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FORTALEZA – CEARÁ
2002
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ROTINAS DO SERVIÇO DE
ENFERMAGEM
AUTORAS:
Maria Ivoneide Veríssimo de Oliveira
COLABORADORAS:
Neida Queiroz Maia
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SOCIEDADE DE ASSISTÊNCIA A MATERNIDADE ESCOLA ASSIS CHATEAUBRIAND – UFC
DIRETORIA DE ENFERMAGEM
SERVIÇO S. C. CIRÚRGICA/GINECOLÓGICA
AMBULATÓRIO NÍVEL MÉDIO
S. CLÍNICA OBSTÉTRICA
SERVIÇO
EMERGÊNCIA
ACADÊMICO
S. UNIDADE DE NEONATOLOGIA
S. PENSIONATO SUPERIOR
S. UTI
S. CENTRO CIRÚRGICO
S. OBSTÉTRICO
S. C. MATERIAL/ESTERILIZAÇÃO
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ÍNDICE
SETOR PÁGINAS
Emergência 04 – 12
Clínica Obstétrica (1º andar) 13 – 22
Alojamento Conjunto 23 – 28
Clínica Cirúrgica 29 – 35
Projeto Canguru 36 – 38
UTI 39 – 65
Centro de Parto Normal 66 – 69
Sala de Recuperação 70 – 71
Centro Cirúrgico 72 – 77
Pensionato 78 – 79
Central de Esterilização 80 – 81
Unidade Neonatal 82 – 104
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APRESENTAÇÃO
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ROTINA NA EMERGÊNCIA
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NORMAS
Serão encaminhadas à sala de exames apenas as clientes que apresentarem situações genuínas
de emergência obstétrica. As demais deverão ser orientadas a buscar o serviço de ambulatório do
hospital.
Toda cliente que for encaminhada à sala de exames deverá levar folha de identificação do CPD
para registro de diagnóstico e conduta.
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NORMAS
As clientes agendadas para cirurgia devem apresentar-se um dia antes da data marcada na
recepção da Emergência, com todos os exames pré-operatórios.
Deverão ainda apresentar-se com material de higiene pessoal e comprovante de doação de
sangue.
A cliente só deverá ser admitida após confirmação do leito no setor indicado.
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geral, assistência
prestada, etc.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca a cliente em DLE se PA mínima ≥ 110
mmHg
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica novamente a PA após 15 minutos de DLE
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Administra adalat se PA manter-se em ≥ 110 mmHg
Enfermeira Realiza labstix Cuba rim
Enfermeira Investiga sinais de iminência de eclâmpsia: cefaléia,
turvação visual, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem no prontuário Data, hora, diagnóstico,
estado geral, assistência
prestada, sinais vitais
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza conduta de enfermagem de acordo com a Tricotomia, punção
prescrição médica venosa, administração
de medicamentos, etc
Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao setor indicado Cadeira de rodas ou
Obs.: se estiver em trabalho de parto, será maca
encaminhada ao Centro Obstétrico. Se não
estiver em trabalho de parto, a Clínica
Obstétrica.
20.1. NORMAS
Para a realização da curetagem uterina é necessário que a cliente tenha o mínimo de 6 horas de
jejum absoluto.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede rotina de admissão
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Instala hidratação venosa com jelco 18 ou 20
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém a cliente em repouso no leito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta a cliente sobre seu diagnóstico e tratamento
CPF
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara sala para o procedimento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Confere funcionamento dos equipamentos Oxímetro, foco, oxigênio,
aspirador, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Confere os psicotrópicos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Solicita anestesista
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao banheiro Para esvaziar bexiga
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca a cliente na sala de curetagem em posição
ginecológica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Assiste a cliente durante o procedimento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Retira a cliente da posição ginecológica após o
procedimento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém a cliente em repouso na mesa até a
liberação do anestesista
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa sangramento transvaginal
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Retira a cliente da sala em maca ou cadeira de
rodas conforme nível de consciência
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem no prontuário Data, hora, sinais vitais,
intercorrência, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente para enfermaria ao setor Maca ou cadeira de
indicado rodas
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ROTINA DA
CLÍNICA OBSTÉTRICA
(1º ANDAR)
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24.1 NORMAS
A cliente deverá:
• Vir acompanhada do Auxiliar ou Técnico de Enfermagem
• Vir acompanhada de seu prontuário
• Estar o vestuário específico do hospital
25.1. NORMA
Toda cliente de alta só poderá sair da unidade acompanhada da funcionária do setor de admissão
e alta.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Certifica do conhecimento da cliente sobre sua alta
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra a alta no computador (alta na casa)
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Certifica do conhecimento da alta da cliente pelo
Serviço Social
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra a saída de alta no computador após
certificar a saída da cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotação no prontuário Data, hora, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Guarda prontuário em lugar determinado Registra em livro
26.1. NORMAS
• Toda transferência terá obrigatoriamente a indicação médica
• A enfermagem somente agilizará a alta, após contato prévio do médico responsável com o
hospital de destino
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Comunica ao Serviço Social para providenciar
transporte e informa aos familiares
Enfermeira Informa a cliente o motivo da sua transferência,
quando possível
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Fecha sondas, drenos e mantém acesso venoso
pérvio
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Certifica se o médico já providenciou o relatório de
transferência
Auxiliar/Técnico Providencia encaminhamento dos pertences
Auxiliar/Técnico Acompanha cliente ao hospital de destino
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Hora, data, motivo da
transferência, destino,
etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Aguarda efetivação da transferência para registrar
no computador e encaminha prontuário ao
faturamento
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27.1. NORMAS
• A cliente só deverá ser preparada após indicação pelo médico responsável
• A cliente só deverá ser encaminhada ao Centro Cirúrgico após ser devidamente preparada
• O acesso venoso indicado para as cliente com indicação de parto abdominal deverá ser jelco
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Orienta a cliente sobre o procedimento cirúrgico
Auxiliar/Técnico Realiza tricotomia pubiana e abdominal
Auxiliar/Técnico Encaminha para esvaziamento da bexiga e
higienização corporal
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Instala hidratação venosa, conforme prescrição
médica
Auxiliar/Técnico Identifica e guarda pertences
Auxiliar/Técnico Encaminha ao Centro Cirúrgico, quando solicitado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra a transferência no prontuário e livro de
ocorrências
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, etc
28.1. NORMAS
• As clientes deverão ser pesadas diariamente em jejum
• Medir diurese de todas as clientes
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente Data, hora, diagnóstico,
estado geral ,etc
Enfermeira Orienta com relação a exames laboratoriais Jejum, coleta de urina
Enfermeira Orienta a respeito da dieta
Auxiliar/Técnico Entrega cuba rim, orientando quanto ao objetivo da
mesma
Auxiliar/Técnico Controla o volume urinário e anota na folha de
balanço hídrico
Enfermeira Realiza cateterismo vesical de demora, quando
necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Administra Sulfato de Magnésio em bomba de
infusão contínua quando prescrito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Implementa balanço hídrico a cada 24 horas
quando prescrito
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais de 4 em 4 horas
Enfermeira Observa sinais de iminência de eclâmpsia
Enfermeira Investiga movimentos fetais
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Explica a importância do repouso no leito em
decúbito lateral esquerdo
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, estado
geral, etc
Auxiliar/Técnico Encaminha as clientes para exames US, CTG, DOPPLER, etc
complementares
Auxiliar/Técnico Realiza asseio vaginal em cada turno, quando
necessário
Auxiliar/Técnico Pesa diariamente em jejum Tarar a balança
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara para parto abdominal, quando indicado Jejum, tricotomia,
punção venosa, etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza exames complementares ECG, labstix, exames
laboratoriais de urgência,
etc
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29.1. NORMAS
As clientes no pós-operatório deverão ser admitidas em leitos com grades de proteção.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente Data, hora, diagnóstico,
estado geral ,etc
Auxiliar/Técnico Eleva as grades de proteção
Enfermeira Investiga níveis de consciência, orientação e
comunicação da cliente
Enfermeira Observa característica da loquiação e
sangramentos da ferida cirúrgica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Investiga volume e características da diurese
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa permeabilidade de sondas e infusões
venosas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Aquece a cliente com cobertor, se necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais de 4 em 4 horas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Implementa balanço hídrico
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Investiga sinais de iminência de eclâmpsia
Enfermeira Fornece informações aos familiares quando
solicitado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza exames complementares ECG, labstix, exames
laboratoriais de urgência,
etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, estado
geral, etc
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39.1. NORMAS
• As clientes deverão ser transportadas em cadeiras de rodas ou macas
• Os prontuários dos recém-nascidos deverão ser entregues ao posto do Alojamento Conjunto
pela Auxiliar de Enfermagem do Centro Obstétrico
• A admissão da cliente no leito deverá ter participação das duas auxiliares envolvidas na
transferência e admissão
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Admite a cliente Data, hora, diagnóstico,
estado geral, etc
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais uma vez por turno
Enfermeira Observa involução uterina e característica da
loquiação
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta com relação a exames laboratoriais Jejum, coleta de urina,
etc
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa sinais de infecção e tromboflebite
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta e acompanha no aleitamento materno
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a mãe com RN ao berçário para
acompanhamento da ordenha, quando necessário
Enfermeira Detecta precocemente puérperas sem resultado de
ABDIRH
Enfermeira Identifica a puerpéra com fator Rh negativo e
providencia tipagem sangüínea do RN
Enfermeira Verifica resultado dos exames de BO/RH da
puérpera e RN a fim de providenciar a
administração de imunoglobulina
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta sobre higiene corporal
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Estimula deambulação precoce
Auxiliar/Técnico Administra medicamentos quando necessário
Enfermeira Orienta sobre a importância da alimentação e
ingestão de líquidos
Enfermeira Orienta sobre a importância de revisão de parto
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz anotações de enfermagem Sinais vitais,
intercorrências, etc
• Hidralazina
Além do seu uso como droga de ação rápida podemos associá-la à metildopa. Inicialmente é 25
mg/dia, via oral, não devendo ultrapassar 100 mg/dia. É um anti-hipertensivo de potência moderada com
apresentação: comprimido 50 mg e ampola 1 ml/20 mg.
Observação: podem ocorrer: taquicardia, hipotensão postural, cefaléia pulsátil, congestão nasal,
cãibras, síndrome de lupus-simeli, etc.
A maioria dos autores aconselham que seja usado nos picos hipertensivos a hidralazina devido ser
a droga mais indicada na DHEG, mas como o adalat é de mais fácil uso devido sua manipulação e tem
dado bons resultados, a hidralazina só se usa quando o adalat não faz efeito.
• SULFATO DE MAGNÉSIO
Sulfato de magnésio hepta-hidratado tem sido usado tanto para prevenir como para controlar as
convulsões, pelas seguintes razões:
1- A paciente está alerta e acordada, não tão profundamente sedada como quando usados barbitúricos,
tranqüilizantes ou narcóticos.
2- Os problemas de vias aéreas e aspiração do conteúdo estomacal acontecem raramente.
3- O feto, já comprometido e freqüentemente em sofrimento, não é ainda mais agravado pelo
anticonvulsivante.
Diazepínicos ou similares estão contra-indicados tanto para prevenir como para tratar a eclâmpsia.
São raríssimas as ocasiões em que as convulsões não são tratadas ou controladas pelo Sulfato de
Magnésio Hepta-Hidratado. Nesses casos, devem-se administrar barbitúricos na dose de 250 mg EV. Têm
efeitos depressores sobre o feto. Usar de preferência pós-parto.
Esquema proposto:
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1- Dose de ataque: 6g EV lentamente, em tempo nunca inferior a 5 minutos (12 ml de sulfato de magnésio
a 50% corresponde a 6 g) diluído em 100 ml de SG 5%.
2- Manutenção: 2 g/h administrado diretamente na veia. Colocar na solução glicosada a 5%, acrescido de
12 g de MgSO4.7H2O numa velocidade de 28 gotas/minuto dentro de 6 h de gotejamento (Zuspan).
Ou 12 g em cada 500 ml de SG 5% de 6/6 durante 24 h.
3- A aplicação de MgSO4.7H2O deve ser continuada até 24 h após o parto.
4- Verificar antes de cada administração de MgSO4.7H2O:
a- Presença de reflexo patelar.
b- Fluxo urinário - que deve ser maior que 100 ml nas 4 h prévias.
c- A respiração - que não deve estar deprimida.
É pouco freqüente que o reflexo patelar esteja ausente, mas se isto acontecer, reavaliá-lo a cada
meia hora de intervalo, retomando a aplicação de MgSO4.7H2O quando o reflexo for demonstrado. Para
os casos de depressão respiratória, aplicar 10 ml de uma solução de gluconato de cálcio a 10%,
lentamente na veia (3 minutos).
