05) 142,03±0,01 (43,40±0,05)

5.1. b – Interpretação dos resultados da parte 1:

Com os dados da tabela 01 foram obtidos os valores da força peso através da


equação = . , e seus respectivos desvios através da equação (19) e seus resultados
apresentados na tabela 02:

Tabela 02 – valores dos comprimentos das molas , da força peso, variação do


deslocamento com seus respectivos desvios.

L = (2,00±0,05) cm L = (4,00±0,05) cm L = (6,00±0,05) cm


Ps(dinas) ∆x(cm) Ps (dinas) ∆x(cm) Ps(dinas) ∆x(cm)
(4984±1).10 (4,50±0,05) (4984±1).10 (9,00±0,05) (4984±1).10 (16,10±0,05)
(9951±1).10 (9,40±0,05) (9951±1).10 (19,00±0,05) (9951±1).10 (31,90±0,05)
(11944±1).10 (11,40±0,05) (11944±1).10 (23,00±0,05) (11944±1).10 (38,10±0,05)
(13928±1).10 (13,40±0,05) (13928±1).10 (27,40±0,05) (13928±1).10 (43,40±0,05)
g = 980,665 cm/s2

A partir dos dados da tabela 02 será confeccionado um gráfico para as três molas:

Mola 2cm
Reta Ajustada Mola 2cm
Mola 4cm
160000
Reta Ajustada Mola 4cm
Mola 6cm
Y =4710,57106+10057,42211 X
Reta Ajustada Mola 6cm
140000

Y =6248,82876+4886,0868 X
120000

Y =-3037,55314+3244,90141 X
Peso(dinas)

100000

80000

60000

40000

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
x(cm)

Figura 01 – Gráfico ajustado da Força peso(dinas) pela variação do espaço ∆x(cm).

Como os gráficos são lineares logo a equação é do tipo:

P = C ∆x

Como a Força peso é dada em dinas e a variação do deslocamento é dado em


centímetros a constante de proporcionalidade C tem unidade igual a dinas/centímetros, e no
sistema representa a constante elástica da mola utilizada em cada caso.

De acordo com as equações das retas ajustadas os valores das constantes


elásticas(K) são:

Mola de 2cm → K1=10057,42 dinas/cm

Mola de 4cm → K2=4886,09 dinas/cm

Mola de 6cm → K3=3244,90 dinas/cm

Entre as três constantes encontradas existe uma relação de proporção dada por:

K3= =
, ,

A seguir será demonstrada essa relação por uma tabela normalizada entre as
constantes elásticas (K) e os comprimentos das molas(L):
Tabela 03 – Valores normalizados da constante elástica e do comprimento da mola
utilizada.

Constante Elástica (K) Comprimento da mola (L)


(Dinas/cm) (cm)
1 1
2,05 2
3,1 3

Através dos valores das constantes obtidas e da tabela normalizada pode-se


concluir que a constante elástica varia linearmente em relação ao comprimento da mola, onde
quanto maior o comprimento da mola menor o valor da constante elástica.

5.2 – Parte Dinâmica

5.2.1 – Relação entre a massa e o período

5.2.1. a – Resultados medidos experimentalmente:

A tabela a seguir mostra os valores obtidos experimentalmente para a massa e o


tempo de 5 oscilações:

Tabela 04 - Dados Experimentais. ms massa do sistema, tm tempo médio (5


oscilações).

L = (2,00±0,05) cm
ms(g) t1(s) t2(s) t3(s) tm(s)
50,82±0,01 2,15 2,09 2,13 2,12±0,03
101,47±0,01 3,18 3,10 3,12 3,13±0,04
121,79±0,01 3,47 3,41 3,47 3,45±0,04
142,03±0,01 3,59 3,66 3,59 3,61±0,04

5.2.1. b – Interpretação dos resultados:

Com os dados da tabela 03 foi obtido os valores dos períodos médios através da
equação 5 e seus desvios através da equação 5 para cada valor de massa:

Tabela 05 – Valores das massas e períodos e seus respectivos desvios.

ms (g) Tm(s)
50,82±0,01 0,424±0,006
101,47±0,01 0,626±0,008
121,79±0,01 0,690±0,007
142,03±0,01 0,722±0,008
A partir da Tabela 04 foi feito um gráfico onde o logaritmo da massa esta
localizada no eixo das ordenadas e o logaritmo do período nas abscissas.

Pontos Experimentais
Reta Ajustada
2,2
Y =2,39728+1,86474 X

2,1

2,0
Log M

1,9

1,8

1,7

-0,40 -0,35 -0,30 -0,25 -0,20 -0,15 -0,10


Log T

Figura 02 – Gráfico do log ms(gramas) pelo log Tm(segundos) para mola de L igual
a 2 cm.

