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OSCILAÇÕES MECÂNICAS
Acadêmicos
MARINGÁ-PR
16 de setembro de 2010
RESUMO
1. INTRODUÇÃO
Sendo um corpo qualquer exercendo uma força de distensão em uma mola, a mola
exercerá sobre o corpo a chamada Força Elástisca ( á ). Matematicamente, a Lei de Hooke
é expressa da seguinte forma:
á =− ∆
- Em que K é a constante elástica da mola, que representa a dureza da mola. Quanto maior o
valor de K, maior a dureza da mola e mais força é necessária para provocar uma deformação.
No S.I. a unidade de K é Newtons/metro (N/m).
-Em que ∆ é a deformação sofrida pela mola, e vale ressaltar que esta deformação não deve
ultrapassar o limite elástico da mola/corpo, pois caso isso aconteça não haverá recuperação das
formas da mola/corpo e diremos que houve uma deformação permanente.
O sinal negativo na fórmula indica que a força exercida pela mola sobre o corpo é
uma força restauradora, isto é, uma força que atua no sentido de desfazer a deformação causada
na mola.
OBJETIVOS
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.4. Molas
Na Física Clássica, uma mola pode ser vista como um dispositivo capaz de
armazenar energia potencial elástica quando sujeita a uma deformação (compressão ou
distensão).
Muitas das forças de interações entre dois ou mais corpos são caracterizadas como
forças elásticas. Essas forças são devidas à deformação sofrida por um corpo elástico, que no
caso dos experimentos descritos trata-se de uma mola helicoidal. O estudo das interações
elásticas é mais interessante quando se é utilizado um corpo com propriedades elásticas
apreciáveis, uma vez que não existem corpos perfeitamente rígidos. Nesse caso, uma mola
comporta-se perfeitamente para o propósito deste estudo.
No eixo y No eixo x
= ∆ ( )
= , mas = . , em que é a
massa do corpo suspenso e é a aceleração
da gravidade.
Assim:
. = ( )
Juntando as expressões (1) e (2), obtemos:
. = ∆
.
= ( )
∆
Como a resultante das forças agora não é mais nula, então, da 2ª Lei de Newton,
temos:
∑ = ( )
Mas a resultante das forças atuantes no sistema é a somatória da força elástica
exercida pela mola sobre o corpo com a força peso exercida pelo corpo sobre a mola, ou seja,
∑ = − á . Assim:
− á = ( )
= ( )
Dessa forma, substituindo o novo valor para a aceleração de (6) em (5), e sabendo
que = + representa a posição da mola quando há uma força atuando sobre ela, temos,
com as devidas substituições:
− =
Como = + , então:
( + )
− ( + )=
( + )
− − = ( )
. =
Ou seja:
= ( )
( + )
− ′− =
′ ′
+ = ( )
( )= ( + ) ( )
Analisando a solução em (10) e obtendo para qual condição física é válida, deriva-
se a equação (10) duas vezes, obtendo:
̈( )=− ( + ) ( )
E substituindo (10) e (11) em (9), obtemos:
= ( )
= ( )
2
=
4
=
= ( )
3. Teoria de erros
Uma medida experimental, seja ela direta ou indireta, deve ser expressa da seguinte
maneira:
Medidas diretas
Várias medidas
Para obter o valor da medida, é necessário fazer a média aritmética dos valores
encontrados, utilizando-se a seguinte equação:
1 + + ⋯+
= = (15)
Com o valor médio determinado, o desvio padrão é dado pela seguinte equação:
1
= ( ) (16)
( − 1)
Na qual δxi corresponde a diferença entre o valor médio, determinado pela média
aritmética, e o valor da grandeza medida.
Medidas indiretas
São resultados determinados com o auxílio de equações, como multiplicações ou
divisões, cujas variáveis já existentes, foram obtidos por meio de medidas diretas.
ln = (17)
= (18)
= (19)
Desvio percentual
| − |
% = 100% (20)
4. Procedimentos
Instrumentos:
Trilho da Pasco
Roldana
Fio inextensível
Clips
1 mola de comprimento 0,02m
1 mola de comprimento 0,04m
1 mola de comprimento 0,06m
Régua (±0,05cm)
Paquímetro (±0,05cm)
Balança (±0,01g)
Massas
Cronômetro
4.2. Etapa 1 - Parte elástica: nesta etapa, o objetivo era obter as constantes elásticas
das molas
Nesta etapa, foi selecionada uma das três molas utilizadas na Etapa 1. O sistema foi
montado novamente agora apenas com a mola escolhida de 0,02m. Junto a massa responsável
pelo estado de equilíbrio, foi acrescentado outra massa de valor determinado em uma
balança(±0,01). Então, deslocou-se o sistema da condição de equilíbrio puxando o fio junto às
massas até a mola atingir uma determinada deformação. Logo o sistema foi liberado, e iniciou-
se a oscilação. Com o auxílio de um cronômetro, foi determinado o tempo total necessário para
realizar cinco oscilações completas. O tempo foi medido mais duas vezes. Dividindo o valor
médio dos tempos pelo número de oscilações, obteve-se o período(T). O processo repetiu-se
para mais 3 massas diferentes, que também tiveram seus valores determinados em uma balança
e limitados para não deformar a mola por excesso de massa.