As concentrações excessivas de sulfato de magnésio podem ser notadas:
- 8 a 10 MEq/l: reflexos profundos dos tendões diminuídos.
- 13 a 15 MEq/l: paralisia respiratória.
- 25 MEq: parada cardíaca.
Obs.: Ter por perto Gluconato de Cálcio a 10% é um antídoto efetivo quando surte depressão respiratória
por excesso de magnésio. Quando indicado o emprego de gluconato de cálcio, usá-lo na dose de
10 ml, injetado na veia lentamente durante 3 min. este uso de cálcio não prejudica a ação
anticonvulsivante do íon magnésio.
Nota: Cada ampola de 5 ml de hidantal contém 50 mg/ml, perfazendo 250 mg por ampola.
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CURVA GLICÊMICA
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41.1 NORMAS
O RN sadio, logo após o nascimento, permanece ao lado da mãe, 24 horas por dia, num mesmo
ambiente, até a alta hospitalar. Vale ressaltar que também são admitidos em Alojamento Conjunto RNs
proveniente de unidade do Berçário.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Incentiva a prática de aleitamento materno.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Estimula a mãe para os cuidados com o RN, tão
logo quanto possível.
Enfermeira/Auxiliar Fortalece vínculo mãe-fillho
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Diminui índices de infecção no Berçário
Enfermeira Treina equipes de saúde, tais como: enfermeiros,
residentes, alunos, para o atendimento das
necessidades do binômio mãe-filho, especialmente
em hospitais-escola, melhorando assim, o
desempenho social da instituição.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Favorece troca de experiência entre as mães
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Melhora a utilização das unidade especiais para RN
Enfermeira Estimula a integração da equipe multiprofissional de
saúde nos diferentes níveis
Enfermeira Promove treinamento materno através de
demonstrações práticas dos cuidados
indispensáveis ao Rn e à puérpera
42.1 NORMAS
São admitidos no Alojamento Conjunto RNs com boa vitalidade, capacidade de sucção e de controle
térmico, por ocasião de ausência de patologia materna e/ou procedimento anestesiológico que
impossibilita ou contra-indique o contato da puérpera com o RN.
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43.1 NORMAS
A alta hospitalar do RN sem complicações é dada após completado o tempo de permanência da mãe,
que é, no mínimo, 24 horas.
Rn de mães primíparas ou multíparas permanecem no Alojamento Conjunto por 24 h.
Recém nascidos que estejam sendo submetidos à fototerapia e/ou antibioticoterapia terão tempo de
permanência indefinido. A alta, portanto, será dada com a reabilitação do RN.
Após cumprimento do tempo de permanência, o Rn de alta hospitalar sairá com encaminhamentos
aprazados.
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44.1 NORMAS
Deverá ser vacinado RN com peso ≥ 2000 g e que não tenha sido submetido a terapia
medicamentosa supressora, ou ainda que esteja apresentando reações alérgicas por ocasião da triagem
da vacina.
Obs.: a vacina deverá ser adquirida diariamente, turno manhã (exceto sábado e domingo) pela
auxiliar de enfermagem no setor de ambulatório de vacinação, sendo acondicionado em isopor com
baterias de gelo.
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46.1 NORMA
Serão submetidos à lavagem gástrica RNs que apresentarem: regurgitações freqüentes e com
características de restos de parto (secreção tipo borra de café ou clara com filamentos de sangue), e com
náuseas que prejudiquem a prática do aleitamento materno.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Introduz sonda nº 06 estomacal intra nasogástrica
em narina esquerda ou direita até a marca indicada
na sonda
Enfermeira Explica à mãe o procedimento a ser realizado e
encaminhar o RN à sala do Alojamento Conjunto
Enfermeira Confirma a presença da sonda gástrica no
estômago, verificando conteúdo gástrico ao aspirar
com seringa
Enfermeira Realiza lavagem gástrica com soro fisiológico a
0,9%, gelado ou temperatura ambiente
Enfermeira Introduz inicialmente em torno de 10 ml, que pode
ser repetido em aspirações subsequentes, de
acordo com características do conteúdo aspirado
Enfermeira Estabelece repouso gástrico por 1 hora, orientando
a mãe para a prática do aleitamento materno após
esse período
Enfermeira Registra volume e características do conteúdo
aspirado em prontuário, bem como o horário do
procedimento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta mãe para comunicar novos episódios de
regurgitação
47.1 NORMAS
Uma vez estabelecida a transferência do Rn, é condição básica à viabilidade do processo a
comunicação da transferência do Rn entre os dois setores envolvidos, confirmando a existência de vagas.
Por ocasião da transferência do Rn do Berçário para o Alojamento Conjunto, a funcionaria da
unidade neonatal é que deverá preparar e colocar o Rn em berço comum, agasalhando, e em decúbito
ventral ou lateral direito.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Procede rotina de admissão do RN Data, hora, condições do
Rn
Auxiliar/Técnico Agasalha o Rn no berço junto a mãe
Auxiliar/Técnico Investiga no prontuário condições de saúde e
procedimentos realizados com o RN. bem como
solicitações de exames
Auxiliar/Técnico Observa e implementar prescrições pediátrica
48.1 NORMAS
A transferência do RN do Alojamento Conjunto para o Berçário é realizada pela funcionária do
A.C., e não sendo obrigatório a implementação de medicação de urgência pelas mesmas.
Antes de transferir o Rn para o Berçário, a funcionária deverá realizar os procedimentos prescritos
em A.C. (ATB, por exemplo), registrando e checando os cuidados já prestados e atualizar os que ainda
não foram solucionados.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Segue prescrição médica
Auxiliar/Técnico Checa encaminhamento médico para Neonatologia
Auxiliar/Técnico Presta os primeiros socorros quando há casos de
emergência. Caso o Rn não melhore, encaminha à
Neonatologia
Auxiliar/Técnico Realiza transferência do RN Registro no setor
49.1 NORMA
A amamentação do recém-nascido deve ser praticada em regime de livre demanda, isto é, sem
horários fixos.
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50.1 NORMAS
O 2º andar é destinado ao internamento, tratamento de clientes clínico-cirúgicas da
ginecologia e obstetrícia, que já se submeteram ou submeterão a procedimento cirúrgico.
Está subdividido em ginecologia, obstetrícia.
É obrigatório o uso de jaleco e identificação com crachá nas dependências do hospital
durante o horário de trabalho.
É recomendado que a equipe de enfermagem apresente-se pelo menos 15 minutos antes do
horário da entrega do plantão.
É obrigatório a conferência dos psicotrópicos, medicamentos e materiais permanentes da
unidade por ocasião da passagem de plantão.
Todos os exames de sangue solicitados deverão ser preenchidos com nome completo, idade,
nome da mãe e endereço. Posteriormente protocolado e encaminhado para o laboratório do Hospital
Universitário Walter Cantídio.
Toda cliente admitida no 2º andar proveniente da emergência, deve vir munida de
documentação específica (prontuário), trazendo consigo material de higiene pessoal e sandálias.
A cliente usará roupa fornecida pela instituição.
Será permitido entrada de revistas, livros, bem como, objetos de uso e higiene pessoal.
Entretanto o serviço não se responsabiliza pelo extravio dos mesmos.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Encaminha a cliente ao leito de internação Identificação na placa
Auxiliar/Técnico Prepara o leito
Auxiliar/Técnico Apresenta às outras clientes da enfermaria
Auxiliar/Técnico Indica a localização de copa, bebedouro e copa Movimentação da cliente
Enfermeira Orienta a cliente sobre sua dieta Jejum, tipo de dieta
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Informa sobre a posterior visita do residente e/ou Avaliação médica
tratamento a ser realizado
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais Registro em prontuário
Enfermeira Anota no prontuário dados a cerca da hora da Condições de admissão
admissão, procedência, estado da paciente,
hipótese diagnóstica, tratamento proposto, sinais
vitais e outros
Auxiliar/Técnico Registra em folha de censo
Auxiliar/Técnico Encaminhar a cliente ao centro cirúrgico, quando Controle
solicitado
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56.1 Norma
Realizar visita de enfermagem nos 3 turnos, leito a leito, investigando estado geral da cliente e
possíveis intercorrências.
57.1 NORMA
Toda cliente só poderá ser transferida mediante existência de vaga informada pela enfermeira do
setor.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Contacta com a enfermeira da unidade a que se
destina a cliente certificando-se da existência da
vaga.
Auxiliar/Técnico Comunica a enfermeira da unidade a cerca do Diagnóstico, estado geral
estado da cliente que vai ser transferida.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Checa prontuário, exames, laudos, medicações e
registros a fim de não deixar nenhum procedimento
pendente.
Auxiliar/Técnico Transfere a cliente acompanhada de uma auxiliar de
enfermagem do setor de origem.
Auxiliar/Técnico Registra no censo a transferência da cliente.
58.1 Norma
Toda cliente que estiver de alta, só poderá sair da unidade acompanhada de uma funcionária do
setor de admissão e alta.
AGENTE AÇÀO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Comunica ao Serviço Social da alta da cliente para
solicitar a presença dos familiares (antes da saída
da paciente)
Auxiliar/Técnico Registra no prontuário o horário e condições da alta
Auxiliar/Técnico Registra no computador a alta da cliente
Auxiliar/Técnico Solicita à Zeladoria a desinfecção terminal do leito
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59.1 NORMA
Após constatação de transferência assinada pelo médico, tomar as providências de transferência.
