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Controle químico - Pulverizar os ramos e troncos afetados com parathion methyl; fazer
a pulverização preventiva (com parathion methyl) das mudas a serem transplantadas,
por ocasião do transplante do viveiro, até que recuperem a turgidez.
Sintomas: Secamento parcial ou total da copa das árvores; provoca a morte das plantas
em qualquer idade. Normalmente observa-se um ramo seco, como se tivesse queimado
pelo fogo.
Sintomas: Inicia-se no ápice do fruto que se torna marrom passando a preto oliváceo.
Controle: (Tratamento de pré-colheita) quinze dias antes da colheita os frutos devem
receber pulverizações preventivas de Benomil a 0,03% ou Oxicloreto de cobre (2,8 g
i.a. /1) mais um espalhante adesivo - procure a orientação de um Agrônomo!
No caso da broca Hypocryphalus mangiferae, vetor desta doença, deve-se evitar que as
plantas sejam submetidas a estresses hídrico e nutricional prolongados, pois geralmente
atacam árvores enfraquecidas. O pesquisador também indica a pulverização de ramos e
troncos de plantas atacadas por esta doença com produtos registrados para a cultura a
serem obtidos mediante receituário agronômico assinado por um engenheiro agrônomo.
Materiais para exame devem ser encaminhados à Unidade Laboratorial de Referência
em Fitossanidade do IB, Avenida Cons. Rodrigues Alves, 1.252, CEP 04014-002, tel.
(11) 5087-1789 .
Seca-da-mangueira
Provocada pelo fungo Ceratocistis fimbriata é das doenças mais graves que afetam a
mangueira e pode provocar sua morte em pouco tempo. Amarelecimento seguido de
murcha e seca das folhas do ramo atacado, formação de bolsas de seiva com exsudação
são sintomas. Dizem que a broca-da-mangueira abre caminho para a infecção.
Controle:
- Inspecionar pomar com frequência e podar ramos atacados a 40 cm do ponto de
infecção e queimá-lo. Desinfetar ferramenta com hipoclorito. Pincelar parte cortada com
pasta cuprica.
- Pulverizar planta afetada e adjacentes com calda contendo oxicloreto de cobre (50%)
acrescida de 0,4% de carbaryl (para controle da broca-da-mangueira).
Colapso Interno
Distúrbio fisiológico que produz amolecimento da polpa e pode atingir todo o fruto.
Indicios apontam para desequilibrio nutricional como causador do problema.
Oidio
Doença proveniente do fungo Oidium mangiferae que causa danos graves a ramos
novos, folhas, inflorescência, flores e frutos. Pó branco-acinzentado que se deposita
sobre o órgão da planta é o sintoma clássico. Há perda de folhas e flores e até frutos.
Controle:
- Pulverizações preventivas com fungicidas a base de enxofre (antes da abertura das
flores, na queda das pétalas e após formação do fruto).
Seca da Mangueira
A manga, uma das frutas mais comuns de Mato Grosso do Sul, está sendo ameaçada por
uma doença que vem se alastrando, silenciosamente, por várias regiões. A seca da
Mangueira, como é conhecida, está matando centenas de árvores na região de
Aquidauana e Miranda.
Segundo ele, as mangueiras poderão ser até ser extintas se não houver uma orientação.
Tratamento para a doença é bastante difícil porque tem que ser tratado com aplicações
de veneno. “A melhor maneira é a orientação. Os galhos podem ser cortados e
queimados, evitando desta maneira a proliferação da doença”, explica. Para ele o
problema é grave e merece uma maior atenção das autoridades.
A doença reduz a produtividade, a qualidade dos frutos e causa a morte das plantas e
ataca com mais freqüência as variedades mais comuns e também as mais nobres. A
manga (Mangifera indica) é fruta nativa da Ásia, mais precisamente da Índia, do sudeste
do continente asiático e das ilhas circunvizinhas.
Apesar de ser cultivada em suas regiões de origem há mais de 4 mil anos, sua
introdução em várias partes do mundo foi pelos portugueses, levando as mangas,
primeiro, para as costas leste e oeste da África trazendo-a, depois, para a América. A
Bahia, recebeu as primeiras mudas de mangueiras indianas. Dali, foram para o México
no século XIX, de onde atingiram a região da Flórida. A mangueira foi a árvore asiática
que melhor se adaptou ao clima brasileiro, produzindo inúmeras variedades.
Nas partes infestadas há o aparecimento de uma resina e buracos feitos pelos besouros.
O controle da doença é feito através da poda dos galhos afetados, cerca de 40
centímetros abaixo do local afetado. Os galhos devem ser queimados para evitar que os
besouros que ficam neles se proliferem. E as ferramentas devem ser lavadas com água
sanitária. E nos cortes deve ser passada a calda bordaleza para evitar novas doenças. A
doença não é transmitida para o ser humano.
Como o fungo sozinho é incapaz de penetrar nos ramos, torna-se necessária a presença
de lesões para que as infecções se desenvolvam, e a participação de coleobrocas,
sobretudo dos gêneros Hypocryphalus, Xileborus e Platyphus, é fundamental. Atraídos
pelo odor do fungo, os besouros são estimulados a perfurar galerias, inoculando e
disseminando o fungo na planta e no pomar. Observam-se, dos inúmeros orifícios de
aproximadamente 15 mm abertos pelas coleobrocas, a liberação de tufos cilíndricos de
tecido vegetal (pó de serra) e a exsudação de uma resina de consistência gomosa, sinal
do ataque dos insetos. Mediante cortes de fora para dentro, feitos nos pontos onde
ocorre a exsudação de goma, consegue-se em alguns casos encontrar o local da
infecção. Neste ponto, os tecidos, tanto da casca como do cilindro central do galho,
apresentam-se necrosados.
Quando a infeção inicia pelas raízes, o fungo vai progredindo lentamente em direção ao
tronco. Na maioria das vezes, isto acontece sem que nenhum sintoma seja externado,
levando anos para atingir as bifurcações. Quando neste estádio, observa-se a seca de
ramos e morte rápida da planta. Em cortes longitudinais no tronco, também são
observadas manchas escuras no interior do lenho, como também exsudados gomosos.