O gráfico obtido segue um polinômio como o demonstrado a seguir onde n é o grau


do polinômio e C1 uma constante de proporcionalidade.

m =C1Tn (20)

Aplicando a função logarítmica na equação 20 tem-se que:

Log m = Log C1 + n.Log T

Utilizando da equação da reta ajustada na figura 02 para encontrar o valor de n que


é o coeficiente angular da reta tem se que n = 1,865 ≈ 2.

Com o valor de n a Equação (20) acima pode ser escrita como:

m α T2

5.2.2 – Relação entre a constante elástica e o período

5.2.2. a – Resultados obtidos experimentalmente


Tabela 06 – Dados experimentais, valor fico da massa suspensa (ms ), comprimento
da mola L variável e t o tempo de cada oscilação.

ms = 142,03±0,01 g
L (cm) t1(s) t2(s) t3(s) tm(s)
2,00±0,05 3,75 3,87 3,75 3,79±0,07
4,00±0,05 5,47 5,50 5,44 5,47±0,03
6,00±0,05 6,70 6,65 6,72 6,69±0,04

5.2.2. b – Interpretação dos resultados:

Com os dados obtidos na tabela 06, foram obtidos os valores para os períodos
através da equação 5 e seu desvio através da equação 5.

Tabela 07 – Dados Experimentais. L o comprimento da mola, K constante elástica


obtida na parte I (estática), Tm é o período médio.

ms = 142,03±0,01 g
L (cm) K(dinas/cm) Tm(s)
2,00±0,05 10057,41±38,25 0,758±0,014
4,00±0,05 4886,08±9,27 1,094±0,006
6,00±0,05 3244,90±3,97 1,338±0,008

Com os dados da Tabela 07 foi confeccionado um gráfico onde o Log K(constante


elástica) esta no eixo das ordenadas e o Log T(período) nas abscissas:

Pontos Experimentais
Reta Ajustada

Y =3,76421-1,98296 X
4,0

3,9

3,8
Log K

3,7

3,6

3,5

-0,15 -0,10 -0,05 0,00 0,05 0,10 0,15


Log T

Figura 03 – Gráfico do Log K (dinas/centímetros) pelo Log T(segundos) para


massa ms = 142,03g.
A partir da Figura 03 foi possível determinar a relação entre as grandezas que
segue o seguinte polinômio:

K = C2Tn (21)

Utilizando a função logarítmica tem-se que:

Log K = Log C2 + n.Log T

Como na equação da reta ajustada o coeficiente angular é o valor de n, tem-se


então que n= -1,983 ≈ -2.

Com o valor de n a equação (21) acima pode ser escrita como:

5.3 – União entre as partes 4.2 e 4.1

As relações obtidas anteriormente para massa e período e também para constante


elástica e o período podem formar uma única relação envolvendo as três grandezas:

Como m α T2 e K α juntando as duas relações tem-se que:

Tα (22)

Pode ser escrita como:

T =C

A unidade da constante de proporcionalidade entre T e é adimensional como


demonstrada abaixo:

C= / = adimensional
/ . ⁄

Utilizando a relação anterior e confeccionando um gráfico, aonde o período estará

no eixo das ordenadas e a nas abscissas, para obter o valor da constante de


proporcionalidade C:
Pontos Experimentais
Reta ajustada
1,4
Y =-0,00876+6,44546 X
1,3

1,2

1,1
T(s)

1,0

0,9

0,8

0,7
0,12 0,14 0,16 0,18 0,20 0,22
1/2
(m/k) (s)

Figura 06 – Gráfico do período(segundos) pela raiz quadrada da razão massa/constante


elástica(segundos).

Utilizando a figura 06 para obter o valor da constante de proporcionalidade C,


temos que o valor de C é o coeficiente angular que pela equação da reta ajustada vale 6,45.