A cliente deverá sair do hospital acompanhada com uma auxiliar do setor.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Contacta com outro hospital para obter vaga e
tornar possível a transferência da cliente
Enfermeira Informa a cliente o motivo de sua transferência para
outro hospital, quando possível
Enfermeira Comunica ao Serviço Social para avisar a família
sobre a transferência da cliente
Enfermeira fecha sondas e drenos, e mantém acessos venosos
pérvios
Enfermeira Procede anotações de transferência no prontuário,
aproveitando o momento para checar os cuidados já
prestados e atualizar os que ainda não foram
solucionados
Auxiliar/Técnico Providencia encaminhamento de pertences da
cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Providencia relatório de enfermagem com dados a
cerca do BH, troca de scalp etc
Enfermeira Contacta com Serviço Social para solicitar junto ao
HUWC uma ambulância
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Acompanha a transferência da cliente até o hospital
Auxiliar/Técnico Devolve a farmácia as medicações e materiais que controle de desperdício
sobraram
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra a transferência no censo e livro de
ocorrência
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61.1 NORMA
A sala de procedimentos é um anexo do Posto do 2º andar destinado aos procedimentos de
exame e diagnóstico das pacientes internadas na unidade de ginecologia e das que ainda serão
internadas que estão realizando exames pré-operatórios.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Recebe a chave na Recepção e protocola
Auxiliar/Técnico Confere material esterilizado e de consumo,
repondo-o de acordo com a necessidade
Auxiliar/Técnico Verifica quais os procedimentos a serem realizados
Auxiliar/Técnico Auxilia o médico nos procedimentos, permanecendo
na sala durante todo processo
Auxiliar/Técnico Identifica material histopatológico e encaminha à
patologia ou laboratório quando necessário
Auxiliar/Técnico Confere instrumental cirúrgico
Auxiliar/Técnico Lava material utilizado em água corrente
encaminhando em seguida ao Centro de Material
(expurgo)
Auxiliar/Técnico Solicita desinfecção da Sala de Procedimentos
63.1 NORMA
Todas as cliente que irão submeter-se a procedimento cirúrgico gineco-obstétrico deverão submeter-
se a preparo intestinal com o objetivo de diminuir o risco de infecção no trans-operatório.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Realiza o procedimento na noite da véspera do ato
cirúrgico
Auxiliar/Técnico Explica a cliente o procedimento a ser realizado
Auxiliar/Técnico Coloca a cliente em posição de Sims (decúbito
lateral esquerdo, com a perna direita fletida),
estimulando a cooperação e relaxamento
Auxiliar/Técnico Introduz ponta do enema em região anal e orienta a
cliente que respire profundamente durante a
introdução do laxante
Auxiliar/Técnico Retira o enema e encaminha a cliente ao sanitário
Auxiliar/Técnico Orienta a higienização corporal após a evacuação
Auxiliar/Técnico Despreza material utilizado
Auxiliar/Técnico Registra em prontuário: horário, eficácia do enema e
intercorrências
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64.1 NORMA
Todas as clientes que serão submetidas a cirurgias do trato geniturinário serão submetidas a
embrocação vaginal com o objetivo de reduzir a flora microbiana nesta região e diminuir índices de
infecção.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Orienta o procedimento à cliente
Auxiliar/Técnico Coloca luvas de procedimento
Auxiliar/Técnico Coloca a cliente na posição ginecológica
Auxiliar/Técnico Introduz em orifício vaginal uma pinça com gaze
embebida em solução de povidine degermante,
realizando movimentos circulares de dentro para
fora
Auxiliar/Técnico Repete a embrocação, se necessário
Auxiliar/Técnico Realiza este procedimento na noite da véspera da
cirurgia e no dia da mesma
Auxiliar/Técnico Encaminha o material utilizado à sala de expurgo
Auxiliar/Técnico Registra em prontuário as intercorrências
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40
41
65.1 NORMA
São admitidos no “Método Mãe Canguru” RNs com baixo peso independente da idade
gestacional, capacidade de sucção presente e boas condições clínicas.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Incentiva o aleitamento materno exclusivo como Sessão educativa
única fonte de nutrição e proteção
Enfermeira Orienta as mães sobre como vigiar ganho de peso,
vigia sinais de infecção, respiração, frequência
respiratória, bem como verifica temperatura e
cuidados de higiene
Enfermeira Registra as anormalidades concernentes ao Intercorrências
binômio mãe x filho
Enfermeira Promove aulas de educação em saúde Treinamento com a
equipe
Enfermeira Orienta a mãe a importância da posição canguru
Enfermeira Promove o conforto da mãe durante a (período de
internação) permanência no Método-Canguru
Enfermeira Coordena e supervisiona atividades do auxiliar de
enfermagem
Enfermeira Participa de programas educativas dentro da Educação em serviço
instituição
Enfermeira Planeja e avalia os cuidados de enfermagem
prestados ao RN e mãe
Enfermeira Avalia RN no momento da admissão no Método-
Canguru
Enfermeira Mantém intercâmbio com a neonatologia e outros
setores a fim de viabilizar melhor assistência e
integração dos profissionais
Enfermeira Realiza reuniões periódicas de avaliação com
auxiliares e técnicas de Enfermagem
Enfermeira Realiza triagem juntamente com o Serviço Social
as mães que tenham indicação de ingresso no
Método
Enfermeira Divulga o Método Mãe-Canguru na UTI Neonatal e
Alojamento Conjunto
Enfermeira Promove atividades ocupacionais durante a
permanência no Método Mãe Canguru
Enfermeira Incentiva a participação efetiva da mãe e familiares
na recuperação do RN
Enfermeira Mantém intercâmbio com a equipe multidisciplinar
a fim de promover assistência de qualidade
Enfermeira Promove humanização durante a permanência da
mãe / RN no Método Canguru
Enfermeira Proporciona sessões educativas às mães sobre:
importância do aleitamento materno como
alimentação exclusiva do RN, vacinação, cuidados
de higiene, vigilância das condições do RN
Enfermeira Capacita as mães em conteúdo e técnicas de
estimulação, a fim de que elas promovam melhor
qualidade de vida ao RN
Enfermeira Realiza produção científica Trabalhos em
congressos
41
42
42
43
ROTINA UTI
43
44
66.1 NORMA
Para que seja efetuada a admissão na UTI deve-se obter informações sucintas e objetivas sobre a
paciente a ser admitida, com ênfase nos aspectos críticos. Com base nessas informações, verifica-se a
disponibilidade do leito, pessoal e equipamentos para manejo adequado da situação e entra-se em
contato com a enfermeira responsável para proceder à rápida admissão da cliente.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Obtém informações do estado geral da cliente. Nível de consciência
Auxiliar/Técnico Prepara o leito de acordo com rotina descrita
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Confere prontuário e dados de identificação da
cliente
Auxiliar/Técnico Transfere a cliente da maca para o leito, com Identifica em placa no
devidos cuidados leito
Enfermeira Recepciona e apresenta a equipe de funcionários
da UTI e orienta a cliente sobre normas, quando
possível
Enfermeira Orienta a família quando as normas, rotinas,
horários de visita na Unidade, bem como sobre a
necessidade de trazer objetos pessoais para a
cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais Registro em prontuário
Enfermeira Realiza exame físico da cliente incluindo aspecto nível de consciência,
geral, estado de consciência, sinais de orientação, drenos, sondas
condições de acesso venoso, presença e
funcionamento de sondas e drenos e das secreções
eliminadas, presença e características dos
sangramentos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Providencia acesso venoso em veia calibrosa, se
necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Instala monitores, oxímetro de pulso, oxigenoterapia
e respirador inter 5, se necessário
Enfermeira Implementa Histórico de Enfermagem Anotações rigorosas
Enfermeira Implementa balanço-hídrico
Enfermeira Implementa prescrição médica
Enfermeira Implementa Prescrição de Enfermagem
Enfermeira Realiza sondagem vesical e nasogástrica, se
necessário
Enfermeira Coleta amostra sangüínea ou outros para exames,
quando solicitado.
Enfermeira Registra condições de chegada da paciente em Aspecto geral, estado de
prontuário, livro de ocorrência e prescrição de consciência, sinais de
enfermagem orientação
Enfermeira Certifica-se do preenchimento (em duas vias) da
solicitação de diárias da UTI (SUS, convênio)
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha a 2ª via da prescrição médica à
Farmácia, acompanhada da justificativa dos
antimicrobianos e/ou psicotrópicos, se necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Registra em computador a admissão da cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Comunica ao serviço de nutrição a admissão da Jejum, tipo de dieta.
cliente e sua dieta
44
45
45
46
69.1 NORMA
A cliente só deverá ser transferida para as Unidade de clínica ou obstétrica, após constatação de
transferência assinada pelo médico no prontuário.
70.1 NORMA
A cliente só deverá ser transferida para outro hospital, após constatação de transferência
assinada pelo médico no prontuário e confirmação da existência da vaga no outro hospital.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Solicita leito vago no hospital para onde a cliente
será transferida.
Enfermeira Informa à cliente o motivo de sua transferência para
outro hospital, quando possível.
Enfermeira Comunica ao Serviço Social para avisar a família
sobre a transferência da cliente.
Enfermeira Fecha sondas e drenos, e mantém acessos
venosos pérvios.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede anotações de transferência no prontuário,
aproveitando o momento para checar os cuidados já
prestados e atualizar os que ainda não foram
solucionados
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Providencia encaminhamento de pertences da
cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Providencia relatório de enfermagem com dados a
cerca do BH, troca de scalp etc
Enfermeira Solicita ao Setor de transportes do Hospital da
Clínicas ou SOS uma ambulância equipada de
acordo com as necessidades clínicas da cliente.
46
47
72.1 NORMA
O balanço hídrico da UTI é fechado parcialmente de 4/4 horas (ou de acordo com indicação médica)
e total às 13, 18 e 6 horas.
O Registro é feito em folha própria, utilizando dados fornecidos por controle de líquidos infundidos e
eliminados.
Utiliza-se para mensuração dos líquidos cálices graduados, seringas.
Registro dos parâmetros vitais.
Controle de hemoderivados infundidos e percas sangüíneas por drenos + coleta.
47
48
77.1 NORMA
Instalar quando houver indicação de VM (Ventilação Mecânica).
Preparar equipamentos necessários (com traquéias, umidificador, conexão e válvulas).
Utilizar válvulas redutoras de oxigênio e ar comprimido.
Utilizar água destilada.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Monta o aparelho
Auxiliar/Técnico Verifica se as conexões estão adaptadas
adequadamente, se o umidificador está bem vedado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Adapta as válvulas redutoras de oxigênio e ar
comprimido à tubulação e à canalização do
respirador, bem como fios de rede elétrica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca até 3,5 ATM de pressão de gás nas válvulas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Liga o botão atrás do aparelho
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Liga o botão do umidificador
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica o funcionamento estabelecendo parâmetros
para melhor ventilação do cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Conecta o respirador à cliente
48
49
79.1 NORMA
Em caso de não conformidade
Não registrar o valor no monitor. Verificar o defeito no sensor, se as extremidades da cliente estão
frios ou se o sensor está bem adaptado à conexão.
AGENTE AÇÕES OBSERVAÇÃO
Enfermeira Monitoriza saturação de oxigênio em todos as
clientes admitidos na UTI
Enfermeira Lava as mãos
Enfermeira Comunica a cliente o procedimento
Enfermeira Liga o aparelho pressionando a tecla liga/desliga
Enfermeira Aguarda a apresentação do valor no painel do
oxímetro
Enfermeira Coloca sensor da popa digital do membro superior
ou inferior ou lóbulo auricular
49
50
50
51
51
52
84.1 NORMA: Em caso do cliente com prótese ventilatório registrar a presença do respirador.
Ação em caso de não conformidade
Em caso de dúvida no valor verificado, verificar o ponto zero e repetir o procedimento.
85.1 NORMA: Deverá ser realizado pelo médico com a colaboração da Enfermeira, Auxiliar ou Técnico de
Enfermagem.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava as mãos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Monta laringoscópio e verifica se a lâmpada está
acendendo
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Organiza (máscaras, avental, luvas, protetor ocular)
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Retira a cânula de embalagem, testar o balão,
introduzir o fio guia se requisitado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Aspira secreção se houver.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico insufla o balão com seringa, injetando 5 a 10ml de
ar, após o médico ter realizado a entubação
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Conecta o ambú e ventilador a cliente observando a
simetria do tórax
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Introduz a cânula de guedel se houver necessidade
para impedir que a cliente morda a cânula de
entubação
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Fixa a cânula na altura indicada pelo médico usando
o cadarço
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Retira as luvas
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz a limpeza da bandeja e da mesa de cabeceira
com álcool a 70%
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava as mãos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Deixa a unidade em ordem
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede as anotações de enfermagem Procedimento realizado
52
53
86.1 NORMA
Instalação de cateteres venosos centrais através de punção percutânea. É realizado antes e
durante o processo de instalação de inter cath que deverá ser realizado pelo médico com a finalidade de
introduzir cateter na veia subclávia ou jugular externa garantindo uma via de acesso venoso central para
administração de medicações, solução venosa e monitorização do paciente crítico.
Em caso de ações de não conformidade, notificar ao Serviço CCIH.
53
54
88.1 NORMA
Deverá ser realizado quando houver necessidade de acesso venoso para administração de
medicação endovenosa ou hidratação venosa.
Em caso de não conformidade, dificuldade de acesso venoso periférico não tendo êxito na punção
pela dificuldade do acesso comunicar ao plantonista para providenciar punção de veia central.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Prepara todo o material a ser utilizado
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca a máscara descartável
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Lava as mãos usando sabão degermante para
punção com jelco
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca as luvas
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Explica a cliente o procedimento
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Faz tricotomia quando necessário, no local da
punção
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Faz anti-sepsia de área escolhida para punção
friccionando em direção ao fluxo sangüíneo
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca garrote
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Pesquisa veia para punção, priorizando antebraço,
braço, evita fossa cubital e articulação, antebraço,
mão
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Punciona veia escolhida com bisel para cima
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Testa retorno venoso e funcionamento do acesso
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Fixa com esparadrapo, se funcionar
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Repete o procedimento, caso não tenha tido êxito
na punção
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Identifica e colocar data/nome no esparadrapo
NORMA
Se a cliente não aceitar o tratamento, conversar com a cliente a fim de minimizar a ansiedade e
comunicar ao médico assistente.
54
55
90.1 NORMA
OBS.: A venóclise em membros inferiores não é recomendada em adultos por predispor a cliente
a complicações embólicas e infecciosas.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Lava as mãos
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Explica a cliente a finalidade do procedimento
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca a cliente em posição confortável
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Deixa o produto a ser infundido no suporte de soro
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Abre o equipo para sair o fluido até retirar todo o ar
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca o garrote no braço do paciente e solicita que
o mesmo abra e feche a mão
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Palpa a veia e escolhe, faz a anti-sepsia do local Algodão e álcool a 70%
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Mantém a agulha inclinada 45º, na direção da veia
com o bisel para cima
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Perfura a pele
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico completa sua introdução, após certificar-se que a
agulha está na luz do vaso
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Solta o garrote
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Adapta o equipo e solta o “clamp” para iniciar a
infusão
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Fixa o cateter com esparadrapo e anota data
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Regula o fluxo da infusão conforme a prescrição
médica
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Reúne o material e deixa o setor em ordem
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Lava as mãos
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Anota no relatório de enfermagem o procedimento
executado
91.1 NORMA
Nas incisões de cirurgia limpa, retirar o curativo após 24 horas e deixar a incisão exposta.