A partir dos dados da tabela 02 será confeccionado um gráfico para as três molas:
Mola 2cm
Reta Ajustada Mola 2cm
Mola 4cm
160000
Reta Ajustada Mola 4cm
Mola 6cm
Y =4710,57106+10057,42211 X
Reta Ajustada Mola 6cm
140000
Y =6248,82876+4886,0868 X
120000
Y =-3037,55314+3244,90141 X
Peso(dinas)
100000
80000
60000
40000
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45
x(cm)
P = C ∆x
Entre as três constantes encontradas existe uma relação de proporção dada por:
K3= =
, ,
A seguir será demonstrada essa relação por uma tabela normalizada entre as
constantes elásticas (K) e os comprimentos das molas(L):
Tabela 03 – Valores normalizados da constante elástica e do comprimento da mola
utilizada.
Kα
L = (2,00±0,05) cm
ms(g) t1(s) t2(s) t3(s) tm(s)
50,82±0,01 2,15 2,09 2,13 2,12±0,03
101,47±0,01 3,18 3,10 3,12 3,13±0,04
121,79±0,01 3,47 3,41 3,47 3,45±0,04
142,03±0,01 3,59 3,66 3,59 3,61±0,04
Com os dados da tabela 03 foi obtido os valores dos períodos médios através da
equação 5 e seus desvios através da equação 5 para cada valor de massa:
ms (g) Tm(s)
50,82±0,01 0,424±0,006
101,47±0,01 0,626±0,008
121,79±0,01 0,690±0,007
142,03±0,01 0,722±0,008
A partir da Tabela 04 foi feito um gráfico onde o logaritmo da massa esta
localizada no eixo das ordenadas e o logaritmo do período nas abscissas.
Pontos Experimentais
Reta Ajustada
2,2
Y =2,39728+1,86474 X
2,1
2,0
Log M
1,9
1,8
1,7
Figura 02 – Gráfico do log ms(gramas) pelo log Tm(segundos) para mola de L igual
a 2 cm.
m =C1Tn (20)
m α T2
ms = 142,03±0,01 g
L (cm) t1(s) t2(s) t3(s) tm(s)
2,00±0,05 3,75 3,87 3,75 3,79±0,07
4,00±0,05 5,47 5,50 5,44 5,47±0,03
6,00±0,05 6,70 6,65 6,72 6,69±0,04
Com os dados obtidos na tabela 06, foram obtidos os valores para os períodos
através da equação 5 e seu desvio através da equação 5.
ms = 142,03±0,01 g
L (cm) K(dinas/cm) Tm(s)
2,00±0,05 10057,41±38,25 0,758±0,014
4,00±0,05 4886,08±9,27 1,094±0,006
6,00±0,05 3244,90±3,97 1,338±0,008
Pontos Experimentais
Reta Ajustada
Y =3,76421-1,98296 X
4,0
3,9
3,8
Log K
3,7
3,6
3,5
K = C2Tn (21)
Kα
Tα (22)
T =C
C= / = adimensional
/ . ⁄
1,2
1,1
T(s)
1,0
0,9
0,8
0,7
0,12 0,14 0,16 0,18 0,20 0,22
1/2
(m/k) (s)
T = 6,45 (23)
= 6,45 (24)
| , , |
D% = .100% = 6,75%
,
, ( , )
D% = | ,
| .100% = 0,85%
Como teoricamente a constante da equação (23) deveria ser igual a 2π, como é
demonstrado na equação (14) na parte teórica, o qual tem um valor aproximadamente de 6,28,
tem que o desvio percentual da constante de proporcionalidade C é dado por:
| , , |
D%C= ,
.100% = 2,7%
Testando essa equação para os valores de massa e período da tabela 04, obtemos os
seguintes valores das constantes elásticas que diferem muito pouco dos obtidos na parte 4.1
como podemos ver nos desvios percentuais:
6. Análise de Resultados