Substituindo o valor de C na equação (22), tem-se a equação final para o caso


dinâmico:

T = 6,45 (23)

Que pode ser escrita como:

= 6,45 (24)

5.4 – Comparação das equações obtidas com as teóricas:

No experimento, o desvio percentual foi utilizado para analisar o “n” obtido na


relação de proporcionalidade entre massa suspensa e período de oscilação na parte 4.2.1:

| , , |
D% = .100% = 6,75%
,

Foi utilizado também para analisar o “n” da relação de proporcionalidade entre a


constante elástica da mola e o período de oscilação na parte 4.2.2:

, ( , )
D% = | ,
| .100% = 0,85%
Como teoricamente a constante da equação (23) deveria ser igual a 2π, como é
demonstrado na equação (14) na parte teórica, o qual tem um valor aproximadamente de 6,28,
tem que o desvio percentual da constante de proporcionalidade C é dado por:
| , , |
D%C= ,
.100% = 2,7%

Testando essa equação para os valores de massa e período da tabela 04, obtemos os
seguintes valores das constantes elásticas que diferem muito pouco dos obtidos na parte 4.1
como podemos ver nos desvios percentuais:

Tabela 08 – Valores das constantes elásticas obtidos pela equação teórica


comparado com os valores obtidos experimentalmente para a mola de 2 cm.

m(g) T(s) Kdin Kest D%


50,82 0,424 11760,40 11074,98 5,8%
101,47 0,626 10772,29 10585,97 1,7%
121,79 0,690 10642,23 10476,77 1,5%
142,03 0,722 11335,09 10394,32 8,3%

6. Análise de Resultados

Durante a parte estática do experimento onde foram encontradas as constantes


elásticas das molas, ocorreram algumas discrepâncias na medição do deslocamento realizado
pela mola devido a utilização de uma régua que deveria ficar perpendicular a marcação no trilho
e algumas outras imprecisões em relação a massa.

Na etapa dinâmica do experimento, que foi dividida em três partes, sendo a


primeira parte onde deveria encontrar a relação entre a massa e o período, durante as oscilações
ocorreram algumas discrepâncias em relação ao tempo que em que as 5 oscilações terminaram,
pois foi utilizado um cronometro manual que é difícil de marcar o momento exato, alem desse
problema a massa suspensa oscilava um pouco fazendo com que o período encontrado
experimentalmente se alterasse, esses erros levaram a um desvio percentual de 6,75% no valor
de “n”. Na segunda parte da etapa dinâmica onde se deveria encontrar a relação entre constante
elástica e o período, onde novamente deveria se medir o tempo das oscilações através de um
cronometro manual, apesar disso o erro encontrado nessa parte foi menor no valor de “n” e
representou um desvio de 0,85%. A terceira parte da etapa dinâmica foi realizada uma união
entre as duas partes anteriores onde os erros das mesmas foram levados juntos, culminando em
um erro total de 2,7% no valor da constante de proporcionalidade da equação (23), que como
demonstrado teoricamente na equação (14) deveria ser de 2π.
7. Conclusão

O experimento realizado teve como objetivo a determinação da constante elástica


de três molas de comprimentos diferentes, sendo elas de 2cm, 4cm e 6cm, e determinar
experimentalmente a equação da constante elástica no caso dinâmico. Como resultado, obteve-
se, relacionando o valor de deslocamento da mola com o valor da massa suspensa obtidos no
caso estático através da construção do gráfico de Peso(dinas) X Δx(deslocamento) da mola), a
relação de proporcionalidade entre a constante elástica e o comprimento da mola, que são
relacionadas inversamente, ou seja, conforme aumenta o comprimento, menor a constante.
Assim, podemos concluir que quando se compara molas de mesmo material a constante elástica
depende do comprimento. Com relação a parte dinâmica, encontramos experimentalmente a
equação para a constante elástica relacionando os valores obtidos de período de oscilação,
massa suspensa e constante da mola. A relação entre essas grandezas foi obtida através da
construção dos gráficos de log Ms(g) X log T(s) e de log K(dinas/cm)X log T(s) e assim
obtemos que o quadrado do período depende diretamente da massa, inversamente da constante
elástica da mola e também diretamente de uma constante de proporcionalidade, a qual é
adimensional, comparando essa equação obtida (23) com a equação teórica (14) para a
constante elástica de uma mola em oscilação é encontrado um desvio de apenas 2,7% próximo
ao resultado teórico.
8. Referências Bibliográficas

1) TIPLER, Paulo A. Física: Mecânica, oscilações e ondas, termodinâmica. São Paulo:


LTC, vol 1. 5ª edição.
2) YOUNG & FREEDMAN, SEARS & ZEMANSKY, Física II: Termodinâmica e Ondas.
São Paulo: Addison Wesley, vol 2. 12ª Edição, 2008.
3) H. MUKAI e P.R.G. FERNANDES, Apostila de Laboratório de Física I – capítulo 10 e
apêndice E, 2008.
4) http://en.wikipedia.org/wiki/Wave acessado em 29/09/2010;
5) http://en.wikipedia.org/wiki/Hooke's_law acessado em 29/09/2010.

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