Caso denote-se presença de sinais inflamatórios (hiperemia e edema) e/ou secreção purulenta,
convoque a presença do médico responsável ou da enfermeira da Unidade para confirmação da suspeita
e providenciar o tratamento de acordo com a técnica de incisão infectada.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
HIGIENIZAÇÃO DURANTE O BANHO
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico lava as mãos
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Reúne o material numa bandeja auxiliar
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Explica o procedimento a cliente
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico fecha a porta e protege a cliente com biombo, se
necessário
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico coloca a cliente em posição adequada expondo
apenas a área a ser tratada
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico abre o pacote de curativo com técnica asséptica
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca as pinças com os cabos voltados para a
borda do campo
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coloca gazes em quantidade suficiente sobre o
campo estéril
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Manipula o material esterilizado sempre com o
auxílio de pinças e não toca com a mão a lesão
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Remove o curativo antigo, se presente, com a pinça
dente de rato, desprezando-o no lixo do paciente. A
pinça não deverá ser mais utilizada
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Monta a pinça kelly com gaze auxiliada pela pinça
anatômica e umedecê-la com soro fisiológico 0,9%.
Conservar a pinça com a ponta voltada sempre para
baixo, a fim de evitar que as soluções escorram
para o cabo contaminado e depois voltem para as
pontas
55
56
92.1. NORMA
Verifica atenciosamente as condições da incisão, presença de sinais inflamatórios (hiperemia e
edema) e/ou de secreção purulenta.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Tratamento de incisões infectadas
Enfermeira Lava as mãos
Enfermeira Explica o procedimento e a finalidade a cliente
Enfermeira Reúne o material numa bandeja auxiliar
Enfermeira Fecha a porta e protege a cliente com biombo, se
necessário
Enfermeira Protege a roupa de cama com impermeável sob o
local do curativo, se necessário
Enfermeira Coloca a cliente em posição adequada expondo
apenas a área a ser tratada
Enfermeira Abre o pacote de curativo com técnica asséptica
Enfermeira Coloca gazes em quantidade suficiente sobre o
campo estéril
Enfermeira Calça as luva
Enfermeira Coloca as pinças com os cabos voltados para a
borda do campo
Enfermeira Remove o curativo antigo com a pinça dente de
rato, desprezando-o no lixo. A pinça não deverá ser
mais utilizada
Enfermeira Monta a pinça kelly com gaze auxiliada pela pinça
anatômica e umedecê-la com soro fisiológico 0,9%.
Conserva a pinça com a ponta voltada sempre para
baixo, a fim de evitar que as soluções escorram
para o cabo
Enfermeira Faz a limpeza da incisão utilizando soro fisiológico e
as duas faces da gaze de cima para baixo quantas
vezes for necessário
Enfermeira Seca a região de fora da incisão
Enfermeira Seca a incisão
Enfermeira Coloca medicação prescrita com auxílio de uma
gaze seca
Enfermeira Cobre a incisão aberta com gaze estéril
Enfermeira Mantém o curativo ocluído
Enfermeira Retira o impermeável
Enfermeira Retira as luvas
Enfermeira Faz a desinfecção da bandeja e da mesa de
cabeceira com álcool 70%
Enfermeira Lava as mãos
Enfermeira Recompõe a Unidade e recolhe o material
Enfermeira Deixa a cliente e o setor em ordem
Enfermeira Anota no prontuário o procedimento realizado e Data, hora,
aspecto do curativo procedimento, aspecto
56
57
93.1 NORMA
Deverá ser renovado pelo enfermeiro, diariamente ou sempre que necessário.
Caso o material seja contaminado, desprezar o material contaminado e providenciar novo
material.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Explica a cliente o procedimento e a finalidade
Enfermeira Coloca a máscara e o óculos
Enfermeira Lava as mãos
Enfermeira Reúne o material
Enfermeira Posiciona a cliente num ângulo de 45º e protege
com impermeável
Enfermeira Calça as luvas e aspira a traquéia
Enfermeira Abre pacote de retirada de pontos
Enfermeira Certifica-se que o cuff esteja insuflado
Enfermeira Calça luvas
Enfermeira Remove o curativo antigo com o auxílio de uma
pinça
Enfermeira Despreza o curativo sujo em saco próprio
Enfermeira Retira o cadarço antigo com auxílio de uma tesoura
da retirada de pontos
Enfermeira Limpa a área em torno do traqueóstomo com soro
fisiológico, gaze estéril e solução anti-séptica
Enfermeira Seca o local com gaze seca e estéril
Enfermeira Coloca novo curativo fixando-o
Enfermeira Coloca novo cadarço para fixar o traqueóstomo
Enfermeira Retira o forro do tórax da cliente
Enfermeira Aspira se necessário
Enfermeira Retira as luvas
Enfermeira Lava as mãos
Enfermeira Recompõe a cliente
Enfermeira Recompõe a unidade e recolhe o material
Enfermeira Anota no prontuário o procedimento realizado
57
58
OBSERVAÇÕES:
1. Não há necessidade de coleta periódica de secreção traqueal dos pacientes entubados. A coleta será
realizada para fins diagnósticos, quando houver suspeita de infecção.
2. Higienização da cavidade oral e nasal do paciente entubado com clorhexidina aquosa 2% pelo menos
duas vezes ao dia.
95.1 NORMA
Para o cateterismo vesical de alívio, o procedimento será o mesmo, somente não será utilizado o
coletor e o material para insuflar o balão.
58
59
59
60
97.1 NORMA
Indicação médica para: suporte nutricional para clientes desnutridos, cuidados pré e pós
operatórios de cirurgias abdominais, queimaduras extensas, traumatismo grave, laringectomias, clientes
inconscientes e outros distúrbios neurológicos, doenças gastrintestinais, síndrome de má absorção,
fístulas, obstruções crônicas e parciais, erros inatos do metabolismo e condições onde a cliente está
incapaz de ingerir e absorver os alimentos.
60
61
98.1 NORMA
Sempre que a cliente apresentar febre, calafrios, tremores e/ou sudorese associados a infusão
venosa de:
9 Sangue e derivados (plasma, sangue total ou concentrado de glóbulos)
9 Soluções parenterais (soro, NPP, infusões lipídicas)
A ponta do equipo deve ser protegida com gaze estéril, fixada com adesivo.
Solicita à farmácia o bloqueio da distribuição do lote devolvido, até o resultado dos exames
microbiológicos.
O uso de antitérmico, quando necessário deverá ser feito somente após a coleta da hemocultura
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Suspensão imediata da infusão
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Coleta de hemocultura, em amostra única, em outra
veia que não a da infusão, com solicitação de
cultura e antibiograma
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico encaminhamento ao laboratório de todo o conjunto Notifica ao Serviço de
de infusão (bolsa coletora, frasco e equipo), Infecção Hospitalar
acompanhado de solicitação de cultura e
antibiograma na qual deverá ser anotado o número
do lote do líquido de infusão
Enfermeiro/Auxiliar/Técnico Anota em relatório de enfermagem Manifestações
observadas,
Procedimentos
realizados.
99.1 NORMA
No máximo duas horas antes da cirurgia e na área mais restrita possível, se realmente
necessária.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Explica a cliente o procedimento e sua finalidade
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Reúne todo o material necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Providencia biombo, se necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Arruma todo o material na mesa cabeceira
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Define a área a ser tricotomizada de acordo com a
cirurgia a ser feita
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Protege o lençol com o impermeável
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava as mãos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Ensaboa o local a ser tricotomizado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Procede a tricotomia aparando com a tesoura os
pêlos maiores e, em seguida, raspar o restante no
sentido do nascimento dos mesmos
61
62
Medidas de controle
9 Indicação criteriosa da cateterização (utilizar dispositivo externo – Uripen ou fraldas quando possível)
9 Manter bom fluxo urinário
9 Remoção precoce do cateter
9 Utiliza cateteres de calibre adequado
9 Respeitar sistema de drenagem fechada
9 Lavar as mãos antes e após a instalação e manipulação do cateter vesical
62
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Medidas de controle
Geral
Lava as mãos antes e após a inserção e manipulação dos cateteres.
Cateter periférico
9 Preferir agulhas de aço ou “scalp” às cânulas periféricas
9 Troca periódica a cada 72 horas
9 Anti-sepsia do local de punção com álcool a 70%
9 Nunca inserir em membros inferiores
Cateter central
9 Indicação criteriosa
9 Acesso periférico é preferencial ao central
9 Fixar muito bem o cateter
9 Escolher cateter de único lúmen (a utilização de cateteres de múltiplos lúmens deverá ser reservada
quando existirem várias indicações para o cateter)
9 NPT exige cateter ou via de administração (lúmen) exclusivo
9 Optar por inserção através de punção percutânea em relação a incisão cirúrgica
9 Em relação a localização o acesso em subclávia tem menor risco de infecção que em jugular que tem
menor risco que em femural
9 Anti-sepsia rigorosa das mãos com solução degermante
9 Paramentação: máscara, gorro, além de avental (manga comprida), luvas e campos estéreis
9 Curativo com gaze e oclusivo impermeável, troca a cada 48 horas
9 Não se recomenda a coleta de sangue para exames laboratoriais através do cateter
9 Não desobstruir o cateter (aspirar o coágulo)
9 Remoção precoce do cateter
9 Não é necessária a troca periódica do cateter
Líquidos de infusão
Cuidados com líquido de infusão
1. Usar técnica asséptica no preparo de soluções, administrar em até 6 horas ou refrigerar
2. Observar:
9 Turvação, corpos estranhos
9 Fendas e perfurações
9 Vedação e perda de vácuo
9 Data de vencimento
OBS.: A agulha de respiro deve ser estéril, introduzida após assepsia do local de punção com álcool a
70% e será mantida no frasco apenas até o início do gotejamento. O orifício de punção no frasco deverá
ser ocluido após a remoção da agulha com fita adesiva.
Não esquecer:
1. Observa no local de inserção sinais de inflamação, presença de secreção, tromboflebites etc.
2. Estar atento aos casos de bacteremia, sepsis e febre de origem indeterminada que possam estar
relacionados ao cateter. Na remoção do cateter cortar 5cm da ponta do cateter com técnica asséptica
e colocar em tubo seco estéril. Fazer anti-sepsia prévia do local de inserção com PVPI tópico e deixar
secar. Encaminha o material imediatamente ao laboratório para cultura semi-quantitativa.
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64
OBS.: A indicação para o uso do fio guia deve ser criteriosa. Não é recomendado quando há evidência de
infecção.
Medidas de controle
9 Lavagem das mãos antes e após a manipulação dos pacientes e dos equipamentos em utilização
9 Fisioterapia respiratória
9 Manutenção de decúbito lateral e elevado
9 Manter equilíbrio hemodinâmico
9 Indicação criteriosa para alimentação através de sondas digestivas
9 Remoção precoce da sonda digestiva e extubação traqueal (realizar aspiração traqueal
imediatamente antes da remoção da cânula)
9 Uso criterioso de anti-ácidos e bloqueadores H2 (usar se possível sulcrafalte na profilaxia da úlcera de
“stress”)
9 Respeitar técnica asséptica padronizada para intubação e aspiração traqueal
9 Desinfecção dos equipamentos de assistência ventilatória
9 Restringe o uso de nebulizadores, prefere dentro das indicações os umidificadores
9 Utiliza líquido estéril nos reservatórios dos nebulizadores e umidificadores, com troca do conjunto a
cada 24 horas
9 Troca dos circuitos respiratórios a cada 5 dias
9 Remoção adequada e periódica do condensado dos circuitos
9 Não transferir o equipamento entre pacientes
9 O mecanismo dos respiradores não necessitam de reprocessamento rotineiro
104.1 NORMA
Funcionários da higiene, enfermagem e médicos devem realizar obrigatoriamente entre cada
procedimento.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Fica em posição confortável, sem tocar a pia; abra a
torneira (com a mão não dominante)
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Usa aproximadamente 2ml de sabonete líquido
neutro
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Ensaboa as mãos e friccione-as por
aproximadamente 15 segundos, nas duas faces,
articulações, unhas e extremidades dos dedos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Enxágua as mãos, retirando totalmente a espuma e
resíduos de sabonete
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Enxuga-as com papel toalha descartável
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Fecha a torneira utilizando o papel toalha
descartável
OBS1.: O álcool gel ou álcool glicerinado 2% será utilizado em unidades de isolamento e unidades críticas
para anti-sepsia das mãos. Deve-se aplicar o álcool sobre a palma da mão e espalhar através de fricção
até secar.
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Procedimento
3. transporte do paciente deve ser limitado ao essencial, sempre protegido com máscara cirúrgica.
Resultados esperados
Evita a transmissão de partículas expelidas pela tosse, espirro, ao falar ou por procedimentos como
aspiração traqueal e endoscopia. Tais partículas depositam-se nas mucosas ocular, nasal e oral
infectando ou colonizando o indivíduo.
Ações em caso de não conformidade
Notificar a enfermeira da CCIH e enfermeira responsável pelo setor.
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66
Procedimento
Precaução padrão associada a:
1. Quarto privativo, mantendo a porta fechada; é permitido colocar no mesmo quarto outro paciente com
o mesmo e único diagnóstico infeccioso (manter distância mínima de um metro entre os pacientes)
2. Luvas devem ser utilizadas ao entrar no quarto, precedida da lavagem das mãos; trocá-las quando
manipular matéria orgânica; lavar as mãos, imediatamente após a retirada das luvas, com álcool gel a
2% antes de sair do quarto
3. Aventais devem ser vestidos antes de entrar no quarto e utilizados durante todo o tempo, quando
houver previsão de contaminação da roupa ou o paciente apresentar-se incontinente (colostomia,
ileostomia, etc) tendo o cuidado de não tocar em superfícies potencialmente contaminadas; retirá-los
antes de sair do quarto (devem ser substituídos a cada turno)
4. Equipamentos devem ser de uso individual ou submetidos à desinfecção após cada uso
Resultados esperados
Evitar a transmissão de infecção por contato.
Procedimento
A limpeza deve ser feita sempre da área mais limpa para a mais suja. Repor sabonete líquido e
papel toalha. Recolher o lixo e limpar as lixeiras com detergente.
Proceder a limpeza do piso com detergente líquido. Se presença de matéria orgânica (sangue,
urina, secreções, etc), aplicar o cloro orgânico, aguardar 10 minutos e recolher os resíduos com papel ou
uma pá. Em seguida limpar com detergente líquido.
Se paciente no leito, somente a enfermagem deve manusear a cama, o painel, bem como os
equipamentos. Deixar vestiários e expurgo limpos e em ordem.
Resultados esperados
Higiene hospitalar adequada e satisfação dos clientes (paciente, familiares e profissionais da
saúde)
Procedimento
1. Limpeza do leito: limpar a cama (colchão e grade) com detergente, removê-lo com água e em seguida
álcool 70% por 30 segundos. Limpar suportes de soro, painel e cabeceira da mesma forma. Recolher
o lixo e limpar o depósito. Em seguida limpar o chão do box daquele leito com detergente.
2. Limpeza da unidade: iniciar a limpeza pelo teto, luminárias e saídas do ar condicionado, seguidos pelo
mobiliário (armários, bancadas, cadeiras, geladeira, camas, suporte de soro, etc). equipamentos como
bombas de infusão, respiradores, computadores devem ser limpos pela enfermagem.
3. Recolher o lixo e limpar a lixeira com detergente.
4. Proceder a limpeza das janelas, paredes, portas e maçanetas e finalmente o piso com detergente
líquido.
OBS.: Se a presença de matéria orgânica (sangue, urina, secreções, etc), aplicar previamente o cloro
orgânico, aguardar 10 min e recolher os resíduos com papel ou uma pá. Em seguida limpar com
detergente líquido.
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Resultados esperados
Higiene hospitalar adequada, prevenção de infecção hospitalar e satisfação dos clientes (paciente,
familiares e profissionais da saúde)
Procedimento
1. Retirar o conteúdo, transferindo para outro frigobar
2. Desligar o frigobar
3. Limpeza mecânica com água e sabão
4. Secar com pano limpo
5. Recolocar conteúdo
Resultados esperados
Limpar frigobar deixando-o isento de sujidade visível a olho nu.
Realizado diariamente, após a alta do paciente e após contaminação com matéria orgânica.
Procedimento
1. Limpeza mecânica, com água e sabão
2. Passar nas partes corrosiva (inox) pano embebido em álcool a 70%, no mesmo sentido
3. Deixar secar
4. Friccionar com pano embebido na solução de hipoclorito de sódio a 1% até secar, atingindo toda a
área
OBS.: Caso sujidade com matéria orgânica, remover sujidade com papel ou pano, antes de iniciar a
limpeza mecânica.
Resultados esperados
Desinfectar artigos e superfícies deixando-os isentos de sujidade visível a olho nu.
Procedimentos
1. Limpeza mecânica, com água e sabão
2. Friccionar com pano limpo embebido em álcool a 70% até secar
Resultados esperados
Limpar suporte de soro deixando-o isento de sujidade visível a olho nu.
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Procedimento
1. Limpeza mecânica com água e sabão ou sapólio em pó.
2. Secar com pano limpo.
Resultados esperados
Limpar pia e lavabo deixando-os isentos de sujidade visível a olho nu.
Procedimento
Friccionar com algodão embebido em álcool a 70% no sentido de cima para baixo, por 3 vezes
esperando secar.
Resultados esperados
Desinfecção do termômetro deixando-o isento de sujidade visível a olho nu.
Procedimento
1. Calçar as luvas
2. Limpeza mecânica, com água e sabão
3. Submergir por 60 minutos na água e sabão contendo hipoclorito a 1% (20ml de hipoclorito para
1000ml de água)
4. Enxaguar com água corrente
5. Banho com álcool a 70%
6. Colocar em saco plástico datando
Resultados esperados
Desinfectar artigos e superfícies deixando-os isentos de sujidade visível a olho nu.
Realizado diariamente.
Procedimento
1. Limpeza mecânica com água e sabão (usar pano úmido bem torcido, para não danificar o aparelho
com excesso de água)
2. Friccionar com pano umedecido em álcool a 70%
3. Esperar secar
Resultados esperados
Limpar superfície externa dos respiradores deixando-os isentos de sujidade visível a olho nu.
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Realizado pela Auxiliar de enfermagem e/ou funcionário da limpeza diariamente e/ou após saída
do paciente.
Procedimento
1. Desprezar o conteúdo
2. Limpeza mecânica, com água e sabão
3. Encaminhar à Central de Esterilização
Resultados esperados
Material esterilizado, assegurado através dos testes de bom funcionamento do autoclave:
9 Teste biológico
9 Fita teste
Realizado semanalmente e/ou após a alta do paciente e/ou após contaminação com matéria
orgânica.
Procedimento
1. Limpeza mecânica com água e sabão
2. Friccionando com rodo, esponja e/ou pano
3. Aplicar com um pano limpo embebido em solução de hipoclorito de sódio a 1% por 10 minutos,
atingindo toda a área
OBS.: Caso sujidade com matéria orgânica, remover sujidade com papel ou pano, antes de iniciar a
limpeza mecânica.
Resultados esperados
Desinfectar artigos e superfícies deixando-os isentos de sujidade visível a olho nu.
Procedimento
1. Calçar luvas
2. Limpeza mecânica com água e sabão
3. Friccionar com algodão embebido em álcool a 70% por 3 vezes no intervalo de tempo de 10 minutos
no mesmo sentido
4. Esperar secar
Resultados esperados
Desinfectar as lâminas laringoscópicas deixando-as isentas de sujidade visível a olho nu.
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121.1 NORMAS
Toda parturiente que estiver no Centro de Parto Normal, deverá ser verificado sinais vitais, de
acordo com prescrição médica e de enfermagem.
Realizar identificação da mãe e do filho no impresso próprio (nascidos vivos) e anexar ao
prontuário.
Encaminhar a puérpera para o alojamento de cadeiras de rodas ou maca de acordo com o estado
da puérpera.
Em caso de óbito, solicitar atestado de óbito ao plantonista e proceder aos cuidados com o corpo
do feto; identificar, pesar, e medir. Fazer o pacote e encaminhar ao velório.
Caso o bebê seja encaminhado a uma das unidades de risco, a mãe deverá descer portando o
crachá, indicando a unidade da Neonatologia que o bebê se encontra.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Recebe a parturiente, cumprimentando-a com bom
dia, boa tarde ou boa noite
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Chama a cliente pelo nome
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Encaminha ao seu leito PPP(Pré parto, Parto e Pós
parto)
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Escreve o seu nome no leito identificando-a
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta sobre higiene, banho de chuveiro
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Oferece apoio efetivo
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Orienta sobre liberdade de posições e movimento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Incentiva deambulação
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Proporciona ambiente calmo
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Oferece música suave, com variedades
Enfermeira Observa o partograma, acompanhando evolução do
trabalho de parto
Enfermeira Verifica ausculta fetal
Enfermeira Dar informações de como está o trabalho de parto
para a gestante
Enfermeira Orienta a parturiente em relação ao Relaxamento:
como utilizar a bola de borracha, o cavalinho e o
puff.
Enfermeira Realiza parto normal e humanizado sem distorcia
Enfermeira Realiza estimulação precoce: toque terapêutica e
massagens na região lombo sacra e costas para
aliviar o desconforto.
Enfermeira Zela pela privacidade da cliente, não deixando-a
exposta
Enfermeira Elabora plano de Cuidados de Enfermagem
Enfermeira Avalia a parturiente registrando o que foi detectado,
no impresso próprio de enfermagem
Enfermeira Comunica ao plantonista, alterações que venham a
ocorrer e que não possam ser solucionadas pela
enfermagem
Enfermeira Observa o estado geral do RN APGAR 1º minuto
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Entrega o bebê a mãe com pulseira de identificação Contato imediato
Enfermeira Incentiva o aleitamento materno
Enfermeira Acompanha a parturiente até o 4º período
Enfermeira Realiza episiorrafia quando necessário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais Registro em prontuário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém um bom relacionamento com os demais
serviços do hospital
Enfermeira Orienta e avalia funcionários que estão sob sua
responsabilidade
Enfermeira Acompanha treinamentos de auxiliares, técnicos,
acadêmicos de enfermagem e Enfermeiros
Auxiliar/Técnico Participa diariamente da passagem de plantão
Auxiliar/Técnico Toma conhecimento da evolução do serviço
Auxiliar/Técnico Atende as convocações superiores
Auxiliar Cuida e conserva o material
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122.1 NORMAS
Após o primeiro contato com a mãe o RN deverá ser levado a sala de Neonatologia para
realização dos primeiros cuidados.
Identificar o RN logo após o parto, utilizando pulseira de identificação como nome da mãe, sexo,
data e hora do nascimento.
Os RNs que não forem para o alojamento conjunto, a mãe deverá receber um crachá , indicando a
unidade da Neonatologia que o bebê se encontra.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Observa estado geral do RN
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Presta assistência de Enfermagem enquanto o Aspira secreções,
pediatra chega. verifica frequência
cardíaca, expansão
pulmonar, ventilação
com ambú
Auxiliar Realiza transporte dos RNs que necessitam ir para
UTI Neonatal
Auxiliar/Técnico Recebe o RN logo após o parto identifica com pulseira
Auxiliar/Técnico Pesa e mede o recém nascido
Auxiliar/Técnico Mede perímetro cefálico e torácico registra no prontuário
Auxiliar/Técnico Realiza higiene corporal
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123.1 NORMAS
Amiga da Gestante - é uma mulher que já atuou como parteira em maternidade ou comunidade, e
que hoje freqüenta a maternidade no sentido de apoiar emocionalmente a mulher no parto e nascimento.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Amiga da Gestante Transmite experiência de vida no acompanhamento
do trabalho de parto, com alegria e otimismo
Amiga da Gestante Orienta sobre as opções de posição de parto para Bola, cadeira, puff
que a parturiente possa fazer a sua escolha
Amiga da Gestante Estimula a deambulação durante o trabalho de parto
Amiga da Gestante Permanece ao lado da gestante proporcionando
conforto e companhia
Amiga da Gestante Esclarece dúvidas e afasta temores sobre a
evolução do parto
Amiga da Gestante Oferece líquidos (chá e água) após consultar o obstetra
de plantão
Amiga da Gestante Estimula a gestante para amamentação precoce,
ainda no Centro de Parto Normal
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124.1 NORMAS
A auxiliar de enfermagem da SRPA deverá permanecer durante todo o turno na SRPA, evitando
ao máximo ausentar-se da mesma.
O asseio da cliente será realizado em cada turno e de acordo com a necessidade.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Recebe a cliente proveniente do Centro Cirúrgico Data, hora, diagnóstico,
estado geral, etc
Auxiliar/Técnico Coloca a cliente no leito
Auxiliar/Técnico Coloca grades de proteção
Auxiliar/Técnico Admite a cliente Data, hora, diagnóstico,
intercorrências
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica estado geral da paciente nível de consciência,
drenos, sondas
Auxiliar/Técnico Verifica sinais vitais
Auxiliar/Técnico Checa prontuário: indicativo de SRPA, 2ª via de
prescrições, solicitação de antimicrobianos,
solicitação de hemotransfusões e solicitação de
psicotrópicos
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Observa condições de orientação e comunicação da Nível de consciência
cliente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Investiga condições de curativo, sondas, infusões
venosas, fundo do útero (cesáreas) e sangramentos
transvaginais
Auxiliar/Técnico Troca forro vaginal para observar sangramento.
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Aquece a cliente com cobertor
Auxiliar Orienta a cliente a não falar
Auxiliar/Técnico Orienta sobre dieta Jejum, exames
Enfermeira Implementa balanço hídrico
Auxiliar/Técnico Mantém a cliente em decúbito dorsal observando anestesia RAQI, colocar
tipo de anestesia placa indicativa
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza registros de enfermagem no prontuário Sinais vitais,
intercorrências
Auxiliar/Técnico Solicita a presença da enfermeira quando há
complicações com as clientes
Auxiliar/Técnico Transfere para as unidades após alta da SRPA Obstétrica e ginecolócica
Enfermeira Supervisiona o serviço de enfermagem
Enfermeira Realiza assistência de enfermagem quando há
emergência
Enfermeira Realiza Cateterismo vesical
Enfermeira Coleta de sangue para exames laboratoriais
Enfermeira Realiza curativos
Enfermeira Solicita avaliação médica quando há complicações
com a cliente
Enfermeira Checa material de entubação
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ROTINA NO
CENTRO CIRÚRGICO
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128.1 NORMA
A fase inicial é realizada na unidade de internamento de origem da cliente e compreende a
higienização corporal. Investigar sobre alergia da cliente ao iodo.(utilizando clorexidine se positivo).
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Reúne material de desinfecção: luva estéril, gaze, e
PVPI degermante
Calça luvas estéreis
Auxiliar/Técnico Utiliza gaze e PVPI degermante, iniciando a Observa anexos
degermação da pele na linha de incisão proposta, existentes
prosseguindo para a periferia da área sempre de
cima para as regiões inferiores
Auxiliar/Técnico Observa que a superfície da pele não entre em
contato com a mão que está com luva
Auxiliar/Técnico Descarta a gaze que foi utilizada, não devendo ser
reaproveitada
Auxiliar/Técnico Remove a espuma com compressa seca e estéril
Auxiliar/Técnico Caso haja área infectada no procedimento cirúrgico, O princípio cirúrgico é
esta deverá ser degermada por último sempre degermar a área
mais limpa.
Enfermeira Procede cateterismo vesical de acordo com a rotina
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130.1 PATOLÓGICO
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Acondiciona a peça anatômica em reservatório
próprio com formol
Auxiliar/Técnico Identifica o reservatório Nome, data da cirurgia,
idade, prontuário e tipo
de peça anatômica
Auxiliar/Técnico Confere solicitação de exame anatomopatológico
com dados contidos na etiqueta do reservatório
Auxiliar/Técnico Protocola em livro de registro próprio Controle de exames
Auxiliar/Técnico Solicita o mensageiro para levar a peça, solicitação
e livro de protocolo ao laboratório
Auxiliar/Técnico Cumpre entrega no livro de protocolo
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PRENCHIMENTO DE IMPRESSOS
Para todas as cirurgias são anexadas aos prontuários os seguintes impressos:
Descrição do ato cirúrgico
Folha de consumo.
2ª via de antimicrobiano.
Folha de anestesia.
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138.1 NORMAS
Identificar o RN logo após o parto, utilizando pulseira de identificação como nome da mãe, sexo,
data e hora do nascimento.
AGENTE AÇÕES OBSERVAÇÃO
Auxiliar/Técnico Observa estado geral do RN
Auxiliar/Técnico Presta assistência de Enfermagem
Auxiliar/Técnico Recebe o RN logo após o parto identifica com pulseira
Auxiliar/Técnico Pesa e mede o recém nascido
Auxiliar/Técnico Mede perímetro cefálico e torácico registra no prontuário
Auxiliar/Técnico Realiza higiene corporal
Auxiliar/Técnico Realiza credeização com Nitrato de prata a 1% Uma gota em cada olho
Auxiliar/Técnico Administra Vitamina K intramuscular Vasto lateral da coxa
Auxiliar/Técnico Identifica com impressão datiloscópica Pé direito
Auxiliar/Técnico Agasalha o RN
Auxiliar/Técnico Registra no livro do setor: nome, tipo de parto, hora,
data, peso, comprimento, condições do feto (vivo ou
morto), condições de transferência
Auxiliar/Técnico Entrega o bebê à mãe
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ROTINA NA CENTRAL DE
ESTERILIZAÇÃO
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139.1 NORMAS
A central de esterilização tem por objetivo controlar, preparar e esterilizar material, proporcionando
uma perfeita esterilização do material a ser usado nos diversos setores desta maternidade, a saber:
Emergência, Centro Obstétrico, Centro Cirúrgico, Unidade Neonatal, Puerpério, Clínica Cirúrgica e Sala
de Recuperação.
O teste de controle biológico é realizado diariamente ou quando necessário.
Deverá ser controlado todo material depois de usado nas unidades.
Será de responsabilidade de cada unidade a conservação do material.
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1. A funcionária deve chegar ao local de trabalho 10 a 15 minutos antes para receber o plantão. Terá no
máximo 15 minutos de tolerância, se atrasar por um motivo que justifique tal fato.
2. O plantão só poderá ser entregue com a presença de no mínimo 02 (duas) auxiliares de enfermagem .
3. Ao entrar na unidade, antes de receber o plantão, retirar anéis, pulseiras e relógios. Lavar as mãos até
o cotovelo, realizando a técnica correta.
4. Lavagem rigorosa das mãos antes e após o manuseio de cada Rn, colocando ao final o álcool
glicerinado. Este procedimento previne a infecção hospitalar.
5. Manter solução degermante, álcool glicerinado e papel toalha nas pias das unidades. Na falta destes,
cobrá-los a funcionária da zeladoria.
8. Manter em ordem: pissetas de álcool e éter, depósito de algodão, termômetro, esparadrapo, micropore,
fita métrica e estetoscópios.
9. Iniciar os trabalhos assim que receber o serviço, mantendo a calma, a disciplina e organização da
unidade, priorizando sempre a assistência ao Rn mais grave.
12.Qualquer alteração percebida, tal como: infiltração, queimadura química ou física (pelo calor),
hidratação com alteração na velocidade de infusão deverá ser anotada no prontuário e comunicada à
enfermeira.
14. A funcionária quando solicitada na Sala de parto, certificar-se do estado geral do Rn para deixar o leito
em condições adequadas para recebê-lo.
15.Ao receber o Rn, atendê-lo com o máximo de atenção, priorizando suas necessidades e após os
procedimentos realizados, confortá-lo no leito bem posicionado.
16.Colocar o mínimo de pano possível dentro dos berços ou incubadoras, utilizando apenas o necessário
para manter o Rn limpo e confortável.
19.Providenciar transferência do Rn, caso seja problema cirúrgico (hérnia diafragmática, gastrosquise,
atresia de esôfago).
22.Evitar colocar roupas sujas em cima das incubadoras, balcões e berços. Devem ser colocadas
imediatamente no hamper ou embaixo da mesa de apoio.
23.Evitar deixar na incubadora materiais como: algodão, agulhas, capas de agulhas, scalps, etc, a fim de
mantê-la sempre limpa.
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24.Evitar colocar papel, algodão, scalp, no chão. Há sempre um cesto de lixo próximo a você.
25.Evitar jogar material cortante e/ou perfurante (agulhas, scalps, lâmina de bisturi) no cesto de lixo. Este
material deverá ser colocado em caixa apropriada para prevenir acidentes de trabalho.
26.Trocar água destilada dos umidificadores de oxi-hood, no nível permitido, a cada 24h. Fazer rótulo com
a data, hora e nome legível de quem efetuou a tarefa.
25.Trocar a cada 48h e datar: circuito do CPAP, circuito do respirador, sondas orogástricas, equipos de
soro, triway.
27.Priorizar o umidificador aquecido para os RN em uso de CPAP Nasal, e os outros comuns em uso de
oxi-hood.
28.Os umidificadores, hood, circuitos de CPAP e respirador, ambú, laringoscópio, depois de usados
deverão ser colocados em um local apropriado, protocolados e entregues ao pessoal da zeladoria.
29.Evitar a retirada de fluxômetros de O2, ar e vácuo dos seus lugares. Em caso de necessidade e/ou
defeito comunicar à enfermeira.
30.Procurar manter a temperatura prescrita da incubadora. Caso o Rn esteja com hipotermia, aquecê-lo
com rolos, luvas e sapatinhos, observando a temperatura da incubadora.
31.Atenção redobrada ao Rn que esteja usando foco de luz. Protegê-lo, a fim de que sejam evitadas as
indesejáveis queimaduras.
32.Quanto ao uso de monitores cardíacos ou oxímetros, os fios dos cabos devem ser introduzidos nos
orifícios que ficam em cima ou ao lado das incubadoras, evitando-os ficarem presos nas cúpulas.
33.Ao preparar hidratação venosa, cuidado com o tipo de soro, ampolas de eletrólitos, água destilada.
Desprezar o restante se não for utilizar todo o conteúdo.
34.A diluição das medicações será realizada pela enfermeira e a auxiliar de enfermagem administra a
dose prescrita, observando o rótulo da diluição e o prazo da validade.
35.As medicações, após a diluição, serão mantidas sob refrigeração dentro do depósito apropriado.
36.Devem ser realizados pela auxiliar de enfermagem os exames Dextrostix e Densidade Urinária (Dx e
DU) ao manusear o Rn.
37.Todos os aparelhos, equipamentos e material de consumo devem ser mantidos em seus respectivos
locais.
38.Todos os impressos utilizados na unidade devem ser mantidos em ordem, assim como também:
grampeador, durex, tirador de grampo, etc.
40.Devem ser mantidas as portas das unidades fechadas para que se evitem problemas no ar
condicionado.
41.Evitar empurrar as portas das unidades ao transportar os aparelhos. Todo o cuidado no transporte de
incubadoras, berços e bombas de infusão.
43.Nos plantões, a divisão de horário, fica a critério da equipe das auxiliares. Aquela que ficar, assumirá
total responsabilidade pelos RN e pelo serviço a ser realizado.
44.Devem ser pesados todos Rn pela auxiliar de enfermagem no último horário de cada serviço noturno, e
também fixar o coletor urinário para exame de DU do próximo turno.
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46.As trocas serão autorizadas pela chefia, com o impresso devidamente preenchido pelas partes
interessadas. Caso contrário, a troca será nula.
47.As folgas da escala ou trocas de folgas só serão autorizadas pela chefia após análise criteriosa da
escala.
48. A funcionária deverá trabalhar com a roupa padronizada da unidade, usando seu crachá.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira Promove a qualidade total no atendimento ao
binômio mãe-filho
Enfermeira Estimula o aleitamento materno Orientações
Enfermeira Supervisiona a execução da prescrição médica de
todos os prontuários
Enfermeira Supervisiona acesso periférico pérveo e todo
serviço de enfermagem
Enfermeira Confere vazão da hidratação venosa na bomba de
infusão
Enfermeira Confere o volume de oxigênio e ar comprimido
Enfermeira Verifica as trocas de umidificadores, equipos,
sondas orogástricas, e curativos
Enfermeira Realiza curativos
Enfermeira Retira catéteres central e umbilical
Enfermeira Instala o respirador mecânico e troca os circuitos de
respirador quando necessário
Enfermeira Aspira secreções do tubo orotraqueal (TOT)
Enfermeira Realiza diluição de medicação
Enfermeira Realiza coleta de sangue para exames (gasometria,
hemocultura )
Enfermeira Calibra aparelhos (gasômetro e outros) Controle
Enfermeira ?instala nutrição parenteral
Enfermeira Auxilia exsangüineo transfusão parcial e total
Enfermeira Contacta com outros profissionais necessários à
terapêutica do Rn
Enfermeira Agiliza transferência de Rn com anomalias Transporte, auxiliar para
acompanhar RN
Enfermeira Encaminha Rn para realizar exames externos
Enfermeira Recebe os resultados dos exames laboratoriais e
protocola-os
Enfermeira Acompanha a realização dos procedimentos
cirúrgicos;
Enfermeira Promove a educação continuada à equipe de
enfermagem
Enfermeira Supervisiona todo o material de consumo e
permanente da unidade
Enfermeira Controla os materiais: esparadrapo, micropore, fitas
adesivas, atadura e fitas reagentes
Auxiliar/Técnico Encaminha-se à Sala de Parto e recebe o Rn
Auxiliar/Técnico Prepara a incubadora ou berço
Auxiliar/Técnico Punciona acesso periférico
Auxiliar/Técnico Prepara hidratação venosa
Auxiliar/Técnico Prepara o tratamento oxigenoterápico (HOOD,
CPAP) e renova a cada 24h
Auxiliar/Técnico Realiza exames (Dextrostix, Densidade Urinária) Anotações em prontuário
Auxiliar/Técnico Administra medicações Conforme conduta
Auxiliar/Técnico Realiza higienização, asseio genital, curativo
umbilical
Auxiliar/Técnico Realiza sondagem gástrica Renova a cada 48h
Auxiliar/Técnico Oferece o leite ao RN via oral ou gavagem
Auxiliar/Técnico Verifica o peso do Rn Balança tarada
Auxiliar/Técnico Coloca o aparelho de fototerapia e proteção ocular
no RN
Auxiliar/Técnico Realiza transferências de Rn de uma unidade para Alojamento conjunto
outra
Auxiliar/Técnico Realiza transferências e exames externos
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O RN pela sua própria natureza de ser, é muito susceptível às infecções, porém ainda é mais
preocupante quando se trata de RN prematuro e / ou portadores de doenças.
Considerando as infecções um grave problema dentro das unidades neonatais, torna-se
necessária a adoção de técnicas apropriadas para a prevenção e controle destas, visando o tratamento e
a recuperação dos Rn o mais rápido possível.
Entre os procedimentos mais importantes para prevenir a Infecção Hospitalar está a lavagem das
mãos.
141.1 NORMA
Lavar as mãos até o cotovelo com solução degermante anti-séptica de gluconato de clorohexidina
4%.
• Sempre que entrar na unidade
• Sempre que for ao banheiro
• Após alimentar-se
• Após contato com secreção ou excreção orgânica
• Após realização de curativo
• Ao manipular material ou equipamento Ex: cateter, sondas respiradores
• Após fazer higienização e trocar as roupas do Rn
• Antes de procedimentos invasivos (flebotomia, intracath e pequenos
procedimentos cirúrgicos)
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OBS: Limpeza concorrente é realizada uma vez por semana, cada unidade.
Limpeza terminal é realizada no ato de uma transferência do Rn ou óbito.
144.1 NORMA
A admissão do Rn na unidade neonatal ocorre mediante as condições clínicas do Rn, onde é
prioritário um atendimento rápido e seguro. Ao admitir o R n , deve-se saber o estado geral em que se
encontra, a fim de preparar o leito e os elementos que possam atendê-lo de maneira eficiente.
As principais situações de risco que levam os Rn a serem assistidos nesta unidade estão
relacionados a:
? Idade materna ( menor que 16 anos e maior que 35anos)
? Parto prematuro
? História de abortos anteriores
? Doenças crônicas da mãe (Cardiopatias, Diabetes, Hipertensão, Rh -)
? Complicações na gravidez:
-Hemorragias (Placenta prévia, DPP)
- Gemelaridade
- Infecção intra-parto
- DHEG (Doença Hipertensiva na Gravidez)
- Mal formações( Atresias, Hérnias)
? Condições sócio-econômicas: - Alimentação deficiente
- Higiene precária
- Problemas psico-emocionais
- Drogas, fumo e álcool
- Falta de pré-natal
Grande parte das indicações de admissão do Rn na unidade está intrínseco aos principais sinais
clínicos de: taquipnéia, batimentos de asas de nariz, cianose, gemido, apnéia e outros.
Após a Sala de Parto ou Centro Cirúrgico solicitar uma vaga, é preciso interrogar quanto às
necessidades prioritárias do Rn, e inclusive, se há necessidade da incubadora de transporte, sendo esta
um equipamento adequado para transportar com segurança Rn grave , entubado, com destino à UTIN.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara o leito (incubadora ou berço) e a
oxigenoterapia (Hood, CPAP ou AVM);
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Confere a pulseira com o prontuário do Rn e cobrar
o número do prontuário
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Faz uma observação rigorosa no Rn Estado clínico, mal
formações, escoriações
e coto umbilical
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza os procedimentos e aprazar a prescrição Horários de medicação
médica, precisamente
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Punciona acesso periférico para uso da HV
(Hidratação Venosa) e ATB (Antibióticos)
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Coloca coletor urinário para realização da DU
(Densidade Urinária)
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Realiza DX (Dextrostix), atentando para a realização
dos próximos horários. Ex: 1h, 2h, 6h, 12h
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Agasalha bem o RN, posicionando-o
confortavelmente no leito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Monitoriza se houver indicação
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Instala o uso da oxigenoterapia de acordo com a
prescrição médica. Ex: Oxi-hood, CPAP ou
ventilação mecânica
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Passa SOG (Sonda Orogástrica), se prescrito,
observando a sua finalidade
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Verifica se o Kanakion IM foi administrado na sala
de parto
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O Rn admitido nesta unidade, deverá permanecer na incubadora, até que adquira estabilização
dos parâmetros normais, quanto à aquecimento, umidade e oxigênio.
Higienização:
• Higiene Ocular: -Lava os olhos com SF (soro fisiológico);
- Caso tenha secreção, limpar da área menos contaminada para a mais contaminada
- Coloca colírio, se prescrito;
• Higiene Nasal: - Retira crostas das narinas para promover a permeabilidade das VAS (vias aéreas
superiores);
- Instila SF( Soro Fisiológico) nas narinas se tiver com obstrução;
- Aspira secreções com uso de pêra ou aspirador;
• Higiene Oral: - Limpa cavidade oral do Rn, removendo secreções, observando a integridade da
mucosa;
• Asseio genital:
- Remove o excesso de diurese, prevenindo as assaduras;
- Coloca coletor urinário na genitália;
- Passa pomadas na região ingueal, se necessário;
• Curativo umbilical:
O coto umbilical é uma importante porta de entrada para infecções, sendo necessário o uso de
solução anti-séptica que proteja o Rn da flora bacteriana.
Este cuidado de enfermagem deve ser realizado de rotina 3 vezes ao dia, seguindo estas etapas:
• Examina o coto umbilical quanto ao grau de mumificação, presença de sangue, secreção, odor e área
peri-umbilical;
• Segura a extremidade do coto com uma gaze, limpar com o cotonete embebido com álcool 70%, da
inserção para a extremidade;
• Mantém o coto seco e descoberto;
ONFALITE é a infecção do coto umbilical com presença de secreção fétida na base do coto,
edema e hiperemia na parede abdominal.
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94
Se o RN for submetido ao cateterismo umbilical, deve-se ter o coto envolvido em gaze umedecida com SF
para melhor conservação dos vasos sangüíneos.
? Alimentação:
A alimentação do Rn pode ser realizada através da sucção ao seio, leite materno desmamado ou
leite pasteurizado. O Banco de Leite é responsável pela pasteurização e DE estocar a geladeira da
unidade neonatal com frascos rotulados, contendo leite de acordo com a data da pasteurização.
O leite materno é conservado em 24h sob refrigeração, precisando ser aquecido em banho-maria
para alimentar o Rn.
De rotina, a alimentação ocorre de 3/3h ou 2/2h, através do uso da colher ou pela SOG
(gavagem). Neste procedimento, acontece o principal contato do Rn com a equipe de enfermagem e o
ambiente..
O RN que se alimenta por via oral deve ser mantido em posição semi-sentada durante toda
alimentação, sendo oferecido o leite com cuidado e na quantidade de acordo com a prescrição médica.
É importante certificar se a mãe está no AC (Alojamento Conjunto), se pode amamentar ou se há
leite exclusivo na geladeira para alimentar o Rn.
O carinho e a delicadeza com o RN durante a alimentação são indispensáveis para a boa aceitação da
dieta, promovendo também um ganho ponderal.
146.1. NORMA
Ao fazer a medição, deve-se marcar exatamente onde será fixada. A marca existente nas sondas
não é confiável, pois de acordo com o tamanho e peso do Rn poderá ser diferente esta medida.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Escolhe o n.º da sonda
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Lava as mãos Prevenção de infecção
Enfermeira Mede a extensão da sonda a ser introduzida a partir
do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e desta até
o apêndice xifóide
Enfermeira Marca a sonda neste ponto com esparadrapo
Introduz na boca até a marca, observando as
reações do Rn
Enfermeira Observa se há resistência, pois é um dos sinais de
HD: Atresia de Esôfago
Enfermeira Verifica se está no estômago com três testes:
1-Aspira a sonda com uma seringa estéril,
observando o conteúdo gástrico;
2-Ausculta com o estetoscópio os ruídos do
estômago com a entrada de ar;
3-Mergulha a abertura da sonda em um copinho
contendo líquido. Se estiver no pulmão,
borbulhará e a sonda deverá ser retirada
imediatamente;
Enfermeira Fixa sonda com linha e esparadrapo
Enfermeira Troca SOG a cada 48h ou se necessário
Enfermeira Observa as características das secreções biliosa, borra de café,
eliminadas sanguinolenta, podendo
ocorrer a indicação de se
fazer uma lavagem
gástrica
Enfermeira Anota as características das secreções no Comunica a enfermeira
prontuário
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GAVAGEM é a introdução do alimento (líquido) pela sonda gástrica, a fim de alimentar o Rn,
deixando fluir por gravidade.
Neste procedimento, deve ser feita as seguintes etapas:
PRECAUÇÕES:
Qualquer alteração quanto à alimentação poderá ser o primeiro sinal de doença infecciosa.
Deve-se dar importância às regurgitações, recusa alimentar ou presença de RG em horários
consecutivos.
Observar característica e freqüência das fezes.
OBS:
DIETA PROGRESSIVA:
- É o aumento da dieta, de acordo com a presença de resíduo gástrico = ZERO.
-Ex: Aumentar 1ml a cada 2RG = ZERO ou a cada 3RG = ZERO.
DIETA DE TRANSIÇÃO:
- É a introdução da dieta oral, concomitante a dieta por SOG, havendo o desmame da gavagem, ou
seja, diminuição da quantidade de leite pela SOG.
148.ROTINA NA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO RN GRAVE
O tratamento do Rn grave é considerado complexo, o qual exige a presença e uma atenção rigorosa de
toda a equipe, diante a vulnerabilidade e instabilidade do Rn, que poderá ocorrer modificações do estado
clínico imediatamente.
As unidades neonatais encontram-se equipadas com aparelhos de alta sofisticação que têm
propiciado uma observação contínua do paciente, apresentando os valores e as devidas alterações
orgânicas.
As alterações das funções vitais do Rn e outros sinais são percebidos pelas seguintes variações:
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ATENÇÃO:
• Deve-se fazer rodízio dos locais onde o sensor e os eletrodos são fixados na pele;
• Observar os fios dos aparelhos que são introduzidos dentro das incubadoras;
• Verificar os valores que os aparelhos apresentam e compare com a clínica do Rn;
• Máscara Facial: É uma máscara que se coloca sobre as narinas enquanto se realiza um
procedimento ou um transporte do Rn.
• CPAP Nasal: É um método que fornece oxigênio aos alvéolos com pressão positiva contínua,
através de um duplo tubo nasal.
CPAP NASAL:
OBS1:
A água dentro do frasco de vidro formará um selo d’água que dá a pressão para expandir os
pulmões.
OBS2:
Caso não seja dada a pressão adequada, o RN poderá apresentar cianose e apnéias
consecutivas, considerada uma insuficiência respiratória com indicação de intubação traqueal para iniciar
ventilação mecânica.
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OBS: O Rn em uso de CPAP Nasal e Ventilação Mecânica tem uma facilidade de produzir grande
acúmulo de secreções nas vias aéreas e na árvore brônquica, predispondo à adquirir infecção hospitalar.
• Na desinfecção do respirador, deve-se desconectar todas as partes do circuito para ser imerso na
solução por 8 - 10h. Antes de colocar na imersão, retirar e guardar o termômetro;
• Entregar todo material usado ao pessoal da zeladoria e protocolá-lo;
• Após a secagem de todas as partes do circuito, acondicioná-las ao depósito apropriado;
• Entrega o circuito de silicone pré-lavado na Central de Esterilização;
FiO2 21% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%
O2 0 1 2 3 4 5 6 7 8
AR 8 7 6 5 4 3 2 1 0
151.1 NORMA
A unidade de terapia intensiva, deve manter-se previamente montada para uma reanimação,
assim evita o despreparo da equipe e correrias de última hora.
AGENTE AÇÃO OBSERVAÇÃO
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém todo material para pronto atendimento
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Monta o aspirador com látex e sonda
Enfermeira Monta e checa o respirador mecânico
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Prepara umidificador com látex para oxigenar o RN
Enfermeira Fornece todo material quando solicitado:
laringoscópio, sondas, cânula etc...
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Posiciona adequadamente o Rn
Enfermeira Oxigena o RN ao ser intubado
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Fixa a cânula após a ausculta positiva
Enfermeira Instala o respirador
Enfermeira Faz um corte na cânula para diminuir o espaço
morto
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Mantém o Rn em constante observação
Enfermeira Mantém um ambú completo próximo ao leito
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Recolhe todo material que foi usado e providencia
limpeza do mesmo
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Providenciar a realização do Raio X
Enfermeira/Auxiliar/Técnico Manter o Rn organizado e bem posicionado,
oferecendo-lhe segurança e conforto no leito
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A dosagem destas medicações está relacionada ao peso da criança, e são aplicadas de uso
imediato pela via endovenosa.
MEDICAÇÕES VASOATIVAS:
• Dopamina
• Dobutamina
As vezes, estas medicações são usadas juntamente com hidratação venosa. Podem também ser
prescritas para se fazer uso contínuo em bomba de infusão.
OBS: Manter o frasco de surfactante fora da geladeira para obter a temperatura ambiente.
A validade do surfactante, após abrir, é de 24h, conservado na geladeira. Depois desprezá-lo.
153.1 NORMA
As secreções devem ser removidas com técnica e habilidade, de modo que evite determinadas
complicações como: hipoxemia, atelectasia, hipotensão, diminuição da pressão intracraniana ou parada
cardíaca.
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100
Cateter Percutâneo:
A manutenção do cateter é muito importante para o êxito do procedimento. Algumas medidas abaixo
são de extrema importância para mantê-lo em bom funcionamento.
- Evitar interromper para HV por nenhuma hipótese, devido o diâmetro do cateter ser muito estreito.
Se houver interrupção do fluxo, haverá obstrução.
- Colocar tre way para agilizar na administração do medicamento, sem interromper a HV.
- Não pode ser infundido nenhum hemoderivado e albumina, devido sua viscosidade, terá que
puncionar um acesso periférico.
- Não precisa trocar o curativo.
- Não pode coletar exames laboratoriais.
- Usar seringa de 10ml para administrar medicações, devido causar menor pressão. Quanto menor a
seringa maior a pressão no interior do cateter.
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Bili Check é o analisador de bilirrubina não-invasivo que mede o nível de bilirrubina de recém-nascido
precisamente, sem haver necessidade de colher amostra de sangue. O RN em fototerapia realiza exame
de sangue, pelo laboratório, diariamente, para avaliar o nível de bilirrubina.
A transfusão é um método terapêutico que visa restaurar e manter níveis fisiologicamente eficazes
de volemia ou de componentes sangüíneos.
São chamados hemoderivados qualquer um dos componentes do sangue, e estes são
encontrados em pequenas bolsas estéreis, na finalidade de repor a deficiência da corrente sangüínea do
paciente. Ao avaliar o Rn e os exames laboratoriais, o médico prescreve a quantidade e quais
hemoderivados o paciente necessita.
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OBS: O não cumprimento destas recomendações poderá resultar em complicações potencialmente fatais
para o paciente.
Solicitar aos pais dos Rn que foram transfundidos para fazerem doações no HEMOCE.
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PUNÇÃO VENOSA:
É o ato de puncionar uma veia com algumas finalidades para o tratamento do RN, como: coleta de
sangue, manter um acesso periférico para hidratar e administrar medicações.
As veias do couro cabeludo da região frontal e temporal são locais de primeira escolha para manter
um acesso venoso, porém os membros superiores e inferiores são também escolhidos.
As principais complicações: hematomas, hemorragia, queimaduras, lesão de tecido e infecções.
OBS1:
O refluxo sangüíneo de uma punção venosa nem sempre significa um correto acesso venoso. Na dúvida,
puncionar uma nova veia.
OBS2:
Nas dissecções venosas nem sempre há refluxo de sangue. Observar dificuldade ao introduzir o
líquido e também, a área do curativo, se há edema.
Hidratação venosa (HV) é o ato de hidratar, através de um acesso venoso. É uma conduta
médica, considerando a necessidade do Rn de receber um volume de líquidos
e eletrólitos.
Tipos de Soros: - Soro Fisiológico 0,9%
- Soro Glicosado 5% ou 10%
- Soro 1:1
- Soro Ringer Lactato
Complicações: - Infiltração
-Queimadura
-Distúrbios Metabólicos: hipo e/ou hiperglicemia, hipocalcemia
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Nutrição Parenteral é uma terapêutica que consiste em manter um melhor estado nutricional do paciente.
A nutrição prolongada é instituída por via central ou periférica.
Administração de Medicamentos
A administração de medicamentos faz parte do tratamento do Rn, e deve ser realizada com muita
precisão na dosagem e na técnica. Algumas complicações relacionadas à falhas na administração:
Flebite: inflamação do vaso devido à ação irritante
Hematoma: extravasamento de sangue
Necrose: lesão do tecido devido a saída do medicamento do vaso pela má posição do bisel.
161.1 NORMA
Todos os medicamentos usados na Unidade Neonatal são estocados diariamente, pela farmácia,
e se encontram nos seguintes locais:
• Gavetas adequadas na IIIA (soros, água destilada)
• Armário de medicações IIIA (antibióticos )
• Carros de Urgência das unidades (adrenalina, atropina, bicarbonato, lasix,etc)
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- Manter todas as diluições em frascos invasados, e também algumas medicações puras, como:
aminofilina, dopamina, dobutamina. Estas, não sofrendo diluição, podem ser usadas até o seu término.
- Os eletrólitos; Cloreto de sódio, Cloreto de Potássio e Gluconato de Cálcio são encontrados em
ampolas e são bastante consumidos, em pequenas quantidades para se fazer a hidratação venosa. Por
isso, devem ser invasados e mantidos em cada unidade das UTIs.
- Após diluídas, mantê-las guardadas no depósito limpo e adequado dentro da geladeira para suas
conservações.
- Algumas diluições como: Antak, Lasix, Dormonid, Meronen, Fugison devem ser protegidas por
invólucros ou esparadrapo, a fim de manter sua eficácia.
- Fazer assepsia na tampa dos frascos, antes de aspirar a dose desejada.
Todo medicamento deve ser preparado com material estéril (seringa, agulha), em local limpo e
iluminado, empregando uma técnica asséptica durante o procedimento.
Os medicamentos devem ser conservados ao abrigo da luz, de correntes de ar, e em alguns casos,
necessitam de refrigeração, mesmo sem sofrerem diluições.
NOME DILUIÇÃO CONCENTRAÇÃO VALIDADE
Aminofilina Ml + 9AD 12,5mg 24h
Antak/Ranitidina 1ml + 9AD 2,5mg 24h
Anfotericina/Fugison (1°D) = pó + 5mlSG5% 5mg 7dias
(2°D) = De acordo com a prescrição Imediato
médica
Claforan/Cefotaxima pó + 10AD 100mg 24h
Decadron/Dexametasona 1ml + 3AD 1mg 24h
Dormonid/Midazolon 1ml + 9AD 0,5mg 24h
Fortaz/Ceftazidima Pó + 10AD 100mg 72h
Fenocris/Fenobarbital 1 + 9AD 10mg 24h
Garamicina/Gentamicina 20mg
Hidantal 1 + 4AD 24h
Hidrocortisona Pó + 10AD 10mg 3dias
Lasix/Furosemida 1 + 9AD 1mg 24h
Meronem (1°D) = pó + 10AD 50mg 48h
(2°D) = 1 + 10AD 5mg 24h
Metronidazol Não sofre diluição, usa puro de acordo
com a prescrição médica
Oxacilina/Staficilin Pó + 5AD 100mg 24h
Penicilina Cristalina (1°D) pó + 3AD
(2°D)= 1 + 9AD 100.000u 24h
(2°D)= 1 + 4AD 200.000u 24h
Rocefin/Ceftriaxona Pó + 10AD 100mg 24h
Vancomicina (1°D) = pó + 10AD 50mg 14dias
(2°D)= 1 + 5AD 10mg 14dias
Alguns exames de rotina, ao mostrarem valores alterados, devem ser comunicados, tanto ao
médico como a enfermeira.
As condutas de correção, de acordo com a prescrição médica, são as seguintes:
• Na hipoglicemia (DX≤45): Faz-se um flash EV (infusão rápida) com SG10%;
• Na densidade urinária elevada (DU≥1015): Faz-se uma fase rápida para infundir em 1 ou 2h,
com o SF ou soro 1:1, em bomba de infusão;
• Na acidose metabólica, após resultados da gasometria, faz-se uma hidratação venosa com SF
ou AD e bicarbonato de sódio.
Técnica:
• Assepsia com álcool 70% e deixar secar o local.
• Punciona o lado externo do calcâneo com um leve toque da agulha.
• Coloca-se a gota na fita reagente.
• Pressiona com algodão e micropore o local da punção.
• Verifica-se o valor na máquina e registra na folha de balanço do Rn.
105
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# DENSIDADE URINÁRIA (DU)- é um exame para avaliar o grau de hidratação do Rn, através da urina.
Técnica:
• Coloca-se uma gota de urina no urodensímetro, em seguida verifica-se a escala do aparelho.
• Após a visualização do valor, comunicar se houver alterações, e em seguida deve-se limpar o
aparelho.
Técnica:
• Assepsia com álcool 70% no local a ser puncionado;
• Colhe 1ml de sangue da veia ou artéria;
• Introduz o sangue dentro do frasco de hemocultura;
• Recolhe o material perfurante e coloca-o na caixa “descartex”;
• Identifica-se com o nome, data, hora e a unidade;
• Guarda-se na estufa;
• Registra no protocolo de exames, e anexa a solicitação para ser enviado diariamente ao
laboratório.
OBS1: Os frascos de hemocultura são adquiridos no laboratório e são acondicionados na unidade. Na falta
destes, deve-se providenciar com urgência..
OBS2: Após a coleta da hemocultura, deve-se SEMPRE iniciar o ATB e aprazar os horários padrão (6/6- 8/8-
12/12- 24/24). Mesmo que a 1ª dose fique próxima da 2ª dose.
Se não fizer a hemocultura por falta de frasco, mesmo assim, deve-se fazer o antibiótico prescrito.
# GASOMETRIA: é um exame de sangue arterial para análise do pH e gases sangüíneos (O2 e CO2)
com a finalidade de diagnosticar acidose respiratória ou metabólica, alcalose, hipóxia e hipercapnia.
Técnica:
• Confere se o gasômetro está calibrado;
• Aspira 1ml de heparina para lavar o scalp ou a agulha e a seringa, retirando após o excesso;
• Assepsia no local a ser puncionado;
• Punciona a artéria e colhe 1ml de sangue;
• Pressione com algodão e micropore o local da punção;
• Encaminhe-se para o gasômetro e siga as etapas do aparelho corretamente;
• Despreze o material perfurante na caixa descatex;
• Anexe o resultado ao prontuário e comunique ao plantonista;
OBS.:
1° O excesso de heparina, a inquietação do Rn, o choro, o acúmulo de secreções no TOT e VAS
alteram os valores da gasometria. É importante que aspire o Rn antes de se colher a gasometria.
2° Quanto mais rápido for feito o exame, mais preciso será os valores da gasometria. Deve-se
conservar a seringa com sangue na geladeira, caso o aparelho esteja descalibrado.
3° Caso nosso aparelho apresente defeito, informe-se com o Hospital das Clínicas se pode fazer
e depois colete o sangue. Enviar sempre num recipiente com gelo para conservação.
# EXAMES LABORATORIAIS:
São exames de sangue diversos, colhidos pelo pessoal do laboratório, porém nos casos de
urgência ou na falta deste técnico, a enfermeira faz a coleta e encaminha ao laboratório. Para isto, é
preciso ter conhecimento quanto ao acondicionamento e conservação do sangue nos devidos frascos.
• Vidro tampa roxa: hemograma, tipagem, eletrólitos, glicose
• Vidro tampa amarela: bilirrubina,
• Vidro tampa vermelho:
# RX: é um exame radiológico de alguma parte do corpo que é realizado pelo técnico de RX. Para a
realização, deve se proceder da seguinte maneira:
• Informar ao técnico de Rx a solicitação dos exames;
• A auxiliar de enfermagem ou a enfermeira fará o manuseio do Rn, durante a realização do
exame;
106
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• Os RNs mais graves impossibilitados de serem transportados para a salinha, farão o exame
no seu leito;
165.1 NORMA
• Checar se o prontuário está preenchido corretamente, antes de se efetuar qualquer tipo de
transferência;
• Verificar a pulseira e o prontuário do Rn, certificando-se de que sairá de alta o paciente certo;
• Entregar à mãe receitas e folha de alta, dando lhe orientações precisas;
• O Rn só sairá com os pais ou parente e acompanhado, obrigatoriamente com a funcionária da
“admissão e alta”;
• A auxiliar é responsável pela integridade e segurança dos RN, portanto, retire do RN scalp,
esparadrapo, entregando-o higienizado;
• Anotar no prontuário a hora da saída de alta, registrando também no livro da unidade;
166.1 NORMA
Após constatado o óbito, desligar os aparelhos e fluxômetros;
107
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1-Brasil, M.S.. Ações Básicas de Saúde. Divisão Nacional de Organização De Serviços de Saúde. Normas
e Padrões de Construções e Instalações de Serviços de Saúde. Brasília, 1978.
4-NAGANUM,M. et al. Procedimentos Técnicos de Enfermagem em UTI Neonatal. São Paulo: Atheneu,
1995.
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